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Em 2012, a Sepultura comemora seu 25º aniversário. Para não deixar a data passar em branco, o cineasta Otavio Juliano mergulhou na história de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos no Brasil e vai transformar a trajetória do grupo em documentário.

Entrevistas com amigos, fãs e ex-integrantes são parte do material utilizado no filme, que mostra ainda arquivos guardados pela banda. A ideia é remontar o percurso da banda, que conseguiu sobreviver ao tempo e se manter na ativa com o mesmo ritmo de quando se popularizou mundialmente, nos anos 1990.

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Ainda não foram divulgadas informações como título e data de estreia, mas o projeto deve ser finalizado em 2013.



Depois de uma semana em cartaz, o documentário brasileiro Tropicália segue na programação do cinema Apolo desta semana. Entre os dias 5 e 7 de novembro, o filme ocupa a sala do Apolo às 17h e 19h, a preços populares.

O filme de Marcelo Machado conta a história do movimento que mudou a cultura nacional nos anos de 1960 e revelou nomes como Gal Costa, Gilberto Gil, Rita Lee, Arnaldo Baptista, Tom Zé e Caetano Veloso. O filme conta com entrevistas, arquivos da época e muitas canções dos anos de 1967 a 1969.

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Serviço
Cinema Apolo
Segunda (5) a quarta-feira (7), 17h e 19h
Ingressos: R$ 4 (Inteira)  R$ 2 (Meia-entrada)
Cinema Apolo (Rua do Apolo,121 - Bairro do Recife)
Informações: (81) 3355-3321 / 3355-3118

Para quem pensou que o documentário Tropicália encerrou a temporada de exibição no Cinema Apolo na última terça-feira (31), o filme volta a integrar a programação do local nesta segunda (5), terça (6) e quarta (7). Dirigido por Marcelo Machado, o documentário traz imagens inéditas de arquivo, entrevistas e muitas canções do movimento que revolucionou a cultura nacional nos anos 1960. Responsável por projetar nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Arnaldo Baptista, Rita Lee e Tom Zé, o Tropicalismo abriu espaço para que a música brasileira, o rock'n'roll e arte pop ocupassem, juntas, o mesmo espaço.

As sessões acontecem às 17h e às 19h com ingressos a preços populares, R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia).

Serviço:

Cinema Apolo (Rua do Apolo, 121, Recife Antigo)
Informações: 3355 3321 | 3355 3118

Nesta terça-feira (11), a TV Escola, do Ministério da Educação (MEC), por meio do programa Sala de Professor, apresentará o documentário Cultura do Açúcar. Segundo o MEC, o vídeo aborda o ciclo de cana-de-açúcar em Pernambuco.

A partir de usinas, engenhos e principais representações arquitetônicas, a história econômica, tecnológica e sociocultural do açúcar em Pernambuco é retratada no documentário.

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De acordo com o MEC, a TV Escola pode ser sintonizada com antena parabólica digital ou analógica em todo o Brasil. Além disso, o sinal está disponível nas operadoras de TV por assinatura Via Embratel (canal 123), Sky (canal 112) e Telefônica (canal 694).

Na próxima sexta-feira (3), chega aos cinemas brasileiros o documentário biográfico da cantora norte-americana Katy Perry. Katy Perry: Part of Me mostra a vida, antes e depois da fama, da cantora de 27 anos.

Um dos momentos registrados no filme se passa no Brasil, em São Paulo, quando Katy se preparava para subir no palco e recebeu a notícia de que seu ex-marido, Russell Brand, queria o divórcio. Katy Perry: Part of Me foi filmado no final de 2011, em 3D, e dirigido por Dan Cutforth e Jane Lipsitz. No Brasil, o documentário está sendo aguardado ansiosamente pelos fãs da cantora.

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Confira o trailer:

Um dos mais consagrados guitarristas do mundo, Antônio Maurício Horta de Melo, ou, simplesmente, Toninho Horta, é tema do novo documentário de média-metragem dirigido pelo cineasta Fernando Libânio. A Música Audaz de Toninho Horta tem pré-estreia para convidados neste sábado (7) na Usiminas Belas Artes de Cinema, em Belo Horizonte, e está em cartaz no Curta às Seis, no Santander Cultural, Marco Zero, todas as quartas-feiras de julho. As sessões ocorrem às 18h e às 19h.

O filme faz um resgate dos 40 anos de carreira do músico Toninho Horta a partir do relato da origem de seu interesse pelas melodias, ainda na infância, e da relação com Belo Horizonte, cidade onde viveu e cresceu. O documentário é fruto de uma extensa pesquisa do diretor Fernando Libânio, que optou por desenvolver a narrativa a partir de depoimentos de familiares e amigos de Toninho, que tocaram e viveram com ele por vários anos, como Márcio Borges, Nana Caymmi, Fernando Brant, entre outros. Grandes nomes da música nacional e internaciomal como Milton Nascimento, Wagner Tiso, John Pizzarelli e Raul de Souza também falam no documentário.

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Mais de 40 anos de carreira, 26 discos próprios e participação em aproximadamente 300 álbuns de artistas iniciantes e consagrados compõem a trajetória musical de Toninho retratada no filme. Confira a programação completa do Curta às Seis no mês de julho no site http://www.curtaasseis.blogspot.com.br/

Serviço
Curta às Seis
Exibição de A Música Audaz de Toninho Horta de  Fernando Libânio
Quartas-feiras (4, 11, 18 e 25), 18h e 19h
Santander Cultural (Av. Rio Branco, 23, Bairro do Recife)
Capacidade: 40 lugares
Gratuito
Informações: 3224 1110

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva assistiu na noite desta terça-feira (3) a pré-estreia do documentário "Pela primeira vez", que narra os últimos dias do seu governo e a passagem de poder para a presidente Dilma Rousseff (PT). O filme foi exibido no Centro de Formação de Profissionais da Educação (Cenforpe) Ruth Cardoso, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, onde cerca de 200 pessoas acompanharam a exibição do filme dirigido por Ricardo Stuckert, ex-fotógrafo de Lula na Presidência da República.

Ainda com a voz fraca devido ao tratamento de um câncer na laringe, Lula evitou contato com a imprensa. No final da sessão, ele fez apenas um breve comentário sobre o filme. "É um retrato fiel da passagem de poder para a primeira mulher (presidente) no Brasil", afirmou o ex-presidente. Ao lado de sua esposa Marisa Letícia, Lula respondeu com o sinal de positivo que irá participar das campanhas municipais neste ano na capital paulistana e nas cidades do ABC.

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Na saída, estava programado um passeio do ex-presidente pela exibição de fotos sobre os oito anos de seu governo. Devido ao grande assédio dos jornalistas, Lula preferiu ir embora.

O prefeito de São Bernardo do Campo e seu vice, respectivamente, Luiz Marinho (PT) e Frank Aguiar (PTB), prestigiaram a exibição do filme.

O Curta às Seis, cineclube realizado pelo Espaço Cultural Santander, apresenta nesta quarta-feira o documentário Dakar-Recife, do diretor Nilton Pereira. Produção independente, feita sem o auxílio de nenhuma lei de incentivo, o filme reúne entrevistas com diversos músicos senegaleses contemporâneos, que se reportam diretamente a Pernambuco em seus depoimentos. O vídeo é a resposta ao documentário anterior, Recife-Dakar, com a participação de músicos pernambucanos, produzido especialmente para o país africano.

Nilton Pereira realizou Dakar-Recife no "estilo guerrilha", viajando sozinho com uma mochila e um equipamento básico de áudio e vídeo para captar depoimentos e entrevistas. Entre os senegaleses presentes estão o percussionista Doudu N´diaye Rose, o rapper Didier Awadi, o pop star local Isamel Lo e o trio Les Frères Guissé, que já se apresentou no Recbeat e tocou com Naná Vasconcelos. Eles mostram a diversidade da música do seu país de forma intimista e direta. O filme será exibido todas as quartas do mês de maio, no Curta às Seis.

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O Centro Cultural Santander fica à avenida Rio Branco, n°23, bairro do Recife. Fone: 81 3224-1110

Conhecida por shows animados em clima de gafieira, em que dançar é o objetivo maior, a banda olindense Academia da Berlinda chamou a atenção de um documentarista argentino que está percorrendo vários países latinoamericanos para mapear a presença da cumbia no continente.

O ritmo nascido na Colômbia faz parte hoje da cultura musical de diversos países como Venezuela, Chile e Argentina, e está presente de forma marcante na sonoridade da banda pernambucana. Quem frequenta as "danças" da Região Metropolitana do Recife - bailes de gafieira como o do Clube Bela Vista - conhece a cadência danaçante da cumbia, que tem ganho muitos admiradores na capital pernambucana.

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Se em vários países da América a cumbia é até sucesso popular, no Brasil não é assim. Por isso chamou a atenção do documentarista argentino Pablo Coronel a música da Academia da Berlinda, que ele conheceu por intermédio de um amigo brasileiro e o trouxe até o Alto da Sé em Olinda para conversar e filmar os integrantes da banda.

Pablo vem acompanhado da operadora de som alemã Lisa-Marie Radtke, que mora na Argentina. Os dois já passaram por Chile, Bolívia e Peru antes do Brasil, e ainda visitarão países como Colômbia e México para a captação de imagens e entrevistas. Já são quatro meses de produção do documentário, que ainda não tem data para ser lançado.

"Estamos fazendo um mapeamento de todos os tipos de cumbia", avisa o cineasta argentino. O baixista Yuri Rabid chama atenção para os bailes "Feitos para dançar" que existem no Recife e afirma: "Quando ouvimos a cumbia rapidamente nos identificamos". Tiné, vocalista, explica que a música latina e caribenha sempre influenciaram fortemente o nordeste e o norte do Brasil e a banda assimilou de forma natural essa sonoridade: "A cumbia é uma música bem humorada e feita para dançar, por isso veio para o nosso trabalho", conta o músico.

"A gente faz música para dançar agarradinho", resume o vocalista e percussionista Alexandre Urêa. Você pode conhecer a cumbia brasileira e olindense da Academia da Berlinda no endereço http://palcomp3.com/berlinda/

O festival É Tudo Verdade chega à sua 17ª edição este ano de forma mais plural. Sem uma temática única e marcado por uma variedade de registros e formas. O evento vai apresentar uma seleção de 80 documentários de 27 países que variam, segundo seu fundador e diretor Amir Labaki, “do filme-diário ao afresco planetário, da revisita ao passado íntimo ao exame da atual conjuntura socioeconômica mundial”.

“Acho essencial a existência de uma janela nobre anual para a nova safra do documentário brasileiro e internacional. Também, importante é a oportunidade para discutir a estética e a economia específicas do cinema não ficcional, como fazemos deste a primeira edição”, disse Labaki à Agência Brasil.

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A edição do festival deste ano também apresenta uma grande variedade de filmes nacionais. “O documentário brasileiro vive um período de grande vitalidade. A produção é crescentemente diversa. É notável a busca de novas linguagens. O documentário tem se consolidado como um espelho fundamental para o Brasil do século 21”, declarou.

Na seleção internacional será exibido o vencedor do Oscar de curta-metragem deste ano, Saving Face, de Daniel Jung e Sharmeen Obaid. Entre os brasileiros, os destaques são para os filmes Tropicália, de Marcelo Machado, que abre o festival em São Paulo, no dia 22, e Jorge Mautner – O Filho do Holocausto, de Pedro Bial e Heitor D’Alincourt, que abre a versão carioca no dia 23.

Haverá também uma projeção especial do filme Light Up NipponHá Um Ano do Terremoto Japonês, de Kensaku Kakimoto, que apresenta o projeto Light Up Nippon, liderado por jovens de Tóquio que levantaram fundos para organizar espetáculos de fogos de artificio em dez das localidades mais atingidas pelo terremoto que atingiu o Japão no ano passado, como símbolo de resistência e recuperação.

Este ano, os homenageados especiais do festival são os documentaristas argentino Andrés di Tella e o brasileiro Eduardo Coutinho. “Coutinho é um entrevistador sem igual. O grau de intimidade com que desenvolve seus diálogos diante da câmera não tem paralelo. Segundo, há sua inquietação. O Coutinho de Cabra Marcado para Morrer é distinto do Coutinho de Edifício Master, que é diferente do Coutinho de Jogo de Cena, por sua vez também diverso do de Moscou. Ele é um dos dínamos criativos do cinema brasileiro contemporâneo”, disse Labaki.

O festival começa na próxima quinta-feira (22) e vai até 1º de abril nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Este ano também estgará em Brasília, por onde passará entre os dias 10 e 15 de abril, e em Belo Horizonte, em maio. “Este ano, o que ampliamos é nosso circuito, voltando a ter uma itinerância em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e estreando em Belo Horizonte. É uma expansão muito importante ao atender novos públicos”.

Os diretores e produtores aprovados no edital Histórias que ficam, da Fundação CSN, começam a colocar a mão na massa para a produção dos filmes neste mês de março. Sob o tema "Memórias", quatro documentários serão feitos com os recursos do patrocínio de até R$ 300 mil concedido aos escolhidos. Os filmes serão produzidos em quatro diferentes regiões do Brasil: Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.

Os realizadores já tiveram as primeiras consultorias - que se estendem por todo o processo de filmagem e produção - no último mês de fevereiro e estão recebendo a primeira parcela do patrocínio. Fernando Pinto, do Rio Grande do Sul, filma “50 aniversários”; Maria Escobar, de São Paulo, “Memória Emprestada”; já Tiago Campos Torres, de Pernambuco, realiza “Os Arquivos Xavantes de Adalbert”; e Gabriel Marinho, do Distrito Federal, produz "O Prólogo". A previsão é ter as quatro películas finalizadas em dezembro de 2012.  

A Fundação CSN firmou um convênio com a TV Cultura para a exibição dos documentários. Haverá também um ciclo de exibições em cidades com até 100 mil habitantes que não possuam salas de cinema.

Mais informações: www.historiasqueficam.com.br

 

O documentário “O início, o fim, e o meio”, que narra a trajetória de Raul Seixas, um dos maiores nomes da música brasileira, chega aos principais cinemas no Brasil, com estréia agendada para o dia 20 de março. Após dois anos de atraso ( a previsão inicial para meados de 2010), finalmente os fãs poderão assistir a tão esperada biografia do Maluco Beleza.

O filme retrata as diversas facetas do músico, desde suas parcerias com Paulo Coelho, até seus casamentos. A direção é de Walter Carvalho, que tem em  seu currículo importantes contribuições para a cinematografia brasileira, como o filme Cazuza e as elogiadas direções de fotografia de Central do Brasil, Lavoura Arcaica e Budapeste.

Selecionado pelo programa Cultural Petrobrás, com apoio da Globo Filmes, “O início, o fim, e o meio” traz depoimentos de ex-companheiros ilustres do cantor, como Paulo Coelho, Nelson Motta, Tom Zé, Caetano Veloso e Marcelo Nova.

Para os mais ansiosos, hoje (12) acontece a primeira pré-estréia em Salvador, a partir das 23:30, no Café Portela, no Bairro do Rio Vermelho, ponto tradicional da boemia soteropolitana. A noite ainda contará com a apresentação da Dj Vivi Seixas, filha caçula do roqueiro, que também desencadeou para carreira musical.

Por Karolina Pacheco

O CinePasárgada volta às atividades nesta quinta-feira (19) com sessão aberta ao público a partir das 19h, no Espaço Pasárgada, na Boa Vista. A primeira exibição será de um curta-metragem cearense: Flash Happy Society, de Guto Parente. Logo em seguida será exibido o documentário Pacific, do diretor pernambucano Marcelo Pedroso.

O Filme está concorrendo ao 11º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria melhor longa-metragem documentário, e aborda os sete dias de viagem de navio rumo a Fernando de Noronha, construído com imagens feitas pelos próprios turistas. Pacific retrata a produção documental contemporânea e foi elogiado pelo crítico e também cineasta Eduardo Coutinho.
 Após a sessão acontece um debate com o assistente de montagem do longa, André Antônio.

Confira trailer e sinopse:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=0zCSDS3e3Zg

Sinopse: O documentário Pacific é todo construído a partir de imagens de passageiros de um cruzeiro que tem como destino uma das mais belas paisagens brasileiras, o arquipélago de Fernando de Noronha. São sete dias de viagem registrados pelas lentes de turistas que filmam tudo, a todo instante. Ao lançar seu olhar sobre o olhar dos personagens, o filme se revela um ensaio sobre a produção de imagens na contemporaneidade e suas implicações políticas, além de lançar luz para uma reflexão sobre a sociedade brasileira, a partir de um grupo social pouco visto e longe dos estereótipos comumente observados em documentários.

 

Letícia Sabatella no outro lado da Camera

Por Carolina Cruz/Especial para o LeiaJá

Depois de vários papeis marcantes em trabalhos televisivos globais, como a miss primavera de Uberaba Marisa, na minissérie JK, e como a famosa vilã e psicopata Yvone na novela Caminho das Índias, a atriz Letícia Sabatella estreia como diretora de cinema no documentário Hotxuá.

O filme conta um pouco sobre a história da tribo indígena Krahô, e do seu sacerdote do riso (uma espécie de "psicólogo" da tribo), o Hotxuá, que ajuda a fortalecer o grupo através da alegria, do abraço e da conversa. O novo longa mostra o cotidiano da aldeia, localizada no norte do Brasil, e apresenta depoimentos dos índios em sua língua nativa e em português.

Eles comentam sobre suas crenças e estilos de vida que sustentam e mantêm essa sociedade feliz, cuja concepção de mundo é o equilíbrio entre forças opostas e o respeito à diversidade.

O primeiro contato que Letícia teve com a aldeia foi no ano de 2001, quando a atriz participou de um laboratório para uma montagem teatral. A produção vem sendo feita desde o ano de 2009 e tem sua estreia prevista para 17 de fevereiro de 2012.

A economia pernambucana vem superando à nacional desde o ano passado. De 2009 para 2010, a taxa de crescimento do estado de Pernambuco foi de 9,3%. Já a do Brasil foi de 7,5%.  Mas está errado quem pensa que esse é “apenas” um atrativo para o mundo empresarial. Acaba de chegar à Recife a ONG Fundo Baobá – uma associação sem fins lucrativos cujo objetivo principal é mobilizar indivíduos e recursos financeiros para apoiar projetos que promovam a causa da equidade racial em diversas áreas e temáticas.

Na tarde do último sábado (3), foi realizado o lançamento oficial do Fundo Baobá, que terá sede nacional no Recife, mais precisamente na rua da União, 380. A festa aconteceu no Museu do Homem do Nordeste e contou com participações ilustres como a da vencedora do Oscar no ano de 2009, na categoria Melhor Documentário em curta-metragem com o filme Smile Pinki (2008), Megan Mylan. Estava presente também seu companheiro de filmagens no documentário “Raça”, que tem estreia prevista para março/abril de 2012, o mineiro Joel Zito Araújo.
Para o antropólogo Athaíde Motta, diretor da ONG, “a idéia é que o foco de trabalho seja na região Nordeste, mas, é claro, que as atuações serão a nível nacional”. Os pesquisadores interessados em desenvolver trabalhos que abordem temas relacionados à equidade racial poderão se inscrever no edital que estará disponível no site da ONG, a partir de janeiro de 2012. A seleção será feita de duas maneiras: através de edital ou interesse do próprio instituto, que está sempre à procura de boas idéias que possam servir como uma espécie de piloto em locais onde a raça negra se faz mais presente, por meio de programas de desenvolvimento local.

A gerente de comunicação do Fundo Baobá, Iracema Dantas, dá a dica do Natal 2011: na página do Facebook da ONG os interessados podem se inscrever e participar da promoção “Papai Noel contra o preconceito”, onde será sorteados doze papais Noel negros.

Em uma singela homenagem ao Fundo Baobá, os cineastas Joel Zito Araújo e Megan Mylan exibiram em uma espécie de “pré-pré-estreia” do documentário “Raça".  Sobre essa parceria incomum Joel conta que são amigos desde 1993 e que um dia a norte-americana chegou com a proposta de fazerem um trabalho a cerca da discussão racial nas terras canarinhas. “O Brasil vive um momento muito importante. O filme tenta mostrar essa postura que começamos a debater nos últimos cinco anos”, comenta Joel.

Para a surpresa de muitos que estavam presentes, a simpática cineasta Megan Mylan fala um português fluente e conta que sua história com o Brasil começou há mais ou menos 20 anos, quando trabalhou em uma ONG no Rio de Janeiro. Lá conheceu cineastas brasileiros que a inspiraram a estudar a respeito da sétima arte. Por isso ela voltou para os Estados Unidos, onde fez o mestrado na Universidade Berkeley, na Califórnia. “A questão racial sempre me chamou a atenção e é essencial a criação de ONGs como o Fundo Baobá. É uma maneira de focar o interesse chamando a atenção em níveis políticos e filantrópicos”, disse.

Confira o filme institucional exibido no coquetel de lançamento.

 

Nesse terceiro bloco do Classificação Livre 45 você vai conferir o curta documentário Ser Repórter, que fala sobre a dinâmica rotina dos profissionais do jornalismo. Antes do curta você acompanha um bate-papo com Efigênia Mendonça, diretora do filme.

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O Classificação Livre é apresentado por Binho Aguirre, Ingrid Resgala e Jackeline Coêlho, que se despede do programa nesta edição. A produção é uma parceria com o núcleo de comunicação socia da Faculdade Maurício de Nassau e você acompanha o programa na íntegra aqui, no LeiaJá.

 

Na última segunda-feira (29) aconteceu a pré-estreia do documentário "Explosão Brega" no Cinema São Luís. Este é o primeiro filme de uma trilogia sobre o estilo musical e seu entorno, com roteiro e direção de Hanna Godoy em uma Co-Produção com a TV Universtitária do Recife.

O evento contou com a presença de artistas como Michelle Melo, Banda Kitara e  Kelvis Duran, todos fazendo parte do elenco do filme de 70 minutos. A obra apresenta a história do ritmo musical embalado pelas comunidades da periferia.
 
O documentário conta com clipes dos cantores, além de mostrar a interação deles com o público. Os próprios artistas são retratados como ouvintes e atuantes responsáveis pela divulgação do brega.

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