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A plataforma Regula RN informou que 234 pessoas morreram à espera de um leito para o tratamento da Covid-19 no Rio Grande do Norte. Dados da Secretaria do Estado de Saúde Pública (Sesap) apontam que, até esse domingo (28), 937 potiguares não resistiram à infecção, logo, os pacientes da lista de espera representam 24,9% das vítimas fatais no estado.

O Rio Grande do Norte ainda tem 36 pacientes na fila de regulação para UTI, enquanto 41 aguardam a transferência para leitos clínicos. O estado tem apenas 14 leitos críticos disponíveis. Ao todo, 225 pessoas estão internadas em leitos de enfermaria e outras 320 em UTIs.

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A primeira causa de cancelamento das solicitações é a expiração dos pedidos - quando não há atualização do paciente há mais de 48 horas -, seguida do óbito dos solicitantes. Já a terceira causa corresponde à impossibilidade de transporte, com 149 cancelamentos.

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, confirmou em coletiva online desta segunda-feira (8), que a retomada das atividades econômicas no Estado é uma das mais conservadoras do Brasil - sendo prevista para ocorrer de forma gradual, em um período de 11 semanas. “Tudo está sendo pensado e planejado com o máximo de cautela e o mais importante, com total transparência. Só com a transparência e o compromisso para a informação de qualidade sobre a doença, será possível traçar as estratégias, com capacidade de trazer os impactos reais para as decisões e para o planejamento desse enfrentamento”, aponta o secretário.

Além disso, Longo reforça que a perspectiva do Governo de Pernambuco é abrir, ao longo dos próximos dias, ao menos novos 90 leitos de UTI, que serão divididos para os hospitais de referência no tratamento da Covid-19 localizados em Recife, Olinda, Goiânia, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns e Serra Talhada.

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“Os indicadores vêm apontando a estabilização da doença e até queda (dos casos) na Região Metropolitana dos últimos 15 dias, nos leva a crer que, além da fila de UTI que não tem mais pacientes aguardando (por atendimento), nós vamos partir para o processo de redução das taxas de ocupação das UTIs, como ocorreu com as taxas de enfermaria”, avalia o secretário de Saúde.

André Longo reforça que a estabilização dos casos de Covid-19 em Pernambuco, além da diminuição dos leitos de enfermaria e UTI só estão sendo possíveis graças aos pernambucanos que estão respeitando o plano de convivência. As medidas de distanciamento social e a higienização individual devem permanecer entre a população, para que os casos não voltem a números alarmantes - como já foi registrado no Estado. 

“Não é momento de relaxar. Só deve sair de casa se for realmente necessário. Assim, você estará se protegendo e protegendo a todos que estão a sua volta. Se for sair de casa, cumpra as regras. Seja um agente de proteção, fique em casa sempre que possível”, pede o secretário Longo.

Nesta sexta-feira (29), a Prefeitura de Olinda promete ampliar a rede pública de atendimento voltado aos pacientes da Covid-19. O novo hospital de campanha vai disponibilizar 60 leitos de enfermaria.

Com o início da operação de 52 leitos agendado para este sábado (30), a unidade provisória está localizada no prédio da antiga Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), vizinha à unidade de saúde Brites de Albuquerque, na PE-15, bairro de Cidade Tabajara.

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O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, expôs dados sobre a ocupação dos leitos destinados aos pacientes com o novo coronavírus no município. Na manhã desta terça-feira (28), o médico voltou a destacar a importância de intensificar o isolamento domiciliar para achatar a curva de contágio.

Segundo informações da prefeitura, 91 leitos de UTI e 291 enfermarias estão aptos para atendimento nos hospitais provisórios, totalizando 382 unidades disponíveis. O secretário complementou ao repassar que 69 UTIs e 152 enfermarias já estão ocupadas. Desse modo, restam 22 leitos de UTI e 139 enfermarias disponíveis até o momento.

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Em relação aos respiradores, o município já repassou 122 unidades aos hospitais. A meta é adquirir 370 equipamentos, ainda assim, foi prevista a dificuldade de encontra-los no mercado, por isso foi feita uma encomenda de mais de 500, apontou Jailson.

O médico ainda solicitou a ajuda da população para conter a pandemia na região. Ele alerta que maio será um mês "muito difícil", porém pode ser amenizado com o reforço do isolamento social e das medidas de prevenção.

Com a progressão do plano de contingenciamento e a construção de cinco hospitais provisórios, 134 leitos destinados aos pacientes com o novo coronavírus já estão ocupados nas unidades de saúde do Recife. De acordo com o último boletim da Secretaria de Saúde (Sesau), desde o início das notificações, 113 pacientes morreram no município e 1.687 casos foram confirmados.

O total de leitos ocupados é dividido em 43 de UTI e 91 de enfermaria. A Prefeitura do Recife informa que 233 UTIs e 594 de enfermaria já estão concluídos, totalizando 827 leitos prontos para serem ocupados. No entanto, apenas 70 vagas de UTI e 235 leitos de enfermaria estão em funcionamento e podem ser utilizados pela população acometida pela Covid-19.

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Agendado para atender só na próxima segunda-feira (27), o hospital provisório Recife II teve a abertura antecipada e já funciona a partir desta quarta-feira (22). As informações sobre a unidade em combate à Covid-19, localizada no bairro dos Coelhos, área Central do Recife, foram repassadas pelo prefeito Geraldo Julio (PSB) na manhã desta quarta (22).

Com a expectativa de disponibilizar a capacidade máxima de 320 leitos de enfermaria e 100 de UTI, a liberação das vagas do Recife II vai ocorrer de forma gradativa. Para a abertura dessa quarta (22), 50 leitos serão abertos e divididos em 30 de enfermaria e 20 de UTI.

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O município estima que 123 pacientes estejam internados na rede de saúde para reverter o quadro infeccioso. Desses, 84 são atendidos em enfermarias e 39 cumprem o tratamento nas UTIs do Hospital Recife I, na área Central; e do Hospital da Mulher, localizado na Zona Oeste.

O secretário de Saúde do município, Jailson Correia, informou que 122 respiradores já foram distribuídos pela rede de atendimento. Ele avalia a necessidade de compra de mais 370 equipamentos, mas garante que a prefeitura já solicitou 500.

O estudante de ciências sociais Mateus Ferreira da Silva, agredido violentamente na cabeça com um cassetete por um policial militar no último dia 28 de abril em Goiânia (GO), teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO) na noite de ontem (8) e foi transferido para um leito da enfermaria.

Segundo boletim médico divulgado na manhã de hoje (9), o estado de saúde do paciente é estável. Ele respira sem ajuda de aparelhos e está consciente, orientado e já consegue falar.

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Graduando em ciências sociais na Universidade Federal de Goiás (UFG), Mateus participava da greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária quando levou um golpe na testa do capitão da Polícia Militar Augusto Sampaio de Oliveira Neto. 

Dias depois do episódio, o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Ricardo Balestreri, apresentou uma proposta de um novo código de ética para a PM do estado. O projeto consiste na capacitação permanente para o uso progressivo racional da força. Segundo Balestreri, a intenção é consolidar um novo método prático, profissionalizado e científico para o uso da força policial.

Mateus é formado em ciências da computação e está no terceiro semestre do curso de ciências sociais. Segundo a mãe do jovem, Suzethe Barboza, ele trabalha desde os 14 anos de idade.

Por conta da agressão, o estudante teve quadro de traumatismo crânio encefálico, várias fraturas no rosto e ficou 11 dias internado na UTI.

 

Mateus Lima tinha grandes sonhos para seu filho, mas que eles se foram no parto. A explicação mais provável neste momento é que um mosquito infectou sua esposa durante a gravidez e afetou irreversivelmente a vida da criança.

"Quando nasceu foi como uma bomba. Tinha tantos sonhos. Eu queria que praticasse esportes, brincasse, fosse saudável e forte", declara à AFP, sentado ao lado de sua esposa, Kleisse Marcelina, em uma enfermaria do hospital Irmã Dulce, em Salvador, em um dos estados mais atingidos pela explosão de casos de bebês nascidos com microcefalia no país.

O ministério da Saúde adota a medida de 32 cm de perímetro cefálico para identificar bebês com possível microcefalia, uma malformação que está associada ao contágio das mulheres grávidas pelo vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, cujo surto eclodiu em 2015 no país e em grande parte da América Latina.

"Eu tive Zika no quinto mês de gravidez. Fui ao médico e ele me disse que não havia riscos para o meu bebê. Mas quando ele nasceu, em 22 de novembro, fomos informados que tinha microcefalia e que nunca seria uma criança normal", lamenta Kleisse, de 24 anos, dois anos mais velha que seu marido.

É o primeiro filho do casal, e Kleisse não parou de chorar desde o parto. "Hoje estou mais tranquila, mas ainda tenho medo pelo futuro do meu filho", afirma. "Será que vai conseguir andar ou falar?", questiona-se.

O pequeno Pietro se move agitadamente nos braços de seu pai. Seu corpo é mais rígido e sua cabeça mais firme do que uma criança com desenvolvimento normal do cérebro com a mesma idade, uma característica dos bebês com microcefalia.

Os ventiladores da enfermaria aplacam o clima quente do verão. Este hospital católico atende gratuitamente famílias pobres e, assim como Marcelina, há outros bebês que já foram diagnósticos com malformação.

"Eu peguei o vírus Zika na gravidez e me disseram que nada iria acontecer, mas no oitavo mês detectaram a microcefalia. A partir desse momento eu não dormi mais", diz Ana Paula Santos, de 34 anos, carregando em seus braços Flávia, de um mês e meio de vida, que também se agita inquieta.

Do espanto à ação

O departamento de neurologia pediátrica do hospital Irmã Dulce está agitado como toda quarta-feira desde novembro, quando decidiu dedicar esse dia apenas aos casos de microcefalia devido ao número crescente de casos.

No primeiro dia receberam seis casos; duas semanas depois, 19 e para evitar um colapso abriram uma agenda que já tem uma lista de espera. "Estamos em alerta, correndo para encontrar soluções. Já passamos pela fase de espanto, estamos agora na da ação", afirma à AFP Janeusa Primo, chefe do setor de neurologia pediátrica do hospital.

"Este é um problema de saúde pública global. O vírus pode ter entrado no Brasil pela Copa do Mundo e já não está mais apenas aqui. E ainda estão sendo discutidos outros possíveis modos de transmissão além da picada do mosquito Aedes aegypti, tais como a transmissão pelo sexo", alerta.

Para evitar o contágio, o mais seguro agora é evitar a picada deste inseto que se prolifera nos verões tropicais úmidos e que também transmite outras doenças, como dengue, febre amarela e Chikungunya.

No Brasil, o alarme foi disparado em outubro, quando um surto de casos de microcefalia foi detectado no nordeste. Desde então, foram registrados 4.180 casos suspeitos da malformação (270 já confirmados), contra 147 bebês diagnosticados ao longo de 2014.

Estimulação precoce

Autoridades e cientistas brasileiros identificaram uma possível ligação entre a explosão de casos e o vírus Zika, embora não haja unanimidade sobre esta hipótese. O quadro viral do Zika é mais brando do que o de dengue, com mal-estar, febre e, por vezes, erupções na pele, mas a possível transmissão de mulheres grávidas para seus filhos pode ser devastadora.

Dificuldades na fala, audição ou visão; alterações motoras e cognitivas são as características da microcefalia e variam segundo a área danificada do cérebro. A malformação é visualmente detectável nos bebês, embora passem por uma série de testes para um diagnóstico preciso. A partir do diagnóstico - quanto mais cedo melhor - o recomendado é um processo de estimulação das áreas não comprometidas.

Enquanto isso, os cientistas tentam reunir informações sobre gravidez, contágio do Zika e outras doenças. "Se eu soubesse, teria me cuidado melhor, teria usado repelente. Somos picados por mosquitos a vida inteira, mas só agora isso acontece", reclama Kleisse. "Mosquito do inferno!", exclama o marido.

Desabastecimento de remédios, leitos insuficientes e exigência da interdição de uma das enfermarias. Residentes da área de Urologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) fizeram uma carta à gestão da unidade para exigir solução à “situação precária” do hospital. Às 18h desta segunda-feira (22), o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) realiza reunião com chefes de setores, diretores e residentes do Huoc. 

Os residentes apontam oito itens que devem ser debatidos pela gestão da unidade de saúde. Segundo a carta, há falta de medicamentos essenciais, como antibióticos, não há anestesistas suficientes para suprir a necessidade dos pacientes (do hospital como um todo) e, após reforma na estrutura, não houve expansão no número de salas de cirurgias. 

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O Cremepe irá avaliar o pedido de interdição de uma enfermaria de Urologia da unidade. A imprensa não terá acesso durante a reunião, mas após o término do encontro o presidente do Cremepe, Silvio Rodrigues, explicará o que foi debatido. 

O Hospital Getúlio Vargas (HGV), localizado no bairro do Cordeiro recebe nesta sexta-feira (25), mais um espaço para o atendimento de crianças: a nova unidade de traumatologia pediátrica. A unidade é referência em atendimento de urgência e emergência para casos graves de traumato-ortopedia. O espaço conta com três enfermarias e 20 leitos e passou por uma reestruturação para atender as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

As obras começaram em julho do ano passado e neste período, os leitos foram deslocados para outras enfermarias, já que a unidade continuou atendendo normalmente. Ao todo, mais de R$ 400 mil foram investidos na reforma e aquisição de equipamentos, além da compra de novo mobiliário. O espaço foi climatizado e ganhou um leito de isolamento para pacientes com processo infeccioso. A reforma ainda incluiu a construção de um novo posto de enfermagem, uma brinquedoteca e uma sala de terapia ocupacional. 

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Traumatologia pediátrica - Localizada no terceiro andar do Getúlio Vargas, as três enfermarias recebem pacientes com até 14 anos, vitimas, principalmente, de acidentes, quedas e deformidades congênitas. Por mês, mais de 25 cirurgias de traumato-ortopedia são realizadas em crianças e adolescentes. Com a inauguração da unidade, o HGV passa a contar 420 leitos. A unidade realiza, por mês, cerca de 900 cirurgias, sendo mais de 450 delas na especialidade de traumatologia.

 

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