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A Coreia do Sul se prepara para abater o foguete norte-coreano caso ele se desvie para o seu território durante o lançamento previsto para o próximo mês, informou hoje o Ministério da Defesa. Militares sul-coreanos e norte-americanos estão monitorando de perto a atividade na base de Tongchang-ri, disse um porta-voz do ministério, um dia depois de Seul confirmar que o corpo principal do foguete havia sido transferido para o local, no noroeste da Coreia do Norte.

Seul teme que o primeiro estágio do foguete, programado para cair no Mar Amarelo, entre a Coreia do Sul e a China, possa cair em seu território. "Estamos preparando medidas para controlar a trajetória do míssil e derrubá-lo se, por acaso, ele se desviar da rota planejada e cair em nosso território", disse o porta-voz, sem dar detalhes. O Japão disse que poderá fazer o mesmo, caso foguete passe por seu território.

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A Coreia do Norte anunciou que vai acionar o foguete com o objetivo de colocar em órbita um satélite, entre 12 e 16 de abril, para marcar o 100º aniversário do nascimento do líder comunista e fundador do país, Kim Il Sung. O Norte, que possui armas nucleares, insiste que tem o direito de lançar um satélite para fins pacíficos.

Os EUA e outros países, contudo, afirmam que o exercício é um teste de míssil disfarçado, e que lançamentos de mísseis balísticos norte-coreanos, para qualquer finalidade, são proibidos pelas resoluções da ONU.

O presidente americano Barack Obama, em visita a Seul para uma reunião de cúpula sobre segurança nuclear, disse ontem que o lançamento norte-coreano colocaria em risco uma oferta recente dos EUA de ajuda alimentar para o país asiático em troca do congelamento parcial das atividades nucleares e da moratória nos testes de mísseis.

O presidente norte-americano, Barack Obama, disse nesta segunda-feira aos líderes da Coreia do Norte que os EUA não têm intenção hostil em relação a eles, mas que eles devem desistir de suas armas nucleares.

"Hoje nós dizemos: Pyongyang teve a coragem de buscar a paz e de dar uma vida melhor ao povo da Coreia do Norte", disse Obama em Seul. "Quero falar diretamente com os líderes de Pyongyang. Os Estados Unidos não têm nenhuma intenção hostil em relação a seu país. Estamos comprometidos com a paz", frisou Obama.

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O presidente dos EUA afirmou que o perigo de que grupos terroristas possam obter material radioativo e construir uma bomba nuclear continua sendo uma das principais ameaças para o mundo. "O perigo do terrorismo nuclear é uma ameaça à segurança global. É por isso que em Seul precisamos mantê-la", disse Obama em um discurso na capital sul-coreana antes da cúpula sobre armamentos nucleares que envolverá 53 países. As informações são da Dow Jones.

A China instalou um sistema de alarme silencioso dentro de cada casa em uma cidade fronteiriça como parte de sua política de repressão imposta aos fugitivos da Coreia do Norte, apontou um relatório divulgado nesta sexta-feira.

O sistema é projetado para permitir que os moradores, secretamente, envie um sinal para a polícia se fugitivos norte-coreanos chegarem às suas casas pedindo ajuda, disse a agência sul-coreana de notícias Yonhap.

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O sistema pode transmitir o diálogo entre o proprietário de uma casa e seus visitantes. As autoridades chinesas pretendem expandi-lo a outras áreas que fazem fronteira com a Coreia do Norte, disse a agência. "Se você apertar o botão vermelho na parede, um sinal vai diretamente para uma delegacia de polícia", disse um homem à Yonhap.

O homem, que não se identificou, disse que viu o dispositivo durante uma recente viagem a seu parente na zona fronteiriça, no nordeste da província de Jilin Yanbian. A Yonhap afirmou que a China intensificou a repressão em áreas de fronteira desde que a Coreia do Sul criticou a repatriação de dezenas de refugiados norte-coreanos em fevereiro e neste mês.

Quase todos os que fogem vêm para a China, onde eles são repatriados se pegos. Muitos, ao chegar, se escondem e, em seguida, viajam para países do Sudeste Asiático antes de voarem para o Sul para o reassentamento, informou a agência de notícias.

Seul pediu repetidas vezes a Pequim para tratar os fugitivos do Norte como refugiados e não para enviá-los de volta, para receberem punições severas de Pyongyang. A Agência de Refugiados da ONU e a Anistia Internacional também fizeram o mesmo pedido à China. As informações são da Dow Jones.

O ministro da Defesa do Japão, Naoki Tanaka, ordenou nesta sexta-feira que o sistema de defesa antimísseis das Forças Armadas japonesas esteja pronto para derrubar um foguete norte-coreano de longo alcance - caso o mesmo venha a ameaçar o país.

"Ordenei a oficiais que preparassem o sistema PAC-3 e os navios de guerra Aegis", disse Tanaka, referindo-se aos mísseis de defesa terra-ar e aos destróieres que carregam mísseis de defesa. Os mísseis terra-ar estão prontos para lançamento no arquipélago de Okinawa, localizado no sul do Japão. Qualquer ordem de disparo contra o foguete norte-coreano, porém, necessita da aprovação do primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda.

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A Coreia do Norte, que possui armas nucleares, anunciou que vai lançar um foguete no próximo mês para colocar um satélite em órbita. Os Estados Unidos e seus aliados, porém, veem o lançamento como um pretexto para o teste de um míssil de longo alcance. Já o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu a Coreia do Norte nesta sexta-feira, dizendo que qualquer lançamento de foguete poderá desencorajar a ajuda internacional dada ao país, piorando ainda mais a situação humanitária - que já é considerada calamitosa na Coreia do Norte.

"Um ato com este prejudicaria os recentes progressos diplomáticos conquistados e causaria efeito negativo junto aos doadores internacionais, agravando a situação do país", disse o secretário-geral, ao discursar em Cingapura. As informações são da Dow Jones.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse hoje que dará prioridade ao plano da Coreia do Norte do lançamento de um foguete na reunião de cúpula nuclear de Seul, na próxima semana, expressando "profunda preocupação" sobre o assunto. "Vou discutir o tema com o presidente (da Coreia do Sul), em Seul, e também colaborar com demais líderes presentes na cúpula nuclear", disse Ban, em entrevista coletiva durante visita à Malásia.

Possuidora de armas nucleares, a Coreia do Norte anunciou que vai lançar um foguete, no próximo mês, para colocar um satélite em órbita, um movimento que os EUA e seus aliados veem como um pretexto para o teste de um míssil de longo alcance.

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Uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, aprovada depois de os norte-coreanos terem realizados testes com mísseis nucleares em 2009, proíbe o país de lançar míssil balístico para qualquer finalidade.

Ban chamou o planejado lançamento de "uma clara violação" das resoluções do Conselho de Segurança e disse que isso "ameaça a paz e a segurança na península coreana".

Por conta da ameaça norte-coreana, Coreia do Sul e EUA estão próximos de um acordo que permitirá a extensão do alcance dos mísseis balísticos sul-coreanos de um raio de 300 km para um raio de 400 km, afirmou o presidente Le Myung-bak.

A Coreia do Norte convidou a Agência Atômica da ONU a enviar inspetores para ajudar na implementação de um acordo nuclear fechado com os EUA, disse Ri Yong Ho, principal negociador nuclear do governo de Pyongyang. Os comentários do norte-coreano foram feitos em Pequim na noite de segunda-feira, segundo imagens de vídeo levadas ao ar hoje pela rede de TV sul-coreana KBS.

Um anúncio feito pelo governo da Coreia do Norte na sexta-feira, de que lançará em abril um satélite, lançou dúvidas sobre a continuidade do acordo feito no mês passado entre o país asiático e os Estados Unidos. Em seus comentário, Ri procurou deixar claro que seu país acredita que o entendimento está de pé. "Nossa posição é a de que o acordo anunciado em 29 de fevereiro ainda vale", disse o negociador a jornalistas.

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"A fim de implementar o acordo, enviamos uma carta de convite à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) para que a mesma envie inspetores para o nosso país", completou. As informações são da Dow Jones.

O ministro da Defesa do Japão, Naoki Tanaka, disse, nesta segunda-feira, que pode ordenar um ataque militar para abater um míssil norte-coreano - se este representar perigo ao Japão. A declaração foi dada após Pyongyang afirmar, na semana passada, que planeja lançar um foguete em abril, com o objetivo de enviar um satélite ao espaço.

"Eu estou considerando dar ordens para a destruição de (qualquer) míssil balístico, com a aprovação do primeiro-ministro", disse Tanaka, em resposta a um questionamento feito por um deputado da província de Okinawa.

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Autoridades da Coreia do Norte disseram na semana passada que o foguete será lançado em direção ao sul, o que pode fazer com que sua rota passe sobre o arquipélago de Okinawa. Tanaka disse que o governo está pronto para lançar mísseis de interceptação se o foguete norte-coreano representar qualquer ameaça ao território japonês. As informações são da Dow Jones.

O Japão está estudando se adotará medidas preventivas para a possível destruição de um foguete que a Coreia do Norte pretende lançar em abril para pôr um satélite em órbita, afirmou neste sábado o ministro da defesa japonês, Naoki Tanaka.

"Estamos fazendo um exercício mental para nos preparar (para o lançamento), usando o incidente anterior como referência", disse Tanaka, referindo-se à decisão do governo japonês à época do lançamento de mísseis de longo alcance por Pyongyang, em abril de 2009.

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Um mês antes, em março de 2009, o Japão emitiu uma ordem às forças de defesa locais que destruíssem foguetes ou pedaços de projéteis norte-coreanos caso eles viessem a cair em território japonês.

O foguete que a Coreia do Norte pretende usar no mês que vem para lançar o satélite é do mesmo tipo empregado para mísseis de longo alcance.

Os Estados Unidos e o Japão alertaram os norte-coreanos que o lançamento representaria uma violação de um acordo que proíbe testes de mísseis ou nucleares. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

A Coreia do Norte informou hoje que lançará, no próximo mês, um foguete para colocar um satélite em órbita. A ação violaria a proibição imposta pela ONU após lançamentos anteriores. O evento, agendado entre 12 e 16 abril, irá marcar o 100º aniversário de nascimento do líder fundador do país comunista, Kim Il Sung.

Conforme um porta-voz do Comitê Norte-Coreano de Tecnologia Espacial, o foguete Unha-3 irá lançar um satélite de observação da Terra conhecido como Kwangmyongsong-3. Segundo a agência estatal oficial de notícias, esses satélites são indispensáveis para o desenvolvimento econômico do país e estão em linha com a política de uso pacífico do espaço.

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O governo norte-coreano informou ainda que o lançamento "irá encorajar muito o Exército e o povo...na construção de uma nação próspera". Além disso, foi escolhida "uma órbita de voo seguro, para que os restos do foguete lançado não causem qualquer impacto sobre os países vizinhos". A Coreia do Norte prometeu respeitar as normas internacionais.

Os norte-coreanos usaram argumentos semelhantes para justificar o lançamento de um foguete de longo alcance em 5 de abril de 2009, dizendo que iriam colocar um satélite no espaço. O movimento, contudo, acabou condenado pelo Conselho de Segurança da ONU e trouxe um endurecimento das sanções ao país asiático.

O Japão já reagiu à intenção da Coreia do Norte. Um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores disse que o lançamento do satélite é uma violação à resolução do Conselho de Segurança da ONU. Os japoneses vão discutir a questão com os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

Um alto diplomata dos EUA disse nesta quarta-feira que a ajuda humanitária (fornecimento de alimentos) às pessoas mais necessitadas da Coreia do Norte integra uma "operação complicada". Robert King, o enviado dos EUA sobre direitos humanos à Coreia do Norte, fez a afirmação em Pequim, onde está à frente das negociações com as autoridades de Pyongyang, a fim de finalizar o plano de assistência ao país asiático.

A Coreia do Norte disse na semana passada que suspenderia seus testes nucleares e o programa de enriquecimento de urânio em troca de alimentos dos EUA, na sequência das conversações iniciadas com os Estados Unidos há menos de três meses, por ocasião da morte do líder norte-coreano, Kim Jong-il.

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King contou aos repórteres que ele se encontraria com um representante de Pyongyang para discutir como as 240 mil toneladas de alimentos seriam entregues aos mais necessitados do país comunista. "O programa de assistência nutricional, sobre o qual estamos aqui para negociar, é complicado e precisamos trabalhar os detalhes sobre como o levaremos para fora", disse King.

King disse que a ajuda alimentar visa atender a "um milhão de pessoas ou mais" no empobrecido país asiático, a maioria crianças, mulheres grávidas e idosos, e os oficiais disseram que diminuíram as chances de haver desvio dessa ajuda aos militares. "Precisamos ter certeza de que os procedimentos corretos serão aplicados no país para que essa ajuda chegue realmente a quem precisa", frisou King. As informações são da Dow Jones.

O governo da Coreia do Norte afirmou em sua mensagem de ano-novo, divulgada neste domingo (horário local), que vai realizar uma ampla ação na direção da prosperidade e que seu Exército, o partido governista e o povo estão prontos para defender o filho mais novo e sucessor de Kim Jong Il "até a morte".

A mensagem, divulgada pela estatal Agência Central de Notícias, é feita no momento em que o país entra numa nova era, com Kim Jong Un firmemente instalado como Comandante Supremo do Exército e como líder do partido após a morte de seu pai, em 17 de dezembro.

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O ano-novo também é muito importante na história norte-coreana, já que marca o centenário do nascimento do fundador do país, Kim Il Sung, avô do novo líder do país.

"Glorificaremos este ano de 2012 como o ano da vitória orgulhosa, um ano no qual a era da prosperidade se desdobra", diz a mensagem. "Todo o partido, todo o Exército e todo o povo deve ter a firme convicção de que se tornarão protetores e escudos humanos na defesa de Kim Jong Un até a morte."

A tradicional mensagem de ano-novo da Coreia do Norte é sempre observada com atenção, na tentativa de buscar pistas sobre os planos do governo. Neste ano, ela tem significado maior, já que acontece apenas duas semanas após a morte de Kim Jong Il.

Nos últimos dias, a Coreia do Norte tem consolidado Kim Jong Un como líder do país. Neste sábado, ele foi oficialmente nomeado Comandante Supremo do Exército, que conta com 1,2 milhões de soldados. As informações são da Associated Press.

A Coreia do Norte informou, já no sábado (pelo horário local) que Kim Jong-un, filho do falecido ditador Kim Jong-il, foi nomeado "Comandante Supremo" das Forças Armadas do país, que possuem 1,2 milhão de soldados. Em comunicado emitido na manhã do sábado, hora local em Pyongyang, a mídia estatal informou que Jong-un recebeu o título na sexta-feira, após uma reunião do Politburonorte-coreano. Kim Jong-il morreu aos 69 anos de ataque cardíaco em 17 de dezembro.

As informações são da Associated Press.

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Dezenas de milhares de norte-coreanos se concentraram em ruas cobertas de neve, nesta quarta-feira, para se despedir do falecido líder Kim Jong-il, em Pyongyang. A cerimônia oficial terminou com uma salva de 21 tiros.

A procissão no dia frio foi acompanhada por altos funcionários e autoridades do partido governista. Seu filho e sucessor Kim Jong-un ficou à frente na cerimônia. A procissão funerária começou e terminou no Palácio Memorial Kumsusan, onde o corpo de Kim ficará e onde o do pai dele, o fundador da Coreia do Norte Kim Il Sung, é preservado. Muitos populares choravam e se agitavam, sendo contido por soldados. "Como pode o céu não chorar?", disse um soldado em lágrimas à TV estatal. "As pessoas...estão todas chorando lágrimas de sangue."

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As imagens de luto dão uma pista sobre a eficácia do culto à personalidade de Kim Jong-il no país, mesmo após os norte-coreanos enfrentarem grandes crises pela falta de alimentos e as Nações Unidas e outros denunciarem os abusos contra os direitos humanos. Os vizinhos da Coreia do Norte e os EUA também pressionam o país a abandonar seu programa de armas nucleares.

Kim liderava a nação comunista com dureza desde a morte de seu pai Kim Il Sung, em 1994. Kim Jong-un é agora apontado pela imprensa estatal como o "líder supremo" do partido, do Estado de do Exército. A presença de autoridades militares no funeral também sugere que o novo líder deve manter o prestígio das Forças Armadas no governo, segundo o professor Yoo Ho-yeol, da Universidade da Coreia, na Coreia do Sul. As informações são da Associated Press.

As viúvas de um ex-presidente sul-coreano e de um ex-magnata dos negócios do país cruzaram a fronteira nesta segunda-feira para uma viagem à capital norte-coreana, Pyongyang. A visita tem como objetivo prestar condolências pela morte de Kim Jong Il, ocorrida no dia 17, informa o "The Wall Street Journal".

Foram autorizadas a entrar na Coreia do Norte a atual presidente do grupo Hyundai, Hyun Jeong-eun, e a ex-primeira-dama Lee Hee-ho, viúva do ex-presidente sul-coreano Kim Dae-jung. Elas vão liderar duas pequenas delegações. As visitas são as únicas aprovadas oficialmente pelos governos dos dois países - que tecnicamente permanecem em estado de guerra.

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O corpo do ditador norte-coreano está em exposição em um caixão de vidro há quase uma semana no palácio onde seu pai, Kim Il Sung, fundador da Coreia da Norte, está em exposição permanente. O funeral de Kim Jong Il está marcado para quarta-feira, mas o governo do Norte disse que estrangeiros não estão convidados. A delegação sul-coreana deve retornar na terça-feira. As informações são da Dow Jones.

A Coreia do Norte divulgou hoje imagens mostrando o tio e protetor do herdeiro Kim Jong Un usando um uniforme militar com a insígnia de general - um forte sinal de que ele terá um papel crucial para ajudar Jong Un a assumir o poder e manter a política de importância do Exército iniciada por seu falecido pai, Kim Jong Il. As imagens transmitidas pela televisão estatal mostram Jang Song Thaek usando o uniforme conforme ele observa o corpo de Kim Jong Il no Palácio Memorial de Kumsusan. O Ministério da Unificação afirma que esta é a primeira vez que Jang é visto usando um uniforme militar na TV estatal.

Aos poucos, a Coreia do Norte dá indicações dos detalhes da ascensão de Kim Jong Un e da futura composição de seu círculo mais próximo. O país também já começou a aclamar Kim Jong Un como "líder supremo" do Exército, conforme amplia sua campanha para estabelecê-lo como comandante.

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A inteligência da Coreia do Sul havia teria previsto que a tia de Kim Jong Un, Kim Kyong Hui, autoridade do Partido dos Trabalhadores, e seu marido, Jang, que é vice-presidente da Comissão Nacional de Defesa, terão importantes papeis junto ao herdeiro.

Jang e sua esposa chegaram ao topo da elite política e militar da Coreia do Norte desde que a campanha de sucessão começou há dois anos. Ambos com 65 anos, eles também contam com o peso da idade, algo importante em uma sociedade que premia a idade e as alianças. Kim Jong Un visitou no sábado pela terceira vez o palácio onde está o corpo de seu pai, desta vez como "líder supremo das forças armadas revolucionárias", de acordo com a Agência de Notícias Central Coreana.

Kim Jong Un, que tem quase 30 anos e foi apresentado em setembro de 2010 como a escolha de seu pai para lhe suceder, será a terceira geração da família Kim a comandar o país de 24 milhões de habitantes. Kim Il Sung, que fundou a Coreia do Norte em 1948, detém o título de "presidente eterno" mesmo depois de sua morte em 1994. Seu filho, Kim Jong Il, comandou o país como presidente da Comissão Nacional de Defesa e como comandante supremo do Exército do Povo Coreano e secretário-geral do Partido dos Trabalhadores.

A Coreia do Norte saudou hoje Kim Jong-un como "supremo comandante" do Exército, no mais recente sinal de que o inexperiente filho do ex-ditador Kim Jong-il está consolidando seu poder. Analistas afirmam que a medida indica que Pyongyang deve continuar com sua política de manter as forças armadas no comando (Songun).

"Nós vamos apoiar o companheiro Kim Jong-un como nosso supremo comandante e general e nós vamos levar a revolução Songun a uma conclusão", diz um editorial publicado pelo jornal Rodong Sinmun, do governante Partido Comunista.

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O periódico cobrou que Kim leve a Coreia do Norte à "vitória eterna". É a primeira vez que um órgão oficial usa o termo "supremo comandante" - posto anteriormente ocupado por seu pai - para o novo líder, que já é um general de quatro estrelas, apesar de ter menos de 30 anos.

Já a agência estatal de notícias KCNA informou que Kim visitou o palácio onde se encontra o corpo do pai na condição de "líder supremo das forças armadas revolucionárias" da Coreia do Norte. Ele estava acompanhado da cúpula militar do país.

"Isso mostra que Kim Jong-un agora tem um forte poder sobre o Exército e que a Coreia do Norte está anunciando isso para o mundo", afirma o professor Kim Yong-Hyun, da Universidade Dongguk, em Seul, na Coreia do Sul. "Também sugere que o Norte vai continuar com sua política Songun pelo menos no futuro previsível."

Entretanto, Kim Jong-un permanece um mistério para o restante do mundo, que procura pistas sobre as futuras políticas do país, que possui bombas atômicas. Analistas esperam poucas mudanças - pelo menos por enquanto - já que os membros do regime têm interesse em preservar o status quo. As forças armadas do país contam com 1,19 milhão de soldados e o regime tem a política de priorizar as necessidades do Exército, em detrimento dos civis.

Kim Jong-il perpetuou seu poder usando um amplo culto à sua personalidade, assim como seu pai fez antes dele. Hoje, a mídia estatal norte-coreana divulgou que seu "carinho" pelo povo continua mesmo após sua morte, com os moradores da capital recebendo peixe fresco como presente.

Kim Jong-il morreu no sábado passado depois de sofrer um ataque cardíaco. A Coreia do Norte está de luto oficial pelo menos até seu funeral, na próxima quarta-feira, e uma homenagem marcada para o dia seguinte.

Dois grupos especiais de civis sul-coreanos vão visitar o vizinho do Norte na segunda-feira, para prestar homenagens a Kim, segundo informou Choi Boh-seon, porta-voz do Ministério de Unificação sul-coreano. Um grupo será liderado por uma viúva de um ex-presidente que teve uma encontro com Kim em 2000, e o outro pela esposa de um empresário que tem laços com a Coreia do Norte. Eles devem retornar ao Sul na terça-feira, e Seul disse que não vai permitir nenhuma outra visita ao Norte.

A Península da Coreia permanece em estado de guerra por causa do conflito em 1953, que terminou com uma trégua, não um tratado de paz. Tanques e soldados ainda vigiam a zona desmilitarizada que separa os dois países. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A Coreia do Norte saudou hoje Kim Jong-un com "supremo comandante" do Exército, no mais recente sinal de que o inexperiente filho do ex-ditador Kim Jong-il está consolidando seu poder. Analistas afirmam que a medida indica que Pyongyang deve continuar com sua política de manter as forças armadas no comando (Songun).

"Nós vamos apoiar o companheiro Kim Jong-un como nosso supremo comandante e general e nós vamos levar a revolução Songun a uma conclusão", diz um editorial publicado pelo jornal Rodong Sinmun, do governante Partido Comunista. O jornal cobrou que Jong-un leve a Coreia do Norte à "vitória eterna". É a primeira vez que um órgão oficial usa o termo "supremo comandante" - posto anteriormente ocupado por seu pai - para o novo líder, que já é um general de quatro estrelas, apesar de ter menos de 30 anos.

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Mas Jong-un permanece um mistério para o restante do mundo, que procura pistas sobre as futuras políticas do país, que possui bombas atômicas. Analistas esperam poucas mudanças - pelo menos por enquanto - já que os membros do regime têm interesse em preservar o status quo. As forças armadas do país contam com 1,19 milhões de soldados e o regime tem a política de priorizar as necessidades do Exército, em detrimento dos civis.

Kim Jong-il morreu no sábado passado de ataque cardíaco. A Coreia do Norte está de luto oficial pelo menos até seu funeral, na próxima quarta-feira, e uma homenagem, no dia seguinte. Dois grupos especiais de civis sul-coreanos vão visitar o vizinho do Norte na segunda-feira, para prestar homenagens a Kim, segundo informou Choi Boh-seon, porta-voz do Ministério de Unificação sul-coreano. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A transferência de poder na Coreia do Norte ao jovem filho de Kim Jong-il parecia correr sem problemas, nesta quinta-feira, com a imprensa estatal chamando-o de "líder notável" e sem notícias de distúrbios na capital ou de movimentos de tropas nas fronteiras.

Os governos do exterior têm se voltado para a Coreia do Norte, após o anúncio da morte do líder, na segunda-feira, por ter dúvidas em relação à sucessão para Kim Jong-un. A Coreia do Norte tem 1,2 milhão de militares, armas nucleares e um histórico de profunda animosidade entre os vizinhos.

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Na capital, o cenário era de luto, não de protesto, nesta quinta-feira. Autoridades sul-coreanas e dos EUA dizem que não há movimentos inusuais entre os norte-coreanos nos últimos dias.

"Esta parece ser uma transição relativamente calma na península, e esperamos que siga assim", disse um porta-voz do Pentágono, George Little, em Washington. O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, garantiu que seu país "não é hostil" a Pyongyang, apesar de ter colocado as tropas em alerta após a morte de Kim.

O principal jornal estatal norte-coreano, Rodong Sinmun, afirmou em extenso editorial que o país deve se apressar para apoiar a liderança de Kim Jong-un. Ele foi qualificado como "o notável líder de nosso partido, nossos militares e nosso povo e um grande sucessor".

FENÔMENOS - Reforçando o culto à personalidade em torno da família que comanda o país, a Coreia do Norte afirmou que a morte de Kim Jong-il, por um ataque cardíaco no sábado, gerou uma série de espetaculares fenômenos naturais, criando um misterioso clarão no topo de uma reverenciada montanha, rompendo uma placa de gelo em um lago e levando uma ave a circular a estátua do fundador da nação, antes de pousar em uma árvore e deixar cair sua cabeça, em sinal de luto.

As cenas dramáticas de luto na capital continuam desde o anúncio da morte na segunda-feira. Na quinta-feira, havia uma longa fila de norte-coreanos para saudar o corpo do falecido líder da nação comunista. As informações são da Associated Press.

A televisão estatal da Coreia do Norte mostrava, nesta terça-feira, o corpo do falecido líder Kim Jong-il em um caixão de vidro. Seu filho e sucessor Kim Jong Eun e outros altos funcionários homenagearam o líder. As fotos mostravam Jong Eun e outros, alguns com uniformes militares, em volta do caixão.

O corpo do pai de Kim Jong-il, o ex-presidente Kim Il Sung, também está em exposição em outro ponto no palácio.

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A mídia estatal mostrou cenas de luto massivo desde o anúncio da morte de Kim, aos 69 anos. A morte, ocorrida no sábado, foi anunciada na segunda-feira. Ele morreu após sofrer um ataque cardíaco, durante uma viagem de trem. Pyongyang marcou o funeral para 28 de dezembro e pediu que as pessoas apoiem o filho do líder como o "grande sucessor" no comando do país.

O presidente da China, Hu Jintao, enviou suas condolências pela morte de Kim, informou a agência estatal Xinhua. Em Cuba, foi imposto luto de três dias pela morte do aliado. "O Conselho de Estado de Cuba decretou luto oficial pela morte do camarada Kim Jong-il", afirmou um comunicado oficial. Cuba e a Coreia do Norte são duas nações comunistas. As informações são da Dow Jones.

O neurocirurgião francês Francois-Xavier Roux, que disse que o tratamento ministrado por ele tirou Kim Jong Il do coma após um sério derrame em 2008, deu a entender que o líder norte-coreano viveu mais do que o esperado.

O doutor Roux disse que foi enviado às pressas para a Coreia do Norte em agosto de 2008 para examina Kim, que estava inconsciente e "muito mal" na unidade de terapia intensiva do hospital da Cruz Vermelha, em Pyongyang. Segundo o médico, o derrame aumentou as chances de Kim morrer nos anos seguintes.

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A viagem e os exames médicos permitiram acesso quase inigualável de um ocidental ao reservado regime norte-coreano. Roux é chefe de neurocirurgia do hospital Sainte Anne, em Paris.

O médico conversou com a Associated Press nesta segunda-feira depois de a mídia estatal norte-coreana ter anunciado a morte de Kim, aos 69 anos, após um ataque cardíaco no sábado. As informações são da Associated Press.

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