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Em sessão do Tribunal de Contas da União (TCU) para julgamento das contas do presidente da República, Jair Bolsonaro, relativas ao exercício financeiro de 2019, o relator das contas, ministro Bruno Dantas, recomendou ao Poder Executivo que avalie a elaboração de um plano de gestão sobre a dívida pública, que sinalize para a sociedade e o mercado o montante estimado de endividamento.

Para ele, embora o Congresso nunca tenha aprovado um limite para a dívida pública, isso não impede o Poder Executivo de planejar e instituir um mecanismo de planejamento e previsibilidade na gestão do volume da dívida federal.

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Segundo o ministro, a ação poderia ajudar na formulação de "ações planejadas e previsíveis para retomar as rédeas do endividamento saudável".

Ele deu como exemplo o sistema de metas de inflação, que guia a condução da política monetária pelo Banco Central. Nesse caso, a política fiscal seria direcionada conforme esse planejamento da dívida.

"A simples sinalização de que há mecanismos de controle do endividamento, e não o contrário, pode favorecer a credibilidade duramente conquistada pelo país após pesados sacrifícios incorridos ao longo dos anos 90 e 2000", disse Dantas.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), uma ala de economistas defende a fixação de uma meta de dívida pública, combinada com um teto de gastos mais flexível, para sinalizar um compromisso crível com o ajuste fiscal nos próximos anos.

Neste ano, a dívida deve fechar próxima dos 100%, alertou Dantas, devido à necessidade do governo em elevar despesas para fazer frente às ações de combate à crise do novo coronavírus.

Na expectativa de que o Tribunal de Contas da União (TCU) julgue as contas da Presidência da República de 2014 nesta quarta-feira (7), o líder do PT no Senado, Humberto Costa, afirmou que a Corte não pode se deixar “contaminar pelo jogo político”. Segundo o petista, o que preocupa a base de apoio à gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) é que o ministro relator das contas Augusto Nardes não tem sido parcial na análise da defesa e já “declarou publicamente que votará pela rejeição das contas, o que é vedado pela legislação”.

“Ora, como pode um julgador, de quem se exige isenção e imparcialidade, antecipar posicionamento sobre um caso de sua competência e fazer isso antes mesmo de estar de posse de todas as peças que deveriam integrar aquele processo?”, questiona, justificando que foi por isso que o governo pediu o afastamento de Nardes do processo. O líder do PT acredita que as manifestações de Nardes “escancaram um interesse por determinado resultado, denotam uma militância política e exercem uma pressão sobre os demais ministros para que sigam essa mesma linha”. 

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“O TCU, que é órgão de auxílio do Congresso Nacional, deve ser maior do que as paixões políticas e preservar-se como instituição para garantir a própria credibilidade e o próprio respeito”, afirma. Para Humberto, a análise do TCU não deve ser encarada como “uma oportunidade de golpe em meio a uma desprezível e mesquinha batalha política movida pela oposição". 

“Desde que perdeu a eleição, a oposição neste país vem procurando, de todas as formas, impor um cerco aos órgãos julgadores, pressionando magistrados e, por vezes, ela mesma sentenciando e condenando o governo da presidenta Dilma Rousseff sem qualquer decisão exarada nesse sentido”, declarou.

Humberto Costa afirmou que o governo deve entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) caso as contas sejam rejeitadas. “Seria muito ruim que, dando cobertura a um comportamento inadequado, o TCU venha a ter uma decisão sua contestada no Judiciário por ter amparado um julgamento viciado”, observou.

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, deputado Bruno Araújo (PSDB), encarou como “autoritarismo” e “intolerância” o pedido de afastamento do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, da relatoria das contas do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) relativas a 2014. O tucano intitulou a ação de “bolivariana” e disse que o país vive “uma sombria agressão à democracia”.

“O governo de Dilma Rousseff mostra a pior face de seu autoritarismo e intolerância ao exigir o afastamento do ministro. (...) A ação bolivariana, ora em curso, abre um precedente grave e representa um retrocesso nas relações entre as instituições da República”, observou Araújo. 

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“Por trás dessa ação vergonhosa está apenas o temor do governo em ver as contas de Dilma ser rejeitadas devido às chamadas pedaladas fiscais”, acrescentou. Segundo ele, o que mais pesa para o governo é “o fato de as finanças públicas do país ter sido fraudadas no ano passado apenas para tentar garantir a reeleição de Dilma”.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quarta-feira (12), que a defesa apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a ação movida pela senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) a respeito da apreciação das contas de ex-presidentes se baseia em quatro pontos. A argumentação foi apresentada por Cunha nesta manhã ao ministro Roberto Barroso.

Rose é presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e entendeu que a decisão dos deputados com relação ao julgamento das contas de governos anteriores viola o texto da Constituição que estabelece que o julgamento dessas contas é competência do Congresso, e não de cada uma das Casas legislativas em separado.

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A ação da senadora, apresentada na noite de quarta-feira passada, 5, com pedido de liminar, pretende suspender a aprovação do requerimento de urgência referente às contas dos ex-presidentes Itamar Franco (1992), Fernando Henrique Cardoso (2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2002 e 2006). O processo foi distribuído para Barroso relatar. Contudo, as quatro contas foram aprovadas pela Câmara no início da tarde da quinta-feira, 6.

Na defesa, o peemedebista diz que houve perda de objeto (já que a liminar pede para suspender votações que já ocorreram), questiona a legitimidade ativa de Rose (a senadora não teria sido delegada pela CMO para apresentar o mandado) e a legitimidade passiva (o Congresso delegou a votação das contas ao plenário da Câmara), além da análise do mérito (ele alega que votações de contas governamentais sempre seguiram esse rito). "Fiz meu papel de prestar as informações", disse Cunha. O atual modelo de análise de contas se baseia no regimento interno do Congresso, que é da década de 1970, portanto, anterior à Constituição.

Médicos

Após encontro com Barroso, Cunha voltou à Câmara para receber um grupo de entidades médicas contrárias ao decreto presidencial que criou o Cadastro Nacional de Especialistas. Os representantes apoiam o projeto de decreto legislativo apresentado pelo DEM que visa a sustar o Cadastro. Eles argumentam que o decreto presidencial invade prerrogativas das entidades de especialistas.

Cunha disse aos representantes que pretende votar nesta quarta a lei antiterrorismo e concluir a apreciação da Reforma Política. Se houver tempo, ele pode votar o pedido de urgência do projeto de decreto legislativo.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (6) as contas dos governos federais de 1992, 2002 e 2006, referentes às administrações dos ex-presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. O plenário segue discutindo contas de governos passados, faltando ainda analisar o parecer sobre o segundo mandado de Lula, ou seja, as contas de 2008.

Por já terem vindo do Senado, as contas do governo Itamar seguirão agora para promulgação. As contas de FHC e do primeiro mandato de Lula, por sua vez, terão de passar por análise do Senado. As contas do governo de Fernando Collor ainda não foram pautadas para votação pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), porque tiveram parecer da Comissão Mista do Orçamento pela rejeição.

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Na terça-feira, 4, os deputados aprovaram a urgência para que fossem apreciadas as contas pendentes. A medida foi considerada uma derrota para o governo, porque abrem caminho para a votação das contas de Dilma Rousseff. O primeiro mandato da presidente passa por análise do Tribunal de Contas da União (TCU), sob suspeita de que tenham havido práticas irregulares, com manobras fiscais conhecidas como "pedaladas".

O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar a prestação de contas de três ex-presidentes da República: Itamar Franco (1992), Fernando Henrique Cardoso (2002) e Lula (2006 e 2008), nesta quinta-feira (6).

A discussão das propostas foi iniciada na terça-feira (4), com divergências entre deputados sobre a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB_RJ), de pautar as propostas neste semestre.

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A votação de todas as contas pendentes facilita a análise das contas do governo da presidente Dilma Rousseff em 2014, que estão sendo questionadas pelo Tribunal de Contas da União e serão enviadas ao Congresso.

*Com informações da Agência Câmara.

Ao avaliar que deve ser condenado no julgamento das contas do governo de 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em breve, o governo iniciou uma estratégia para tentar sensibilizar aliados a não apoiar eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso decorrente da condenação. Numa proposta acertada com o Palácio do Planalto anteontem, a operação do governo na Câmara e no Senado quer angariar apoios a uma eventual decisão desfavorável à petista.

A primeira iniciativa dos aliados ocorreu na terça-feira (3) com a aprovação de um requerimento para a formação de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com a presença do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e do advogado-geral da União, o ministro Luís Inácio Adams, para explicar um dos principais pontos questionados pelo TCU nas contas de Dilma, as chamadas "pedaladas fiscais" - prática do Tesouro Nacional de atrasar de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos públicos e também privados.

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A intenção com a audiência, que deve ser realizada na terça ou na quinta-feira da próxima semana, é de que os dois ministros reforcem a defesa do governo e rebatam questionamentos acerca das supostas irregularidades nas contas de Dilma. A movimentação tem por objetivo garantir apoios da desestruturada base aliada em um eventual julgamento do processo de impeachment e, ao mesmo tempo, dar argumentos técnicos para os aliados defenderem o governo. Também como parte da operação em defesa do governo, Barbosa e Adams vão conversar com as bancadas dos partidos da base aliada nos próximos dias.

Regularidade

Na terça-feira, ambos apresentaram à bancada do PT na Câmara dados que mostram que o TCU avaliou como regulares, em anos anteriores, práticas semelhantes às "pedaladas fiscais". "Trazemos ao Congresso que esses apontamentos foram entendidos no passado como regulares. Essa realidade existiu em 2000, 2001, 2002 e assim por diante e foram situações consideradas regulares pelo tribunal", afirmou Adams. "Toda a atuação fiscal segue a lei vigente em anos anteriores e neste ano também", acrescentou Barbosa, ao deixar o encontro.

O advogado-geral disse que era "oportuno" conversar com os parlamentares, já que o parecer do TCU será encaminhado ao Congresso Nacional. Ele negou que o tribunal esteja agindo politicamente, e acrescentou que a decisão do órgão levará em conta a defesa da União.

Na articulação na CAE, o presidente da comissão e líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), aceitou votar o requerimento do líder do PDT na Casa, Acyr Gurgacz (RO), de convidar Adams, Barbosa e o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, para o encontro. O pedido de Gurgacz foi votado como item fora da pauta. A praxe do colegiado é apresentar o requerimento em uma reunião e votar apenas na semana seguinte.

"É uma excelente oportunidade para dar publicidade e esclarecer de vez essa história. Não dá para ficar uma situação dúbia, onde comecem a pairar dúvidas sobre as decisões do governo", destacou Delcídio. "O governo está muito seguro, muito consciente das suas justificativas e importante também, o governo vai mostrar que muitas das coisas que estão sendo colocadas, elas foram feitas em outros governos também e ninguém disse nada", completou.

Em blindagem ao Planalto, Delcídio também anunciou que vai convidar para a audiência na comissão somente o procurador do Ministério Público no TCU Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor do TCU Antônio Carlos d’Ávila, a pedido do senador tucano Tasso Jereissati (CE). Contudo, disse, ao final da reunião de ontem, que não pretende chamar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que também teve um requerimento de convite aprovado na semana passada a pedido do senador. (Colaborou Isadora Peron)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), pediu nesta quinta-feira (18) que o Tribunal de Contas da União (TCU) tenha isenção no julgamento das contas do governo da presidente Dilma Rousseff em 2014. "Esperamos que o tribunal não se torne instrumento político contra o governo", disse o petista.

Numa decisão inédita, a Corte deu ontem 30 dias para que Dilma explique as irregularidades apontadas pelas área técnica do tribunal. O TCU cobrou respostas do governo de 13 pontos, três dos quais ligados as chamadas pedaladas fiscais. Esse tipo de operação, revelada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ocorre quando há um represamento de despesas contábeis.

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O líder do PT avaliou que, em governos anteriores, o TCU aprovou contas do Executivo diante de indícios de irregularidades mais graves. Ele defendeu que o Congresso cumpra seu papel de julgar as contas e, se o Legislativo não o fez, deve ter sido por temer repercussões econômicas.

Desde 2002, o Congresso não julga contas do governo de um presidente da República. Desde a redemocratização, constam como pendentes de julgamento três contas do ex-presidente Fernando Collor (1990, 1991 e 1992) e uma de Fernando Henrique Cardoso (2002).

Já o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), considerou que o tribunal tomou uma decisão "equilibrada" para discutir melhor a prestação de contas do governo. Para ele, a medida fortalece as instituições. "O governo vai levar (ao TCU) as justificativas necessárias", disse, elogiando a atuação do órgão.

A presidente da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, Soraya Santos (PMDB/RJ), informou nesta quarta-feira (17) que a comissão pretende convidar membros do Banco Central para uma reunião extraordinária para debater as "pedaladas fiscais". "Como o Banco Central tem ciência sobre o assunto, gostaríamos de saber o que os diretores têm a dizer sobre o tema", justificou. A nova data ainda não foi marcada, mas deve ocorrer antes da próxima reunião normal, prevista para daqui a dois meses.

Nesta quarta, o diretor de regulação do Banco Central, Otávio Damaso, esteve na comissão para participar de encontro bimestral. O tema de hoje, conforme a presidente, foi a inflação e como o BC vê a possibilidade de entregar o IPCA no centro da meta de 4,5% no ano que vem. A reunião de hoje durou pouco mais de duas horas, mais longa do que de costume.

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O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou o julgamento das contas do governo de Dilma Rousseff do ano passado para que a presidente Dilma preste esclarecimentos sobre os achados da Corte no balanço das contas públicas de 2014. Uma das desconfianças é a de que houve atrasos nos repasses do Tesouro Nacional a bancos oficiais, o que se caracterizaria como descumprimento da lei. Para o governo, no entanto, não houve descumprimento da lei.

O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou o julgamento das contas do governo por 30 dias, para que a presidente Dilma Rousseff preste esclarecimentos sobre os achados da Corte no balanço das contas públicas de 2014. O tribunal encontrou R$ 37,5 bilhões em pedaladas fiscais (atrasos no pagamento de subsídios e outros faturas), além de R$ 281 bilhões em distorções totais.

Nesse prazo a presidente deverá preparar uma resposta para a Corte, mas isso não garante que as contas serão aprovadas. Um novo parecer será feito por Nardes depois da explicação de Dilma.

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A recomendação para a oitiva foi feita pelo relator, o ministro Augusto Nardes, e acatada por unanimidade. A decisão da corte foi unânime e essa é a primeira vez que um presidente da República terá de fazer sua própria defesa em função de problemas nas contas públicas. "De forma histórica estamos inaugurando um novo tempo no tribunal", disse Nardes.

O ministro Benjamin Zymler disse que a "ideia da oitiva da presidente da república é republicana e constitucional". O ministro Raimundo Carreiro afirmou que o tribunal está inovando com fundamento na constituição e no regimento interno. O ministro Vital do Rêgo classificou o julgamento como histórico.

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, relator das contas do governo da presidente Dilma Rousseff em 2014, vai elencar em seu voto todas as irregularidades apontadas pela área técnica da Corte no Balanço Geral da União.

Na proposta, a ser apresentada ao plenário em julgamento nesta quarta-feira (17) ele indicará, portanto, que há elementos para a rejeição das contas da presidente, mas vai optar por abrir um prazo para que a presidência da República se pronuncie.

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A decisão foi comunicada aos demais ministros do TCU. Na manhã desta quarta-feira, os integrantes da Corte se reuniram a portas fechadas com representantes do governo, entre eles os ministros Valdir Simão (Controladoria-Geral da União) e Luis Inácio Adams (Advocacia Geral da União).

O julgamento pelo TCU das contas do governo começou pela manhã. O voto de Nardes será apresentado ao plenário e poderá ser seguido ou não pelos demais ministros.

Julgamento

O TCU já deu início ao julgamento das contas do governo de 2014. A expectativa é grande diante da possibilidade de condenação, o que seria um fato histórico. Normalmente, a Corte aprova as contas, mas com ressalvas. Apesar disso, é possível que o tribunal adie o julgamento.

O governo é acusado de ter feito uma dívida paralela de R$ 37,1 bilhões em função de atrasos de pagamentos de benefícios, subsídios e outras faturas, caso que ficou conhecido como pedaladas fiscais.

O relator do processo é o ministro Augusto Nardes. O evento lotou o plenário da Corte, que até distribuiu convites para o julgamento.

Estão presentes parlamentares da oposição e os ministros Luís Inácio Adams, da Advocacia Geral da União (AGU) e Valdir Simão, da Controladoria Geral da União (CGU).

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