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Dezenas de atiradores em motocicletas mataram mais de 100 habitantes de uma aldeia no norte da Nigéria em um conflito por terras, segundo relatos de sobreviventes. De acordo com eles, dezenas de pessoas estão fugindo a pé de quatro aldeias atacadas, que ficam cerca de 180 quilômetros a oeste da cidade de Katsina.

Residentes contatados por telefone disseram que os ataques começaram na noite de terça-feira (11) e que as últimas vítimas foram mortas na tarde desta quinta (13). Kabiru Ismail, da aldeia Maigora, relatou ter contado mais de 100 corpos enterrados em três aldeias. O imã de Maigora contou que dois policiais estão entre os mortos.

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Há meses, a área tem sido aterrorizada por ataques atribuídos aos pastores seminômades fulani contra os produtores rurais hausa. Ambos os grupos são muçulmanos. Grande parte dos episódios de violência de responsabilidade dos fulani na Nigéria se concentra no Estado de Plateau, no centro do país, onde pastores muçulmanos entram em confronto com frequência com agricultores cristãos. Fonte: Associated Press.

O número de crianças afetadas pela guerra na Síria duplicou durante o terceiro ano do conflito e alcança 5,5 milhões de menores, segundo um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) publicado nesta terça-feira.

No relatório, com o título "Em estado de sítio - três anos de conflito devastador para as crianças na Síria", a Unicef afirma que há um milhão de crianças em áreas sitiadas ou inalcançáveis que requerem mais ajuda humanitária.

Além disso, fora do país 1,2 milhão de crianças estão refugiadas e vivem em condições nas quais a água potável, a comida e o acesso à educação são limitados.

"Privados de ajuda, vivendo entre escombros e lutando para achar alimentos, inúmeras crianças sírias se encontram sem qualquer proteção, ajuda médica ou apoio psicológico e têm pouco ou nenhum acesso à educação", segundo o informe.

"Nos piores casos, mulheres grávidas e crianças foram deliberadamente feridos ou assassinados por franco-atiradores", acrescenta.

Segundo a Unicef, o documento ilustra os profundos traumas vividos pelas crianças sírias, mais de dois milhões que precisam de tratamento ou ajuda psicológica.

Fora do país, 1,2 milhão de crianças se encontram refugiadas e vivem em condições em que a água potável, a comida e o acesso à educação são limitados.

Uma autoridade ucraniana disse neste sábado que a Rússia voltou a reforçar a presença militar na Crimeia. Segundo Vladislav Seleznyov, um porta-voz das forças armadas ucranianas na região, testemunhas relataram que viram navios militares anfíbios descarregarem cerca de 200 veículos militares no leste da Crimeia na sexta-feira à noite depois de terem aparentemente atravessado o Estreito de Kerch, que separa a região do território russo.

Ele também afirmou que um comboio de mais de 60 caminhões militares que não tinham identificação estavam se dirigindo a partir da cidade de Feodosia para Simferopol, a capital regional.

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A operação com veículos anfíbios parecia ser um dos maiores movimentos de forças militares russas desde a operação na Crimeia há uma semana.

Selenyov disse à Associated Press que as tropas não "tinham insígnias que os identificassem como russos, mas não temos nenhuma dúvida quanto à fidelidade das tropas".

Um repórter da AP viu um comboio neste sábado perto de Fedosia. Na parte de trás dos veículos, podiam ser observados soldados fortemente armados, mas nenhum parecia ter distintivo ou insígnia de identificação.

O porta-voz militar ucraniano também disse que, em Simferopol, dezenas de homens armados invadiram no sábado um armazém militar contendo bens militares ucranianos. Fonte: Associated Press

Um painel de investigadores das Nações Unidas (ONU) disse nesta quarta-feira que as potências mundiais também são culpadas pelas atrocidades na Síria por causa da sua inércia.

Em novo relatório, os especialistas em direitos humanos identificaram mais de 40 centros de detenção administrados pelo governo com casos de tortura documentados e disseram que ataques e cercos a áreas civis na Síria por forças pró-governo estão causando mortes, desnutrição e fome em massa. Eles apontaram ainda que os rebeldes também cometeram crimes de guerra, incluindo assassinato, execuções, tortura, tomada de reféns, desaparecimentos forçados, estupro e uso de crianças como soldados.

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Os principais aliados da Síria, Rússia e China, têm bloqueado repetidamente propostas do Ocidente ao Conselho de Segurança, braço mais poderoso da ONU. "Tal inércia deu espaço para a proliferação de atores na Síria, cada um seguindo a sua própria agenda e contribuindo para a radicalização e escalada de violência", salientou o relatório. "O Conselho de Segurança carrega essa responsabilidade."

O relatório recomendou que os países com influência na Síria, particularmente os membros permanentes do Conselho de Segurança, exerçam mais pressão "para

acabar com a violência e para iniciar negociações inclusivas para um processo de transição política sustentável no país" e pressionem para que o conflito seja julgado no Tribunal Penal Internacional em Haia, na Holanda. Fonte: Associated Press.

Com mais de 6 mil homens, a Rússia assumiu o controle da península da Crimeia, na Ucrânia, e parece estar se preparando para ocupar o território, afirmou um alto funcionário do governo Barack Obama neste domingo.

"As forças russas agora tem o controle operacional completo da península da Crimeia, mais de 6,000 mil homens foram transportados por via aérea ou naval, com equipamento considerável", disse o funcionário em uma coletiva de imprensa. "Não há dúvida de que eles estão em uma posição de ocupação na Crimeia, que estão voando em reforço, e estão se instalando."

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Os EUA condenaram as movimentações de tropas russas e autoridades disseram que os russos terão um custo político e econômico por sua intervenção militar na Ucrânia.

As autoridades norte-americanas também disseram neste domingo que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, viajará para Kiev nesta terça-feira (4) em uma demonstração de apoio ao novo governo ucraniano.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse que a Rússia deve retirar seus soldados da Ucrânia e acalmar a situação na Crimeia, e chamou os observadores internacionais para serem enviados para a região, depois de uma reunião do Conselho do Atlântico Norte neste domingo(02).

A Rússia deve "retirar suas forças de volta para as suas bases, e se abster de qualquer interferência em outros lugares na Ucrânia", disse Anders Fogh Rasmussen a jornalistas. "Encorajamos ambas as partes a procurar imediatamente uma solução pacífica através do diálogo bilateral".

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Ele acrescentou que uma ação militar contra a Ucrânia por parte das forças da Federação Russa seria uma "violação das leis internacionais" e disse que a Rússia deveria reduzir as tensões.

Ele acrescentou que "nesta fase", ninguém pediu para ativar o artigo 4 do tratado da Otan, segundo o qual um aliado pode solicitar consultas quando acredita que sua integridade territorial ou segurança está ameaçada, e existe a possibilidade de uma reunião entre a Otan e a reunião.

"Aliados da Otan continuam a apoiar a soberania, a independência e a integridade territorial da Ucrânia, e o direito do povo ucraniano para determinar o seu próprio futuro , sem interferência externa", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

O novo governo da Ucrânia, pró-União Europeia, demitiu neste domingo seu comandante-chefe da Marinha, depois que ele jurou fidelidade aos líderes da península separatista da Crimeia.

Em um vídeo transmitido pela TV ucraniana, o contra-almirante Denis Berezovsky aparece ao lado do recém-nomeado presidente da Crimeia, Sergei Aksyonov, e diz que cumprirá as ordens das autoridades da região autônoma, que é predominantemente pró-Rússia e rejeita a soberania dos atuais líderes ucranianos.

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Berezovsky havia sido empossado neste sábado pela Ucrânia para a chefia da Marinha, mas hoje o Ministério da Defesa informou por meio de um comunicado que ele foi afastado das funções, devido à sua "incapacidade para liderar tropas em condições extremas".

O texto também informa que o contra-almirante Serhiy Gaiduk foi nomeado comandante interino da Marinha ucraniana, substituindo Berezovsky.

Não ficou claro se algum subordinado de Berezovsky se uniu a ele na defesa do governo da Crimeia. No vídeo divulgado na TV, Aksyonov, líder da península separatista, aproveitou para anunciar o surgimento da Marinha de Guerra da Crimeia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O embaixador da Ucrânia na Organização das Nações Unidas disse neste domingo que está em busca de ajuda diplomática e militar para ajudar a combater a incursão russa no país.

"Nós queremos aumentar a conscientização mundial (sobre o assunto) e pedir que os líderes internacionais deem um fim a esta agressão quando ainda está na primeira fase", disse Yuriy Sergeyev à rede CNN. "Precisamos de apoio militar também", completou.

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Segundo ele, os argumentos concedidos pela Rússia para entrar com tropas no território ucraniano foram um "pretexto absolutamente inaceitável" que não está previsto pelas leis internacionais. "Estamos nos preparando para nos defender", disse Sergeyev. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma possível ação militar em resposta à decisão da Rússia de enviar tropas para o território ucraniano é considerada pela França, afirmou neste domingo (2), o chanceler francês, Laurent Fabius. Em entrevista a uma rede de televisão local, Fabius disse que a Polônia solicitou uma reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), porque se sente ameaçada pela movimentação militar na Ucrânia.

Questionado sobre a possibilidade do país intervir militarmente na Ucrânia, o chancelar respondeu que "Hoje, está não é uma hipótese". Ele defendeu, assim como os Estados Unidos, o isolamento de Moscou no cenário mundial e exigiu que a Rússia permita que observadores internacionais investiguem se, de fato, os residente de origem russa na Crimeia estariam sendo ameaçados.

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O ministro das Relações Exteriores francês também pediu que as potências mundiais suspendam os preparativos da próxima cúpula do G8, em Sochi, onde a Rússia recentemente sediou os Jogos Olímpicos de Inverno.

A atitude da França, avaliam especialista, de pressionar diplomaticamente o governo russo, mostra como o país e seus aliados ocidentais são cautelosos em tomar qualquer ação que possa levar a um confronto militar direto com a Russio. O ministro não respondeu a perguntas sobre se a resposta de Paris a Mascou seria amena, afirmando apenas que "os russos querem fazer parte da comunidade internacional".

O chanceler refutou também as alegações russas de que os países ocidentais teriam orquestrado de forma ilegal a destituição do presidente Viktor Yanukovych, bem como a nomeação de Arseniy Yatsenyuk para assumir o governo interino em Kiev. Fonte: Dow Jones Newswires.

O mediador das Nações Unidas, Lakhdar Brahimi, encerrou a nova rodada de conversas de paz entre governo e oposição na Síria este sábado sem encontrar uma saída para o impasse. Com a conclusão dos debates em menos de meia hora neste sexto dia de reuniões, o futuro do processo de negociações é posto em dúvida.

Brahimi declarou em coletiva de imprensa que propôs uma agenda para uma nova rodada de conversas que teria seu foco em encerrar a violência e, depois, em como criar um governo de transição. "Infelizmente, o governo sírio recusou a proposta", disse ele.

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O mediador informou que deve agora consultar os Estados Unidos e a Rússia - principais patrocinadores da conferência de paz -, além da ONU para saber como proceder. "Todos precisam voltar a suas bases e conversar para chegar a uma nova data", afirmou Brahimi.

Esta rodada de conversas, destinada a encontrar alguma forma de encerrar a guerra civil na Síria, chegou este sábado ao seu sexto dia consecutivo na sede da ONU em Genebra. Apesar das demonstrações de hostilidade entre as duas delegações, a oposição afirmou que continua com esperanças de uma solução política.

Anas al-Abdeh, um membro do grupo de negociadores da oposição, disse que seu lado aceitou a agenda, mas que a falta de desejo do governo de seguir colocou em dúvida a possibilidade de uma terceira rodada de conversas. Fonte: Associated Press.

O governo sírio recorreu a explosões controladas e buldôzeres para demolir milhares de imóveis residenciais, em alguns casos derrubando bairros inteiros, em uma aparente campanha para punir civis simpáticos à oposição ou para causar a eles prejuízos desproporcionais. A denúncia foi feita nesta quinta-feira (30) pela organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch em um relatório de 38 páginas.

As demolições ocorreram entre julho de 2012 e julho do ano passado em sete distritos considerados favoráveis à oposição que tenta derrubar o presidente Bashar Assad em Damasco, em cidades próximas e em Hama, na região central da Síria. A Human Rights Watch denunciou que a prática de demolições deliberadas viola as leis internacionais e pediu o fim imediato da prática.

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"Tirar do mapa bairros inteiros não é uma tática de guerra legítima", denunciou Ole Solvang, pesquisador de emergências da ONG. "As demolições ilegais são as mais novas integrantes de uma longa lista de crimes cometidos pelo governo sírio", prosseguiu.

De acordo com a Human Rights Watch, muitos dos imóveis demolidos eram blocos de apartamentos. Milhares de famílias perderam suas casas por causa das demolições, segundo os cálculos da ONG sediada em Nova York.

Ainda segundo a Human Rights Watch, o governo e a mídia estatal da Síria têm qualificado as demolições ou como parte de um projeto de planejamento urbano ou como uma campanha para remover construções ilegais.

Os investigadores da Human Rights Watch, porém, determinaram que as demolições foram supervisionadas pelas Forças Armadas e que todos os bairros tinham sido palco de recentes combates e eram identificados como zonas de apoio à oposição. Fonte: Associated Press.

Autoridades iraquianas informaram que um suicida matou quatro militares iraquianos a oeste de Bagdá nesta segunda-feira. Outras quatro perderam as vidas em ações em outras partes do país.

Policiais disseram que um suicida jogou seu carro, cheio de explosivos, contra um posto militar da cidade de Faluja, matando quatro soldados e ferindo 21. Em outro ataque, ao norte da capital, homens armados mataram o proprietários de uma mercearia e um parente dele. Uma bomba explodiu perto de uma série de lojas em Latifiyah, ao sul de Bagdá, matando duas pessoas. Toda as fontes falaram em condição de anonimato, porque não têm autorização para falar com a imprensa.

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No domingo, pelo menos 26 pessoas foram mortas no país, vítimas da violência. Diplomatas de líderes estrangeiros pedem ao governo, liderado por xiitas, que atenda às exigências da comunidade sunita, com o objetivo de reduzir o apoio desse ramo do islamismo aos militantes.

Ações em Anbar, Bagdá e em várias áreas ao norte da capital também deixaram dezenas de feridos no domingo. O pior ataque aconteceu em Abu Ghraib, cidade sunita a oeste de Bagdá, onde oito pessoas morreram em incidentes separados: seis soldados foram mortos a tiros num ataque a um posto de verificação e duas após a explosão de uma bomba numa estrada movimentada.

Homens armados mataram quatro pessoas em dois ataques diferentes em Bagdá. Três carros-bomba explodiram na cidade de Kirkuk, deixando quatro mortos, e um outro foi detonado na cidade de Mishahda, matando três pessoas. Em Faluja, que há semanas não é controlada pelo governo, uma mãe e seus três filhos morreram quando um artefato explosivo atingiu sua casa.

Esses ataques elevaram o número total de mortos neste mês para mais de 850, mais de três vezes o número registrado em janeiro de 2013, segundo contagem da Associated Press.

A violência tem aumentado no Iraque no último ano, particularmente desde dezembro, depois que as autoridades desmantelaram um acampamento de protesto sunita e detiveram um deputado também sunita. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

As negociações de paz entre o regime sírio e os rebeldes que tentam depor o presidente Bashar Assad produziram seu primeiro efeito concreto neste domingo. De acordo com o mediador internacional para a crise, Lakhdar Brahimi, os civis encurralados em Homs - cidade síria sob cerco das forças do governo há mais de um ano - poderão "a partir de agora" deixar a localidade, fugindo dos intensos combates da região.

Brahimi reconheceu que o acordo sobre Homs não alcançou suas próprias expectativas, de organizar um comboio de ajuda humanitária. Mas mulheres e crianças já podiam sair da cidade a partir de hoje.

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"Vai levar tempo para retirar a Síria do fosso em que caiu", declarou.

Homs, uma das primeiras cidades sírias a se insurgir contra o regime, foi atacada granadas de morteiros neste domingo.

Brahimi defendeu o lento ritmo das conversas de paz em Genebra. As dúvidas sobre se a negociação chegará a tratar do futuro político da Síria. "Acho que ir devagar demais é uma maneira melhor do que rápido demais. Se você corre, pode ganhar uma hora - e perder uma semana."

De acordo com Brahimi, o tema mais espinhoso das conversas, um eventual governo interino de transição, não seria discutido ontem. "Acho que isso diminui a importância dessa conferência e o objetivo que traçado para ela", afirmou Bouthaina Shaaban, conselheiro de Assad.

Os negociadores da Coalizão Nacional Síria - que tem o apoio do Ocidente e reúne insurgentes exilados, em sua maioria - alegam que Assad perdeu legitimidade ao reprimir militarmente os protestos inicialmente pacíficos que pediam sua renúncia, há quase três anos. Para os opositores, Assad não pode mais governar, após ter ordenado ataques contra seu próprio povo.

Os representantes do governo, por sua vez, afirmam que os rebeldes que combatem as forças do governo são predominantemente "terroristas" e alegam que Assad é a única pessoa capaz de terminar com a guerra civil que já deixou mais de 130 mil mortos.

Além de estabelecer o acordo preliminar sobre Homs, os rivais sírios discutiram ajuda humanitária e libertação de prisioneiros na sessão que mantiveram na manhã de ontem - que tinha como objetivo construir algum tipo de confiança entre as partes.

Ambos os lados, porém, discordavam até nas questões mais básicas e Brahimi teve de se reunir separadamente com cada delegação. A intenção, segundo o delegado opositor Ahmed Ramadan, era abrir caminho para a discussão da aplicação do pacto Genebra 1, elaborado em 2012, que pede a implementação de um governo de transição na Síria por meio de mútuo acordo entre o regime e os rebeldes. Fonte: Associated Press.

O governo e opositores sírios tentaram novamente, neste domingo, entrar em um acordo, mas a sessão dessa manhã, focada na libertação de prisioneiros e ajuda humanitária às cidades, não teve resultado, informaram os participantes.

A delegação do presidente Bashar Assad questionou a utilidade das conversas e reclamou que pontos polêmicos têm sido evitados. Já a oposição alegou que o governo tenta fazer "palestra" ao invés de propor decisões.

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Diante das dificuldades do terceiro dia de negociações, o mediador das Nações Unidas, Lakhdar Brahimi, realizará reuniões separadas com as duas delegações nesta tarde para tentar resolver o impasse. Fonte: Associated Press.

O governo e a oposição síria retomam as conversas para colocar fim à guerra civil no país. As negociações deste domingo (26) incluem apoio humanitário às cidades sitiadas e troca de prisioneiros.

É o terceiro dia de conversas em Genebra. A delegação do presidente Bashar Assad criticou a utilidade das negociações e reclamou que as principais questões têm sido evitadas. O mediador das Nações Unidas, Lakhdar Brahimi, falou que o tópico mais polêmico, um possível governo de transição, não será solucionado até, no mínimo, segunda-feira.

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A oposição, apoiada pelo Ocidente e formada, basicamente, por exilados sírios, diz que Assad perdeu a legitimidade e não pode mais liderar o país após uma série de protestos e conflitos nos últimos três anos. Por outro lado, o governo alega que a rebelião está repleta de terroristas e que Assad é o único capaz de colocar fim a guerra, que já matou cerca de 130 mil pessoas. Fonte: Associated Press.

O braço armado do Hamas, no poder na Faixa de Gaza, acusou nesta quinta-feira o Twitter de aplicar um "duplo golpe" a favor de Israel por ter suspenso sua conta em inglês.

"O Twitter aplica um duplo golpe ao permitir que o exército sionista use o terrorismo contra os inocentes e utilize sua conta para proferir ameaças, violando de forma flagrante as normas desta rede social", declarou o porta=voz das Brigadas Ezedin al Qasam, Abu Obeida.

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O Twitter suspendeu a conta em inglês destas brigadas, que são o braço armado do Hamas.

Indagado pela AFP sobre os motivos desta suspensão, um porta-voz do Twitter respondeu que a rede "não faz comentários sobre contas privadas por razões de privacidade e de segurança".

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Começou nesta quarta-feira (22), na Suiça, a conferência sobre a Síria. Ministro das relações exteriores, representantes da ONU, Governo e oposição síria descutem uma solução para a guerra civil que já dura três anos e provocou a morte de cerca de 130 mil pessoas.

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Ao abrir o encontro o secretário da ONU, Ban Ki-moon, pediu que as partes em conflito na Síria aproveitassem a oportunidade para resolver a crise. ''Vocês os delegados do governo e da oposição estão aqui para esta finalidade, e tem a oportunidade de presatar um serviço ao povo Sírio '' disse o secretário.

Ministros de Finanças da União Europeia (UE) concordaram nesta segunda-feira em enviar tropas para a República Centro-Africana, numa rara missão militar conjunta que tem como objetivo estabilizar o país após violentos confrontos, informaram fontes diplomáticas do bloco.

Os cerca de 500 militares vão se unir aos 1.600 soldados franceses e aos cerca de 4 mil integrantes de forças africanas que estão no país sob um mandato da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmaram as fontes.

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A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu um esforço maior para evitar que o país caia num conflito sectário. Mais de 1.000 pessoas foram mortas desde o início da violência, um mês atrás, e cerca de 1 milhão deixaram suas casas.

Novo presidente

A República Centro Africana iniciou nesta segunda-feira o processo de escolha de um novo presidente interino, que vai enfrentar a difícil tarefa de conter o caos e o derramamento de sangue no país.

O Conselho Nacional de Transição deu início a uma reunião para selecionar um líder interino entre oito candidatos, dentre os quais está o prefeito da capital, Bangui, e os filhos de dois ex-presidentes.

Algumas pessoas protestaram contra o critério usado para se chegar a esses oito nomes. Para serem aceitos, os candidatos não podem ter participado de milícias ou rebeliões armadas nos últimos 20 anos. Num país marcado por golpes e rebeliões, a regra excluiu uma série de candidatos.

Muitos esperam que a mudança na liderança do país ajude a abrir o caminho para a paz. Centenas de pessoas foram mortas desde que Michel Djotodia deixou o poder há dez dias. Ele havia tomado o poder após um golpe, em março do ano passado, que derrubou o presidente Françoise Bozizé.

Djotodia faz parte de uma coalizão rebelde de maioria muçulmana, chamada Seleka, que depois de chegar ao poder promoveu uma onda de assassinatos e saques que levou a ações retaliatória por parte de uma milícia cristã, conhecida como antibalaka, o que deu origem aos mais recentes confrontos no país. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Homens armados com rifles e facões atacaram um comboio de muçulmanos que fugiam da violência sectária na República Centro-Africana, matando 22 pessoas, incluindo três crianças, segundo informaram autoridades dos serviços de saúde. O ataque ocorreu perto da cidade de Bouar, no noroeste do país, na madrugada deste sábado.

O episódio mostra que as forças de paz da França e da União Africana não estão conseguindo conter a violência no país, que tem um histórico de golpes militares e ditaduras. Mais de mil pessoas morreram e quase 1 milhão tiveram de deixar suas casas desde que o líder rebelde Michel Djotodia tomou o poder no ano passado. Ele renunciou na semana passada, após forte pressão da comunidade internacional.

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Um conselho de transição nacional deve votar nesta segunda-feira para escolher um presidente interino, entre 24 candidatos, mas há temores de que, qualquer que seja a decisão, uma nova onda de violência tome conta do país, em função da rivalidade entre tribos locais e da tensão entre cristãos e muçulmanos. Fonte: Associated Press.

As autoridades do Camboja esvaziaram o principal ponto de manifestação na capital do país neste sábado (4), isolando a área com centenas de policiais armados antes de um protesto contra o governo, previsto para este domingo.

Os agentes de segurança fizeram uma operação em torno do Parque da Liberdade, localizado perto de uma zona turística da cidade, um dia depois policiais dispararem e matarem quatro manifestantes em meio a crescente agitação política e trabalhista no país. Entre as tensões está uma série de protestos liderados pela oposição e uma greve nacional que paralisou a indústria de vestuário do Camboja.

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Segundo testemunhas, cerca de 100 homens - vestindo com uniformes sem identificação e armados com paus e canos de metal - entraram no parque na manhã de sábado e perseguiram dezenas de monges e civis que haviam se reunido perto de um palco montado pela oposição do Camboja, o Partido de Resgate Nacional.

Mais tarde, policiais uniformizados, muitos deles com cassetetes e escudos, chegaram no local e isolaram vias de acesso ao parque, negando acesso a veículos e pedestres. As autoridades permitiram que as pessoas dentro da área saíssem. Em seguida, dezenas de trabalhadores começaram a derrubar o palco de manifestação da oposição, enquanto helicópteros e caminhões da polícia circulavam pelo parque.

Na região, alguns comerciantes fecharam suas lojas e dezenas de curiosos se aproximaram para observar a ação da polícia.

O partido de oposição havia planejado uma manifestação em massa no parque para este domingo, como parte de novos protestos para contestar os resultados das eleições em julho e para pedir o fim do regime de 28 anos do primeiro-ministro Hun Sen. Não ficou claro se a oposição ainda tentará uma demonstração após a ação da polícia.

Os oficiais da polícia disseram que as medidas de segurança, que envolveram oficiais regulares, policiais militares e esquadrões de choque, tinham como objetivo evitar mais tumultos após as mortes de sexta-feira.

"Há anarquistas envolvidos nos protestos, que estão afetando a ordem social e a segurança. Nós não podemos permitir que isso continue", disse Keat Chantharith, porta-voz do Comissariado Nacional de Polícia. "Nós respeitamos os seus direitos, mas eles não respeitam a lei". Fonte: Dow Jones Newswires.

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