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Num setor tradicionalmente comandado por homens, duas mulheres foram escolhidas para comandar as pesquisas do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) - empresa líder na ciência da cana-de-açúcar. Adriana Capella e Silvia Yokoyama são as responsáveis pelo desenvolvimento de novas variedades, mais eficientes e resistentes às pragas. O objetivo é dar ao setor um ganho de produtividade semelhante ao que ocorreu com o milho e a soja no Brasil.

Adriana, de 49 anos, é bióloga formada pela Universidade de São Paulo (USP) e com mestrado em bioquímica pela Unicamp. Trabalhou na multinacional Monsanto, na área de transformação genética de plantas, e passou os últimos quatro anos em Saint Louis, nos Estados Unidos, trabalhando com outras culturas agrícolas. No ano passado, recebeu proposta para liderar a área de pesquisa e desenvolvimento do CTC e voltou ao Brasil com o desafio de desenvolver tecnologia capaz de melhorar a eficiência dos canaviais.

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Antes de Adriana, a engenheira de alimentos Silvia, de 55 anos, também havia sido convidada para integrar a equipe do centro de tecnologia e liderar a área de regulação das novas descobertas. Com mais de 15 anos de experiência e mestre em agronegócio pela FGV, ela teve passagens pela Monsanto e Dow, trabalhando com outras culturas agrícolas, como soja, milho e algodão.

Agora, as duas vão trabalhar em parceria no CTC: uma desenvolvendo variedades geneticamente modificadas e outra trabalhando para a aprovação das tecnologias nos órgãos responsáveis. E há muito trabalho pela frente. Ao contrário do que ocorreu com a soja e o milho, a cana-de-açúcar não apresentou o mesmo aumento de produtividade e, em alguns casos, houve até a regressão por causa da mecanização, diz Adriana.

Produtividade

"O papel da minha área é elevar essa produtividade da cana para ter um retorno maior da área plantada." Isso só será possível com o melhoramento genético convencional e variedades geneticamente modificadas. Na avaliação de Adriana, apesar de o setor produtivo ter muita inovação, como a mecanização, a questão da biotecnologia da cana ficou atrasada em relação a outras culturas que são mais globais.

Uma das metas da bióloga é criar variedades que ainda não existem para controle de doenças. Atualmente, o CTC tem seis variedades para o controle de pragas. Em maio deste ano, as duas profissionais conseguiram aprovar uma nova variedade de cana-de-açúcar geneticamente modificada para combater a broca da cana, a mais importante praga que infesta os canaviais do País e causa prejuízos estimados em R$ 5 bilhões por ano.

"Com essa aprovação, o CTC passa a ter um portfólio de variedades transgênicas resistentes à broca que cobre todo o território da cana no País, adaptado às lavouras dos variados climas e solos", diz Silvia. "Todo produto novo passa por novos ensaios para averiguar se realmente funcionam e se são seguros para serem consumidos." O trabalho é submetido aos órgãos regulatórios e ambientais e também enviado para países que importam do Brasil.

Mulheres

Apesar do ambiente predominantemente masculino do setor sucroalcooleiro, Adriana e Silvia não se sentem intimidadas. Hoje, 65% dos funcionários do CTC são homens, e a interlocução com o setor é basicamente feita com executivos, diz Silvia. Na área de ciência, que inclui o Departamento Regulatório e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), são 161 funcionários, sendo 50% mulheres. "Aqui não sinto nenhum tratamento diferente por ser mulher em relação a outros líderes da empresa", diz Adriana.

Mas, em empresas anteriores, ela percebia a desigualdade e a falta de mulheres em posição de liderança. "Participei de inúmeras reuniões para tomada de decisões em que eu era a única mulher entre 15 homens." A questão incomodava a bióloga, que discutia o assunto com homens da família em posição de liderança e eles sempre argumentavam que escolhiam os profissionais por competência.

"Quando perguntava quantas mulheres tinham em cargos de liderança, ouvia que nenhuma. Ou seja, não havia nenhuma mulher competente para assumir a liderança de alguma área?", questionava. "Eles realmente não viam problema nisso."

Para Adriana, ter duas mulheres à frente da tecnologia do CTC tem um significado muito importante e representa uma inspiração para outras. "Não somos só líderes da ciência, mas do negócio do CTC. Somos responsáveis pela tomada de decisões que afetam o dia a dia e o futuro do negócio."

Bolsa

O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) é uma empresa de biotecnologia e inovação e uma das líderes mundiais em ciência da cana-de-açúcar. Detém um dos maiores bancos de germoplasma (material genético de uma espécie) da cana no mundo, com mais de 4 mil variedades.

Atualmente, tem dois laboratórios: um em Piracicaba (SP) e outro em Saint Louis (EUA). Nos dois locais, os cientistas desenvolvem trabalhos em transgenia e edição genética. O portfólio da companhia reúne variedades de cana de alta produtividade e resistentes a doenças e pragas.

Criado em 1969, o CTC tem entre seus principais sócios a Copersucar, Raízen, São Martinho e o braço de participações do BNDES, o BNDESPar. Em outubro do ano passado, a empresa decidiu olhar novas oportunidades de crescimento e fez um pedido de registro para sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O objetivo era buscar recursos para investir em projetos de sementes sintéticas, em seleção genômica e em novos negócios.

Em janeiro, no entanto, com a deterioração do mercado, decidiu adiar a operação. Retomou em fevereiro e, no final de abril, interrompeu novamente o processo.

A empresa não desistiu de abrir o capital, mas vai aguardar o melhor momento para retomar o processo. Inicialmente, a ideia era fazer uma oferta primária (dinheiro que entra no caixa da empresa) e uma secundária (dinheiro que vai para os acionistas que vendem seus papéis). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) autuou 45 caminhões por transporte irregular de cana-de-açúcar, em Ribeirão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Durante as fiscalizações, foram verificadas diversas irregularidades, como veículos má conservados ou derramando e arrastando a carga sobre a via, falta de equipamentos obrigatórios, placas sem legibilidade, desrespeito à Lei do Descanso do Motorista e problemas no cronotacógrafo, equipamento que registra a velocidade média, o tempo de direção e o percurso da viagem.

Segundo a PRF, o transporte de cana-de-açúcar deve obedecer a uma série de requisitos para resguardar a segurança de todos que utilizam a rodovia. A carga deve ser acondicionada em veículos de carroçaria com guardas laterais fechadas, ou dotadas de telas metálicas, além de estarem totalmente cobertas por lonas ou dispositivos similares, para evitar o derramamento sobre a via. Também podem ser utilizadas cordas para transportar o produto, de acordo com o tamanho da cana.

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Além disso, os motoristas de veículos de carga devem obedecer a um descanso diário, para evitar acidentes causados pelo sono ou cansaço. Nas últimas 24 horas, deve existir um período de pelo menos 8 horas ininterruptas de parada e a cada 5 horas e 30 minutos, deve haver 30 minutos de descanso. Se não houver a comprovação do descanso nas últimas 24 horas, o motorista será autuado e o veículo retido por 11 horas.

A Lego pretende mudar a matéria prima de sua grade produtiva, substituindo o plástico fabricado com derivados de petróleo por materiais mais sustentáveis, à base de cana-de-açúcar, por exemplo, até 2030. O plano de mudança na matéria-prima faz parte de um esforço de combate à poluição, principalmente no ecossistema marinho.

O CEO da Lego, Niels B. Christiansen, disse em entrevista concedida à Exame que é difícil de precisar qual seria o impacto dessa mudança em termos financeiros para a empresa. “Não tenho certeza nem se atualmente podemos chegar à qualidade que desejamos. Mas esse é um plano que queremos impulsionar, um plano que tem nosso proprietário por trás. Queremos nos tornar líderes nisso”, disse ele. 

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A produção de cana-de-açúcar levantada para safra 2015/2016 indica que o Brasil pode colher 655,2 milhões de toneladas. Este é o segundo levantamento do ano, divulgado nesta quinta-feira (13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com um índice 3,2% superior aos 634,8 milhões de toneladas da safra anterior.

A falta de chuvas, principalmente na região Sudeste, afetou a produtividade da safra anterior, enquanto que para a atual a perspectiva é de aumento de 3,8%. O estudo mostra também que a área de colheita teve um decréscimo de apenas 0,6%.

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O maior volume da cana colhida vai ser destinado à fabricação de etanol, que representa 55,9% da produção. O etanol total deve ter uma redução de 0,5%, passando de 28,66 para 28,52 bilhões de litros. Já o hidratado, utilizado nos veículos "flex-fuel", reduziu em 2,2%, alterando a marca de 16,9 bilhões para 16,6 bilhões de litros. Já o anidro, destinado à mistura com gasolina, apresenta aumento de 2%, passando de 11,7 bilhões para 12 bilhões de litros.

Para a produção de açúcar, está previsto um aumento de 4,8%, e deve passar das 35,56 milhões de toneladas para 37,28 milhões, o que representa 1,7 milhão de toneladas a mais.

Fonte: CONAB

A presidenta Dilma Rousseff participou nessa quarta-feira (22), em Piracicaba (SP), da inauguração da Unidade de Produção de Etanol 2G da Raízen, empresa de energia. A fábrica possui capacidade de produção de 42 milhões de litros por ano de etanol 2G, combustível que emite 15 vezes menos dióxido de carbono se comparado ao comum. O etanol de segunda geração é obtido a partir do reaproveitamento do bagaço da cana e produz energia limpa e renovável.

Em discurso na solenidade de inauguração, Dilma Roussef afirmou que o etanol 2G é uma conquista para o Brasil e a “materialização de um sonho”. Para a presidenta, a Raízen está na vanguarda da produção de etanol . “É simbólico que esta planta que representa o futuro nos combustíveis renováveis esteja localizada na Costa Pinto, unidade onde nasceu a Cosan. Aqui, se encontram tradição e inovação”, destacou Dilma, observando que a tecnologia tornará a produção do combustível eficiente e sustentável.

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O projeto obteve 90% de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aportou R$ 207,7 milhões. A seleção foi feita pelo programa Inova Empresa, parte do Plano Nacional de Apoio à Inovação Tecnológica e Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico.

Segundo Dilma Rousseff, o etanol 2G representa um grande salto para o Brasil, possibilitando o aumento da produção em 50% sem ampliação da área de cultivo. Ela ressaltou a importância da inovação tecnológica para o novo ciclo de crescimento brasileiro.

“Estamos em um ano de travessia”, afirmou Dilma, destacando que o ano de 2015 abre novas possibilidades para o Brasil. “Estamos atualizando as bases da economia para podermos voltar a crescer dentro do nosso potencial e, ainda, ampliar esse potencial para consolidar a expansão da classe média e nos dar competitividade em relação aos demais países do mundo”.

Liderança internacional - Dilma Rousseff destacou ainda que o etanol 2G fortalece a posição do Brasil como liderança no uso de fontes renováveis na matriz energética. “Ele nos qualifica ainda mais nas negociações internacionais sobre mudanças climáticas”, observou Dilma, referindo-se à participação do Brasil na COP 21, a conferência do clima que ocorrerá em Paris no final do ano.

Fonte: Portal Brasil | Arte: Reprodução/Site da Raízen

A cana-de-açúcar está cedendo espaço para outras culturas agrícolas, como soja e amendoim, para florestas e até para condomínios residenciais. Com a crise do setor sucroalcooleiro, usinas e fornecedores de cana da região Centro-Sul do Brasil estão abrindo mão de seus canaviais para investir em atividades que garantam uma renda maior.

O avanço de outras culturas sobre a cana ainda não é generalizado, mas começa a ganhar espaço em São Paulo, maior Estado produtor da matéria-prima no País, Minas Gerais, e na região Centro-Oeste, o grande "celeiro" da soja, afirmam fornecedores de cana e especialistas do setor. Essa substituição ocorre, principalmente, em regiões onde usinas enfrentam problemas financeiros ou fecharam por falta de capital para manter o negócio.

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Atualmente, 80 das cerca de 450 usinas do País estão paradas. Dessas 80, 36 estão em recuperação judicial. Outras 44 pediram proteção contra credores, mas continuam na ativa, de acordo com a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica). O anúncio da volta da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina e a expectativa de elevação da mistura do etanol na gasolina, de 25% para 27%, podem dar um alento ao setor no curto prazo, mas não resolvem a situação financeira delas, diz Plinio Nastari, da consultoria Datagro.

"Hoje qualquer coisa está melhor que a cana", afirma Sérgio Pavani, produtor de cana na região noroeste de São Paulo, referindo-se à rentabilidade do negócio. Pavani tem 5 mil hectares plantados com cana, 1 mil hectare ocupado por amendoim e 600 com soja. Ele reconhece que o setor tem passado por grandes dificuldades, mas "continua acreditando na cana". "Sempre plantei soja como forma de rotação de cultura com a cana. Mas em época de crise, torna-se um alento", diz. Há dois anos, Pavani começou a aumentar sua área com outras culturas para não ficar tão exposto à cana.

Oportunidades

Essa diversificação não está restrita a fornecedores. Na Odebrecht Agroindustrial (ex-ETH), a mudança de direção tem sido feita de maneira discreta. Com canaviais ocupando 450 mil hectares, a companhia começou a testar outras culturas há um ano. Hoje, cerca de 20 mil hectares já são ocupados por florestas e soja, no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e em Goiás, onde o grupo está presente. Essas áreas poderão triplicar nos próximos anos.

Luiz de Mendonça, presidente do grupo, diz que a companhia, com nove usinas, incluindo São Paulo, não mudará seu DNA canavieiro. O grupo, criado em 2007, tem estudado novas oportunidades de aproveitamento das terras. "Ao longo dos últimos anos fizemos mudanças. De uma companhia que só produzia etanol, passamos a fazer açúcar e energia."

Com endividamento de R$ 11 bilhões, quase quatro vezes seu faturamento, previsto em R$ 2,7 bilhões na safra 2014/15, a companhia vendeu, no ano passado, seus ativos de produção de energia com biomassa para a Odebrecht Energias Renováveis, por R$ 3,7 bilhões, e recebeu uma injeção de recursos de R$ 832 milhões de seu controlador, o grupo Odebrecht, para ganhar fôlego. A empresa estuda fechar uma unidade produtora.

A venda de propriedades rurais também tem sido uma saída das empresas para ganhar liquidez. A BP Biocombustíveis, do grupo petroleiro britânico BP, com três usinas em operação, está se desfazendo de 26 fazendas em Minas, segundo fontes a par do assunto. As vendas seriam para produtores de soja e cana. Procurada, a BP informou que suas transações com terceiros são confidenciais.

A companhia, que chegou ao Brasil em 2008, já tinha vendido em 2012 equipamentos e área agrícola do projeto Campina Verde, que estava em construção, para a Bunge. A empresa tem três usinas em operação - duas em Goiás e uma em Minas. Ao jornal O Estado de S. Paulo a companhia informou que investiu R$ 2 bilhões entre 2011 e 2014 na expansão dos negócios.

Condomínios

Dono de uma área agrícola de 52,6 mil hectares, o grupo São Martinho é um dos que têm situação financeira mais confortável do setor. Mas ainda assim foi em busca de alternativas que dessem maior rentabilidade à empresa. Em outubro, criou a Vale do Mogi Empreendimentos Imobiliários, em parceria com a Alphaville Urbanismo, para construir condomínios residenciais em Ribeirão Preto, Limeira e Piracicaba.

"Nosso caso é diferente da crise do setor. Identificamos 2 mil hectares que já não podiam ser ocupados por cana por estarem em área urbana", diz Fábio Venturelli, presidente do grupo. Em 2013, o grupo já tinha vendido um terreno de 200 hectares, na cidade de Iracemápolis (SP), para a Mercedes-Benz construir sua fábrica. Neste caso, os canaviais cedem espaço para o concreto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos últimos cinco anos, sete usinas fechadas. As mais recentes, já em 2014, foram as usinas UnaAçúcar, em Água Preta, e Pedroza, no município de Cortez. Segundo a Associação dos Produtores de Cana de Pernambuco (AFCP), cada uma moeu em torno de 390 mil toneladas de cana na última safra. A ameaça à produção canavieira no Estado é real, já que existe cana dos fornecedores independentes para moer, mas não há usinas para processá-la. 

De acordo com o presidente da AFCP, Alexandre Andrade Lima, o cenário pode ficar ainda mais preocupado, caso a usina Santa Maria (localizada em Porto Calvo, na divisa entre Pernambuco e Alagoas) também encerre as atividades. A saída apontada por Lima é reabrir usinas na Zona da Mata pernambucana, especificamente a usina Pumaty, em Palmares. 

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“Por ter ampla capacidade de processamento, a unidade tem condições de absorver toda a sobra de matéria prima que ficará sem moer, salvando a atividade econômica da Mata Sul”, afirmou Lima que garantiu já existir um projeto para reabertura da usina. De acordo com Alexandre Lima, o Estado pode deixar de arrecadar R$ 5 milhões de impostos, caso a matéria prima permaneça no campo e não seja processada. 

Com informações da AFCP

A produção de cana-de-açúcar da safra 2014/2015 deve chegar a 659 milhões de toneladas, o que corresponde ao volume semelhante ao período anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

Segundo o levantamento, houve elevação da área de corte, que passou de 8,8 para 9,1 milhões de hectares. As condições climáticas desfavoráveis contribuíram de maneira negativa na produtividade dos canaviais, sobretudo da região Centro-Sul.

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A maior parte da produção de cana-de-açúcar deverá ser destinada para a produção de etanol, representando 54,2% da cana equivalente. A produção do etanol hidratado, utilizado nos veículos "flex-fuel", apresenta queda de 6,54% e sai da marca de 16,1 bilhões para 15 bilhões.

Enquanto isso, o anidro, destinado à mistura com a gasolina, será elevado em 6,11%, passando de 11,8 bilhões para 12,5 bilhões de litros. A produção de etanol total deverá passar de 27,9 para 27,6 bilhões de litros. Já a produção de açúcar está estimada em 38,2 milhões de toneladas, com crescimento de 1% em relação aos 37,9 milhões de toneladas produzidas na safra passada. 

Com informações da assessoria 

Com o forte período de estiagem, sobretudo no mês de janeiro, a expectativa de produção de cana-de-açúcar para a safra 2014/15, cuja colheita começa a partir de abril, ainda é uma incógnita, segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Na atual safra, a 2013/14, que se encerra em março, a colheita deverá ficar em torno de 595 milhões de toneladas na região Centro-Sul do Brasil e quase 53 milhões de toneladas nas regiões Norte e Nordeste, segundo Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica). "O volume de cana (para a próxima safra) poderá ser bem maior, mas a produtividade deverá ser afetada", diz Rodrigues.

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A consultoria Datagro, especializada no setor de açúcar e etanol, também ainda não fechou suas estimativas para a próxima safra. Para Plínio Nastari, presidente da empresa, o ciclo de baixa dos preços do açúcar - em torno de US$ 0,15 por libra-peso (a referência para a usinas é o contrato 11 da bolsa de Nova York) - deverá se encerrar no fim do ano. Se confirmado, deve dar fôlego à indústria.

De acordo com Rodrigues, da Unica, a nova safra deverá ter custos ainda maiores, uma vez que houve aumento do diesel e dissídio coletivo. "Estamos construindo internamente uma pauta do setor para discutir com os candidatos (à presidência)", afirmou.

Etanol estratégico

Uma maior clareza sobre o que o etanol representa para a matriz energética do governo federal é a principal questão colocada entre os executivos, analistas e a Unica. "O que está pendente no setor são medidas de longo prazo", disse Rodrigues.

Um dos problemas do etanol é que o preço não pode variar de acordo com os custos de produção, como acontece com a maior parte das commodities, diz Thadeu Silva, diretor do departamento de inteligência em commodities da consultoria IntlFCStone. "O preço está travado junto com o da gasolina no Brasil", diz.

Uma saída para os produtores brasileiros tentarem ganhar produtividade seria o investimento em ganhos de produtividade, tanto nos canaviais quanto nas destilarias. O problema, segundo o especialista, é que a própria situação do mercado impede que esses investimentos sejam feitos. "É um momento difícil. As empresas não podem trabalhar para reduzir custos porque isso poderia elevar ainda mais suas dívidas."

Segundo ele, o Brasil está importando gasolina, enquanto poderia estar usando o etanol para suprir o aumento da demanda por combustíveis, que ainda cresce em ritmo chinês. Para Silva, a opção do governo de segurar os preços dos combustíveis é perigosa. Porém, liberar o preço do combustível pode disparar o gatilho para uma espiral inflacionaria, diz.

Gasolina

De acordo com Cid Caldas, diretor do departamento de cana-de-açúcar e agroenergia, do Ministério da Agricultura, o setor sucroalcooleiro não pode atrelar mais competitividade esperando um aumento do preço da gasolina.

No ano passado, o governo federal liberou uma linha de R$ 2 bilhões para financiamento de estocagem de etanol, mas as usinas pegaram R$ 1,4 bilhão do total. A outra linha, o Prorenova, para investir em renovação dos canaviais, dos R$ 4 bilhões, as usinas pleitearam R$ 2,4 bilhões. "No caso da linha de estocagem, o etanol era o produto de garantia. No caso do Prorenova, as usinas tinham que dar um ativo, o que talvez muitas não o fizeram por não estarem em condições para isso", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Não estava na agenda da presidente Dilma Rousseff (PT) que esteve em Pernambuco, nessa segunda-feira (20), a reunião com produtores de cana. Na programação presidencial, a petista participaria apenas das inaugurações do navio Zumbi dos Palmares, em Ipojuca, e da Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Mas, ela confirmou que disseram antes de decidir ir para Brasília: “Não, mas nós temos de ir a essa reunião porque é uma reunião muito importante” e posteriormente, confirmou o encontro com canavieiros na Associação de Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) em Recife.

O encontro também teve a presença do governador Eduardo Campos (PSB), de ministros, dos senador Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) e do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB), do coordenador da bancada nordestina na Câmara, deputado federal Pedro Eugênio (PT), além do presidente da União Nordestina de Produtores de Cana (Unida), Alexandre Andrade e alguns canavieiros.

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A pauta principal da reunião foi a confirmação do subsídio já acordado semana passada entre o ministro da Fazenda Guido Mantega, o deputado federal Pedro Eugênio (PT) e o presidente da Unida Alexandre Andrade. A subvenção no valor de R$ 12,00, por cada tonelada de cana, foi acatada pelo Governo Federal após a divulgação nos meios de comunicação que a Unida realizaria um protesto em virtude do veto presidencial. A manifestação estava marcada para ocorrer durante inauguração da Arena Pernambuco. No entanto, na mesma semana que foi divulgada o ato, o governo se mobilizou, se reuniu com os produtores de cana e, em vez de R$ 10,00 como era solicitado, passou para R$ 12,00 o valor da ajuda.

Em discurso, Dilma demonstrou preocupação com o setor produtivo de cana de açúcar, mesmo soltando depois que iria para Brasília sem conversar com a classe. “Um governo não pode ficar insensível à força econômica em termos de repercussão social. O que é que eu chamo de força econômica que repercute socialmente? O fato de termos aqui em Pernambuco, no Rio Grande do Norte, na Paraíba, em Alagoas, nós termos produtores de cana e também alguns deles produtores também de etanol, que têm tido alguns problemas relativos à sua competitividade no mercado nacional”, declarou.

A petista ressaltou o problema da seca e tentou se justificar por ter vetado o subsídio em primeiro momento. “Daí porque nós, inclusive, vetamos a primeira proposta de R$ 10 porque o pessoal achava que tinha que haver uma discussão mais aprofundada para dar um diferencial, considerada o efeito seca. Isso fez parte da discussão, tanto com o senador Renan, quanto com o Pedro Eugênio. Esse foi o processo”, explica. 

Representante dos canavieiros, Alexandre Andrade, falou dos problemas enfrentamos pelos produtores de cana e agradeceu ao governo federal. “Quero agradecer imensamente à senhora presidente Dilma, por esta subvenção que dará sustentabilidade ao setor e também agradecer em nome dos industriais do Nordeste pelo incentivo econômico que tiveram e por justiça também foram premiados”, declarou.

Na medida Provisória de nº 615, o governo autoriza o pagamento de subvenção econômica aos produtores da safra 2011/2012 de cana-de-açúcar e de etanol da região Nordeste e o financiamento da renovação e implantação de canaviais com equalização da taxa de juros. Confira a MPR completa AQUI. 

Cenário Político – Administrado por Eduardo Campos, provável candidato às eleições presidenciais, Dilma Rousseff realizou em menos de dois meses sua segunda visita em 2013, em Pernambuco. O Estado passa a ser um dos focos da petista, principalmente, a partir das especulações da candidatura do socialista e, principalmente, pelas visitas estratégicas que ele vem realizando do Agreste ao Sertão. 

Conforme soltou no discurso, a presidente voltaria para Brasília após evento em São Lourenço da Mata, mas alguém a alertou para a importância de se reunir e possivelmente buscar alianças e forças com produtores de cana em Pernambuco e no Nordeste. “Eu teria de voltar para Brasília hoje. Aí me disseram: 'Não, mas nós temos de ir a essa reunião porque é uma reunião muito importante'. Eu falei: mas não é do ponto de vista do que já foi concedido. O que já foi concedido, concedido está. O que eu vim hoje dizer para vocês é que não se trata de agradecimentos porque vocês não precisam agradecer algo que é necessariamente indubitavelmente algo que uma presidenta sensível tinha de fazer por um segmento deste país”, confirmou a petista. 

Após ser anunciado que a presidente Dilma seria recebida com protestos na inauguração da Arena Pernambuco na próxima segunda-feira (17), o Governo Federal anunciou que vai conceder um subsídio de R$ 125 milhões aos produtores de cana-de-açúcar do Nordeste. A medida é um contra ponto as perdas ocasionadas estiagem na região.

O secretário-executivo substituto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, informou nesta quinta-feira (16) que será repassado aos agricultores o valor de R$ 12 por tonelada de cana, limitado a 10 mil toneladas por produtor. Serão beneficiados 17 mil produtores nordestinos.

“O objetivo da medida é manter a receita dos pequenos produtores rurais. Há uma perda estimada de 30% da produção e, mais grave do que isso, tem havido uma mortandade dos canaviais”, explicou Dyogo de Oliveira. O repasse dos recursos ocorrerá ainda este ano, tendo como base a safra 2011-2012.

Para ter acesso, os produtores terão que comprovar junto à Conab a entrega do produto por meio da apresentação de notas fiscais e os créditos serão feitos nas contas bancárias dos beneficiados.

Em virtude da forte estiagem, além da estimativa de perda da produção deste ano, em torno de 30%, os produtores nordestinos terão custos adicionais por causa da morte de canaviais. A produção total da região é de 18 milhões de toneladas por ano.

Na próxima segunda haverá um jogo entre os funcionários que trabalharam nas obras e membros da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) prometeram um protesto por causa do vetado da presidência de um subsidio destinado a produtores.

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O presidente da União Nordestina de Produtores de Cana (Unida), Alexandre Andrade Lima, se reunirá nesta quinta-feira (16) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir o veto dado pela presidente Dilma Rousseff (PT) à subvenção dos produtores de cana. O encontro terá ainda a presença dos presidentes do Sindicato dos Cultivadores de Cana de Pernambuco e da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas, Gerson Carneiro Leão e Lourenço Lopes, respectivamente, e ocorrerá às 11h, em Brasília.

O setor está insatisfeito com o veto presidencial ao subsídio econômico, destinado a 21 mil produtores nordestinos de cana atingidos pela seca. Segundo Alexandre Lima, o convite para a reunião partiu do próprio ministro da Fazenda através do deputado governista e autor da emenda Pedro Eugênio (PT-PE). 

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“Dilma vetou algo que conseguimos aprovar na Câmara Federal e no Senado. A proposta é uma continuação da subvenção do ano passado e a presidente com uma insensibilidade tremenda não aprovou essa submissão e atingiu bastante a economia sucroalcooleira. Há produtores que foram altamente atingidos com isso. É uma revolta geral”, inquietou.

O subsídio provém do Ministério da Agricultura e corresponde a R$10 para cada tonelada de cana podendo ser beneficiado o produtor que possua de uma até 10 mil toneladas. “Já faz três anos que tínhamos o recurso. A própria Dilma quanto era ministra foi na nossa sede em Pernambuco aprovar isso. O projeto é uma lei anual e neste ano ele vetado pela presidente”, argumenta.

Lima explicou ainda que o objetivo da reunião desta quinta-feira é tentar sensibilizar o Ministério da Fazenda que fez o veto, e mostrar a necessidade da continuidade do Programa de Subvenção dos Produtores de Cana do Nordeste.

Manifestação - Os canavieiros preparam uma manifestação de repúdio à Dilma Rousseff na inauguração da Arena Pernambuco, marcada para a próxima segunda-feira (20), em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Segundo o presidente da Unida, a expectativa é de reunir três mil fornecedores de toda região. 

De acordo Lima já estão confirmados 80 ônibus que virão da Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e do interior de Pernambuco. “Independente da reunião de amanhã, a mobilização na Arena Pernambuco será mantida, não tem como voltar atrás!”, garantiu.

As dificuldades enfrentadas pelos produtores de cana-de-açúcar, em virtude da seca que alastra algumas cidades pernambucanas, foram debatidas nessa terça-feira (7). O encontro reuniu na Secretaria Estadual de Planejamento o governador Eduardo Campos (PSB), deputados estaduais que integram a Comissão Especial do Setor Sucroalcooleiro da Assembleia Legislativa de Pernambuco e empresários.

Além de apresentar os problemas causados pela estiagem, o grupo exibiu uma pauta de reivindicações ao chefe do Executivo estadual que classificou como importante o encontro. "Tivemos uma reunião proveitosa com a representação da Assembleia Legislativa e de todos os produtores da Zona da Mata. Em um momento difícil que passamos, pois a estiagem dificulta ainda mais a produtividade do setor. Nós recebemos um documento denso e vamos trabalhar nele durante a semana”, garantiu o socialista.

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No encontro foi estabelecido um grupo de trabalho entre governo e os produtores e  Eduardo Campos também definiu que na próxima sexta-feira (10), haverá uma reunião com os secretários do Governo e a representação do setor, e posteriormente será encaminhado ao Governo Federal ações que melhorem a travessia da seca enfrentada pelos agricultores.

 

 

A recém-instalada Comissão Especial do Setor Sucroalcooleiro da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), repassará nesta terça-feira (7) à tarde, ao governador Eduardo Campos (PSB), propostas do segmento do setor produtivo de cana-de-açúcar. 

Nessa segunda-feira (6), duas estratégias para tirar o setor da crise provocada pela seca foram apresentadas à Comissão Especial do Setor Sucroalcooleiro da Assembleia. As propostas foram sugeridas ao presidente da Comissão, deputado Henrique Queiroz (PR), através do presidente da Associação dos Fornecedores de Cana, Alexandre Andrade Lima.

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O gestor da associação exibiu as recomendações para decretação de Estado de Emergência nos 62 municípios que dependem da cultura da cana-de-açúcar e de criação do Programa de Revitalização da Atividade Canavieira. 

Henrique Queiroz informou que os documentos serão encaminhados ao governador Eduardo Campos, e a expectativa é de que as reivindicações sejam atendidas. O parlamentar destacou que a fórmula encontrada pelo setor é emergencial, e vai evitar que o Estado tenha despesas de assistência social com os 50 mil trabalhadores que já estão desempregados. 

Antes de exibir as propostos ao governador na tarde de hoje, a Comissão participará, ainda pela manhã, de uma reunião na Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado.

Cinco deputados estaduais farão parte da Comissão Especial do Setor Sucroalcooleiro instalada nessa terça-feira (30), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A nova equipe terá como principal objetivo a criação de um plano estratégico para enfrentar a crise no setor sucroalcooleiro do Estado e terá duração de 90 dias.

A iniciativa de criação da comissão partiu do parlamentar Henrique Queiroz (PR), que foi eleito a presidir o grupo. Além de Queiroz outros quatro deputados farão parte da bancada de titulares: a vice-presidência ficou com José Humberto Cavalcanti (PTB) e o relator será João Fernando Coutinho (PSB). Os outros deputados são Maviael Cavalcanti (DEM) e Manoel Santos (PT). Já na suplência estão Ângelo Ferreira (PSB), Rodrigo Novaes (PSD) Antônio Moraes (PSDB), Clodoaldo Magalhães (PTB) e Everaldo Cabral (PTB). 

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Segundo o presidente da comissão, será solicitado ao governador Eduardo Campos (PSB), a decretação do estado de emergência para os municípios que dependem da cana de açúcar. Dessa forma, o segmento poderá requerer o parcelamento ou isenção das dívidas e solicitar novos financiamentos. “Muitos produtores foram prejudicados com a redução da safra em virtude da seca”, destacou Henrique Queiroz.

Atividades - O primeiro encontro da Comissão Especial do Setor Sucroalcooleiro está marcado para a próxima segunda-feira (6), às 16h, na sede do Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar). O grupo receberá da diretoria do Sindaçúcar e de proprietários das unidades industriais um relatório com a real situação do setor. 

Ao término do evento o relator João Fernando Coutinho sugeriu que as entidades de classe relacionadas ao segmento enviem sugestões. Posteriormente, as informações serão entregues ao Executivo Estadual. 

 

Assim que entrar em vigor a legislação que proibe o uso da queima da cana na região nordestina, cerca de 280 mil trabalhadores rurais poderão perder o emprego. É o que afirmou a União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) em audiência pública do Supremo Tribunal Federal ocorrida nesta semana. O prazo defendido pelos canavieiros é de, no mínimo, 15 anos para a lei passar a valer.

Segundo informações da assessoria da Unida, a eliminação das queimadas de canaviais localizados em pequenas propriedades e áreas com declividade superior a 12 graus aumentará o desemprego e inviabilizará grande parte das pequenas e médias propriedades. Ainda de acordo com a Unida, apenas 31% dos canaviais nordestinos apresentam área plana, o que torna a queimada indispensável nas demais áreas com declives médios.

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De acordo com o presidente da entidade, Alexandre Lima, embora seja responsável por 12% da produção de cana no Brasil, o Nordeste emprega 35% de toda a mão de obra nele ocupada. “É preciso sensibilidade para evitar um caos na região, principalmente, porque a maioria dos trabalhadores é analfabeta e terá dificuldade de ser reaproveitado em outros setores. Além do mais, a colheita mecanizada ainda está longe de se tornar uma realidade compatível com a topografia acidentada da região”, conclui Lima.

Com informações de assessoria







Nesta terça-feira (11), a TV Escola, do Ministério da Educação (MEC), por meio do programa Sala de Professor, apresentará o documentário Cultura do Açúcar. Segundo o MEC, o vídeo aborda o ciclo de cana-de-açúcar em Pernambuco.

A partir de usinas, engenhos e principais representações arquitetônicas, a história econômica, tecnológica e sociocultural do açúcar em Pernambuco é retratada no documentário.

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De acordo com o MEC, a TV Escola pode ser sintonizada com antena parabólica digital ou analógica em todo o Brasil. Além disso, o sinal está disponível nas operadoras de TV por assinatura Via Embratel (canal 123), Sky (canal 112) e Telefônica (canal 694).

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