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Militares da fronteira entre a Índia e o Paquistão trocaram tiros de artilharia na região da Caxemira, deixando dois mortos e oito feridos, afirmaram autoridades neste sábado (3). O incidente ocorreu na noite da sexta-feira, perto da cidade de Sialkot, após Islamabad acusar tropas indianas de matar dois de seus soldados durante a semana, em uma troca de tiros que também matou um militar da Índia. Os países trocaram acusações sobre a culpa pelo confronto de ontem.

O Exército do Paquistão afirma que forças indianas violaram o acordo de cessar-fogo entre os países e atiraram primeiro, matando uma garota de 13 anos e deixando outra criança ferida. Em comunicado, os militares de Islamabad dizem apenas terem respondido ao ataque trocando tiros de artilharia.

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Na Índia, o agente de polícia Rajesh Kumar afirmou que os disparos de soldados paquistaneses no setor de Kathua mataram uma mulher e feriram sete moradoras de uma vila.

Já um dos agentes da Força de Segurança da Fronteira da Índia, D. Parekh, disse que a troca de tiros prosseguiu no sábado em diversos locais. "Se um lugar fica em silêncio, os disparos recomeçam em outro local", afirma. Autoridades do país culpam o Paquistão por dar início ao confronto sem que houvesse provocação.

Na sexta-feira, o conselheiro do primeiro-ministro paquistanês para questões externas, Sartaj Aziz, escreveu uma carta à Índia para protestar contra a morte de dois soldados na quarta-feira, e pediu por "uma investigação imediata sobre o incidente para chamar os perpetradores à responsabilidade". O Paquistão defende que os dois soldados mortos haviam sido convocados para um encontro com militares indianos. Fonte: Associated Press.

Confrontos entre estudantes grevistas e policiais deixaram pelo menos 20 feridos nesta segunda-feira (22), quatro deles em estado grave, em um campus de Oujda, no nordeste do Marrocos - informaram autoridades locais e uma ONG.

De acordo com a prefeitura, citada pela agência de notícias MAP, "vários" membros das forças da ordem foram atingidos por pedras. Dois policiais ficaram gravemente feridos e estão internados na Unidade de Tratamento Intensivo, segundo a mesma fonte. Ainda de acordo com a agência MAP, viaturas de polícia também foram danificadas.

Um membro da seção local da Associação Marroquina de Direitos Humanos relatou à AFP que pelo menos "20 pessoas", incluindo estudantes, ficaram feridas. Entre as vítimas, há duas em estado grave, de acordo com a ONG.

"Os estudantes disseram que pelo menos quatro pessoas foram presas", completou a fonte consultada pela AFP, que pediu para não ser identificada.

A prefeitura declarou que os policiais intervieram pela manhã, "a pedido da presidência da Universidade Mohammed I", onde estudantes impediam o acesso a alguns cursos. Segundo o site de notícias H24 e a fonte da ONG consultada pela AFP, estudantes de Direito decidiram fazer "uma greve de 30 dias" contra as modalidades dos exames.

Nos últimos meses, o governo marroquino anunciou um pacote de medidas para lutar contra a violência - recorrente, segundo as autoridades - em alguns campi do reino.

Na primavera, após a morte de um jovem islâmico em confrontos entre grupos de estudantes em Fez (centro do país), o Ministério do Interior declarou que a polícia seria autorizada a interceder nos campi - em concordância com as autoridades universitárias - "em caso de ameaça à segurança e à ordem pública".

Segundo o ministro marroquino do Interior, Mohamed Hassad, foram registrados mais de 30 incidentes nos campi locais no ano letivo 2013-14, com a detenção de mais de 120 pessoas.

Dois policiais militares ficaram feridos em confrontos com criminosos no complexo de favelas do Alemão, na zona norte do Rio, na noite e na tarde de ontem. Um PM da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília foi baleado na perna e um soldado do Batalhão de Choque foi atingido no braço. Na véspera, um suspeito havia sido morto por PMs no Alemão.

O policial da UPP, Vander Vinícius dos Santos, foi submetido a uma cirurgia no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, e apresentava quadro estável nesta sexta, 21. O PM do Choque foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Itararé, no Alemão, e depois transferido para o Hospital Central da PM.

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Eles foram feridos em diferentes confrontos, na Fazendinha e no Areal, respectivamente. Os casos são investigados por policias da 22.ª DP, na Penha. "O objetivo da Polícia Civil é a identificação de todos os envolvidos e a posterior prisão para encaminhamento ao Poder Judiciário", disse o delegado Rafael Ferrão, responsável pelo inquérito. Ninguém tinha sido preso até a manhã desta sexta (21).

O deputado estadual, Silvio Costa Filho (PTB), discorda das considerações do governador eleito, Paulo Câmara (PSB), em relação ao possível crescimento econômico de Pernambuco. Em entrevista concedida a uma rádio, na última quarta-feira (19), o socialista declarou que os números do Governo do Estado garantem tranquilidade para sua futura administração. 

Mas o petebista não pensa desse jeito e defendeu que o endividamento pode bater a porta do estado, pois muitas empresas reclamam de atraso de pagamento por parte do governo. “Pernambuco cresceu além de sua capacidade e não tem capacidade de investimento”, Pontuou Silvio Costa Filho, ressaltando que o principal motivo do crescimento estadual foi por meio de empréstimos. “Uma hora a conta chega. Os investimentos que nós estamos vendo em Pernambuco não são frutos de recursos próprios. Há claramente hoje, uma dependência real do governo de Pernambuco. Para ter o equilíbrio financeiro, o governo do estado tem que fazer empréstimos a esses bancos (BNDES, BID)", cravou.

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O parlamentar ainda alfinetou o Executivo estadual, relatando que muitas obras no estado possuem pendências financeiras. "Não adianta você dizer que investiu, que fez um caixa, com muitos credores a receber", concluiu Silvio Costa Filho. 

Manifestantes em favor da democracia em Hong Kong enfrentaram policiais na madrugada desta quinta-feira. O embate foi o primeiro em mais de duas semanas e ocorre na medida em que cresce a pressão para que os membros do protesto abandonem as ruas da cidade que ocupam há mais de um mês e meio.

O conflito durou cerca de quatro horas e aconteceu no bairro de Mong Kok, onde os protestos têm sido mais conturbados. A polícia afirma que o tumulto começou com a tentativa de prender um homem que estava apontando a luz do seu celular para os olhos de agentes.

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As autoridades afirmam que outros manifestantes responderam a ação avançando sobre a polícia e deram início à confusão. Por volta das 2h30, em horário local, os integrantes do protesto atacaram novamente e conseguiram vencer a barreira para ganhar mais espaço nas ruas. Os agentes então responderam com spray de pimenta e empurraram a multidão de volta à zona em que os manifestantes estão acampados.

A polícia afirma ter prendido três pessoas no confronto e ao menos um civil ficou ferido.

Diversos manifestantes chegaram à região de Mong Kok vestindo máscaras inspiradas em Guy Fawkes, que conspirou para explodir o prédio do Parlamento inglês em 1605. Jovens de todo o mundo têm utilizado a máscara em mobilizações desde que ela foi exibida no filme "V de Vingança", de 2006.

Milhares de pessoas permanecem acampadas nas ruas de Hong Kong para pedir por eleições livres para o líder da cidade. Os protestos começaram em setembro, após Pequim determinar que um comitê partidário ao governo central decidiriam as pessoas que poderiam se candidatar ao pleito. Fonte: Associated Press.

Coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, o senador Humberto Costa (PT) saiu em defesa dela, neste domingo (26), e rebateu críticas feitas pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). O gestor recifense afirmou, na última semana, que era “difícil encontrar grandes obras do Governo Federal” espalhadas pelo estado. Recepcionando aliados para um café da manhã, no salão de festas do prédio onde reside, Humberto disse que o socialista tem cultivado um discurso de “confronto”. 

“Como prefeito de uma cidade como Recife, que tem grandes problemas e projetos para ser implementado, ele deveria ter outra posição”, observou. “Lamentavelmente o prefeito tem cultivado um discurso de confronto, talvez porque daqui a dois anos nós vamos ter eleição e como ele não tem conseguido fazer absolutamente nada na cidade, especialmente nas áreas populares, ela está relegada a um segundo plano. Deve está procurando justificativas para a sua incompetência”, acrescentou o senador. 

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Humberto aproveitou a conversa com a imprensa para convidar Geraldo Julio a circular pelo estado e visitar algumas intervenções oriundas do Governo Federal, entre as obras ele citou o início do bombeamento da Transposição do Rio São Francisco, em Floresta. “Queria que ele fosse lá, visitei na última semana acompanhando a ministra Miriam Belchior. E também que ele fosse ver outras coisas que estão sendo feitas aqui. A Transnordestina que está sendo retomada, as Adutoras e tantas obras que estão sendo feitas, inclusive no Recife, como a Via Mangue”, ironizou. Segundo o petista, Geraldo, na inauguração da primeira etapa da rodovia expressa, nem agradeceu a parceria com a União. “Ele foi extremamente grosseiro”, disparou. 

Questionado sobre os repasses federais para a obra, ultimamente questionados por Geraldo, Humberto frisou que a falta de dinheiro é culpa da gestão socialista. “Não é verdade (que o Governo Federal não tem repassado dinheiro). Ele não resolveu ainda problemas de ordem jurídica. Uma parte da via ainda precisa ser desapropriada”, explicou. 

Parceria com Paulo Câmara

O senador frisou ainda acreditar em possíveis parcerias do PT com o governador eleito, Paulo Câmara (PSB). Como já frisado por Dilma, Humberto garantiu que não haverá "retaliações" a gestão do PSB, com uma eventual reeleição da presidente.

“Acho que o governador vai ter um posicionamento extremamente diferente. Ele vai querer fazer estas parcerias. Isso é importante e bom para Pernambuco. A presidente Dilma que manter parcerias com todos os governadores e prefeitos. Até porque o governo federal ao pode fazer com que as coisas aconteçam sozinho”, disse. 

 

Oito pessoas foram detidas e quatro guardas municipais ficaram feridos durante confronto entre vendedores ambulantes e guarda municipais do Rio na noite de quinta-feira, 23, na Central do Brasil, região central. Bombas de efeito moral chegaram a ser usadas pela Polícia Militar.

A Guarda Municipal afirmou, por meio de nota, que os agentes "foram surpreendidos por um grupo de manifestantes que cercaram a unidade (de Ordem Pública - UOP) e atiraram pedras, sem motivo aparente". A confusão começou do lado de fora da estação de trens e metrô, mas migrou para a parte interna do prédio. Boatos de que teria havido um arrastão não foram confirmados.

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Os ambulantes protestavam contra a morte, na véspera, de um homem nas imediações do estádio do Maracanã, na zona norte. Ele teria corrido da abordagem dos guardas e foi atropelado na Radial Oeste. Ao verem o colega morto, outros ambulantes teriam atacado a UOP do Maracanã e depredado quatro viaturas.

Por causa da confusão, dois acessos à estação de metrô foram fechados. Os trens continuaram funcionando normalmente.

Os manifestantes seguiram para o Terminal Rodoviário, Américo Fontenelle, atrás da Central, onde atearam fogo em objetos para formar uma barricada. A confusão foi contida pelo Batalhão de Choque da PM.

Os candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) participam, nesta quinta-feira (16), do segundo debate no segundo turno, promovido pelo SBT, Portal UOL e Rádio Jovem Pam. Na última terça (14), os dois trocaram críticas durante o embate na Band.

Durante todo o dia, as equipes de campanha estarão reunidas para participarem os candidatos para o debate, marcado para as 18h. A expectativa é de que o tom acusador seja mantido entre a petista e o tucano.

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O evento será mediado pelo jornalista Carlos Nascimento e terá a duração de uma hora e vinte minutos, dividido em três blocos. Em todos eles, haverá quatro rodadas de perguntas livres entre os candidatos. Na última parte, Dilma e Aécio terão um minuto e meio cada para as considerações finais.

Os números absolutos da Série A apontam o Vitória na 18º colocação com 28 pontos. O adversário do Sport, neste domingo (12), na Ilha do Retiro, porém, faz uma campanha ascendente e é isto que faz o técnico Eduardo Baptista ficar em alerta. No returno da competição, a equipe baiana tem a oitava melhor campanha com 13 pontos. Foram quatro vitórias, um empate e três derrotas.

São esses os motivos que levam o treinador do Sport a considerar o Vitória um adversário complicado, mesmo na Ilha do Retiro. “O Vitória era o quarto ou quinto colocado até a rodada passada no returno. Não é um jogo tranquilo. A partir de agora não tem partida fácil. Mas temos de nos impor”, afirmou Eduardo Baptista.

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Na Série A, no Primeiro Turno, o Sport derrotou o Vitória por 1 a 0, na Bahia. Porém, as duas equipes se enfrentaram recentemente pela Sul-Americana e o Rubro-negro baiano venceu na ida e na volta, classificando-se à próxima fase. Essas partidas serviram de lição para o confronto deste domingo.

“Eles jogaram as duas vezes no contra-ataque e foram bem. Temos de ter atenção, mas não vamos esperar. Temos que atacar e ter atenção para não sofrer os gols que sofremos. Será difícil e vou conversar com os jogadores para termos cuidado. Queremos ganhar sem sofrer riscos”, concluiu o técnico leonino.

O jogo entre Central e Confiança, em Caruaru, no Agreste pernambucano, foi marcado por brigas entre as torcidas na tarde deste domingo (28). A confusão ocorreu minutos antes de o duelo começar, pela Série D do Campeonato Brasileiro, segundo informações da polícia.

Cerca de trinta pessoas foram encaminhadas ao Juizado do Torcedor do município para prestar depoimento. Apesar da briga, ninguém ficou ferido. Os torcedores chegaram a atirar pedras, mas foram contidos pela Polícia Militar logo no início da rivalidade. A partida entre Central e Confiança foi realizada no Estádio Lacerdão. 

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]As portas de aço das Casas Bahia na frente do Theatro Municipal, loja sempre cheia de consumidores, estavam abaixadas - cena impensável às 11 horas de um dia útil. A situação era vista por todo o corredor da Rua Barão de Itapetininga, alastrando-se pelas transversais - Conselheiro Crispiniano, Marconi e Dom José de Barros - e pelas paralelas 24 de Maio e 7 de Abril. Tudo fechado. Não parecia uma terça-feira em pleno horário comercial. O medo havia tomado conta do centro da capital paulista, que chegou a registrar alguns arrastões.

Bancas de revista, lanchonetes, docerias, a Galeria do Rock, o Shopping Light... Não havia onde entrar na terça-feira, 16, de manhã, durante a confusão iniciada pelo confronto entre Polícia Militar e manifestantes durante reintegração de posse na Avenida São João. Bombas de efeito moral dos policiais e golpes com barra de ferro (de parte dos manifestantes, em portas fechadas) assustavam quem foi surpreendido e passava pelas ruas da região.

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O aposentado Antonio Louro, de 76 anos, procurava a entrada da Estação República do Metrô, no meio da confusão, quando uma bomba de efeito moral estourou ao lado de sua perna. Lacrimejando e desnorteado, ele buscava algum abrigo em meio ao comércio fechado da Barão de Itapetininga. "Eles (policiais) arremessaram a bomba sem nem ver em quem estavam jogando." Naquela rua, porém, não havia refúgio aberto.

Arrastões

Mesmo fechadas, duas lojas de telefonia celular - uma da Claro, outra da Oi -, na Barão de Itapetininga, foram saqueadas durante a confusão. Celulares e monitores acabaram furtados e as portas, arrombadas. Funcionários ouvidos horas depois do incidente ainda não tinham calculado o prejuízo dos dois arrastões. Fachadas de outros estabelecimentos comerciais apareceram quebradas - a loja do McDonald’s na Barão teve uma das três portas de aço toda amassada.

Por volta das 9 horas, a maioria dos estabelecimentos permanecia fechada. Com o avanço da Tropa de Choque, atirando a esmo bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, os comerciantes mantiveram-se trancados dentro das lojas. "Mesmo assim, o gás lacrimogêneo conseguiu entrar. E aqui dentro tinha duas clientes grávidas, sem ter como sair. Todo mundo quase desmaiou com aquele cheiro", disse Marlene Marques, de 46 anos, atendente de uma farmácia. Outros comerciantes e consumidores relataram cenas semelhantes.

O mecânico Francisco Ferreira da Silva, de 38 anos, comia um sanduíche em uma lanchonete quando uma bomba de gás da polícia explodiu na porta. "Foi fumaça para todos os lados. Uma das atendentes passou mal." Dois dos mais tradicionais centros de compras da região, o Shopping Light e a Galeria do Rock, passaram diversas horas fechados ao público. Somente por volta das 12 horas, algumas lojas começaram a reabrir no centro, para depois fecharem de novo, com a volta dos tumultos no fim da tarde. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Militar vai manter cerca de 850 homens na região central de São Paulo durante a noite e madrugada, segundo o comandante de policiamento da capital, o coronel Glauco Silva de Carvalho. O efetivo está distribuído em cinco pelotões do Choque e outros cinco da Força Tática e policiais do Comando de Policiamento da Copa (CPCopa) que foi mantido após o evento em regiões de alta concentração de pessoas.

Ainda de acordo com o oficial, a Avenida Paulista ganhou o reforço de 60 policiais militares. Caso seja necessário aumentar o policiamento, outros 700 PMs estão de sobreaviso. "É para nós mantermos a ordem se houver a possibilidade de empregar a força", afirmou o coronel.

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Todos os pelotões estão com equipamentos antidistúrbio como capacetes, armaduras, escudos e armas de efeito moral. Por volta das 20h, no entanto, o comandante afirmou que a situação estava sob controle, mas que o efetivo permaneceria na região até que ele próprio ordenasse a retirada da tropa.

Os confrontos entre policiais militares e manifestantes, que se estendem desde a manhã deste terça-feira (16) no centro de São Paulo, bloqueavam pelo menos seis vias às 18 horas. De acordo com a Companhia de Engenharia do Tráfego (CET), estão totalmente fechadas as Avenida São João, junto ao Largo do Paiçandu, e Ipiranga.

Também não passam carros da Rua Libero Badaró até o Viaduto do Chá e da Rua Xavier de Toledo até a Avenida São Luís, assim como da Praça Ramos de Azevedo à Rua Conselheiro Crispiniano.

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Os motoristas e pedestres devem evitar circular pela região. A São Paulo Trânsito (SPTrans) informou que a circulação de cerca de 30 linhas de ônibus foram afetadas pelas interdições de vias no centro da cidade.

Por volta das 16 horas desta terça-feira (16) a situação no centro da capital paulista voltou a ficar tensa após confrontos causados pela reintegração de posse de um prédio do Aquarius Hotel ocupado na Avenida São João. A Polícia Militar voltou a lançar bombas de gás na região. Manifestantes fazem barricadas, interrompendo fluxo de veículos.

Por causa das bombas lançadas pela polícia, possivelmente para dispersar os manifestantes, uma mulher passou mal por volta das 17 horas próximo à Rua Dom José de Barros, na esquina com a Itapetininga.

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A representante da Frente de Luta por Moradia Silmara Congo afirma que há dois ex-moradores da ocupação do Hotel Aquarius feridos. "O Choque dispara bombas de gás lacrimogêneo e ninguém sabe o porquê. Jogam do nada, acho que querem dispersar as famílias que continuam na frente do prédio. Mas estas pessoas não têm para onde ir".

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Avenida São João está totalmente interditada entre o Largo do Paiçandu e a Avenida Ipiranga. Segundo a SP Trans, as linhas que dão acesso ao centro pela Avenida Ipiranga, São João, Consolação e Rio Branco operam com desvios.

Manhã

Na manhã desta terça, a Polícia Militar e moradores de um prédio do Aquarius Hotel entraram em confronto. Após a confusão, uma batalha campal se estendeu por horas no centro, que teve uma manhã de barricadas, lojas depredadas, bombas de gás, ônibus queimado e comércio fechado. Ao menos cinco pessoas foram detidas. Além disso, cerca de 80 moradores foram levados ao 3º Distrito Policial (Campos Elíseos) e qualificados por "esbulho e dano", mas foram liberados. Ao menos oito pessoas ficaram feridas.

Um ônibus biarticulado foi incendiado em frente ao Theatro Municipal de São Paulo durante confronto entre a Polícia Militar e moradores de um prédio ocupado no centro de São Paulo, na manhã desta terça-feira, 16. A PM tenta cumprir pela terceira vez uma ordem de reintegração de posse do imóvel, mas foi atacada com objetos lançados do alto do prédio. Os policiais responderam com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.

A reintegração de posse foi determinada pela 25ª Vara Cível do Foro Central a pedido do proprietário do imóvel localizado na Avenida São João. Representantes do Movimento Sem-teto do Centro (MSTC) declararam que permanecerão no prédio até que se cumpra um acordo e caminhões e carregadores sejam apresentados para a realização da mudança.

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Essa é a terceira vez que a PM tenta cumprir a ordem judicial. Nos dias 11 de junho e 27 de agosto, as tentativas não foram bem-sucedidas. No mês passado, a ação tinha sido suspensa porque os oficiais de Justiça avaliaram que a quantidade de caminhões e transportadores ainda não era suficiente.

Moradores atearam fogo em pedaços de móveis, lixo e outros objetos na Avenida São João, próximo a ônibus que foram abandonados no local durante conflito entre os sem-teto e a PM. Policiais da Tropa de Choque, que conta com um carro blindado, fizeram cerco e reagiram com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.

Ainda há pessoas no prédio que se recusam a deixar o edifício. O cruzamento da Avenida São João com a Avenida Ipiranga está bloqueado. Na região, há pelo menos 10 viaturas da PM e um helicóptero Águia. Os manifestantes arremessam objetos em direção aos policiais. Alguns arrancam pedaços de concreto das calçadas para usar contra a Polícia.

Em entrevista à Rádio Estadão, a coordenadora do Movimento Sem-teto do Centro (MSTC), Ivonete Araújo, reforçou as reclamações contra um acordo que não teria sido cumprido. "O proprietário não cumpriu os meios que ficaram acordados em uma reunião. Ele prometeu 40 caminhões, 120 carregadores e não tem", disse.

Ivonete disse que as famílias que ocupam o prédio não têm para onde ir e a intenção é permanecer no imóvel. "Vai sair para onde? Vai carregar os móveis como? O Judiciário não olha para a questão social. Como é que eles vão sair? Não tem meios", reclamou.

Não há confirmação da quantidade de pessoas que ocupam o local: a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) estima em 200 pessoas, mas há a possibilidade de o número ser maior e ultrapassar 500. O prédio de 20 andares está ocupado há seis meses pelo MSTC.

Por volta de 10h30, um ônibus da Polícia Militar com moradores do prédio ocupado, inclusive com crianças, seguiu para a 3ª DP de São Paulo, em Campos Elíseos.

Após nova tentativa de diálogo nesta terça-feira, móveis começaram a ser lançados de cima do prédio. A PM isolou avenidas da proximidade e acionou o Batalhão de Choque para o local. Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), o bloqueio afeta um ponto de ônibus e cerca de 30 linhas foram alteradas.

Mais uma vez, comerciantes informais das ruas circunvizinhas ao Hospital do Imip realizam protesto, na manhã desta segunda-feira (1º). As mobilizações têm se tornado rotina e o imbróglio é um só: o fechamento de dois portões de acesso da unidade hospitalar (na Rua dos Coelhos e na Rua dos Prazeres). 

O problema reside na ausência de fluxo de pessoas que, como consequência, tem diminuído radicalmente a clientela dos comerciantes. “Não há diálogo com o Imip para abrir os portões. Se for para ficarmos sem os portões abertos, todos vão falir. Até mesmo os comerciantes formais, com restaurantes, estão se prejudicando. Já houve até demissões nesses locais”, explicou uma das diretoras do Sindicato dos Trabalhadores Informais do Recife (Sintraci), Maria Joselita Pereira. 

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Na mobilização desta segunda, os comerciantes se aglomeram no cruzamento das ruas dos Prazeres e dos Coelhos, com faixas reivindicatórias. De dez em dez minutos, o trânsito é liberado e o bloqueio volta a ser feito. Para a categoria, Prefeitura e Imip estão fazendo um “jogo de empurra” e ninguém assume a responsabilidade. “Se não tiver avanço, a coisa vai ficar pior”, adianta Joselita Pereira, sobre a possibilidade de protestos mais intensos. 

Mudanças são permanentes, diz Imip

Em nota, a assessoria de comunicação do Imip explicou que as alterações realizadas nos portões de acesso têm por objetivo centralizar o fluxo de entrada na unidade, para maior segurança e benefícios aos funcionários, usuários e à própria comunidade. “O fechamento do portão que ficava na Rua dos Coelhos foi realizado com o objetivo de trazer melhorias ao trânsito. Como o portão localizava-se quase em frente ao semáforo, o fluxo de carros que entravam e saíam da unidade contribuía para a existência de constante congestionamento no local”, diz o texto. 

Sobre o acesso fechado pela Rua dos Prazeres, a gestão do hospital explicou se tratar de uma questão de segurança, pois muitos funcionários já foram assaltados no local após as 17h. O texto é finalizado com uma clara sentença: “as mudanças são permanentes e foram realizadas com o aval da Prefeitura Municipal do Recife”. 

Estudantes e funcionários da USP em greve trancaram três portões de acesso à universidade no início da manhã desta quarta-feira (20). Quando o grupo seguiu em protesto para a Rua Alvarenga, na região do bairro do Butantã, a PM tentou deter os manifestantes com balas de borracha, que revidaram com pedras e outros objetos. A manifestação bloqueou a via a 300 metros do Portão 1 da universidade.

Por volta das 7h, de acordo com a SPTrans, a circulação de oito linhas de ônibus foi afetada com o bloqueio dos portões da USP e da Rua Alvarenga. Em reflexo da manifestação, a Avenida Corifeu de Azevedo Marques teve 4,5 quilômetros de congestionamento no sentido bairro, na altura da Avenida Vital Brasil.

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O perfil Greve USP 2014 do Facebook relatou o conflito dos manifestantes com a Polícia Militar: "CHOQUE REPRIME ESTUDANTES E TRABALHADORES NA ALVARENGA! Repressão massiva e gratuita ao trancaço dos 3 setores. A repressão segue a mesma linha que o Estado vêm tomando frente às reivindicações de greve de trabalhadores e estudantes: Não basta o arrocho e o corte de pontos, trabalhadores também levam bombas".

O "trancaço", que tinha a intenção de fechar os portões de acesso à USP para impedir a entrada de funcionários e estudantes, começou por volta das 4h30 da manhã. A Tropa de Choque intercedeu e conseguiu abrir a circulação dos Portões 2 e 3. Para dispersar os manifestantes, a PM lançou balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Estudantes e funcionários grevistas revidaram com pedras e montaram barricadas.

As vias foram liberadas por voltas de 8h da manhã e, de acordo com a Polícia Militar, não há detidos.

Greve

Os funcionários são contrários ao reajuste zero de salários de servidores técnico-administrativos e de professores da USP. A decisão da instituição de não reajustar o salário foi tomada em conjunto com as outras duas universidades estaduais - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) -, o que motivou o início da greve de funcionários e docentes nas três instituições, no dia 27 de maio. O pedido dos grevistas é de reajuste de 9,78%. As três instituições afirmam que não têm condições orçamentárias para fazer o reajuste.

Os funcionários também protestam contra o corte de salários de grevistas da USP durante a greve. Segundo Carvalho, funcionários técnico-administrativos de todas as unidades da universidade tiveram salários cortados. "São milhares de funcionários, mas não temos o dado de quantos precisamente."

Os grevistas protestam também contra a proposta do reitor da USP, Marco Antonio Zago, de criar um plano de demissão voluntária e flexibilização de jornada de servidores técnico-administrativos como forma de desinflar a folha de pagamento e combater a crise financeira da instituição. O plano também inclui a possibilidade de redução de jornada de funcionários com diminuição salarial e a transferência de dois hospitais - o Hospital Universitário e o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru - para a Secretaria Estadual de Saúde. A proposta foi apresentada na sexta-feira, 15, a cerca de 80 diretores de unidades da universidade.

Pela frente, mais um lanterna. Facilidades? Nada disso. E o exemplo para o Sport vem do último domingo (3), quando perdeu para o Figueirense por 3 a 0, no Orlando Scarpelli. Desta vez, o adversário será o Flamengo, o novo último colocado da Série A. E de acordo com o goleiro Magrão, o Rubro-negro pernambucano precisa saber usar esse desespero do oponente ao seu favor.

“Para eles, só a vitória interessa. É o tipo de jogo em que o Flamengo vem para cima para atacar, principalmente por jogar em casa e pressionado pela torcida. Já tivemos essa experiência contra o Figueirense. Precisamos saber explorar isso, ter inteligência e aproveitar os buracos que provavelmente vão deixar”, exemplificou o goleiro.

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Embora tenha usado o Figueirense como exemplo, Magrão ressalta a importância de uma postura diferente no Maracanã. No entanto, rechaça a possibilidade de pensar, no momento, em posição na tabela de classificação.

“O objetivo do Sport é sempre vencer e vamos em busca disso. Não temos que ficar com o G-4 na cabeça. Temos que vencer para nos manter próximo. Mais para frente a gente pensa nisso”, afirmou.

Um policial militar morreu em Niterói, na região metropolitana do Rio, e outro ficou ferido no Complexo do Alemão, zona norte da capital, em confrontos com criminosos na noite dessa quarta-feira (6). Os nomes não foram revelados.

O PM morto atuava na Companhia Destacada do Fonseca, subordinada ao 12º Batalhão (Niterói). De acordo com o comando do 12º BPM, os policiais faziam uma operação na favela Vila Ipiranga, no Fonseca. Os agentes fizeram um cerco na favela para impedir a fuga dos bandidos e houve uma troca de tiros. O policial foi ferido e chegou a ser encaminhado hospital estadual Azevedo Lima, também no Fonseca, mas não resistiu aos ferimentos. A operação continua e ainda não há informações sobre presos ou outros feridos.

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Já no Alemão, bandidos atiraram contra a base avançada Itacorá, da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Alemão, na zona norte, por volta das 20h. Um dos policiais que estava dentro do contêiner, foi atingido na perna e socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alemão, na Estrada do Itararé.

Ele está lúcido, recebeu os primeiros atendimentos na UPA e foi transferido, em seguida, para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, também na zona norte. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e 300 agentes de outras unidades que atuam nas UPPs do complexo de favelas reforçam o patrulhamento da região.

O número oficial de mortos em alegados confrontos com policiais no Estado do Rio, que estava em queda nos últimos cinco anos, voltou a subir no primeiro semestre de 2014. Foram 285 homicídios decorrentes de intervenção policial, alta de 42,5% em relação ao mesmo período de 2013, quando houve registro de 200 casos. O número de policiais civis e militares mortos em serviço subiu de seis para 10, também na comparação dos meses de janeiro a junho dos dois anos.

É a primeira vez desde o início do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), em dezembro de 2008, que há aumento no semestre dos chamados "autos de resistência". Os dados foram levantados no Diário Oficial do Estado e em relatórios do Instituto de Segurança Pública (ISP).

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De acordo com a série histórica disponível, o ápice dos autos foi registrado em 2007 e 2008, no começo da gestão Sérgio Cabral (PMDB), que na época defendia a "política de enfrentamento". Após a instalação da primeira UPP no morro Santa Marta, em Botafogo, zona sul, os registros começaram a cair.

Foram 561 no primeiro semestre de 2009, contra 757 no mesmo período de 2008, antes das UPPs. O número de autos de resistência acumulado de janeiro a junho caiu sucessivamente para 505 em 2010, 372 em 2011, 214 em 2012 e 200 em 2013. A alta registrada em 2014 ocorreu em todas as regiões do Estado e da capital, inclusive na zona sul.

Coordenador do Laboratório de Análise da Violência na Universidade do Estado (UERJ), o sociólogo Ignacio Cano avalia que a queda dos autos ocorrida nos últimos anos foi "instrumental" para a redução do índice de homicídios verificada no Estado de 2010 a 2012. Para ele, a atual reversão representa o "prelúdio de um novo aumento" dos homicídios gerais no Estado. "O cenário atual é extremamente preocupante, com execuções sumárias travestidas de confronto policial. A ideologia do extermínio continua presente. Podemos continuar regredindo e voltar à situação de 2007", disse.

O sociólogo cita casos recentes que tiveram grande repercussão, como o de Mateus Alves dos Santos, de 14 anos, capturado por dois cabos da PM e executado no alto do morro do Sumaré, em 11 de junho, segundo investigação da Delegacia de Homicídios. O crime foi relatado por outro adolescente também capturado e baleado nas costas pelos PMs, que fingiu estar morto para sobreviver.

"Um dos grandes avanços dos últimos anos foi a redução do número de mortes decorrentes de intervenções policiais. A política tradicional de confronto armado, em vez de reduzir, exacerba a violência. Uma polícia mais contida acaba reduzindo a violência de maneira geral", diz Cano, responsável por pesquisa que, em 2012, avaliou o impacto das 13 primeiras UPPs na redução dos autos de resistência.

Reação

Procurado pela reportagem, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, não deu entrevista, mas a secretaria divulgou nota em que atribui o aumento dos autos a uma "tentativa de traficantes de retomar territórios e desestabilizar o programa de pacificação deste governo".

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