Tópicos | Direito autoral

A Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos da Imprensa de Pernambuco (Arfoc-PE) promove nesta terça-feira (12), às 19h, um debate sobre Direito Autoral na fotografia e no audiovisual. O evento é direcionado a fotógrafos e cinegrafistas e acontece na Boa Vista, área central do Recife.

O advogado especialista em Direito Autoral e Direito do Entretenimento Adriano Araújo abordará aspectos da Lei nº. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 consolida a legislação sobre os direitos autorais, que se refere aos direitos que todo criador de uma obra intelectual tem sobre a sua criação.

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O evento acontece através da Assocializando Arfoc, momento de socialização entre associados da entidade. O acesso ao bate-papo é gratuito e as inscrições podem ser feitas através do Sympla.

Serviço

Debate sobre Direito Autoral na fotografia e no audiovisual

12 de março | 19h

Sede da Arfoc-PE (Avenida Conde da Boa Vista, nº 1424- Recife)

Entrada gratuita 

A Polícia Civil prendeu um homem conhecido por ser um dos maiores fornecedores de mídias falsificadas da região. Sérgio dos Santos Santana, de 31 anos, foi preso em flagrante no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Durante a operação, a polícia também apreendeu 4.231 mídias falsas, oito torres de gravação, nove repetidoras, dois computadores, 64 drives de gravação e cinco impressoras. Sérgio foi autuado por violação de direito autoral, pagou fiança de R$ 8 mil e vai responder em liberdade.  

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Com informações da assessoria

O site de compartilhamento de torrents The Pirate Bay saiu do ar nesta terça-feira (9) após uma operação da polícia da Suécia ter apreendido servidores, computadores e outros equipamentos em Estocolmo, capital do país. Segundo o Torrent Freak, essa foi a primeira vez em meses que a página saiu do ar.

O site é notório por mudar de endereço sempre que o anterior é bloqueado ou derrubado. Agora, a página opera em servidores hospedados na Costa Rica, mas ainda sem sua base de dados.

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Apesar de a polícia não ter divulgado quais foram os alvos da investigação, sabe-se que a operação está ligada a violação de direitos autorais. Sites como o The Pirate Bay permitem que internautas de qualquer lugar do mundo baixem, de maneira simplificada, conteúdo protegido por propriedade intelectual.

Além do The Pirate Bay, outros sites que hospedam ou rastreiam conteúdo em torrent saíram do ar. Entre eles estão o EZTV, Zoink, Torrage e Isole.

Nesta quarta-feira (10), um dos fundadores e ex-integrante da equipe do The Pirate Bay, Peter Sunde, publicou um texto em seu blog pessoal em que sugere que a página está com seus dias contados.

“Chegou até mim a mim a notícia de que o Pirate Bay foi invadido, novamente. Isso aconteceu oito anos atrás da última vez. Naquela época, muitas pessoas saíram para protestar nas ruas. Hoje, poucas parecem se importar. E eu sou uma delas”, escreve Sunde.

O The Pirate Bay é um dos sites mais acessados do mundo e está na 88ª posição no ranking mundial da Alexa. No Brasil, a página ocupa a 67ª posição do mesmo ranking.

O cantor João Gilberto sofreu esta semana a segunda derrota em sua tentativa de tirar das livrarias uma biografia não autorizada sua, João Gilberto, de Walter Garcia, editada pela Cosac Naify. Em 2012, o músico já tivera um pedido para suspender a publicação do livro negado pela Justiça.

Na quinta-feira, 27, a 9.ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo negou a João Gilberto liminar de busca e apreensão do volume nas livrarias. O papa da bossa nova ainda terá de arcar com as custas e honorários do processo.

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O baiano argumentava que o livro de Garcia apresentava "conteúdo ofensivo à imagem e intimidade, por meio de exposição não autorizada do retrato pessoal do autor".

João Gilberto também vê "calúnia e difamação" no trabalho, dizendo que o autor passa uma ideia de "homem displicente no cumprimento de suas obrigações trabalhistas, de alguém que emite conceitos desfavoráveis a outras figuras artísticas" e que João é "acometido de neurose obsessiva e paranoia", desmoralizando-o.

O livro de Garcia, dividido em quatro partes, apresenta uma seleção de entrevistas concedidas pelo cantor e depoimentos de pessoas próximas, como Dorival Caymmi e Vinicius de Morais. Traz também ensaios e textos críticos escritos especialmente para a edição, entre eles Caetano Veloso, Mario Sergio Conti, José Miguel Wisnik e Lorenzo Mammì.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (3) o projeto de lei que muda o sistema de arrecadação de Direitos Autorais no País. A proposta vai agora para a Comissão de Educação e Cultura, antes de ser votada pelo plenário da Casa. Aprovado por unanimidade, o relatório do senador Humberto Costa (PT-PE) reduz a taxa de administração do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) dos atuais 25% para 15%, determina que os dirigentes das organizações arrecadadoras não sejam detentores de direitos autorais e proíbe que recursos arrecadados pelo Ecad, mesmo os que não tenham como determinar para quem deveriam ser pagos, sejam usados para outros fins, como capitalizar o Ecad ou pagar prêmios a seus diretores.

"Meu projeto quer dar mais proteção aos detentores dos direitos autorais. O Ecad pode continuar sendo o agente arrecadador, desde que se submeta a essas regras. É um monopólio e todo o monopólio deve seguir normas", afirmou Humberto Costa.

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A aprovação foi aplaudida por artistas e representantes que lotavam o plenário da CCJ. Uma reunião de cantores, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos e Erasmo Carlos, acontecerá nesta tarde com Humberto Costa e líderes de todos os partidos. O projeto ainda precisa passar pela Comissão de Educação e pelo plenário do Senado, mas se tentará um acordo para que a proposta vá direto da CCJ para o plenário. Ainda assim, o projeto, que teve origem em uma CPI mista do Congresso, precisa passar pela Câmara dos Deputados.

O Grupo anti pirataria Canipre, que trabalha com os realizadores do filme ganhador de Oscar Guerra ao Terror, foram pegos roubando fotos de fotógrafos independentes. Seu website tinha imagens que pertenciam a vários profissionais de fotografia, de vários lugares, mas que tinham uma característica em comum: Todas elas foram usadas sem autorização de seus atores. Um erro comum em sites amadores, mas nunca deveria ter acontecido numa companhia que tem uma postura dura contra a pirataria de imagens na internet.

Para contexto, a Canipre postou em seu site um plano para processar milhares de usuários de Bittorrent, defendendo que desejavam mudar as atitudes dos usuários de internet. Ainda por cima, criaram um irônico slogan: "Todo mundo sabe que é errado, mas continuam fazendo." Vários fotógrafos entraram em contato com a empresa, e quase todas as fotos foram retiradas. O próprio criador da imagem usada como fundo no novo slogan da empresa foi um dos que reclamou. "Eu disse que era desanimador ver uma companhia que se declara campeã da propriedade intelectual piratear o trabalho criativo de outros." relatou Steve Houk, o autor da foto, ao site Torrentfreak.

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou nesta quarta-feira (20) o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) e as seis associações representativas de direitos autorais que o compõem por formação de cartel, ao fixar preços para atividades do mercado musical. Além disso, condenou o Ecad por fechamento de mercado.

O órgão antitruste aplicou multa total de R$ 38,2 milhões, que deve ser paga em até 30 dias, determinou que as práticas abusivas à concorrência sejam suspensas e recomendou ao Ministério da Cultura que passe a regular a área. "Entendo que, com o atual sistema de arrecadação, dado que existe concorrência de distribuição e que não inviabiliza a concorrência - ou seja, não é bicho de sete cabeças - o Ecad, de fato, se sentou com as associações para fixar preços de cartel", disse nesta quarta-feira o relator do processo, Elvino Mendonça.

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A votação, no entanto, não foi unânime. Três conselheiros seguiram o parecer de Mendonça e dois compactuaram com parte da avaliação. Dessa forma, o placar ficou em 4 a 2.

O caso foi aberto em função de denúncia que partiu da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), em abril de 2010. O argumento da ABTA era que o Ecad e suas associadas abusariam do poder legal concedido às instituições porque, além de proteger profissionais da área, fixariam, em acordo entre concorrentes, valores "abusivos" cobrados às empresas de televisão por assinatura.

Um novo sistema de "alerta de violação de direitos autorais" começou a ser utilizado nesta semana nos Estados Unidos, em um novo esforço para reduzir a pirataria na Internet. O sistema, informalmente conhecido como "seis ataques", é um esforço voluntário da indústria da música e do cinema e conta com a participação dos maiores provedores de internet.

O programa utilizará avisos e pode deixar mais lentas, ou inclusive suspender, as conexões de internet, apesar de os usuários não perderem completamente o acesso à navegação. Contudo, o programa é considerado por alguns grupos que defendem a liberdade civil e ativistas da internet como muito invasivo e advertem que poderá penalizar injustamente alguns usuários.

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A iniciativa é coordenada pelo Centro de Informações sobre Direitos Autorais (Center for Copyright Information) criado pelas indústrias da música e do cinema e as cinco maiores companhias de banda larga da internet dos Estados Unidos. "Esperamos que este enfoque cooperativo, e que reúne várias partes, servirá como modelo para resolver a importante questão enfrentada por todos os que participam no ecossistema de entretenimento digital", afirmou Jill Lesser, diretor-executivo do centro.

Lesser indicou ainda que o programa tem a finalidade de "educar mais que castigar e direcionar (os consumidores) para alternativas legais". Ele acrescentou que as pessoas que receberem advertência por erro poderão reclamar e deverão passar por uma análise independente. Os que apoiam este sistema afirmam que o projeto não tem a intenção de impedir o acesso à internet para aqueles que não respeitam os direitos autorais. Estes últimos devem receber até seis avisos.

As medidas anunciadas pelas grandes empresas da internet incluem janelas pop-up, que forçam os usuários a reconhecer as advertências e mecanismos para tornar mais lento o acesso dos usuários a baixas velocidades. Para alguns críticos, redirecionar os usuários equivale a um "sequestro do navegador", enquanto que outros afirmam que os usuários inocentes podem se ver presos pelo sistema. "É um sistema de vigilância elaborado", afirma Corynne McSherry da Fundação Fronteira Eletrônica (Electronic Frontier Foundation), um grupo de defesa dos direitos digitais. "Terá gente inocente que se verá presa no sistema, é inevitável", acrescentou.

Para McSherry, outro dos problemas é a "falta de transparência" do programa, que é privado e não pode ser questionado da mesma forma que uma lei. "Criaram uma maneira de forçar o cumprimento da lei dos direitos autorais porque não estavam contentes com o que conquistaram no Congresso", afirmou. Os internautas "vão enfrentar consequências baseadas unicamente em uma acusação", afirmou McSherry.

Outros ativistas foram mais duros em suas críticas. "Em breve seu ISP (Provedor de Serviços de Internet, pela sigla em inglês) estará espionando você e modificando sua internet em razão da solicitação de Hollywood", afirmou um ativista do grupo Fight for the Future em um post no Twitter. O grupo afirma que o novo sistema "pode reduzir ou fechar sua conexão da internet sem nenhum julgamento, alegando violação dos direitos autorais".

No projeto participam os cinco maiores provedores de banda larga da internet dos Estados Unidos - Comcast, Time Warner Cable, AT&T, Cablevision e Verizon - que cobrem 85% dos clientes residenciais no país. As companhias começaram a anunciar o novo sistema esta semana em suas páginas web.

A Comcast informou que "começará com alertas progressivos que evoluirão para 'alertas de mitigação'" que vão pedir que os clientes liguem para a companhia, apesar de o programa não implicar na "exclusão". A Verizon, por sua vez, implementará uma "redução temporária da velocidade de internet de dois ou três dias para clientes que recebem ao menos cinco alertas".

A Cablevision informou que "poderá suspender temporariamente o acesso à internet por um período de tempo determinado" para os que repitam as infrações. A AT&T solicitará a seus clientes que "realizem um esforço extra para revisar materiais em um portal online que educará na distribuição de conteúdo protegido por direitos autorais na internet.

O vice-presidente da AT&T, Ben Olson, acrescentou inclusive que se as medidas forem voluntárias "muitos clientes responderão de forma positiva na primeira vez que sejam notificados e não precisarão lembretes adicionais."

As autuações feitas por agentes do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) contra casas noturnas que executam obras musicais sem pagar direitos autorais precisam ser acompanhadas de provas. Documentos, como termos de verificação e requerimentos para execução musical emitidos pelo próprio órgão, não bastam para dar suporte à imposição da autuação, pois os agentes do Ecad não têm fé pública, decidiu a 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo em publicação na terça-feira (26). Com base nesse entendimento, o TJ anulou a decisão que havia condenado a casa noturna Anzu, de Itu, a 98 km de São Paulo, a pagar R$ 56 mil em direitos autorais. O Ecad vai entrar com recurso.

A ação tramita desde 2005. De acordo com o advogado da casa noturna, Jaime Rodrigues de Almeida Neto, a decisão foi dada em embargos de declaração para sanar omissões apontadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a validade de documentos usados pelo Ecad na autuação da Anzu. O relator, desembargador José Percival Albano, apontou que os documentos emitidos pelo Ecad não possuem força probatória apta a gerar obrigação pecuniária. Albano salientou a jurisprudência indicando que os atos dos agentes não gozam da presunção de veracidade, pois eles não possuem fé pública.

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O Ecad informou, por meio de comunicado da assessoria de imprensa, que a discussão no caso da Anzu não envolve a fé pública dos técnicos do órgão, mas se os documentos apresentados pelo Ecad seriam suficientes para comprovar o débito da casa noturna. "O Ecad não concorda com a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo e irá, no prazo legal, apresentar o recurso cabível", informou.

De acordo com a nota, a instituição é responsável por defender os direitos autorais de milhares de artistas que têm suas músicas tocadas publicamente. "É função do Ecad garantir que autores, intérpretes, músicos e outros titulares sejam remunerados e valorizados pelo seu trabalho."

De 8 a 13 de janeiro de 2012 será realizado o curso de direito autoral e plágio, na unidade localizada em Paulista da Faculdade Joaquim Nabuco. Os encontros são destinados a pessoas que trabalham com obras intelectuais nas áreas, artísticas, literária e científica. Podem participar estudantes, advogados, profissionais de cultura e pessoas que querem adquirir conhecimento sobre os segmentos.

Quem deseja participar do curso, pode fazer as inscrições através do preenchimento da ficha de inscrição que está no site da Faculdade. Para os estudantes do Grupo Ser Educacional, a ação renderá 30 horas de atividade complementar. O investimento para a participação é de R$ 50.

Martha Guaraná, coordenadora da graduação de direito da Unidade, falou sobre os benefícios que os participantes terão: “É a oportunidade dos profissionais e estudantes atualizarem seus conhecimentos. É a chance de tirar dúvidas e ficarem atentos às novidades do mercado”.

Mais informações através do telefone (81) 2121-5985. 

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