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Com o discurso afiado, o volante Cal está confiante em uma boa temporada sob o comando de Dado Cavalcanti. Desde 2011 no Náutico, o atleta teve algumas oportunidades com Gilmar Dal Pozzo e Gallo, mas agora aparece como opção para o meio de campo alvirrubro e não está intimidado.

"Eu fiz a base toda como meio-campista, depois de 2013 virei volante. Mas tenho qualidade de passe e me dou melhor jogando próximo ao gol. É o melhor para mim e para o Náutico. Não vejo problemas em ficar mais atrás também, a chance que vier estarei de braços abertos", afirmou.

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Os primeiros dias de trabalho com o novo treinador estão sendo positivos. Ser um jogador jovem, com um técnico que trabalha de maneira moderna é um diferencial e a chance de jogar deve aparecer. "A gente sabe pela filosofia do clube que jogador da base tem que estar preparado. Foi assim com Douglas Santos, Jefferson Nem, Joazi, vai aparecer a oportunidade. Sendo Dado, ou outro treinador, a gente tem a chance de mostrar nosso trabalho e ganhar espaço. Acredito que com ele não será diferente", destacou.

Acompanhado na posição por jogadores mais experientes, Cal não se deixa intimidar pela concorrência. Pelo contrário, espera que o elenco fique ainda mais forte para as competições que virão em 2017. "São jogadores de qualidade, o meio de campo do Náutico está bem inteligente este ano, facilita para a gente jogar. Não se deve olhar pelo lado da competição. Quero que o Náutico contrate mais meias, para termos um grupo forte e entrar bem nas competições", disse.

Quando questionado se faria uma função semelhante a de Vinícius, que foi titular na Série B de 2016, o volante foi taxativo: "Cada jogador tem sua característica. Tenho que fazer o que sei de melhor, preciso ser o Cal. Posso fazer a função do Vinícius, mas não gosto de comparações".

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Sem dúvidas, o Náutico é o time que saiu na frente na preparação para a temporada 2017. Tanto nas renovações de contrato e dispensas, quanto nas contratações que já se encontram no Centro de Treinamento, realizando a pré-temporada. Uma das permanências, o volante Maylson acredita que o Timbu tem vantagem, mas não pode contar com isso e deixar o ritmo cair.

"Acredito que ganhamos em todos os aspectos, seja na parte física ou técnica. Estamos treinando com bola todo dia. Conhecer os novos companheiros nos coloca na frente, mas não tanto. É preciso seguir dando mais a cada dia", contou.

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O meio-campista não conhecia o treinador Dado Cavalcanti, mas já gostou dos primeiros momentos sob o novo comando. "Estou conhecendo o Dado agora, dá para perceber que é uma pessoa que estuda bastante e isso é bom, temos muito a aprender com ele e espero poder alcançar nossos objetivos juntos", destacou Maylson.

Questionado sobre o que motivou a sua renovação com o Timbu, o volante revelou que recebeu duas ofertas, mas as ambições do alvirrubro para a temporada foi um fator decisivo para assinar o contrato.

"Fiquei no Náutico porque gostei do clube e da cidade. Estou feliz aqui, só não mais porque não conquistamos o acesso. Acredito no planejamento da diretoria e vamos brigar por títulos. Tive duas propostas, uma no Brasil e outra fora, mas preferi ficar", disse.

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Apesar das afirmações de que não iria se movimentar no mercado de transferências antes de acertar orçamento, o Náutico já dá os primeiros passos para montagem do elenco de 2017. O alvo da vez foi o meia Jackson Caucaia, que atuou no Timbu no ano passado e está defendendo as cores do Figueirense-SC. Questionado nas redes sociais se voltaria a jogar em Recife, o meia foi taxativo. "Gosto muito do clube e da cidade. Houve o contato, mas não foi dessa vez", destacou.

Em 2015, Jackson disputou dez jogos pelo time alvirrubro pelo Campeonato Brasileiro da Série B, mas não marcou nenhum gol e tomou seis cartões amarelos. O meia de 29 anos disputou 38 partidas pelo Figueira, na atual temporada. O atleta ainda atuou por Ituano, Vasco, Bragantino, Fortaleza e Atlético Mineiro, entre outros clubes.

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O Náutico já tem Dado Cavalcanti para treinar o time em 2017, mas ainda falta saber quem fica e quem sai na próxima temporada. Antes de tratar sobre contratações, renovações e os investimentos, a diretoria Timbu espera saber quanto irá arrecadar com patrocínios, cotas televisivas e outras verbas.

"Toda segunda-feira temos uma reunião para realizar o planejamento baseado nas receitas que temos. Ainda não temos quanto irá entrar de cada competição, como irá ficar a verba da TV e a questão do patrocínio. Então, estamos trabalhando para chegar a um número final e poder definir quanto será aplicado no futebol profissional. Colocamos isso para todos, incluindo a comissão e os atletas", disse o diretor de futebol, Marcílio Sales.

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Mesmo assim, o cartola se diz confiante para a temporada que está por vir. A necessidade de utilizar atletas da base será maior do que nunca e até na gestão do futebol, a escolha deve ser também por um profissional que está no quadro do clube.

"A gente tem total consciência das limitações do clube. Vocês irão ver uma equipe diferente, saímos dessa batalha que todos viram nossa dedicação para o Náutico sair da fila e chegar na Série A, mas batemos na trave, infelizmente. O Náutico é grande, tem uma força que não para, vamos atrás desse caminho, é assim que estamos nos preparando para 2017", garantiu o dirigente.

Sobre a prioridade quanto ao acesso à Série A, revelada pelo treinador Dado Cavalcanti, Marcílio conta que ainda não dá para dizer se o investimento será maior no segundo semestre. Porém, já sabe que vai precisar agir com cautela no começo da temporada para evitar que o Náutico não consiga dar conta dos vencimentos.

"Estamos buscando nossas receitas ainda. Dentro disso iremos traçar um planejamento, com muito cuidado. A Série A traz outra realidade financeira. Estamos buscando um perfil dentro disso para o clube seguir honrando seus compromissos", destacou.

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Mal chegou e já está de partida. O técnico Dado Cavalcanti foi apresentado nos Aflitos, na noite desta segunda-feira (5), mas irá viajar ao Rio de Janeiro para passar por um curso de atualização, além de ter um momento com a família, antes de chegar para assumir de vez, em janeiro. O novo comandante alvirrubro está confiante de que pode fazer um bom trabalho à frente do Timbu, mesmo sabendo que vai precisar encarar algumas dificuldades.

"Iremos montar um time competitivo. Já tenho minha forma de montar o time, mas isso depende muito de como será a reformulação do elenco para 2017. Não dá para adiantar ainda quem fica, ou quem sai, isso tudo será avaliado junto à diretoria. Quanto às contratações, também passa por essa situação, o quanto temos de orçamento e se virão os nomes que eu quero para meu time. Venho com a noção das dificuldades, mas crente de que iremos fazer um bom trabalho para alcançar nossos objetivos", declarou.

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Haja pressão para Dado assumir o Náutico em um momento delicado. Na fila de espera por um título, o último foi em 2004, não é surpresa que se fale em vencer as competições, estadual e regional que o time irá enfrentar no primeiro semestre. O treinador sabe o quanto é importante para o torcedor, mas não vê o troféu como a prioridade para o próximo ano.

"Eu sou recifense, quando souberam da minha chegada, choveu mensagem no meu celular com cobranças e indicações. Entendo o lado do torcedor, sei que o título ele engrandece o clube e dá uma boa sensação, no entanto, a prioridade nossa é o acesso à primeira divisão. Foi esse o desafio que me trouxe ao Náutico, é de suma importância colocar o clube na Série A. O aumento de verba é gigantesco. Você vê a diferença de R$ 30 milhões entre o time de uma série e outra. Não quer dizer que iremos disputar as outras competições tirando o pé, vamos lutar pelos títulos, mas é o nosso foco maior", destacou.

Questionado sobre possíveis chegadas de atletas, o comandante afirmou que o Timbu ainda não terá movimentações nesse sentido em um primeiro momento. "Não temos nenhuma novidade para essa semana, sei como funcionam as especulações aqui em Recife, o burburinho quanto possíveis contratações, mas estamos avaliando. É um momento de chegada, não existem perspectivas ainda. A gente está vendo o nosso cenário, como estamos para a receita de 2017, e depois iremos falar em negociações", disse.

A reapresentação do Náutico deve acontecer no dia 2 de janeiro, para a pré-temporada. Dado espera já começar seu trabalho com o elenco que irá disputar o estadual, isso inclui contratados e os que renovarem o contrato. Alguns desses nomes podem vir do ex-clube do técnico, o Paysandu-PA, como o atacante Tiago Luís, por exemplo.

"Quando você passa por um clube e vai para outro é impossível não lembrar de alguns atletas que você trabalhou junto e aprecia o trabalho dele. Mas isso não quer dizer que vou contratar só quem já esteve comigo, ou todo o time do Paysandu. Terei participação na montagem desse elenco, mas não sou o único, a diretoria toda irá trabalhar junto comigo. O Tiago Luís é um bom jogador, um atleta que tem qualidade, e todo mundo quer ter um bom jogador em seu elenco, mas não vou criar expectativas em cima disso. Sei que o contrato dele encerrou e isso gera especulações, mas não tenho nada para falar do Tiago", despistou.

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Não demorou muito. Após anunciar que não renovaria com Givanildo Oliveira, o Náutico já tem um novo treinador. Dado Cavalcanti volta ao Timbu, depois de dois anos, com a dura missão de conquistar taças para a torcida alvirrubra. 

Segundo o vice-presidente de Futebol, Toninho Monteiro, o pernambucano de Arcoverde, de 34 anos, atende bem o perfil do que pretende o clube para a próxima temporada. “Ele já conhece o Náutico, a sua estrutura e isso facilita as coisas”, destacou.

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Dado não teve um bom aproveitamento em 2014, após assumir para a disputa da Segundona, e acabou sendo substituído por Gilmar Dal Pozzo. Foram 23 jogos no comando do Timbu, somando 9 vitórias, 5 empates e 9 derrotas. Depois, o treinador assumiu o Paysandu e terminou a Série B na 14ª posição com 49 pontos. Curioso que os técnicos também revezaram no time paraense.

Cavalcanti venceu o Paraense e a Copa Verde, depois abriu espaço para Dal Pozzo e retornou para encerrar o trabalho no campeonato nacional. Além de Náutico e Paysandu, Dado acumula passagens por Ponte Preta, Coritiba, Paraná, Mogi Mirim, Ceará e Santa Cruz.

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A semana começou movimentada na Curuzu. O treinador Dado Cavalcanti conduziu o primeiro treinamento, na segunda-feira (8), após acertar o retorno à equipe bicolor. No entanto, com cinco jogadores a menos. Betinho, Crystian, Fabinho Alves, Raphael Luz e Ruan tiveram os contratos rescindidos e não compõe mais o elenco bicolor.

O que defendia há mais tempo o Paysandu era Betinho. O atacante estava no Papão desde o ano passado, quando marcou seis gols na Série B e chegou ser titular do time durante boa parte da competição. Teve contrato renovado e, apesar de ser o artilheiro do time em 2016, com oito gols, sofreu com atuações instáveis.

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Depois de ter feito três gols seguidos contra o Remo, Betinho começou a sofrer com constantes problemas físicos e incômodo jejum de gols. Não assinalou nenhum na Série B desta temporada e agravou a má fase quando perdeu um pênalti no empate por 0 a 0 diante do Londrina, pela 16° rodada do campeonato. O atacante encerra a passagem pela Curuzu com 13 gols em 36 partidas.

Crystian, Fabinho Alves e Raphael Luz foram contratados no início deste ano. Todos começaram como titulares. Porém, o primeiro lesionou a coxa logo no início do Parazão e perdeu a posição para Roniery. Chegou a ser dispensado no início da Série B, mas recebeu nova oportunidade. O último não conseguiu manter a regularidade e também deu lugar a outros jogadores, como Raí e Rafael Costa. Apesar disso, teve números razoáveis: cinco gols e quatro assistências na temporada.

O atacante Fabinho Alves conseguiu maior protagonismo. Disputou 30 jogos e fez cinco gols – um deles o do título do Campeonato Paraense, em vitória por 2 a 1 diante do São Francisco. Mas também penou com lesões e a má fase de todo o setor ofensivo. Ao que tudo indica, Raphael Luz e Fabinho Alves devem ir para o Botafogo (PB).

Ruan chegou por último. Ele já havi defendido o Paysandu na Série C de 2014. Ele foi o artilheiro da equipe na campanha do acesso e vice-campeonato, com seis gols. Mas não repetiu o mesmo desempenho de dois anos atrás. Saiu com nenhum gol.

Algumas contratações devem ser anunciadas no decorrer dos próximos dias para compensar as saídas.

Por Mateus Miranda.

O Paysandu anunciou a volta de Dado Cavalcanti para o cargo de treinador do time. O pernambucano de 35 anos esteve à frente do Papão pela primeira vez em março do ano passado e ficou até junho desta temporada, quando pediu demissão depois de início ruim na Série B do Campeonato Brasileiro.

Dado Cavalcanti levou os bicolores à sétima colocação da Segundona de 2015 – a melhor campanha de um time paraense na história dos pontos corridos em Campeonatos Brasileiros -, às oitavas de final da Copa do Brasil – com 54% de aproveitamento. Neste ano, ficou invicto por 25 partidas – a segunda maior sequência de jogos sem perder de um treinador do Paysandu nos últimos anos -, que culminou nos títulos do Parazão e Copa Verde.

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No entanto, não conseguiu repetir o desempenho na Série B. Dado Cavalcanti deixou o time na 7° rodada do campeonato, com apenas uma vitória, dois empates e quatro derrotas. A equipe estava na zona de rebaixamento (18° lugar) e tinha segunda pior defesa da competição (16 gols sofridos).

Houve uma pequena melhora com o substituto Gilmar Dal Pozzo, mas a sequência de empates impediu que o treinador seguisse no cargo e, apesar do time ter saído do Z-4, permanece ameaçado e longe da parte de cima da tabela.

Dado Cavalcanti disputou 86 jogos com o Paysandu. Conquistou 40 vitórias, 21 empates e 25 derrotas. Ele chegará a Belém na próxima quinta-feira (4). Rogerinho Gameleira será o técnico interino do time na partida desta terça-feira (2) contra o Criciúma, às 19h15, no Heriberto Hulse, pela 19° rodada da Série B.

Por Mateus Miranda. 

Em menos de 24 horas após o pedido de demissão de Dado Cavalcanti, o Paysandu anunciou a contratação do técnico Gilmar Dal Pozzo para o restante da temporada. O treinador é gaúcho, tem 47 anos e já era sondado pelo Papão desde o ano passado. Ele se integrará à equipe em São Paulo.

Gilmar iniciou a carreira como técnico em 2008, no Veranópolis (RS). Ele passou pelo Pelotas (RS) e Chapecoense (SC), onde conseguiu dois acessos seguidos, à Série B e à Série A do Campeonato Brasileiro, nas temporadas 2013 e 2014. Teve curtos trabalhos no Criciúma e ABC (RN). Chegou ao Naútico no meio da Série B do ano passado e levou os pernambucanos ao 5° lugar na competição.

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O treinador será apresentado ao elenco no próximo sábado (11), quando o Paysandu enfrenta o Bragantino (SP), às 21 horas, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, pela oitava rodada da Segundona.

A equipe será comandada interinamente pelo assistente técnico Rogerinho Gameleira. Os bicolores ocupam a 18° colocação na tabela e uma vitória poderá tirar o clube da zona de rebaixamento.

Desempenho de Gilmar Dal Pozzo nos últimos quatro clubes que treinou:

Chapecoense (70 jogos) – 35 vitórias, 20 empates e 15 derrotas.

Criciúma (13 jogos) – 3 vitórias, 4 empates e 6 derrotas.

ABC (10 jogos) – 3 vitórias, 3 empates e 4 derrotas.

Náutico (29 jogos) – 16 vitórias, 7 empates e 6 derrotas.

Por Mateus Miranda.

O pernambucano Dado Cavalcanti decidiu entregar o cargo de comando técnico do Paysandu após derrota para o Náutico por 3 a 1, na noite desta terça-feira (7), na Curuzu, pela Série B. Rogerinho Gameleira, auxiliar técnico, deverá substituir o treinador interinamente. No próximo sábado (11), o Papão enfrenta o Bragantino, no interior paulista.

Em coletiva de imprensa após o jogo, Dado Cavalcanti não respondeu a nenhuma pergunta dos jornalistas. Fez um pronunciamento oficial, ao lado de dirigentes e do presidente do clube, Alberto Maia: "A partir de hoje, o meu primeiro ciclo frente ao Paysandu se encerra. Eu vejo que nesse momento, o melhor a se fazer é ouvir uma outra voz. Contar com um outro comandante, visualizar uma palavra diferente nos vestiários. Trazer novas ideias", disse.

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A diretoria informou o desligamento oficialmente, por nota, nas redes sociais: "Dado Cavalcanti não é mais técnico do Paysandu. Sua saída foi definida em acordo com a diretoria. Agradecemos pelo trabalho e desejamos sorte ao treinador!".

A "Era Dado Cavalcanti" no Paysandu durou 1 ano e quatro meses. Ele comandou o Papão em 87 jogos: 41 vitórias, 21 empates e 25 derrotas. Na Série B de 2015, o time bicolor disputou o acesso à Série A, mas perdeu o ritmo na reta final. Mas o ponto mais alto da trajetória do treinador na Curuzu aconteceu nesta temporada, com dois títulos: o Campeonato Paraense e a Copa Verde.

Substituto - O presidente Alberto Maia afirmou que não tem um plano B para o cargo. “Não existe nenhum técnico. Não pensei em contratar nenhum técnico. Não existe uma segunda opção. Mas a partir de agora nós vamos nos reunir para avaliar a contratação de um novo técnico para dar continuidade ao trabalho que foi desenvolvido desde o ano passado”, disse o dirigente.

Por Octávio Almeida.

Bom no aspecto tático, nem tanto no técnico. Assim o técnico Dado Cavalcanti definiu a atuação do Paysandu contra o Brasil, em Pelotas. Segundo ele, o time perdeu em um “detalhe”, no caso o toque da bola no braço de Pablo, que resultou no pênalti convertido pelos rivais.

“Nosso time fez um bom jogo taticamente, talvez não tenha sido tecnicamente. Falhamos um pouco na nossa aproximação ofensiva e não criamos tantas chances de gol. Aí, numa sequência de escanteios, eles pressionaram a gente no campo de defesa e a bola pegou no braço do Pablo. Perdemos por esse detalhe. Ambos os times não forçaram muito os goleiros a fazerem defesas difíceis”, afirmou Dado.

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Com 28 jogos, o Paysandu é o time da Série B que mais atuou na temporada. O pouco tempo de descanso somado à sequência de jogos, além do desgaste das viagens, são os principais fatores implicadores do número acima de média de lesionados.

Este último aspecto foi ressaltado pelo preparador físico Fred Possebon. “A tabela desse início de Série B não nos ajudou muito. Vamos para o quarto jogo fora de casa em seis rodadas. Mais uma viagem. Pouco tempo de descanso, maior dificuldade na recuperação dos jogadores. Mas não podemos chorar por causa disso”, afirmou. 

Por Mateus Miranda. 

Dado Cavalcanti chegou ao Paysandu em fevereiro de 2015. Considerado um dos mais promissores treinadores do País, com apenas 34 anos, o técnico teria a árdua tarefa de fazer engrenar um time que ainda não havia convencido na temporada com Sidney Moraes, que substituiu o consistente trabalho de Mazola Jr. no ano anterior.

O começo do jovem treinador foi muito difícil. Principalmente após as eliminações nas semifinais da Copa Verde e na final do segundo turno do Parazão, ambas para o Remo. As perspectivas para a Série B, competição a que o Papão fora recém-promovido, eram muito ruins. E cogitaram uma possível demissão de Dado. Mas a diretoria bicolor nadou na contramão da lógica do futebol brasileiro. Manteve o treinador no comando. E não se arrependeu.

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Na Segundona, o Paysandu terminou na honrosa sétima colocação e teve chances reais de acesso à Série A até a penúltima rodada da competição. Foram 60 pontos conquistados, 17 vitórias, nove empates e 12 derrotas - a melhor campanha de um time paraense na história dos pontos corridos, adotados pelos Campeonatos Brasileiros em 2003. O Papão também fez história na Copa do Brasil. Chegou às oitavas de final e teve o melhor aproveitamento da história de uma equipe paraense no campeonato – 54%.

Marcado pela obediência e organização tática, além da força defensiva no time bicolor, Dado Cavalcanti teve o contrato renovado para a temporada 2016. E prometeu uma equipe diferente, mais ousada, ofensiva e com uma finalidade: ganhar títulos. Diferentemente de 2015, o técnico poderia montar a equipe ao gosto dele, desde o início do ano. Os resultados, como garantido, chegaram.

O time estabeleceu a segunda maior invencibilidade do século. Foram 25 partidas sem perder, 16 vitórias e nove empates. O título invicto do Parazão - O clube não conquistava o estadual desde 2013 e, sem perder, há 14 anos.  Além da conquista inédita da Copa Verde – competição que o Paysandu havia sido vice-campeão em 2014. Feito que garantiu os bicolores na Copa Sul-Americana em 2017.  

Somente o técnico Givanildo Oliveira, em 2002, conseguiu ter uma sequência maior de invencibilidade. Foram 26 jogos, com 20 vitórias, seis empates e a tríplice coroa da temporada – Campeonato Paraense, Copa Norte e Copa dos Campeões.

Um dos aspectos mais enaltecidos no trabalho de Dado Cavalcanti sob o comando no Paysandu é a longevidade. O treinador está há um ano e dois meses na equipe. Nas séries A e B, apenas Tite (Corinthians) e Júnior Rocha (Luverdense) estão há mais tempo nos respectivos times que atuam.

Apesar do sucesso no cumprimento dos objetivos na primeira parte da temporada, Dado Cavalcanti buscará a partir de sábado (14) a principal meta do Paysandu na temporada: o acesso à Série A. Os bicolores vão a Fortaleza enfrentar o Ceará, ex-time de Dado, às 16 horas, no Castelão, pela primeira rodada da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.

Por Mateus Miranda.

 

O técnico bicolor Dado Cavalcanti teria entrado na lista de possíveis substitutos de Falcão, demitido do Sport Recife. Ele seria uma das preferências do presidente João Humberto Martorelli. O assunto é comentado nos bastidores da Curuzu, mas blindado por dirigentes e outros colaboradores, sobretudo para não alterar o clima positivo da equipe às vésperas do clássico decisivo contra o Remo, que vale vaga na final da Copa Verde.

A reportagem do LeiaJá entrou em contato com a assessoria de imprensa do Paysandu para confirmar a informação. No entanto, o clube só vai se pronunciar oficialmente sobre o caso após o jogo deste sábado (23), no Mangueirão, contra o Remo. Dado é um dos técnicos mais longevos no comando do Papão desde o início de 2015. O time bicolor não perde desde o final da Série B do ano passado.

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Histórico - Dado Cavalcanti é natural de Arcoverde, Pernambuco, e já treinou três grandes clubes do Estado: o Santa Cruz, entre 2009 e 2010, o Central de Caruaru, em 2011, e o Náutico, em 2014. Ele também comandou o Ypiranga, equipe do interior pernambucano, em 2012. Pelo Santa, venceu a Copa Pernambuco de 2009 e foi escolhido o melhor treinador do Campeonato Pernambucano de 2010.

O Náutico não mudou da água para o vinho com a saída de Sidney Moraes e a chegada de Dado Cavalcanti. Mas, é inegável o avanço do time com menos de uma semana de trabalho do novo treinador. Os jogos contra o Luverdense e Oeste trouxeram boas perspectivas aos alvirrubros, sobretudo, no aspecto tático. O Timbu já não é uma equipe tão espaçada. Agora, apresenta uma certa compactação e, com poucos treinamentos, os jogadores demonstram uma disciplina nas funções.

Nesse primeiro momento de trabalho, o técnico Dado Cavalcanti apostou no 4-3-3, descobrindo novos jogadores como Sassá e Crislan e redescobrindo João Ananias. Esses três foram destaques nas duas vitórias seguidas do Náutico na Série B. Nas laterais, para ganhar força na marcação, o treinador optou por Roberto e Rafael Cruz ao invés de Raí e Neílson, que estavam sendo utilizados por Sidney Moraes.

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Apenas Vinícius é responsável pelo setor de criação alvirrubro. Além de voltar para buscar o jogo e contribuir com passes longos, o meia conta com Sassá e Crislan que têm a missão de sair das pontas para se aproximarem ao meio. Tudo isto para municiar Tadeu, o centroavante brigador e elogiado pelo novo comandante.

No momento de se defender, a equipe de Dado Cavalcanti já apresenta uma variação tática. Sai do 4-3-3 para o 4-1-4-1 (imagem abaixo). João Ananias recua para ficar na frente dos zagueiros. Enquanto Vinícius, Paulinho, Sassá e Crislan formam a segunda linha de quatro. Tadeu também participa da marcação, sendo o primeiro homem de combate. Embora no confronto diante do Oeste, na Arena Pernambuco, isto não tenha saído sempre como o planejado.

Como foi dito no início, o Náutico não mudou completamente. Ainda apresenta falhas defensivas. Os laterais, em alguns momentos, tomaram bola nas costas. E, em outros, os zagueiros ficaram expostos. Vinícius também precisa contar mais com a participação de um dos volantes e dos pontas para construir as jogadas. Este foi um dos problemas para a falta de criatividade a equipe no 3 a 2 da última terça-feira (19).

Entretanto, é alentador o início de trabalho de Dado Cavalcanti. Com poucos dias de trabalho, ele já conseguiu projetar um time. Isso sem contar que Marinho e Cañete não foram titulares com o novo treinador. O que deve acontecer naturalmente e já na próxima partida, diante do América-RN. Espera-se que com mais tempo para treinar, os erros sejam corrigidos e o Náutico cresça seu futebol à medida que suba na classificação da Série B.

A semana complicada do Náutico, principalmente no aspecto financeiro, não permitiu que a diretoria do clube e o técnico Dado Cavalcanti seguissem a negociação para a renovação de contrato. O treinador entendeu o momento, mas já estipulou um prazo para definir o seu futuro. Já com algumas sondagens de outras equipes, Dado quer resolver sua situação com o Timbu na próxima segunda-feira (1°).

“Não tenho definição nenhuma. Estou vestindo a camisa do Náutico, farei meu último jogo no ano do Náutico. Pode ser o último (jogo) da minha passagem ou não. A semana não deu espaço para fazer nenhum tipo de avanço. A semana foi muito desgastante para todos, inclusive para mim. O que posso adiantar é que, segunda-feira, minha vida está definida com o clube. Até porque se for no Náutico, o meu futuro, podemos planejar o quanto antes”, comentou o treinador.

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Independente de qual clube treinará na próxima temporada, Dado Cavalcanti já definiu que não quer ser nem um salvador e muito menos bombeiro de crise. Por isso, o planejamento será essencial para atrair o treinador.

“Não quero me acostumar com isso. Sou treinador de futebol e quero ser exigido pelas minhas funções internas, escalações, organização, substituições. Essa é minha função. É o que quero em 2015”, concluiu.

“Ainda bem que a semana está acabando”. A frase do técnico Dado Cavalcanti, em determinado momento da entrevista coletiva, nesta sexta-feira (28), é a síntese de como foram os últimos dias de trabalho da temporada no Náutico. Depois de reuniões com a diretoria, paralisação dos jogadores e parte do pagamento das dívidas, os atletas entrarão em campo para enfrentar a Ponte Preta, sábado (29), na Arena Pernambuco. Mas o jogo foi relegado e tema central de toda a entrevista foi a conturbada semana vivida pelos alvirrubros. Confira abaixo o resumo do comandante do Timbu sobre tudo o que aconteceu:

Resumo da semana

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 - O resumo geral foi que os jogadores conversaram com o Paulo Henrique Guerra, em Natal, sobre as perspectivas e Paulo se prontificou a trazer a direção. Sentamos numa reunião e os jogadores exigiram duas folhas de pagamento, e a direção se comprometeu a buscar resolver esta situação. A pendência é de três meses, e exigir dois é razoável. Foi conversado que, aos poucos, ia ser sinalizado como estava o andamento. Na quinta-feira (27), houve um telefonema a um dos diretores sobre a sinalização e foi informado que só havia meia folha disponível. Ou seja, um quarto do solicitado. Então, os jogadores se reuniram, conversaram comigo e aprovei a situação de não treinar para alertar a todos a importância desse recebimento. Sei o lado da direção e que eles procuraram fazer o melhor. Não é fácil buscar um valor tão alto num período curto de tempo. Eles fizeram das tripas coração e, na correria, conseguiram saldar uma folha. E, nesta sexta, vieram para cá explicar qual era a situação. Ontem (quinta-feira) mesmo foi depositado a imagem e hoje (sexta-feira) a CLT. Os jogadores entenderam os esforços da diretoria, se reuniam e se colocaram à disposição para o jogo de amanhã.

Posicionamento

- Apoiei os jogadores nas reivindicações e os diretores na busca dos valores do que aconteceu. Não foram dois dias, já existia uma correria antes. Mas, que fique bem claro, isso só ocorreu porque o Náutico está numa zona morta da competição. Tudo isso foi levado em consideração.

Ausência do presidente Glauber Vasconcelos

- Eu não vou julgar a ausência. O que posso afirmar é que a condução dos vices Gustavo Ventura e Durval Valença, e dos diretores Paulo Henrique Guerra, Lau Júnior e Chico Avela foi coerente. Conduziram bem durante a semana esse processo para que terminasse da forma como aconteceu. Não tenho como julgar se a presença dele seria prejudicial ou se inibiria alguns atos. Mas vai meus parabéns por como a diretoria conduziu o processo durante a semana.

Greve

 - Durante a semana foi falado muita coisa. Cogitou-se todas as possibilidade. E, é óbvio que se na reunião de terça a sinalização fosse negativa, faltamente os jogadores não entrariam em campo no restante da semana. A primeira ação minha foi ligar para o Sérgio China (técnico do sub-20 do Náutico) e até tenho que ligar para ele para mostrar outro cenário. Deixei ele ciente do que estava acontecendo porque poderia utilizar alguns jogadores da base. Ele pode ter até mudado um pouco a programação dele. Mas estou aqui e vou mandar a campo os jogadores que estão com cabeça boa, e que podem ajudar.

Futevôlei

- O futevôlei não incomoda. Eles não treinaram por uma situação emergencial. Só que o que pegou mal foi o fardamento. Isso deixou muita gente chateada, inclusive eu. O grupo foi exposto de uma maneira desnecessária. Colocar a camisa do clube foi pesado demais.

Perspectivas

- O medo do jogadores era voltar para casa e não ter pagamento. E o que foi passado é que na próxima semana será pago outro mês e quem sabe até o terceiro em atraso. A diretoria deixou essa perspectiva de que pode haver uma evolução.

Com a iminente saída de Oliveira Canindé, o Santa Cruz está em busca de um novo treinador para a próxima temporada. E alguns nomes já começam a ser especulados pelas bandas do Arruda. Entre eles, está o de Dado Cavalcanti, que ainda não renovou contrato com o Náutico. Contudo, o empresário do técnico, Rodrigo Gomes, desconhece o interesse do Tricolor.

“Não houve nenhuma sondagem. Se o nome de Dado Cavalcanti está numa lista do Santa Cruz, ninguém falou nada pra gente. Até porque, a nossa prioridade é conversar com o Náutico. Dado é treinador do Náutico e estamos esperando a diretoria alvirrubra falar sobre a renovação”, esclareceu o empresário.

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Embora aguarde um novo contato dos dirigentes do Timbu, Rodrigo Gomes confirmou que não houve evolução nas conversas do Náutico com o treinador. E, antes de acertar a renovação, o empresário espera que o clube quite as dívidas da atual temporada.

“Não houve nenhuma nova tratativa sobre renovação. Todo mundo sabe a dificuldade financeira que o clube está passando. Então, tem que acertar antes as pendências para depois conversar sobre 2015. Não é só com ele, mas também com os jogadores. Dado é funcionário do Náutico e quer resolver esta situação logo”, finalizou Rodrigo Gomes.

O Náutico não esteve sequer perto de vencer o jogo contra o América-RN. Sem mais pretensões nesta Série B, perdeu por 1 a 0, na Arena das Dunas, em Natal. Dado Cavalcanti gostou da atuação do meio-campo alvirrubro e não culpou os jogadores pela derrota e associou o resultado aos problemas emocionais vividos no clube.

"Não posso culpar os jogadores, passaram por uma grande sobrecarga emocional. Mas com um campeonato como esse temos que administrar o momento. A equipe se comportou bem. Tomamos um gol, em um posição que estava impedido", disse o treinador após o jogo contra o América-RN.

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O treinador alvirrubro montou a equipe com três jogadores de ataque e viu o time sentir dificuldade em agredir a meta potiguar. "Mais equilibrados, dominamos o meio-campo, mas finalizamos menos, 11 vezes", comentou.

Dado Cavalcanti também reclamou da falta de rigor da arbitragem do carioca Pathrice Wallace Corrêa Maia. "O adversário foi muito forte na marcação, fez 33 faltas. A gente cometeu 13 apenas. O árbitro ainda deixou o jogo andar, o que é bom, porque dá mais dinâmica. Mas não existe um jogo com tantas faltas e tão poucos cartões", disse.

A Arena das Dunas receberá nesta sexta-feira (21), a partir das 18h30, duas equipes em situações completamente opostas. O Náutico, na 11º colocação com 41 pontos, entra em campo apenas para cumprir tabela, já que não tem chances nem de acesso e nem de rebaixamento. O América-RN, por outro lado, jogará desesperado em busca de uma vitória por estar na 17º posição com 40 pontos e ameaçado de jogar a Série C em 2015.

O maior desafio do técnico Dado Cavalcanti é motivar seus jogadores para este confronto. O jogo servirá de teste para alguns atletas que queiram permanecer na equipe. Mas, acima de tudo, o treinador espera dignidade do seu time. “Temos de encarar com seriedade essa partida para terminar bem a Série B”, resumiu.

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Um fator que pode ajudar na motivação é uma possível mala branca dos rivais do América-RN na briga contra o rebaixamento. Dado Cavalcanti, porém, não acredita nesta possibilidade e nem considera uma atitude correta. “Na condição que jogamos hoje e contra adversários que vamos enfrentar, acho muito difícil que venha algum tipo de incentivo. E, legalmente, a gente sabe que não é correto”, afirmou o comandante alvirrubro.

O Náutico tem apenas um desfalque para o jogo. O volante Paulinho, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, está fora. O substituto, porém, não foi confirmado. O favorito à vaga é Elicarlos. Enquanto Gustavo Henrique e Luizinho Mello brigam por fora. A outra dúvida de Dado Cavalcanti é entre Marinho e Cañete. Já Vinícius retorna de suspensão.

América-RN

Ameaçado pelo rebaixamento e pressionado pelo resultado, o técnico Roberto Fernandes fechou o último treinamento antes de enfrentar o Náutico. Em contrapartida, confirmou a escalação com as voltas do atacante Max e do lateral esquerdo Wanderson. O volante Judson, suspenso, dará lugar a Márcio Passos.

Ficha do jogo

América-RN
Andrey; Walber, Cleber, Edson Rocha e Wanderson; Márcio Passos, Fabinho, Daniel Costa e Arthur Maia; Rodrigo Pimpão e Max. Técnico: Roberto Fernandes

Náutico
Júlio César; Neílson, Luiz Alberto, Renato Chaves e Gastón Filgueira; João Ananias, Elicarlos (Gustavo Henrique) e Vinícius; Sassá, Marinho (Cañete) e Bruno Furlan. Técnico: Dado Cavalcanti

Local: Arena das Dunas (Natal)
Horário: 18h30 (do Recife)
Árbitro: Pathrice Wallace Corrêa Maia (RJ)
Assistentes: Jackson Massarra dos Santos (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)

América de Natal e Ponte Preta. Estes são os dois últimos confrontos do Náutico nesta Série B. Coincidentemente, o Timbu terá participação quase direta em um provável rebaixamento do time natalense, já que ocupa a 17ª colocação, com 40 pontos, ou de possível título da Macaca, atrás do líder Joinville por apenas um ponto. Inevitavelmente, o assunto que passou a ser questionado nos últimos dias foi o da famosa mala branca – ou preta.

Embora a interferência do Náutico nos jogos de ambas as equipes seja uma realidade, o técnico Dado Cavalcanti preferiu minimizar o assunto. “Legalmente, a gente sabe que não é correto. Independente de qual seja o objetivo, mesmo que seja um incentivo para a vitória, vindo de outro clube que não o nosso não é legal perante a legislação esportiva”, opinou o treinador.

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Apesar do questionamento, o treinador não acredita que o time possa receber incentivo financeiro de outras equipes e declara que maior desejo é ‘ter um final de ano mais agradável’ dentro do clube. “Na condição que jogamos hoje e contra os adversários que vamos enfrentar, acho muito difícil que venha algum tipo de incentivo. Nossos adversários dependem de si mesmos. É pouco provável que isso aconteça”, concluiu Dado Cavalcanti. 

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