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A viagem do presidente Jair Bolsonaro para o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), foi cancelada. A informação é do porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros. Segundo ele, a questão entre Estados Unidos e Irã não tem relação com o cancelamento. "Não há absolutamente qualquer ligação ruim com o fato que ocorreu há pouco no Irã e Iraque envolvendo os Estados Unidos", disse.

Barros afirmou, contudo, que a questão da segurança é um dos aspectos analisados pela assessoria, mas que não é um ponto "nem prioritário, nem minoritário". "O presidente e equipe de assessores analisa uma série de aspectos (para o cancelamento): aspectos econômicos, de segurança, políticos", disse. De acordo com o porta-voz, a segurança faz parte de um contexto e não é razão principal para o cancelamento, mas sim o "somatório" de pontos analisados.

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O Fórum Econômico é realizado há quase 50 anos e, no encontro, líderes mundiais e chefes das maiores empresas do mundo discutem medidas para o aquecimento da economia global. A reunião deste ano acontecerá entre os dias 21 e 24 deste mês.

A viagem para Índia está mantida, mas segue sem previsão de data. "É uma programação praticamente confirmada, onde o presidente participará do aniversário daquela República", afirmou.

O porta-voz informou, ainda, que a viagem de Bolsonaro para o Guarujá (SP) está prevista para esta quinta-feira (9), às 9h. O presidente viajará na companhia da filha, Laura, de 9 anos. A previsão de retorno é 14 de janeiro, dia em que deverá também participar da reunião do Conselho de Governo.

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, confirmou na noite desta terça-feira, 7, que o presidente Jair Bolsonaro viajará na quinta-feira, 9, pela manhã para o Guarujá (SP), onde descansará até a próxima terça-feira, 14, pela manhã. Barros afirmou também que Bolsonaro não definiu se irá o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), entre 21 e 24 deste mês.

"O presidente ainda não bateu martelo sobre ida a Davos. Está aguardando retorno dos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)", afirmou Barros.

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O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta segunda-feira, 6, que existe a possibilidade de não participar do encontro anual do Fórum Econômico Mundial (FEM) em Davos, na Suíça. Ele não deixou claro qual seria o motivo da desistência.

Segundo ele, "o mundo tem seus problemas de segurança", mas não citou diretamente a crise entre Estados Unidos e Irã como justificativa. O presidente afirmou que é preciso ver "o que acontece" até o evento, previsto para acontecer ainda este mês. O Palácio do Planalto acompanha os desdobramentos da morte do general Quassim Suleimani, comandante da Força Quds, unidade da Guarda Revolucionária do Irã.

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Questionado sobre eventuais riscos de atentados no evento, afirmou que este é um assunto para o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e para o ministro da Defesa, Fernando Azevedo. Bolsonaro chegou a fazer uma brincadeira dizendo que só falta Heleno "dormir com ele", em referência à proximidade do ministro responsável por sua segurança.

O presidente também sinalizou que o Brasil mantém apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e voltou a elogiar a relação entre os dois países. "Não faço qualquer crítica contra Donald Trump", declarou em coletiva de imprensa. "Não podemos coadunar com terrorismo no mundo", completou em seguida.

Em nota, após o ataque dos EUA contra um alto militar iraquiano, o Itamaraty disse que o Brasil "está pronto para participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento".

O governo britânico estará ausente do Fórum Mundial de Davos, em janeiro, que não terá a presença nem do primeiro-ministro Boris Johnson, nem de seus ministros - informou uma fonte oficial nesta terça-feira (17).

"Nossa prioridade é responder às urgências da população, não ao champanhe dos bilionários", disse a fonte ao tabloide "Daily Mail".

O Fórum de Davos acontece todo mês de janeiro na estação de esqui suíça e, este ano, antecede em alguns dias a data em que o Reino Unido deve deixar a União Europeia.

O líder conservador acaba de ter uma vitória esmagadora nas eleições legislativas da última quinta-feira, inclusive em áreas que os anos anteriores haviam votado a favor do Partido Trabalhista.

Johnson afirma estar à frente de um "governo do povo" para responder às aspirações britânicas em serviços públicos, justiça social, ou mesmo infraestrutura.

Boris Johnson foi a Davos quando era prefeito de Londres (2008-2016) para atrair investidores.

Em 2013, ele havia dito à BBC que Davos era como "uma constelação de egos que envolve gigantescas orgias mútuas de adulação ... mas é muito importante porque você conhece pessoas que pode incentivar a investir".

Depois de passar os últimos dias em Davos, na Suíça, onde participou do Fórum Econômico Mundial, o presidente Jair Bolsonaro tem uma agenda intensa nesta sexta-feira (25), no Palácio do Planalto. Ele despacha com ministros e com o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha (PSL).

A primeira reunião é com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Segundo o ministro, o presidente iria analisar a proposta da reforma da Previdência durante a viagem de retorno da Suíça para o Brasil. A expectativa do governo é aprovar a proposta neste semestre.

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À tarde, o presidente recebe os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, e da Secretaria de Governo (Segov), Carlos Alberto Santos Cruz. Em seguida, ele se reúne com Santos Cruz e o governador de Rondônia.

Ontem (24), Marcos Rocha decretou intervenção da Polícia Militar em todos os presídios de Rondônia por 60 dias e com possibilidade de prorrogação. A decisão foi tomada por causa da greve de agentes penitenciários.

De acordo com a imprensa local, ontem foram registrados dois princípios de motins em presídios de Rondônia, sendo o primeiro no Urso Branco, em Porto Velho, e outro na unidade de Guajará-Mirim. 

No próximo domingo (27), Bolsonaro segue para São Paulo onde vai se internar para a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia.

O Brasil foi citado como um possível destino de investimentos durante o painel American Economic Power, realizado ontem em Davos, no Fórum Econômico Mundial. Segundo David Rubenstein, cofundador e copresidente do conselho do Carlyle Group, há boas oportunidades na América Latina e o Brasil é um dos países que as oferece, por causa dos baixos investimentos feitos nos últimos anos. Ele também citou, ainda que de forma mais sucinta, a Colômbia como outro país com boas oportunidades.

"Espero que meus concorrentes não ouçam", brincou o executivo.

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O debate também girou em torno dos "tímidos" investimentos americanos nos mercados emergentes, sendo que, na China, ainda têm sido mais presentes.

Mas ao ser questionado sobre a América Latina, Rubenstein pontuou que os investidores americanos estiveram muito cautelosos com a região recentemente, pela instabilidade das últimas décadas. De acordo com ele, "quando tudo parecia bem", os americanos colocaram dinheiro nos países, mas "as coisas se deterioravam rapidamente", o que gerou a cautela verificada até agora.

O Carlyle é um dos maiores fundos de private equity do mundo, com US$ 212 bilhões sob gestão.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O apresentador e empresário Luciano Huck disse nessa quinta-feira (24) ao jornal O Estado de S. Paulo que é preciso "recalibrar as expectativas" em relação ao presidente Jair Bolsonaro. O momento no Brasil, afirmou ele, é de "diálogo e apoio" das agendas positivas do governo.

Em Davos, onde participou pela primeira vez do Fórum Econômico Mundial, nos Alpes suíços, Huck disse que o discurso econômico do ministro da Economia, Paulo Guedes, foi muito bem-recebido no evento, que anualmente mescla a elite financeira internacional, chefes de Estado, presidentes de grandes empresas e celebridades mundiais.

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"Agora, precisamos ver a capacidade de entrega", afirmou ele, que depois de três dias participando de vários debates no Fórum disse que o ponto forte de Davos é a troca de ideias. Ele mesmo teve uma conversa com o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, com que trocou críticas nos últimos tempos pelas redes sociais.

O filho do presidente integrou a comitiva a Davos na estreia internacional do governo. Bolsonaro e os cinco ministros que o acompanharam voltaram ao País sem fazer nenhuma avaliação do encontro.

'Limitação'

O apresentador, que foi sondado nas últimas eleições para disputar a Presidência contra o próprio Bolsonaro, afirmou que as divergências apresentadas nesses 23 dias de governo seriam muitas, mas que seria preciso apoio à agenda que "for boa para o País". "Acho que governo está disposto a ouvir. Eles sabem a limitação que eles têm, de repertório, de um monte de coisa. E estão a fim de começar."

Huck aposta na renovação política que, segundo ele, já começou no Legislativo com o movimento Renova Brasil, do qual é colaborador, para transformar a política num assunto "sexy" que seduza as novas gerações a ocuparem esse espaço no País.

O grupo montou uma frente parlamentar de 17 deputados eleitos que promete atuar unida. "Precisamos de uma renovação política para valer", disse o apresentador.

Reformas

Sobre as reformas e, em especial, a da Previdência, Huck afirmou que o governo terá de "dar um jeito de explicar por que não tem jeito de não fazer". "A habilidade de comunicação do presidente vai ajudar."

Para ele, se Bolsonaro conseguir ter sucesso na sua pauta de combate à corrupção, ao crime organizado e segurança pública, o próximo governo poderá focar sua atuação na redução das desigualdades sociais do País. Pauta, que segundo ele, é nesse momento do novo governo.

Do tema principal de debate do Fórum, o "capitalismo 4.0", disse que tem a avaliação de que é "urgente a criação de um novo modelo, no qual o Estado e a iniciativa privada possam trabalhar juntos de maneira criativa".

"Os problemas são globais, mas a soluções estão fragmentadas. Esses discursos que a gente ouve, essa renúncia à globalização, é uma bobagem porque muitas das soluções vão vir do mundo conectado, das experiências trocadas, do livre comércio", afirmou ele.

Declarando-se não político, o apresentador afirmou que o seu "maior ativo hoje é conhecer o Brasil de verdade, o profundo". Depois de dizer que não teria planos de se candidatar a um cargo político, afirmou, porém, que "não vou fugir da raia". "Estou a fim de poder contribuir para que o País seja menos desigual no futuro."

Segundo ele, das lideranças latino-americanas quem o "impressionou" foi Ivan Duque, da Colômbia. "O discurso dele é de uma qualidade da informação e de como ele vai fazer. Ele tem um projeto. Fiquei muito impressionado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Numa rápida passagem pelo mesmo hotel onde estava hospedado o presidente Jair Bolsonaro em Davos, o vocalista da banda U2, Bono Vox, evitou fazer comentários sobre a situação dos direitos humanos no Brasil com a chegada do novo governo. "Nem vamos começar, senão não paro", disse ele aos jornalistas.

Ao sair do hotel, Bono acabou se encontrando com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e comentou sobre um show que fará em Dublin.

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"Você faz um bom trabalho. Continue balançando a bandeira", respondeu o presidente sul-africano, que teve um primeiro encontro oficial com Bolsonaro. A África do Sul e o Brasil integram o grupo Brics junto com a Rússia, Índia e China.

Bono participa em Davos do Fórum Econômico Mundial e esteve no hotel de Bolsonaro para um evento de lideranças mundiais.

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, disse nesta quinta-feira (24) que a "primeira ideia" é combater a grande corrupção no Brasil e que essa ação deve ter impactos no combate ao crime organizado, o tráfico de drogas e a violência. Participando em painel sobre o combate ao crime globalizado no Fórum Econômico de Davos, o ministro afirmou ainda que o governo federal deve estar à frente nesse processo.

Respondendo a uma pergunta sobre como combater o crime organizado, que tem praticado ações violentas em Estados brasileiros como o Ceará, Moro disse que o problema atinge não só o Brasil, mas outros países da América Latina.

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"Tomei o compromisso de mudar as coisas. A primeira ideia é combater a grande corrupção, porque o Brasil é provavelmente o País que fez mais contra a corrupção nos últimos dez anos no mundo", disse o ex-juiz da Lava Jato. "Nossa primeira medida será enviar um projeto não apenas sobre a corrupção, mas o crime organizado e a violência", uma vez que essas coisas andam juntas, acrescentou.

Para o ministro, o governo federal precisa tomar a frente no processo de combate à corrupção, que até agora foi feito por promotores e pela polícia.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, fez nesta quinta-feira (24) uma avaliação positiva da participação do Brasil no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. "Eu acho que o Brasil sai fortalecido. As políticas do novo governo são bastante consistentes com aquilo que se prega em Davos, que é a abertura da economia, um Brasil mais integrado à comunidade mundial, um Brasil que vai trabalhar para diminuir a corrupção, um Brasil que vai trabalhar para diminuir a criminalidade violenta, que vai enfrentar o crime organizado", afirmou.

Moro disse ainda que, da parte dele, teve a oportunidade de apresentar em Davos o trabalho que é feito contra o crime e a corrupção. O ministro afirmou também que estes princípios, aliados à abertura dos mercados, ajudam a visão do País no cenário internacional.

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"Na minha parte, (o destaque) é este trabalho contra o crime, contra a corrupção, contra o crime organizado, o crime violento. Tudo isso, além de prejudicar a qualidade de vida dos brasileiros, leva o País para trás. Trabalhar para isso neste ambiente de Davos é bom para os negócios", disse o ministro.

O presidente Jair Bolsonaro disse, em entrevista à RecordTV nesta quarta-feira, 23, que foi procurado por vários chefes de Estado e empresários em Davos, onde está participando do Fórum Econômico Mundial. "Todos estão interessados no Brasil."

Bolsonaro, contudo, disse que o interesse externo está condicionado ao ajuste fiscal. "Nós precisamos fazer a nossa parte. Não podemos continuar com o déficit que temos ano a ano. E algumas reformas temos que fazer para que eles voltem a ter confiança em nós."

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O presidente lembrou que as medidas de ajuste dependem do Congresso e chamou a responsabilidade dos parlamentares. "Quero contar desde já com o Senado Federal e com a Câmara dos Deputados para atingirmos juntos esses objetivos."

Segundo Bolsonaro, os investidores estrangeiros pedem que o país seja desburocratizado, diminua sua carga tributária e remova barreiras. "Com a equipe econômica, estamos conversando desde há muito e estamos ultimando medidas nesse sentido."

Bolsonaro afirmou que os estrangeiros estão muito empolgados com o País e citou o novo recorde do Índice Bovespa no fechamento da sessão desta quarta-feira (96.558,42 pontos), após o pronunciamento do ministro da Economia Paulo Guedes. "E por que não dizer da minha (fala)?".

Cancelamento da entrevista

Sobre o cancelamento da entrevista coletiva que daria nesta quarta-feira em Davos, o presidente disse que o motivo foi sua saúde. "Por recomendação médica, tenho que chegar descansado no hospital no domingo." Bolsonaro vai se internar no Albert Einstein, em São Paulo, para retirar a bolsa de colostomia que utiliza desde o atentado que sofreu em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro.

A poucas horas de encerrar participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o presidente Jair Bolsonaro disse que, com a colaboração do Congresso Nacional, há condições de implementar no Brasil as medidas anunciadas por ele durante o encontro. Ele apelou para que Câmara e Senado apoiem o governo federal.

“Tudo que falamos aqui em Davos temos condições de fazer no Brasil, obviamente em grande parte dependemos do nosso Parlamento. Quero contar com a Câmara dos Deputados e com o Senado para atingirmos juntos nossos objetivos”, disse o presidente em entrevista à TV Record.

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Bolsonaro fez um balanço positivo da participação brasileira no fórum. Segundo ele, há um clima de otimismo entre líderes políticos e empresários estrangeiros. “Fui procurado por vários líderes e empresários. Todos interessados no Brasil”, ressaltou. “O Brasil é visto com muito carinho.”

Para o presidente, o objetivo de mostrar ao mundo que há a intenção de abrir o mercado e atrair investimentos foi atingido. No entanto, ele ressaltou que há um pedido comum aos empresários estrangeiros para mudar o sistema que envolve as negociações no país. De acordo com Bolsonaro, a forma como ocorre dificulta o comércio.

“Estamos de braços abertos e queremos fazer negócios. O que eles pedem? O Brasil é um dos países mais difíceis de fazer negócios, eles querem que o Brasil seja desburocratizado, diminua sua carga tributária e elimine barreiras”, destacou. “Acredito que, fazendo o dever de casa, o Brasil sai fortalecido.”

Agenda

O presidente e comitiva retornam nesta quinta-feira (24) para o Brasil. Ele deixa Davos com destino a Zurique, depois segue para Las Palmas (Espanha), última escala antes de seguir para Brasília. O embarque do presidente e comitiva da cidade espanhola está previsto para as 22h50.

Antes de embarcar, Bolsonaro terá uma longa agenda de compromissos que inclui uma programação paralela ao Fórum Econômico Mundial. Ele se reúne com os primeiros-ministros dos Países Baixos, Mark Rutte e da República Tcheca, Andrej Babis. Há também encontros com os presidentes da Polônia, Andrzej Duda; da Ucrânia, Petro Poroshenko; da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e da Colômbia, Iván Duque.

Explicações

Na entrevista, o presidente respondeu sobre as investigações relacionadas às movimentações financeiras atípicas envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Segundo Jair Bolsonaro, há uma pressão sobre o filho dele para atingi-lo. De acordo com o presidente, ninguém está acima da lei, mas é preciso ter no horizonte que o cumprimento tem de ser o que está previsto na legislação.

“A pressão é enorme em cima dele para tentar me atingir. Nós não estamos acima da lei, como qualquer outro, estamos abaixo da lei, mas que se cumpra a lei”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro disse, em entrevista à RecordTV nesta quarta-feira, 23, que o Brasil está no "limite" do que pode fazer para restabelecer a democracia na Venezuela.

"A história tem nos mostrado que as ditaduras não passam o poder para a respectiva oposição de maneira pacífica. Nós tememos ações da ditadura Maduro. Há países fortes dispostos a outras consequências, como recentemente anunciado por Trump. Obviamente o Brasil acompanha com muita atenção. Estamos no limite do que podemos fazer para restabelecer a democracia naquele país", disse Bolsonaro em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.

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Nesta quarta, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse, ao reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, que "todas as opções estão sobre a mesa" para lidar com o país.

O governo brasileiro também reconheceu o presidente da Assembleia Nacional venezuelana, liderada pela oposição, como líder do país vizinho, no lugar de Nicolás Maduro.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira, 23, em entrevista ao vivo à Bloomberg TV, que o presidente Jair Bolsonaro foi eleito devido à agenda econômica liberal proposta durante a campanha.

"Estamos indo na direção de uma economia pró-mercado, aberta e com privatizações. Vamos privatizar, integrar a economia ao restante do mundo", afirmou o ministro, que está em Davos, na Suíça. "(Nesta agenda) Estamos 40, 45 anos atrasados em relação a outros países."

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Guedes atribuiu, ainda, a eleição de Bolsonaro às forças conservadoras, de centro e de centro-direita.

O ministro disse também que, desde a redemocratização do País, o Brasil adotou uma política social-democrata. Logo após a eleição, ele havia considerado este modelo econômico como "ruim".

O presidente Jair Bolsonaro postou em suas redes sociais uma foto de um encontro com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe. O encontro, que acontece durante o Fórum Econômico de Davos, consta da agenda divulgada mais cedo.

"Reunião com o Premiê Japonês. Estive em visita no Japão e sabemos das dificuldades dos brasileiros naquele país. Expondo estas e nos aproximando de países que podem muito fortalecer um processo econômico e social de bilateralidade seguimos evoluindo", escreveu o presidente no Twitter.

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O encontro ocorre após o cancelamento da coletiva de imprensa que Bolsonaro faria esta tarde. De acordo com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, que acompanha o presidente em Davos, Bolsonaro queria descansar antes de retomar a pesada agenda do dia.

Além de Abe, estavam previstos para esta quarta-feira reuniões bilaterais com o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, e com o presidente da Suíça, Ueli Maurer.

Os CEOs da Apple e Microsoft, Tim Cook e Satya Nadela, foram vistos jantando em Davos, na Suíça, com presidente Jair Bolsonaro. Segundo a imprensa americana, a ocasião foi realizada em homenagem ao militar da reserva e contou com a presença de outros líderes empresariais e políticos.

Uma foto dos presidentes das empresas de tecnologia sentados à mesa ao lado de Jair Bolsonaro foi publicada no Twitter pelo jornalista Felix Salmon. O presidente aparece no centro, usando gravata azul. No jantar, Bolsonaro esteve acompanhado de seu tradutor. Pelo Twitter, ele disse agradeceu pela ocasião.

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"Há pouco participamos de jantar com grandes líderes empresariais e chefes de estado a convite do presidente do Fórum Econômico Mundial, Professor Schwab. Uma enorme satisfação partilhar este momento e dividir experiências!", escreveu o presidente.

Bolsonaro e outros líderes mundiais estão em Davos para participar do Fórum Econômico Mundial (FEM). Esta edição do evento foca na quarta revolução industrial. Bolsonaro deve permanecer na Suíça até sexta-feira (25).

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O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, atribuiu à agenda pesada e o cansaço a decisão do presidente Jair Bolsonaro de cancelar pronunciamento conjunto no Fórum Econômico Mundial de Davos. O pronunciamento estava marcado para as 16 horas.

"A agenda é pesada. A diferença acaba influindo. Ele já não dorme muito bem, de muito tempo, não é de hoje. Se der uma chancezinha às vezes ele dorme no carro porque a programação é cansativa", explicou o general, depois de o presidente ter retornado ao hotel.

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Segundo Augusto Heleno, não "há nada além disso" com o presidente. O ministro disse que os encontros do presidente em Davos têm sido ótimos e almoço desta quarta foi bastante produtivo. "Não tem nada que possa ter levado ele a sair com pressa. Ele precisava dar uma respiradinha para continuar na programação", disse.

O ministro negou também que o presidente tenha se sentido mal. "Sentiu nada. Você não viu a velocidade que ele saiu de lá. Essa velocidade não é de alguém que está sentindo alguma coisa. É de alguém que está se sentindo bem", disse o general.

Heleno foi escalado para dar explicações depois de mais de uma hora de informações desencontradas sobre o cancelamento do pronunciamento do presidente.

O Palácio do Planalto retirou da agenda oficial a declaração que o presidente Jair Bolsonaro faria, logo mais, em Davos. A princípio, os ministros Paulo Guedes (Economia) e Sérgio Moro (Justiça) dariam entrevista coletiva à imprensa e, na ocasião, Bolsonaro faria apenas uma declaração.

O Planalto não informou o motivo da desistência, apenas informou que "por enquanto, está suspensa a declaração".

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Guedes chegou ao local onde está Bolsonaro e o ministro disse que falará com os jornalistas depois da conversa com o presidente.

A entrevista coletiva dos ministros estava marcada para começar às 16 horas (13 horas de Brasília), mas ainda não há confirmação de que ela ainda está mantida.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, desabafou nesta quarta-feira (23), sobre como alguns veículos de imprensa têm relatado a participação da equipe econômica durante o Fórum Econômico Mundial de Davos. "Quanta bobagem se fala para o Brasil", criticou, mostrando algumas notícias no seu celular que o citavam.

Uma delas, segundo o ministro, trazia que ele havia "fugido" de uma sessão com o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Eu não tenho um segundo de calma (em Davos). Hoje já fiz reuniões com BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e outra mediada por Tony Blair", citou.

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Nesta última, ele relatou que se tratou de um painel sobre infraestrutura, com ministros de Finanças de outros países e organismos multilaterais internacionais. "Discutirmos como esses organismos podem ajudar a trazer o setor privado por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP) para investirem em infraestrutura no mundo inteiro", relatou, dizendo que porta-vozes de vários bancos de investimento multilaterais, como do BID e do Novo Banco de Desenvolvimento (mais conhecido como Banco dos Brics), também estavam no painel.

"Desde cedo estou em reuniões", alegou e, se voltando para a reportagem do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), disse: "Você tem me acompanhado e tem visto isso, então tenho que escolher painéis. Tive que escolher."

Ele explicou que realmente preteriu a sessão do FMI a outro que atendia mais às necessidades atuais do Brasil, mas não se lembrava qual exatamente era por causa da intensidade de sua agenda no evento de Davos.

"O FMI era problema nosso dos anos 80 e 90. Nosso problema hoje é infraestrutura. Não estamos em situação de crise de balanço e pagamentos. Por isso preferi ir para outro lugar", disse Guedes.

Ele também relatou que por causa da correria das agendas de compromissos que vem tendo durante o Fórum, não tem tido tempo nem para se alimentar. "Estou só na base do sanduíche."

O discurso do presidente Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, nessa terça-feira (22), continua dando o que falar. Após alguns jornalistas internacionais classificarem a mensagem como "grande fracasso", o cantor Tico Santa Cruz soltou o verbo ao opinar sobre a repercussão envolvendo Bolsonaro.

No Twitter, nesta quarta-feira (23), o vocalista da banda Detonautas Roque Clube rebateu um internauta ao ironizar as palavras do chefe do Palácio do Planalto. "Já apareceu o primeiro analfabeto funcional!", declarou Tico. Em um outro ponto da publicação, o músico não se segurou e chamou o mesmo homem de "jumento".

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"Se xingar a mãe aí você apelará o decaído", retrucou o usuário do microblog. O bate-papo acalorado se deu por conta do seguinte texto compartilhado por Tico Santa Cruz:

"Davos era uma moça muito gostosa. Foram apenas 6 minutos e pronto... Ejaculou. 'Você é muito gostosa, não consegui me controlar'. Precoce ejaculador".

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