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O Museu da Cidade do Recife faz homenagem a Chico, que completaria 50 anos, e abre exposição do artista até o dia 28 de fevereiro. A mostra é composta por 25 imagens que retratam o universo temático do artista, como o cotidiano das ruas e dos mangues do Recife. A exposição tem curadoria da diretora do Museu, Betânia Corrêa, e das professoras da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Renata Victor e Germana Soares.

As fotografias registram elementos que estiveram presentes na estética do movimento manguebeat, como o vestuário do folguedo cavalo-marinho, o chapéu de palha, a lama, o mangue. Com impressão fine art e variação de tamanho entre 60x40 e 20x30, as fotos foram desenvolvidas na disciplina de Montagem de Portfólio e Curadoria, ministrada pela professora Germana Soares.

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Chico Science - Nascido em 13 de março de 1966, Francisco de Assis França despontou no mercado musical no final dos anos 1980 como integrante das bandas Orla Orbe e Loustal. Em 1991, a partir da união com o grupo afro Lamento Negro, foi criada a Nação Zumbi que misturava diferentes ritmos como o maracatu, rock, rap, afrobeat e a música eletrônica. A NZ lançou dois discos tendo Chico Science à sua frente, Da Lama ao Caos (1994) e Afrociberdelia (1996). O músico morreu em 2 de fevereiro de 1997 em acidente de carro em Olinda.

Exposição Chico Science

De 17 de janeiro a 28 de fevereiro

Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas), São José

Horário de visitação: de terça a domingo, das 9h às 17h

Entrada Gratuita

Informações: (81) 3355-3106 / 3107

O professor de Ecologia Vegetal, Tamiel, de 41 anos, é um dos participantes do Big Brother Brasil (BBB) 16. O goiano, que mora em Brasília, é fã de heavy metal, e revelou que tem como ídolo inspirador o cantor e compositor pernambucano Chico Science, falecido no dia 3 de fevereiro de 1997, em um acidente de carro. O sister ainda afirmou que o show mais marcante de sua vida foi o do criador do movimento Mangue Beat, em 1996.

O jogador diz que não tem nada para esconder e que sentirá mais falta da sua família. Casado por duas vezes, Tamiel é pai de três filhos. Ele ainda disse que já namorou com Grace Carvalho, participante do The Voice. O reality show começa na próxima terça-feira (19) e contará com 12 participantes.

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Chico Sciece vai receber um tributo na 52º edição do Baile Municipal do Recife. Neste ano, o cantor completaria 50 anos se estivesse vivo. O show contará com a participação de Jorge Du Peixe e Dengue, da Nação Zumbi, além de Fábio Trummer. Os músicos estão ao lado da Spok Frevo Orquestra. A festa será no dia 30 de Janeiro, no Chevrolet Hall.

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Galo fará homenagem a Chico Science em 2016 

Parece que a briga entre os integrantes da banda Nação Zumbi (NZ) está apenas começando e não será pequena. Depois do percussionista Gilmar Bola 8, um dos fundadores do grupo, divulgar que havia sido demitido, a Nação publicou seu posicionamento sobre o ocorrido em sua página do Facebook e, agora, Lula Louise, filha de Chico Science, também se posicionou publicamente através de sua rede social.

Em seu perfil, Louise postou um longo desabafo sobre o racha da banda. Ela disse estar triste e decepcionada com a situação e com as pessoas que estão dando ouvidos a apenas um dos lados da história: "Difícil acreditar o quão baixo podem chegar pra tentar denegrir o trabalho de artistas que sempre foram honestos com seu público. Eu nunca vi tanta mentira inventada à cara dura fazendo alguns virarem as costas para a Nação Zumbi. Com uma lista de acusações friamente elaboradas e enumeradas, fica realmente difícil pra quem vê de fora, acreditar no que a banda quer tentar explicar aos poucos", escreveu. Ela também pediu que parassem de usar o nome de seu pai, Chico Science, ao tratar do assunto: "Aos fãs donos da razão, peço que parem de falar como se soubessem o que meu pai estaria sentindo nesse momento. Parem de sugerir pensamentos e atitudes de uma pessoa que nem entre nós está mais. Peço respeito a todos que estão usando o nome do meu pai em vão". Louise ainda deixou uma sugestão para os que estão acompanhando o caso: "Na minha posição de admiradora da banda, eu esperaria".

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O post foi bastante compartilhado, inclusive pelo perfil da própria NZ. Na última segunda (21), a banda já havia usado a rede social para falar ao público sobre os problemas com Bola 8. Em seu comunicado eles alegaram que a saída do músico foi espontânea e que tudo será rsolvido em âmbito judicial: "É lamentável ver essa reação do Gilmar levando inverdades a público sem argumentos reais. Os motivos, que não ousamos listar aqui, serão conhecidos em seu devido tempo", publicou a banda. No dia seguinte, terça (22), Bola 8 também divulgou sua versão: "Fui realmente pego de surpresa com a decisão de ser retirado do grupo. Não fui oficialmente informado por nenhum dos componentes da banda, e sim pela produtora Ana Almeida, da Babel Produções. Só me restaram duas alternativas: a de esclarecer ao público o que vinha realmente acontecendo". 

Confira na íntegra a declarção de Lula Louise:

"Em profundo estado de decepção e tristeza me encontro agora. Difícil acreditar o quão baixo podem chegar pra tentar denegrir o trabalho de artistas que sempre foram honestos com seu público. Eu nunca vi tanta mentira inventada à cara dura fazendo alguns virarem as costas para a Nação Zumbi. Com uma lista de acusações friamente elaboradas e enumeradas, fica realmente difícil pra quem vê de fora, acreditar no que a banda quer tentar explicar aos poucos. Me destrói ver tanta gente dando crédito a esses absurdos. Infelizmente estamos condicionados a acreditar nas mentiras que chegam através da tela do computador e do celular. Já estive inúmeras vezes na mesma posição de quem recebe a notícia: é automático, a gente lê a matéria/texto fajuto e ainda consegue concluir que não tem como aquilo não ser mentira. Parece que o primeiro a apontar o dedo é quem está com a razão, e assim começam as longas audiências no tribunal do facebook com seus juízes irredutíveis e imediatistas. 

Aos fãs donos da razão, peço que parem de falar como se soubessem o que meu pai estaria sentindo nesse momento. Parem de sugerir pensamentos e atitudes de uma pessoa que nem entre nós está mais. Peço respeito a todos que estão usando o nome do meu pai em vão. Na minha posição de admiradora da banda, eu esperaria. Há muito a ser esclarecido. Sei que as coisas parecem ser como estão tentando fazer parecer. Mas existe uma verdade no meio dessa história que mais cedo ou mais tarde vai chegar, e espero que os que acusam sem conhecê-la tenham a humildade de admitir que erraram ao julgar de forma grosseira como fazem agora. Lembrem-se sempre da lei do retorno, ela nunca falha.

'Outro dia, um cabeludo falou: Não importam os motivos da guerra, a paz ainda é mais importante que eles'." 

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--> Guerra de versões em racha da banda Nação Zumbi

Tudo indica que a capital pernambucana vai erguer um memorial para o cantor Chico Science, falecido em 1997, em acidente de carro em Olinda. O espaço escolhido foi a Cruz do Patrão, localizado nas proximidades do Porto do Recife, área central da cidade. Quem anunciou foi o artista Jorge Dü Peixe, companheiro de Chico, em sua conta pessoal do Instagram. 

A Cruz do Patrão é conhecida no imaginário popular como palco de assombrações. Além disso, o espaço é referenciado em vários romances de mistérios como O Cabeleira, de Franklin Távora, e O Esqueleto, de Carneiro Vilela. Veja a postagem de Jorge Dü Peixe: 

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O ano de 2016 vai ser de muito trabalho para a Nação Zumbi. A banda já anunciou algumas novidades para os próximos 12 meses através de seu perfil no Twitter. Entre elas, estão um filme sobre Chico Science, documentário sobre o álbum Da Lama ao Caos, de 1994, comemorações dos 20 anos do Afrociberdelia e, ainda, um disco novo gravado em estúdio (o último foi lançado há dois anos).

Chico Science, o alquimista sonoro da Manguetown

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Mundo Livre S/A comandará trio no Galo da Madrugada

Galo fará homenagem a Chico Science em 2016

O ex-líder da Nação Zumbi e principal ícone do movimento Manguebeat, Chico Science, completaria 50 anos em 2016. Para celebrar a vida e a obra do músico, muitas homenagens já estão programadas. Chico será o tema do desfile do maior bloco de Carnaval do mundo, o Galo da Madrugada, e também será lembrado na prévia Siri na Lata com o baile Chico Science - A voz do Mangue. Neste, a presença da Nação já está confirmada. Eles farão um show especial entitulado Nação na Lata.

Já para o Galo, até então não houve acordo entre a produção do bloco e a banda que, inclusive, já marcou uma apresentação no sábado de Carnaval, quando o Galo sai às ruas, no festival Psicodália, no sul do país.

Os fãs da Nação Zumbi já podem aguardar pelas comemorações e novidades de 2016. No Twitter, a banda garantiu, numa postagem pelo Twitter que, além destas já citadas, ainda haverá mais coisas acontecendo no próximo ano: "E ainda tem mais novidades para 2016! Acreditem se quiser".

A banda Mundo Livre S/A, uma das principais expoentes do Movimento Mangue, que marcou a música brasileira na década de 1990, comandará um dos trios no desfile do maior bloco do mundo. O vocalista do grupo, Fred 04, anunciou a participação da banda no Galo da Madrugada em seu perfil no Facebook na manhã desta quinta (5).

"Agora é oficial, galera. Depois de uma ótima reunião realizada ontem na sede do Galo da Madrugada, podemos anunciar: o Mundo Livre S/A vai comandar um dos trios no desfile que homenageará Chico Science e o Manguebeat", escreveu Fred na rede social. Ao Portal LeiaJá, por telefone, o músico adiantou que contará com vários convidados especiais durante o desfile: "Já tá no script que teremos muitos convidados. A gente já pensou em vários nomes, mas não quer anunciar nada ainda".

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O desfile de 2016 do galo da Madrugada fará uma homenagem ao ícone do movimento, Chico Science. A banda Nação Zumbi, fundada por Science, no entanto, divulgou recentemente que não participaria do desfile. Segundo o grupo, o Galo da Madrugada não o procurou para fazer qualquer convite e a data (o Sábado de Zé Pereira, primeiro dia de Carnaval) foi fechada com um show no festival Psicodália, realizado no Sul do país.

Para Fred 04, ainda há tempo para a presença da Nação Zumbi na sáida do Galo. "Ainda não temos certeza do que vai ser concretizado em relação à Nação Zumbi", disse, completando que há ainda alguns meses para que a situação se resolva. Ele ainda ressalta que, além do trio comandado pela Mundo Livre, haverá outro especial, com a participação prevista de vários ícones do Mangue.

O compositor e vocalista da Mundo Livre S/A também afirmou que começará desde já a preparação para a maratona do Galo da Madrugada, que dura de cinco a seis horas, embaixo geralmente de um sol escaldante. "Hoje mesmo retorno à academia pra resistir firme e forte à maratona", postou.

O Clube Português viverá uma noite histórica neste sábado (15). A Nação Zumbi se apresenta no palco onde há 19 anos Chico Science, o criador do movimento Manguebeat, se apresentou pela última vez no Recife, antes de morrer em um acidente de carro em 1999. 

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A banda parece estar tão ansiosa quanto os fãs para o momento do show. Nas redes sociais eles compartilharam uma foto do baixista Dengue numa visita técnica ao local para montagem dos equipamentos, na sexta (15). E no Instagram, uma postagem envolta de nostalgia e emoção, a foto de um ingresso do show de Chico no Clube Português em 27 de setembro de 1996.

Na legenda a banda escreveu: "Ingresso do show no #clubeportuguesdorecife em 1996 com #nacaozumbi e #ChicoScience. Esta noite em Recife será especial". Além da Nação, participam da festa o rapper carioca Black Alien e a DJ Lala K.  

Serviço

Nação Zumbi no Clube Português

Sábado (15) | 22h

Clube Português (Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 172 - Graças)

R$ 80 e R$ 40, R$ 50 (cm 1kg de alimento não perecível) e R$ 90 (camarote open bar)

(81) 3314 5106

Os fãs da Nação Zumbi não precisarão esperar até o próximo Carnaval para ver a banda em ação novamente. Os pernambucanos pisam na terrinha, no próximo sábado (15), para um show no Clube Português. A noite promete ser de grandes emoções pois foi no palco do Português onde Chico Science, criador da Nação e do movimento Manguebeat, fez sua última apresentação no Recife antes de morrer em um acidente de carro, em 1997. Completam o lineup da festa o rapper carioca Black Alien e a DJ Lala K.

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Galo fará homenagem a Chico Science em 2016

Vinda de um show no Central Park, nos EUA, no qual comemorou 20 anos de sua primeira apresentação no festival Summerstage, a Nação Zumbi apresenta seu disco mais recente, Nação Zumbi, lançado em 2014. No repertório estão músicas deste trabalho como Cicatriz, Foi de amor e Um Sonho, além das já clássicas canções do início de carreira da banda, Da lama ao caos, Maracatu Atômico, Manguetown e Quando a maré encher. 

Já o rapper Black Alien vai comemorar junto aos fãs pernambucanos os 10 anos de seu primeiro álbum Babylon by Gus Vol. 1 - O ano do macaco. Alien se apresenta acompanhado do DJ Castro, no toca-discos, e do Alexandre Basa, na MPC e samples. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Nação Zumbi no Clube Português

Sábado (15) | 22h

Clube Português (Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 172 - Graças)

R$ 80 e R$ 40, R$ 50 (cm 1kg de alimento não perecível) e R$ 90 (camarote open bar)

(81) 3314 5106

Mangue beat e afoxé são os ritmos que irão imperar na próxima edição da Terça Negra, que será realizada no dia 4 de agosto. A festa será animada pela banda Conexão PE e pelos grupos de afoxés Obá Ayrá e Ará Omin.

No repertório, canções que fizeram sucesso na voz de Chico Science, como Maracatu Atômico e Manguetown. O evento é uma iniciativa do Movimento Negro Unificado, em parceria com a Prefeitura do Recife. A festa está marcada para as 20h, no Pátio de São Pedro.

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Serviço

Homenagem a Chico Science e Afoxé na Terça Negra

Terça (4) l 20h

Pátio de São Pedro (Bairro de São José – Recife)

Gratuito

Na manhã desta terça-feira (21), o presidente do Galo da Madrugada, Rômulo Meneses, anunciou em uma coletiva de imprensa, o tema da agremiação para o carnaval 2016. O maior bloco carnavalesco do mundo sairá às ruas do Recife no dia 6 de fevereiro, sábado de Zé Pereira, com o tema "Galo, Frevo e Manguebeat - Homenagem a Chico Science".

O tema é uma homenagem ao cinquentenário de nascimento do músico e precursor do movimento Manguebeat. Segundo o presidente do bloco, Rômulo Meneses, essa homenagem "é um reconhecimento à genialidade, à capacidade inovadora e à ousadia que Chico Science, assim como seus parceiros, teve ao unir uma diversidade de culturas e ritmos".

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Com a Nação Zumbi, Chico gravou dois discos, listados entre os melhores da música brasileira. O CD de estreia foi o 'Da lama ao caos' (lançado em 1994) e o 'Afrociberdelia' (apresentado ao público e a à crítica em 1996). Na coletiva, Science foi representado pela filha, Louise Taynã (foto à esquerda). Lula Lira, como é conhecida, acabou nem participando da mesa da coletiva por conta da emoção com a homenagem. Por meio da assessoria de imprensa do bloco, ela comentou a sensação de ver o pai ser o tema da edição do Galo 2016. 

“Fiquei muito feliz com o convite do Galo. Ele amava Carnaval e prezava muito pelo resgate e preservação da cultura do nosso Estado. É preciso olhar mais dentro da gente, do que é nosso, e vivenciar de fato essa diversidade, não só durante o Carnaval, mas o ano todo”, ressalta.

Movimento Manguebeat

O movimento liderado por artistas pernambucanos surgiu no Recife durante os anos 1990. O termo Manguebeat teve origem na junção da palavra 'mangue', que é um ecossistema típico da costa do Nordeste brasileiro e da cidade do Recife; com a palavra 'beat', que vem do inglês e significa 'batida'. 

De uma mistura entre o rock, hip-hop e a música eletrônica, o Manguebeat surgiu para ser uma música de contestação, que protestava sobre o descaso sofrido pela cultura pernambucana, sobre desigualdade social e também sobre o abandono sofrido pelo mangue no Estado. O caranguejo, forma de vida típica desse ecossistema (manguezais), que é capturado e vendido por trabalhadores da região, tornou-se o símbolo do Manguebeat.

Entre os precursores do movimento está o próprio Chico Science, além de outras personalidades importantes como Fred Zero Quatro, Renato L, Mabuse e Héder Aragão, Jorge Du Peixe, Dengue, Pupilo, Lúcio Maia, Toca Ogan, Gilmar Bola 8 e Otto. 

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O malungo Chico Science completaria 48 anos nesta quinta-feira (13). O músico foi um dos fundadores do movimento Manguebit e ascendeu o cenário musical do Recife na década de 1990.

Além de fundar a Nação Zumbi, Chico também participava de grupos de dança e hip hop, sempre trazendo em suas músicas novidades do mercado mundial em mistura com os ritmos da cultura popular pernambucana. 

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Com a Nação Zumbi, Chico lançou os CDs Da lama ao caos, que completa 20 anos em abril, e Afrociberdelia. Nas canções, o malungo não esquecia o Recife, Olinda e os problemas sociais destas cidades. Sua música é atemporal e se encaixa perfeitamente em situações cotidianas encontradas atualmente. 

Chico faleceu no dia 2 de fevereiro de 1997 em um acidente de carro próximo ao Shopping Tacaruna. Foi uma perda não só para música, mas para a história social de Pernambuco.

No repertório de artistas pernambucanos é difícil uma música de Chico Science e Nação Zumbi ficar de fora, o que deixa claro o respeito e a admiração dos músicos pelo malungo. No Carnaval, por exemplo, Elba Ramalho e Nena Queiroga incluíram em seus shows no Marco Zero o sucesso A Praieira, música que alavancou o reconhecimento nacional da banda.

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No Dia de Finados, feriado nacional comemorado no dia 2 de Novembro, as pessoas foram ao cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife, para homenagear a memória dos familiares e amigos que já morreram.

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No local, houve a cerimônia de abertura da programação religiosa, com uma missa celebrada pelo arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido. O encerramento da cerimônia foi marcado por uma bela chuva de pétalas de rosas.

No cemitério de Santo Amaro, há dois túmulos que se destacam pelo número de visitas. Um deles é o túmulo da "Menina sem nome", que recebe muitas visitas de pessoas que acreditam ser ela, uma santa.

Outro é o do cantor e compositor pernambucano, Chico Science, que foi líder da banda Nação Zumbi e um dos principais colaboradores do movimento Manguebeat, na década de 90.

Com o aumento da procura, o feriado também é uma oportunidade de negócio, para os comerciantes de flores e velas.

 

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Mesmo com a forte chuva no início da manhã deste sábado de Finados (2), os fieis não deixaram de homenagear os entes queridos e compareceram aos cemitérios da Região Metropolitana do Recife com capas e guarda-chuvas. Com muita comoção, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, ministrou a primeira missa em celebração a fé cristã no cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife.

“Precisamos plantar algo em vida para os nossos semelhantes e rezar para os já se encontram com Deus, para que eles possam interceder por nós”, disse o representante da igreja católica - que celebrará a última missa do dia no Parque das Flores. O público pôde acompanhar a missa que teve início às 8h, já as pessoas que não presenciaram a solenidade, o cemitério está oferecendo uma missa a cada duas horas.

Além dos familiares, muitas pessoas aproveitam a visita para prestar homenagem aos mortos, como o cantor e compositor Pernambucano Chico Science. Já outras aproveitam o dia para ir até o túmulo da Menina Sem Nome com o intuito de agradecer as graças alcançadas. “Há doze anos eu não tinha uma casa, e graças a ela e a Deus, consegui ter isso e muito mais, como o meu emprego, por exemplo”, contou, emocionada, Maria Nevolanda Ramos, de 34 anos.

A devoção a Menina Sem Nome é cultivada por muitos pernambucanos. Marisa da Silva, de 44 anos, é exemplo, vai ao cemitério todo domingo para cuidar do túmulo da garota. Ela mantém essa rotina há oito anos e afirma que é algo inexplicável. “Tudo de bom que eu tenho na minha casa é graças a ela. Eu tenho por ela o mesmo amor que eu tenho pelas minhas filhas”, disse. “Eu me sinto  mãe dessa menina”, comentou.

O local também realizou um mutirão de serviços para proporcionar mais comodidade aos visitantes. Já no decorrer do dia, o público ainda vai poder contar com apresentação da orquestra de Duda Valença, e chuva de pétalas de rosas.


 

 

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Para muitas famílias o Dia de Finados, celebrado neste sábado (2), é um momento de relembrar os entes queridos que já partiram, agradecer  pelos objetivos alcançados e renovar a fé. Entretanto, para o vendedor de flores, Valter Moura, de 39 anos, esta data é mais um dia de trabalho. Ele mantém o quiosque há 25 anos em frente ao Cemitério de Santo Amaro, situado na área central do Recife e presume que por conta da chuva, as vendas deste ano serão fracas.

“Ano passado eu faturei em torno de R$ 3 mil, se não fosse a chuva eu teria um acréscimo de 20%”, contou o vendedor. Segundo ele, as rosas vermelhas e as flores dos campos são os artigos mais vendidos nesta data. Os visitantes do cemitério que forem comprar flores irão desembolsar de R$ 1 até R$ 100.

A aposentada, Maria Lúcia dos Santos, 63, costuma comprar flores duas vezes por mês quando vai ao cemitério. Para ela, o dia de finados só relembra a tristeza da perda de um familiar e levar flores ajudar a atenuar a dor. “Eu tenho um laço muito forte com a minha família, e hoje o ‘aperto’ no coração foi maior”, desabafou. “Para diminuir a tristeza, eu levo flores porque pra mim, esse gesto que significa paz e traz uma alegria ao local”, concluiu.

A vendedora de velas, Keytty Alves, de 27 anos, afirma que esse ano a procura foi maior, e prevê um aumento de 10% nas vendas. “Por mais que seja um dia de tristeza para todos, a data tem um significado muito importante para o comércio”, disse. Em sua banca, o consumidor pode encontrar velas que variam de R$ 2 a R$ 5. 

Obras em papel machê, fotografias e releituras poéticas dos alunos do Movimento Pró-Criança sobre o trabalho de escritores e artistas nordestinos. Este acervo faz parte da mostra Seguindo a Poesia, que está no térreo do Paço Alfândega, no Bairro do Recife, até o dia 10 de novembro. A visita é gratuita.

Nesta edição, a mostra faz uma homenagem à poetisa Maria do Carmo Barreto Campello. A exposição é resultado do contato de aproximadamente 60 jovens de comunidades carentes com o Circuito da Poesia, passeio pelo Recife que envolve esculturas de ícones da cultura nordestina, como João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector, Antônio Maria, Capiba, Joaquim Cardozo, Luiz Gonzaga e Chico Science.

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Serviço

Seguindo a Poesia

Até 10 de novembro

Paço Alfândega (Rua da Alfândega, 35 - Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3194 2100

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O Cemitério de Santo Amaro, situado na área central do Recife, ficou bastante movimentado na manhã desta sexta-feira (2), Dia de Finados. Milhares de pessoas foram ao local prestar homenagens e deixar flores tanto para os entes queridos como também para nomes marcantes que, por curiosidade ou não, chamam a atenção.

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Um dos túmulos mais visitados é o do cantor Chico Science, que faleceu há 15 anos. A mãe, Rita Marques, de 72 anos, e o pai do músico, Francisco Luiz de França, 82, estavam no local. Dona Rita falou da felicidade de tê-lo tido como filho. “Saber que as pessoas continuam vindo aqui é muito bom, pois vejo que ele continua vivo, na visão e nos corações daqueles que o amavam. É muito gratificante saber que ele fez o mundo inteiro cantar,” falou Dona Rita.

No entanto, para ela, ir ao local onde o filho foi enterrado é uma rotina mensal, e não exclusivo da data em questão. “Por que não é obrigação. É coisa de mãe! Para mim parece que ainda foi uma coisa recente. Sinto muita saudade dele, mas nunca me desesperei. Essa saudade nunca vai morrer, só quando eu for pra junto dele”, disse, emocionada.

Outro túmulo bastante procurado é o da "Menina Sem Nome", que estava repleto de visitantes - assim como em todos os anos -, alguns agradecendo os pedidos alcançados, outros apenas acendendo uma vela para ela também, já que foram homenagear seus parentes. O caso da "Menina Sem Nome", que foi encontrada morta nos anos 1970 no bairro do Pina e nunca foi idenficada, engrandece o sentido de devoção e de fé no Dia de Finados. Considerada por muitos como um anjo, seu túmulo atrai curiosos e devotos e muitos acreditam que podem alcançar milagres através de presentes doados e velas acesas - é possível ver cadernos infantis, bonecas e doces em seu túmulo.

No local onde foi enterrado o ex-governador Miguel Arraes também havia bastante gente. Para o aposentado José Rosa de Santana, de 67 anos, o político simbolizou a mudança na vida dele. “Antes de ele entrar o salário era muito pequeno e mal dava pra comer. Depois foi que a gente pôde comprar rádio, TV,” explicou o aposentado, que mora no Recife mas, na época, era agricultor em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

“Banditismo por uma questão de classe: música e hacktivismo na cultura contemporânea”  é o tema deste ano para a terceira edição da Semana Chico Science. O evento, promovido pela Prefeitura do Recife, será realizado de 20 a 23 de março e possui curadoria de Ricardo Brazileiro e Ricardo Ruiz da 3ecologias.net.

Diversos profissionais que têm este assunto em seus trabalhos irão realizar diálogos no auditório da Livraria Cultura, situada no Bairro do Recife. Entre eles, a jornalista Natália Viana (SP), Lourival Cuquinha (PE), o produtor musical Dj Jaloo, o músico Queops Negão (PE) e Adriano Belisário, gerente de Cultura Digital da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.

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Além dos debates, no último dia será realizado um workshop prático de culinária oferecido ao público que também poderá degustar das receitas realizadas pelo chef Danilo Lopez Martinez (PE). As aulas acontecem no Memorial Chico Science (MCS), localizado no Pátio de São Pedro, e serão embaladas pela canções de Jabá Pureza e os Lanternistas Viajantes (RN/PE/BA). O encerramento do evento será realizado no Pátio de São Pedro, com shows de Trombonada e Rivotril. Mais informações e programação completa podem ser consutadas da página da PCR.

Por Felipe Mendes

Impacto. Talvez esta seja a melhor palavra para definir o que causou o jovem Chico Science quando, acompanhado da sua banda Nação Zumbi, foi alçado ao sucesso em meados da década de 1990. O primeiro disco da banda, Da Lama ao Caos, apresentou ao Brasil uma mistura e um vigor sonoros que impactou instantaneamente a cena pop do país. Mais do que a musicalidade única, Chico Science e Nação Zumbi traziam algo que há um tempo não se via: um conceito forte, bem amarrado, repleto de referências que rapidamente influenciaram outras áreas da cultura como a moda e o cinema.

O Brasil via a concretização do Movimento Mangue, ideia que Chico teve e que foi rapidamente incorporada pela turma de amigos e bandas que transitavam e conviviam naquele Recife do início dos anos noventa. Caranguejos com cérebro enfiaram sua parabólica na lama e afinaram o som internacional do funk e da música eletrônica com expressões culturais de raiz em Pernambuco, como o coco e o maracatu.

Com suas roupas que misturavam a estética de caboclos de lança com a de B'Boys, uma expressão corporal e presença de palco únicas, além do carisma excepcional, Chico Science rapidamente se transformou na cara daquela movimentação musical vinda da então "distante" cidade do Recife e seu expoente maior. Automaticamente milhares de jovens passaram a se espelhar no artista e fazer suas próprias bandas; os pernambucanos redescobriram e passaram a valorizar sua própria cultura popular ao vê-la encantando o Brasil e o mundo; e Chico se transfomou num ícone.

O músico teve sua carreira interrompida drasticamente em um acidente automobilístico em fevereiro de 1997. O ícone continua até hoje inspirando e emanando sua força criativa que mudou os rumos da música brasileira.

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Com Felipe Mendes.

Há 15 anos, Pernambuco perdia um de seus filhos mais representativos. Em 1997, Francisco França, mais conhecido como Chico Science, morria num trágico acidente de carro, deixando para trás um legado cultural para todo o País. Ou seria para a frente? A atualidade de suas ideias mudaram para sempre a imagem do Estado para o resto do mundo e até hoje influenciam os pernambucanos na música e no comportamento.

De alma inquieta e criatividade à flor da pele, Chico viveu sua adolescência durante a década de 80, época em que entrou em contato com o hip hop, o soul e o funk. Em 1991, o garoto de Peixinhos, subúrbio de Olinda, formou a Nação Zumbi, que unia os elementos da cultura de rua com o maracatu nordestino. Ao lado de Fred 04 (Mundo Livre S/A), que elaborou o manifesto “Caranguejos com Cérebro”, fundou o movimento Manguebeat, que comparava a diversidade cultural pernambucana à biodiversidade de seus mangues.

“O que fazer para não afundar na depressão crônica que paralisa os cidadãos? Como devolver o ânimo, deslobotomizar e recarregar as baterias da cidade? Simples! Basta injetar um pouco de energia na lama e estimular o que ainda resta de fertilidade nas veias do Recife”, dizia o manifesto, na verdade um release enviado à imprensa na época.

A originalidade da música de Chico Science lhe rendeu merecido espaço na mídia. Em 1994, o lançamento do álbum Da Lama ao Caos, produzido por Liminha, projetou a banda nacionalmente. O segundo disco, Afrocibederlia (1996), ainda mais pop, levou a banda a excursionar pela Europa e Estados Unidos.

Esse sucesso projetou também o Movimento Mangue, do qual Chico Science  é o maior ícone. Sua performance no palco, vivacidade e carisma amplificaram toda uma cena que transformou a realidade do fazer música em Pernambuco e no Brasil e literalmente mudou o eixo de produção e divulgação da arte brasileira.

Se com apenas dois discos, Chico e sua banda revolucionaram a cultura pop de todo um país, o quão mais rico ainda poderia ter sido se não tivesse partido tão cedo? Os mangueboys e manguegirls hoje dão lugar aos indies, à geração cibernética, hiperconectada e cheia de referências culturais que ele já preconizava com o lema “uma antena parabólica enfiada na lama”. Qual seria hoje o novo ingrediente que Chico Science traria para o caldeirão da música pop nacional?

MEMÓRIA - O legado do artista, morto tão precocemente, já inspirou inúmeras homenagens, bandas, livros, a moda e até exposições, como a “ocupação Chico Science, realizada pelo Itaú Cultural em São Paulo, no início do ano passado.

Na Manguetown Recife, a vida e obra de Chico, bem como desdobramentos do movimento Mangue são a matéria prima para o Memorial Chico Science, localizado no Pátio de São Pedro, bairro de São José. Com conteúdo interativo e diversas referências ao ambiente que gerou o Mangue, o Memorial é um mergulho  na estética e clima do período.

SERVIÇO:
Segunda à sexta, das 09 às 17 h
(81) 3355 3158 | 3355 3159
contato@memorialchicoscience.com
Pátio de São Pedro, casa 21
Bairro de São José, Recife, PE

 

Confira um trecho da apresentação de Chico Science & Nação Zumbi na 1ª edição do Abril pro Rock, em 1993:

 

 

O Memorial Chico Science (MCS) inaugura, nesta sexta-feira (25), a exposição "Filosofia Musical", a partir das 16h. Ao todo são 19 cartazes produzidos na oficina ministrada pelo artista plástico Derlon Almeida, dentro da programação do Festival No Ar Coquetel Molotov. A curadoria é de Tathianna Nunes, produtora do Coquetel Molotov e mestre em comunicação pela UFPE.

Participaram do encon­tro gra­fi­tei­ros, artes edu­ca­do­res, artis­tas plás­ti­cos, arte-educadores e apai­xo­na­dos por ilus­tra­ção que fize­ram lei­tu­ras únicas de artis­tas como China, Maquinado, Racionais, Sea and Cake, Health, King Size, Rômulo Fróes, Guillemots, Nuda entre outros, todos artistas que participaram desta edição do festival.

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O MCS é um equipamento cultural da Prefeitura do Recife, que fica localizado no Pátio de São Pedro e com entrada gratuita para o público. A exposição fica em cartaz até o dia 15 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Serviço
Exposição Filosofia Musical
Onde: Memorial Chico Science (Pátio de São Pedro, Bairro de São José)
Quando: Sexta (25), às 16h
Visitação: Segunda a sexta- das 9h às 17h
Informações: 81 3355-3158| 3159

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