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A Sondagem da Construção, medida pela Fundação Getúlio Vargas, apresentou leve melhora em setembro em relação a agosto. O Índice de Confiança da Construção (ICST) fechou setembro com variação de -7,8% na média trimestral em relação ao mesmo período do ano anterior, contra -9,8% em agosto. De acordo com a FGV, nessa base de comparação o índice apresenta a segunda melhora consecutiva após quatro meses em queda, "resultado que pode sinalizar o início de um movimento de aceleração do setor".

A melhora foi puxada pelo segmento "Aluguel de Equipamentos", com variação de -7,3% em setembro, ante -11,0% em agosto; seguido por "Construção de Edifícios e Obras de Engenharia Civil", com -7,4% ante -9,9% em igual comparação. Na outra ponta, apresentaram piora os índices de "Preparação de Terreno", -6,5% em setembro ante -5,8% em agosto; e "Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e para Telecomunicações", com -16,2% ante -15,8% em agosto.

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A sondagem avalia a percepção das empresas tanto em relação ao momento presente quanto para os meses seguintes, e ambas apresentaram melhora: a variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) passou de -11,8% em agosto para -9,4% em setembro, e o Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -8,1% em agosto para -6,4% em setembro.

Ainda de acordo com o documento da FGV, o grau de satisfação com a situação atual dos negócios no trimestre terminado em setembro ficou em -9,0%, contra -11,5% em agosto. Das 702 empresas consultadas, 27,2% avaliaram a situação atual como "boa" (o porcentual era de 37,6% no mesmo período de 2011) e 10,1% "ruim" (era 9%).

Quanto ao grau de otimismo para seis meses, a variação interanual trimestral do item passou de -8,8% em agosto para -5,6% em setembro. Das empresas pesquisadas 40,9% preveem aumento na demanda, contra 48,7% em setembro de 2011, e as que preveem diminuição passaram de 3,8% para 4,2% do total.

Nos últimos dias, a notícia de interdição de um prédio residencial de quatro andares, no final de linha do bairro São Marcos, em Salvador, trouxe a tona uma velha problemática de Salvador: O excesso de construções irregulares por toda a cidade. Segundo informações da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo da prefeitura (Sucom), cerca de 70% das construções em Salvador são irregulares.

O prédio em São Marcos, periferia soteropolitana, não possui alvará de construção. A estrutura do imóvel rachou e corre risco de desabamento - esta semana, o prédio foi interditado pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) e está para ser demolido. Ao todo 17 famílias - cinco do prédio e 12 de imóveis vizinhos - tiveram que deixar suas casas.

Riscos - O engenheiro conselheiro do Crea-BA e diretor da Escola Politécnica da Ufba, Luis Edmundo Campos alerta que construir por conta própria traz sérios riscos. “Essas construções que começam com um barraco e vão batendo laje em cima preocupa muito. Não é se contratando um pedreiro com experiência que significa que a construção é bem feita”, alerta. “Muitas casas são feitas em invasões. Tem  a questão econômica, de não poder pagar por um engenheiro responsável. Mas também existem construções irregulares de alto nível”, diz.

Luis lembra que, com a falta de um engenheiro que responda pela construção, não há como cobrar responsabilidade por problemas. “Num caso em que não houve o acompanhamento de um engenheiro, pode-se perder tudo. A responsabilidade vem pro próprio dono, pois ele não tem a quem cobrar”, afirma.

Legalidade - Para construir um imóvel, o proprietário precisa provar que é dono do terreno e apresentar um projeto arquitetônico à Prefeitura. Se o projeto for aprovado, o alvará é concedido. Ele deve obedecer à Lei de Ocupação, Uso e Ordenamento do Solo (Lous) e a construção deve ser acompanhada por um engenheiro. Quem não tira o alvará pode receber multas, com valores variáveis de acordo com o terreno e porte da edificação.

Elmo Costa, gerente de fiscalização d aSucom, reconhece que o órgão não dá conta de fiscalizar todos os imóveis da cidade. “A cidade é muito grande, bastante extensa, acidentada, com trânsito difícil, tudo isso dificulta nosso trabalho”.

A Sucom hoje trabalha com uma equipe de 65 fiscais e 30 vistoriadores.  De janeiro até setembro, o órgão fez mais de 5 mil vistorias motivadas por denúncias.  Dessas, 200 foram interditadas e 200, demolidas.

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As informações que chegam à Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) destacam o avanço das obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. “As evidências mostram que a construção está dentro do cronograma”, disse o diretor do escritório da Fifa no Brasil, Fulvio Danilas, depois de avaliação dos preparativos dos jogos da Copa do Mundo de 2014, realizada hoje (9), pela manhã, em reunião no Palácio do Buriti, feita pelo membros da Fifa, juntamente com representantes do comitê organizador local (COL).

Terminada a reunião, a comitiva se deslocou para o canteiro de obras de acesso ao estádio. Depois checar toda a parte de remodelação e ampliação do estádio, o diretor executivo de operações e competições do COL, Ricardo Trade, afirmou, em entrevista, ao lado do governador do DF, Agnelo Queiroz, que a obra “estará pronta, seguramente” para a abertura da Copa das Confederações, daqui a nove meses.

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Números do COL destacam que 72% das obras foram concluídas, inclusive a parte inferior e intermediária das arquibancadas. Também foi instalada a colocação dos 288 pilares de 36 metros de altura, cada, que formam o anel de compressão da arena para sustentação da cobertura. Igualmente, foi concluída a laje que cobre o segundo pavimento. Já a  arquibancada superior encontra-se 85% pronta.

Depois do encontro com os jornalistas, a comitiva se dirigiu ao campo de futebol e arquibancadas para averiguar as obras in loco. A imprensa não teve acesso à visita: só foi permitida a tomada de imagens externas do concreto armado.

Após a visita às instalações de Brasília, os integrantes da Fifa seguem para São Paulo, Salvador, Recife e Fortaleza. As visitas dos integrantes da Fifa são semestrais. A presente viagem é a segunda desde que o cronograma de inspeção foi iniciado.

A piora no índice de confiança da construção se deve à percepção dos empresários de que o ritmo de crescimento do setor neste ano está inferior ao do ano passado. "Claramente a situação mudou e está mais difícil. Isso está evidente no nível de atividade menor do setor e se reflete na confiança dos empresários", afirmou nesta quarta-feira Ana Maria Castelo, coordenadora de estudos de construção da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

De acordo com a FGV, o Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 9,8% no trimestre encerrado em agosto na comparação com igual período de 2011. A piora foi puxada pelo Índice da Situação Atual (ISA-CST), que recuou 11,8% na mesma base de comparação. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou a uma taxa menor, de 8,1%.

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Os segmentos que mais influenciaram a deterioração da confiança dos empresários na comparação anual foram: preparação de terreno (caindo de -5,4% para -5,8%), obras de acabamento (de -4,1% para -5,0%) e construção de edifícios e obras de engenharia civil (de -10,1% para -9,9%). Este último item inclui os segmentos de edificações (de -8,6% para -8,9%), obras viárias (-11,5% para -8,9%) e obras de arte, como pontes e viadutos (-9,8% para -13,0%).

Ana Maria destacou que a piora na preparação de terreno sinaliza que há menos obras sendo iniciadas, o que está relacionado ao menor nível de atividade da construção no País. "Por aí podemos ver que não haverá uma recuperação forte nos próximos dois ou três meses", disse. Por outro lado, a pesquisadora ressaltou que há perspectivas de melhoras entre o fim de 2012 e início de 2013, por conta dos investimentos anunciados pelo governo na área de infraestrutura, além dos ajustes no programa Minha Casa, Minha Vida. "O governo sinalizou que está preocupado em retomar os investimentos."

Emprego e dificuldades

A sondagem da FGV também mostrou que houve queda no total de empresários com planos de realizar contratações. "Com a atividade menor do setor, tem menos gente planejando contratar", apontou Ana Maria, lembrando que as últimas pesquisas do Sinduscon-SP já mostram queda no volume de contratações. "O setor ainda está contratando, mas num ritmo menor."

Em relação às limitações para expansão dos negócios, 33,4% dos empresários apontaram como principal fator a falta de mão de obra qualificada. Em seguida aparecem: competição no próprio setor (27,4%), demanda insuficiente (16,6%), custo da mão de obra (13,4%) e acesso ao crédito (7,4%). Ana Maria destacou o salto na questão da demanda insuficiente, que era de apenas 8,6% há um ano. "Essa demanda está relacionada às obras de infraestrutura, que nos primeiros meses do ano mostraram um ritmo menor que o esperado pelo setor", explicou.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu pela quinta vez seguida na sondagem divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O ICST recuou 9,8% no trimestre encerrado em agosto na comparação com o mesmo período de 2011 e atingiu 122 pontos. No trimestre encerrado em julho, a queda havia sido de 9,9%, na mesma base de comparação. De acordo com a FGV, o resultado mostra que a atividade do setor de construção civil segue em ritmo moderado.

A nova queda verificada em agosto foi motivada pela piora na percepção das empresas em relação ao momento presente. No trimestre encerrado em agosto, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou 11,8%, ante baixa de 10,6% em julho. O indicador atingiu os 112,9 pontos, ante 115 pontos registrados no período de três meses até julho.

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O Índice de Expectativas (IE-CST) recuou a uma taxa menor em agosto em relação ao verificado no trimestre terminado em julho - recuo de 8,1% ante queda de 9,2% na leitura anterior. O IE-CST atingiu 131,1 pontos, ante 132,6 pontos observados na leitura de julho.

Até o dia 29 de setembro deste ano, gestores da rede estadual de educação podem indicar, por meio de endereço virtual, as escolas públicas de educação básica que receberão investimento para a construção de quadras esportivas. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), já foram liberados R$ 1,14 bilhão para a construção e cobertura desses espaços em todo o Brasil. Mais de seis mil quadras deverão ser feitas.

Segundo o MEC, podem se indicadas escolas com menor número de alunos, a partir de 100 matrículas. Para este ano, a meta é a construção de 1,5 mil quadras e cobertura de mais mil. Já foram aprovados pelo ministério, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), 445 projetos de construção e 877 de cobertura.

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O ministério estima que o valor médio para a construção varia de R$ 240 mil a R$ 500 mil. No processo de cobertura, a variação é de R$ 120 mil a R$ 240 mil. Os recursos serão destinados à prefeituras e secretarias estaduais de educação, por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR).

“É um componente obrigatório para os anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, inclusive com profissionais qualificados. Mas, mesmo nos anos iniciais, as vivências esportivas devem ser desenvolvidas pelas escolas para que todos os alunos participem dessas práticas”, argumenta o secretário de educação básica do MEC, César Callegari, segundo informações do site oficial do órgão.

As obras da Arena Pernambuco parecem ter engrenado com o início da montagem da cobertura, que começou esta semana. A instalação da estrutura foi iniciada com uma pré-montagem no solo, após o recebimento de 25% do material importado da Espanha.

Depois desta fase, a cobertura que terá 20 mil m² será fixada sobre pilares de apoio, começando pela ala sul da Arena. A primeira parte dos pilares, com 22 unidades, deve chegar em solo pernambucano na próxima segunda-feira (20).

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A instalação da cobertura pôde ser antecipada por meio do plano de aceleração da obra. Além disso, o material previsto originalmente no projeto foi substituído por um modelo inspirado no Estádio Anoeta, da equipe do Real Sociedad, que permite uma instalação mais rápida.

Neste mês, o estádio também ganhou o seu primeiro lance de arquibancadas superiores instalado na ala sul acima do hall principal de entrada. A estrutura foi construída com um processo de concretagem in loco na fixação dos blocos pré-moldados.

O Ministério das Cidades e o governo do Distrito Federal (GDF) definiram hoje (14) as medidas para iniciar as obras de mobilidade urbana destinadas à Copa do Mundo de 2014 e à Copa das Confederações de 2013. O veículo leve sobre trilhos (VLT) não está incluído no cronograma, já que só ficará pronto depois da Copa do Mundo, que terá Brasília como uma das nove cidades-sede.

Em lugar do VLT, a Copa contará com um corredor de transporte urbano que interligará o Aeroporto Internacional de Brasília ao início da Asa Sul, por meio de um conjunto de pistas e viadutos e dará maior agilidade ao deslocamento das delegações que virão aos dois eventos esportivos e ao transporte na cidade em geral. A obra já está licitada e as propostas serão abertas no dia 20 deste mês.

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O vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, que representou o GDF na reunião com o ministro das Cidades, Aguinado Ribeiro, e técnicos do ministério, disse que para construir o VLT será feita uma nova licitação, já que a primeira, feita no governo de José Roberto Arruda, foi anulada pela Justiça devido a uma série de irregularidades no processo licitatório.

A nova rodovia custará R$ 100 milhões, de acordo com as estimativas feitas na reunião, e o VLT está orçado em R$ 260 milhões, mesmo valor da licitação anulada.

As obras terão seus custos a cargo do governo federal, por intermédio do Ministério das Cidades, com verbas do PAC da Copa, de acordo com Filippelli. Apesar de não contar com o VLT para a Copa, o vice-governador disse que ele será muito importante para a cidade, “pois não há mais como estruturar o transporte de Brasília sem esse meio de transporte”.

Filippelli disse que, mesmo sem o VLT, não haverá problema de transporte para a Copa em Brasília, porque o projeto original previa sua conclusão até 2014 apenas no trecho que vai do aeroporto ao terminal da Asa Sul, mas o sistema que será adotado agora, com ônibus articulado e outros meios de transporte, “supre perfeitamente as necessidades”.

A reunião com o GDF foi a primeira de uma série iniciada hoje pelo ministro das Cidades com governadores e prefeitos das cidades-sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

Incentivar a leitura é de suma importância para o desenvolvimento educacional de uma sociedade. Pensando em contribuir para essa ação, o Serviço Social da Indústria (Sesi), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), investiram R$ 5,5 milhões na construção de bibliotecas em Pernambuco. De acordo com informações do site do Sesi, no dia 1º deste mês, a cidade de Floresta recebeu o 17º espaço de leitura. 

Segundo informações da página virtual, o diretor regional do Sesi, Jorge Côrte Real, explica que as construções ajudam no melhoramento educacional. “A construção da biblioteca soma-se aos esforços dos governos municipal, estadual e federal para oferecer uma educação melhor, com igualdade de oportunidades. O novo Pernambuco que está sendo construído requer uma nova indústria, um novo empresariado e novos trabalhadores muito bem capacitados", diz.

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Em Floresta, a biblioteca fica à disposição da rede municipal de ensino, dos trabalhadores da região e do público em geral. Os interessados podem visitar o local de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h. O Sesi ainda informa que no Estado serão inauguradas mais três bibliotecas, nos municípios de Chã de Alegria, Garanhuns e Poção.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 9,9% no mês de julho em relação a igual mês de 2011, informou, nesta sexta-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Essa taxa do indicador trimestral configura o pior resultado desde novembro de 2011, quando era negativo em 10,2%. Conforme nota da FGV, o resultado confirma a desaceleração da atividade econômica do setor.

Por segmento na comparação interanual, as maiores quedas foram registradas em aluguel de equipamentos de construção e demolição com operador, que passou de 3,9% em junho para -3,9% em julho; e em obras de infraestrutura para engenharia elétrica e para telecomunicações, de -13,9% para -15,8%. Já o item preparação do terreno melhorou, de -5,8% em junho para -5,4% em julho.

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De acordo com o levantamento, as perspectivas do empresariado da construção estão mais negativas. No trimestre findo em julho, o Índice de Expectativas (IE-CST) era negativo em 9,2%, contra 8,6% em junho. Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) ficou praticamente estável, de -10,5% em junho para -10,6% em julho.

Para a piora do índice de expectativas contribuiu o quesito de avaliação da tendência dos negócios nos próximos seis meses, cuja variação passou de -8,8% em junho para -9,7% em julho.

O item da pesquisa que mede a evolução recente do nível de atividade era de -10,5% em junho e ficou em -11,8% em julho. Foram consultadas 699 empresas, 25,8% das quais avaliaram que a atividade aumentou na média do trimestre findo em julho, contra 34,8% no mesmo período de 2011; e 17,3% que a atividade diminuiu, ante 11,8% há um ano.

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira a redução das taxas de juros e a ampliação do prazo do Construcard - linha de financiamento para compra de materiais de construção. Com a nova redução, a taxa mínima do Construcard passa de 1,96% para 1,40% ao mês, e a máxima, de 2,35% para 1,85% ao mês, dependendo do prazo escolhido pelo cliente. Antes limitado a 60 meses, o prazo de pagamento do produto foi estendido para até 96 meses, com opção de seis meses de carência para execução da obras.

As alterações no Construcard ocorrem em meio ao fraco desempenho das vendas de materiais de construção no País. Os resultados ruins fizeram com que as associações que representam o varejo e a indústria de materiais diminuíssem suas projeções de crescimento das vendas para 2012.

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Segundo essas entidades, o principal entrave estava nas condições de crédito pouco atrativas para famílias comprarem materiais para obras residenciais. "Vamos dar às famílias condições muito mais atrativas para construir ou reformar sua casa", afirmou em nota o presidente da Caixa, Jorge Hereda.

Segundo a Caixa, o Construcard atendeu a 1,2 milhão de famílias nos últimos cinco anos, com volume de financiamentos de cerca de R$ 15 bilhões nesse período. Para 2012, a Caixa ainda dispõe de R$ 5 bilhões para esta linha de crédito.

A linha de crédito é disponibilizada por meio de um cartão magnético exclusivo para utilização em lojas de materiais de construção conveniadas. Além da compra de material de construção em geral, o Construcard também se destina à aquisição de móveis embutidos e sistemas de aquecimento solar.

Destinados a empresários, profissionais do setor da construção civil e estudantes de engenharia e arquitetura, a Comunidade da Construção do Recife promove o Seminário “Racionalização na Construção - Normas e Procedimentos para os Sistemas à Base de Cimento”. O evento vai acontecer na próxima terça-feira (24), das 17h às 20h30, no auditório do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

A proposta do encontro é apresentar as novas normas e soluções práticas para a racionalização dos sistemas à base de cimento. A programação conta com palestras sobre o cenário da construção e suas inovações, a nova norma brasileira sobre paredes de concreto moldadas “in loco”, a nova norma de alvenaria estrutural e o uso de pré-fabricados na racionalização da construção civil.

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Informações: (81) 3092-7070 / comunidaderecifepe@gmail.com

O número de contratações na construção civil no País diminuiu em maio, segundo pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), feita em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgada nesta terça-feira. O levantamento mostra que, em maio, foram criados 17,2 mil empregos com carteira assinada no País. O número é 50,9% menor do que o registrado em maio de 2011 e 0,51% acima do verificado em abril de 2012.

Nos primeiros cinco meses do ano, o setor empregou mais 186,9 mil trabalhadores, um crescimento de 5,89% em relação a igual período de 2011. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em maio foram contratadas mais 238,9 mil pessoas, expansão de 7,65%. No final de maio, o setor empregava 3,361 milhões de trabalhadores no País.

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Em nota, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, afirma que "a desaceleração do crescimento do emprego na construção sinaliza que o nível da atividade no setor ainda se eleva, embora em um ritmo menor."

A escalada dos custos com mão de obra é apontada por alguns analistas do mercado como o principal motivo da queda no ritmo de contratações. Para esses mesmos analistas, as contratações deverão, no entanto, continuar puxadas pelo grande volume de obras em andamento. Como não dá para interromper ou adiar as obras, o jeito é contratar, mesmo que a um custo alto, dizem. Por outro lado, alguns setores já mostram desgaste. No caso de infraestrutura, os empresários estão mais desconfiados com o andamento das obras, uma vez que os investimentos públicos e a execução desses projetos têm mostrado uma velocidade abaixo do esperado pelo setor.

Regiões

No final de maio, a Região Sudeste concentrava 1,694 milhão de trabalhadores da construção civil, seguida pelo Nordeste (715,9 mil), Sul (475,2 mil), Centro-Oeste (273,5 mil) e Norte (201,4 mil).

A Região Norte apresentou o melhor crescimento porcentual (1,59%) na comparação de maio com abril, seguida pelo Centro-Oeste (1,21%), Sul (0,93%), Sudeste (0,36%) e Nordeste (0,04%).

No Estado de São Paulo, as empresas da construção somavam 857,7 mil empregados com carteira assinada, indicando ligeira queda de 0,09% em relação a abril, com o fechamento de 801 vagas. No acumulado do ano, a construção paulista contratou mais 41,4 mil trabalhadores (alta de 5,07%) e, no acumulado de 12 meses, mais 43,8 mil empregados (alta de 5,39%).

Cerca de 40 canteiros de obras, entre eles alguns do programa "Minha Casa, Minha Vida" do governo federal, estão parados nesta segunda-feira em Manaus, porque os operários decidiram cruzar os braços. O motivo da paralisação, que deve se estender apenas ao longo do dia, é uma negociação salarial da categoria na capital amazonense.

Conforme informações do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Montagem (Sintracomec), desde às 5 horas ninguém trabalhou. A categoria reivindica reajuste salarial de 13%, além de participação nos lucros e acesso a plano de saúde. As empresas oferecem, de acordo com o diretor intersindical, Joenildo de Souza Vasconcelos, 6% de reajuste.

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Com o desentendimento das negociações, o Sintracomec organizou a paralisação que deve acontecer temporariamente, como um alerta. "Nesta tarde, nós voltamos a nos reunir com as empresas para uma nova conversa, caso o acordo não aconteça, os trabalhadores podem voltar a fazer greve", afirma Vasconcelos.

Independente da conclusão da reunião desta tarde, os operários da construção civil de Manaus devem trabalhar na terça-feira. "Caso uma nova greve for acontecer, vai acontecer depois de terça", informa o diretor.

As vendas de cimento no País atingiram 5,96 milhões de toneladas em maio, um crescimento de 8,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. A pesquisa foi divulgada na segunda-feira pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic), com base em dados preliminares da indústria e estimativas do mercado.

Em maio, o aumento das vendas foi verificado em todas as regiões do País. O maior crescimento porcentual ocorreu no Nordeste, com alta de 22,3%, seguido por Norte (17,6%), Sul (15,0%) Centro-Oeste (11,4%) e Sudeste (0,2%).

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No período de janeiro a maio deste ano, foram vendidos 27,6 milhões de toneladas de cimento no mercado interno, o que representa uma alta de 11,7% em comparação com os mesmos meses de 2011. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em maio, as vendas chegaram a 66,8 milhões de toneladas, expansão de 9,7% ante os 12 meses terminados em maio de 2011.

No mercado externo, a venda de cimento produzido no Brasil somou 2 mil toneladas em maio, estável frente a maio do ano passado. Nos cinco primeiros meses, o volume de cimento exportado chegou a 14 mil toneladas, queda de 22,0% ante os mesmos meses de 2011.

O andamento das obras públicas foi o principal responsável pela queda na confiança dos empresários da construção diante da situação atual dos negócios e também em relação às expectativas sobre o nível de atividade futura, conforme mostra a pesquisa Sondagem da Construção, divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

"Havia uma expectativa de retomada dos investimentos públicos, mas isso não está acontecendo no ritmo esperado pelos empresários da construção", observou Ana Maria Castelo, coordenadora de estudos de construção da FGV.

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O Índice de Confiança da Construção caiu 7,8% na média trimestral encerrada em maio. O recuo ocorreu nos seus dois componentes. No período, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 9,3%, enquanto o Índice de Expectativas (IE) baixou 6,5%.

Em maio, o recuo do Índice da Situação Atual foi puxado principalmente pela piora na confiança nas obras de infraestrutura, com variação negativa de 17,5%. No quesito de obras de edificações e obras de engenharia civil, houve recuo de 9,6%. Nessa categoria, o subcomponente obras viárias (estradas) caiu 19,3%, uma queda bem maior que o de edificações (-6,1%) e obras de arte (pontes e viadutos -4,0%).

Dentro do Índice de Expectativas, o comportamento foi semelhante, com a confiança nas obras de infraestrutura recuando 12,7% em maio. No mesmo mês, as obras de edificações e engenharia civil perderam 6,1%, contando também com o fraco desempenho do subcomponente obras viárias (-4,1%).

Ainda em relação ao Índice de Expectativas, Ana Maria chamou atenção para o recuo de 5,7% na preparação de terreno. "É uma sinalização ruim, pois esse é um indicador das atividades futuras. Mostra que podemos ter uma acomodação no volume de obras", apontou a pesquisadora.

Ana Maria lembrou que, apesar da queda no Índice de Confiança da Construção, a maioria dos empresários ainda está otimista. Em maio o índice ficou em 126,1 pontos. Quando acima de 100 pontos, o indicador sinaliza otimismo. "O que temos é uma situação ainda boa, mas com sinal amarelo, já que a demanda do setor de infraestrutura está gerando uma dúvida no mercado", explicou.

A economia do setor de construção civil tem condições de continuar crescendo acima da média nacional nos próximos anos, sustentada pelo financiamento imobiliário e pelo ambiente de redução das taxas de juros, avalia o economista Eduardo Gianetti da Fonseca, professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). "O setor pode se desenvolver em uma velocidade maior que a do PIB (Produto Interno Bruto) do País", afirmou na terça-feira, na capital paulista, durante encontro setorial promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

Neste ano, a previsão feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) aponta que o PIB da construção terá alta de 5,2%, enquanto as projeções do mercado financeiro para o PIB do País são de 2,7%, de acordo com a pesquisa Focus.

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Segundo Gianetti, existe uma combinação de fatores que deve sustentar o crescimento da construção civil nos próximos anos. O principal, de acordo com o economista, é a expansão do crédito imobiliário, que representa apenas 5% do PIB nacional, enquanto em países como o Chile, que tem um mercado imobiliário mais desenvolvido, esse nível atinge 18%. "Com a forte demanda por imóveis e os baixos níveis de inadimplência, ainda há muito espaço para o crédito crescer", observou.

Ele também destacou a necessidade de facilitar o acesso ao crédito para a baixa renda. "O excesso de exigências para comprovação de renda exclui muitos brasileiros desse mercado. Isso deve ser facilitado." Gianetti acrescentou que o ciclo de redução das taxas de juros também vai ajudar a desenvolver o funding do crédito imobiliário, atraindo investidores para os fundos imobiliários.

Bolha - Gianetti descartou a existência de uma bolha no preço dos imóveis. "A valorização que temos visto nos últimos anos não é artificial, não é resultante de uma procura de compradores com o objetivo de especular. Nós temos fundamentos sólidos", disse, lembrando que houve melhora nas condições de emprego e renda da população, permitindo a muitas pessoas a compra da casa própria.

Mesmo com o cenário favorável para o crescimento do setor da construção, o economista ponderou que é necessário mais planejamento para o setor. "É melhor termos um crescimento mais lento e moderado do que ciclos de euforia, com grande volatilidade", afirmou. Ele se referia aos problemas operacionais enfrentados pelas incorporadoras nos últimos anos, como a disparada nos preços de insumos e mão de obra somada à dificuldade de contratação e execução de muitas obras ao mesmo tempo. "As empresas deram um passo maior que as pernas e isso derrubou seu valor na Bolsa. Elas não podem se deixar levar pelos momentos de euforia da economia."

Gianetti defendeu que, para superar esses entraves, o segmento deve direcionar investimentos de longo prazo para melhorar a produtividade nos canteiros, por meio da formação de capital humano e inovação dos processos construtivos. "São investimentos de maturação lenta, mas vão servir para preparar o setor para o crescimento dos próximos anos".

Pelo menos 8 mil trabalhadores da construção pesada entraram em greve nesta segunda-feira em mais de duas dezenas de grandes obras em Fortaleza e interior do Ceará. A greve acontece, segundo o Sindicato da categoria, devido ao impasse pelo não cumprimento da data base dos operários. As negociações acontecem desde 1º de abril, mas o acordo não foi celebrado.

"Estamos paralisando todas as obras de mobilidade urbana e saneamento em Fortaleza, além das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no interior cearense", informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Pesada, Raimundo Nonato Gomes.

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Somente na Região Metropolitana de Fortaleza 600 trabalhadores do Trem Metropolitano de Fortaleza (Metrofor) estão em greve desde 28 de maio. Nesta segunda-feira iniciaram a paralisação 400 operários do Centro de Tratamento de Água e Esgoto, da PB Construções. Já nas obras de Saneamento do entorno da Arena Castelão são 350 trabalhadores parados. Também em greve operários das empresas Delta, Canter e Getel que faziam a recuperação da BR 222. Lá, são 1,6 mil em greve.

No Cariri Cearense. mais 1,6 mil operários paralisaram as obras da transposição do Rio São Francisco, em Mauriti. Também no Cariri 200 operários da empresa Coral pararam as obras de três rodovia. Ainda naquela região obras de três barragens foram paradas por mais 200 trabalhadores. Em Icó, a 450 quilômetros de Fortaleza, cerca de 100 trabalhadores pararam as obras de restauração da BR 116. Essa obra ainda é da responsabilidade da Delta Construções.

Ao justificar a greve, Raimundo Nonato Gomes disse que quer que o Brasil cresça, "mas que este crescimento não pode acontecer nas costas desses trabalhadores. Nossa luta é legitima, pois reivindicamos melhorias nas condições do nosso trabalho."

Na pauta de reivindicação dos operários da Construção Pesada estão 25% de reajuste salarial, R$ 300,00 em cesta básica, plano de saúde para o trabalhador e seus dependentes, participação nos lucros de 440 horas; folga de campo a cada 60 dias aos trabalhadores que moram fora do Ceará e respeito à data base de abril.

Nonato adiantou que os empregadores não apresentaram ainda nenhuma proposta e que na quarta-feira haverá uma assembleia para decidir se a greve continua. "Até quarta esperamos a apresentação de uma proposta patronal para definirmos o rumo do movimento", destacou o sindicalista.

Enquanto o setor de construção deu um salto nas contratações em abril, a indústria voltou a dispensar trabalhadores, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento das vagas na construção foi de 4,7% em relação a março, um adicional de 84 mil vagas. A indústria, por sua vez, teve um recuo de 1,6% nas vagas, o que representa menos 58 mil postos de trabalho.

"A construção chama atenção. Foram 84 mil pessoas que entraram na construção em março. E não é um crescimento de hoje, porque, em relação ao ano passado, foi a atividade que mais cresceu, quase 10%. É um reflexo do aumento do poder de compra da população", afirmou Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

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Na comparação com abril de 2011, o emprego na construção aumentou 9,9%, com 168 mil trabalhadores a mais, enquanto a indústria ficou estável (0%), com a dispensa de 2 mil funcionários.

"De janeiro a abril, o emprego na indústria variou 0,1%. Não se movimentou. As entradas compensaram as perdas. No mês passado, o emprego na indústria tinha dado uma puxada forte de 3,0%", explicou Azeredo. "No ano, (o emprego na) construção teve crescimento de 1,6%, com uma puxada forte agora nesse ultimo mês."

O aumento nas contratações na construção ocorreu em São Paulo e no Recife. "São Paulo puxou a construção, cresceu 9,9%, com a criação de 66.494 postos de trabalhos em um mês", disse o pesquisador. Recife também registrou crescimento expressivo na criação de vagas, de 9,8% em abril ante março, o equivalente a 11.357 postos de trabalho a mais.

Na indústria, São Paulo contribuiu para o recuo no emprego em abril em relação a março, com a dispensa de 37 mil trabalhadores, uma queda de 2,0%. Em Salvador, a redução foi maior, de 11,7%, com o corte de 21 mil vagas. Recife teve diminuição de 7,1% nos empregados na indústria em abril ante março, com o corte de 13 mil postos de trabalho. "Os investidores, que são os patrões e empregadores, ainda não iniciaram um processo produtivo que possa estar gerando postos de trabalho", apontou Azeredo.

A piora no índice de confiança da construção em abril se deve principalmente à avaliação dos empresários em relação às atividades futuras, especialmente no que diz respeito às obras públicas, segundo afirmou nesta segunda-feira a coordenadora de estudos da construção da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ana Maria Castelo, responsável pela pesquisa Sondagem da Construção. De acordo com o levantamento, o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 5,3% em abril, uma queda maior que o recuo de 4,2% de março.

Na avaliação por segmentos, houve piora nas expectativas em relação aos indicadores: preparação de terreno(de 2,6% em março para -1,2% em abril), obras de instalações (de -5,8% para -6,3%) e construção de edifícios e obras de engenharia civil (de -3,8% para -5,0%). Nesta última categoria, a deterioração foi puxada pelo subitem obras viárias (de 3,3% para -1,3%).

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"Isso mostra que o empresário está começando a duvidar da retomada dos investimentos nas obras de infraestrutura", observou Ana Maria. Ela lembrou que, para 2012, a expectativa inicial era de aceleração das obras por conta do acúmulo de atrasos nos empreendimentos para a Copa da Mundo e Olimpíada, além de ser um ano eleitoral. "Não está claro o motivo dessa incerteza dos empresários", disse a pesquisadora, ponderando que a previsão de investimentos públicos estão mantidos.

Ana Maria também disse que a piora no índice de confiança da construção no mês de abril ainda não configura uma tendência, já que o indicador havia apresentado melhora nos três primeiros meses do ano. "Ainda é cedo para dizer se a piora vista em abril é uma reversão definitiva ou não", afirmou.

Ela ponderou que a Sondagem da Construção começou a ser realizada pela FGV em julho de 2010 e não tem o efeito de sazonalidade bem definido, além de tomar como comparação os resultados acima da média registrados pelo setor da construção naquele ano.

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