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Parece que o Skype é bastante popular entre os cibercriminosos. Em um novo estudo, pesquisadores da empresa de inteligência Flashpoint descobriram que o aplicativo da Microsoft é o canal de comunicação número um dos criminosos cibernéticos em todo o mundo, afastando concorrentes como WhatsApp, Telegram e ICQ.

A pesquisa analisou comentários de plataformas de mídia social nas comunidades subterrâneas da internet em seis idiomas para chegar a essa conclusão. Os dados foram coletados entre 2012 e 2016. A lista de comunidades monitoradas pelo Flashpoint inclui vários fóruns de mensagens associados a atividades fraudulentas realizadas na web.

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Os autores do estudo descobriram que os cibercriminosos tendem a optar por diferentes mensageiros dependendo de onde eles residem ou que língua eles falam. O Skype domina as comunidades de fraudadores que falam inglês ou russo. Curiosamente, o ICQ provou ser muito popular entre os criminosos cibernéticos também.

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A autoridade alemã de segurança cibernética, Federal Office for Information Security (BSI), criticou o Yahoo na quinta-feira (15) por não ter adotado técnicas de criptografia adequadas para proteger os dados pessoais de seus usuários. Mais de um bilhão de contas de um provedor de internet da empresa, com sede nos EUA, foram invadidas há três anos, mas a notícia só veio a público agora.

O BSI também aconselhou os alemães a considerar a troca por e-mails alternativos. O presidente da entidade, Arne Schoenbohm, disse que a proteção dos dados dos clientes deve ser a principal prioridade para todos os provedores de serviços de internet.

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"Considerando os casos repetidos de roubo de dados, os usuários devem observar mais de perto quais serviços eles querem usar no futuro e a segurança deve desempenhar um papel nessa decisão", acrescentou em um comunicado.

O ataque ao Yahoo roubou informações - como nome, data de nascimento dos clientes, número de telefone e senhas - que agora devem ser trocadas, por recomendação da empresa. O ataque aconteceu em 2013 e já é considerado o maior da história da internet. Em setembro, o Yahoo já tinha divulgado que 500 mil contas foram hackeadas em 2014.

Ao invés de invadir contas bancárias, os cibercriminosos estão utilizando uma técnica mais aprimorada para roubar dinheiro. Em Taiwan e na Tailândia, no início deste ano, hackers programaram caixas eletrônicos para cuspir cédulas. Uma empresa russa especializada em segurança online, o grupo IB, emitiu um alerta sobre um ataque coordenado a várias maquinas com o uso de um programa malicioso.

De acordo com os especialistas, não é necessário sequer um cartão ou senha para realizar ao ataque. Em vez disso, os hackers conseguem invadir os centros de informações de bancos e instalar ali o programa que permite configurar vários caixas eletrônicos para que entreguem o dinheiro de forma simultânea e em horas predeterminadas.

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Enquanto isso, outros membros do grupo de hackers são encarregados de ir até os caixas para retirar as notas.  Até agora, o golpe já foi replicado na Armênia, Estônia, Holanda, Espanha, Polônia e no Reino Unido, mas o FBI emitiu um alerta sobre potenciais ataques aos bancos dos EUA.

"O novo método está sendo praticado por alguém que tem acesso ao sistema central do banco e infecta comunidades inteiras de caixas de forma simultânea, consequentemente multiplicando a quantidade de dinheiro que consegue roubar em pouco tempo", afirmou Alan Woodward, especialista em segurança online da Universidade de Surrey, na Grã-Bretanha, em entrevista à BBC.

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Senhas, nomes de usuários e datas de nascimento de 200 milhões de contas do Yahoo foram hackeadas e colocadas à venda no mercado negro da internet. O pacote enorme de dados pessoais foi furtado pelo mesmo cibercriminoso que já comercializou anteriormente informações roubadas do MySpace e LinkedIn. O Yahoo diz que está consciente do caso e que está com uma investigação em curso. A empresa não chegou a confirmar a violação.

Por US$ 1.824 qualquer pessoa pode comprar os dados no site TheRealDeal. Acredita-se que estas credenciais tenham sido roubadas em 2012. Nesta mesma época, o Yahoo reportou um vazamento, mas disse que apenas 450 mil contas haviam sido comprometidas. Outro grupo hacker revindicou a responsabilidade por este caso, mas o Yahoo informou que a maioria das senhas roubadas era inválida.

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O site especializado Motherboard diz que testou uma amostra de duas dezenas de dados supostamente roubados neste caso mais recente e descobriu que eles correspondem a contas legítimas do Yahoo. Em meio aos novos temores de furto de credenciais, especialistas salientam a importância sobre o uso de senhas fortes e únicas.

"Resete suas senhas de serviços online, como as do seu banco, se você acha que o seu e-mail pode ter sido comprometido", informou o cofundador da empresa de segurança online Bromium, Simon Crosby, ao jornal britânico The Telegraph. Um porta-voz do Yahoo tentou tranquilizar os usuários afirmando que a empresa está empenhada em proteger seus clientes.

Mais de 15 milhões de usuários do aplicativo de mensagens Telegram tiveram seus dados expostos por um grupo hacker iraniano. Segundo pesquisadores, os criminosos se aproveitaram de uma falha de autenticação do serviço. Atualmente, mais de 100 milhões de pessoas utilizam o Telegram em todo o mundo.

O Telegram se promove como um sistema seguro de mensagens instantâneas, porque todos seus dados são criptografados de ponta-a-ponta. Uma série de outros serviços, incluindo o WhatsApp, Facebook e Viber, faz uso da mesma tecnologia. 

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Toda vez que um usuário cria uma conta no Telegram, o aplicativo envia um código de autenticação por SMS para confirmar a autenticidade do número de telefone. É aí que reside a vulnerabilidade do serviço, afirmam os pesquisadores.

Os hackers iranianos interceptaram estas mensagens de SMS e puderam adicionar qualquer conta aos seus dispositivos, o que lhes permitiu ler o histórico de bate-papo, bem como novas mensagens recebidas de milhões de pessoas.

Segundo os pesquisadores, este processo de autentificação se torna vulnerável em qualquer país onde as empresas de telefonia são de propriedade ou fortemente influenciadas pelo governo. 

Um porta-voz do Telegram, no entanto, disse que os clientes podem se defender contra tais ataques utilizando e-mails de recuperação de senha, embora o serviço utilize preferencialmente o sistema de mensagens de texto.

Se você comprou um dispositivo da marca Acer no ano passado, há uma chance de que suas informações de cartão de crédito tenham sido roubadas. A empresa sediada em Taiwan diz que os invasores furtaram informações como nome, endereço, número do cartão de crédito, data de validade e código de segurança de três dígitos dos usuários de seu site oficial entre 12 de maio de 2015 e 28 de abril de 2016. A empresa enviou cartas para os 34,5 mil clientes afetados, que residem nos Estados Unidos, Canadá e Porto Rico.

A Acer ainda não revelou como o roubo de dados aconteceu. A empresa diz que ao tomar conhecimento do ocorrido, tomou medidas imediatas, sem especificar quando os procedimentos realizados. "Estamos sendo acompanhados por especialistas em segurança cibernética. Nós relatamos este problema ao nosso processador de pagamentos de cartão de crédito. Também contatamos e oferecemos nossa plena cooperação à lei federal", diz a carta.

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"Se suspeitar que você seja uma das vítimas de roubo de identidade ou fraude, você tem o direito de apresentar um relatório à polícia", aconselhou a Acer. A Acer também diz que os clientes devem ficar atentos aos seus extratos bancários. No comunicado, a empresa anexou uma série de informações úteis sobre prevenção de roubo de identidade. 

Nem mesmo o ex-CEO do Twitter está protegido contra o cibercrime. Neste domingo (19), Dick Costolo, que atuou na presidência do microblog entre 2010 e 2015, teve seu perfil invadido pelo mesmo grupo que havia atacado as páginas pessoais de Mark Zuckerberg, o criador do Facebook.

O grupo "OurMine" reivindicou o ataque aos perfis de Mark Zuckerberg no início deste mês. Agora, os hackers do coletivo publicaram três tuítes na conta de Dick Costolo anunciando a invasão. As mensagens foram rapidamente apagadas pelo próprio Twitter. Ao reassumir o controle de sua página, Costolo agradeceu.

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"Parece que uma conta antiga de outro serviço que postava no Twitter foi comprometida, não meu Twitter. Eu já a recuperei. Obrigado a todos", escreveu. O perfil do grupo de hackers no Twitter também foi apagado pelo microblog. Dick Costolo atuou no Twitter até junho de 2015. O posto foi assumido por Jack Dorsey, um dos fundadores da rede social.

Em 5 de junho, o criador e presidente-executivo da maior rede social do mundo, Mark Zuckerberg, perdeu momentaneamente o controle do seu Instagram, Twitter, LinkedIn e Pinterest, depois de hackers invadirem suas contas.

O grupo diz que teve acesso as credenciais de Mark Zuckerberg através de um arquivo com dados de usuários do LinkedIn – que foi comprado pela Microsoft por US$ 26,2 bilhões na semana passada. Em maio, a rede social corporativa confirmou que 117 milhões de combinações de nomes de usuário e senha foram roubadas do site em 2012

A Microsoft anunciou que vai avisar quando usuários do serviço de e-mail Outlook forem alvos de espionagem de governos. De acordo com a companhia, ataques patrocinados por estados são mais sofisticados e perigosos que os realizados por hackers comuns.

A empresa diz que já envia notificações aos seus usuários caso uma pessoa não autorizada tente acessar suas contas do Outlook ou OneDrive. Mas de agora em diante, a Microsoft também informará caso suspeite de que a invasão seja patrocinada por um governo.

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Caso receba a notificação, o usuário será convidado a tomar medidas de segurança para garantir a integridade de seus dados pessoais. “Você também deve se certificar que seu computador e outros dispositivos não têm vírus ou malwares instalados, e que todo o seu software está atualizado”, orienta a Microsoft.

A mudança acontece nove dias após a Microsoft ser acusada de não alertar seus usuários depois que autoridades chinesas invadiram mais de mil contas de e-mail do Hotmail, tendo como alvo líderes internacionais tibetanos e a minoria muçulmana Uigur, na China. Os ataques ocorreram em 2011. Na ocasião, a empresa decidiu manter a invasão em sigilo, de acordo com ex-funcionários da companhia.

O WinRAR é um popular descompactador de arquivos que você provavelmente já usou pelo menos uma vez. Uma vulnerabilidade descoberta na versão mais recente do software, no entanto, pode representar um sério problema para quase 500 milhões de usuários, afirma um relatório divulgado pela Vulnerability Lab.

A empresa especializada em segurança revela que a última versão do WinRAR pode executar código malicioso quando o usuário descompacta um arquivo SFX. Este tipo de documento é normalmente usado na disseminação de software pirateado.

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O truque permite que o invasor explore instruções de HTML para baixar um arquivo executável a partir da internet sem que o usuário perceba. Se você se deparar com um documento de extração do WinRAR e está executando a versão 5.21 do software, é melhor evitar abri-lo.

Não está claro quantos usuários foram afetados pela façanha, embora o WinRAR afirme orgulhosamente em seu site possuir 500 milhões de usuários. Em resposta, a empresa responsável pelo software disse que os arquivos executáveis são potencialmente perigosos por natureza e que você só deve abri-los se vier de uma fonte confiável. 

Um novo golpe criado por brasileiros está circulando no WhatsApp. De acordo com a empresa especializada em segurança digital Kaspersky Lab, os cibercriminosos enviam para o telefone da vítima uma mensagem oferecendo descontos de até R$ 500 em grandes varejistas para roubar dinheiro de pessoas desavisadas. A condição para ganhar a recompensa é que o usuário realize uma ligação.

As mensagens utilizam os links para levar a vítima para os sites falsos extra.supermarket.gift e carrefour.supermarket.gift. O site então convida a pessoa a preencher um formulário para coletar seus dados pessoais e solicitar a indicação de dez contatos para ter acesso aos o suposto cupom de R$ 500 em descontos.

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Após encaminhar a mensagem para os novos alvos, o usuário é direcionado a uma página que pede para que a pessoa ligue para o número 0911778787940 antes de ganhar o suposto cupom. Trata-se de um número premium que irá cobrar normalmente pela chamada.

Ao realizar a chamada, a vítima ouve uma gravação que a solicita responder um longo questionário de 25 perguntas. O objetivo aqui, alerta a Kaspersky, é manter a ligação pelo maior tempo possível e cobrar mais do usuário. “Ao invés de solicitar a instalação de aplicativos maliciosos, como visto anteriormente, aqui os golpistas queriam coletar dados pessoais das vítimas e forçar chamadas para um número premium e assim lucrar com o golpe”, explica o analista sênior de segurança da Kaspersky Lab no Brasil, Fabio Assolini.

Usuários canadenses do site de encontros para adúlteros Ashley Madison entraram com uma demanda coletiva contra a picante página da internet, depois que os dados privados dos infiéis foram roubados por hackers moralistas e divulgados online.

A demanda alega que Avid Life Media (ALM), a empresa proprietária do Ashley Madison com sede em Toronto, foi incapaz de proteger a privacidade de muitos milhares de canadenses cujos nomes, endereços de e-mail, endereços postais e históricos de chat foram divulgados pelos hackers ao alcance de todos.

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"Em muitos casos, os usuários pagaram uma taxa adicional ao site para que removesse todos os seus dados de usuário, e depois descobriram que esta informação permaneceu intacta e foi exposta", afirma um comunicado dos advogados.

"A vida é curta. Tenha uma aventura", afirma o slogan do site Ashley Madison. A página ajuda as pessoas que buscam ter relações extraconjugais a se conectarem. O principal demandante neste caso, que foi representado ante a justiça pelo escritório Charney Lawyers and Sutts, Strosberg LLP, é um viúvo deficiente físico de Ottawa.

Seus advogados afirmaram que o viúvo se inscreveu no site por um curto período de tempo para buscar companhia, depois de perder a esposa devido a um câncer. Mas acrescentaram que seu cliente nunca conheceu ninguém pessoalmente neste site.

Os meios de comunicação canadenses reportaram em julho que um em cada cinco residentes de Ottawa, ou seja, cerca de 200 mil pessoas, são membros do Ashley Madison. Ou seja, Ottawa é a cidade mais amigável para os infiéis no país. Além disso, o jornal Toronto Star identificou nesta semana que, entre os milhões de dados divulgados publicamente, também foram vazados centenas de e-mails de membros do governo canadense.

Analistas da empresa de segurança digital Kaspersky Lab descobriram que cibercriminosos brasileiros estão utilizando bases de dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para enviar multas falsas, porém com dados reais de condutores e, com isso, emitem boletos fraudulentos para roubar dinheiro dos motoristas.

Ao investigar o caso, a Kaspersky Lab afirma que a base de dados do Detran é comercializada em sites da deep web ou em anúncios publicados em sites de e-commerce. Com as informações em mãos, os golpistas conseguem enganar as vítimas e emitir multas falsas.

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De acordo com a empresa, existem várias ofertas desses bancos de dados, que chegam aos interessados através de campanhas de e-mail ao custo de R$ 150, podendo ser adquiridos através de transferência bancária ou via PayPal. As informações vendidas trazem números de telefone, CPF e até mesmo o endereço de e-mail dos condutores cadastrados no órgão nacional de trânsito.

As multas geradas a partir dos dados obtidos clandestinamente são emitidas e enviadas para as vítimas através de correspondências, como se fossem infrações reais. De acordo com a Kaspersky Lab, o número de golpes tem crescido e isso fez com que vários Detrans alertassem a população em seus sites com orientações para evitar golpes como estes.

O analista sênior de segurança da Kaspersky Lab, Fabio Assolini, explica que não há muita coisa que o usuário possa fazer para evitar que suas informações pessoais, armazenadas em bancos de dados online, sejam vazadas. “O usuário não tem controle sobre essa informação, não sabemos se os órgãos em questão manejam e armazenam tudo de forma segura”, explica.

As dicas para se proteger contra estes golpes vão desde o armazenamento correto de documentos escaneados até a checagem da veracidade da multa recebida, mesmo que tenha sido enviada pelos Correios. “Cibercriminosos possuem acesso a um vasto conjunto de informações pessoais vazadas de muitas fontes, isso é um problema, pois para combater esta situação precisamos de leis que criminalizem ou legalizem o manejo correto de dados pessoais no país”, acrescenta Assolini.

Hackers russos estão usando programas de malware escondidos em imagens do Twitter para transmitir comandos e roubar dados de redes de computadores nos Estados Unidos (EUA) - informaram esta semana pesquisadores em segurança da informação. Um relatório da empresa de segurança FireEye examinou as técnicas de ocultação usadas por estes grupos de hackers que supostamente seriam patrocinados pelo governo russo.

"Através de uma variedade de técnicas, da criação de um algoritmo que gera diariamente nomes de usuários no Twitter até a integração de comandos dentro das fotos, os desenvolvedores criaram uma ferramenta particularmente eficaz", informou a FireEye em comunicado divulgado na quarta-feira (29).

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Especialistas em segurança já haviam relacionado esses hackers baseados na Rússia com esforços para penetrar nas redes da Casa Branca e de outras instituições dos Estados Unidos. A FireEye informou que este grupo, apelidado APT29, provavelmente é financiado pelo governo russo e tem estado em atividade desde pelo menos o final de 2014.

O relatório informou que esta ferramenta de ataque, chamada "Hammertoss", gera e busca diariamente diferentes nomes de usuário do Twitter e tenta se misturar ao tráfico normal das mensagens. Os hackers inserem códigos maliciosos nas imagens geradas em tuítes, o que lhes permite roubar dados ou acessar os computadores que olham estas imagens.

Esta técnica atrapalha a capacidade dos protetores das redes de identificar quais contas do Twitter são utilizadas para atacar, afirmou o relatório. Também impede diferenciar o tráfico malicioso da atividade legítima. "Isso torna a Hammertoss uma poderosa porta de entrada para um dos grupos maliciosos mais fortes que já observamos".

Hackers do grupo The Impact Team afirmam ter detalhes pessoais de mais de 37 milhões de usuários do site de namoro Ashley Madison, que ajuda pessoas comprometidas a encontrarem parceiros para viver um relacionamento extraconjugal. Os cibercriminosos ameaçam expor nomes, endereços, dados bancários e até fantasias sexuais dos internautas cadastrados no serviço.

Neste domingo (19), o CEO do Ashley Madison, Noel Biderman, confirmou que os dados confidenciais do site foram roubados e disse que estava trabalhando para rastrear aqueles por trás do ataque virtual. Para que as informações pessoais dos usuários não sejam divulgadas, os cibercriminosos pedem o fim dos sites Ashley Madison e Established Men, operadoro pela mesma empresa. "Goste de nós ou não, isto ainda é um crime", afirmou o executivo.

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Para justificar o ataque, os hackers alegam que a Avid Life, empresa responsável pelo Ashley Madison, tem mentido para clientes sobre uma funcionalidade que dá aos usuários a opção de remover completamente seus perfis e históricos do serviço mediante ao pagamento de uma taxa de US$ 19 (cerca de R$ 60). Segundo o grupo, os dados pessoais são removidos superficialmente, mas suas informações bancárias continuam online. 

Fundado nos Estados Unidos em 2001, com o slogan “A vida é curta. Curta um caso”, o Ashley Madison estimula relações fora do casamento entre os seus usuários. No Brasil desde 2011, estima-se que a página tenha três milhões de inscritos no País. 

O presidente Barack Obama autorizou nesta quarta-feira (1º) a aplicação de sanções econômicas contra hackers americanos e estrangeiros, ao permitir que o governo congele os ativos de pessoas envolvidas em ataques cibernéticos contra os Estados Unidos.

"As ameaças cibernéticas representam um dos problemas econômicos e de segurança nacional mais graves para os Estados Unidos. Minha administração está aplicando uma estratégia global para enfrentá-lo", afirma Obama na ordem executiva.

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Com a ordem, o Tesouro americano tem o poder de poder de congelar ou bloquear ativos das pessoas envolvidas em ataques contra redes virtuais americanas "cruciais", como sistemas bancários ou relacionados ao roubo de dados de cartões de crédito.

"As invasões e ataques cibernéticos - muitos procedentes do exterior - afetam nossos negócios, roubam segredos comerciais e custam empregos americanos. Hackers iranianos atacaram bancos americanos", escreveu Obama na mensagem.

"Os ataques virtuais da Coreia do Norte contra a Sony Pictures destruíram informações e colocaram milhares de computadores fora de uso. Nas falhas (de segurança) recentes que viraram manchetes, dados pessoais de mais de 100 milhões de americanos foram comprometidos, como informações sobre seus cartões de crédito ou informações médicas", completa.

O FBI iniciou uma investigação sobre uma série de ataques contra sites americanos nos quais apareceram frases e imagens enaltecendo o grupo Estado Islâmico (EI), informou nesta segunda-feira (9) a NBC News.

Os alvos destes ataques, que vão de um site dedicado às corridas automobilísticas em Ohio ao de um centro de caridade no Missouri e de uma igreja no Canadá, foram alterados com o surgimento da imagem da bandeira preta do grupo radical islamita. Ações similares foram reportadas nos estados de Montana, Nova York, Massachusetts e Minnesota.

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O FBI, que está ciente dos incidentes, declarou ter contactado as entidades afetadas. Segundo um especialista em temas de segurança citado pela rede NBC, é pouco provável que estes atos de hackers tenham conexão real com o grupo EI.

No domingo (8) estes ataques foram transferidos à Europa com a ação contra o site do centro de luta contra o estupro de Dublin. A frase "Hackeado pelo Estado Islâmico (EI). Estamos por toda parte", acompanhada de uma música associada ao grupo, apareceu na página desta associação.

O governo dos Estados Unidos, assim como outros governos ocidentais, anunciaram sua determinação em criar controles para detectar melhor as atividades de recrutamento e difusão da organização jihadista na internet e nas redes sociais.

O FBI e o departamento de Segurança Interna convocaram na quinta-feira (5) diferentes forças policiais dos Estados Unidos a ficar especialmente vigilantes diante das tentativas de recrutamento de jovens ocidentais por parte do EI, após a detenção de um jovem de 17 anos na Virginia (leste dos Estados Unidos).

As denúncias relacionadas a conteúdos ilícitos na internet aumentaram 8,29% em 2014, revela levantamento da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos da organização não governamental (ONG) SaferNet Brasil. Foram recebidas 189.211 reclamações, envolvendo 58.717 páginas distintas da web. A SaferNet Brasil destaca que as eleições e a Copa do Mundo contribuíram para o aumento do número de denúncias relacionadas a racismo, xenofobia e tráfico de pessoas. Os dados foram nesta terça-feira (10).

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O levantamento mostra aumento de 34,15% das páginas indicadas como racistas e de 365,46% de conteúdos relacionados à xenofobia. De acordo com a SaferNet Brasil, a maioria desses sites foi criada no período eleitoral, entre 6 de julho e a semana seguinte ao segundo turno.

Apenas no dia 27 de outubro, um dia após o turno final da eleição, foram recebidas 10.376 denúncias anônimas contra 6.909 links diferentes nas redes sociais. “Destacam-se as manifestações contra nordestinos”, informou Thiago Tavares, representante da SaferNet.

Segundo a ONG, na comparação com 2013, no ano passado, houve crescimento de 192,93% nas denúncias envolvendo páginas suspeitas de tráfico de pessoas. “O objetivo era recrutar pessoas, principalmente mulheres, inclusive adolescentes, para a prostituição em cidades-sede da Copa do Mundo”, disse Tavares. As capitais mais citadas foram São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza.

Entre os 1.225 pedidos de ajuda e orientação psicológica atendidos pela SaferNet, no ano passado, 222 foram por causa de vazamentos de fotos íntimas, situação chamada de sexting. Isso significa um aumento de 119,8% em relação a 2013, quando 101 casos foram atendidos. Mais da metade das vítimas tinha até 25 anos, das quais 25% tinham entre 12 e 17 anos. Cerca de 40% tinham acima de 25 anos e 8% não informaram a idade.

Os casos reportados à SaferNet são feitos voluntariamente pelos próprios usuários da internet, quando se deparam com conteúdos que evidenciam crimes contra direitos humanos na web. Para fazer a denúncia, o internauta deve acessar o portal da organização www.safernet.org.br/site/denunciar e enviar o link do site onde identifica o ato ilícito.

Kaspersky Lab apresenta seu novo aplicativo para dispositivos móveis, o Kaspersky QR Scanner. O programa é compatível com Android e iOS e, além de decifrar informações de códigos QR, alerta usuários sobre links potencialmente perigosos que eles contenham.

De acordo com a empresa, criminosos estão constantemente criando novos truques para atrair usuários para sites maliciosos. Um artifício que se tornou popular recentemente é criptografar um link de phishing em um código QR.

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“Hoje, os cibercriminosos estão escondendo links em códigos QR, por isso precisamos de um scanner seguro. Amanhã, se eles aprenderem a enviar links via rádio ou anexar um leitor de cartões de pontos para telefones, teremos de protegê-los também”, ressalta o gerente Sênior de Produtos da Kaspersky Lab, Alexey Chikov.

Além dos endereços de sites, o scanner detecta quaisquer textos codificados em códigos QR, bem como informações de contato, e configurações de Wi-Fi para conectar um dispositivo à rede.

O Kaspersky QR Scanner pode ser baixado gratuitamente na App Store e Google Play.

Cibercriminosos estão se aproveitando do interesse dos internautas pela repercussão do massacre ao periódico francês Charlie Hebdo para espalhar malwares. A empresa especializada em segurança digital Blue Coat emitiu um alerta onde explica que uma foto de um bebê recém-nascido está infectando os usuários desavisados.

A armadilha traz uma imagem de um bebê utilizando uma pulseirinha com a inscrição "Je suis Charlie" (Somos todos Charlie, em frânces). Quando a vítima realiza o download da foto, aparentemente inócua, uma mensagem é exibida em seu computador.

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O suposto alerta, escrito em francês, explica que a imagem foi criada em uma versão anterior do MovieMaker. Na verdade, o arquivo trata-se de um conjunto de ferramentas de acesso remoto, que dá aos cibercriminosos o controle sobre a máquina do usuário. 

Apesar de não ter divulgado quantos internautas já foram infectados, a Blue Coat afirma que já informou as autoridades francesas da existência deste malware.

Um Projeto Lei (PL) que tramita na Câmara dos Deputados quer criminalizar o uso de perfis falsos em redes sociais, como o Facebook e o Twitter, por exemplo. Criado pelo deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB–RS), a pauta tipifica a prática como uso de falsa identidade.

Se a proposta for aprovada, o crime de falsa identidade também poderá ser caracterizado pelo uso da rede mundial de computadores ou qualquer meio eletrônico quando houver o objetivo de prejudicar, intimidar, ameaçar, obter vantagem ou causar danos à vítima.

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O projeto, no entanto, não altera a pena prevista para o crime, que continua sendo o de detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

A Lei de Crimes Cibernéticos (12.737/12), aprovada no ano passado e que ficou conhecida como Lei Carolina Dieckmann, criminaliza a invasão de computadores para obter vantagem ilícita, a falsificação de cartões de crédito e a interrupção de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública.

“A Lei de Crimes Cibernéticos não prevê, entretanto, a conduta de usar um perfil falso em redes sociais, por exemplo. Portanto, faz-se necessário complementar a legislação penal, tipificando o uso de falsa identidade através da rede mundial de computadores”, afirmou o deputado Nelson Marchezan Junior.

O projeto será arquivado pela Mesa Diretora no dia 31 de janeiro, por causa do fim da legislatura do deputado. Porém, como o seu autor foi reeleito, ele poderá desarquivá-lo. Nesse caso, o PL deverá ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, seguirá para votação no Plenário.

Com informações da Agência Câmara

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