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Endrick, campeão brasileiro pelo Palmeiras e revelação do ano na Bola de Prata, assinou na última semana contrato milionário, com duração de cinco anos, com a Neosaldina, medicamento para alívio nas dores de cabeça. Foi o maior patrocínio na história da marca. No entanto, uma das substâncias presentes na composição do remédio é proibida e considerada doping para atletas, de acordo com a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês).

O isometepteno, proibido pela agência, está presente na fórmula do medicamento na forma de mucato. Ele atua tanto na redução da dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais, que contribui para a redução da dor na região, quanto na potencialização do efeito analgésico. Na lista mais recente da Wada, lançada em dezembro de 2022, a informação aparece na página 15, na seção S6, como um estimulante proibido.

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Substâncias estimulantes, como o isometepteno, podem mascarar a presença de outros agente químicos, expressamente proibidos aos atletas profissionais. Seu uso pode acarretar em punições na esfera esportiva. No caso de Endrick, não há evidências de que o atacante utilizou o medicamento. "A Neosa é uma marca que está presente no cotidiano de milhões de brasileiros e também na minha casa, contribuindo para que as pessoas tenham uma vida mais alegre e tranquila", destacou, no anúncio da parceria na última semana.

"Em ação com outros analgésicos, o isometepteno potencializa o efeito de outras drogas. Qualquer substância estimulante é proibida", disse José Cruvinel, diretor de operações da Cliff, médico do esporte e cirurgião de trauma. "A substância não é ruim, não terá um efeito adverso ao organismo, mas não pode ser utilizada por atletas. Damos o exemplo da Neosaldina aos atletas por ser um medicamento corriqueiro, de fácil acesso. Como um sinal de alerta. Tem de estar atento ao que você vai tomar, saber o que está usando. Não aceitar comprimido de qualquer pessoa."

Mesmo sem fazer uso da substância, Endrick pode ser enquadrado na seção XI, artigo 127 do Código Brasileiro Antidopagem (CBA), que cita a assistência, incentivo ou ajuda à tentativa de violação de regra de antidoping. A pena pode variar de dois a 30 anos de prisão. O caso foi levantado pelo site Máquina do Esporte.

"Penso que nem Endrick nem seu estafe e nem a empresa que lhe contratou avaliaram por esse prisma (doping). Agiram de boa fé. A princípio, não vejo prática de conduta vedada na legislação nacional ou internacional. Contudo, se poderia aventar a prática do artigo 127 do CBA", avalia Milton Jordão, advogado especializado em Direito Desportivo e ex-procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), para o Estadão.

"Inegável que o atleta tem responsabilidades maiores nesse particular, devendo ser zeloso com a sua imagem e com a repercussão de suas ações. Pode sofrer sanção na legislação nacional e internacional. Tudo dependerá da orientação da sua vontade, ou seja, se está ciente, sim. Se ele age de boa fé, não vejo como se falar em violação", disse.

OUTRO LADO

Endrick ainda não se manifestou nas redes sociais sobre o caso. Ele está nos Estados Unidos. A Wolff Sports & Marketing, que desde 2022 gere os contratos publicitários e comerciais do jogador do Palmeiras, foi procurada pelo Estadão e disse que irá se manifestar em breve, ainda nesta quarta-feira. Quando isso ocorrer, a reportagem será atualizada. A Neosaldina também não se manifestou sobre o patrocínio ao atacante.

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta quarta-feira, 29, que vai manter o peronista Daniel Scioli como embaixador no Brasil. A confirmação é mais um sinal de moderação de Milei e indica disposição para manter boas relações diplomáticas com o governo Lula, após uma série de críticas ao presidente brasileiro durante a campanha eleitoral.

Scioli assumiu o cargo indicado pelo presidente Alberto Fernández em 2020, durante o mandato de Jair Bolsonaro.

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A manutenção do peronista era especulada na imprensa argentina desde o encontro do chanceler do Brasil, Mauro Vieira, com Diana Mondino, que assumirá a chefia da diplomacia na gestão Milei, no domingo, 26. Em entrevista à rádio argentina La Red, Milei confirmou a permanência do peronista. "A ideia é que por enquanto ele continue nessa tarefa", disse.

Na mesma entrevista, Milei anunciou o nome do economista e ex-diretor do Banco Central da República da Argentina, Luis Caputo, para o cargo de ministro da Economia e Gerardo Werthein para a embaixada argentina nos Estados Unidos.

Scioli é descrito como um político habilidoso e se tornou embaixador no Brasil com o desafio de manter as relações entre os dois países estáveis em meio às diferenças ideológicas entre Fernandez e Bolsonaro, que se criticavam mutuamente. O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina, seguido por China e Estados Unidos, e a manutenção de boas relações com Brasília é considerada crucial por Buenos Aires.

A imprensa argentina descreve a atuação do embaixador no Brasil como "uma das melhores entre os embaixadores do atual mandatário (Alberto Fernández)". "Basicamente porque sua gestão foi quem manteve o vínculo político e comercial com o mais importante sócio e vizinho do Mercosul nos piores momentos da relação entre Fernandez e Bolsonaro", escreveu o jornal Clarín no domingo, 26.

A tarefa do embaixador durante o governo Milei deve ser semelhante, dada às críticas feitas pelo presidente eleito ao governante brasileiro durante a campanha eleitoral. Milei chegou a ameaçar cortar relações com o Brasil e chamou Lula de "socialista corrupto" e "comunista". Uma vez eleito, o argentino passou a ter uma postura mais moderada e trabalha para reconstruir os laços.

O primeiro sinal positivo com o governo Lula foi dado no domingo, com o convite de Mondino a Lula para a posse de Milei.

Scioli foi vice-presidente entre 2003 e 2007 e governou a província de Buenos Aires. Em 2015, perdeu a eleição presidencial para Mauricio Macri. Ele chegou a ser cogitado para ser o nome da chapa governista nas eleições até a escolha de Sergio Massa.

O embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, disse neste domingo (29) que não há mais pedidos de repatriação de brasileiros que vivem no país. Mesmo assim, Meyer relatou que a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, é de garantir o retorno de todos os brasileiros que o desejarem.

"Nós não tivemos mais pedidos de brasileiros", disse Meyer em entrevista à GloboNews. "A instrução que nós tivemos do presidente Lula e do ministro Mauro Vieira é que haverá voos para todos os brasileiros que quiserem retornar. Se houver um número suficiente de brasileiros querendo retornar, haverá voos, mas, no momento, não há esse número."

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Segundo Meyer, a embaixada chegou a receber pedidos de 3 mil brasileiros quando começou a operação de repatriação, e garantiu o retorno de 1.413 cidadãos. Agora, ele lembrou que os voos comerciais entre Israel e o Brasil já foram retomados e estão disponíveis para quem desejar voltar ao País.

O embaixador disse ainda que não há brasileiros na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel e mencionou que se aguarda uma "possível repatriação" de brasileiros que podem sair da Cisjordânia pela Jordânia.

Na entrevista, Meyer relatou também que a vida tem voltado à normalidade em Tel Aviv, embora ainda seja frequente o toque de sirenes quando a cidade é alvo de mísseis. Meyer relatou ainda que o clima no país é de "grande união", embora haja críticas ao governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

"Existe uma grande união em torno do Estado de Israel, a cidade está cheia de bandeiras, os carros com bandeiras de Israel. Existe uma união muito grande, mas existe uma grande crítica ao governo por parte da população", disse Meyer.

O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, falou com exclusividade à Agência Brasil, nesta quarta-feira (11), em Brasília, sobre o conflito iniciado no Oriente Médio no último fim de semana. Para ele, ainda não é hora para uma mediação. O diplomata lamentou a morte de civis com os bombardeiros em Gaza, mas defendeu que as ações são necessárias e espera, com a guerra, que as relações de Israel com a Faixa de Gaza mudem para sempre.

“Acho que, neste momento, ainda é cedo para mediação porque a maneira com que o Hamas começou a guerra [contra] Israel ainda não terminou e vai terminar quando nós obtivermos as metas que temos que cumprir”, afirmou.

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Após intensificar o bombardeio contra a Faixa de Gaza, o Ministério da Defesa de Israel informou que pretende ocupar o território por terra. 

Questionado se o cerco a Gaza e o intenso bombardeio não podem causar a morte de muitos civis, o embaixador Zonshine respondeu que o Hamas faz os lançamentos de foguetes de áreas residenciais. “O povo palestino, que é refém nas mãos do Hamas, infelizmente vai pagar parte desse preço da brutalidade e da agressividade das opções do Hamas, infelizmente. A ideia de Israel não é atacar civis, ao contrário do método de Hamas. A ideia deles é atacar e matar civis”, acentuou.

Sobre a posição e as ações do governo brasileiro em relação ao conflito, o diplomata israelense afirmou que a expectativa dele é que o Brasil “vai mostrar solidariedade, mas também uma palavra clara de condenação ao terrorismo do lado do Hamas”.

O diplomata acrescentou esperar que a guerra modifique para sempre as relações entre a Faixa de Gaza e Israel. “A era de agressões entre Gaza e Israel não vai continuar como era antes”, concluiu. 

Confira, a seguir, a entrevista na qual o representante do governo de Israel no Brasil fala das dificuldades para viver em paz com os vizinhos, da não consolidação do Estado da Palestina 75 anos após a criação do Estado de Israel e das acusações de que Israel pratica um regime de apartheid contra os palestinos.

Agência Brasil: Como o governo de Israel analisa o posicionamento e as ações do governo do Brasil, até o momento, em relação ao conflito? Daniel Zohar Zonshine: Nós estamos em contato com o governo brasileiro e a expectativa é que o governo brasileiro vai mostrar solidariedade, mas também uma palavra clara de condenação ao terrorismo do lado do Hamas. Os dias passam e isso é tempo para mostrar de maneira bem clara a posição do governo do ponto de vista humano e de interesse humano e límpida.

Agência Brasil: Como o Brasil poderia ajudar para mediar esse conflito uma vez que o país está como presidente do Conselho de Segurança da ONU? Zonshine: Acho que, neste momento, ainda é cedo para mediação, porque a maneira como o Hamas começou a guerra [contra] Israel ainda não terminou e vai terminar quando nós obtivermos as metas que temos que cumprir. Agora, depois vamos começar com uma mediação para ver de que maneira podemos continuar. Mas as coisas que tiveram antes não vão continuar, nem a possibilidade de o Hamas continuar a atacar Israel. Hamas vai pagar um preço. A sociedade israelense é uma sociedade forte e vai se recuperar. Israel vai se recuperar desse choque que recebeu. Só depois disso é que podemos falar de mediação.

Agência Brasil: A reação ao ataque do Hamas adotada por Israel com bloqueio completo de Gaza e o intenso bombardeio aéreo numa região tão densamente povoada não podem levar a um número muito alto de baixas civis? O que Israel tem feito para reduzir essas baixas de civis? Zonshine: Essa guerra não é uma guerra que nós começamos, não é uma guerra que nós queremos. Quem começou essa guerra tem que levar resultados não só do lado israelense, também do lado deles. Não pode ser que, depois desse ataque do Hamas, nós vamos sentar em casa e o Hamas vai continuar a fazer o que ele está fazendo. Nós lamentamos esse assunto e o fato é que o Hamas vem atuando por dentro de áreas povoadas, áreas residenciais, lançando foguetes contra Israel. O povo palestino, que ficou refém nas mãos do Hamas, infelizmente vai pagar parte desse preço da brutalidade e da agressividade das opções do Hamas, infelizmente. A ideia de Israel não é atacar civis, ao contrário do método de Hamas, a ideia deles é atacar e matar civis. Estamos numa guerra e nessa guerra, infelizmente, [haverá] mais vítimas dos dois lados.

Agência Brasil: A maior parte da comunidade internacional, incluindo o Brasil, defende que a saída para as hostilidades seria a consolidação de um Estado palestino economicamente viável. Por que essa saída ainda não foi possível após 75 anos da criação do Estado de Israel? Zonshine: Esta é uma pergunta que tem que [se] fazer não só com a situação desses dias. Tenho certeza que tem solução que todo mundo vai gostar, todo mundo dos dois lados, para, pelo menos, chegar a uma situação de convivência. Convivência para que os dois lados possam viver lado a lado, em paz, desenvolver a vida, economia, desenvolver educação, educação para uma vida melhor para os dois lados. Lá, a educação é de ódio contra os outros. Desde o início do Estado de Israel, a ideia de Israel é viver em paz com seus vizinhos. Quero mencionar que, em 2005, Israel saiu completamente da Faixa de Gaza e o Hamas, que está dominando lá quase desde esse tempo, escolheu investir os recursos para destroçar Israel. O dinheiro que eles recebem vai para atacar Israel e não para construir escolas e hospitais. Nos últimos dias, a União Europeia parou o financiamento que deu para livros de educação na Faixa de Gaza porque os livros lá têm criação de ódio contra Israel. Isso não é uma coisa que pode continuar. Israel e outras entidades não podem aceitar.

Acredito que tem que diferenciar o Hamas do povo palestino. Hamas não representa o povo palestino. Hamas é uma organização terrorista e o povo palestino merece uma coisa melhor do que isso. Israel não tem nada contra o povo palestino, mas só contra o grupo terrorista do Hamas que está dominando a Faixa de Gaza.

Agência Brasil: Muitos críticos à política de Israel para com a Palestina, que incluem organizações de direitos humanos como Anistia Internacional e Human Rights Watch, alegam que o tratamento de Israel para o povo palestino configura um regime de Apartheid e que isso seria um combustível para manutenção dessas hostilidades. Como que Israel tem encarado essa questão e por que não ocorre a desocupação dos territórios que a Resolução 181 da ONU sugere que fiquem sob controle da Palestina? Zonshine: Tem que diferenciar a Faixa de Gaza da Cisjordânia. Em 2005, Israel saiu completamente da Faixa de Gaza e deixou os palestinos lá para manejar as vidas deles. E, pelo contrário, Israel ainda está abastecendo água, abastecendo eletricidade e outras coisas e tem um crédito, um tipo sistema econômico entre os dois. A escolha do Hamas de atacar Israel não melhorou a vida deles e é uma coisa muito lamentável. Agora, na Cisjordânia temos outra situação, temos lá uma cooperação com a Autoridade Palestina. Mas também temos lá coisas que devem ser melhoradas. Temos que negociar com a Autoridade Palestina, que representa o povo palestino, mas lá tem os extremistas que fazem as coisas serem mais difíceis. Mas o fato é que Israel está abastecendo Gaza com eletricidade e água e recebe de lá foguetes. Isso é uma coisa que não pode continuar e não podemos aceitar. A ideia de Israel não é o sofrimento das pessoas de Gaza, mas as responsabilidades do Hamas, que domina a faixa de Gaza, para melhorar a vida das pessoas de lá e não só destruir. Não pode deixar toda a responsabilidade sobre Israel, há mais responsabilidades que o mundo tem que entender que não é só Israel que domina.

Agência Brasil: Como que o governo de Israel espera que esse conflito termine? Qual seria uma boa resolução para esse conflito? Zonshine: A situação, que começou no sábado, não pode terminar como era antes. A era de agressões entre Gaza e Israel não vai continuar como era antes. Infelizmente, não era nosso objetivo, mas não podemos aceitar esse tipo de ataque e o Hamas vai pagar um preço pesado pela agressividade e atrocidades que fez contra Israel. Israel deve proteger e vai proteger seus cidadãos e vai reconstruir, vai voltar a vida e plantar árvores em troca das árvores que foram queimadas pelo Hamas. Vai reconstruir o que foi destruído pelo Hamas. No Oriente Médio, não podemos mostrar fraqueza. E se o Hamas vai pensar que, com essa agressividade e atrocidade ele pode ganhar alguma coisa, ele perdeu nesse sentido.

O estudante João Victor do Nascimento, de 23 anos, foi um dos 25 selecionados para participar do Programa de Formação de Embaixadores da Juventude. A iniciativa faz parte de uma parceria do Governo do Estado de Pernambuco e do Escritório das Nações Unidas (ONU).

O jovem cursa bacharelado em Ciências Sociais na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e, inicialmente, junto com os outros embaixadores, participaram de uma formação de quatro dias no Recife. Serão debatidos temas como Sustentabilidade, Cultura de Paz, Equidade de Gênero, Fome e Pobreza. O projeto visa que esses 25 jovens sejam porta-vozes de uma política de desenvolvimento para suas comunidades.

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João Victor

João Victor nasceu no Recife, mas foi criado em Nazaré da Mata, zona da mata norte do estado. O jovem foi um dos primeiros da família a entrar numa instituição de ensino superior, onde teve o horizonte aberto para pautas sociais. “Sempre fui muito curioso  sobre questões sociais, então sempre estive com interesse e engajado em pautas”, conta João Victor, que ao passar numa Universidade Federal, teve que se mudar para a capital pernambucana. 

O jovem é engajado em vários projetos sociais dentro e fora da universidade. Entre os muitos projetos estão o da Escola Livre de Redução de Danos. Ele também foi professor voluntário do curso pré-vestibular comunitário Carolina de Jesus, que fica situado no Alto José Bonifácio.

“Atuo, como Agente Redutor de Danos Voluntário no Centro de Convivência da Escola Livre de Redução de Danos onde é ofertado assistência a usuários de drogas, profissionais do sexo e pessoas em situação de rua e/ou população de rua, em especial, trabalhando numa intervenção social dentro da política de drogas e fornecendo a garantia dos direitos básicos perante a lei a esses indivíduo e a política de redução de danos”, João Victor conta um pouco sobre suas experiências. 

O maior desejo do jovem participando do Programa de Jovens Embaixadores da  Juventude é atuar ativamente e discutir alternativas para jovens pretos periféricos vindos do interior. Que segundo ele, “sem alternativas ou perspectivas de vida, são encaminhados a subempregos, a criminalidade e a antes de tudo isso uma grande problemática que perpetua por muitos anos: a evasão escolar”.

“Portanto, para mim, defender a juventude é investir no progresso e no crescimento coletivo da sociedade. Ao defender a juventude, estamos investindo no amanhã, pois são os jovens que moldarão a sociedade de amanhã. Proporcionar-lhes acesso a educação de qualidade, oportunidades de emprego, saúde e bem-estar é um investimento no futuro próspero de uma nação”, conclui o estudante.

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado decidiu chamar o embaixador da Arábia Saudita para ajudar a esclarecer o caso das joias de diamantes que o regime saudita deu para o então presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle Bolsonaro, em outubro de 2021, e que acabaram retidos pela alfândega do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, durante a tentativa do governo Bolsonaro de ingressar ilegalmente com os itens no País.

Ao Estadão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que vai presidir a comissão pelos próximos dois anos, afirmou que vai apresentar o requerimento nos próximos dias, para convidar o embaixador da Arábia Saudita para prestar esclarecimento. Desde dezembro do ano passado, o embaixador do Reino da Arábia Saudita no Brasil passou a ser Faisal bin Ibrahim Ghulam.

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Quando os presentes sauditas avaliados em cerca de R$ 16,5 milhões foram dados pelo regime árabe aos Bolsonaro, o embaixador do Arábia Saudita no Brasil era Ali Abdullah Bahitham. No dia 25 de outubro de 2021, enquanto o então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e sua comitiva recebiam os pacotes de presentes no lobby de um hotel em Riade, antes de partirem para o aeroporto, Bolsonaro estava na casa de Ali Abdullah Bahitham, nuA comissão quer entender, por exemplo, por que a entrega dos presentes não seguiu o tradicional rito diplomático, com a liturgia que essas tradições sempre envolvem, e foi realizada em uma saída de hotel, quando a comitiva do governo Bolsonaro partia, improvisando a alocação daqueles itens em suas bagagens.

"Queremos botar um foco nessa questão e fazer o que for recomendável. O ideal é que seja uma audiência pública. Eu vou olhar atentamente para que essa providência seja apresentada", disse Renan. "Dentro do limite de competência destama região nobre de Brasília, acompanhado de seu filho Flávio Bolsonaro, diplomatas de países do Oriente Médio e membros do Conselho de Cooperação do Golfo.

A comissão quer entender, por exemplo, por que a entrega dos presentes não seguiu o tradicional rito diplomático, com a liturgia que essas tradições sempre envolvem, e foi realizada em uma saída de hotel, quando a comitiva do governo Bolsonaro partia, improvisando a alocação daqueles itens em suas bagagens.

"Queremos botar um foco nessa questão e fazer o que for recomendável. O ideal é que seja uma audiência pública. Eu vou olhar atentamente para que essa providência seja apresentada", disse Renan. "Dentro do limite de competência desta comissão, vamos botar um lupa sobre essa assunto e ajudar a esclarecer as dúvidas."

Desde o dia 3 de março, quando o Estadão passou a revelar detalhes do escândalo das joias, a reportagem procurou um posicionamento da embaixada árabe no Brasil e, também, da embaixada brasileira em Raide, mas não obteve nenhum retorno.

A tentativa do governo Bolsonaro de entrar ilegalmente no País com joias milionárias presenteadas pelo regime da Arábia Saudita será investigada pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado. A informação foi dada pelo presidente da comissão CTFC, Omar Aziz (PSB-AM). O parlamentar pretende direcionar os esforços da comissão para apurar negócios que foram fechados entre empresas do Oriente Médio durante a gestão Bolsonaro.

"É papel do Senado Federal a responsabilidade de apurar qualquer desvio de conduta de servidores públicos, seja ele um ministro ou presidente", disse Aziz ao Estadão. "Essa é uma história mal contada, em que um ministro foi o portador de uma joia valiosa, que deveria ser do povo brasileiros, mas que ele disse que iria para a primeira-dama. Temos que apurar isso."

Fora do Congresso, o caso já é apurado pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União, Comissão de Ética da Presidência da República, Tribunal de Contas da União e Receita Federal.

O Ministério das Relações Exteriores anunciou nesta sexta-feira (17) o diplomata Luiz Alberto Figueiredo Machado como embaixador extraordinário para Mudança do Clima.  O cargo foi recriado pela gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre 2007 e 2010, foi ocupado pelo embaixador Sergio Barbosa Serra.

Ex-ministro de Relações Exteriores no governo de Dilma Rousseff, Figueiredo vai coordenar a candidatura do Brasil para sediar a 30ª Conferência das Partes (COP 30) na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), que será realizada em 2025  “O embaixador Figueiredo deverá complementar a representação de alto nível do Brasil em eventos internacionais, bem como contribuir para a divulgação do engajamento brasileiro no combate à mudança do clima”, diz o Itamaraty, em nota.

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Figueiredo é diplomata de carreira desde 1980. Foi representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas e chefiou as embaixadas do Brasil no Catar, em Portugal e nos Estados Unidos. Na área de mudança do clima, ocupou as funções de chefe da Divisão de Política Ambiental e Desenvolvimento Sustentável (2002-2004), de diretor do Departamento do Meio Ambiente e Temas Especiais (2005-2011) e de subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia (2011-2013). 

Em 1º de janeiro, o Itamaraty criou a Secretaria de Clima, Energia e Meio Ambiente, responsável por formular e coordenar as posições brasileiras nas negociações internacionais em mudança do clima.

O influencer Ivan Baron é o novo embaixador da Campanha Nacional de Vacinação. O nome foi anunciado pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel. Ativista da causa das pessoas com deficiência, Ivan foi um dos escolhidos para representar o povo e passar a faixa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de posse, em janeiro.

Em seu perfil nas redes sociais, o influencer falou sobre a importância da imunização de pessoas com deficiência. Ele defendeu prioridade para o grupo na vacinação contra a covid-19 com a vacina bivalente, prevista para começar em 27 de fevereiro. "Já estou com o braço pronto esperando a minha", postou.

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Também por meio das redes sociais, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, confirmou que as pessoas com deficiência estão entre os grupos que apresentam maior vulnerabilidade para a doença e, por isso, terão prioridade na vacinação com a dose bivalente. "Aproveito para alertar a todos da importância de ampliar a cobertura vacinal. Vamos iniciar esse movimento agora, no mês de fevereiro, e contamos com o Ivan e a adesão de todos".

Reeleito senador pelo Rio de Janeiro em outubro passado, Romário tem passado boa parte de suas férias em Santa Catarina. O ex-jogador se tornou há alguns meses embaixador do Atlético-SC, jovem time que disputa a elite do Campeonato Catarinense pela primeira vez.

O campeão mundial pela seleção brasileira na Copa do Mundo de 1994 acompanhou toda a pré-temporada da equipe, vestiu o colete para participar de um dos treinos, autografou camisas e deu até preleção e entrevista no intervalo do jogo de estreia do Atlético, que acabou derrotado pelo Figueirense no estádio Orlando Scarpelli, onde manda seus jogos.

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Embora exista o rumor de que Romário esteja investindo no clube da cidade de São José, o discurso oficial é de que o ex-atacante é parceiro da agremiação. Ele empresta sua imagem para atrair patrocinadores e investidores e indica atletas para reforçar o elenco, que tem dois jogadores ligados ao senador.

O grupo conta com o atacante Romarinho, filho primogênito de Romário, e o volante Fábio Henrique, genro do ex-jogador. Sidão, goleiro com passagem pelo São Paulo, o atacante Soares, ex-Fluminense, e o lateral-direito Jean Belinho, filho de criação do cantor Belo, são outros atletas que integram o grupo que debuta no Campeonato Catarinense.

A parceria começou quando o presidente do Atlético, Daison Rodrigues, procurou Romário em outubro do ano passado e fez o convite ao "baixinho", que gostou da ideia. "Ele se interessou pelo projeto, o clube é novo, ambicioso, não tem passivos", argumenta Yago Andrade, 30 anos, CEO do clube catarinense, em entrevista ao Estadão.

"O Romário tem uma abordagem direta com a diretoria. Ele participou da montagem do elenco e é uma referência como embaixador da porta pra fora para trazer parcerias comerciais, alguns projetos sociais também", acrescenta.

Yago foi um jogador "esforçado", como ele mesmo define, de carreira curta, interrompida aos 24 anos, e passagens sem brilho por Vasco e Flamengo, além de outros times do interior do Rio. Foi Romário quem o colocou na administração do clube. Os dois se conhecem há muitos anos. "Sou o canal mais direto dele".

O Atlético Catarinense foi fundado em 2020 e, desde então, vem galgando divisões. No mesmo ano, foi campeão da terceira divisão estadual. Em 2022 foi vice-campeão da segunda divisão e conquistou o acesso à elite do futebol em Santa Catarina.

"O clube começou com dificuldades e ainda se encontra em momento de adaptação", disse Romário. Ele afirmou ter aceitado o convite pela existência de "pessoas sérias, com prazer de levar o nome de um time a um patamar maior". "Fiz esse levantamento e vi que valia a pena ter meu nome ligado ao clube", justificou o ambicioso embaixador. "Posso dizer que logo logo todos vão ouvir falar do Atlético Catarinense porque vamos nos tornar grande rapidamente".

Romário fez a promessa de acompanhar in loco, no Orlando Scarpelli, todos os jogos do Atlético no Catarinense. Ele assistiu às quartas de final da Copa do Mundo com alguns atletas do elenco e virou figura constante nas instalações do time. Foi ele que indicou até mesmo o fornecedor de material esportivo. "Ele não define, mas dá a opinião", diz Yago. "Ele tenta passar um pouco da experiência dele para os jogadores. Dá suporte, conselhos", conta o CEO.

Amigo de empresários, o ex-atacante já amealhou quatro patrocinadores para a modesta equipe de Santa Catarina, que está na iminência de abandonar o modelo associativo e se transformar em SAF. Quando ela for instituída, um banco passará a administrar o clube. A ideia é fazer parcerias internacionais no futuro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Argentina, Alberto Fernández, vão fechar na reunião bilateral desta segunda-feira, 23, em Buenos Aires quem será novo embaixador do Brasil no país vizinho, apurou o Broadcast Político. O nome do diplomata Antonio José Ferreira Simões, que já foi embaixador no Uruguai, é cotado para o posto, embora o preferido de Lula ainda seja guardado a sete chaves.

Para definir o embaixador, o presidente ouviu o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim. Os dois acompanham Lula na viagem à Argentina.

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Hoje, Antônio Simões é delegado do Brasil junto ao Mercosul e à Associação Latino-Americana de Integração (Aladi).

A expectativa é que haja o anúncio tão logo o embaixador seja definido, o que pode acontecer nesta tarde. Isso porque o processo de aceite por parte da Argentina é dado como certo, diante da boa relação de Lula com Fernández.

Maduro

Lula tem nesta segunda-feira as suas primeiras agendas públicas no exterior desde que tomou posse. Em Buenos Aires na companhia de ministros como Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Fernando Haddad (Fazenda), Lula pretende reaproximar o Brasil das nações vizinhas em meio à motivação de recuperar a imagem do País no exterior ao longo do mandato. Além da prioridade à Argentina, país-sede da reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), o petista pretendia se reunir nesta tarde com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro; amanhã, Lula deve se encontrar com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel. O governo Bolsonaro havia cortado relações com Caracas e Havana.

Segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, a reunião bilateral Brasil-Venezuela foi cancelada a pedido de Maduro, que não vai mais a Buenos Aires. O governo venezuelano, porém, ainda tenta viabilizar um encontro virtual entre os dois chefes de Estado.

Ao longo dos encontros bilaterais, um assunto em foco: a possibilidade de criar, com a Argentina, uma moeda comum para transações financeiras e comerciais. O primeiro compromisso de Lula em Buenos Aires, perto das 10h30, tem caráter simbólico. Foi a entrega de flores aos pés do monumento de José de San Martín, símbolo da independência da Argentina em relação à Espanha. Em seguida, o petista segue para reunião bilateral com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, na Casa Rosada. Como antecipou a reportagem, para além da moeda comum, estará em pauta a discussão sobre como levar gás de xisto da região de Vaca Muerta para o Brasil.

O único acordo formal já anunciado para a viagem será assinado logo em seguida, e envolve cooperação científica na Antártida. A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, está na comitiva de Lula. No mais, serão firmados apenas compromissos de pretensão de ajuda mútua em outras áreas, seguidos de uma declaração conjunta à imprensa. Na última sexta-feira, o Itamaraty reconheceu que a visita à Argentina tem dimensão "claramente política".

Após almoço com Fernández, a tarde de Lula será reservada a encontros com lideranças de direitos humanos, como o movimento Mães da Plaza de Mayo. Depois, segue para encontro com empresários locais no Museu do Bicentenário. Também à tarde, Lula deve se reunir com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e com a vice-presidente Cristina Kirchner.

À noite, o petista participa de evento cultural no Centro Cultural Kirchner (CCK) batizado de "Concerto da Irmandade Argentino-brasileira", com direito a uma exposição fotográfica sobre povos originários assinada por Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial de Lula e secretário de audiovisual do governo brasileiro.

Para terça-feira, 24, estão previstas a participação na cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a realização de bilaterais com outros líderes mundiais, como o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel.

A governadora Raquel Lyra e a vice-governadora Priscila Krause receberam, nesta quarta-feira (18), a visita do embaixador de Cabo Verde no Brasil, José Pedro Máximo Chantré D’Oliveira.

Durante o encontro, realizado no Palácio do Campo das Princesas, debateram o fortalecimento do intercâmbio acadêmico e cultural e como perspectiva, a retomada do voo entre o Recife e a Ilha do Sal, que operou entre outubro de 2015 e março de 2020, sendo suspenso devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19.

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“Pernambuco e o Cabo Verde tem uma relação histórica que remonta ao século XVII. A cidade de Vitória de Santo Antão foi fundada por um cabo verdeano. A retomada do voo entre o Recife e a Ilha do Sal, será um objetivo a ser seguido por esse governo para o fortalecimento dessas relações com intercâmbios acadêmicos e culturais, o fluxo turístico, e a exportação de produtos feitos em Pernambuco para o continente africano”, destacou Raquel Lyra. 

“Essa possível retomada vai impulsionar ainda mais o nosso turismo, área em que estamos mais desenvolvidos”, reforçou o embaixador do país. 

Ainda durante o encontro, também foram discutidas oportunidades de internacionalização de empresas pernambucanas, tendo o Cabo Verde como uma porta de entrada para exportações no continente africano.   Também participaram do encontro os secretários estaduais Fernando Holanda (Chefe da Assessoria Especial), Daniel Coelho (Turismo e Lazer) e Silvério Pessoa (Cultura), e o consul honorário do Cabo Verde em Recife, José Ricardo Galindo da Silveira.

*Da assessoria 

Na recepção aos chefes de Estado e embaixadores estrangeiros no dia da posse (1º), a primeira-dama Janja Silva se afastou para não cumprimentar a delegação do Irã. Ela e Lu Alckmin se esconderam atrás do vice Geraldo Alckmin quando perceberam a chegada da equipe do embaixador Hossein Gharibi. 

A postura foi interpretada como um protesto silencioso à repressão do governo iraniano às mulheres em seu país. No entanto, a embaixada do Irã no Brasil explicou que o afastamento se deu para cumprir o "protocolo iraniano", no qual homens não apertam as mãos das mulheres. Os representantes da embaixada apenas acenaram para as duas. 

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O perfil da embaixada iraniana no Twitter explicou sobre o caso. "Ser visto no vídeo, na saída da delegação anterior, o cerimonial da Presidência (amarelo) informa a Janja sobre o protocolo iraniano e que a delegação iraniana seria a próxima a cumprimentar o Presidente Lula. Portanto, ela se afastando do Presidente, seguindo orientação do cerimonial", publicou.

Anunciado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira, 9, como futuro ministro das Relações Exteriores, o diplomata Mauro Vieira ocupa atualmente o cargo de embaixador do Brasil na Croácia. Horas após a confirmação de seu nome, a seleção brasileira foi derrotada pelo time do país do leste europeu na Copa do Mundo, dando adeus à competição.

Vieira foi chanceler no governo Dilma Rousseff (PT), entre 2015 e 2016. Foi sucedido por José Serra (PSDB) após o impeachment da ex-presidente. Chegou à embaixada brasileira na Croácia em 2019, na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Antes, ocupou as embaixadas de Buenos Aires, entre 2004 e 2010, e a de Washington, entre 2010 e 2014.

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O anúncio de Vieira pelo presidente eleito ocorreu antes de a seleção brasileira entrar em campo contra a Croácia no Mundial. Lula também anunciou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, para a Fazenda; o governador da Bahia, Rui Costa, para a Casa Civil; o ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro para a Defesa; e o senador eleito Flávio Dino para a Justiça.

Ao retomar o comando do Itamaraty, Vieria terá a missão de recuperar a imagem do Brasil no exterior, concluir negociações de acordos em andamento, como entre Mercosul e União Europeia, e retomar posições tradicionais da política externa brasileira, a exemplo do protagonismo na diplomacia verde.

O Brasil empatou com a Croácia na prorrogação e perdeu nos pênaltis por 4 a 2 nesta quarta-feira, pelas quartas de final da Copa do Mundo.

Faltando pouco menos de um mês para o fim do mandato, o governador Paulo Câmara (PSB) recebeu, nesta sexta-feira (2), no Palácio do Campo das Princesas, o embaixador dos Países Baixos no Brasil, André Driessen. Os dois conversaram sobre os potenciais econômicos do Estado, os avanços e o destaque da educação no cenário nacional e as vantagens da região Nordeste para a produção de energias renováveis. Também foram discutidas as possibilidades de retomada de voos entre Pernambuco e alguns destinos da Europa.

“Temos desenvolvido relações econômicas com esse representante do continente europeu. Recentemente, firmamos acordo com a empresa holandesa Van Oord para a finalização da dragagem do Porto do Suape e aproveitamos o encontro de hoje para reafirmar o compromisso de Pernambuco com novas parcerias”, afirmou Paulo Câmara, que esteve acompanhado do secretário-chefe da Assessoria Especial, Alexandre Gabriel. 

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Driessen, que assumiu a embaixada em agosto do ano passado, é Bacharel em Administração de Empresas (BBA) pela Universidade Nyenrode - Breukelen/Holanda e Mestre em Ciências do Serviço Estrangeiro (MSFS) pela Universidade de Georgetown, Washington DC/EUA.

Gusttavo Lima se apresentou na festa de aniversário de Magé (RJ), na última quarta (08), a despeito de toda polêmica em torno de seus cachês. Com um show que custou aos cofres públicos R$ 1,04 milhão, o sertanejo animou o público e ainda mandou uma saudação ao prefeito, Renato Cozzolino.

Antes do Embaixador se apresentar, Renato Cozzolino subiu ao palco e falou sobre a satisfação de ter o sertanejo animando a festa. “Nos últimos dias fomos massacrados, alvos de fake news. Mas batemos o pé e vai ter Gusttavo Lima sim. Este ano foi de improviso, mas ano que vem tem mais”, disse.

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Gusttavo Lima, por sua vez, fez seu show como de costume e não falou sobre polêmicas envolvendo dinheiro ou política. No entanto, fez questão de saudar Cozzolino. “Alô, prefeito. Aquele abraço, tamo junto” — disse ele, ao som da música ‘Um homem de família’.

A presença de Alcino Lima, pai do sertanejo Gusttavo Lima, em um evento realizado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), na última quinta (14), deu o que falar nas redes sociais. Após uma polêmica e inúmeros comentários, o cantor resolveu se manifestar a respeito e o fez de forma sucinta, através de sua assessoria de imprensa.

O senhor Alcino esteve presente em um evento realizado pelo governo federal em Minas Gerais, na última quinta (14). O pai do Embaixador acabou viralizando nas redes sociais ao surgir em vídeos ao lado do presidente Bolsonaro na ocasião, uma cerimônia de entrega de títulos de propriedades rurais na cidade de João Pinheiro (MG).

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Após a circulação dos vídeos e da instauração de uma certa polêmica a respeito do tema, Gusttavo resolveu se pronunciar. Em uma sucinta nota enviada à coluna de Leo Dias, no Metrópoles, o cantor deixou expresso o seu posicionamento. Confira.

“O pai do cantor esteve no evento por vontade e decisão própria. Não houve influência do filho ou qualquer outro familiar. Ressaltamos também que o artista respeita a posição política de seus familiares, amigos e fãs, independentemente de partido. Por conta disso, não vamos comentar o assunto”.

O embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Kazimirovitch Labetskiy, vai participar de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) a ser promovida na terça-feira (5), a partir das 14h. 

 A presença do embaixador russo foi requerida pela senadora Kátia Abreu (PP-TO), presidente da CRE. Ela quer que o diplomata forneça à comissão informações sobre a guerra da Rússia na Ucrânia e suas consequências. 

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Em 24 de fevereiro de 2022 iniciou-se a chamada Guerra na Ucrânia, quando forças militares russas invadiram território ucraniano. O governo russo chama o evento de “operação especial”. Negociações de paz estão em andamento, mas ainda não há perspectiva de quando a guerra acabará. Enquanto isso, a Rússia sofre pesados embargos econômicos e a Ucrânia contabiliza mortos e feridos e vê cidades sendo devastadas. 

De acordo com Kátia Abreu, uma das razões alegadas pelas autoridades russas foi a ameaça à segurança da Federação Russa representada pelos movimentos de aproximação da Ucrânia com a Otan, organização militar do Ocidente. 

“O confronto decorrente da invasão da Ucrânia, além de provocar uma grave crise humanitária e de ameaçar a paz e a segurança globais, tende a acarretar prejuízos de grandes proporções em todo o mundo, por afetar a produção e a distribuição de combustíveis e alimentos, entre outros bens, além do setor de serviços e do mercado financeiro”, acrescenta Kátia Abreu no requerimento (REQ 6/2022 - CRE). 

Para a senadora, é dever da comunidade internacional “se empenhar pela resolução do conflito, buscando soluções pacíficas, por meio de uma concordância diplomática”.  Como participar

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis. 

*Da Agência Senado

O governador Paulo Câmara recebeu, nesta terça-feira (22), no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, que faz sua primeira visita a Pernambuco. Acompanhado do cônsul de Portugal na capital pernambucana, Marco Melo, o embaixador explicou detalhes da Expedição Lusitânia, que tem como objetivo comemorar o centenário da primeira travessia do Atlântico Sul, feita por Gago Coutinho e Sacadura Cabral.

“Além da expedição, também conversamos sobre os potenciais econômicos do nosso Estado, capazes de atrair o interesse de investidores portugueses. Temos várias áreas em pleno crescimento, que podem inspirar boas parcerias”, explicou Paulo Câmara, citando como exemplos os polos automotivo, industrial, tecnológico, de confecções e de agricultura irrigada.

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A homenagem será feita com uma repetição da viagem integral dos portugueses, escalando exatamente os mesmos locais onde eles atracaram, e Pernambuco foi o primeiro dos Estados a ser visitado por eles. A expedição é integrada por nove veleiros, com cerca de 30 tripulantes. “As embarcações sairão de Lisboa no dia 3 de abril, com previsão de chegar a Fernando de Noronha em 18 de maio. Depois disso, seguem para o Recife, onde atracarão por volta de 26 de maio”, explicou o embaixador, agradecendo ao governador pela boa acolhida dos pernambucanos à comunidade portuguesa.

Além da homenagem ao centenário da travessia, a expedição também tem uma inspiração ambientalista, voltada para a defesa dos oceanos. Todas as embarcações estamparão a logo “Salve os oceanos, salve a humanidade”, uma campanha de sensibilização que alerta para a urgência do desenvolvimento sustentável. No Brasil, farão escalas em Fernando Noronha, Recife, Salvador, Porto Seguro, Vitória e Rio de Janeiro.

Também participaram da reunião com os diplomatas portugueses o chefe da Assessoria Especial do governador, Alexandre Gabriel, e o administrador de Fernando de Noronha, Guilherme Rocha.

*Da assessoria de imprensa

O Itamaraty informou na noite desta terça-feira (1º) que realocou diplomatas acreditados em Kiev para duas bases de apoio temporárias, a fim de melhorar o atendimento aos brasileiros que tentam escapar da guerra da Ucrânia. Na prática, a medida implica no deslocamento do embaixador Norton Rapesta e da equipe para fora de Kiev, capital ucraniana e principal alvo da ofensiva do exército russo.

Os escritórios consulares temporários ficarão em Lviv, próxima à fronteira da Ucrânia com a Polônia, e em Chisinau, capital da Moldávia. "Por força da deterioração da situação de segurança em Kiev, embaixadas de vários outros países têm igualmente estabelecido missões de apoio fora da capital da Ucrânia, sobretudo em Lviv", explicou o Ministério das Relações Exteriores.

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O Estadão/Broadcast apurou que a embaixada deixou de ser frequentada pelos diplomatas, apesar de oficialmente não ter sido fechada por completo. Ela continua "operacional", mas os diplomatas brasileiros estão trabalhando remotamente.

Em Brasília, o Itamaraty justificou que os diplomatas vão focar no atendimento consular mais próximo e presencial aos brasileiros que se dirigem à fronteira, onde há mais demanda. A embaixada continuará prestando assistência consular por telefone e por meio da internet e redes sociais.

Ao todo, oito diplomatas foram transferidos de postos no exterior para Varsóvia, na Polônia, a fim de auxiliar na operação de retirada. Parte deles irá ao novo posto em Lviv. Servidores do Ministério da Defesa também cooperam. Mais de 100 brasileiros conseguiram deixar o país, principalmente em viagens de trem com assistência da embaixada ou por conta própria.

Após o Consulado-Geral de Portugal no Rio de Janeiro ser assaltado na madrugada deste sábado (30) o governo brasileiro expressou solidariedade ao Cônsul-Geral de Portugal na cidade, Embaixador Luiz Gaspar da Silva, à sua família e às demais pessoas afetadas.

Em nota, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, que está na Itália na reunião do G-20, disse que telefonou para o Embaixador Luiz Gaspar da Silva e garantiu-lhe o máximo empenho das autoridades brasileiras na investigação. "O Ministério das Relações Exteriores acompanha o tema com atenção, auxiliando as investigações, e mantém contato com a Embaixada e os consulados de Portugal para oferecer o apoio cabível", diz.

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Além disso, o governo brasileiro está seguindo as obrigações elencadas na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, sobretudo a de garantir a segurança de Embaixadas e Repartições Consulares instaladas em território nacional.

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