Com o discurso afiado, o volante Cal está confiante em uma boa temporada sob o comando de Dado Cavalcanti. Desde 2011 no Náutico, o atleta teve algumas oportunidades com Gilmar Dal Pozzo e Gallo, mas agora aparece como opção para o meio de campo alvirrubro e não está intimidado.
"Eu fiz a base toda como meio-campista, depois de 2013 virei volante. Mas tenho qualidade de passe e me dou melhor jogando próximo ao gol. É o melhor para mim e para o Náutico. Não vejo problemas em ficar mais atrás também, a chance que vier estarei de braços abertos", afirmou.
##RECOMENDA##Os primeiros dias de trabalho com o novo treinador estão sendo positivos. Ser um jogador jovem, com um técnico que trabalha de maneira moderna é um diferencial e a chance de jogar deve aparecer. "A gente sabe pela filosofia do clube que jogador da base tem que estar preparado. Foi assim com Douglas Santos, Jefferson Nem, Joazi, vai aparecer a oportunidade. Sendo Dado, ou outro treinador, a gente tem a chance de mostrar nosso trabalho e ganhar espaço. Acredito que com ele não será diferente", destacou.
Acompanhado na posição por jogadores mais experientes, Cal não se deixa intimidar pela concorrência. Pelo contrário, espera que o elenco fique ainda mais forte para as competições que virão em 2017. "São jogadores de qualidade, o meio de campo do Náutico está bem inteligente este ano, facilita para a gente jogar. Não se deve olhar pelo lado da competição. Quero que o Náutico contrate mais meias, para termos um grupo forte e entrar bem nas competições", disse.
Quando questionado se faria uma função semelhante a de Vinícius, que foi titular na Série B de 2016, o volante foi taxativo: "Cada jogador tem sua característica. Tenho que fazer o que sei de melhor, preciso ser o Cal. Posso fazer a função do Vinícius, mas não gosto de comparações".
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