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Das idas e vindas do diretor de cinema Nilton Pereira à Escuela de Cine de San Antonio de Los Baños, em Cuba, surgiu uma intensa pesquisa sobre as similaridades entre aquele país e Pernambuco. Estas observações deram origem ao filme Pernamcubanos - O Caribe que nos une, que será exibido no cinema São Luiz nesta quinta (20), sábado (22) e domingo (23), sempre às 19h30.

O longa é construído a partir do olhar de duas artistas, Fatima Peterson - atriz, diretora, dramaturga e membro do Conselho Nacional da União dos escritores e artistas de Cuba - e Beth de Oxum - coquista, percussionista e mãe de santo pernambucana. É a partir do discurso delas que Pernamcubanos tenta mostrar os laços que ligam os dois países através das músicas e religiões de matriz africana.

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Filmado no Recife, em Olinda, Nazaré da Mata, Santiago de Cuba, Baracoa, Guantanamo, Barrancas, Sierra Maestra e Matanzas, o documentário conta com a trilha sonora do Mestre Galo Preto - Patrimônio Vivo da Cultura Pernambucana. Ainda participam do filme representantes da Nação Xambá, Cavalo Marinho Boi Brasileiro, Maracatu Leão Coroado, Grupo de Teatro Macuba, Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, Coco de Umbigada, Kokoye, Gabildo Gimarrom, Kiriba y Nengón, Ilê Asé Oba Ògúnté, Guangoubira, Maracatu Nação Porto Rico, Vodu Pilon Del Cauto, Festival Del Caribe e Gabildo Carabali, entre outros.

Serviço

Pernamcubanos - O Caribe que nos une

Quinta (20), Sábado (22) e Domingo (23) | 19h

Cinema São Luiz (R. da Aurora, 175 - Boa Vista)

R$ 4 e R$ 2

(81) 3184 3157

 

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O SescTV exibe até o fim de novembro uma programação especial, dialogando com o Mês da Consciência Negra. São 14 programas, entre documentários, shows e espetáculos de dança, que destacam a herança africana no Brasil.  A série Coleções, exibida nas quintas-feiras de novembro, traz registros da cultural de algumas regiões do Brasil. Na próxima semana, será exibido Ritmos: Tambor de Crioula, filmado em São Luís do Maranhão, onde os devotos de São Benedito preparam festas ao som dos tambores de crioula. 

Um dos destaques da programação é o documentário Cartas para Angola, que discute a identidade do país através de depoimentos de angolanos, brasileiros e portugueses, que compartilham uma coisa: o idioma. Outro filme na programação é Barka, que retrata o cotidiano dos africanos que vivem em Berkina Faso. 

A música também tem espaço na programação, com diversos shows de artistas respeitados internacionalmente durante toda quarta-feira do mês. No dia 12, o cantor e multi-isinstrumentista Femi Kuti toca a africanidade percussiva; já no dia 19 é a vez do espetáculo Plínio Marcos em Prosa e Samba, com Juçara Marçal, Kiko Dinucci e banda, com a participação do sambista Silvio Modesto em reverência ao álbum homônimo e o show de 1973 do dramaturgo.

Um espetáculo de dança também integra as atrações do mês especial. Em Mapplethorpe, o bailarino e coreógrafo Ismael Ivo faz um tributo ao fotógrafo norte-americano Robert Mapplethorpe (1946-1989), que fez do erotismo forte vertente do seu trabalho e retratou homens negros explorando sua sensualidade e se opondo à moralidade e intolerância racial da sociedade norte-americana. Ivo chegou a posar para o fotógrafo em uma ocasião. 

Confira a programação completa:

Depois do lançamento na capital pernambucana em outubro, o curta O Mago das Artes: Lula Côrtes será exibido em São Paulo. O filme foi produzido pela cineasta Katia Mesel (primeira companheira do artista) e pelo produtor Avir Shamaim (filho de Lula)O público da cidade poderá ver o filme na Galeria Imã (Vila Madalena), dia 14 de novembro, às 21h.

O Mago das Artes tem 23 minutos e mostra o talento de Lula Côrtes e sua importância para a cultura pernambucana. Além disso, o público pode conhecer de perto a intimidade do cantor, suas habilidades artísticas e também imagens raras de apresentações e entrevistas. Grande parte delas vindas dos arquivos, gavetas e baús, cedidas por profissionais, amigos, parceiros e fãs de todo o Brasil. 

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O cineasta americano Oliver Stone, que prepara um filme sobre o fugitivo Edward Snowden refugiado na Rússia, anunciou nesta quinta-feira sua intenção de realizar um documentário sobre o presidente russo Vladimir Putin e de entrevistá-lo.

"Eu gostaria de fazer um filme documentário sobre ele", afirmou o diretor, vencedor de três prêmios Oscar por seus filmes, à agência de notícias russa Ria Novosti.

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"Nós não podemos falar de ficção sobre Putin, mas gostaria de entrevistá-lo para mostrar a visão que os americanos não querem ouvir", disse o cineasta que conheceu Putin terça-feira à noite em um teatro de Moscou.

Oliver Stone não revelou se o chefe do Kremlin concordou com a entrevista.

"Estamos cientes do desejo de Stone de fazer um filme" sobre o presidente russo, indicou sem mais detalhes o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela RIA Novosti.

Politicamente engajado, Stone apoiou publicamente o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez e o líder cubano Fidel Castro.

No final de setembro, defendeu Vladimir Putin por "não abandonar a Crimeia", península ucraniana anexada à Rússia em março por Moscou. Ele também considerou que a crise na Ucrânia é resultado da estratégia da Otan, que procura se aproximar das fronteiras russas ignorando as garantias dadas por Washington ao ex-líder soviético Mikhail Gorbachev pouco antes do fim da URSS em 1991.

O cineasta, que acaba de completar uma série de documentários em dez episódio intitulado "Os Estados Unidos, a história nunca contada" sobre os eventos mais sombrios da história americana, co-produz um documentário com ucranianos, "A Ucrânia em chamas", para o qual também deseja entrevistar Vladimir Putin.

Seu próximo filme é dedicado a Edward Snowden, ex-consultor da Agência americana de Segurança NSA, refugiado na Rússia, que pode pegar até 30 anos de prisão nos Estados Unidos por espionagem.

O papel de Edward Snowden será do ator americano Joseph Gordon-Levitt, segundo Stone.

Um encontro de gigantes. Mestres responsáveis por moldar uma música que, de tão rica e sui generis, é considerada Patrimônio Imaterial da Humanidade. A pulsação do frevo conduz o documentário Sete Corações, dirigido por Dea Ferraz e que tem pré-estreia neste domingo (26), às 11h, na programação do Janela Internacional de Cinema.

Sete maestros de frevo, que encarnam a tradição viva do mais recifense dos ritmos, se encontram e ganham uma missão: compor - em uma parceria inédita - um novo frevo. Duda, Edson Rodrigues, Nunes, Ademir Araújo, Clóvis Pereira, Zé Menezes e Guedes Peixoto. Cada um dele é apresentado pelo idealizador do documentário, o maestro Spok.

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Verdadeiro regente de Sete Corações, Spok não só teve a ideia do documentário como conduz a ação e é a ligação entre os maestros e destes com o público que assiste ao longa. A intenção é o registro da obra destes gênios vivos da música popular.  “Nosso país é muito pobre de memória”, resume Spok no documentário.

Sete Corações opta por focar no lado humano dos maestros.  A câmera é íntima, visita os músicos nas suas casas, testemunha momentos de contemplação, de trabalho, de família. “Não Houve muito direcionamento”, contou a diretora Dea Ferraz ao LeiaJá. “Entendi que o melhor caminho era deixá-los decidir o caminho”, completa.

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Assim, o espectador conhece não só o papel que cada maestro tem no frevo pernambucano, mas também sua relação com esta música e com o trabalho dos colegas. Um retrato sensível da cultura viva do Carnaval, que também é um personagem importante do documentário. A aproximação da maior festa do mundo é registrada, além dos dias de Carnaval e a maneira com que cada mestre se relaciona com o momento máximo desta musicalidade no momento do registro documental.

Som e silêncio

O som tem papel de destaque no filme. Não apenas as melodias e músicas, mas o som da cidade, do comércio, das ruas que gestaram o frevo e o passo. Há muito som direto, e o que foi gravado em estúdio tem excelente qualidade, em parte por conta do zelo de Spok, da qualidade dos técnicos e músicos, e da estrutura do Portomídia, onde o som foi finalizado.

O silêncio também marca presença. A quietude no momento de compor, a contemplação da própria vida dedicada ao frevo, o silêncio que a idade começa a impor a cada um dos mestres vivos do frevo são também personagens em Sete Corações

Sete Corações é um registro que deve ficar para a história, se tornando referência para quem quiser conhecer a intimidade dos criadores e mantenedores de uma das mais espetaculares tradições musicais do Brasil. “É histórica esta filmagem”, avalia o maestro Ademir Araújo. “Daí pra frente acho que o frevo vai ser mais respeitado”, completa.

Para o maestro Edson Rodrigues, o documentário “Faz uma coisa que mestres como Nelson Ferreira, Zumba, Levino Ferreira, não tiveram direito”. Já Guedes Peixoto sente que “Atendeu a necessidade de se fazer um documento que fizesse justiça” aos grandes mestres vivos do frevo.

Zé Menezes, o mais irreverente dos maestros citados em Sete Corações, morreu antes que o documentário pudesse ser lançado. Mas pôde assistir o corte final do filme, segundo a produtora Carol Vergolino, quando estava hospitalizado, sem de deixar de demonstrar sua emoção. 

Quem não for pernambucano e nunca viveu o que é o Carnaval de rua embalado pela temperatura e pressão do frevo pode ter um gostinho do que é a festa mais definitiva da personalidade recifense. E ainda conhecer, através de um registro sensível e humano, alguns dos seus mais importantes mestres, incluindo o jovem Spok, que se encaminha para ser ele mesmo mestre das próximas gerações de maestros e músicos dedicados ao frevo.

O documentário deixa também para a história uma parceria inédita entre alguns dos mais importantes mestres que já se dedicaram ao frevo, apontando para o futuro. A estreia oficial de Sete Corações está marcada para 21 de novembro, no Cinema São Luiz, no centro do Recife.

Serviço

Sete Corações

Pré-estreia domingo (26), às 11h

Estreia 21 de novembro no Cinema São Luiz

Parlamentares ruandeses pediram a proibição da transmissão da BBC em Ruanda, após a exibição de um polêmico documentário que, segundo eles, "nega" o genocídio de 1994.

Os parlamentares pediram na quarta-feira a retirada da autorização da BBC para transmitir em três idiomas (inglês, francês e kinyarwanda, a principal língua falada no país).

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O documentário "Rwanda's Untold Story" ("Ruanda, a história não contada"), exibido este mês, volta a acusar a governante Frente Patriótica Ruandesa (FPR) de Paul Kagame de ter derrubado em 1994 o avião do então presidente do país, pouco antes do genocídio, no qual foram massacrados 800.000 tutsis e hutus opositores.

A BBC rejeita a acusação de que o programa é uma "negação do genocídio".

Em 6 de abril de 1994, o avião do presidente ruandês, o hutu Juvénal Habyarimana, foi derrubado sobre Kigali.

No dia seguinte, o primeiro-ministro Agathe Uwilingiyimana, um hutu moderado, 10 capacetes azuis da ONU responsáveis por sua proteção e vários ministros foram assassinados. Assim começaram os massacres.

Em todos os níves de governo foram elaboradas listas de pessoas que deveriam ser eliminadas. As milícias hutu "Interahamwe" e as Forças Armadas Ruandesas (FAR) matavam metodicamente os "Inyenzi" ("as baratas", em idioma kinyarwanda, como chamavam os tutsis), assim como os hutus opositores do partido de Habyarimana e aqueles que não aceitavam participar nas matanças.

Em 4 de julho, a FPR tomou Kigali, acabando com os massacres. A vitória dos rebeldes provocou a fuga de centenas de milhares de hutus para o vizinho Zaire (atualmente República Democrática do Congo).

O documentário Sem Pena, do diretor Eugenio Puppo, estreia nesta quinta (2) nas maiores capitais brasileiras. O filme trata da questão carcerária no país mostrando os conflitos decorrentes do processo penal na vida familiar e social dos acusados ao percorrer os corredores que levam às delegacias, tribunais e prisões em diversas regiões do Brasil. 

Sem Pena, vencedor do prêmio de melhor filme pelo Júri Popular no 47º Festival de Brasília, traz também uma discussão acerca da política criminal seletiva e o encarceramento abusivo que contribuem para o aumento da violência. 

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O objetivo da produção é levar à reflexão a real eficácia da pena de prisão no combate à criminalidade, uma vez que a violência e a população prisional continuam em franco crescimento. 

Acontece no Recife, na próxima quinta-feira (2), uma palestra com Tião Santos, presidente da Associação de Catadores de Material Reciclável do Jardim Gramacho e consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Projeto de Erradicação de Lixões no Brasil e na América Latina.

O catador ganhou visibilidade depois de protagonizar o documentário Lixo Extraordinário, produzido pelo artista plástico Vik Muniz. O filme teve indicação ao Oscar, em 2011, na categoria melhor documentário e ganhou diversos outros prêmios, além da aprovação da crítica especializada. Após a produção, Tião Santos tem percorrido o Brasil, alguns países do exterior, contando sua história em escolas, universidades e empresas.

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Na palestra, Reciclagem e sustentabilidade, são abordados os problemas e reflexos do descarte incorreto do lixo a médio e longo prazos, nos aspectos sociais, econômicos e ambientais. Tião também fala sobre sua trajetória de superação e sobre os avanços da Lei dos Resíduos Sólidos que ajudou a elaborar. Após a apresentação, abre-se espaço para os participantes perguntarem e fazer comentários.

O evento acontece, às 16h, no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), localizada na Avenida Cruz Cabugá, 747, Santo Amaro, e a entrada é gratuita. Para participar, basta fazer a inscrição pelo e-mail palestratiao@asanet.com.br, enviando nome e número de CPF.

A exposição “Mulheres em Campo” presta uma homenagem à prática do futebol por mulheres na década de 80. Trinta fotografias e um documentário, que leva o mesmo nome da mostra, estão à disposição do público até o próximo dia 30, no Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas, bairro de São José. A entrada é gratuita. 

Imagens de ex-jogadoras do Sport Clube do Recife, Acadêmica Vitória e Santa Cruz Futebol Clube estão reunidas nos trabalhos dos fotógrafos Narciso Lins e Raimundo Batista. Já o documentário de Lúcia Matos e Leonora Lacerda, “Mulheres em Campo”, traz depoimentos de ex-jogadoras e do cientista político Michael Zaidan. O vídeo ainda coloca em evidência questões do mercado de trabalho para as mulheres no mundo do futebol.

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Com curadoria de Betânia Correia, a exposição também reúne textos explicativos em português e inglês. Através desses documentos, os visitantes poderão conferir registros do 2º Campeonato de Futebol Feminino, que aconteceu no Recife em 1983 e é tido como um dos primeiros do gênero no Brasil. 

Serviço

Mostra “Mulheres em Campo”

Museu da Cidade do Recife

Endereço: Forte das Cinco Pontas, s/n, São José 

Telefone: (81) 3355-3106

De terça a sábado, das 9h às 17h

Até 30 de agosto

Entrada gratuita

O cineasta James Cameron apresentou nesta segunda-feira (4) o documentário 3D Deepsea Challenge, sobre sua imersão solitária em 2012 na parte mais profunda do oceano Pacífico. "Sou um primata curioso e preciso ver as coisas com meus próprios olhos", disse o diretor canadense de 59 anos, em referência à aventura que o levou num submarino até a zona mais profunda conhecida do oceano, situada a 10.898 metros, na Fossa das Marianas, em 26 de março de 2012.

A exibição do filme, para cerca de mil pessoas, ocorreu no cinema Lefrak do Museu Americano de História Natural, em Nova York. Cameron, diretor de Titanic e Avatar, foi ovacionado pela plateia.

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O documentário Deepsea Challenge traça todos os passos do projeto de Cameron: desde seus sonhos de criança e a concepção do submarino, desenhado por ele mesmo e construído em Sydney, até a expedição final, passando por todas as etapas de testes que foram necessárias. O veículo foi equipado com uma série de lâmpadas LED de 2,4 metros e câmeras de alta definição em 3D, cujas imagens foram utilizadas no filme.

"Incrível, é como a Lua", disse Cameron ao ver o espetáculo desolador do fundo da zona conhecida como o abismo Challenger (Challenger Deep), no sudoeste das ilhas norte-americanas Guam. O cineasta, ilhado numa pequena cabine dentro do submarino, passou três horas no solo marinho recolhendo amostras para investigações científicas e imagens em movimento.

O filme tem duração de 90 minutos e foi realizado em parceria com a National Geographic. Deepsea Challenge estreia nas salas de cinema norte-americanas nesta sexta-feira (8).

O documentário “Atari: Game Over”, que investiga a lenda urbana de que diversos cartuchos do game “E.T.- O Extraterrestre” teriam sido enterrados no deserto do Novo México ganhou seu primeiro trailer. O vídeo mostra trechos de entrevistas e da escavação que, de fato, encontrou os cartuchos. 

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Segundo a lenda urbana, um estoque enorme de exemplares não vendidos da adaptação para videogames do longa “E.T.- O Extraterrestre”, criada para o console Atari 2600, foi enterrado no deserto do Novo México. O fato teria acontecido há mais de 30 anos.

"Atari: Game Over" foi produzido pela Xbox Entertainment Studios, da Microsoft. A novidade era parte de um esforço da companhia de Bill Gates para produzir conteúdo de vídeo original para proprietários do Xbox 360 e Xbox One. O estúdio, no entanto, fechará as portas em breve.

Neste ano, o Festival MIMO de Cinema recebeu um recorde de inscrições: 157 obras, entre curtas, médias e longas-metragens com temática musical, das quais 26 foram selecionadas para exibições durante o evento em Ouro Preto (29 a 31/08), Olinda (4 a 7/9), Paraty (10 a 12/10) e Tiradentes (17 a 19/10). 

Cauby – Começaria Tudo Outra Vez, dirigido por Nelson Hoineff, Triunfo, com direção de Caue Angeli e Hernani Ramos, Damas do Samba, com direção de Susanna Lira, e A Farra da Circo, de Roberto Berliner e Pedro Bronz, integram a Mostra Panorama Brasil, que reúne filmes inéditos em circuito comercial, especialmente nas cidades onde o festival se realiza. 

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Já a Mostra Um Outro Olhar apresenta filmes sobre música que já fizeram sua estreia nos cinemas e tiveram grande sucesso de público e crítica. A seleção foi feita pela diretora do festival, a cineasta Rejane Zilles, o jornalista e crítico de cinema Marcelo Janot e o pesquisador, jornalista e crítico Heitor Augusto.

O Festival MIMO de Cinema tem toda a programação gratuita projetada em telões ao ar livre, pátios de igrejas seculares, cinemas, mercados e centros culturais. O evento reúne realizadores, produtores e exibidores em busca das novas tendências da linguagem cinematográfica musical. A seleção combina filmes de ficção, animação e documentário que destacam personagens e histórias, ampliando a relevância musical destes protagonistas.

Confira a programação completa do Festival:

MOSTRA PANORAMA BRASIL

LONGAS-METRAGENS 

TRIUNFO (2013), de Caue Angeli e Hernani Ramos (SP)

Documentário, 84 min 

Cinebiografia do pai do hip hop brasileiro, Nelson Triunfo, que completa 60 anos de uma vida dedicada à arte. Nascido no sertão pernambucano, o dançarino, compositor e ativista radicado em São Paulo é um dos precursores da black music no Brasil. Ao bater de frente com a ditadura militar para fincar as raízes da cultura de rua, entre as décadas de 1970 e 1980, tornou-se referência de toda uma geração. O filme traz depoimentos de nomes consagrados do hip hop nacional.

31/08 Ouro Preto | Cine Teatro Vila Rica| 20h

05/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 20h

11/10 Paraty | Casa da Cultura | 19h

19/10 Tiradentes | Centro Cultural Yves Alves |19h

DEMOCRACIA EM PRETO E BRANCO (2014), de Pedro Asbeg (RJ)

Documentário, 90 min

Estávamos em 1982. A ditadura militar completava 18 anos de opressão e censura, a MPB sobrevivia de metáforas e o Corinthians, dos jogadores Sócrates e Casagrande, era dominado pelo mesmo presidente. Foi neste contexto de política, futebol e rock que foram vividos alguns dos importantes momentos de nosso País. O filme, narrado por Rita Lee, fala  desse período de sonhos, conquistas, utopias e desilusões.

06/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 18h

18/10 Tiradentes | Centro Cultural Yves Alves | 19h

CAUBY - COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ (2012), de Nelson Hoineff (RJ)

Documentário, 90 min

O filme aborda os constantes recomeços de Cauby Peixoto, que, em 60 anos de carreira, oscilou entre períodos de intenso sucesso e reclusão absoluta. Sua história é contada através de depoimentos de artistas como Marília Pera, Ney Matogrosso, Agnaldo Rayol, Ângela Maria, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Agnaldo Timóteo. Familiares, jornalistas, fãs e figuras excêntricas que o idolatram por todo o Brasil completam o painel de depoimentos.

07/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 20h

12/10 Paraty | Casa da Cultura | 19h

17/10 Tiradentes | Centro Cultural Yves Alves | 19h

A LINHA FRIA DO HORIZONTE (2014), de Luciano Coelho (PR)

Documentário, 97min 

Documentário sobre a obra e o pensamento de um grupo de cancionistas do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai, que compartilham em sua obra, a paisagem e o sentimento do lugar em que vivem, ignorando as fronteiras entre os países. O brasileiro Vitor Ramil, os uruguaios Daniel e Jorge Drexler e o argentino Kevin Johansen são alguns dos artistas que, por meio de suas criações, refletem sobre as questões da identidade local e global, permeadas pelo frio.

30/08 Ouro Preto | Cine Teatro Vila Rica | 20h

10/10 Paraty | Casa da Cultura | 19h

A FARRA DO CIRCO (2013), Roberto Berliner e Pedro Bronz (RJ)

Documentário, 94 min 

Um filme sobre a geração que formou o Circo Voador, a “usina de sonhos”. Do calçadão do Arpoador, em 1982, até a viagem para a Copa do México, em 1986, passando por uma noite inesquecível na Lapa, o filme mostra a geração que revolucionou a cena cultural brasileira.

29/08 Ouro Preto | Cine Teatro Vila Rica | 20h

06/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 20h

19/10 Tiradentes | Centro Yves Alves | 17h30

APRENDER A LER PRA ENSINAR MEUS CAMARADAS (2013), de João Guerra (BA)

Documentário, 84min 

O filme acompanha a jornada de dois músicos angolanos que viajam até a Bahia, em busca de vestígios da ancestralidade perdida. No Brasil, participam de um grande show, encontram outros músicos e investigam elementos de sua própria identidade, deparando-se com interessantes descobertas. O documentário aborda traços de uma herança africana fora da África, reencontrada através da música.

04/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 18h

17/10 Tiradentes | Centro Yves Alves | 17h30

DAMAS DO SAMBA (2013), de Susanna Lira (RJ)

Documentário, 76min 

Desde que o samba surgiu no Rio de Janeiro, a presença feminina foi fundamental para a sua criação, manutenção e perpetuação. Musas, pastoras, tias, compositoras, passistas, madrinhas, carnavalescas, mulatas, intérpretes e operárias, elas formam um painel de cores, sentimentos e sons na representação desta cultura. O filme mostra a história dessas mulheres, reverenciando a sua contribuição para a construção deste enredo.

04/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 20h

11/10 Paraty | Casa da Cultura | 17h30

GERAÇÃO BARÉ-COLA - USUÁRIOS DE ROCK (2013), de Patrick Grosner (DF)

Documentário, 73min 

Documentário sobre o rock brasiliense, a partir da década de 1990, pós-Geração Coca-Cola. Com material inédito de arquivo, democlipes, entrevistas e animações, o filme traz, de forma divertida, momentos especiais vividos pelos músicos e suas bandas na época. Entre elas, Raimundos, Little Quail, DFC, Os Cabelo Duro, Filhos de Menguele, Os Cachorros das Cachorras, Os Alices, Pravda e Oz.

05/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 18h

18/10 Tiradentes | Centro Cultural Yves Alves | 17h30

MÉDIAS-METRAGENS 

A BRIGA DO CACHORRO COM A ONÇA (2013), de Hidalgo Romero e Alice Villela (SP)

Documentário, 58min 

Êxodo. Entre 1950 e 1980, milhares de nordestinos migraram para o Sudeste brasileiro, em busca de melhores condições de vida. São os filhos da seca e da miséria. Trouxeram na bagagem crianças, comidas, histórias e os ritmos musicais. “A briga do cachorro com a onça” é uma música da cultura popular brasileira, tocada em diferentes versões por bandas de pífano de todo o País. O documentário é uma livre adaptação desta história e lança um olhar poético e contemporâneo sobre o fluxo migratório.

31/08 Ouro Preto | Igreja N.S do Carmo | 19h

07/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 18h

SOBRE AMANHÃ (2012), de Diego de Godoy e Rodrigo Pesavento (RS)

Documentário, 52min 

Documentário sobre o surgimento da banda DeFalla, uma das mais instigantes do chamado “novo rock brasileiro”, dos anos 1980, que teve uma trajetória diferente a cada disco. Em 2011, o grupo reuniu-se novamente para um show em comemoração aos 25 anos do primeiro álbum. Com o título de uma das melhores músicas desta safra, o documentário registra esta noite histórica e traz o impacto estético de seu surgimento na cena roqueira.

06/09 Olinda | Pátio do Seminário | 18h

10/10 Paraty | Casa da Cultura | 17h30

ISRAEL CASA DE BAMBA (2012), de Felipe Ivanicska (MG)

Documentário, 50min 

Há quem sambe diferente numa terra diferente. Em Israel, não só o samba, mas toda a música brasileira e a capoeira são parte da cultura cotidiana, desde a década de 1970. Como muitos brasileiros, o diretor foi para Israel, sem saber que encontraria um segundo Brasil, com um povo que, como o nosso, adora praia, futebol e encontra na música uma razão para dançar, esquecer os problemas e ser feliz.

29/08 Ouro Preto | Igreja Basílica do Pilar | 19h

05/09 Olinda | Pátio do Seminário | 18h

PARE OLHE ESCUTE (2012), de Katia Lund (SP)

Documentário, 52min 

A música invadiu as ruas, vielas e entrou pela janela das casas, dando cor e melodia a uma rotina, outrora tão opaca, em Barra Mansa, no interior do Rio de Janeiro. Desde que surgiu o projeto “Música nas Escolas”, a pequena cidade nunca mais foi a mesma. O filme mostra, com sensibilidade, a rotina dos jovens instrumentistas que realizam o sonho de sair em turnê com sua orquestra e a pianista convidada Simone Leitão pelas principais salas de concerto do Brasil.

12/10 Paraty | Casa da Cultura | 17h30

CURTAS-METRAGENS 

SINFONIA (2012), de Simon Pedro Brethé (MG)

Animação, 7min 

Uma fantástica orquestra de notas musicais executa a música “Bolero”, de Maurice Ravel. Situações inusitadas vão acontecendo à medida que a música avança.

29/08 Ouro Preto | Cine Teatro Vila Rica | 20h

07/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 20h

12/10 Paraty | Casa da Cultura | 17h30

18/10 Tiradentes | Centro Cultural Yves Alves | 19h

PATATIVA – XIRI MEU “EU NÃO DOU” (2014), de Tairo Lisboa (MA)

Documentário, 15min

O documentário sobre a cantora e compositora Patativa surgiu como oportunidade de retratar uma figura importante do samba e da cultura popular maranhense. Dona de canções irreverentes e escrachadas, carrega a tradição do “samba madre divino”, sendo “Xiri meu” uma das mais conhecidas. Presença cativa nas rodas de samba e outras manifestações da cultura popular em São Luís, Patativa tornou-se um ícone, madrinha de diversos grupos e artista homenageada por blocos e escolas de samba.

29/08 Ouro Preto | Cine Teatro Vila Rica | 20h

07/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 20h

10/10 Paraty | Casa da Cultura | 17h30

18/10 Tiradentes | Centro Cultural Yves Alves | 19h

PSIU! (2014), de Antônio Carrilho e Juliana Lima (PE)

Documentário, 22min

O pernambucano José de Sousa Dantas Filho foi um dos principais compositores a inserir o sertão na cultura de massas do Brasil na década de 1950. Filho da cidade de Carnaíba, no Pajeú, em sua breve existência, Zé Dantas, como preferia assinar, foi um artista completo, contador de 'causos', compositor de baiões, xotes e outros ritmos nordestinos. Letrista de Sabiá, Xote das meninas e Riacho do navio, Zé Dantas e Luiz Gonzaga, seu amigo e parceiro, deram vida e emoção a dezenas de canções que marcaram a história da música popular brasileira.

30/08 Ouro Preto | Cine Teatro Vila Rica | 20h

05/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 20h

10/10 Paraty | Casa da Cultura | 19h

19/10 Tiradentes | Centro Cultural Yves Alves | 19h

O HOMEM QUE PINTAVA MÚSICAS (2014), Jackson Abacatu (MG)

Animação, 15min 

Qual será o som de uma mancha vermelha? E do amarelo, com um pouquinho de cinza? Existe uma trilha sonora das montanhas ou a música do mar?

31/08 Ouro Preto | Cine Teatro Vila Rica | 20h

05/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 20h

12/10 Paraty | Casa da Cultura | 19h

19/10 Tiradentes | Centro Cultural Yves Alves | 19h 

ATENCIOSAMENTE, LO TURCO (2014), de Débora Guimarães (RJ)

Documentário, 10min

Em 1940, um músico amador encomenda um violino de Vincenzo Lo Turco, renomado luthier do Rio de Janeiro. A partir daí, inicia-se uma intensa troca de correspondências a respeito da fabricação do instrumento. Após a morte do músico, a viúva herda os cuidados com o violino, até precisar vendê-lo.

06/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 18h

12/10 Paraty | Casa da Cultura | 19h

OLEGUNS OLÔ FÊ (2014), de Fernando Mamari e Tarsilla Alves (RJ)

Ficção, 7 min

Ele desperta no porto da cidade do Rio de Janeiro. Por meio de olhares, percebe que não está só nesse caminhar. Seu corpo segue o ritmo dos tambores, que o guiará até seu destino. Ali, descobre finalmente que sua liberdade está além-mar.

31/08 Ouro Preto | Cine Teatro Vila Rica | 20h

05/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 18h

17/10 Tiradentes | Centro Cultural Yves Alves | 17h30

O CANTO DA LONA (2013), de Thiago B. Mendonça (SP)

Documentário, 25min

A trajetória de cinco antigos artistas do circo paulista é retraçada no momento em que se reúnem para uma pequena apresentação circense. “Então, nós chamamos o circo de o nosso mundinho. Pra fora da cerca, é o mundo que é o mundo. Pra dentro da cerca, é o nosso mundo."

07/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 18h

17/10 Tiradentes | Centro Cultural Yves Alves | 19h

O OUVIDO DE VINICIUS (2013), de Sergio Oliveira e Ezequiel Pierri (PE)

Ficção, 27min

Nos anos 1970, uma cantora sai de um estúdio pelas ruas de Mar del Plata, em busca de uma poesia perdida na noite sul-americana. O filme é um ensaio sobre uma gravação imaginária do poeta e compositor Vinicius de Moraes com a cantora Maria Bethânia. 

06/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 20h

A CASA DO MÁRIO (2013), de Luiz Bargmann Netto (SP)

Documentário, 26min

A partir de imagens de arquivo, peças de coleção, livros e discos do escritor, que tinha grande afinidade com a música, o filme lança um olhar sobre a morada de Mário de Andrade – o espaço de vivência familiar, social e de trabalho, que marcou sensivelmente o ilustre paulistano em grande parte de sua vida.

04/09 Olinda | Tenda Mercado da Ribeira | 20h

11/10 Paraty | Casa da Cultura | 19h

MOSTRA OUTRO OLHAR – LONGAS-METRAGENS

Filmes especialmente convidados pela direção do Festival MIMO que já fizeram a sua estreia nos cinemas, com grande sucesso de público e de crítica. 

DOMINGUINHOS (2014), de Joaquim Castro, Eduardo Nazarian e Mariana Aydar (SP)

Documentário

Um retrato do sanfoneiro, cantor e compositor Dominguinhos (1941 - 2013), discípulo de Luiz Gonzaga e autor de sucessos como Eu só quero um xodó, Gostoso demais, De volta pro meu aconchego e Lamento sertanejo. Sua obra é revivida em imagens de arquivo, derramando uma história que se multiplica em sons, versos e beleza.

30/08 Ouro Preto | Cine Teatro Vila Rica | 18h

06/09 Olinda | Igreja da Sé | 19h

11/10 Paraty | Igreja da Matriz | 18h

17/10 Tiradentes | Matriz de Santo Antonio | 18h30

A MÚSICA SEGUNDO TOM JOBIM (2011), de Dora Jobim e Nelson Pereira dos Santos (SP)

Documentário

O extraordinário universo da música de Tom Jobim não cabe em palavras. Foi com esta ideia em mente e a sensibilidade aguçada que o diretor Nelson Pereira dos Santos, ao lado de Dora Jobim, se dispôs a encarar o desafio de desvendar, em filme, a trajetória musical do grande artista brasileiro, autor de uma obra eterna e de alcance internacional. Escolheram o caminho sensorial da imagem e do som para exibir a obra do compositor considerado, ao lado de Villa-Lobos, como um dos maiores expoentes de todos os tempos da nossa música.

JORGE MAUTNER – O FILHO DO HOLOCAUSTO (2012), de Pedro Bial e Heitor D'Alincourt (RJ)

Documentário 

O filme reúne imagens raras, que remontam à vida rica e cheia de reviravoltas de Jorge Mautner. Filho de um judeu austríaco com uma católica iugoslava, Mautner quase nasceu no barco que trouxe sua família da Europa Oriental, ocupada pelo governo nazista, no início da década de 1940, para o Rio de Janeiro. Da prisão por comportamento subversivo em São Paulo até o exílio em Londres, onde conheceu Caetano Veloso e Gilberto Gil, a vida do compositor é ilustrada por trechos de sua obra e declarações de quem esteve presente em momentos fundamentais de sua história.

05/09 Olinda | Igreja da Sé | 19h

PAULO MOURA – ALMA BRASILEIRA (2012), de Eduardo Escorel (SP)

Documentário, 86min

O filme reúne, em livre associação, os registros da trajetória do genial compositor, clarinetista e saxofonista Paulo Moura, que foram filmados e gravados ao longo de quatro décadas. O premiado artista, um dos maiores nomes da música instrumental brasileira, arranjador de samba, choro e jazz, apresenta 25 pérolas de seu repertório, fala de sua carreira e do cenário musical brasileiro de seu tempo. 

29/08 Ouro preto | Cine Teatro Vila Rica | 18h

A MÚSICA AUDAZ DE TONINHO HORTA (2010), de Fernando Libânio (MG)

Documentário, 52min

O filme traz à tona a importante contribuição de Toninho Horta para a música brasileira e internacional. Aborda a trajetória de mais de 40 anos do renomado instrumentista e compositor, marcada pela originalidade e sonoridade inconfundíveis. Reúne depoimentos de John Pizzarelli, Nana Caymmi, Milton Nascimento, Nivaldo Ornelas, Wagner Tiso, Fernando Brant, entre outros grandes nomes. Com registros de shows e material de arquivo, o documentário mostra que o reconhecimento do artista atravessa fronteiras.  

30/08 Ouro Preto | Igreja São Francisco de Assis | 19h

Canções sanfonadas que fazem o nordestino se arrepiar; chorar de alegria e de tristeza; de se radiar com uma receita de apenas três ingredientes: a sanfona, o triangulo e a zabumba entoando a letra; mas que retrata a alma do sertanejo, do jovem, do maduro, dos que amam a cultura pernambucana, a cultura nordestina. É nesse contexto que Dominguinhos se iniciava nos palcos e conquistava a cada apresentação, com um talento inefável, o carinho do público e o reconhecimento nacional.

E é dessa totalidade que o longa “Dominguinhos”, que também teve estreia na mesma noite em Fortaleza, emocionou o público no cinema São Luiz, no Recife, nesta quinta-feira (5). O documentário conta a biografia de Dominguinhos com imagens inéditas, com composições artísticas e permuta entre a vida pessoal e estrelato do cantor. No longa, artistas com quem o musicista trocou experiências e compôs canções imortalizadas em seu acordeom fazem aparições, como Gilberto Gil, Djavan e Sivuca.

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Joaquim Castro, um dos diretores do filme e a produtora Deborah Osborn, estiveram presentes e também participaram de um debate com o público após a exibição. A noite foi marcada com a presença de Liv Moraes, filha de Dominguinhos; Guadalupe Mendonça, cantora, ex mulher e mãe de Liv; Nando Cordel, com quem Dominguinhos compôs “Gostoso de Mais”; Roger de Renor e Jô Mazzarolo, Diretora de Jornalismo da Rede Globo Nordeste.

Liv Moraes, que já havia conferido a obra em São Paulo, emocionou-se mais uma vez ao rever o pai nas telonas e assegura que “é muito bom ver tudo que ele realizou, de onde ele saiu e o que ele conseguiu”. O longa também tem estreia em Garanhuns, município do interior de Pernambuco e local onde “Neném do Acordeom” nasceu, João Pessoa e Fortaleza. “Dominguinhos deixa um legado na cultura brasileira, o filme tenta preservar essa memória e compartilhar com o mundo”, afirma Deborah Osborn. “É um choque ver esse filme. Essa cena final em que nós sabemos tudo que aconteceu... Ele saiu do hospital pra ir tocar com Orquestra Jazz Sinfonica depois de quase ter morrido...” relembra Guadalupe.

Dominguinhos” também tem uma web-série que complementa o projeto com oito mini documentários que revelam as últimas aparições de Dominguinhos em estúdio ao lado de grandes ícones da Música Popular Brasileira (MPB).

A cantora Liv Moraes dá continuidade às homenagens à vida e obra de Dominguinhos com um Pockrt Show, nesta sexta-feira (06), no Museu Cais do Sertão. O filme "Dominguinhos continua em cartaz no Cinema São Luiz, os ingressos custam R$ 4 a entrada inteira e R$ 2 a meia entrada. Dominguinhos morreu no dia 27 de julho de 2013 com complicações infecciosas e cardíacas, ele lutava contra uma câncer de pulmão diagnosticado há 6 anos. O cantor ganhou mausoléu na sua cidade natal, Garanhuns.

Serviço

Pocket show de Liv Moraes

Sexta (06)

Museu Cais do Sertão (Sala Caixa de Poesia, Av. Alfredo Lisboa, s/n, Recife Antigo)

(81) 4062.9594

O documentário Dominguinhos entra em circuito comercial na próxima quinta-feira (5) no Cinema São Luiz, localizado no Centro do Recife, às 19h40. Após a sessão, às 21h, acontece debate sobre Cinema, Música e Cultura Pernambucana com um dos diretores do filme, Joaquim Castro, a produtora executiva, Deborah Osborn, e a pesquisadora Eloá Chouzal. Fazem parte da mesa também Nando Cordel e o produtor cultural Roger de Renor.

Já na sexta (6), a filha de Dominguinhos, Liv Moraes, faz pocket show no Museu Cais do Sertão às 19h. Dominguinhos, narrado em primeira pessoa, traz imagens raras de arquivo e conta a vida do músico, cuja importância transcende o ritmo e seu instrumento, a sanfona. O filme também foi dirigido por Eduardo Nazarian e Mariana Aydar. O longa será exibido em Fortaleza, Garanhuns, Salvador e João Pessoa.

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Serviço

Dominguinhos

Quinta (5) l 19h40

Debate às 21h

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 / Boa Vista - loja 2) 

R$ 4 e R$ 2

(81) 3184 3157

Show Liv Moraes

Sexta (6) l 19h

Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife)

O documentário "Pacificar Rio?", um olhar sensível e complexo sobre a crua realidade das comunidades carentes do Rio de Janeiro, do diretor uruguaio Gonzalo Arijón, foi apresentado em "avant premiere" nesta segunda-feira na Maison de l'Amérique Latine em Paris. O filme, de 80 minutos, será exibido no dia 10 de junho pela rede de televisão franco-alemã Arte, uma das coprodutoras.

"Este filme é um olhar pessoal sobre um processo em curso muito complexo, apaixonante e inédito para mudar o paradigma de uma política repressiva e tentar reconquistar um território, deixando o tráfico de drogas em segundo plano", disse à AFP o cineasta uruguaio em referência às UPPs, as Unidades de Polícia Pacificadora.

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A explicação mais corrente vincula esta mudança de enfoque à emergência provocada pela Copa do Mundo de 2014 e pelos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016, segundo Arijón, mas se pode "especular com diversas hipóteses, 'a priori' todas válidas em um complicadíssimo mosaico sócio-econômico e cultural".

"As autoridades negam qualquer vínculo direto, toda relação causa-efeito, entre esta política de pacificação e os dois eventos esportivos, e é certo que os primeiros passos deste processo se deram antes de o Brasil ser escolhido para organizar o Mundial e as Olimpíadas", destaca Arijón, estimando que "o grande desafio para o governo do Rio é avançar até a Copa de maneira que esta política seja irreversível depois".

Algumas comunidades "pacificadas" convivem com a presença desta nova polícia, de ONGs integradas - entre outros - por traficantes arrependidos, e por criminosos que permanecem de forma menos ostensiva no local.

"Será uma nova política cidadã precursora ou, talvez, um plano diabólico para expulsar os moradores de locais onde há as mais belas vistas do mundo?" - reflete Arijón. "Há muito tempo me faço esta pergunta que, talvez, tenha uma resposta mais clara anos após o Mundial e os Jogos Olímpicos".

Diante de tantos interesses em jogo, incluindo o potencial desenvolvimento da indústria petrolífera no litoral do Rio, que mudaria muito o perfil da cidade, também é preciso dar crédito às boas intenções das autoridades locais, sem esquecer que nos últimos anos o Brasil tirou milhões de seus habitantes da pobreza e surge como uma das grandes potências econômicas do século XXI, segundo o cineasta uruguaio.

Gonzalo Arijón recebeu, entre outros, o prêmio Joris Ivens 2007, um dos mais importantes do cinema documentário, concedido em Amsterdã por "Stranded (A Sociedade da Neve)".

"Pacificar Río?" é uma coprodução da Arte, Pumpernickel Films e Canal Brasil.

Nesta sexta-feira (25) é comemorado o Dia Internacional de Combate à Alienação Parental. Em celebração à data, o Centro de Apoio Psicossocial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (CAP-TJPE) promove a exibição dialogada do filme “A morte inventada”, documentário sobre o tema. Durante a ocasião também haverá distribuição de informativos sobre o tema. O evento ocorre no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, das 13h às 17h.

Segundo a chefe do CAP-TJPE, Helena Ribeiro Fernandes, a alienação parental é responsável por programar a criança ou adolescente para odiar os genitores até ao ponto de anulá-los da sua vida. “A forma mais comum de alienação é praticada por um genitor contra o outro, podendo ocorrer também por avós e outros parentes próximos”, comenta.  

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Com informações da assessoria

A atriz norte-americana Lindsay Lohan revelou no episódio final da série-documentário sobre sua vida que, durante as gravações, ela sofreu um aborto espontâneo. Por causa do acontecido, ela teve que parar de gravar o documentário por duas semanas. “Eu tive um aborto durante as duas semanas que estive fora. É uma longa história. Isso mexe com você psicologicamente”, desabafou a atriz.

Com o último episódio exibido domingo (20), a série começou a ser gravada logo depois que Lindsay saiu da reabilitação pelo canal de televisão OWN, da apresentadora Oprah Winfrey. A atriz não revelou muito sobre a história do aborto nem quem seria o pai da criança. Lindsay também falou sobre como foi difícil assistir ao programa e que várias vezes chorou vendo o show. 

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Pela primeira vez, depois de quase 20 anos do fim do personagem Calvin, o cartunista americano Bill Watterson divulgou um trabalho inédito. O desenho não tem relação com o garoto e o seu amigo tigre. Na verdade, é o cartaz de um documentário que será lançado neste ano sobre a indústria dos quadrinhos.

Stripped discute a atual situação do mercado de cartunistas e como as tirinhas estão sendo influenciadas pela crise dos jornais impressos. Watterson produziu a última tirinha de “Calvin e Haroldo” no dia 31 de dezembro de 1995, depois de 10 anos de existência do personagem.

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Desde então, aparições públicas e entrevistas do cartunista são raras, e a gravação que fez para o documentário é uma das poucas registradas nos últimos 20 anos. Stripped estará disponível no iTunes no dia 1º de abril. Confira o trailer do filme:

O documentário Scholé, longa-metragem sobre educação organizado pelo filósofo Marcelo Sando, tem uma de suas cenas gravadas nesta terça-feira (25), no Recife. A palestra que integrará o longa, ministrada pelo próprio Marcelo, será gravada na Oficina Brennand, que fica na Propriedade Santos Cosme e Damião, no bairro da Várzea, nesta manhã. O evento tem como objetivo debater o tema abordado pelo Projeto Scholé, que é oferecer uma nova visão sobre o ensino e propor mais autonomia no processo pedagógico. 

“A proposta é retornarmos ao sentido original da palavra pedagogia: acompanhar a criança. Não estou falando de uma escola alternativa, mas de uma alternativa à escola, uma forma mais dinâmica de navegar pelo conhecimento humano”, explica Marcelo Sando, conforme informações da assessoria de comunicação do evento.

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O projeto tem o apoio da Editora FTD, que forneceu 300 livros didáticos, para todos os níveis escolares, utilizados no programa. Produzido pela cineasta Julia Rufino, o filme intercala cenas da palestra realizada na oficina Brennand com cenas da experiência pedagógica do filósofo Marcelo Sando.  “A ideia é acompanhar o dia a dia de quatro estudantes e três professores ao longo de um mês de trabalho. Seguindo essas personagens reais, criamos uma identidade direta com o espectador para que ao longo do documentário o público desenvolva uma empatia pelas ideias abordadas”, explica a cineasta à assessoria de comunicação do evento.

A Valve relevou a data de lançamento do documentário que irá abordar o cotidiano de três jogadores profissionais de DotA 2. Free To Play, como foi nomeada a peça, estará disponível a partir do dia 19 de março na Steam, com exibição especial em algumas salas de cinema dos Estados Unidos. No mesmo dia da estreia, em comemoração, também será disponibilizado um pacote especial para os gamers.

Free To Play acompanha a rotina de três jogadores profissionais: Dendi, da Ucrânia, HyHy, de Cingapura, e Fear, dos Estados Unidos. Apesar de terem histórias de vida bem diferentes, todos estão em busca de um mesmo objetivo, que é o prêmio de um milhão de dólares no 1º Torneio Internacional de DotA 2.

Veja o trailer: 








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