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O governo Jair Bolsonaro chega ao fim de seu primeiro ano mantendo a tendência de queda gradativa na avaliação positiva e de aumento da insatisfação da população. No início de dezembro, a gestão era considerada ótima ou boa por 29% dos brasileiros, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem, 20. Essa taxa vem oscilando negativamente a cada pesquisa: 35% (abril), 32% (junho), 31% (setembro) e dois pontos porcentuais a menos no resultado atual.

Já a parcela que considera o governo ruim ou péssimo aumentou no mesmo período: 27% (abril), 32% (junho), 34% (setembro) e 38% (dezembro). Os que veem a gestão como regular são 31% - nesse caso há estabilidade em relação aos resultados anteriores.

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Ao fim do primeiro ano de mandato de Bolsonaro, a taxa de satisfação com o governo é quase a mesma do ex-presidente Fernando Collor de Mello no mesmo período, conforme nova ferramenta do Estado que monitora a popularidade do atual governo e a compara com presidentes anteriores. A série histórica de pesquisas Ibope, lançada hoje no portal estadão.com.br, mostra que a evolução - ou reversão - das avaliações de Collor e Bolsonaro depois de praticamente 365 dias no poder segue ritmo parecido.

Os dois começaram o mandato com uma taxa de satisfação pouco inferior a 50%, mas esta logo diminuiu. As pesquisas evidenciaram quedas incisivas perto dos quatro meses de gestão: um recuo de 12 pontos porcentuais no caso de Collor e de 14 no caso de Bolsonaro. Depois dos desmoronamentos, não vieram recuperações sólidas, mas, sim, tropeços e soluços.

Eleito em 1989, Collor anunciou uma série de reformas econômicas logo no dia seguinte à posse. Entre as intervenções do pacote que ficou conhecido como Plano Collor estava o confisco das cadernetas de poupança da população. As medidas iniciaram uma crise política que culminou no afastamento do presidente ao fim de 933 dias de governo. Bolsonaro não congelou o dinheiro dos brasileiros, mas viu sua aprovação derreter de maneira semelhante.

Na pesquisa divulgada ontem, além de medir a taxa de satisfação da população em relação ao governo, o Ibope perguntou aos entrevistados se aprovam ou desaprovam a maneira de governar de Bolsonaro. Nesse caso, sem possibilidade de resposta equidistante como a opção "regular", 41% disseram aprovar o presidente, ante 53% que o desaprovam. No levantamento anterior as taxas eram, respectivamente, 44% e 50%.

O nível de confiança dos brasileiros em relação ao presidente também foi medido. A pesquisa mostra que 41% confiam em Bolsonaro, e 56% não confiam.

Mulheres

A insatisfação com os rumos da administração federal é bem maior no segmento feminino. O governo é considerado ruim ou péssimo por 42% das mulheres, taxa dez pontos porcentuais superior à dos homens (32%). Nada menos que seis em cada dez eleitoras não confiam no presidente. No sexo masculino, o eleitorado se divide pela metade entre os que confiam e os que não confiam.

Também há diferenças significativas de opinião quando se divide o eleitorado por critérios geográficos. No Nordeste, apenas 21% consideram o governo ótimo ou bom. Essa taxa chega a 29%, 32% e 36% nas regiões Sudeste, Norte/Centro-Oeste e Sul, respectivamente. No Nordeste e no Norte/Centro-Oeste as opiniões positivas e negativas sobre o governo pouco variaram nos últimos dois trimestres. Já no Sul e no Sudeste há tendência de piora da avaliação.

Desde setembro não houve alterações relevantes sobre o desempenho do governo por área de atuação. Apenas no quesito segurança pública a taxa de aprovação é maior que a de desaprovação (50% a 47%). Nos itens saúde, impostos e taxas de juros a parcela da população insatisfeita com o governo é superior a 60%.

Para analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, os resultados frustraram expectativas de que no fim do ano Bolsonaro poderia recuperar parte de sua aprovação entre a população. Segundo o cientista político Carlos Melo, a melhora na economia, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, "não foi suficiente, por enquanto, para alterar a tendência de avaliação do governo". "(A variação no Ibope) Está dentro da margem de erro, mas note que são números baixos."

O Ibope ouviu 2.000 eleitores em 127 municípios, entre 5 e 8 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Crises

A atual avaliação positiva de Bolsonaro é comparável à de outros governos apenas em momentos mais avançados do mandato presidencial, geralmente durante crises políticas agudas. Dilma Rousseff, por exemplo, atingiu esse patamar durante os protestos de junho de 2013, com dois anos e meio de mandato. No mês seguinte às manifestações, as taxas somadas de "ótimo" e "bom" de seu governo caíram de 55% para 31%.

Luiz Inácio Lula da Silva viu sua avaliação positiva cair ao patamar de Bolsonaro duas vezes. A primeira foi em junho de 2004, com pouco mais de um ano e seis meses de governo e a segunda na metade de 2005, em meio à crise do mensalão. Com a reeleição no ano seguinte, a popularidade do petista começou a subir de forma quase contínua. No fim de 2009, Lula chegou a 80% de avaliações positivas, melhor desempenho de um presidente em todo o ciclo iniciado após o fim da ditadura militar.

Antecessor de Bolsonaro, o emedebista Michel Temer assumiu a Presidência em 12 de maio de 2016 (até agosto de forma interina), depois da abertura do processo de impeachment de Dilma. Ele terminou os primeiros 12 meses de mandato com a popularidade mais baixa: 13% da população considerava a gestão do País boa ou ótima. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Embora em queda, a segurança pública segue como a área de governo mais bem avaliada pela população, sendo aprovada por 50% dos brasileiros, ante índice de 51% em setembro, e desaprovada por 47%, mostra pesquisa feita pelo Ibope e divulgada nesta sexta-feira, 20, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em seguida, a educação é aprovada por 45% dos brasileiros, no trimestre anterior o índice era de 44%. No terceiro lugar, o combate ao desemprego conta com 41% de aprovação entre a população, um aumento de 5 pontos porcentuais em relação à pesquisa de setembro.

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Ainda de acordo com a pesquisa, a parcela da população que considera que os próximos anos de mandato serão ótimos ou bons caiu para 34%, ante 37%. O porcentual dos que acham que serão anos ruins ou péssimos ficou em 32%, ante 31%. Para 28% dos ouvidos, os próximos três anos serão regulares - em setembro esse número era de 29%.

O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios entre 5 e 8 de dezembro. O levantamento anterior havia sido realizado de 19 a 22 de setembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para cima e para baixo.

Mais da metade dos brasileiros desaprova a maneira do presidente Jair Bolsonaro governar o País, mostra pesquisa feita pelo Ibope e divulgada nesta sexta-feira, 20, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de pessoas que desaprovam a maneira de Bolsonaro governar oscilou de 50% em setembro para 53% este mês.

A aprovação, por sua vez, passou de 44% para 41% no mesmo período. Na série histórica do Ibope, esta é a quarta pesquisa em que o porcentual de entrevistados que desaprovam o governo Bolsonaro é marginalmente maior do que a quantidade de pessoas que aprovam a gestão.

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Desde janeiro, a aprovação do governo vem caindo na série do Ibope: era de 67% em janeiro e caiu 26 pontos. A desaprovação, por outro lado, subiu 32 pontos: foi de 21% para 53%.

Segundo o levantamento, a parcela da população que considera o governo Jair Bolsonaro ótimo ou bom oscilou de 31% para 29%, em relação à edição de setembro. O porcentual dos brasileiros que avalia a atual administração como ruim ou péssima oscilou de 34% para 38%, no comparativo. As variações ocorreram dentro da margem de erro da pesquisa.

Confiança

Em outro quesito do levantamento, 56% dos entrevistados dizem não confiar no presidente Jair Bolsonaro. O índice era de 55% em setembro. Já os que confiam caíram de 42% para 41% entre um trimestre e outro.

O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios entre 5 e 8 de dezembro. O levantamento anterior havia sido realizado de 19 e 22 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima e para baixo.

Três em cada quatro brasileiros acreditam que o presidente eleito Jair Bolsonaro está no caminho certo. É o que revela a primeira pesquisa CNI/Ibope após a eleição, divulgada nesta quinta-feira (13). Dos entrevistados, 75% disseram acreditar que o presidente eleito e sua equipe estão no caminho certo, considerando as decisões que tomaram até agora. Outros 14% avaliaram que Bolsonaro está no caminho errado e 11% não souberam ou não quiseram responder.

Quanto maior a renda familiar, maior o percentual dos que acreditam que o presidente eleito está no caminho certo. Entre os que possuem renda familiar de até um salário mínimo, 70% acreditam que Bolsonaro está no caminho certo, porcentual que aumenta conforme a renda familiar e chega a 82% entre aqueles cuja renda é superior a cinco salários mínimos.

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A pesquisa também mostra otimismo em relação ao próximo ano. Quase dois a cada três brasileiros (64%) têm expectativa de que o governo Bolsonaro será ótimo ou bom. Outros 14% acham que será ruim ou péssimo, 18% avaliam que será regular e 4% não souberam ou não quiseram responder.

Para os brasileiros, a prioridade do governo deve ser melhorar serviços de saúde e promover a geração de empregos. Saúde e desemprego se destacam entre os principais problemas enfrentados pelo Brasil, de acordo com a pesquisa.

A pesquisa foi realizada pelo Ibope entre os dia 29 de novembro e 2 de dezembro. Foram consultados 2.000 eleitores em 127 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%.

Pesquisa Ibope realizada em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada na manhã desta quinta-feira, 28, mostra que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) aparece empatado tecnicamente com a ex-ministra Marina Silva (Rede). Em um cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidenciável do PSL soma 17% das intenções de voto, enquanto Marina Silva tem 13%, configurando empate técnico.

Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 8% e Geraldo Alckmin (PSDB), com 6%. Já em um cenário com a presença do ex-presidente petista, Lula aparece com 33% das intenções de voto. Bolsonaro, em segundo, soma 11%. Em seguida, Marina Silva tem 7% e, logo depois, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin empatam com 4%. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, em substituição a Lula, aparece com 2% das intenções de voto.

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A pesquisa também avaliou a rejeição dos pré-candidatos. Jair Bolsonaro, com 32%, e Lula, com 31% são os primeiros nesse quesito. O ex-governador paulista Geraldo Alckmin tem 22% de rejeição, enquanto Marina Silva tem 18%.

A pesquisa CNI/Ibope analisou todo o território brasileiro. O levantamento foi feito de 21 a 24 de junho com 2 mil pessoas em 128 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02265/2018. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Confira as intenções de voto de todos os candidatos em um cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

Jair Bolsonaro (PSL): 17%

Marina Silva (Rede): 13%

Ciro Gomes (PDT): 8%

Geraldo Alckmin (PSDB): 6%

Alvaro Dias (Podemos): 3%

Fernando Haddad (PT): 2%

Flávio Rocha (PRB): 1%

Guilherme Boulos (PSOL): 1%

Henrique Meirelles (MDB): 1%

Levy Fidelix (PRTB): 1%

Manuela D' Ávila (PC do B): 1%

Rodrigo Maia (DEM): 1%

João Goulart Filho: 1%

Outro com menos de 1%: 1%

Brancos/nulos: 33%

Não sabe/não respondeu: 8%

Cenário com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 33%

Jair Bolsonaro (PSL): 15%

Marina Silva (Rede): 7%

Ciro Gomes (PDT): 4%

Geraldo Alckmin (PSDB): 4%

Álvaro Dias (Podemos): 2%

Manuela D'Ávila (PC do B): 1%

Flávio Rocha (PRB): 1%

Levy Fidelix (PRTB): 1%

Outro com menos de 1%: 2%

Brancos/nulos: 22%

Não sabe/não respondeu: 6%

Pesquisa realizada pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quinta-feira, 28, mostrou que a avaliação negativa do governo Michel Temer subiu de 72% para 79%, ante a última pesquisa, feita em março e divulgada em abril. Segundo o levantamento, que mediu a popularidade do governo Temer, a avaliação de que o governo é regular foi de 21% para 16%. Na pesquisa, 4% disseram que o governo é ótimo ou bom, ante 5% no levantamento passado. Temer segue como o mais mal avaliado entre os presidentes desde José Sarney.

A pesquisa CNI/Ibope mostrou que a aprovação da maneira de governar de Temer está em 9%, ante 7% no levantamento de março. Já o índice de desaprovação oscilou de 87% para 90% e o total dos que não responderam oscilou de 4% para 3%.

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A confiança no presidente da República variou de 8% para 6%. Os que disseram não confiar no emedebista saíram de 89% para 92% na pesquisa divulgada nesta manhã.

A pesquisa foi feita entre 21 e 24 de junho, com 2 mil eleitores em 128 municípios brasileiros. A margem de erro estimada é de 2 pontos porcentuais para mais ou menos e o nível de confiança utilizado é de 95%.

O deputado Jair Bolsonaro (PSL) e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Collor (PTC) lideram a rejeição dos eleitores em uma eventual disputa à Presidência da República, segundo pesquisa CNI/Ibope realizada na semana passada e divulgada nesta quinta-feira (28).

De acordo com a pesquisa, aproximadamente um terço dos entrevistados declarou que não votaria de jeito nenhum em Collor (32%) ou em Bolsonaro (32%) ou ainda em Lula (31%).

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Geraldo Alckmin (PSDB) é citado por 22%, enquanto Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) são rejeitados por 18% dos entrevistados, cada um, indica o levantamento.

Cerca de um em cada dez brasileiros declara que não votaria de jeito nenhum em Rodrigo Maia do DEM (13%), em Fernando Haddad do PT (12%), em Henrique Meirelles do MDB (11%) ou em Levy Fidelix do PRTB(10%).

Já Álvaro Dias (Podemos), Manuela D'Ávila (PCdoB), Aldo Rebelo (Solidariedade), João Goulart Filho Guilherme Boulos (PSOL) e Flávio Rocha (PRB) são citados por 9%, cada. João Amoedo (Novo), Paulo Rabello de Castro (PSC) e Guilherme Afif (PSD) são citados por 8%, cada um.

Eleitores que declaram que poderiam votar em qualquer um dos possíveis candidatos são apenas 2% - e os que preferem não opinar são 11%, segundo o Ibope.

A pesquisa foi feita entre os dias 21 e 24 de junho, com 2 mil eleitores em 128 municípios. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou menos e o nível de confiança utilizado é de 95%. Ela está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-02265/2018.

A notícia mais associada à gestão Michel Temer é a corrupção. É o que mostra pesquisa realizada, neste mês de março, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o Ibope. O tema foi citado por 10% dos entrevistados, de acordo com o levantamento divulgado nesta quinta-feira, 5.

Em segundo lugar, aparecem "Operação Lava Jato", sem especificação, tema lembrado por 4% das pessoas ouvidas no levantamento, e "intervenção militar no Rio de Janeiro", também com 4% das menções.

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Em seguida, o tema "adiamento da reforma da Previdência" aparece como uma das notícias mais lembradas, assunto citado por 2% dos entrevistados.

O resultado mostra que o governo Temer voltou a ser lembrado pelos casos de corrupção. Na última pesquisa, realizada em dezembro de 2017, a notícia mais lembrada era justamente a reforma da Previdência, que estava para ser votada no Congresso.

De lá para cá, Temer se tornou alvo de uma investigação na Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a edição de um decreto envolvendo o Porto de Santos. O ex-assessor José Yunes, amigo de Temer há 50 anos, chegou a ser preso por ordem do Supremo Tribunal Federal, assim como outras pessoas próximas ao presidente.

Apesar disso, caiu a percepção de que o noticiário é menos desfavorável para o governo. Em dezembro, 56% das pessoas pensavam desta forma, agora são apenas 51%, enquanto 24% avaliam que os fatos do noticiário não são nem favoráveis e nem desfavoráveis. O porcentual de pessoas que acreditam que as notícias são mais favoráveis à gestão Temer caiu de 13% para 10%. Outros 15% não sabem ou não responderam.

Impostos

A maior desaprovação do governo Temer, segundo a pesquisa agora divulgada, é na área de impostos. Segundo o levantamento, 90% dos entrevistados rejeitam a administração emedebista em relação a esse tema e apenas 7% o aprovam. O índice é o mesmo de dezembro.

Outra área mal avaliada do governo é a saúde, com 87% de desaprovação. Na pesquisa, os temas "taxa de juros" e "combate ao desemprego" aparecem entre os quatro pontos com pior avaliação, ambos registram 85% de desaprovação. Das nove áreas analisadas pelos entrevistados, as melhores avaliações são em meio ambiente (74% de desaprovação e 19% de aprovação), educação (80% de desaprovação e 18% de aprovação) e combate à inflação (80% de desaprovação e 16% de aprovação).

A avaliação positiva do governo Temer em relação ao governo Dilma Rousseff também teve uma ligeira melhora: caiu de 59% para 55% os que consideram o governo Temer pior que o da antecessora. Por outro lado, se manteve em 10% o índice dos que disseram que a gestão do peemedebista é melhor que a da petista. Aqueles que disseram que é igual oscilou de 30% para 33%.

Questionados sobre as perspectivas em relação ao restante do governo Temer, 67% dos entrevistados disseram que a expectativa é ruim ante aos 69% registrados em dezembro, data da última pesquisa. Ficou estabilizado em 7% os que disseram que a perspectiva é ótima ou boa e subiu de 20% para 22% os que classificaram como regular.

A pesquisa foi feita entre 22 e 25 de março, com 2.000 pessoas em 126 municípios. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais para mais ou menos e o nível de confiança utilizado é de 95%.

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o Ibope e divulgada na manhã desta quinta-feira, 5, mostrou que a avaliação negativa do governo Michel Temer oscilou de 74% para 72%, ante a última pesquisa, divulgada em dezembro. De acordo com o levantamento, que mediu a popularidade do governo Temer, oscilou de 19% para 21% a avaliação regular do governo e de 6% para 5% os que disseram que o governo é ótimo ou bom.

A pesquisa CNI/Ibope mostrou que a aprovação da maneira de governar de Temer também pouco mudou em relação ao último levantamento. Continuou em 9% os que disseram aprovar a maneira de o presidente governar, assim como em dezembro. Já o índice de desaprovação oscilou de 88% para 87% e os que não responderam se mantiveram na casa dos 4%.

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A confiança no presidente da República oscilou negativamente de 9% para 8%. Os que disseram não confiar no peemedebista saiu de 90% para 89% neste ano.

A pesquisa foi feita entre os dias 22 e 25 de março, com 2.000 pessoas em 126 municípios brasileiros. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais para mais ou menos e o nível de confiança utilizado é de 95%.

Um porcentual de 44% dos brasileiros está pessimista com as eleições presidenciais deste ano. O dado é da Pesquisa CNI/Ibope "Retratos da Sociedade Brasileira", divulgada nesta terça-feira, 13, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que mostra que a corrupção (30%), a falta de confiança nos governantes e candidatos (19%) e a falta de confiança nos pré-candidatos (16%) estão entre os principais motivos de incredulidade dos brasileiros. O levantamento ouviu, entre os dias 7 e 10 de dezembro de 2017, cerca de duas mil pessoas em 127 municípios brasileiros.

Outros 20% se disseram otimistas com as eleições deste ano, segundo o levantamento. Para esses, o motivo mais citado espontaneamente é a expectativa por mudança e renovação (32%), a esperança no voto e na participação popular (19%), o sentimento de que se espera melhorias de forma geral (11%) e melhorias econômicas (9%). A pesquisa ainda registrou que 23% dos entrevistados não expuseram pessimismo ou otimismo e 13% não quiseram opinar.

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As incertezas dos entrevistados apareceram também nos questionamentos sobre partidos. Um total de 48% dos entrevistados disseram que não têm preferência por nenhuma legenda. Entre as siglas preferidas, o PT apareceu isolado na dianteira, com 19% das respostas, seguido de MDB (7%) e PSDB (6%). PSOL, DEM, PCdoB, PDT, PR, PPS, PSB e PSC apareceram com 1% cada.

O controle do gasto público apareceu com destaque na pesquisa. Para 92% dos entrevistados, a defesa do controle dos gastos públicos é considerada muito importante ou importante e deve estar na pauta dos candidatos ao Palácio do Planalto.

O levantamento revela ainda que 78% consideram muito importante defender a transparência administrativa e 72% avaliam muito importante a defesa das políticas sociais. Por região, os eleitores do Sudeste (88%) são os que mais avaliam como muito importante que o presidenciável defenda o controle dos gastos públicos, contra 84% do Nordeste; 82% do Sul e 77% nas regiões Norte/Centro-Oeste.

Para 44% dos entrevistados, o foco do futuro presidente deve ser em mudanças sociais, com melhoria da saúde, educação, segurança e a redução da desigualdade social. A moralização administrativa, com o combate à corrupção e a punição de corruptos foi o foco escolhido para 32% das pessoas. Outras 21% disseram esperar que o novo presidente estabilize a economia e reduza o custo de vida e o desemprego.

Honestidade

Com relação às características pessoais mais apontadas como muito importantes, 66% dos brasileiros concordam totalmente ou em parte que preferem votar em um candidato honesto, mesmo que ele defenda políticas com as quais a pessoa não concorda. Em contrapartida, 19% dos brasileiros afirmam que preferem votar em um candidato acusado de corrupção, mas que pense como eles.

A característica de formação e experiência profissional mais apontada pelos brasileiros como muito importante foi conhecer os problemas do País. Essa opção foi apontada por 89% dos entrevistados como de máxima importância. Em segundo lugar, com 77%, foi ter experiência em assuntos econômicos, seguida de ter boa formação educacional (74%) e ter uma boa relação com movimentos sociais (71%).

A maioria dos brasileiros espera que o futuro presidente do Brasil seja honesto e não tenha se envolvido em casos de corrupção. Essas foram as prioridades apontadas pelos entrevistados pela pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Perspectivas para as eleições de 2018, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope, divulgada hoje (13).

Para 87% dos brasileiros é muito importante que o candidato à Presidência da República seja honesto e não minta na campanha. Para 84% é muito importante que nunca tenha se envolvido em casos de corrupção. A pesquisa aponta ainda que 66% preferem votar em um candidato honesto, mesmo que defenda políticas com as quais ele não concorda.

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Para 44% dos entrevistados, o principal foco do novo presidente deve ser em mudança social, com melhoria da saúde, educação, segurança e desigualdade social; para 32% deve ser a moralização administrativa, com combate a corrupção e punição de corruptos; para 21%, o foco deve ser a estabilização da economia, com queda definitiva do custo de vida e do desemprego. Para 1%, nenhum desses ou outros focos; 2% não sabem ou não responderam.

Apesar da maioria não acreditar que o foco deve ser a estabilização da economia, 92% consideram importante ou muito importante que o candidato à Presidência defenda o controle dos gastos públicos. 

Para 89% dos entrevistados o candidato precisa conhecer os problemas do país; para 77%, ter experiência em assuntos econômicos e, para 74%, ter boa formação educacional.

Brasileiros não acreditam em promessas

A maioria dos brasileiros não acredita em promessas de campanha: 75% discordaram totalmente ou em parte da frase "eu acredito nas promessas de campanha dos candidatos".

De acordo com a pesquisa, 44% dos brasileiros estão pessimistas em relação à eleição presidencial de 2018 e 20% estão otimistas; outros 23% não estão otimistas e nem pesimistas; e, 13% nao sabem ou não responderam.

Entre os que estão pessimistas, para 30% deles, o principal motivo é a corrupção, seguido pela falta de confiança nos governantes e candidatos (19%) e pela falta de opção entre os pré-candidatos (16%).

Já os que estão otimistas esperam mudança (32%), têm esperança no voto e na participação popular (19%) ou têm um sentimento de melhorias em geral (11%). 

Deus e família

De acordo com pesquisa, praticamente oito em cada dez brasileiros (79%) concordam totalmente ou em parte que é importante que o candidato a presidente acredite em Deus. Para 29% dos entrevistado, é muito importante que o candidato seja da mesma religião que elas.

Mais da metade (52%) dos brasileiros concorda que prefere candidatos de família pobre. Para 8% é indiferente e 38% discordam em parte ou totalmente. Para 62% dos entrevistados é necessário que o candidato tenha uma família bem estruturada. A característica é a oitava mais valorizada entre as 11 que foram consideradas.

Experiência anterior

Entre os entrevistados, 47% concordam totalmente que é importante que o futuro presidente tenha experiência anterior como prefeito ou governador, 25% concorda em parte, 13% discorda totalmente, 11% discorda em parte, 1% é indiferente e 2% não sabem ou não responderam.

Uma parte dos entrevistados (48%) disse não ter preferência partidária. Entre aqueles que têm preferência ou simpatia por partidos, 19% disseram que preferem o PT. Em seguida, entre os preferidos, estão MDB (7%), PSDB (6%); Psol, DEM, PC do B, PDT, PR, PPS, PSB, PSC, PSD, PTB, PV e Novo, com 1% cada.

A pesquisa foi feita com 2 mil pessoas em 127 municípios entre os dias 7 e 10 de dezembro de 2017. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o Ibope, divulgada na manhã desta quarta-feira, 20, mostrou que a avaliação negativa do governo Michel Temer caiu de 77% para 74%, ante a última pesquisa, divulgada em setembro. De acordo com o levantamento, que mediu a popularidade do governo Temer, subiu de 16% para 19% a avaliação regular do governo e de 3% para 6% os que disseram que o governo é ótimo ou bom.

A pesquisa CNI/Ibope mostrou que a aprovação da maneira de governar de Temer também oscilou positivamente. O levantamento apontou que oscilou de 7% para 9% os que disseram aprovar a maneira de o peemedebista governar, que o índice de desaprovação oscilou de 89% para 88% e os que não responderam se mantiveram na casa dos 4%.

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Já a confiança no presidente da Republica aumentou de 6% para 9%. Os que disseram não confiar no peemedebista oscilou de 92% para 90% neste quarto trimestre.

A pesquisa foi feita entre 7 e 10 de dezembro, com 2 mil pessoas em 127 municípios. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais para mais ou menos e o nível de confiança utilizado é de 95%.

O núcleo político do Palácio do Planalto atribuiu o aumento da rejeição ao governo do presidente Michel Temer a uma combinação de fatores negativos, que vão da Operação Lava Jato à reforma da Previdência, passando pela alta do desemprego.

Auxiliares do presidente disseram, no entanto, que esse resultado já era esperado, uma vez que as medidas anunciadas pelo governo são duras, e não houve, até agora, impacto dos sinais de melhora na economia no bolso do trabalhador e a Lava Jato tem ocupado boa parte do noticiário.

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Auxiliares do peemedebista tentaram amenizar esse desempenho negativo mostrado pela pesquisa CNI/Ibope. A expectativa, segundo eles, é de que, com a reação da economia, no segundo semestre, a avaliação do governo vai melhorar.

Oficialmente, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informou ontem que não comentaria a pesquisa sobre o governo.

Previdência. A reforma da Previdência é o tema mais lembrado pelos entrevistados em relação ao governo Temer, de acordo com a pesquisa divulgada ontem. Dos 2 mil entrevistados, 26% mencionaram o assunto - a reforma proposta é considerada crucial pelo governo para a retomada da economia. No levantamento de dezembro do ano passado, apenas 2% citaram o assunto.

Para os responsáveis pela pesquisa, os dados são reflexo da "maior exposição da população ao tema (Previdência) nos primeiros meses de 2017". O segundo tema mais lembrado pela população é a Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção e desvios na Petrobrás (9%). Outros 5% citaram notícias sobre corrupção envolvendo o governo, mas sem especificar os casos.

Em seguida foram citadas notícias sobre manifestações no Brasil (4%). Os debates sobre mudanças na legislação trabalhista aparecem na sequência (3%). Também foram mencionados temas como a autorização de saques nas contas inativas do FGTS (2%) e a reforma do ensino médio (1%).

Impostos. Os impostos e as taxas de juros são os itens com a pior avaliação. Dos entrevistados, 85% desaprovam a carga tributária e 80%, as taxas de juros. Em seguida, aparecem as áreas de saúde (79%) e segurança pública (79%).

A desaprovação no combate ao desemprego chega a 77%. Em junho e setembro do ano passado, esse índice era de 67%.

Os trabalhadores brasileiros gostariam de ter mais flexibilidade no trabalho. Segundo pesquisa feita em pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope, sete em cada dez brasileiros querem horários mais flexíveis, mas apenas 56% têm essa possibilidade hoje e 73% têm o desejo de trabalhar em casa ou em locais alternativos.

A divisão das férias também fez parte da pesquisa e mostrou que 53% gostariam de poder dividir as férias em mais de dois períodos. O número é maior entre os mais jovens: para os trabalhadores entre 16 e 24 anos, 62% gostariam de ter mais períodos de férias. Acima dos 55 anos, esse número cai para 44%.

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Ainda assim, 58% gostariam de poder entrar em acordo com o chefe para reduzir o horário de almoço e sair mais cedo e 63% gostariam de poder entrar em acordo com o chefe para trabalhar mais horas por dia em troca de mais folgas na semana.

Além disso, 62% gostariam de poder receber o vale-transporte diretamente em dinheiro. Entre 16 e 24 anos, 64% preferem receber o benefício em dinheiro. O porcentual é mais baixo nos trabalhadores acima de 55 anos, quando apenas 49% preferem que trocar a forma de receber o vale-transporte.

Em meio à crise, a pesquisa perguntou ainda se aceitariam realizar acordos de redução de jornada e salário com o empregador para manter emprego e 43% responderam afirmativamente. Outros 54% não aceitariam a proposta.

A rigidez nos horários é ainda maior nos empregos formais. Apenas 38% afirmam que a flexibilidade faz parte da rotina em quem tem emprego formal, no informal, esse número chega a 76%. Com o mesmo desenho, 42% dos trabalhadores formais tem a opção de trabalhar em casa, enquanto nos empregos informais, chega a 74%.

A pesquisa foi feita de 18 a 21 de setembro de 2015. No total, foram 2002 entrevistas feitas em 140 municípios do País.

O governo Dilma Rousseff foi considerado ruim ou péssimo para 70% da população, em dezembro, um ponto percentual acima dos 69% registrados em setembro, revela a pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta terça-feira (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, é um novo recorde negativo da popularidade da presidenta.

O percentual de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom é 9%. Na pesquisa anterior, era 10%. Para 20%, o governo da presidenta é avaliado como regular. Em setembro, era 21%.

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A pesquisa mostra que 82% desaprovam e 14% aprovam a maneira de a presidenta governar. Na pesquisa anterior, esses percentuais eram os mesmos.

São 78% os brasileiros que não confiam na presidenta, enquanto 18% confiam, segundo o Ibope. Em setembro, esses índices estavam em 77% e 20%, respectivamente. O levantamento mostra que 81% da população avaliram que o segundo governo Dilma está sendo pior do que o primeiro.

Sobre as perspectivas com relação ao restante do governo Dilma, apenas 9% acreditam que será ótimo ou bom e 65% pensam que será ruim ou péssimo.

O levantamento também avaliou as ações do governo em nove áreas. As áreas com as melhores avaliações são combate à fome e à pobreza com 27% de aprovação e educação, com 22%. As ações do governo com as piores avaliações são: impostos em que 91% desaprovam e taxa de juros, com 91% de desaprovação. Além dessas, as outras políticas analisadas foram combate ao desemprego, meio ambiente, saúde, combate à inflação e segurança pública.

A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 7 deste mês com 2.002 pessoas, em 143 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais e, segundo a CNI, o grau de confiança da pesquisa é 95%.

Três em cada dez brasileiros gastam mais de uma hora por dia no trânsito para se deslocar para o trabalho ou a escola. De acordo com pesquisa do Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a parcela da população que gasta mais de uma hora por dia em deslocamento subiu de 26% em 2011 para 31% em 2014.

Em cidades com mais de 100 mil habitantes, esse índice chega a 39% enquanto naquelas com até 20 mil habitantes, o porcentual é menos da metade, de 16%.

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Os brasileiros que usam o ônibus como meio de transporte são os que mais passam tempo no trânsito. Nesse grupo, 22% levam mais que duas horas para chegar ao destino, 28% levam entre uma hora e duas horas e 51% levam até uma hora. Em seguida entre os que passam mais tempo no trânsito estão os usuários de van fretada e carro.

O Ibope Inteligência entrevistou 2002 pessoas em 142 municípios entre 5 e 8 de setembro do ano passado. Para 36% dos entrevistados, o transporte público é ruim ou péssimo. Em 2011, quando a mesma pesquisa foi feita, 28% dos entrevistados tinham a mesma opinião. A parcela dos que avaliam como ótimo ou bom caiu de 39% para 24%, uma redução de 15 pontos porcentuais em quatro anos. A piora da avaliação do transporte público ocorreu principalmente no Sudeste.

Quase metade da população utiliza transporte público todos os dias ou quase todos os dias para se locomover, de acordo com a pesquisa. Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, a parcela da população que precisa do transporte público para se locomover é de 55%.

Entre os que não usam o sistema público, as justificativas são problemas de capilaridade e frequência, como não chegar a todos os lugares, possuir poucas linhas e poucos veículos disponíveis. Também são empecilhos a lentidão e os atrasos frequentes, além do preço dos bilhetes.

Segundo o estudo, 24% dos pesquisados vão para o trabalho ou para a escola de ônibus. Ir a pé é o hábito de outros 22% vão a pé. O carro está no terceiro lugar, como meio de transporte mais utilizado por 19% dos entrevistados. Em seguida aparecem motocicleta, van fretada e bicicleta.

Quando separado por gênero, os homens ainda preferem o carro para se deslocar enquanto as mulheres tendem a adotar como principal meio de locomoção o transporte público ou andar a pé. Entre os mais jovens e em cidades menores, a moto é usada por uma parcela maior dos entrevistados.

O Partido dos Trabalhadores (PT) questionou os dados divulgados pela CNI/Ibope sobre a avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com o levantamento, a aprovação da petista sofreu uma queda significativa, passando de 43%, registrado em dezembro de 2013, para 36%. Segundo um artigo, divulgado pela legenda, existe “algo estranho” nos números, já que o mesmo instituto divulgou, na semana passada, o percentual de intenções de voto para a presidente, 43%. 

Apesar de serem quesitos diferentes, aprovação e intenção de voto, os petistas afirmam que não “dá para entender” o porquê da queda de “7% em uma semana, um ponto percentual por dia”. 

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Veja o artigo na íntegra:

ALGO ESTRANHO NO AR 

Duas pesquisas feitas pelo mesmo instituto, sobre o mesmo tema, praticamente no mesmo período e ouvindo a mesma base, podem dar resultado diferente?

As leis da matemática, que regulam a lógica das pesquisas de opinião, dizem que não. Do ponto de vista da legislação eleitoral, quando isso ocorre, é algo no mínimo suspeito.

Mas foi o que aconteceu com a pesquisa encomendada pela CNI ao Ibope, que apontou ontem (27) uma queda de 7% pontos na avaliação positiva da presidenta Dilma Rousseff.

Uma semana antes, no dia 20, levantamento do mesmo instituto apontou que Dilma, com 43% das intenções de voto, seria eleita no primeiro turno, mantendo a performance anterior.

Seria muito estranho uma queda de 7% em uma semana, um ponto percentual por dia. 

Mas é mais grave.

A pesquisa divulgada ontem, que aponta queda na popularidade da presidenta, foi concluída antes. E foi, isso mesmo, realizada pelo mesmo instituto, o Ibope.

Para entender você entender melhor, a pesquisa divulgada ontem, encomendada pela CNI, aponta que a avaliação positiva do governo Dilma caiu de 43% para 36%.

O levantamento recebeu o protocolo de número BR-00053, no TSE, dia 21, registrada portanto em data posterior à sua conclusão, com entrevistas entre os dias 14 e 17 de março.

Na pesquisa da semana passada, quando Dilma apareceu com expectativa de ganhar no primeiro turno, as entrevistas foram realizadas entre 13 e 20 de março, conforme o protocolo número BR-00031, registrado no TSE.

Ou seja: a pesquisa que derruba Dilma, segundo os registros na Justiça Eleitoral, foi fechada três dias antes da outra, que mantém a popularidade da presidenta em alta.

Dá pra entender?

A população brasileira tem percebido que é “hora da mudança”. Foi assim que o governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), comentou nesta quinta-feira (27) o resultado da pesquisa divulgada pela CNI/Ibope sobre a avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). No levantamento, os índices de desempenho positivos da gestão e da maneira de governar da petista reduziram.

Para Campos, a população vai ficando mais critica com a proximidade do processo eleitoral. “A medida que a população for se ligando mais que este é um ano eleitoral, de debate pelo futuro e for prestando atenção (na atuação do governo) vai ser essa a tendência”, avaliou em conversa com a imprensa ao chegar no Congresso da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP, em Gravatá, no Agreste. Segundo os dados, a avaliação da presidente passou de 43%, registrado em dezembro, para 36%.

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Segundo o presidenciável, a sociedade só para em “momentos especiais” para avaliar o Governo Federal, um deles é a eleição. “(Quando) as pessoas pararem para ver o desempenho do governo brasileiro, de 2010 para cá, a tendência será cada vez de uma posição mais critica”, frisou. “Podem até culpar a presidenta, mas cada vez compreendem que ela teve a oportunidade dela e agora é hora da mudança”, ponderou Campos.

O mercado reagiu bem à queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff na pesquisa da CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira (27), pois há algum tempo já tem expressado sua insatisfação com a política econômica do governo. A avaliação é da economista e sócia da Tendências Consultoria Integrada, Alessandra Ribeiro. "Todo evento que possa em alguma medida impactar e diminuir as chances de reeleição é muito bem recebido pelo mercado", afirmou.

Alessandra lembrou que na semana passada o mercado já tinha ficado "bem feliz" por conta de especulações de uma suposta queda das intenções de voto em Dilma. Segundo ela, outro movimento que chamou atenção foi o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência Standard & Poor's (S&P). "Teve o downgrade e o mercado melhorou. Normalmente acontece o contrário. Parece que a percepção é que isso vai impactar o governo e que a reeleição não vai ser tão fácil quanto o governo estava pensando", afirma.

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Segundo o cientista político da consultoria, Rafael Cortez, o cenário de segundo turno já está colocado. "Trabalhamos com essa hipótese mesmo antes dessa pesquisa", afirma. Segundo ele, no entanto, o cenário eleitoral ainda está muito descolado da atual situação política. "Há um sentimento de insatisfação do eleitor, mas ele ainda não encontra alternativas, pois aos olhos do eleitor a competição eleitoral ainda não começou", ressalta.

As chances de uma possível virada no cenário atual com vitória de Aécio campos (PSDB) ou de Eduardo Campos (PSB), os dois prováveis candidatos à Presidência, anima o mercado, segundo Alessandra, porque "com qualquer um dos dois há a impressão de que haverá uma retomada do antigo tripé e uma agenda econômica distinta". "A avaliação é de que há uma melhora importante com a vitória da oposição e qualquer chance está sendo precificada, por isso essa reação em preços dos ativos", afirma.

Alessandra pondera que o cenário mais provável ainda é de reeleição, mas destaca que o quadro negativo da confiança do consumidor pode ser uma variável importante nas projeções de popularidade de Dilma. Para a economista, as recentes notícias negativas envolvendo o governo e a presidente devem tornar o cenário das eleições presidenciais ainda mais competitivo. "Há um mix de notícias ruins, temos a inflação relativamente alta, risco de racionamento e agora a queda de popularidade. O resultado disso é um aumento das chances da oposição", diz.

Cortez afirma que a percepção do eleitorado das recentes notícias que atingem a imagem da presidente - como o aval dela para a compra da refinaria de Pasadena com base em um resumo juridicamente "falho" - vai depender do grau de exposição, do tempo em que ficarem em evidência e da "competência da oposição de politizar essa questão". "Quanto maior o espaço para essa agenda negativa, maior será o impacto que isso pode ter na popularidade da presidente", diz.

O cientista político diz que trabalha com um "ligeiro favoritismo" de Dilma nas eleições. "Mas as chances de alternância são significativas", afirma. "Como a oposição tem dois nomes que nunca disputaram uma eleição ainda não há um "recall elevado". O eleitor vai demorar para transformar sua insatisfação com o governo ou com a Dilma em preferência por outro candidato", acredita Cortez.

A composição de um eventual segundo turno também vai ser fundamental para a definição das eleições, na avaliação de Cortez. "O PT já está no segundo turno, a disputa real é para ver quem irá acompanhá-los", afirmou, destacando que a chance de vitória da oposição é maior em um quadro de disputa entre Dilma e Campos, pois as chances de transferência de voto é maior neste cenário. "No caso de um segundo turno entre Dilma e Aécio a votação do Campos deve ser dividida. Já Campos deve naturalmente herdar os votos do tucano numa eventual disputa no segundo turno".

Pesquisa CNI/ Ibope divulgada nesta quinta-feira, 27,apontou, para 36% dos entrevistados, a expectativa para o restante do governo da presidente Dilma Rousseff é ótima ou boa. Foi uma queda de nove pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, de dezembro. Para outros 28%, a expectativa é ruim ou péssima, uma elevação de sete pontos percentuais em relação à sondagem anterior.

Ao todo, 31% dos entrevistados consideram que a expectativa até o fim do mandato de Dilma é regular, uma oscilação dentro da margem de erro da sondagem anterior, que era de 30%.

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Ao mesmo tempo, subiu de 34% para 42% o porcentual dos que consideram o governo Dilma pior do que o de Lula. Aqueles que consideram melhor caíram de 14% para 11%. Os que consideram igual agora são 46%, uma queda de três pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior.

Desemprego

A pesquisa apontou também que 57% dos entrevistados desaprovam a atuação do governo Dilma no combate ao desemprego no País. É uma subida de oito pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior, de dezembro. A aprovação caiu de 47% para 40% no período.

A primeira pesquisa CNI/Ibope de 2014 foi realizada entre os dias 14 e 17 deste mês com 2.002 pessoas em 141 municípios. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.C

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