Tópicos | Conab

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse nesta sexta-feira (12), que entre as metas para os próximos 100 dias está a reestruturação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Entre as medidas que estão sendo planejadas, está o enxugamento da empresa pública, que deverá vender alguns de seus armazéns. Nessa quinta-feira (11), durante a cerimônia alusiva aos 100 primeiros dias do governo Jair Bolsonaro, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o governo federal fará, periodicamente, outros balanços, com o objetivo de acompanhar de perto o cumprimento de metas preestabelecidas

##RECOMENDA##

“A política da nova Conab vai ser lançada nos próximos 100 dias, com o que nós queremos que a Conab faça daqui para a frente”, disse a ministra, após participar de uma solenidade comemorativa dos 29 anos da Companhia.

A safra agrícola de 2019 deve totalizar 233,4 milhões de toneladas, uma alta de 3,1% em relação à estimativa de 2018, o equivalente a 7,0 milhões de toneladas a mais. Os dados são do terceiro Prognóstico para a Safra Agrícola divulgado nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2018, a safra totalizou 226,5 milhões de toneladas, resultado 5,9% menor que o de 2017, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de dezembro.

##RECOMENDA##

O resultado é 0,4% menor que a estimativa de novembro, com 834,9 mil toneladas a menos. Na comparação com 2017, a safra de 2018 foi 14,2 milhões de toneladas inferiores.

Área colhida

Os produtores brasileiros devem semear 62,2 milhões de hectares na safra agrícola de 2019, uma elevação de 2,1% em relação à área colhida em 2018.

A área a ser colhida com soja em 2019 será 2,1% maior que a de 2018, enquanto a de milho deve crescer 3,6%. A área a ser colhida com algodão herbáceo será 17,1% superior a do ano passado. Em contrapartida, a área de arroz encolherá em 6,2%, enquanto a de feijão diminuirá 1,8%.

A área colhida em 2018 ficou em 60,9 milhões de hectares, 248,3 mil hectares menor que em 2017, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de dezembro.

O Brasil produziu um recorde de 61,65 milhões de sacas de café neste ano, o que representa um crescimento de 37,1% na comparação com 2017, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (18).

Segundo a instituição, o aumento da produção se deve "às condições climáticas favoráveis, proporcionando boas floradas, à melhoria do pacote tecnológico, com o uso de variedades mais produtivas como as plantas clonais em Rondônia e Mato Grosso, além da bienalidade positiva, sobretudo em lavouras da espécie arábica".

##RECOMENDA##

A produção de café arábica, principal variedade cultivada no país, teve alta de 38,6%, para 47,5 milhões de sacas. Já no caso do café robusta, o aumento de safra foi de 32,2%, para 14,2 milhões de sacas, o que mostra recuperação do setor após anos de problemas climáticos no Espírito Santo, principal produtor desse tipo de café no Brasil.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que em 2019 a produção tenha um crescimento de 59,6 milhões de toneladas. A safra recorde de café neste ano também tem feito com que o país exportasse volumes históricos. Em novembro, foram quase 4 milhões de sacas de café verde, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Minas Gerais, segundo a Conab, registrou uma colheita de 38,97 milhões de sacas de arábica e 390,3 mil sacas de robusta, com destaque para a região do Cerrado mineiro, que apresentou produção 95% superior na comparação anual.

Enquanto no Espírito Santo houve uma alta de 52% na produção de café robusta, chegando a uma colheita de cerca de 9 milhões de sacas. O estado capixaba ainda registrou produção de 4,7 milhões de sacas de arábica e se manteve como o segundo maior produtor da cafeicultura.

Somando todos os cafezais em formação e em produção no país, a safra ficou em 2,16 milhões de hectares neste ano, uma queda de 2,2% em relação à safra anterior. "Essa redução deve-se principalmente a campos em formação, que saiu de 344,8 mil hectares em 2017 para 294,1 mil hectares neste ano, uma vez que a área em produção se manteve estável, na ordem de 1,8 milhão de hectares", afirmou a Conab.

A safra agrícola de 2018 deve totalizar 226,8 milhões de toneladas, uma queda de 5,7% em relação à produção de 2017, o equivalente a 13,8 milhões de toneladas a menos. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de julho, divulgado nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado é em 1,1 milhão de toneladas menor do que o estimado pelo levantamento de junho, o que representa um recuo de 0,5%.

##RECOMENDA##

Em 2017, a safra somou 240,6 milhões de toneladas.

Área colhida

Segundo o IBGE, os produtores brasileiros devem colher 61,2 milhões de hectares na safra agrícola de 2018, uma elevação de 0,02% em relação à área colhida em 2017, o equivalente a 12.161 hectares a mais.

A expectativa é 0,03% menor que o previsto no levantamento de junho, devido a um decréscimo de 18.848 hectares.

Itens

De acordo com o IBGE, a produção nacional de soja deve alcançar o recorde histórico de 116,4 milhões de toneladas em 2018. O resultado é 1,2% maior este ano do que o obtido em 2017. A área colhida deve aumentar em 2,5%.

A safra de milho, porém, deve encolher 16,7% em 2018, com queda de 7,1% na área. Já

o arroz registra recuo de 7,3% na produção, e redução de 5,4% na área colhida.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos agrícolas do País, responsáveis por 93,0% da estimativa da produção brasileira em 2018 e 87,0% da área a ser colhida.

Comparação

Em relação às estimativas de junho, a produção de soja será 0,1% maior que o previsto. A colheita de milho de segunda safra será 1,5% inferior. Já a produção de milho de primeira safra será 0,3% maior que o estimado em junho.

A safra de 2018 não deve alcançar o volume recorde atingido em 2017 mas, se confirmada a estimativa de uma produção agrícola de 224,3 milhões de grãos este ano, o resultado será o segundo melhor da história, ressaltou Carlos Alfredo Guedes, analista da Coordenação de Agropecuária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 11.

"Acho difícil chegar nos patamares de 2017, mas a gente já mostra melhoria das condições climáticas. Neste ano, a gente já teve atraso no plantio da soja e que pode ter um atraso no plantio de milho de segunda safra, ai já pega um período mais seco", lembrou Guedes.

##RECOMENDA##

O terceiro Prognóstico da Produção Agrícola prevê um volume 6,8% menor que o total obtido na safra colhida em 2017. O declínio é puxado por reduções na produção de milho (-15,0 milhões de toneladas) e de soja (-2,7 milhões de toneladas). Mas a safra de 112,3 milhões de toneladas esperada para a soja também seria a segunda maior já colhida no País.

"A safra de soja seria a segunda melhor da história, a safra total também. A safra de soja já está bem próxima do patamar de 2017", ressaltou o pesquisador do IBGE.

Entre os cinco produtos de maior importância para a próxima safra, três devem apresentar variações negativas na produção em relação a 2017: arroz em casca (-5,9%), milho 1ª safra (-14,4%) e soja em grão (-2,4%). As variações positivas até o momento são algodão herbáceo em caroço (4,7%) e feijão 1ª safra (5,0%).

A produção de soja deve somar 112,3 milhões de toneladas, um acréscimo de 3,8% em relação ao prognóstico anterior, mas redução de 2,4% em relação à safra de 2017. A área a ser plantada é de 34,5 milhões de hectares, aumento de 1,2% em relação ao previsto no mês anterior e crescimento de 1,7% em relação a 2017. O rendimento médio está 2,6% maior que o revisto no segundo prognóstico, mas ainda é 4,2% mais baixo que o de 2017.

A produção nacional de milho deve totalizar 84,5 milhões de toneladas em 2018, uma queda de 15,1% em relação à safra de 2017. O País deve colher menos 4,4 milhões de toneladas de milho 1ª safra e 10,6 milhões de toneladas de milho 2ª safra.

"Tem bastante milho estocado, não tem risco de desabastecimento", garantiu Guedes.

A 2ª safra do grão deve apresentar o maior volume colhido, com aproximadamente 69,2% da produção total, o equivalente a 57,9 milhões de toneladas, um decréscimo de 15,4% em relação ao ano anterior.

O milho 1ª safra deve somar 26,6 milhões de toneladas, um recuo de 14,4% em relação a 2017, mas 3,1% a mais que o esperado na estimativa anterior. O Rio Grande do Sul aumentou sua expectativa de produção ante o mês anterior em 11,6%, passando de 4,4 milhões de toneladas para 4,9 milhões de toneladas.

De acordo com o 11º Boletim Hortigranjeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as hortaliças ficaram mais caras no mês de novembro nas principais centrais de abastecimento do Brasil.

A batata e a cenoura registraram os maiores aumentos. Em outubro, a batata havia apresentado a maior queda nas cotações. No entanto, o aumento foi superior a 90% em novembro nos estados de Goiás e do Paraná. A batata também ficou mais cara no Distrito Federal (67%), no Rio de Janeiro (58%), no Espírito Santo (54%) e em São Paulo (42%).

##RECOMENDA##

No caso da cenoura, a alta de preços chegou a 49% no Espírito Santo, seguido por aumentos de 23% a 26% no Distrito Federal, no Paraná e em Goiás. Para as duas hortaliças, a alta se deve à diminuição da oferta da safra de inverno.

Segundo o 10º Boletim Hortigranjeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), após um primeiro semestre com queda nos preços, as frutas ficaram mais caras em quase todas as centrais de abastecimento (Ceasas) analisadas durante o mês de setembro.

O relatório aponta que o mamão apresentou aumento de 164% no período – a caixa passou de R$ 20 para R$ 50. "As frutas surpreenderam com um leve desabastecimento, mas foi por causa das altas temperaturas que a procura ficou maior e a produção não conseguiu atender a demanda", disse o gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Companhia, Erick de Brito Farias.

##RECOMENDA##

Outras frutas também tiveram aumento de preço: a laranja, com alta de até 42,42%; a maçã, 8,21%; a melancia, com aumento de até 25,43%; e a banana, com alta de até 23,04%.

 

O Programa de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) divulgou o 6º boletim pela Companhia Nacional de Abastecimento informando que bananas, laranjas, maçãs, mamão e melancia continuaram em queda nos principais mercados atacadistas do país, durante o mês de maio.

A alta produção de mamão no Espírito Santo e no sul da Bahia pressionou o preço para baixo em todas as Ceasas analisadas, principalmente em Minas Gerais, que teve a maior queda percentual, de 41,7%. A grande oferta serviu para abastecer todo o mercado interno com preços baixos e ainda direcionar parte da safra à exportação.

##RECOMENDA##

No caso da laranja e da maçã, que já apresentavam um histórico de preços mais baixos, a intensificação da colheita proporcionou uma queda ainda maior, de 22% e 23%, nas Ceasas de Goiânia e Belo Horizonte, respectivamente.

Já a melancia, que estava com preços altos nos boletins anteriores, devido ao fim da safra em São Paulo, começou a baixar devido ao início da safra no interior de Goiás.

Hortaliças

Em geral, as hortaliças não registraram aumento significativo, exceto a batata e a cebola, que ficaram mais caras em alguns estados por conta da entressafra. O tomate e o alface, por exemplo, tiveram queda na maioria das Ceasas, enquanto o preço da cenoura diminuiu em todas as unidades analisadas no país.

Outras hortaliças também apresentaram recuo geral nos preços, como agrião (-20%), beterraba (-19%) e abobrinha (-18%). A tendência de queda seguiu também em frutas regionais, como atemoia (-19%), tangerina (-16%), goiaba e limão (-14%).

O levantamento é feito mensalmente pela Conab, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), com base nas informações enviadas pelos principais mercados atacadistas do País. Em maio, a análise considerou entrepostos localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Distrito Federal, Pernambuco e Ceará. O boletim pode ser acessado no site: http://www.ceasa.gov.br/

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou um relatório hoje (25) que aponta queda no preço das principais frutas comercializadas nas Centrais de Abastecimentos (Ceasas).

Em Curitiba, a laranja recuou 21,40% e em São Paulo, 20,5%, com o quilo do produto sendo comercializado a R$ 1,69 e R$ 2,01, respectivamente.

##RECOMENDA##

O preço da melancia caiu 33,6% em São Paulo, para R$ 1,12/kg, e 28,5% em Belo Horizonte, a R$ 0,82/kg. Para a maçã, os preços caíram 13,33% em Recife (R$ 3,51/kg) e 10% em Curitiba (R$ 3,51/kg).

No caso do mamão, as cotações subiram 5,9% em Brasília (R$ 2,44/kg) e 1,83% em Belo Horizonte (R$ 1,71/kg). Nas outras centrais, a fruta foi comercializada com queda que variou de 26,1% em Goiânia (R$ 1,77/kg) e 1,91% em Fortaleza (R$ 5,55/kg), disse a Conab em nota. 

Em compensação, as hortaliças registraram um aumento significativo. Com o fim das chuvas, tomate, batata e cebola apresentaram um aumento de 42% no atacado.

O governo interino de Michel Temer nomeou Francisco Marcelo Rodrigues Bezerra para a presidência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura. Temer ainda nomeou Hermano Fabrício Oliveira Guanais e Queiroz para ocupar cargo de diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão do Ministério da Cultura. As duas nomeações estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (1º).

Exonerações

##RECOMENDA##

Também hoje, o Diário Oficial traz a exoneração de ocupantes de 17 cargos de confiança do Ministério de Minas e Energia (MME). A pasta comandada pelo ministro Fernando Coelho Filho é a quarta a promover um grande número de demissões nesse tipo de cargo desde a semana passada, quando o Desenvolvimento Social e Agrário assinou 33 exonerações; a Saúde, 73; e a Cultura, 70.

Assim como nos demais, os cargos desocupados no MME são de assessores, coordenadores e gerentes de projeto. A lista de exonerações no MME ainda inclui José Enoilton Carneiro Leite, do cargo de superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), no Estado do Amapá.

Na tentativa de segurar a base aliada, o presidente em exercício, Michel Temer, está se vendo obrigado a preencher alguns cargos de segundo e terceiro escalões, o que só esperava fazer após a aprovação do projeto de lei que restringe as nomeações políticas nas estatais. É o caso da Companhia Brasileira de Alimentação (Conab) que deverá ser liberada já na semana que vem para o PTB.

Como esta, outras indicações devem ser publicadas no Diário Oficial para tentar acalmar a base aliada no momento em que a Operação Lava Jato avança sobre o Palácio do Planalto e gera instabilidade política no Congresso. Irritados com a demora nas nomeações no segundo e terceiro escalões, deputados e senadores da base aliada prometem dificultar as votações na Câmara para pressionar o governo Temer a agilizar essas indicações.

##RECOMENDA##

Temer tem se empenhado no atendimento não só aos líderes, mas individualmente aos parlamentares que apoiam o governo, em um gesto para tentar compensar esta insatisfação. No entanto, a demora na votação do PL das estatais no Senado atrapalha seus planos porque, a cada dia que passa, a pressão aumenta.

Uma pequena rebelião, contudo, já está sendo desenhada. Deputados prometem começar a atrapalhar as votações já na próxima semana, quando está prevista a análise de duas matérias econômicas importantes: a medida provisória que amplia de 20% para 49% a participação de empresas estrangeiras no capital companhias aéreas brasileiras e lei que altera as regras de administração dos fundos de pensão. A votação das propostas está prevista para segunda e terça-feira (20 e 21). No resto da semana não haverá sessões, por conta do acordo para as tradicionais folgas para festas juninas. Para esta primeira semana, a estratégia dos parlamentares insatisfeitos é faltar nos dias previstos de votação, para que não haja quórum suficiente.

Centrão. A principal reclamação do atraso nas nomeações vem de deputados do Centrão - grupo de cerca de 220 parlamentares de 13 partidos liderados por PP, PSD, PR e PTB e principal base de sustentação de Temer na Casa. "Desde a semana passada já há deputados esticando a corda, não querendo votar as matérias para pressionar o governo a nomear", conta um parlamentar do PP. Segundo ele, a base está "a ponto de explodir", pois tem sido bastante cobrada por seus aliados locais sobre as nomeações. Deputados afirmam que a principal cobrança tem sido pelas nomeações de órgãos federais nos Estados, como diretorias do Incra e Iphan. Há também cobranças por cargos em secretarias de ministérios e diretorias de bancos públicos, como Caixa Econômica e Banco do Brasil.

Temer está sendo pressionado até mesmo a fazer uma reforma ministerial para poder fazer um aceno ao Centrão. Mas, segundo interlocutores, a ideia do presidente em exercício é só promover mudanças na Esplanada caso Dilma Rousseff seja definitivamente afastada da Presidência da República.

Além da pressão dos parlamentares, Temer ainda enfrenta inúmeros problemas políticos por conta das delações envolvendo ele mesmo e a figuras importantes de seu partido, que acabou levando à queda de Henrique Eduardo Alves do Ministério do Turismo na quarta-feira (15). Para não ficar refém da crise, Temer tenta montar uma agenda positiva, que inclui viagens pelo País.

Antes, na segunda-feira (20), por exemplo, o presidente em exercício se reúne com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar da Agenda Brasil. Ao mesmo tempo, marcou a reunião com governadores para tentar destravar a questão dos dívidas dos Estados. Como a crise política está fora do seu controle, o presidente em exercício está focando em duas frentes: a economia e a social, para tentar resgatar confiança do mercado e da população.

O clima está mais favorável à produção de grãos em 2016, afirmou nesta quinta-feira, 4, o gerente da Coordenação de Agropecuária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Carlos Barradas. Entre as culturas beneficiadas pelo regime de chuvas estão o café e o feijão, destacou.

Em 2016, a produção de café arábica, o principal cultivado no País, deve totalizar 2,303 milhões de toneladas, 15,7% a mais do que no ano passado. "Em 2014 e 2015 tivemos quebra muito grande. Primeiro, houve estiagem muito forte em São Paulo e no sul de Minas Gerais. Já no ano passado, houve problema sério no cerrado mineiro", explicou Barradas.

##RECOMENDA##

"Quer dizer, foram dois anos de produção baixa do café, apesar das exportações elevadas. Com isso, houve redução dos estoques, e os preços vêm se mantendo", acrescentou o gerente. Segundo ele, o preço da saca, que está entre R$ 490 e R$ 500, tem estimulado o plantio nas principais regiões. Em Minas Gerais, por exemplo, a produção deve ser 21,4% maior do que em 2015, com a ajuda do clima.

Já a produção de café robusta deve chegar a 676,4 mil toneladas em 2016, alta de 3,3% sobre o volume colhido no ano passado. No mês passado, houve o retorno das chuvas em algumas regiões com destaque na produção, como o Espírito Santo. Apesar disso, as médias ainda ficaram abaixo do necessário para recuperar as lavouras, prejudicadas pela estiagem de 2015.

No caso do feijão, a primeira safra, que não é irrigada e depende do clima, tem apresentado boas perspectivas. Em relação ao terceiro prognóstico, apresentado no mês passado, a estimativa de produção de feijão de 1ª safra subiu 1,7%. Na comparação com o ano de 2015, o aumento na colheita será de 18,6%, segundo o levantamento do IBGE. No total, a produção alcançará 1,591 milhão de toneladas.

"O regime está mais chuvoso este ano do que em 2015", justificou Barradas, citando principalmente os Estados do Nordeste. O Ceará, por exemplo, deve saltar da 7ª posição para a 2ª, com incremento de 268,2% na produção. No ano passado, a região havia sido atingida pela seca. No Piauí, o avanço será de 111,8%.

O feijão 2ª safra, cuja produção totalizará 1,328 milhão de tonelada, também é beneficiado pelo clima úmido. O aumento na colheita será de 1,8% em relação a 2015.

"Tivemos quatro anos de seca no Nordeste, mas este ano está muito melhor. É uma espécie de redenção", disse Barradas.

Soja e milho

Apesar de o clima chuvoso ter favorecido culturas nas regiões Norte e Nordeste, os produtores do Centro-Oeste mantêm certa apreensão em relação ao regime de precipitações durante a safra de soja e milho, explicou Barradas. "Neste ano, a chuva atrasou no Centro-Oeste, o que atrasou o plantio de soja e deve atrapalhar o milho de 2ª safra", disse.

"Hoje, não se sabe se vai ter janela para chuvas beneficiarem plantação de milho", acrescentou o gerente. Somado à tendência de substituição do milho 1ª safra por soja, isso deve reduzir a oferta de milho no mercado doméstico no primeiro semestre, com repercussão sobre os preços do grão e de produtos que o utilizam como matéria-prima, como rações e carnes.

Além disso, o sul de Mato Grosso do Sul teve problemas de estiagem durante o mês de janeiro, explicou Barradas. "É uma área importante de produção no Estado. Isso acaba afetando as produções de soja e milho", afirmou o gerente.

O IBGE estima quedas de 3% e 7% para a produção de milho em 1ª e 2ª safras, respectivamente, ante o ano passado.

Na soja, o impacto do clima ainda é mínimo. Entre dezembro e janeiro, a estimativa caiu 0,1%, para 102,689 milhões de toneladas, mas os técnicos do IBGE alertam que é preciso observar o comportamento nas próximas leituras.

Cana

O novo ordenamento nas lavouras de cana-de-açúcar, com proibição de queimas e aumento da mecanização, deve levar a uma redução na produção este ano a despeito dos preços mais competitivos de açúcar e etanol, afirmou Barradas. Segundo o órgão, serão colhidas 721,389 milhões de toneladas, queda de 4,4% ante 2015.

"Em São Paulo, as lavouras estão assumindo um novo ordenamento em função da proibição da queima e do aumento da mecanização da colheita. Como a mobilização de pesadas máquinas demanda logística adicional e custosa, lavouras mais distantes e localizadas em áreas de difícil acesso tendem a não ser replantadas", explicou Barradas.

Só em São Paulo, há expectativa de queda de 6,2% na produção de cana este ano. Com isso, a colheita do Estado sai da casa das 400 milhões de toneladas, de acordo com o IBGE. Também devem ter quedas Goiás (-8,4%) e Paraná (-0,4%).

A área de plantio com arroz deve encolher 6,6% na safra 2015/16, para 2,14 milhões de hectares. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que apresentou nesta terça-feira (12) o quarto levantamento de intenção de plantio, houve redução do plantio nos Estados em que os trabalhos de semeadura já foram concluídos, com exceção do Piauí e do Pará. "Há atraso na instalação das lavouras, nos principais Estados produtores, diante da situação climática adversa", informam os técnicos da estatal.

No Rio Grande do Sul, principal produtor, a semeadura da lavoura de arroz da safra 2015/16 ainda não foi concluída. As chuvas intensas e frequentes não permitem a semeadura, além das cheias dos rios que alagam as lavouras ribeirinhas. "Só o Rio Uruguai já apresentou seis enchentes durante os períodos de preparo e semeadura, represando também seus afluentes como Icamaquã, Butuí e Ibicuí, onde se localiza boa parte das lavouras da Fronteira Oeste além do rio Jacuí e seus afluentes, localizados no centro do Estado", informa a Conab.

##RECOMENDA##

A produção de arroz na safra 2015/16 deve diminuir 6,5%, para 11,63 milhões de toneladas, em comparação com 12,44 milhões de t no período anterior, segundo a Conab.

Feijão

O cultivo da primeira safra de feijão da temporada 2015/16 foi praticamente concluído, com significativo atraso em virtude das adversidades climáticas. "Apesar do curto ciclo de produção, as áreas plantadas apresentam lavouras distribuídas desde a fase de germinação até a colheita", informam os técnicos da Conab.

Conforme a Conab, o feijão se encontra em plena entressafra e o País tem apenas com produção da primeira safra, do interior paulista, para suprir o abastecimento interno. "Espera-se que a partir da segunda quinzena de janeiro a safra paranaense comece a entrar no mercado de forma mais significativa", estima a estatal. A tendência é que os preços continuem elevados, ocorrendo um bom estímulo para o plantio da segunda safra de feijão.

A Conab explica que o consumo nacional tem variado entre 3,3 milhões e 3,6 milhões de toneladas, acompanhando a disponibilidade interna e os preços no mercado, "que induzem o consumidor a adquirir mais ou menos produto".

A primeira safra de feijão deve apresentar uma redução de 0,9% na área plantada, segundo a Conab. Em contrapartida, deve ocorrer um aumento médio de 7,1% na produção, em comparação com os números registrados na safra anterior.

Para a temporada 2015/16, tomando os dados de produção total estimados em 3,33 milhões de t, a Conab vislumbra que, partindo do estoque inicial de 86 mil t, o mesmo consumo registrado na safra anterior (3,35 milhões de t), importações de 110 mil t e exportações de 90 mil t, resultará em um estoque de passagem na ordem de 90,6 mil toneladas, correspondente a menos de um mês de consumo.

Algodão

O quarto levantamento de avaliação da safra 2015/16 de algodão, da Conab, não apresentou significativas mudanças em relação ao relatório anterior. A produção da fibra deve alcançar 1,50 milhão de toneladas, representando uma queda de 4,0% em relação à safra 2014/15 (1,56 milhão de t).

Os técnicos da Conab destacam a grande valorização do dólar em relação ao real em 2015, que permite que o excedente da produção de pluma não consumida pela indústria nacional seja exportado a preços mais remuneradores. A Conab observa, no entanto, que o dólar fortalecido eleva muito o custo dos insumos importados que, representam, aproximadamente, 55% do custo total. "O saldo dessa operação traz pouco ou quase nenhum incremento na remuneração do cotonicultor", comenta a Conab.

Para 2016 a Conab projeta a seguinte configuração: oferta total do produto (estoque inicial + produção + importação) de 1,855 milhão de t, enquanto a demanda total (consumo interno + exportação) deve atingir 1,540 milhão de t. A previsão de estoque de passagem para o encerramento de 2016 passa a ser de 315,1 mil toneladas de pluma. Esse volume é "suficiente para suprir e para abastecer a indústria nacional bem como honrar compromissos de exportação pelo curto período de aproximadamente dois meses e meio", conclui a estatal.

As perdas nas culturas de arroz e trigo levaram à redução na previsão da safra nacional de grãos para 2015, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de novembro, divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O excesso de chuvas fez reduzir a estimativa da área colhida e do rendimento das culturas de inverno, disse Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE.

"De outubro para novembro, os principais itens que caíram foram arroz e trigo, as culturas de inverno, que estão concentradas na região Sul. O excesso de chuvas resultou em perdas de área e de rendimento", confirmou Andreazzi.

##RECOMENDA##

A produção de arroz em 2015 será 1,7% menor do que estava previsto em outubro. A estimativa para a safra de trigo também diminuiu 1,7%.

"O excesso de chuvas também dificulta a prevenção de doenças. Você não consegue entrar com o maquinário no campo, o produtor não consegue fazer os tratos culturais. As colheitas ficam desprotegidas, as doenças se espalham. Com a chuva na colheita, cai a qualidade também", lembrou o gerente do IBGE.

Também houve revisão para baixo nas culturas de batata 3ª safra (-2,1%), cacau (-2,1%), mandioca (-2,6%), triticale (-5,0%), mamona (-8,6%) e cevada (-25,6%). "Esses produtos estão sendo colhidos agora", justificou Andreazzi. "No cacau, (a queda) é problema de estiagem na Bahia, houve menor área, problema de doença na cultura", acrescentou.

Na direção oposta, houve melhora nas estimativas de novembro ante outubro para as safras de feijão 1ª safra (7,5%), cebola (+1,3%) e aveia (0,9%). O salto na previsão do feijão de 1ª safra foi justificado pela entrada de informações de plantações em áreas irrigadas na Bahia, explicou Andreazzi.

Área colhida

O País deve colher 57,7 milhões de hectares em 2015, um crescimento de 1,8% em relação à área colhida em 2014, que foi de 56,7 milhões de hectares, segundo o levantamento divulgado pelo IBGE. No entanto, houve redução de 76.306 hectares em relação à expectativa do mês anterior, ligeira queda de 0,1%.

O arroz, o milho e a soja - os três principais produtos, que representam 92,8% da estimativa da produção - responderam por 86,3% da área a ser colhida. A área de soja cresce 5,9% em 2015 ante 2014, enquanto a do milho aumenta 0,9%. A área de arroz teve redução de 8,3%.

Quanto à produção, a safra será 1,2% maior para o arroz, 11,7% para a soja e de 7,3% para o milho.

Os primeiros números para a cultura do arroz da safra 2015/16 indicam uma leve redução na área plantada, entre 1% e 3,2% em relação ao período anterior. Os produtores de arroz, que já iniciaram a semeadura em todas as regiões produtoras, deverão cultivar entre 2,30 milhões e 2,22 milhões de hectares, segundo o primeiro levantamento sobre a safra 2015/16, divulgado nesta sexta-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A produção nacional do cereal em 2015/16 deve diminuir entre 3,9% e 1,9% ante a safra 2014/15, para entre 11,96 milhões de toneladas e 12,22 milhões de toneladas. "Essa redução de produção ocorre, principalmente por causa do alto nível de preços dos custos de produção, acarretando uma redução da tecnologia empregada", informam os técnicos da Conab, no relatório.

##RECOMENDA##

No Rio Grande do Sul, maior Estado produtor do cereal, que na safra 2014/15 representou quase 70% da produção brasileira, há indicativo de redução da área plantada e na produtividade, que por consequência, deve prejudicar a produção total. A área plantada deverá ficar entre 1,08 milhão e 1,09 milhão de hectares, ante os 1,12 milhão de hectares da safra passada. Com uma produtividade média esperada de 7.466 kg/ha, a produção total deverá ficar entre 8,07 milhões e 8,21 milhões de toneladas, 6,4% ou 4,8% menor que a safra 2014/15.

O boletim publicado nesta quinta-feira (16) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atualiza os preços médios das principais frutas e hortaliças comercializadas nas Centrais de Abastecimento (Ceasas). O levantamento é feito nos mercados atacadistas por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e será divulgado mensalmente pela Companhia.

O boletim considerou, nesta edição, os entrepostos localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná.

##RECOMENDA##

Frutas

De acordo com o estudo, dentre as principais frutas analisadas (banana, laranja, maçã, mamão e melancia), o aumento mais significativo foi verificado no mamão, com elevação do preço médio, no período de fevereiro a março de 2015, entre 12,07% (Ceasa/PR) e 34,43% (Ceagesp/SP), em todos os entrepostos pesquisados. 

Nas frutas que mais se verificou redução de preço está a melancia, entre 8,76% (Ceasa/MG) e 23,81% (Ceasa/RJ), exceto no mercado atacadista do estado do Paraná. A laranja foi outra que diminuiu de preço em quase todos os entrepostos, exceto na unidade de Vitória da Ceasa/ES. A banana e a maçã não apresentaram comportamento uniforme nos mercados.

Hortaliças 

As cinco principais hortaliças avaliadas foram alface, batata, cebola, cenoura e tomate. Dentre elas, o tomate foi a principal contabilizada no cálculo do índice de inflação oficial, apresentando aumento de preços em todos os mercados, exceto no mercado de São Paulo/SP.

A alface também apresentou elevação de preços nos entrepostos de Vitória/ES, São Paulo/SP e Belo Horizonte/MG, onde foram pressionados pelo alto custo de produção. Os preços médios da cebola também subiram em todos os mercados estudados, chegando a uma alta, em relação ao mês anterior, de aproximadamente 45% no entreposto atacadista paulista. 

Já a batata, conforme verificado nos últimos anos, continua apresentando queda nos preços médios entre 3% (Ceasa/MG) e 17% (Ceasa/PR) para o período, devido ao término da safra das águas. 

O estudo completo por ser conferido no site da Conab: www.conab.gov.br/.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), através do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (1º), publicou o resultado preliminar da prova discursiva dos candidatos classificados dentro das vagas previstas para o concurso que tinha 396 oportunidades de níveis médio e superior. Os nomes dos classificados encontram-se disponível no endereço eletrônico do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento.  

O candidato que não receber o e-mail com a imagem da sua prova corrigida, deve entrar em contato através do e-mail discursiva.conab@iades.com.br e informar o fato. O prazo para interposição dos recursos será de dois dias. Não haverá prorrogação do prazo recursal.

##RECOMENDA##

 

No Brasil, a produção de grãos da safra 2013/2014 irá chegar a 195,46 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 3,6 % sobre a safra anterior, de 188,65 milhões de toneladas. Os dados são do 12° levantamento de grãos da safra atual, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), obtidos a partir de pesquisa feita entre os dias 24 e 30 de agosto de 2014. 

As culturas de trigo, feijão e soja apresentaram destaque, tendo acréscimo de até 38,7% em relação à produção do ano interior. O aumento da produção é associado à ampliação da área de plantio, que passou a ter 6,3% a mais de área disponível para cultivo. Isso representa 56,93 milhões de hectares de área plantada. Apesar dos registros positivos, as safras de milho apresentaram queda de 1,6 milhão de toneladas, o que equivale a 2% a menos em relação às safras anteriores. 

##RECOMENDA##

O fechamento da safra ocorre em dezembro, com produtos como aveia, canola, centeio e cevada, além das safras de feijão e milho do Nordeste. Os dados da pesquisa foram obtidos em parceria com técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), agrônomos, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural e revendedores de insumos. 

Com informações da assessoria

A produção brasileira de grãos da safra 2013/2014 chegará a 195,46 milhões de toneladas, aumento de 6,80 milhões de toneladas ou 3,6% mais que em 2012/13, quando foram produzidas 188,65 milhões de toneladas. Os dados são do 12º e último levantamento de grãos da safra atual, divulgado nesta terça-feira, 09, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na comparação com o levantamento anterior, o volume cresceu quase 2 milhões de toneladas. No mês passado a previsão era de uma colheita de 193,47 milhões de toneladas.

A colheita de soja cresceu 4,62 milhões de toneladas ou 5,7% e somou 86,12 milhões de toneladas. O volume produzido de trigo deve atingir 7,66 milhões de toneladas, acréscimo de 2,14 milhões de toneladas,ou 38,7%, puxado pela expansão da área do cereal, de 21,4%. A produção de milho total (primeira e segunda safras) teve queda de 1,6 milhão de toneladas, o que equivale a 2%, passando de 81,5 milhões para 79,9 milhões de toneladas. O feijão teve incremento de 637,8 mil toneladas ou o equivalente a 22,7%, totalizando 3,44 milhões de toneladas.

##RECOMENDA##

Área

A área plantada em 2013/14 soma 56,93 milhões de hectares, avanço de 6,3% sobre os 53,6 milhões de hectares cultivados em 2012/2013. A soja teve crescimento de 8,8%, passando de 27,7 milhões para 30,2 milhões de hectares, enquanto o trigo apresentou crescimento de 21,4%, subindo de 2,21 milhões de hectares para 2,68 milhões de hectares. O feijão ocupou área 8,4% maior e atingiu 3,33 milhões de hectares.

Os dados finais da safra 2013/14, considerando as culturas de inverno (aveia, canola, centeio, cevada, trigo e triticale) e as safras de feijão e milho do Nordeste, ainda em processo de colheita, serão divulgados pela Conab em dezembro.

A produção de cana-de-açúcar da safra 2014/2015 deve chegar a 659 milhões de toneladas, o que corresponde ao volume semelhante ao período anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

Segundo o levantamento, houve elevação da área de corte, que passou de 8,8 para 9,1 milhões de hectares. As condições climáticas desfavoráveis contribuíram de maneira negativa na produtividade dos canaviais, sobretudo da região Centro-Sul.

##RECOMENDA##

A maior parte da produção de cana-de-açúcar deverá ser destinada para a produção de etanol, representando 54,2% da cana equivalente. A produção do etanol hidratado, utilizado nos veículos "flex-fuel", apresenta queda de 6,54% e sai da marca de 16,1 bilhões para 15 bilhões.

Enquanto isso, o anidro, destinado à mistura com a gasolina, será elevado em 6,11%, passando de 11,8 bilhões para 12,5 bilhões de litros. A produção de etanol total deverá passar de 27,9 para 27,6 bilhões de litros. Já a produção de açúcar está estimada em 38,2 milhões de toneladas, com crescimento de 1% em relação aos 37,9 milhões de toneladas produzidas na safra passada. 

Com informações da assessoria 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando