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A Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professora Maria Wilza Barros de Miranda, localizada no bairro João de Deus, em Petrolina, Sertão de Pernambuco, foi invadida pela água de um esgoto estourado. A sujeira está ocupando os espaços próximos à quadra poliesportiva da unidade, inaugurada há menos de um mês.

As informações foram publicadas no blog do jornalista Carlos Britto, depois de denúncia feita no programa da Rádio Rural FM, apresentando pelo comunicador, nesta terça-feira (10). De acordo ele, o mau cheiro estaria gerando desconforto entre os estudantes, que passam o dia na escola, além dos moradores da comunidade.

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Procurada pela reportagem do blog local, a direção disse que não poderia se pronunciar sobre o assunto. Já a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) disse que já estava trabalhando para solucionar o problema desde essa segunda-feira (9).

O LeiaJá procurou a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação de Pernambuco, mas até a publicação da matéria não obteve êxito nos contatos. 

O reúso da água do ar-condicionado em estabelecimentos privados em Pernambuco virou lei. O projeto foi aprovado na Assembléia Legislativa de Pernambuco e serve para futuros estabelecimentos em que há facilitação de público. A água reaproveitada em estabelecimentos como shoppings, hospitais e bancos no Estado não sofrerá cobrança de taxa ou tarifa por parte da concessionária de fornecimento de recursos hídricos e de esgoto.

A lei estabelece normas para o uso racional e reaproveitamento das águas nas edificações do Estado de Pernambuco. “A ideia é coletar e reaproveitar a água do sistema de climatização das novas edificações. Os estabelecimentos devem projetar os sistemas hidráulico e sanitário e isso deverá combater o desperdício e o uso excessivo de água”, diz o deputado estadual Isaltino Nascimento, autor da lei.

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Nas edificações privadas acessíveis ao público e que são climatizadas a água condensada pelo sistema de ar-condicionado deverá ser captada e encaminhada para cisternas, caixas d´água ou veículos apropriados. A água coletada poderá ser armazenada nos mesmos recipientes que armazenam a água da chuva e pode ser utilizada em atividades que não necessitem de água potável.

Para o professor de refrigeração e ar-condicionado do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Luis Lavor, a medida é muito importante. “Valoriza o meio ambiente, ajuda nas crises hídricas, evita o desperdício e gera economia para as empresas”, explica. Há estudo que afirma que um ar-condicionado pode produzir até 20 litros de água por dia pingando. Essa lei não se aplica a microempresas e empresas de pequeno porte. 

 

*Com informações da assessoria

Por conta de uma obra emergencial de esgoto, duas faixas da Avenida Domingos Ferreira, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, serão interditadas. De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a manutenção será concluída até esta quinta-feira (25).

As vias de um trecho de 20 metros, próximo ao Bradesco, já estão interditadas desde segunda-feira (22), para a substituição de quatro metros de uma tubulação danificada. Os motoristas que passam pela localidade devem ficar atentos a sinalização e realizar o desvio pelas demais faixas da avenida.

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Por conta do serviço em uma rede de esgoto, o itinerário de 22 linhas de ônibus será modificado em Olinda, no Grande Recife. Um trecho da Avenida Sigismundo Gonçalves será interditado. De acordo com a Compesa, a partir desta segunda-feira (8), a via ficará fechada no sentido Recife/Olinda, próximo à Praça Barão de Rio Branco, ou praça do Jacaré, como é conhecida.

A previsão é que os trabalhos se prolonguem até o dia 21 de abril. Confira as linhas que terão desvio no seu itinerário:

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881 - TI Xambá/rio doce (Av. Getúlio Vargas)

884 - Jardim Brasil/Rio Doce

885 - Sítio Novo/Rio Doce

886 - Ouro Preto/Rio Doce

910 - Piedade/Rio Doce

1911 - Ouro Preto (Cohab)

1950 - Engenho Maranguape/Varadouro

1972 - Bultrins

1973 - Casa Caiada

1974 - Jardim Atlântico

1981 - Rio Doce (Conde da Boa Vista)

1982 - Conjunto Beira Mar/Derby

1983 - Rio Doce (Princesa Isabel)

1985 - Rio Doce (Bacurau)

1987 - Rio Doce (Príncipe)

1990 - Pau Amarelo/Varadouro

1992 - Pau Amarelo

1993 - Conjunto Praia do Janga

1994 - Conjunto Beira Mar

1995 - Pau Amarelo (Bacurau)

2920 - Rio Doce/CDU

2930 - Rio Doce/Dois Irmãos

...Avenida Olinda, Largo do Varadouro, Avenida Sigismundo Gonçalves, Avenida Santos Dumont, Avenida Manoel Borba, Avenida Sigismundo Gonçalves, Praça do Carmo, Rua do Farol...

Por conta da interdição, as paradas de nº 160045 e nº 160046, na Avenida Sigismundo Gonçalves, deixam de ser atendidas. As opções para os usuários são as paradas de nº 160044, na Avenida Olinda, em frente à Delegacia do Varadouro; e nº 160047, na Avenida Olinda, em frente à Praça do Carmo.

Além destas, duas paradas provisórias serão implantadas, na manhã desta terça-feira (9), no percurso do desvio: uma na Avenida Santos Dumont e outra na Avenida Manoel Borba.

Em caso de dúvidas, sugestões ou reclamações o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp para reclamações (99488.3999).

 

*Com informações da assessoria

Por conta de uma obra emergencial para a recuperação de uma rede de esgotamento sanitário, trecho da Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, será interditado a partir das 22 horas desta sexta-feira (5). De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), os serviços são necessários para substituir cerca de três metros de uma tubulação, situada próximo ao Restaurante Macunaíma.

A intervenção deve ser concluída até a próxima segunda-feira (8). Para isso, será necessário interditar parcialmente um trecho de vinte metros de extensão da Domingos Ferreira, abrangendo duas faixas da pista leste da avenida.

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A Compesa assegura que a interdição será sinalizada para que os motoristas possam realizar o desvio pela faixa da direita da pista leste, ou mesmo utilizar a pista oeste da avenida. Esse serviço é considerado de alta complexidade em função da tubulação está localizada a mais de quatros metros de profundidade.

A partir deste sábado (30), algumas linhas que circulam em Rio Doce, Olinda, no Grande Recife, terão os seus itinerários modificados temporariamente. De acordo com a prefeitura, a mudança é devido à interdição que será realizada pela Secretaria de Trânsito e Transportes, na rua Fenelon Átilo Leite, no trecho compreendido entre a rua Um e a rua Jules Rimet, para a realização de serviço de reparo na rede coletora de esgoto, pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

A obra está prevista para ser concluída nesta terça-feira (2). Confira abaixo, as linhas e os seus respectivos itinerários.

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Linhas:

881 - TI Xambá /Rio Doce

884 - Jardim Brasil/ Rio Doce

885 - Sítio Novo/ Rio Doce

886 - Ouro Preto /Rio Doce

1983 - Rio Doce (Princesa Isabel) - Feira de Rio Doce

2920 - Rio Doce/ CDU

2930 - Rio Doce/ Dois Irmãos

1985 - Rio Doce (Bacurau)

Sentido Varadouro / Rio Doce

Itinerário Normal

…Avenida Brasil, Avenida Jules Rimet,  Rua Fenelon Átilo Leite, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro), Avenida Coronel Frederico Lundgren, Rua Belo Horizonte...

Desvio

… Avenida Brasil, Avenida Coronel Frederico Lundgren, Rua Belo Horizonte...

Sentido Rio Doce / Varadouro

Itinerário Normal

…Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Avenida Coronel Frederico Lundgren, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro), Rua Fenelon Átilo Leite,  Avenida Jules Rimet, Avenida Brasil...

Desvio

…Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Avenida coronel Frederico Lundgren, Avenida Brasil...

B) Linhas:

1907 - Paulista/Rio Doce - Via Bultrins

1996 - Arthur Lundgren II /Rio Doce (Paratibe)

Itinerário Normal

…Avenida Brasil, Avenida Jules Rimet, Rua Fenelon Átilo Leite, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro), Avenida Coronel Frederico Lundgren,  Avenida Brasil...

Desvio

… Avenida Brasil giro à direita na Rua São João Batista giro à esquerda na Rua Rogaciano de Santana giro à esquerda na Rua Manoel Graciliano De Souza, Giro à Direita Na Avenida Coronel Frederico Lundgren,  Avenida Brasil....

C) Linhas:

882 - TI Xambá / Rio Doce (Carlos de Lima Cavalcanti)

1986 - TI Rio Doce / TI PE-15

Itinerário Normal

…Rua Manoel Graciliano de Souza, giro à direita na Avenida Coronel Frederico Lundgren, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro), Rua Fenelon Átilo Leite, Avenida Jules Rimet, Avenida Brasil...

Desvio

…Rua Manoel Graciliano de Souza, giro à esquerda na Avenida Coronel Frederico Lundgren, Avenida Brasil...

D) Linha

1981 - Rio Doce (Conde da Boa Vista)

Sentido Subúrbio / Cidade

Itinerário Normal

...Avenida Brasil, Avenida Jules Rimet, Rua Fenelon Átilo Leite, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro),Avenida Coronel Frederico Lundgren, Rua São João Batista...

Desvio

… Avenida Brasil, Avenida Coronel Frederico Lundgren, Rua São João Batista...

Sentido Cidade / Subúrbio

Itinerário Normal

…Rua Manoel Graciliano de Souza, giro à direita na Avenida Coronel Frederico Lundgren, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro), rua Fenelon Átilo leite, avenida Jules Rimet, Avenida Brasil...

Desvio

…Rua Manoel Graciliano de Souza, giro à esquerda na Avenida Coronel Frederico Lundgren, Avenida Brasil...

E) Linha

1907 - Paulista/Rio Doce – (Via PE- 022)

Itinerário Normal

…Avenida Brasil, Avenida Coronel Frederico Lundgren, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro), Rua Fenelon Átilo Leite,  Avenida Jules Rimet, Avenida Coronel Frederico Lundgren, Avenida Brasil...

Desvio

…Avenida brasil, Avenida Coronel Frederico Lundgren, giro à direita na Rua São João Batista, giro à esquerda na Rua Rogaciano de Santana, giro à esquerda na Rua Manoel Graciliano de Souza, giro à esquerda na Avenida Coronel Frederico Lundgren, Avenida Brasil...

Em caso de dúvidas, sugestões ou reclamações o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp para reclamações, (99488.3999).

*Com informações da assessoria

Líder do PT no Senado, Humberto Costa afirmou, nesta quinta-feira (28), que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem arrastado o Ministério da Educação ao “esgoto”. De acordo com o petista, diversos conselhos ligados ao MEC estão paralisados, as ações da pasta estagnaram pelas brigas e constantes trocas de dirigentes e quase 500 mil livros estão com entrega atrasada para o início do ano letivo, que ocorreu em fevereiro.  

"O que está acontecendo no Ministério da Educação é um descalabro sem tamanho. É assombroso ver que uma das maiores pastas da Esplanada, que jamais gerou conflitos dessa natureza, seja puxada para o centro dessa crise em que Bolsonaro está lançando o Brasil. Isso terá reflexos diretos na educação dos brasileiros, reflexos que serão sentidos por muitos anos", avaliou Humberto.

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Para o senador, a crise aberta pelo que chamou de “gestão desastrosa” do  ministro Ricardo Vélez Rodriguez “tem incidência direta nas ações do ministério e vai prejudicar seriamente o desenvolvimento das políticas do MEC”.

"É lamentável observar que um ministério com essa sensibilidade esteja sendo alvo do tiroteio verbal e ideológico desse governo inconsequente. Vélez Rodriguez tem de ser demitido imediatamente. O presidente é irresponsável ao deixar que o MEC seja tragado para esse esgoto que ele abriu no coração do governo", criticou, lembrando que o próprio Jair Bolsonaro afirmou em entrevista que Vélez "não está dando certo".

Após o rompimento de uma rede de drenagem de água pluvial por conta das fortes chuvas, a cidade de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, está com três praias interditadas para o banho. Antes com areias brancas e águas cristalinas, agora o lugar está tomado pelo esgoto.

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O acesso às praias está liberado, mas o banho não é indicado. Ao G1, o secretário de Meio Ambiente de Arraial do Cabo, Márcio Croce, afirmou que somente após uma análise será possível apontar se há contaminação nas praias atingidas pelo estouro da rede de drenagem.

A previsão é de que o resultado da análise saia no dia 16 de fevereiro. A tubulação que se rompeu por conta das fortes chuvas foi fechada no sábado (26), segundo confirmado pela prefeitura de Arraial do Cabo. O órgão garantiu ainda que as obras no local serão realizadas na próxima semana.

Os moradores da Praia Dura, no sul de Ubatuba, município do litoral norte de São Paulo, se orgulhavam de ter, até 2017, uma praia que estava sempre em condições próprias para banho. A situação começou a mudar no ano passado, quando, em vários momentos, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) levantou a bandeira vermelha na região. O ano virou, mas a situação continua ruim.

O mau cheiro virou um drama para quem vive ali ou frequenta a região - a maioria das casas é de veraneio. É comum ouvir queixas sobre o descaso que sofrem em relação ao saneamento básico. E é possível ver esgoto sendo despejado no Rio Escuro, que forma o maior manguezal de Ubatuba e deságua na Enseada da Fortaleza, rodeada pelas praias de Lázaro, Domingas Dias, Dura, Vermelha do Sul e Fortaleza.

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No final da semana passada, após o encaminhamento de denúncias recebidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, a Cetesb identificou o que pode ser uma parte do problema. Técnicos da Agência Ambiental de São Sebastião fizeram vistoria no Hotel Água Doce, que fica na região, no seu entorno e também no corpo d'água que passa perto do empreendimento.

O local vinha sendo acusado por moradores de não ter tratamento apropriado de esgoto. "Observou-se, entre outros, o lançamento de esgoto do hotel no corpo d'água, sem tratamento adequado, com aspecto turvo, emissão de odores e presença elevada de material orgânico", afirmou a agência, que disse que tomará as ações cabíveis.

Procurado pela reportagem, o Hotel Água Doce disse que entraria em contato, mas até a publicação desta matéria não havia feito nenhum pronunciamento.

Fossas

Walmyr Buzatto, presidente da Associação dos Amigos da Praia Dura, afirma que pode haver outras contribuições para tornar impróprias as condições da praia. Por isso, contratou uma empresa particular para fazer coletas de água em seis pontos da bacia do Rio Escuro, ao redor do hotel e outros pontos possíveis de contaminação. O material foi colhido no último dia 8, e os resultados estão previstos para sair no final da semana que vem.

"Resolvemos fazer uma análise abrangente para tentar mapear de onde vem a poluição. Temos aqui na associação 153 casas. Sabendo que, em algumas residências, as fossas podem estar vazando. Outro rio que se junta ao Escuro também passa por outros bairros, então pode vir poluição daí. Mas sabemos que o hotel poluí. Com essa análise, poderemos saber quanto é sua responsabilidade", diz.

Doenças

Para Luiz Carlos Tornick, frequentador da região há mais de 30 anos, a situação é delicada e requer rápidas providências. "Não tínhamos isso antes do hotel", conta. Além do mau cheiro, o risco de contrair doenças por conta da condição de banho na praia é motivo de preocupação.

O consumo de peixe é outro ponto que causa insegurança. José Carlos Bedollo, que frequenta a região há mais de 40 anos, conta que sua família passou por forte intoxicação alimentar depois de consumir o peixe local. Ele diz também que há muito tempo evita caminhar pela área, pois sua mulher contraiu bicho geográfico.

Mauro Arruda, morador da região há 15 anos, relata que são os próprios moradores que limpam a praia. "Nunca vi essa praia ficar tanto tempo com essa bandeira de imprópria, estamos assustados", relata. Sua amiga e vizinha Wanda Vezzoni partilha do mesmo sentimento. "Minha neta está em casa e não permito que ela vá à praia com as amiguinhas por medo e cuidado com a saúde delas", reclama. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, multou a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em mais de R$ 2 milhões. De acordo com a gestão, fiscalizações detectaram a falta de bombas reservas em 13 estações de tratamento de esgotos. As falhas foram constatadas pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de Petrolina (Armup). 

Segundo o diretor-presidente da Armup, Rubem Franca, a Compesa já havia sido notificada em junho para se adequar às normas e disponibilizar bombas reservas para recolher esgotos brutos até as estações de tratamento. Ele destaca que a ausência dos equipamentos resulta em poluição ambiental.

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“Esses equipamentos são importantíssimos para a segurança do sistema e para a preservação do meio ambiente, pois, como o próprio nome diz, entram em funcionamento quando a bomba principal sofre uma avaria ou é retirada para manutenção preventiva ou de rotina. Quando não há bombas reservas instaladas nas estações, os esgotos são lançados, via de regra, em um riacho mais próximo, afluente do Rio São Francisco ocasionando sérios danos ambientais”, disse Rubem.

O sistema de esgotos sanitários de Petrolina conta com 31 estações elevatórias. Desse total, 83,3% não possuíam bombas reservas. Ao LeiaJá, a Compesa afirmou ter classificado a decisão como infundada. A companhia irá recorrer judicialmente contra a medida. Segundo a Compesa, a quantidade de bombas reservas ao longo do sistema de esgotamento sanitário de Petrolina é suficiente para atender as necessidades durante o período dos serviços de manutenção.

Na Indonésia, a pessoa que praticar sexo sem estar casado é passível de punição em público. Isso porque o castigo consta na Sharia, uma lei islâmica. Por isso, um homem identificado apenas como TSF e a mulher, que também foi identificada pelas iniciais DK, foram punidos com banho de esgoto após serem acusados de fazer sexo fora do casamento. Esse fato aconteceu na região de Achém, província indonésia.

Segundo informações do site Mirror, os dois foram considerados promíscuos pelos fundamentalistas, mesmo após terem apresentado um documento constando que se uniram numa cerimônia nikah siri, que na região tem valor religioso, mas não civil.

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O site confirma que Achém é a única província local que aplica a sharia após decisão do governo, em 2001, afim de amenizar a onda de insurgência inflamada pelos líderes religiosos islâmicos. 

Em março deste ano, outro casal foi punido pela mesma "promiscuidade". Confira no vídeo:

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Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), são gastos R$ 3,2 milhões em um ano devido à depredação e roubo de tampas da rede de esgoto da Região Metropolitana do Recife (RMR). Por mês, são substituías cerca de 500 tampas, um custo de quase R$ 270 mil, incluindo os gastos com a instalação e mão de obra.  Os números foram levantados pelo Programa Cidade Saneada, a Parceria Público Privada entre a Compesa e a BRK Ambiental, que faz manutenção dos sistemas.

A maior parte dos vandalismo ocorrem nos bairros periféricos e com menos circulação de pessoas. Os bairros com mais ações para troca de tampa de poços de visita e caixas de inspeção são Brasília Teimosa, Afogados e Santo Amaro, no Recife. “A substituição das tampas gera um custo significativo, que poderia ser revertido para a modernização e ampliação do sistema de esgotamento sanitário da RMR. Em alguns trechos ainda é necessária a pavimentação no entorno das tampas em decorrência do vandalismo”, informa a gerente operacional da Compesa, Noélia Lopes.

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Estão sendo realizadas ações para minimizar essas ocorrências, de acordo com a Compesa. Para evitar o roubo, a companhia está substituindo as tampas depredadas por tampas de ferro fundido com uma trava antifurto, que impede a abertura manual e indevida. Nesses casos, apenas a utilização de uma chave específica permite o destravamento da tampa.

Com informações da assessoria

O rio Guaire, destino do esgoto de Caracas, recebe diariamente dezenas de jovens em busca de joias perdidas para vender. Conseguir ouro é o sonho, mas um pedaço de fio de cobre já ajuda a diminuir a fome.

Bryan, de 23 anos, se emociona ao resgatar das águas negras um brinco dourado. Grupos de jovens como ele e inclusive crianças se concentram desde cedo em diferentes pontos do rio sujo que cruza a capital venezuelana, com a esperança de ter um golpe de sorte.

"Você tenta sobreviver. A situação está difícil", diz Bryan à AFP nas margens do Guaire, mostrando orgulhoso o que espera que seja uma joia. Mergulhados até a coxa, sem proteção, os "mineiros", como se autodenominam, colocam as mãos na água e esquadrinham até o entardecer entre os resíduos arrastados pelo rio.

Muitos carregam no pescoço um frasco de plástico, onde guardam as peças que pescam. Um anel de ouro de cinco gramas foi a melhor descoberta de Bryan em seis meses de imersões, mais rentáveis que seus empregos como padeiro e pedreiro.

Por uma peça como essa, conta, joalheiros e sucateiros pagam ao menos sete milhões de bolívares, 30 dólares no mercado negro. A renda mínima legal é de cerca de 6,5 dólares por mês nesse câmbio, que marca vários setores da economia. Mas eles podem passar semanas sem encontrar algo de valor.

"Às vezes paro de comer para dar comida a minha filha de três anos", conta. A alguns metros de distância, urubus se alimentam entre montanhas de lixo flutuante.

"Você se torna imune"

A possibilidade de infecções é uma ameaça. Bryan levanta suas mãos sujas e mostra uma pequena ferida no dedo, causada por um prego. A primeira vez que entrou no rio, ficou doente. "Passei três dias na cama, com febre. Depois você se torna imune ao Guaire", relata.

Ele deixou de trabalhar como padeiro e ajudante de construção ao ver como seu salário evaporava por uma hiperinflação que o FMI projeta em 13.000% para este ano. Segundo a ONG CENDA, que monitora o custo de vida, são necessários 20 salários mínimos para cobrir a cesta básica, difícil de completar, além disso, pela grave escassez de alimentos básicos e remédios.

A renda mínima (salário mais um vale-alimentação) permite comprar no máximo três quilos de carne de vaca. A pobreza afeta cada vez mais pessoas. À medida que as condições socioeconômicas se deterioram, os "mineiros" proliferam no Guaire e em outras correntes de águas residuais de Caracas.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) situava em 32,6% a pobreza e em 9,5% a pobreza extrema na Venezuela em 2014. Não cita estatísticas oficiais desde então, mas uma nova queda do PIB de 16,5% em 2017, segundo o FMI, faz temer uma situação pior.

Segundo um estudo das principais universidades do país, a pobreza extrema escalou para 61,2% em 2017, enquanto o governo a estima em 4,4%. Antonio, de 19 anos, diz que foi um dos primeiros "mineiros" a se lançar no canal, há três anos, e que "cada vez há mais gente" tentando a sorte dessa forma.

Ele denuncia que com frequência grupos de "mineiros" são detidos por militares da Guarda Nacional, transportados em veículos para controle da ordem pública e liberados horas depois. "Nos extorquem. Avaliam o que levamos e tiram de nós", assegura.

Quando chegam as chuvas, o rio cresce - chegando a transbordar em alguns casos - e torna a busca impossível. Em uma cheia súbita, "um colega foi levado pelo rio, e não voltamos a vê-lo", conta Antonio.

Três suspeitos foram presos logo após um assalto dentro de um veículo do sistema Bus Rapid Transit (BRT) na PE-15, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). O roubo ocorreu no final da noite do domingo (25).

De acordo com a Polícia Militar (PM), uma equipe do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) voltada de operação quando foi acionada por duas vítimas. Quando os suspeitos foram localizados, eles tentaram escapar por um canal de esgoto, onde foram cercados pelos policiais e receberam voz de prisão.

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Com o trio, foram apreendidos 12 celulares, um papelote de maconha, uma espingarda calibre 12, um simulacro de revólver calibre 38 e uma faca. Os suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil do Varadouro, em Olinda.    

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) realiza uma obra de esgoto "emergencial" na Rua Imperial, bairro de São José, área central do Recife. A intervenção é feita após a identificação, na madrugada desta quinta-feira (22), de um trecho da rede coletora de esgoto danificado.

Segundo o órgão, os técnicos constataram a necessidade de substituir 30 metros de tubulações, de 400 milímetros de diâmetro. A ação visa melhorar o fluxo de esgoto na região, evitando  eventuais pontos de obstrução na via. Para o serviço, a faixa da esquerda da Rua Imperial, no cruzamento com a Rua Dormentes, foi interditada ao tráfego de veículos.

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A previsão é que a obra seja concluída até às 9h desta sexta-feira (23). A intervenção é realizada pela  BRK Ambiental, parceira privada da Compesa no Programa Cidade Saneada.

Com um índice de apenas 57% de coleta de esgoto, o Brasil vive um paradoxo no setor de saneamento: o País coleciona exemplos de obras pela metade e redes que ficaram perdidas por anos, sem conexão da população. São tubulações que não chegam a lugar nenhum e não beneficiam ninguém - resultado de um planejamento deficiente do poder público.

Teresina, capital do Piauí, é um exemplo dessa situação. A cidade do Nordeste - que ocupa o 88.º lugar no ranking de saneamento elaborado pelo Instituto Trata Brasil com as 100 maiores cidades do País - tem cerca de 700 quilômetros de rede de esgoto construída. Mas quase 20% dessa malha estava - literalmente - perdida no subsolo, sem nenhuma ligação. As obras haviam sido feitas em governos passados, mas por algum motivo ficaram no meio do caminho. Os trechos mais fáceis foram construídos e aqueles, com solos pedregosos, deixados para trás. Isso criou uma rede descontínua, que impossibilitou a conexão.

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Com a transferência dos serviços de esgoto para uma empresa privada no ano passado, os antigos moradores de um bairro procuraram a nova concessionária para saber se poderiam se conectar à rede que existia ali. Até então, a empresa e o governo atual não sabiam da existência desse ramal. A surpresa foi descobrir que cerca de 150 km de esgoto estavam prontos e não haviam sido incluídos no mapa.

"Durante 30 dias, tivemos de abrir e fechar buracos, a cada esquina, para saber se havia rede no local", afirmou Hamilton Amadeo, presidente da Aegea - empresa que vai tocar os serviços de esgoto em Teresina. A expectativa é que nos próximos dias todo o trecho seja mapeado. O governo do Piauí não quis falar sobre o assunto.

A lista de absurdos encontrados no saneamento, cujo índice de cobertura é considerado importante indicador de desenvolvimento de um País, é resultado de uma série de fatores. Primeiro, o setor sempre foi o "patinho feio" da infraestrutura, com baixo volume de investimentos diante das necessidades da população. Segundo, porque existe uma pluralidade de órgãos que gerenciam projetos no setor, além de ministérios, fundações, Estados, municípios e governo federal, afirma o presidente da Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesbe), Roberto Tavares.

Ele explica que é comum casos de órgãos que começam uma obra e não concluem por falta de orçamento. Nesse caso, a chance de o projeto ficar no meio do caminho é grande, explicou Tavares. "Depois que uma obra para, ela se deteriora e fica mais difícil concluí-la. Isso é desperdício." Ele conta ainda que nos últimos anos muitas construtoras quebraram e deixaram obras sem continuidade. O executivo, que é presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), diz que em Recife há quase 100 km de rede que não levam a lugar nenhum. "A empreiteira quebrou, a rede não foi concluída e ninguém pôde se conectar."

Em Tubarão (SC), uma rede que está sendo construída agora ficará ociosa até 2022. A prefeitura conseguiu uma verba para pavimentar algumas ruas e exigiu que as obras de saneamento fossem antecipadas para não estragar o asfalto no futuro. "É o melhor uso do dinheiro público", disse o prefeito da cidade, Juares Ponticelli. Como a obra não constava do planejamento atual da concessionária de esgoto, a rede será construída, mas as ligações não poderão ser feitas, pois trata-se de uma área isolada do resto do sistema. "Vamos fazer a rede, mas ela ficará ociosa até 2022", afirma Gustavo Guimarães, presidente da Iguá (ex-CAB Ambiental).

Projetos

Os problemas no setor de saneamento são crônicos. Além da baixa cobertura de esgoto, o dinheiro disponível para investimento nem sempre é usado por falta de capacidade técnica das prefeituras para elaborar os projetos. Na época do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo colocou alguns bilhões de reais à disposição dos municípios, mas sobrou muito dinheiro, conta o presidente do Instituto Trata Brasil, Edison Carlos.

Hoje, com a crise fiscal que assola todas as esferas públicas, a situação piorou. Sem capacidade técnica e sem dinheiro, algumas prefeituras entendem que a saída é transferir os serviços para a iniciativa privada. Mas esse também não é um caminho rápido. Em São João do Meriti (RJ), a concessão foi feita em 2015, mas até hoje o contrato não foi assinado por divergências entre os órgãos públicos. "Estamos numa situação super complicada. A prefeitura não tem condição de investir no esgoto", afirma o prefeito João Ferreira Neto. Atualmente, a cidade tem quase 350 km de rede, mas 60% da malha está entupida e outra parte está perdida por falta de conexão. "Nosso sistema é rudimentar e ultrapassado. Tudo vai parar no rio." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os moradores de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, receberão na cidade uma obra a fim de corrigir um trecho danificado na rede coletora de esgoto na Avenida Coronel Frederico Lundgren, em Rio Doce. Os trabalhos terão início às 9h da próxima segunda-feira (15) e, por conta disso, linhas de ônibus mudarão o itinerário.

De acordo com a Compesa, o problema foi identificado durante uma inspeção de rotina. As obras acontecerão especificamente no cruzamento com a Rua Manoel Graciliano de Souza. Ainda conforme as informações, haverá a alterando o percurso de nove linhas de ônibus que trafegam no local. A Compesa explicou que a previsão é de concluir os serviços até a quarta-feira (17).

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Confira as linhas que sofrem alteração:

882-TI Xambá/Rio Doce (Carlos de Lima Cavalcanti)

1981-TI Rio Doce(Conde da Boa Vista)

1986-TI Rio Doce/TI PE-15

Desvio:

...Rua Manoel Graciliano de Souza, Rua Rogaciano de Santana , Rua Delmiro M. da Purificação, Av. Cel. Frederico Lundgren, Rua Propria, Rua Estudante Cláudio Uchôa C. Filho, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro), Rua Fenelon Ático Leite...

Já as linhas 910 e 1960 terão outro itinerário:

910 – Barra de Jangada/Rio Doce

1960 - Maria Farinha/Casa Caiada

Desvio:

...Rua Manoel Graciliano de Souza, Rua Rogaciano de Santana, Rua Delmiro M. da Purificação, Av. Cel. Frederico Lundgren, Av. Brasil...

A linha 1973-Casa Caiada terá uma pequena mudança:

Desvio:

...Rua Manoel Graciliano de Souza, Rua Rogaciano de Santana, Rua São João Batista...

As linhas 910 e 1987 terão a seguinte mudança:

910-Piedade/Rio Doce

1987-TI Rio Doce (Príncipe)

Sentido: Recife / Olinda:

Desvio:

...Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcanti, Av. Cel. Frederico Lundgren, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro), Rua Fenelon Ático Leite, Av. Jules Rimet, Av. Brasil...

Sentido: Olinda / Recife

Desvio:

... Av. Brasil, Av. Jules Rimet, Rua Fenelon Ático Leite, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro), Av. Cel. Frederico Lundgren , Rua Belo Horizonte, Rua Almirante Tamandaré, Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcanti...

Confira as mudaças nas linhas 1907 e 1996

1907-Paulista/Rio Doce(Via Bultrins);

1996 – Arthur Lundgren/Rio Doce (Paratibe).

Desvio:

... Av. México, Av. Brasil, Av. Jules Rimet, Rua Fenelon Ático Leite, Rua 01 (Clídio de Lima Nigro), Rua Estudante Cláudio Uchôa C. Filho, Primeira Travessa Leão, Av. Cel. Frederico Lundgren, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro), Rua Fenelon Ático Leite, Av. Jules Rimet, Av. Brasil, Av. México...

Já no atendimento Nobre, a linha 1907 – Paulista/ Rio Doce terá um desvio diferente:

Desvio:

...Av. México, Av. Brasil, Av. Jules Rimet, Rua Fenelon Ático Leite, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro),Rua Estudante Cláudio Uchôa C. Filho, Primeira Travessa Leão, Av. Cel. Frederico Lundgren, Rua 01 (Rua Clídio de Lima Nigro), Rua Fenelon Ático Leite, Av. Jules Rimet, Av. Brasil, Av. México...

O esgoto gerado na cidade de Bayeux, região metropolitana de João Pessoa, está sendo despejado no mar sem nenhum tipo tratamento. Além disso, os serviços de saneamento básico existentes no município, representados pelos 9%, não estão funcionando. Três licitações já foram instauradas e as obras não foram concluídas pelas mudanças de gestão da cidade. Dos 650 metros, já foram concluídos 150 metros para cumprir 20% do saneamento da cidade.

Nesta quarta-feira (2), o Ministério Público da Paraíba (MPPB) divulgou que foi instaurado um inquérito junto à Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e a Secretaria de Infraestrutura de Bayeux (Seinfra) para discutir o assunto.

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De acordo com a promotora de Justiça, Fabiana Lobo, no ano de 2006 houve um repasse de recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para a construção de bacias de esgoto em cinco bairros da cidade, porém, com a troca de gestão na Prefeitura de Bayeux, os procedimentos não foram concluídos.

Os engenheiros da Cagepa disseram que só foram finalizados a estação elevatória final e o emissário de recalque. Em 2008, três licitações foram abertas para encontrar empresas que concluíssem as obras, mas todas renunciaram devido à dificuldade de realizar os serviços.

Em 2013, uma empresa iniciou as obras, no entanto, os serviços foram paralisados por conta de processos burocráticos da Caixa Econômica Federal (CEF), devido a uma adequação de planilha. O saneamento só foi reiniciado em 2015, porém, houve uma paralisação e só retornou efetivamente em janeiro de 2017.

De acordo com a Cagepa, 650 metros de interceptor de esgoto serão feitos para possibilitar o transporte desses resíduos até a estação de tratamento do Róger, em João Pessoa. Os engenheiros da Cagepa esclareceram ao MPPB que existem dificuldades de instabilidade do solo e periculosidade da região.

Quando as obras forem concluídas, o funcionamento desse sistema de esgotos irá garantir que 20% da cidade seja atendida pela rede de saneamento básico de Bayeux.

O plano do governo federal era universalizar os serviços de saneamento básico até 2033. Mas, no ritmo atual, esse cronograma deverá atrasar, pelo menos, 20 anos, segundo o levantamento "Diagnósticos e Perspectivas para os investimentos em saneamento no Brasil", feito pela GO Associados. Para atingir a meta, o País teria de investir R$ 20 bilhões por ano até 2033. De 2010 a 2015, porém, o investimento médio ficou na casa de R$ 11 bilhões, quase a metade do necessário.

Resultado disso é o baixo nível de cobertura dos serviços. O índice de coleta de esgoto, por exemplo, está em 50% e o de tratamento de esgoto, em 42,7%. Entre 2005 e 2015, esses indicadores melhoraram, mas de uma forma muito lenta, na proporção de 1 ponto porcentual ao ano - número incompatível com as metas do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab).

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Outro dado preocupante é que, nesse mesmo período, o número de domicílios sem rede de esgoto aumentou, de 25,6 milhões para 28,5 milhões. A explicação é que, apesar do aumento do atendimento, ocorreu também um crescimento populacional e uma mudança demográfica representativa no período. Os serviços de abastecimento de água estão em uma posição melhor, mas ficaram basicamente estáveis nos últimos anos, com 93% de atendimento urbano em 2015 (83,3% de atendimento total).

O sócio da GO Associados Pedro Scazufca, especialista em saneamento e responsável pelo estudo, diz que o quadro do setor é grave, especialmente quando se analisa a situação em detalhes. "As empresas que mais precisam investir são as que menos investem. Nesses casos, se não houver mudança, não dá nem pra pensar em universalização."

Em Rondônia, por exemplo, apenas 2% da população urbana tem coleta de esgoto e nada é tratado; no Pará, 3,41% tem rede de esgoto; e no Amapá, 3,79%. "Em muitos locais não houve avanço algum nos indicadores", diz Scazufca. Exemplo disso, é que nesses Estados os investimentos caíram entre 10% e 27% entre 2014 e 2015, segundo o levantamento.

Scazufca afirma que no setor de água há deficiências, especialmente na Região Norte. Mas, no caso do esgotamento sanitário, o problema é geral - o que implica em gastos diretos em saúde pública. Segundo cálculos de mercado a cada R$ 1 investido no setor de saneamento, o governo economiza R$ 4 no sistema de saúde.

Diagnóstico

Hoje as empresas estaduais atendem cerca de 75% da população no abastecimento de água e 50% em esgoto. Muitas delas não têm condições de elevar o volume de investimento no setor por causa da elevado endividamento. De acordo com o diagnóstico feito pela GO Associados, umas das alternativas é aumentar as parcerias entre a iniciativa privada e o setor público.

O levantamento mostra que, apesar das companhias privadas atenderem apenas 6% dos municípios brasileiros e 14,5% das pessoas, elas foram responsáveis por 20% dos investimentos do setor em 2015. O sócio da GO Associados afirma que tem crescido a modalidade de subconcessão, em que a estatal - responsável pela concessão - faz um contrato com a iniciativa privada para transferir alguns serviços, como o esgotamento sanitário. "Isso já está ocorrendo em Teresina e em Goiás, em ambos os casos na área de serviços de esgoto." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Incrustados na lama, uma variedade de produtos: aparelho de televisão, base de ventilador, pedaços de madeira. Sacos plásticos, pregos, papelão. Quando a maré é baixa, os canais e galerias do Grande Recife expõem um panorama longe de ser novidade e de ser resolvido: o irresponsável descarte de lixo nas redes de drenagem.  

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Se o inverno, em 2017, oficialmente se inicia apenas no dia 21 de junho, chuvas mais intensas já dão as caras e acendem o sinal de alerta. A julgar pela situação dos canais da Região Metropolitana, a população pode se preparar: os alagamentos serão inevitáveis. 

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No Canal da Malária, em Olinda, tem de tudo: de televisores a bonecas de criança. No mesmo dia, nossa reportagem avistou dois sofás no local: um na margem, pendurado à vegetação, e outro despejado diretamente no canal. Moradores reconhecem a falta de consciência da própria população, mas criticam a ausência de uma postura firme da gestão pública. 

"Só tem piorado. Cada dia é mais lixo, tanto no canal como na praia (de Del Chife). O lixo desce todinho do (rio) Beberibe e vem despejar aqui. E não vem ninguém da prefeitura limpar isso aqui. Acredito em melhora não. Eu acho que a tendência é piorar", queixa-se o pescador Jorge Machado, morador da Ilha do Maruim. Seu convizinho, Amarildo Silva, afirma que, não raro, peixes são encontrados mortos dentro de sacos plásticos, sufocados. 

Na Zona Norte do Recife, o Canal do Arruda é um dos mais críticos da região. De tão comuns, garrafas pets parecem fazer parte natural do ambiente violentamente degradado. Em Afogados, às margens do Canal do ABC, moradores da comunidade Escorregou Tá Dentro convivem de muito perto com o mau cheiro e a imundície. Enquanto a reportagem passava no local, garotos descartavam pacotes de salgadinho na canaleta, despreocupados, como se ali fosse realmente o lugar apropriado para isso. 

Prefeituras garantem mutirões de limpeza

Com a meta de antecipar os serviços da Operação Inverno, a prefeitura do Recife iniciou a limpeza dos canais da capital no fim de 2016. Segundo a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), as ações já foram concluídas em quase 30 canais, como no Canal do Jordão, no bairro homônimo, e no Canal da Avenida 30 de Outubro, em Jardim São Paulo.

Atualmente, os trabalhos estão em andamento em outros dez canais: Canal do Ibura; Canal da Rua Ipiporã, Canal da Fortuna, Canal Passarinho, Canal Rio Morno, Canal do Valença, Canal Rio Jiquiá/Planeta Curado, Canal do Cavouco, Canal do Sport e Canal Ilha de Santa Terezinha. A Emlurb assegura que a previsão é atuar em mais de cem pontos até o início do inverno, com um investimento específico de R$ 600 mil. No total, o valor destinado pela prefeitura para a limpeza de canais, em 2017, é de R$ 5 milhões.

Mesmo valor será desembolsado pelos cofres públicos de Olinda. O secretário executivo de Manutenção Urbana da cidade, Givaldo Calado, explica que a prefeitura está "ininterruptamente, desde o início do ano, realizando os trabalhos de limpeza dos canais". De acordo com Calado, "o Canal do Fragoso tem recebido atenção redobrada devido à obra no local e também por cortar todo o município". Foi por causa desta obra que, no ano passado, os olindenses testemunharam uma das maiores enchentes dos últimos anos

Ecoestações

No Recife, na tentativa de evitar o despejo irresponsável de metralhas, móveis, resíduos de podas e outros utensílios domésticos nos canais e galerias, a prefeitura disponibiliza à população as chamadas Ecoestações. Desde 2013, oito equipamentos do tipo foram instalados na cidade. Os recifenses podem fazer o descarte de segunda a sábado, das 8h às 16h. São proibidos lixos hospitalar, industrial e eletrônico. Confira os endereços das Ecoestações:

Ibura: Rua Rio Tapado, Ibura de Baixo, próximo à BR-101
Imbiribeira: Avenida Mascarenhas de Morais, sentido cidade/subúrbio, próximo ao viaduto Tancredo Neves.
Campo Grande: Avenida Agamenon Magalhães com a rua Odorico Mendes.
Totó: Esquina da Rua Onze de Agosto com a Rua Nelson de Sena, S/N.
Cohab: Esquina da Av. Rio Largo com a Av. Santos, Cohab, Ibura, próximo à Escola Municipal Cristiano Cordeiro.
Torrões – Rua maestro Jones Johnson, Torrões.
Torre - Av. Ciclovia Republica da Argelia (Comunidade Santa Luzia)
Arruda - Rua Professor José dos Anjos, no Arruda.

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