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Atrás apenas da China, o Brasil foi o segundo país que mais perdeu dinheiro com ataques cibernéticos em 2017. Segundo dados divulgados pela Norton by Symantec, cerca de 62 milhões de brasileiros foram vítimas de algum cibercrime durante o ano, o que representa 61% da população adulta conectada do país. As perdas totalizaram US$ 22 bilhões.

Segundo o estudo, as 20 nações analisadas tiveram 978 milhões de vítimas ao longo do ano, totalizando um prejuízo de US$ 172 milhões. O Brasil foi considerado o país onde mais crianças sofrem ciberbullying junto com a Índia.

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De um modo geral, as vítimas do cibercrime compartilham um perfil semelhante - são entusiastas de tecnologia que se cercam de dispositivos mobile tanto em casa como fora dela, mas tende a usar a mesma senha em várias contas ou compartilhá-la com outras pessoas.

Entre os brasileiros, 59% deles afirmam compartilhar suas senhas, 34% escreve a informação em um pedaço de papel e 24% usa o mesmo código de segurança para todas as contas.

Embora 83% dos entrevistados se preocupa que informações sobre dados bancários sejam roubadas, 18% compartilham a senha online de sua conta bancária com outra pessoa.

"As ações dos consumidores revelaram perigosa desconexão. Apesar de um fluxo constante de falhas cibernéticas relatadas pela mídia, muitas pessoas parecem se sentir invencíveis e ignorar a tomada de precauções básicas para se proteger", afirma o especialista de segurança Symantec, Nelson Barbosa.

"Esta interrupção destaca a necessidade de segurança digital do consumidor e a urgência de das pessoas voltarem ao básico quando se trata de fazer sua parte para prevenir o cibercrime" completa o executivo.

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A fabricante D-Link anunciou nesta segunda-feira (8) uma parceria com a fabricante de antivírus McAfee para criar um novo roteador que protege automaticamente todos os dispositivos conectados à sua rede contra cibercriminosos. Projetado para famílias e proprietários de casas inteligentes, o DIR-2680 também oferece blindagem personalizada para as crianças.

O roteador de banda larga e alta performance usa o McAfee Secure Home Platform para proteger os dispositivos conectados. O processador Intel Home Wi-Fi permite que até 128 aparelhos utilizem a mesma rede confortavelmente, segundo o fabricante. O produto também possui o recurso de controle parental, que pode ser personalizado para as necessidades de cada criança.

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O produto está em exibição no estande da D-Link na Consumer Electronics Show (CES), a maior feira de eletrônicos do mundo, que acontece em Las Vegas (EUA). Ele estará disponível no segundo trimestre de 2018 por US$ 250 (cerca de R$ 807) e ainda não possui data de lançamento definida para o Brasil.

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Um novo golpe por e-mail foi criado com a intenção de roubar dados pessoais de donos de produtos da Apple. Segundo a empresa de segurança digital ESET, os usuários recebem uma mensagem com a confirmação de uma suposta compra de aplicativo. A expectativa dos golpistas é que, ao estranhar a transação, a vítima tente cancelá-la. É neste momento que ela cai na fraude.

O e-mail pede que, caso o usuário não seja o responsável pela transação, faça o download do PDF em anexo e cancele a solicitação. Ao clicar no link dentro do arquivo, a vítima é redirecionada para um site infectado. Ao tentar fazer o login na página, que imita o layout do iTunes, ela dá de cara com um erro e os golpistas enviam outro e-mail, pedindo para que a senha seja redefinida.

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Na sequência, o falso site tentará roubar outros dados além de login e senha do Apple ID, como perguntas e respostas de segurança e, claro, dados do cartão. Conhecida como phishing, essa prática é bastante comum entre criminosos virtuais. Para não cair no golpe, a ESET recomenda que os usuários não baixem arquivos anexados de remetentes suspeitos.

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Pesquisadores da empresa de segurança 4iQ encontraram uma base de dados coletiva na internet que possui cerca de 1,4 bilhão de logins de senhas de diversos serviços populares, entre eles Netflix, LinkedIn, MySpace, Netflix, YouPorn e Last.fm.

O arquivo, com aproximadamente 41 GB, está disponível para qualquer pessoa interessada e possui, além de senhas, credenciais de nome de usuário e e-mails, tudo em texto simples, não criptografado.

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Os pesquisadores informam que o documento reúne dados de vazamentos antigos. O problema é que muitas das senhas vazadas nunca foram trocadas pelos usuários atingidos.

"Nenhuma das senhas é criptografada, e o que assusta é que testamos um subconjunto dessas senhas e a maioria delas foram verificadas como verdadeiras", informa a empresa 4iQ, em comunicado.

O arquivo, bem organizado, exibe as senhas em ordem alfabética, de modo que é fácil pesquisar os dados pessoais de alguém nele. Não há indicações de quem sejam os autores da publicação. Contudo, o cibercriminoso responsável divulgou um link para a própria carteira de bitcoin para receber doações pelo vazamento.

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Os consumidores que planejam comprar seus presentes de Natal online podem correr o risco de perder entre R$ 160 e R$ 16 mil caso sejam vítimas de um ataque hacker, indica uma pesquisa da multinacional de tecnologia Dimension Data realizada em 58 países. Isso porque, assim como os comerciantes, os cibercriminosos aproveitam a época para reforçar suas táticas e lucrar.

Nas próximas semanas, a Dimension Data prevê aumento em campanhas de phishing por e-mail, ataques de ransomware, trojans bancários, assim como o aparecimento de sites fraudulentos que promovem ofertas especiais como pacotes de férias.

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"Cartões de presente falsos, que podem levar o usuário a um site não confiável ou permitir o download de um arquivo que pode comprometer o dispositivo, também se tornarão mais predominantes", alerta o estrategista de segurança Dimension Data, Mark Thomas.

Outros truques usados são notificações falsas do status de entrega de encomendas, que levam o usuário a clicar em links maliciosos, e-mails indesejados de ofertas especiais, e recibos falsos de compras online que levam a vítima a a abrir arquivos anexos que permitem o ciberataque.

Os dados do cartão de crédito são, segundo a pesquisa, as informações mais desejadas pelos hackers. Mas os cibercriminosos também buscam nomes de usuários, senhas e detalhes de sites que elas acessam com frequência. De posse desse conteúdo, o criminoso pode usá-lo para se passar pela vítima em diversas plataformas online.

Para se precaver, Dimension Data orienta os usuários a nunca usar redes Wi-Fi públicas ao fazer compras online e nem abrir e-mails ou clicar em links de fontes desconhecidas. Outro bom conselho é utilizar um sistema antivírus no computador, tablet ou smartphone e estar sempre de olho nos seus extratos bancários.

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Cibercriminosos estão aproveitando a popularização do Netflix para atacar usuários do serviço de streaming. Um golpe detectado recentemente pela empresa de segurança digital australiana MailGuard usa um velho truque para roubar dados dos assinantes do serviço, informando que a sua conta foi suspensa devido a problemas de pagamento. 

A mensagem falsa chega por e-mail e seu verdadeiro objetivo é roubar dados bancários das pessoas desavisadas. O e-mail falso foi bem projetado e utiliza a identidade visual dos comunicados oficiais emitidos pela Netflix, além de conter o nome do assinante logo no cabeçalho. O recado diz que o usuário teria 48 horas para atualizar seus dados bancários na plataforma ou teria sua conta permanentemente bloqueada.

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Uma vez que os dados são inseridos, em uma página online que também se assemelha bastante a uma que seria do serviço, os usuários recebem a mensagem informando que sua assinatura está reativada. De posse das informações pessoais do assinante, os cibercriminosos tentam adquirir moedas virtuais e realizam compras online. A fraude foi detectada há aproximadamente dois dias e atingiu quase 110 milhões de pessoas.

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Mais de 1 milhão de pessoas baixaram um aplicativo que copiava a aparência do WhatsApp na Google Play Store, de acordo com um relatório do site The Hacker News. O app, que recebeu o nome de WhatsApp Update, se passava por uma atualização do serviço de mensagens instantâneas e conseguiu enganar até mesmo as pessoas mais atentas.

O aplicativo falso funciona como uma ferramenta de bate-papo, mas seu real objetivo é de enganar os usuários fazendo eles clicarem em anúncios e depois coagi-los a baixar algum software malicioso. 

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Vale notar também que seus criadores mascararam até mesmo o nome da empresa responsável pelo aplicativo falso como WhatsApp Inc, numa tentativa de se passar como a empresa original. Para fazer isso, os cibercriminosos fizeram o uso de caracteres invisíveis que driblaram a segurança da Google Play.

Após receber as primeiras denúncias, o Google removeu a ferramenta de sua loja, mas a empresa não emitiu nenhum comunicado oficial sobre o assunto.

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Se você é cliente do Banco do Brasil ou Santander é melhor ficar atento. Isso porque hackers estão compartilhando um novo golpe por meio de mensagens SMS que simulam com perfeição os canais de comunicação oficiais dessas instituições financeiras. Segundo especialistas do laboratório de segurança DFNDR, os consumidores são surpreendidos ao receber no celular um alerta informando que seu cartão foi bloqueado.

A mensagem falsa traz um link e informa que o usuário deve seguir um procedimento para atualizar seu cadastro e, só assim, resolver o problema. Ao acessar a URL do golpe, a vítima é encaminhada a uma página que pede informações pessoais e bancárias, como CPF, senhas do cartão de crédito e fotos de tokens bancários. Além disso, também é solicitado do correntista o número de IMEI dos aparelhos celulares. Com isso, criminosos conseguem clonar os dispositivos.

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Segundo o diretor do DFNDR Lab, Emílio Simoni, ataques via SMS ainda são muito comuns. "Por isso, é muito importante manter um aplicativo de segurança atualizado com a função antiphishing e também desconfiar de quaisquer arquivos e links, mesmo quando recebidos de pessoas conhecidas ou quando a comunicação aparenta ser oficial", informou, em comunicado. Ao menos 410 mil pessoas foram impactadas pela fraude.

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Os especialistas em tecnologia da empresa AO.com revelaram as dez senhas mais utilizadas no Reino Unido desde o último ano, incluindo "qwerty" e "123123". Essas combinações, segundo a empresa, levariam apenas um segundo para serem desmanteladas por um hacker.

Enquanto algumas pessoas pensam que estão seguras ao escolher uma palavra memorável, como o nome de um parceiro, para incluir na senha, outras acreditam que usar o apelido de um animal de estimação é uma forma de se manterem à salvo de ciberataques.

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Informações como a data de nascimento, nome da rua em que alguém cresceu, ou algo que facilmente pode ser deduzido em redes sociais também representa um perigo quando o assunto é senha segura, indicam os especialistas.

No entanto, existe uma maneira de criar uma senha infalível, que custaria a um hacker até quatro trilhões de anos para desvendar. Os especialistas recomendam a escolha de uma combinação composta por três palavras aleatórias e não relacionadas.

Adicionar um número e um símbolo significa que sua senha é segura para a eternidade - ou pelo menos por quatro trilhões de anos. Especialistas também aconselham que, embora possa ser um processo trabalhoso, é importante usar combinações diferentes para suas contas importantes, como e-mail e banco online.

Confira o ranking das piores senhas:

-123456                   

-123456789            

-qwerty                   

-12345678              

-111111                       

-1234567890

-1234567

-password

-123123

-987654321

A guerra cibernética não para de crescer e os golpes estão cada vez mais numerosos e sofisticados. Entre o segundo e terceiro trimestre de 2017, por exemplo, o Brasil registrou um aumento de 44% no número de ataques digitais, segundo o relatório divulgado pelo DFNDR Lab, laboratório especializado em cibercrime.

O estudo revela que o número de cibercrimes efetuados via malware cresceram 49% no período, passando de 3,74 milhões no segundo trimestre para 5,58 milhões. Já os ataques via links maliciosos aumentaram em 44%, de 45,72 milhões para 65,78 milhões.

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Ainda que os malwares tenham apresentado uma maior taxa proporcional de crescimento, os links maliciosos já são 12 vezes mais usados em ataques no Brasil. A previsão do DFNDR Lab é que esse índice aumente 70% nos últimos três meses do ano, atingindo 112 milhões.

O relatório também traz tendências e estimativas de golpes que devem se destacar nos próximos meses. Dentre elas, os perfis falsos no Facebook que se passam por grandes empresas varejistas se destacam com mais força.

Nesta armadilha, ao clicar em falsas ofertas publicadas por esses perfis, o usuário é enviado a um site que imita os oficiais das companhias e, dessa forma, fornece seus dados bancários e pessoais acreditando que está adquirindo um produto.

O diretor do DFNDR Lab, Emílio Simoni, explica que hackers apostam em golpes que podem ser facilmente compartilhados nas redes sociais para ganharem escala com velocidade. 

"Empresas e governos foram, historicamente, alvos preferenciais de hackers por possibilitarem ganhos expressivos e acesso a informações valiosas. No entanto, eles sempre possuíram melhores defesas que o cidadão comum. Ao atacar diretamente as pessoas, cibercriminosos diminuem o risco de serem expostos ou presos, mas precisam atacar em grande escala para serem lucrativos", explica.

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O protocolo de segurança usado para proteger a grande maioria das conexões Wi-Fi possui uma grave falha, que pode expor potencialmente o tráfego de internet de milhões de pessoas a espiões, de acordo com o pesquisador que descobriu a brecha.

O especialista da Universidade Católica de Leuven, Mathy Vanhoef, descobriu a falha no protocolo de segurança sem fio WPA2 e divulgou os detalhes na manhã desta segunda-feira (16). Segundo ele, os hackers podem usar a brecha para ler informações que deveriam estar criptografadas.

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"Isso pode ser usado para roubar informações confidenciais, como números de cartão de crédito, senhas, mensagens de bate-papo, e-mails, fotos e assim por diante", informou o especialista, em um relatório.

O especialista enfatizou que o ataque funciona contra todas as redes Wi-Fi modernas protegidas. Dependendo da configuração da conexão, também é possível injetar e manipular dados. Por exemplo, um invasor pode ser capaz de infiltrar um vírus em uma conexão doméstica.

A vulnerabilidade afeta uma série de sistemas operacionais e dispositivos, segundo o relatório, incluindo Android, Linux, Apple, Windows, OpenBSD, MediaTek, Linksys e outros.

O grupo internacional Cert, com sede na Universidade Carnegie Mellon, disse que informou as empresas de tecnologia sobre falha em 28 de agosto, o que significa que a maioria teve cerca de um mês e meio para implementar uma solução.

Em resposta, o Google informou que corrigirá qualquer dispositivo afetado nas próximas semanas, a Microsoft, por sua vez, disse que lançou uma atualização de segurança para resolver o problema. A Apple não se posicionou sobre o caso.

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O Pornhub, portal de vídeos pornográficos na internet, foi atingido por um ataque hacker que pode ter expostos milhões de usuários do site a um malware que gera receita clicando em anúncios em segundo plano. Especialistas em segurança da empresa Proofpoint divulgaram o ocorrido e informaram que a campanha ficou ativa durante um ano, atingindo pessoas dos EUA, Reino Unido, Canadá e Austrália.

Segundo os pesquisadores, os usuários do Pornhub foram convidados a instalar uma atualização para o popular Adobe Flash Player, mas, em vez disso, acabaram infectados pelo vírus. Após serem notificados pela Proofpoint, o PornHub e a rede de publicidade Traffic Junky trabalharam para remover o conteúdo infectado e manter os visitantes seguros.

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"Uma vez que os usuários clicaram no que eles acreditavam ser um arquivo de atualização, talvez nem tenham percebido uma mudança em seus sistemas, pois o malware abriu um processo de navegador invisível, clicou em anúncios e gerou receita potencial para cibercriminosos", informou o vice-presidente de operações da Proofpoint, Kevin Epstein.

Em uma declaração enviada ao site MailOnline, o Pornhub informou que prioriza o compromisso de proporcionar aos seus telespectadores uma ótima experiência online, e que para isso tornou a segurança uma prioridade máxima. "Ao longo do ano passado, tomamos várias medidas para garantir ainda mais a segurança de nossos usuários", informou, em nota.

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Depois do falso 14º salário, cibercriminosos estão usando o FGTS como isca para espalhar um novo golpe no WhatsApp. Identificada pela ESET, a fraude está circulando pelo app de mensagens, desta vez prometendo a liberação de saques de contas inativas do FGTS. A trapaça já registrou mais de 135 mil cliques no link, que leva o usuário a se inscrever em serviços pagos sem saber.

O golpe chega em forma de mensagem, que é enviada por amigos do usuário ou em grupos. O texto promete pagamento retroativo do FGTS no valor de R$ 1.760 e diz que o interessado em receber o dinheiro deve clicar num link para realizar seu cadastro e, só assim, ter direito a quantia.

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O site em questão pede dados pessoais e instrui o compartilhamento da mensagem para mais cinco amigos para ter acesso à lista de confirmação para o recebimento do benefício.

"Não clique e nem mesmo abra mensagens suspeitas. Além disso, para proteger seus amigos e parentes, não compartilhe publicações deste tipo. Mesmo não realizando a propagação de um malware, esses ataques podem causar prejuízos financeiros às vítimas", explica o security researcher da ESET América Latina, Cassius Puodzius.

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Para aqueles usuários que prezam a segurança em primeiro lugar, a empresa russa InfoWatch Group anunciou o TaigaPhone, um novo smartphone projetado para uso corporativo que terá recursos internos de privacidade que prometem proteger seu dono de qualquer roubo de dados. O telefone, que está em fase final de produção, será comercializado pelo equivalente a US$ 260.

Este smartphone tem uma tela de 5 polegadas, suporte para dois chips e processador quad-core. A empresa InfoWatch quer vender o TaigaPhone às empresas a um custo entre 12.000 e 15.000 rublos, quase cinco vezes mais barato do que um iPhone na Rússia.

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A InfoWatch diz que o dispositivo pode garantir a confidencialidade de todos os usuários, rastrear a localização e evitar vazamentos de informações. O TaigaPhone sai da caixa rodando o Android 6.0 Marshmallow, do Google. A expectativa é que o aparelho esteja disponível no final de outubro.

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A empresa de segurança Palo Alto Networks publicou um alerta, nesta quinta-feira (7), comunicando que especialistas da companhia descobriram uma brecha de segurança no Android que atinge quase todas as versões do sistema operacional, exceto pelo recém-lançado Android 8.0 Oreo. A falha permite que aplicativos criem telas falsas, confundindo os usuários e dando espaço para a ação de cibercriminosos.

Com este novo ataque de sobreposição, o malware pode atrair os usuários para habilitar o serviço de acessibilidade do Android e conceder aos cibercriminosos o privilégio do administrador de dispositivos ou executar outras ações perigosas.

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Se esses privilégios forem concedidos, vários ataques podem ser lançados no dispositivo, incluindo roubar credenciais, instalar aplicativos silenciosamente e bloquear o dispositivo para posterior pedido de resgate, ação similar a ataques do tipo ransomware.

Segundo os especialistas, a brecha burla os sistemas de defesa nativos do Android, que normalmente impede que aplicativos usem a sobreposição de tela. O recomendado é que todos os usuários do sistema operacional atualizem seus dispositivos o quanto antes e não instalem apps de fontes desconhecidas.

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O Sarahah, aplicativo israelense que viralizou no Brasil, já está sendo alvo de cibercriminosos. Através do Sarahah, os usuários mandam mensagens anonimamente umas às outras. Uma das grandes curiosidades de quem usa o app é descobrir quem está enviando as mensagens. 

Pensando nisso, o novo esquema malicioso promete exibir ao usuário quem enviou as mensagens. Entre os falsos serviços estão nomes como Sarahah Exposed, Sarahah View, Sarahah Spyer. O objetivo dos sites falsos, de aparência exatamente igual, seria roubar os dados da vítima.

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Em cada página, há uma caixa de mensagens onde supostamente usuários estão dizendo que o site funciona. As mensagens não são reais e usam textos escritos provavelmente pelos cibercriminosos e associam a outros usuários.

Ao tentar se cadastrar, a pessoa deve instalar aplicativos no celular. Também é sugerido ao usuário que assine serviços de SMS, que cobram o proprietário do celular. 

No último sábado (12), os próprios criadores do aplicativo se manifestaram através do Twitter. “Todas as mensagens sobre revelar a identidade do remetente são falsas”, escreveram. 

Cibercriminosos têm usado uma falsa promessa de emprego como isca em um golpe compartilhado via WhatsApp. A farsa chega por meio de mensagem e informa à vítima que a rede de supermercados Carrefour está iniciando um processo seletivo com salários de até R$ 1.852. Segundo a empresa de segurança mobile PSafe, a armadilha já afetou mais de 200 mil brasileiros em menos de 24 horas.

Segundo a PSafe, o número de acessos ao golpe não para de crescer, com média de 10 mil cliques por hora, devido à rápida disseminação via WhatsApp. A farsa chega por meio de mensagem e, caso o usuário clique no link que a acompanha, é levado a se cadastrar em serviços que efetuam cobranças indevidas ou é induzido a baixar aplicativos falsos.

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Ao acessar o endereço para checar as vagas disponíveis, é solicitado que o usuário responda um formulário para se candidatar. Independentemente das respostas fornecidas, a vítima é encaminhada para uma nova página que pede que o candidato compartilhe a falsa oportunidade com 15 amigos via WhatsApp.

Para não se tornar uma vítima de hackers, o gerente de Segurança da PSafe, Emilio Simoni, reforça a necessidade dos usuários de smartphone consultarem sempre páginas oficiais de empresas para se certificarem que se trata de uma oportunidade verídica.

"Os cibercriminosos tendem a desenvolver golpes que, supostamente, atenderiam às necessidades de uma grande parcela da população e ainda utilizam o nome de marcas reconhecidas para trazer credibilidade. Neste caso, aproveitou a dura realidade de milhares de brasileiros que estão à procura de emprego para atrair um número de vítimas", informa.

A PSafe também orienta que, caso o usuário tenha caído no golpe, entre em contato com a operadora do seu celular para cancelar o serviço de SMS pago. 

Nota do Carrefour - Através de nota, a rede de supermercados recomendou que os que receberam a mensagem a ignorem e deletem. Além disso, reforçou que somente divulga informações sobre processos seletivos e vagas por meio do seu portal, perfil oficial no LinkedIn, além dos portais Vagas.com, Catho, Curriculum.com e InfoJobs.

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A Cyberventures, consultoria internacional na área de segurança na internet, fez um relatório que explica os danos causados por crimes cometidos por invasores virtuais (conhecidos como “crakers”), como o “ransomware” (sequestros de dados) geraram prejuízos mundiais de mais de US$ 5 bilhões em 2016. A previsão da consultoria é que esses crimes cibernéticos custarão, até 2021, US$ 6 trilhões.

Nos Estados Unidos, 72% das empresas com mais de 250 empregados sofreram, pelo menos, um ataque cibernético em 2016, e 60% das empresas com menos de 250 empregados também foram alvos.

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América Latina

Já a América Latina, os ataques são constantes: ao menos 12 registros de invasão por programas maliciosos (conhecidos como malwares), são contabilizados, por segundo, no continente, de acordo com estimativa da empresa de segurança russa, Kaspersky. 

Brasil

O Índice de Segurança Cibernética global (GCI, sigla inglês), criado pela consultoria ABI Research, mede o nível de desenvolvimento de segurança à informação de um país. No relatório de 2015, o Brasil ficou em sétimo lugar. No topo da lista estão Estados Unidos, seguido do Canadá, Austrália e Malásia. 

O índice vai de uma escala de 0 a 1. Os Estados Unidos aparecem com 0.824, Canadá com 0.794, Austrália e Malásia com 0.765. O Brasil tem índice de 0.706.

O índice é calculado a partir de cinco aspectos: medidas legais, técnicas, organizacionais, capacitação e cooperação internacional para o setor da segurança cibernética. Segundo a consultoria ABI, o GCI reflete a capacidade dos países reagirem a ataques e as estruturas disponíveis para promover a segurança cibernética.

Uma campanha falsa prometendo vale-presente no valor de R$ 500 nas lojas Pernambucanas é o novo golpe de hackers para enganar usuários de dispositivos móveis. De acordo com a PSafe, empresa de segurança e performance mobile, a armadilha está sendo disseminada via WhatsApp e já afetou mais de 100 mil pessoas em 48 horas.

Segundo especialistas da companhia, o golpe segue o padrão de outros ataques já vistos no WhatsApp. O usuário recebe uma mensagem de contatos conhecidos ou de algum grupo, convidando a clicar no falso anúncio. Ao clicar no link, a vítima é direcionada para uma página que afirma que ela foi selecionada para ganhar o voucher de R$ 500 e gastar em qualquer loja Pernambucanas até o próximo dia 20.

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Porém, para liberar o vale-presente, o usuário é orientado a compartilhar o link do cupom com dez amigos ou três grupos diferentes via WhatsApp. Em seguida, ele é convidado a se cadastrar em sites maliciosos - que efetuam cobranças indevidas - ou a baixar aplicativos falsos.

Para não se tornar uma vítima de hackers, o gerente de segurança da PSafe, Emilio Simoni, reforça a necessidade dos usuários de smartphone terem sempre um antivírus com a função antiphishing instalada, garantindo desta forma uma navegação segura na internet.

Além disso, é aconselhável adotar um comportamento preventivo ao navegar na internet. A PSafe recomenda, por exemplo, manter o sistema operacional dos smartphones sempre atualizado, só fazer download de aplicativos em lojas oficiais, como a Google Play, e desconfiar de promoções exageradas que chegam por mensagens.

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Um arquivo de mais de 560 milhões de credenciais de login foi exposto por um banco de dados vazado, disseram pesquisadores na terça-feira (16). As informações vulneráveis incluem endereços de e-mail e senhas roubadas de até 10 populares serviços online como o LinkedIn, Last.fm e Tumblr. As informações são do site Gizmodo.

O conjunto de dados, que permanece inseguro, foi verificado por Troy Hunt, um notável pesquisador de segurança e criador do site "Have I Been Pwned", um serviço que ajuda os usuários a determinar se suas contas foram comprometidas.

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Estima-se que o banco de dados tenha cerca de 243,6 milhões de endereços de e-mail, sendo que a maioria deles foi comprometido durante ataques anteriores a serviços como LinkedIn, Dropbox, Last.fm, MySpace, Adobe, Neopets, Tumblr, entre outros. A identidade do indivíduo responsável pela investida é desconhecida. A orientação é que os usuários destes sites alterem suas senhas imediatamente.

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