Tópicos | Cibercrime

Mulher, professora, feminista. Há sete anos, Lola Aronovich começou a escrever em um blog opiniões sobre arte, política e, sobretudo, feminismo. Os textos ganharam repercussão por meio do Twitter, mas não geraram apenas debates.

Desde 2011, a blogueira tem sido vítima de seguidas ameaças de estupro, tortura e até mesmo morte. As tentativas de intimidação se intensificaram nos últimos meses, levando-a a procurar a polícia pela segunda vez para registrar um boletim de ocorrência.

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Nesta sexta-feira (9), internautas usaram a rede social para manifestar apoio à Lola e às mulheres vítimas de opressão também no ambiente virtual. Utilizando a frase “Porque não me calo”, elas promoveram um tuitaço para repudiar as ações dos que Lola aponta serem masculinistas – que defendem os direitos dos homens, muitas vezes contra as mulheres – e afirmar que não aceitaram ser coagidas.

"Porque o machismo mata todos os dias #PorqueNãoMeCalo", "Basta de violência online contra as mulheres" e "porque quase semanalmente mulheres são expostas em vídeos e fotos íntimas por parceiros e são humilhadas e xingadas" foram algumas das frases usadas na rede, quando a campanha se tornou um dos assuntos mais comentados do dia.

As publicações dos masculinistas variam de fotos editadas, muitas vezes humilhantes, coação contra comentaristas, e até defesa do estupro “corretivo” ou de assassinato de mulheres, mas também de negros e homossexuais. No caso de Lola, junto às ameaças eles costumam publicar informações pessoais, como endereço residencial, foto da casa, CPF, placa do carro, entre outras.

“No começo, eram os trolls [pessoas que interferem em publicações de forma deliberada] normais, que sempre incomodam e são chatos, mas você descarta e não leva muito a sério, tanto que nos primeiros quatro anos do meu blog eu não tinha moderação de comentários. Mas chegou a um nível insustentável”, diz a professora, e acrescenta que “não se deixa abater, porque eu sei que é o modus operandi deles. É o que eles fazem. Não só aqui no Brasil”.

Em 2012, quando pela primeira vez procurou a polícia, ela denunciou dois homens que acabaram sendo processados e presos. Apesar das ameaças, ela não pretende parar de escrever. “Não é uma opção, porque se não seria dizer que eles ganharam”, afirma Lola, reiterando a reivindicação que circulou hoje no Twitter: “não nos assediem”.

Na avaliação dela, o anonimato acaba facilitando a ação dessas pessoas. “É muito fácil você intimidar e perseguir essas pessoas usando o anonimato”, avalia, e acrescenta que faltam mecanismos de combate, investigação e resposta rápida em relação às ameaças sofridas no ambiente virtual.

Hoje, quem se sentir ameaçado pode procurar a polícia ou registrar a queixa pelo telefone para o Disque 100, enviar carta para a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos ou usar a própria rede, acessando a SaferNet Brasil. Apenas em 2013, a SaferNet registrou 8.328 denúncias de crimes de ódio praticados na internet.

O crescimento desse tipo de situação levou a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República a criar grupo de trabalho com o objetivo de mapear crimes de ódio na internet, em novembro do ano passado.

Procurada pela Agência Brasil para saber se o grupo acompanha o caso de Lola, a assessoria da SDH explicou que “não pode divulgar os casos analisados de forma específica, uma vez que aqueles identificados como de fato envolvendo violações à Legislação são encaminhados às autoridades competentes para investigação”. O órgão informou, contudo, que o grupo deve ser reunir ainda este mês para debater as ações em curso, que serão fortalecidas neste ano.

Liberar em tecnologia

Hackers roubaram os dados de milhares de clientes do Banco Cantonal de Genebra (BCGE), anunciou nesta quinta-feira (8) a entidade, que se diz vítima de extorsão.

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O ciberataque aconteceu no início da semana através do site do banco. O grupo de hackers Rex Mundi reivindicou a ação em uma mensagem na rede social Twitter.

De acordo com o jornal suíço Le Temps, o grupo teria pedido 10 mil euros até sexta-feira (9) para não divulgar na internet os 30 mil e-mails roubados dos clientes.

O banco se recusou a comentar essa informação, mas uma investigação judicial foi aberta para tratar do caso.

A Sony Pictures advertiu que poderá abrir um processo contra o Twitter se esta plataforma social continuar permitindo a difusão do material roubado no ciberataque aos computadores da empresa em novembro.

O estúdio de cinema e televisão pediu que o Twitter suspenda ao menos uma conta (@bikinirobot), que reproduz o material roubado, segundo uma carta do advogado da Sony David Boies.

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"Pedimos que suspendam esta conta tão logo seja possível", assinala Boies, alertando que, se não fizer isso, o Twitter "arcará com toda responsabilidade dos danos causados" pela difusão de dados roubados.

O ataque foi reivindicado por um grupo autodenominado Guardiões da Paz, que utiliza em inglês a sigla GOP, curiosamente também usada nos Estados Unidos para se referir ao opositor partido Republicano.

Entre as informações roubadas, estão roteiros de filmes, documentos financeiros, contratos de trabalho, dados pessoais de empregados e comunicados internos.

Os Estados Unidos acusam a Coreia do Norte pelo ataque cibernético, dirigido a obrigar a Sony a cancelar o lançamento do filme "A entrevista", que faz uma sátira ao líder norte-coreano Kim Jong-un.

A Sony optou por cancelar a estreia do filme.

O ICANN, o organismo que regula mundialmente a internet, anunciou nesta quinta-feira (18) que um grupo de hackers conseguiu invadir seu sistema. O ataque por "phishing" teve como alvo esta agência americana, onde vários funcionários receberam e-mails que pareciam ter sido enviados por seus colegas da empresa, informou o blog do ICANN.

"Foram roubados os e-mails de vários funcionários", disse a agência. O ataque parece ter começado em novembro. Normalmente, nos ataques por "phishing" a vítima que recebe um e-mail sob uma identidade roubada, clica ingenuamente em uma página falsa, que então rouba seu e-mail e sua senha.

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Com este truque, os hackers entraram no sistema informático do ICANN e invadiram servidores onde são armazenados os arquivos com os nomes de domínio, e-mails e senha, explicou o ICANN, sem revelar quem pode estar por trás do ataque. O ICANN (Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), que atribui os nomes de domínios dos sites, deixará de estar sob o controle dos Estados Unidos no fim do próximo ano.

O Gmail, popular serviço de e-mail, recebeu nesta semana uma camada extra de segurança. A novidade evita que a plataforma seja afetada por alguma extensão maliciosa do navegador Google Chrome.

“Há ótimos plugins para o Gmail”, escreveu o engenheiro de software do Google, Danesh Irani, no blog oficial da empresa. “Mas infelizmente também existem alguns que se comportam mal, carregando códigos que interferem na sessão ou mesmo espalham malwares que comprometem a segurança do Gmail”, complementou.

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Por isso, o complemento servirá para impedir que esses códigos maliciosos funcionem. As extensões mais populares do Chrome já receberam atualizações para suportar a nova camada de segurança, de acordo com o Google.

Então, quem quiser garantir mais proteção para a caixa de entrada no Gmail deverá baixar as atualizações para as extensões instaladas no navegador diretamente na Chrome Web Store. Para verificar quais extensões estão instaladas em seu navegador, os usuários devem acessar o menu do navegador e selecionar a opção “Mais ferramentas”. Depois, basta clicar em “Extensões”.

A Norton, empresa mais conhecida por fabricar softwares de segurança, está começando a dar seus primeiros passos no mundo da moda. O produto estreante da companhia no setor trata-se de um modelo de calça jeans da marca Betabrand com alta tecnologia, capaz de evitar que criminosos virtuais roubem informações pessoais de cartões de crédito ou de passaportes que o usuário esteja carregando no bolso.

A calça contém uma tecnologia que bloqueia os efeitos da identificação por radiofrequência ou NFC. Desta forma, um criminoso equipado com um escâner para roubar dados contidos em chips não terá acesso às informações pessoais ou bancárias do usuário.

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O projeto foi lançado em plataforma de financiamento coletivo e rapidamente alcançou a quantia necessária para começar a ser produzido. Um blazer protegido com a mesma tecnologia também foi sugerido, mas não conseguiu doadores suficientes para ser fabricado.

A calça jeans está para ser lançada em fevereiro nos Estados Unidos e deve custar o equivalente a R$ 413,00.

Confira o funcionamento do produto:


Ex-funcionários da Sony Pictures denunciaram os estúdios cinematográficos por não protegerem informações confidenciais de seus funcionários, depois que um ciberataque vazou milhares de dados da companhia, informaram nesta terça-feira (16) advogados envolvidos com o caso.

A denúncia, apresentada a um tribunal de Los Angeles, alega que a "Sony fracassou na hora de garantir e proteger seus sistemas informáticos, assim como sua base de dados, o que a levou à difusão de informação confidencial dos demandantes e outros companheiros".

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O ciberataque foi perpetrado no dia 24 de novembro por um grupo autodenominado "Guardiões da Paz", ou GOP.

É "um pesadelo épico que mais corresponde a um thriller do que à vida real, e que se desenrola em câmera lenta para os funcionários atuais e antigos da Sony", diz a denúncia, de 45 páginas.

"Informações confidenciais, como os cerca de 47 mil números de identificação de segurança social, expedientes de empregados incluindo salário e histórico médico e qualquer outro dado da Sony se tornaram públicos e poderão estar nas mãos de criminosos", continua o documento.

A demanda foi apresentada na segunda-feira (15) por ex-funcionários dos estúdios de cinema, representando um grupo de pessoas afetadas pelo vazamento de informação, explicaram os advogados do escritório Keller-rohrback, que enviaram à AFP uma cópia da denúncia.

"Devido ao fracasso da Sony em proteger dados confidenciais de seus funcionários atuais e antigos, este conteúdo está agora na internet, o que pode significar uma situação perigosa para essas pessoas", descreve a ação.

Durante uma reunião na segunda-feira (15) com o pessoal da Sony na sede de Los Angeles, os encarregados da empresa garantiram que o ciberataque não afundará os estúdios, apesar de o GOP ter prometido um novo grande vazamento de dados como "presente de Natal".

"Isto não nos destruirá", afirmou o presidente Michael Lynton. "Não há motivo para se preocupar com o futuro deste estúdio", acrescentou o comunicado.

Segundo a imprensa, o ataque informático estaria relacionado com a estreia, no dia 25 de dezembro, de "A Entrevista", uma comédia sobre um plano fictício da CIA para matar o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un.

O grupo Sony Pictures Entertainment pediu à imprensa que não utilize os dados publicados depois do ciberataque de que foi vítima no final de outubro, informou o jornal The New York Times.

O advogado da Sony, David Boies, enviou uma carta a várias organizações midiáticas, entre elas o New York Times, na qual classifica os documentos publicados como "informações roubadas" e pede que sejam destruídos caso tenham sido baixados.

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"A Sony não dá seu consentimento para que possuam, leiam, copiem, publiquem, baixem ou façam qualquer coisa com esses documentos", afirma o advogado.

Devido a um trabalho hacker em massa, cinco filmes do estúdio foram postados on-line e foram roubados milhares de dados pessoais, como endereços eletrônicos e número do seguro social de 47.000 funcionários e outras pessoas da Sony Pictures.

O FBI abriu uma investigação.

Segundo o site de informação tecnológica Re/code, a Sony trabalha com a possibilidade de que os hackers sejam de nacionalidade norte-coreana.

O roubo coincidiu com a estreia do filme "A Entrevista", distribuído pela Sony e que descreve um complô fictício da CIA para assassinar o número um da Coreia do Norte, Kim Jong-Un.

Pyongyang negou a responsabilidade do ataque, apesar de considerá-lo um "ato legítimo".

A fabricante de antivírus Kaspersky Lab divulgou seu relatório anual detalhando o grande crescimento de ataques maliciosos virtuais durante 2014. A pesquisa mostra que o Brasil foi o principal alvo de vírus destinados ao roubo de dados bancários. De acordo com a empresa, aproximadamente 300 mil usuários sofreram ataques.

A Kaspersky mostra que os ataques cresceram consideravelmente entre os meses de maio e junho de 2014. O objetivo dos criminosos era de roubar dados bancários de turistas que comparavam passagens e realizavam reservas para comparecer a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil.

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Mundialmente, a empresa registrou mais de 16 milhões de atividades maliciosas destinadas a roubar dinheiro através do acesso online para contas bancárias.

O Brasil ainda aparece no ranking de países que mais foram afetados por vírus destinados a dispositivos móveis em 2014. O País aparece em 10º lugar na lista, com 1,6% dos usuários atacados, contra 45,7% da Rússia, que está na primeira posição.

Ainda em relação às pragas virtuais voltadas para dispositivos móveis, o relatório mostra um cenário preocupante. Segundo a Kaspersky, foram bloqueados um total de 1,4 milhão de ataques a aparelhos desse tipo.

O número é quatro vezes superior em relação ao mesmo período de 2013. Gadgets equipados com o sistema operacional Android foram os mais afetados pelos ataques dos cibercriminosos.

A empresa de segurança divulgou ainda quais foram os softwares mais explorados pelos cibercriminosos para a disseminação de códigos maliciosos. De acordo com a Kaspersky, o Java, da Oracle, foi o alvo mais frequente, com 45% dos ataques. O segundo lugar foi ocupado pela categoria de navegadores, como o Internet Explorer, o Google Chrome e o Mozilla, por exemplo.

Um novo vírus, capaz de modificar o código de barras de boletos bancários, acaba de ser descoberto pela empresa Bitdefender. Batizada de Gen:Variant.Kazy.156552, a ameaça modifica a estrutura da forma de pagamento para desviar dinheiro à contas mantidas pelos criminosos.

Mesmo quem não tem o costume de realizar pagamentos online está sujeito à fraude, já que o malware se infiltra diretamente no sistema onde o boleto é gerado.

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O vírus adiciona espaços no código de barras original da via de pagamento, impossibilitando assim o reconhecimento por parte dos leitores automáticos dos bancos.

Na impossibilidade de leitura do código original, o operador do caixa, ou mesmo o próprio usuário, acaba sendo obrigado a digitar o número, já modificado, se tornando então mais uma vítima do golpe.

De acordo com Eduardo D´Antona, Presidente da Securisoft e Diretor da Bitdefender no Brasil, o usuário deve desconfiar se existir dificuldade na operação de pagamento dos boletos. "Caso isso ocorra, o ideal é descartar o documento e solicitar outro à fonte cobradora", afirma D´Antona.

Cibercriminosos estão promovendo links falsos nas redes sociais em que prometem desativar a nova função do WhatsApp que mostra quando uma mensagem foi lida pelo usuário. O golpe foi descoberto pela empresa especialista em segurança digital ESET e, ao contrário da maioria das ameaças espalhadas na web, não deseja obter dados dos usuários, mas sim extorquir dinheiro das vítimas.

Ao clicar no link malicioso, o usuário é redirecionado a uma página que solicita um número do celular para receber um código e fazer o download de um complemento que desativa a nova função do aplicativo.

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Ao inserir seus dados na página, a vítima se compromete a pagar até R$ 117,50 por mês para receber mensagens da fonte criminosa.

De acordo com o diretor geral da ESET Brasil, Camillo Di Jorge, o ataque é direcionado a países da América Latina. “No Brasil ainda não temos nenhum exemplo, mas é importante sempre alertar os usuários para que não caiam nessa tentativa de ataque”, pontua.

Uma portaria do ministro da Defesa, Celso Amorim, publicada nesta terça-feira (28) no Diário Oficial da União define uma série de medidas a serem adotadas para o fortalecimento da política de defesa cibernética do País. Pelo documento, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas será responsável por supervisionar a adoção das medidas, entre elas, a criação do Comando de Defesa Cibernética e da Escola Nacional de Defesa Cibernética.

A definição de recursos orçamentários e de pessoal, a proposta de infraestrutura de apoio ao pessoal que irá compor os quadros de trabalho do setor cibernético e o enquadramento das tecnologias do setor nas prioridades do Ministério da Defesa ficará sob a responsabilidade da Secretaria-Geral do Ministério da Defesa.

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Ao Exército caberá tomar as providências necessárias para a imediata ativação do Núcleo do Comando de Defesa Cibernética, que ficará subordinado ao Centro de Defesa Cibernética. De acordo com a portaria, o Exército também será responsável pela implantação e consolidação do Sistema de Homologação e Certificação de Produtos de Defesa Cibernética, pelo apoio à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos da área, e a criação do Observatório de Defesa Cibernética.

A defesa cibernética consiste na adoção de ações defensivas, exploratórias e ofensivas, no contexto de um planejamento militar, com finalidade de proteger os sistemas de informação, obter dados para a produção de conhecimento de inteligência e, eventualmente, provocar prejuízos a sistemas de informações inimigas.

Apenas um dia após a descoberta de um bug no Dropbox, que apagou dados de usuários armazenados no serviço, outro problema relacionado a ferramenta veio a tona. Um hacker postou no site Pastebin uma prévia do que seriam mais de sete milhões de logins e senhas roubados do serviço de nuvem. O criminoso pede doações em bitcoins para não publicar mais combinações secretas.

Em resposta, o Dropbox afirma que não é culpado pelo vazamento e resalta que as senhas foram roubadas de outros serviços.  

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“As recentes notícias afirmando que o Dropbox foi hackeado não são verdadeiras. Os nomes de usuários e a senhas publicados foram roubados de outros serviços. Os invasores usaram então essas credenciais furtadas para tentar logar em sites espalhados pela internet, incluindo o Dropbox”, pontua a empresa.

Quem teve a conta comprometida pelo vazamento receberá um e-mail com o aviso de reinicialização da senha.

O site SnapSaved, que oferecia o recurso de salvar, automaticamente, fotos recebidas do Snapchat, confirmou que o seu banco de dados foi invadido por cibercriminosos. A ação ocasionou no grande vazamento das imagens de usuários do Snapchat, que tiveram suas fotos expostas no 4Chan na última sexta-feira (10).

>> Vazam milhares de fotos de usuários do Snapchat

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Em comunicado publicado em sua página do Facebook, o serviço SnapSaved pede desculpas e afirma que seus usuários eram, em maioria, suecos, noruegueses e norte-americanos. “Nós não desejávamos causar mal algum aos usuários do Snapchat, nosso objetivo era fornecer um serviço útil”, diz a postagem.

O site SnapSaved foi desativado e o domínio SnapSaved.com, agora, leva os internautas para uma página em branco. Segundo os criadores, tanto a página quanto o banco de dados do SnapSaved foram apagados.

A empresa especialista em segurança Lookout afirma ter encontrado uma vulnerabilidade no navegador padrão do Android que permite um cibercriminoso roubar dados que o usuário inseriu ao navegar na web ao utilizar seu dispositivo com o sistema operacional da Google.

A vulnerabilidade afeta o navegador padrão do Android e versões derivadas, como o navegador Samsung, nas versões 4.3 e anteriores do Android. A Google corrigiu a vulnerabilidade no Android 4.4, então os usuários que atualizaram não precisam se preocupar.

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De acordo com a Lookout, cerca de 45% dos seus usuários possuem uma versão vunerável do navegador instalado. Quem utiliza browsers como o Chrome ou Firefox nos dispositivos, no entanto, estão seguros.

A Lookout ainda divulgou uma lista de países mais afetados. O Japão aparece em primeiro lugar, seguido pela Espanha e pelo Brasil, respectivamente.

Quem estiver usando a versão 4.3 ou anterior do navegador do Android deve atualizar a sua versão do sistema operacional. No entanto, nem todos os dispositivos possuem updates disponíveis. 

Quem se encaixa nesta exceção, pode optar pelo uso do Google Chrome, navegador que não é afetado pela vunerabilidade. 

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A Apple começou a implementar as mudanças prometidas para aumentar a segurança do iCloud. Agora, sempre que o usuário acessa o serviço de nuvem através de um computador recebe um e-mail de alerta. A medida foi adotada poucos dias depois do vazamento de fotos íntimas de várias celebridades, onde a ferramenta foi apontada como pivô.  

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No e-mail, que chega sem demoras à caixa de mensagem do usuário, a Apple alerta: “Seu ID Apple foi usado para iniciar sessão no iCloud em um navegador da web. Se você iniciou sessão em iCloud.com recentemente, desconsidere este e-mail. Caso não tenha iniciado sessão recentemente no iCloud.com e acredita que alguém possa ter acessado sua conta, é necessário redefinir sua senha em Meu ID Apple”.

A Apple também prometeu implementar um recurso de autenticação através de um código enviado ao iPhone de seus usuários. Desta forma, só será possível acessar o iCloud através de um computador com o login, a senha e o código de autenticação em mãos. 

A Receita Federal emitiu, nesta segunda-feira (8), um alerta sobre e-mails falsos que circulam em nome do órgão. Segundo a Receita, a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) continua sendo motivo para golpes na internet.

Por isso, o internauta deve estar atento para não abrir ou responder mensagens que chegam a sua caixa postal eletrônica em nome do órgão. “A Receita não envia e-mails sem autorização do contribuinte e nem autoriza parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome”, diz o alerta.

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Quadrilhas especializadas em crimes pela internet tentam obter ilegalmente informações fiscais, cadastrais e principalmente financeiras dos contribuintes. As mensagens iludem o cidadão com a apresentação de telas que misturam instruções verdadeiras e falsas, que usam nomes e timbres oficiais.

O órgão reforça que este tipo de e-mail deve ser excluído imediatamente. Para esclarecimento de dúvidas ou informações adicionais, os contribuintes podem procurar as unidades da Receita, acessar a página na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou entrar em contato com o Receitafone (número 146).

O vazamento de fotos íntimas de diversas celebridades na internet está sendo utilizado por criminosos virtuais para infectar usuários desavisados. De acordo com o laboratório de pesquisas da ESET América Latina, e-mails e publicações nas redes sociais prometendo acesso às fotos da atriz Jennifer Lawrence são canais para aplicar golpes e obter informações confidenciais.

Em um dos golpes, os cibercriminosos sugerem páginas para o usuário baixar fotos nuas da atriz. O objetivo é infectar o equipamento utilizado com a variante doWin32/Fynlosky, um backdoor que permite controlar, de maneira remota, os sistemas infectados para roubar informações ou realizar transações, sem que o usuário perceba.

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Os especialistas da ESET também alertam para um falso vídeo da mesma atriz, Jennifer Lawrence, compartilhado pelo Facebook e que carrega um malware também voltado a roubar informações dos usuários.

O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, anunciou que o sistema de armazenamento em nuvem da empresa, o iCloud, ganhará um reforço na segurança para evitar vazamento de fotos como o que aconteceu no último fim de semana.

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Em entrevista ao Wall Street Journal, Tim Cook revelou que o novo sistema de segurança vai alertar os usuários quando alguém tentar alterar a senha ou restaurar os dados do iCloud em um novo dispositivo.

Até agora, os usuários recebiam apenas um e-mail quando outra pessoa tentava mudar sua senha ou se conectava pela primeira vez no iCloud através de um dispositivo desconhecido. As notificações de segurança estarão ativas em duas semanas e, segundo Tim Cook, permitirá que os usuários tomem medidas imediatas sobre uma potencial invasão de conta.

“Quando penso nesta situação terrível que aconteceu e penso no que mais poderia ter feito, digo que a conscientização é a chave. Temos a responsabilidade de melhorá-la. Não se trata realmente de algo de engenharia”, disse Cook.

A companhia recomenda ativar do método de verificação de dois passos, opcional para os possuidores de um identificador da Apple, que quando está em uso requer que o proprietário da conta confirme sua identidade antes de ser possível mudar a configuração do serviço ou realizar compras.

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Segundo Apple, o vazamento das fotografias íntimas das famosas não teria sido possível se a dupla verificação estivesse ativada, porque os hackers não teriam como adivinhar as respostas às perguntas de segurança.

Com informações de agências

A Apple nega que uma falha no seu serviço de nuvem, o iCloud, tenha sido responsável pelo vazamento de diversas fotos de celebridades, entre elas Jennifer Lawrence, a estrela da saga Jogos Vorazes. Mas é fato que manter arquivos e outras informações pessoais em servidores online traz facilidades e requer cuidados redobrados dos usuários.

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Por isso, confira algumas dicas dadas por especialistas da empresa de segurança Kaspersky que ajudam a evitar a maioria dos golpes de violação de privacidade:

Torne a vida do hacker mais difícil: É importante que o usuário mantenha seu dispositivo eletrônico sempre atualizado. Isso irá minimizar o risco de exploração de vulnerabilidades conhecidas.

Descubra se suas fotos estão salvas na nuvem: Todos os sistemas operacionais móveis (iOS, Android e Windows Phone) têm esta opção nativa, e muitos usuários estão com ela ativada e nem sabem. Quem utiliza um aparelho da Apple deve acessar a opção de iCloud na área de "Ajustes" do dispositivo. Lá, basta acessar "Fotos" e ajustar a configuração de backup automático, desligando-a se assim for necessário.

Usuários do Android tem a opção de auto-backup pelo Google+. Para ativar ou desativá-la, basta entrar no aplicativo, em Configurações e entrar em Backup automático. Nesta área, você pode selecionar se prefere o recurso ativado ou desativado.

Já no Windows Phone, o backup automático é feito no OneDrive, mas a opção de desligar está dentro da área de Configurações do aplicativo de Fotos.

Para quem usa o aplicativo do Dropbox no celular, independente do sistema, pode entrar na área de Configurações para desativar o recurso.

Crie senhas fortes e diferentes para cada serviço que você utiliza: Esta medida impede que hackers consigam acessar dispositivos e contas de um mesmo usuário por meio de ataques de força bruta. É recomendável que os usuários sempre usem uma combinação de letras e números e incluam um símbolo se o site permitir. Embora seja mais difícil de lembrar, essa senha será quase impossível de ser adivinhada

Ative a ferramenta de dupla autenticação: Um código enviado para um dispositivo selecionado ou para seu smartphone como uma mensagem SMS. Isso dificulta muito a invasão de um terceiro à uma conta.

Criptografe seus arquivos: A criptografia impede que o invasor tenha acesso às informações e fotos dos dispositivos ou serviços de backup online.

Não use redes Wi-Fi abertas ou gratuitas: As redes Wi-Fi públicas não estão abertas apenas aos usuários, mas também a invasores que tentam se apoderar de dados confidenciais dos internautas. Os cibercriminosos podem utilizar técnicas relativamente simples e bem conhecidas para interceptar o tráfego dos usuários. Mesmo quando os hotspots têm a criptografia ativada, os invasores podem realizar ataques para comprometer os roteadores sem fio.

Evite abrir sites ou arquivos duvidosos: Muitos sites pedem informações pessoais para permitir a conexão a uma conta ou para concluir uma transação. Os cibercriminosos sabem disso e muitas vezes tentam interceptar informações durante essas transações. É importante que o usuário forneça suas informações somente para empresas respeitadas, e mesmo assim verificar se o site usa um endereço da Web que começa com "Https" e se possui um símbolo de cadeado na barra de endereço ou na parte inferior do navegador. Isso significa que o site criptografa suas informações, praticamente inutilizando os dados para qualquer ladrão ou hacker que possa interceptar a transmissão.

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