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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira, 29, medidas para reforçar o incentivo à vacinação contra a covid-19. Dentre elas, está a convocação para que os governos em diferentes instância providenciem US$ 100 para cada cidadão que se vacinar a partir de agora. Conforme comunicado pelo Departamento do Tesouro, este é considerado um impulso extra para a vacinação. O recurso pode ser retirado do plano que dedicou US$ 350 bilhões para o combate à pandemia.

Biden também anunciou que o governo federal irá reembolsar empregadores que liberarem, sem descontos, seus funcionários nos dias de vacinação. Segundo o presidente, a medida também se aplica nos casos em que empregados tiverem que levar parentes para se vacinarem. "Se não fizermos progresso, imagino que várias empresas comecem a exigir comprovação da vacina", disse o presidente. Já os funcionários federais serão questionados a comprovarem que estão vacinados, informou Biden.

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Questionado sobre como pode garantir que um novo lockdown não irá ser imposto nos Estados Unidos, o presidente reforçou a eficácia das vacinas até o momento e disse poder apenas responder com as informações que dispõe agora sobre as variantes do coronavírus. Acrescentou que "no momento, nenhum americano precisa de uma dose de reforço da vacina contra covid", atribuindo a afirmação a especialistas.

Neste momento, 190 milhões de americanos tomaram pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, enquanto 164 milhões estão totalmente vacinados, informa o presidente. "Há muito medo e desinformação no país e precisamos parar isso com a verdade e a ciência", disse Biden, "Mesmo estando totalmente vacinado, você ainda pode contrair a variante delta e transmitir a quem não está". Mais uma vez, o chefe da Casa Branca reforçou que a pandemia vista nos Estados Unidos se limita à minoria da população não vacinada. "As vacinas são seguras, altamente eficazes e não há nada político sobre elas".

Sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país, divulgado hoje, Biden se mostrou positivo. "O PIB mostra que nossa economia teve o crescimento mais rápido dos últimos 40 anos", disse. O resultado de crescimento à taxa anualizada de 6,5%, no entanto, ficou abaixo do avanço de 8,5% esperado por analistas ouvidos pelo Broadcast.

À espera do andamento do processo de impeachment, a equipe econômica colocou em compasso de espera um conjunto de medidas que já estão prontas para saírem do forno. A ideia era divulgar parte delas ainda nesta semana, mas como aumentaram as incertezas em torno do processo de impedimento, a avaliação foi de que seria melhor aguardar um pouco para não aumentar o ruído na política.

A adoção de medidas econômicas é um cobrança do ex-presidente Lula. Ele tem defendido que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, anuncie medidas voltadas para a retomada do crédito, do crescimento econômico e maior tributação para o "andar de cima", como o PT define a camada da população com renda mais alta.

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Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, as medidas envolvem ações nas áreas regulatórias, tributárias e de crédito. A lista inclui projeto para a securitização da dívida ativa da União com objetivo de reforçar o caixa.

O pacote conta também com novas medidas de liberação de crédito, mudanças na lei que trata das fundações de previdência complementar dos servidores públicos, alterações nos limites do Super Simples e das alíquotas do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

O governo também prepara projeto para ser enviado ao Congresso, que trata do relacionamento entre o Banco Central e o Tesouro Nacional. O projeto visa a separar numa reserva no balanço do BC o lucro da instituição obtido com impacto da variação cambial nas reservas e operações de swaps cambiais.

Desse forma, o lucro com a variação das reservas não será mais repassado para o Tesouro Nacional em dinheiro como é feito hoje. Dessa reserva, serão abatidos prejuízos futuros. Hoje, o lucro é repassado em dinheiro para o Tesouro. Já o prejuízo é transferido para o BC por meio de títulos públicos.

Para o resultado operacional do banco, que não é decorrente da variação do câmbio, a regra de transferência para o Tesouro deve permanecer a mesma. O texto da proposta, que poderá ser enviada por meio de Medida Provisória, já está praticamente pronto.

Crédito

Também estão sendo preparadas medidas para melhorar o capital de giro das empresas. O Ministério da Fazenda vai elevar o limite de faturamento que habilita as empresas a obterem recursos do programa de microcrédito voltado para micro e pequenas empresas. O limite deve subir de R$ 120 mil ao ano para R$ 360 mil.

A Fazenda também negocia com o BC medidas para liberar os depósitos compulsórios feitos pelos bancos. Em palestra em São Paulo, Barbosa sinalizou essas alterações nos compulsórios e disse que elas podem melhorar a liquidez no mercado e ajudar as empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta quarta-feira, 3, que o governo deve anunciar após o carnaval medidas de estímulo à indústria do petróleo. Segundo Braga, nesta quarta-feira deveria ter ocorrido uma reunião entre ele e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para debater o tema, mas em função de um mal-estar não pôde comparecer.

O encontro deve ser reagendado para os próximos dias, mas ainda não há definição. "Estamos trabalhando nas medidas de estímulo para o setor de petróleo. Esperamos anunciar logo após o carnaval medidas de estímulo", disse, sem dar mais detalhes.

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Abengoa

Braga esteve reunido na manhã de hoje com Luís Solaro Mascari, diretor-presidente da Abengoa, empresa espanhola que tocava obras de concessão no segmento energético e enfrenta problemas financeiros. Segundo ele, a empresa pediu 15 dias para se manifestar sobre a continuidade das obras de concessões. No fim do ano passado, 1,5 mil funcionários foram demitidos com a paralisação das obras do linhão entre o Tocantins e a Bahia, que servirá para escoar a energia da Usina de Belo Monte para o Nordeste.

Braga explicou que está conversando com a Abengoa por entender ser possível encontrar uma solução negociada, sem a necessidade de litígio. "Ela pediu um prazo até dia 15 para que possa se manifestar definitivamente sobre as concessões que estão fora de operação. A empresa terá de se manifestar junto ao ministério e terá negociação com a Aneel sobre essa questão", relatou o ministro. "Nós queremos uma solução de curtíssimo prazo para que as obras dessas concessões possam ser retomadas o mais rápido possível", emendou.

Desde o ano passado, a empresa, que é um dos maiores grupos da Espanha, enfrenta uma espécie de pré-recuperação judicial. Quando anunciou a sua reestruturação, a empresa informou que a tentativa de entrada de um novo sócio havia fracassado e que acionaria um mecanismo de renegociação de dívidas, previsto na lei espanhola, antes de entrar em concordata. Desde então, as obras da Abengoa estão paralisadas no Brasil.

A China deve lançar mais medidas nos próximos três meses, para impulsionar os investimentos e as exportações no país, afirmou o jornal estatal Economic Information Daily. Segundo o diário, o governo deve afrouxar mais sua política monetária e conceder mais apoio ao mercado de ações nacional.

De acordo com o meio estatal, as medidas anteriores de apoio do governo, ainda que agressivas e de longo alcance, não foram o suficiente para garantir que a China atingirá sua meta de crescimento de cerca de 7% neste ano, mas o governo ainda tem opções para cumprir esse objetivo. O jornal diz, por exemplo, que Pequim pode expandir um programa de empréstimos suplementares para dois bancos do país, o Banco de Importação e Exportação da China e o Banco de Desenvolvimento Agrícola da China, para facilitar os empréstimos bancários.

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Atualmente, esse programa só está disponível no Banco de Desenvolvimento da China. O jornal disse também que o governo chinês pode cortar a taxa de juros e o compulsório dos bancos para impulsionar a economia. Também deve apressar a concessão de isenções tributárias e acelerar as inspeções de produtos para exportação. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mesmo com as medidas anunciadas pelo Banco Central nos últimos dois meses para estimular a oferta de crédito, em especial a compra de automóveis, o setor não conseguiu decolar em agosto. Ao contrário, o crédito para veículos recuou pelo sétimo mês consecutivo e foi apontado como o principal freio na expansão dos empréstimos às pessoas físicas em geral.

Apesar disso, o governo acredita que os efeitos virão até o fim do ano e serão sentidos, justamente, nas vendas de carros.

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Em agosto, quando o BC praticamente impôs aos bancos uma meta de expansão de 20% nas carteiras de veículos em relação ao primeiro semestre, o recuo no estoque do crédito foi de 0,3% em relação a julho - para um total de R$ 184,6 bilhões. Em 2014, a queda chegou a 4,2% até o mês passado.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, admitiu que o crédito para veículos tem segurado a expansão do financiamento total para pessoa física. "O crédito para veículos, que cresceu de forma expressiva em anos anteriores, está recuando e segurando a expansão de crédito para pessoa física. A modalidade agora se ressente dessas antecipações", disse Maciel. A expansão foi de 14% em 2009; 50% em 2010; 27% em 2011; e 9% em 2012. Em 2013, houve queda de 0,2%.

Maciel avaliou que o impacto das medidas anunciadas pelo BC em julho e agosto para expandir a oferta de crédito deve ficar mais claro nesse segmento, mas, de qualquer forma, será "moderado".

Para este ano, o BC manteve a projeção de crescimento do crédito total em 12%, como já esperava em junho. Maciel reforçou que as medidas para estimular o crédito foram importantes para evitar que a estimativa fosse puxada para baixo.

A economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Zara, avalia que a tendência de recuo será mantida. "As medidas devem aliviar um pouco a situação do crédito, mas não devem ser suficientes para reverter a trajetória de retração do crédito livre em termos reais."

O BC também revisou as projeções para cada tipo de banco: a oferta de crédito pelos bancos privados estrangeiros aumentará 6% este ano, e não mais 9% como previsto anteriormente. Para os bancos públicos foi mantida a projeção de 17% de crescimento e, para os privados nacionais, passou de 6% para 7%.

O estoque de crédito subiu 1% de julho para agosto, para um total de R$ 2,86 trilhões. Apenas considerando o volume dos recursos livres, sem subsídios, a elevação foi de 0,5% no período (R$ 1,5 bilhão). Mas, quando comparado ao mesmo mês do ano anterior e descontada a inflação do período, este foi o terceiro recuo consecutivo.

Considerando o crédito livre, a taxa média de juros apresentou leve recuo em agosto (de 32,3% para 32,2%), assim como o spread, que passou de 21,4 pontos porcentuais para 21,2 pontos - o spread é a diferença da taxa obtida pelos bancos e cobrada a seus clientes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A maior parte das bolsas da Europa encerrou o pregão desta quarta-feira, 27, próximo à estabilidade, com os investidores apenas ajustando suas carteiras à espera de possíveis medidas adicionais de estímulo econômico à zona do euro. As especulações surgiram após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, sinalizar, na última sexta-feira, 26, que, se necessário, poderá agir para impulsionar a economia da região, que permanece fragilizada.

Dados divulgados hoje comprovam o desaquecimento da região. Na Alemanha, o índice GFK de confiança do consumidor recuou para 8,6 em setembro, contra os 8,9 em agosto, na primeira retração desde janeiro de 2013. Na Itália, o índice equivalente de confiança recuou para 101,9 em agosto, de 104,4 em julho, enquanto na França houve deterioração da confiança empresarial, que passou de 97 para 96 neste período.

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Depois de duas sessões consecutivas de ganhos nos mercados acionários europeus, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, teve leve desvalorização, de 0,19%, para 9569,71 pontos, enquanto em Madri, Ibex-35 subiu 0,10%, para 10.837,40 pontos. Em Milão, o FTSE-MIB avançou 0,57%, para 20.763,14 pontos, acompanhado pelo PSI-20, de Lisboa, que ganhou 1,99%, aos 5.970,18 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 fechou na máxima do dia, ao marcar 6.830,66 pontos, valorização de 0,12%. Em Paris, o ganho foi mais modesto, de 0,04%, aos 4.395,26 pontos.

O discurso de Draghi, feito durante o simpósio anual de política econômica em Jackson Hole (EUA), também mexeu com os juros os juros dos bônus da Alemanha, Itália e Espanha, que registram hoje recorde de baixa. O yield (retorno ao investidor) dos bônus de 10 anos da Alemanha caiu para 0,9100%, de 0,9397% no fim da tarde de ontem na Europa. O juro dos títulos de 10 anos da Espanha recuou para 2,1450%, de 2,1857% ontem; e o dos bônus de 10 anos da Itália baixaram baixou para 2,3850%, de 2,4032%.

Já a reunião de ontem entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Petro Poroshenko, teve pouca influência sobre os mercados. O encontro terminou sem nenhum acordo firmado, mas com a perspectiva de novas reuniões entre as partes. Putin afirmou que seu país "fará tudo pelo processo de paz". Poroshenko, por sua vez, disse que "a lógica do plano de paz finalmente recebeu apoio de todos os líderes", referindo-se também aos presidentes da Bielo-Rússia e do Casaquistão, que participaram do encontro.

O índice Micex, da Bolsa de Moscou, fechou em alta de 0,32%, aos 1.447,91 pontos, puxado pelas ações do Sberbank, que subiram 0,63%. O setor bancário foi destaque neste pregão, com os papéis do Commerzbank avançando 2,27%, ao lado de Deutsche Bank (+1,16%), BNP Paribas (+0,90%) e Banco Comercial Português (+4,78%).

As bolsas da Europa iniciaram a semana com ganhos, impulsionadas pela expectativa em torno de possíveis medidas adicionais de estímulo à economia da zona do euro, enquanto os investidores aguardam a reunião de terça-feira, 26, entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Petro Poroshenko, para discutir a crise no Leste Europeu.

Na sexta-feira, 22, após o fechamento dos mercados, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, discursou no simpósio anual de política econômica em Jackson Hole (EUA) e sinalizou que a autoridade monetária está pronta para lançar ações de incentivo à economia da zona do euro, se necessário.

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Os indicadores econômicos mostram que a Europa continua fragilizada, mesmo após as medidas recentemente adotadas pelo BCE para estimular a região. Hoje pela manhã, o instituto Ifo informou que índice de sentimento das empresas da Alemanha caiu para 106,3 em agosto, de 108,0 em julho, ficando abaixo da previsão de analistas, que apontava recuo a 107,0.

Novas medidas de estímulo à zona do euro podem significar mais liquidez no mercado, impulsionando os negócios nas bolsas da região. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,83%, para 9.510,14 pontos, fechando na máxima do dia. As ações do setor financeiro foram destaque desta sessão, com os papéis do Deutsche Bank avançando 2,23% e os do Commerzbank registrando alta de 1,49%. Grandes empresas como Siemens (+2,62%), Basf (+2,49%) e Bayer (+2,39%) também tiveram valorização significativa.

Outro índice que encerrou o pregão na máxima do dia foi o CAC-40, da Bolsa de Paris, aos 4.342,11 pontos, com alta de 2,10%. O alerta na França veio com a renúncia do corpo de ministros, após os chefes das pastas de Economia, Arnaud Montebourg, e da Educação, Benoît Hamon, criticarem abertamente o presidente François Hollande. Os ministros afirmaram que o governo deveria focar menos em redução do déficit e mais em fortalecimento da demanda com o corte de impostos. Hollande pediu a formação de um novo governo ao premiê Manuel Valls, que deve ser mantido no cargo.

Na Itália e em Portugal, as bolsas também fecharam na máxima do dia. O FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, subiu 2,30%, para 20.375,39 pontos, e o PSI-20, da Bolsa de Lisboa, ganhou 1,08%, aos 5.755,16 pontos. Na Bolsa de Madri, o Ibex-35 teve elevação de 1,81%, para 10.690,10 pontos. A Bolsa de Londres não operou em função de um feriado local.

Os mercados acionários dos países asiáticos fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira (18), em meio aos recentes esforços de Pequim para revitalizar a economia chinesa. Na Oceania, a bolsa de Sydney subiu para o maior patamar em duas semanas, com expectativa de bons resultados corporativos e sinais de resiliência do mercado em relação aos conflitos geopolíticos.

O índice chinês Xangai Composto teve ganho de 0,57%, a 2.239,47 pontos, atingindo o maior nível desde o início de dezembro de 2013. O Shenzhen Composto, também na China, terminou o dia em alta de 1,46%, a 1.218,73 pontos.

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"Após diversas medidas de estímulo, os investidores estão aumentando as apostas no mercado de ações. Eles acreditam que é o começo de um período de altas", disse o analista da Capital Securities, Li Bin. Só no mês de julho, a bolsa de Xangai já acumula valorização de 10%.

"Alguma correção é inevitável nos próximos dias, mas comparado a investimentos como o imobiliário, o mercado de ações é mais atrativo", explicou o analista Zeng Xianzhao, da Everbright Securities.

A bolsa das Filipinas também encerrou a sessão com valorização, puxada pelas blue chips do mercado de Manila. O índice PSEi avançou 0,27%, a 7.027,58 pontos.

Em Hong Kong, no entanto, o mercado foi mais influenciado por uma queda de preços dos novos imóveis em 65 das 70 cidades chinesas com esse tipo de acompanhamento. O índice Hang Seng ficou estável, a 24.955,46 pontos.

"A pressão para baixo da atividade de construção pode piorar antes de melhorar", avaliou o Royal Bank of Scotland em relatório.

Na contramão dos mercados da região, o índice Kospi, da bolsa de Seul, caiu 0,49%, a 2.053,13 pontos. O resultado foi puxado para baixo pelas ações da Hyundai Motor, que enfrenta ameaças de greve dos trabalhadores nesta semana.

Seguiram a mesma direção o Taiex, de Taiwan, que caiu 0,71%, a 9.141,31 pontos, e o índice KLCI, da Malásia, que fechou em baixa de 0,14%, a 1861,75 pontos.

Na Austrália, a bolsa de Sydney atingiu o maior nível em duas semanas nesta segunda-feira com o otimismo dos investidores em relação à atual temporada de resultados corporativos. As ações também reagiram a sinais de que os conflitos geopolíticos têm reduzido a influência no mercado. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,37%, para 5.587,10 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, repetiu que o governo não irá recorrer a fortes políticas de estímulos e, em vez disso, irá depender de políticas seletivas para ajustar o funcionamento da economia.

"Nosso governo não usará fortes estímulos. Nós precisamos ser criativos na política econômica se quisermos um desenvolvimento econômico saudável. Nossas políticas precisam ser mais precisas, seletivas e melhor selecionadas", disse Li, em uma reunião do Conselho Estatal com ministros e governadores locais no fim da sexta-feira. "Minha única preocupação é de que nossas políticas existentes sejam realmente implementadas", afirmou. Os comentários de Li foram publicados no site do governo nesta segunda-feira (9).

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Em editorial de primeira página, o estatal China Securities Journal argumentou nesta segunda-feira que as condições monetárias agora pedem por um amplo corte na taxa de depósitos compulsório dos bancos, sinalizando uma mudança em relação à recente linha editorial, que avaliava tal movimento como desnecessário.

O governo central tem insistido que não irá usar nenhuma política ampla, e o Conselho Estatal ordenou aos governos locais para checarem se as políticas já anunciadas estão sendo de fato implementadas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), Zhou Xiaochuan, disse que a autoridade monetária pode utilizar uma série de medidas de ajuste se o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estiver muito longe da meta estabelecida pelo governo.

Ele não detalhou quais medidas podem ser anunciadas se o crescimento cair abaixo dos níveis aceitáveis, mas disse durante o fórum anual de Boao que a atuação do PBoC pode variar de ajustes a ações mais fortes.

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No início de março deste ano, o primeiro-ministro Li Keqiang anunciou uma meta de crescimento de aproximadamente 7,5%. Posteriormente ele explicou que o número é flexível, sendo que pode ser acima ou abaixo desse nível.

Os dados econômicos do primeiro trimestre têm decepcionado e os economistas estão cortando as projeções de crescimento para o ano, sendo que analistas sugeriram que o PIB pode se aproximar do limite inferior e que alguma forma de suporte pode ser necessária.

O governo de Pequim tem dito que nenhuma forte medida de estímulo para o curto prazo está sendo planejada, embora tenha revelado um "mini-estímulo" na semana passada, que incluiu gastos em projetos ferroviários e isenção tributária para pequenas empresas.

Enquanto o governo chinês continua a ressaltar que a criação de empregos é mais importante que o crescimento do PIB, Zhou declarou que para o PBoC a inflação baixa é mais importante que o emprego. Nesta sexta-feira, o governo divulgou uma alta de 2,4% no índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de março, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Zhou também disse que o crescimento do crédito está a um ritmo relativamente estável e descartou que esteja em níveis elevados, embora tenha acrescentado que os formuladores de política estão mais preocupados com os níveis de alavancagem nas empresas domésticas. "Se o crédito expandir ainda mais, isso pode impulsionar ainda mais o nível de alavancagem. Isso é preocupante. Os formuladores de política estão acompanhando de perto e discutindo esse assunto", disse.

Ele ainda esclareceu que a internacionalização do yuan, que faz parte dos planos do governo chinês, significa a livre conversão da moeda. Zhou acrescentou que ainda é muito cedo para dizer se as reservas internacionais do país estão passando por uma desaceleração. Fonte: Dow Jones Newswires e Market News International.

Em editorial de primeira página, o jornal China Securities Journal afirmou que não há muito espaço para o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) afrouxar a política monetária.

Ontem, após o HSBC revelar mais uma contração no índice dos gerentes de compras (PMI) industrial da China, para o menor nível em oito meses em março, aumentaram as apostas no mercado por novas rodadas de estímulos.

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O jornal, que rotineiramente fala em nome do governo nos editoriais de primeira página, afirmou que a política monetária só pode ser afrouxada quando houver forte depreciação do yuan e grande saída de capital, o que ainda não está ocorrendo.

A publicação disse que o governo tem condições para acelerar o crescimento econômico, mas que assim ele estaria alimentando uma crise ainda maior no futuro. As prioridades no momento, declarou o jornal, são a criação de empregos e evitar o risco sistêmico. Dessa forma, o editorial do China Securities Journal disse que o governo manterá a política monetária neutra e a política fiscal proativa em algumas áreas.

O China Securities Journal ainda afirmou que a China precisa de um processo gradual para desinflar a atual bolha de preços, mas que não há necessidade para se tornar excessivamente pessimista sobre o curto prazo e o ano. Fonte: Market News International.

O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) decidiu por unanimidade manter a taxa básica de juros da economia e manteve a avaliação de que a economia está se "recuperando moderadamente", mas anunciou que irá dobrar os incentivos desenhados para acelerar os empréstimos bancários.

A autoridade monetária do Japão não esclareceu se a decisão do banco foi influenciada pela recente queda no mercado acionário ou pela desaceleração no crescimento econômico do país. Ontem, o governo revelou um crescimento de 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre do ano passado, na comparação anual, bem inferior às projeções de alta de 2,8%.

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O BoJ estendeu e ampliou dois programas de empréstimos para bancos comerciais que iriam vencer em março. A intenção é que esses bancos usarão o dinheiro barato para aumentar os empréstimos a empresários, o que ajudaria o crescimento e serviria como um suplemento ao alívio monetário.

Um dos programas tem como objetivo canalizar recursos para setores da economia que o os membros do BoJ acreditam ter alto potencial de crescimento, como assistência médica e turismo. O banco central estendeu o programa por um ano e ampliou o tamanho para 7 trilhões de ienes (US$ 68 bilhões). O fundo já estava próximo do teto inicial de 3,5 trilhões de ienes.

O outro programa premia bancos que aumentam a concessão de empréstimos, permitindo que eles refinanciem novos créditos com dinheiro barato do banco central. O BoJ, que já ofereceu 5 trilhões de ienes nesse programa, disse que emprestará até o dobro do aumento líquido verificado nas concessões de empréstimos dos bancos.

O banco central japonês poderia esperar mais um mês para estender os programas, já que a próxima reunião está agendada para 10 e 11 de março. O BC do Japão também informou que manterá a sua principal política de alívio monetário, cujo objetivo é acelerar a base monetária em 60 trilhões de ienes a 70 trilhões de ienes por ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo terá de lidar com diversas amarras em 2014, o que dará pouco espaço para estimular a economia brasileira. A expectativa é que o padrão econômico do País dos últimos anos se repita com baixo crescimento e inflação elevada.

Se o governo decidir, por exemplo, aumentar os gastos para estimular a economia, a situação fiscal tende a piorar ainda mais, e aumenta o risco de o Brasil ser rebaixado pelas agências de risco num ano de disputa eleitoral - em junho, a agência Standard & Poor's colocou a perspectiva de rating brasileiro de estável para negativo.

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"O desejo do governo seria o de colocar o pé no acelerador porque 2014 é um ano eleitoral. Mas existe uma restrição dada pelas agências de risco", afirma Juan Jensen, economista e sócio da Tendências Consultoria. A estimativa para 2014 é que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 2,1% e inflação, medida pelo IPCA, fique em 6%.

A inflação, em particular, também tende a ser um incômodo neste ano por causa da pressão dos preços administrados. Em 2013, esse grupo foi beneficiado pelo congelamento das tarifas dos transportes e pelo baixo reajuste do combustível. Assim, os administrados devem subir apenas 1,5% em 2013, nível considerado baixo e que não deve se repetir em 2014.

"A economia está tão amarrada que desamarrá-la não vai ser fácil. A inflação reprimida está muito alta e, se o governo liberá-la, o BC terá de subir os juros para impedir um patamar mais alto da inflação", afirma Armando Castelar, coordenador da área de economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Novas altas da taxa básica juros (Selic) podem esfriar ainda mais a economia brasileira. A expectativa do Ibre é que o PIB cresça 1,8% em 2014, e a inflação fique em 6,1%.

O controle inflacionário também deve ser dificultado pela normatização da política monetária dos Estados Unidos, o que trará mais pressão para o câmbio - com a desvalorização do real - e um possível repasse para os preços. O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) iniciou em dezembro a retirada dos estímulos da economia. Reduziu as compras mensais de ativos de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões.

"O fim dos estímulos nos Estados Unidos diminui a liquidez internacional e complica um pouco o mercado brasileiro", afirma Jensen. Para ele, o BC está se aproximando do fim do ciclo de aumento da taxa básica de juros (Selic). Desde abril, os juros subiram de 7,25% ao ano para 10% ao ano.

Para especialistas, o governo também terá de trabalhar parra reduzir os desequilíbrios econômicos apresentados em 2013. Indicadores ruins levaram a uma piora da percepção sobre o Brasil, sobretudo desde o fim de outubro, quando foi divulgado o déficit de R$ 9 bilhões nas contas públicas de setembro. A queda de 0,5% no PIB do terceiro trimestre também piorou o cenário.

O problema é que o governo quer evitar ajustes que possam prejudicar o crescimento da economia em 2014, por causa da eleição. "Em 2015, o Brasil vai ter de fazer alguns ajustes na política econômica, independentemente de quem vença as eleições. Hoje, há incerteza da magnitude desse ajuste", diz o sócio da Tendências.

Para Castelar, as consequência de um eventual ajuste seriam redução no reajuste do salário mínimo e alta no desemprego. "Acho que o governo não quer tocar demais no bem-estar da população. O custo é tão grande que o governo deve empurrar com a barriga", diz. Embora afirme que o ajuste terá de ser feito algum dia, o economista acredita que as reservas internacionais podem ajudar a adiar mudanças pouco populares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os juros futuros abriram em alta nesta quinta-feira, 19, após o Federal Reserve anunciar na tarde de ontem a redução gradual no seu programa de estímulos e com o resultado acima do esperado do IPCA-15 em dezembro. A alta dos juros dos Treasuries e a valorização do dólar ante o real também colaboram para impulsionar as taxas de juros.

Por volta das 9h45, a taxa do DI para janeiro de 2015 avançava para 10,57%, de 10,49% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2017 apontava 12,17%, de 11,98% no ajuste anterior. No mesmo horário, o dólar à vista no balcão subia 0,26%, a R$ 2,3490, enquanto o yield da T-note de 10 anos estava em 2,899%, de 2,887% no fim da tarde de ontem.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou há pouco que o IPCA-15 de dezembro subiu 0,75% na margem, uma forte aceleração após a alta de 0,57% em novembro. O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 0,70%. Na comparação anual, o IPCA-15 avançou 5,85% em dezembro, que também marca o resultado final de 2013. O teto das projeções era de 5,84%.

Por outro lado, a taxa de desemprego em novembro voltou ao patamar mais baixo já verificado desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002, divulgada pelo IBGE. A taxa de desocupação ficou em 4,6%, mesmo resultado verificado em dezembro do ano passado. Em outubro, a taxa de desemprego tinha ficado em 5,2%. "A taxa de desemprego baixa corrobora um aumento das taxas de juros", diz o economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho.

Ontem, o Fed trouxe certo alívio aos mercados ao anunciar o corte de US$ 10 bilhões nas compras mensais de bônus a partir de janeiro de 2014. A maior transparência no desmonte dos estímulos e o ritmo gradual da redução agradaram os investidores. Logo na sequência, o BC brasileiro divulgou que suas intervenções no câmbio serão estendidas até pelo menos 30 de junho do ano que vem, totalizando US$ 24 bilhões.

Em tempo: o Tesouro Nacional faz hoje o tradicional leilão de venda de Letras do Tesouro Nacional (LTN) e Notas do Tesouro Nacional - série F (NTN-F), além de recompra de NTN-F.

Bancos oficiais e fundos de pensão de empresas estatais vão colocar até R$ 12 bilhões nas concessões de rodovias e ferrovias. Com isso, terão até 49% do capital dos consórcios que administrarão os novos serviços. Esse apoio financeiro, que já estava prometido nos bastidores, foi formalizado num documento assinado por Caixa, BB Banco de Investimento S.A., BNDESPar, Funcef e Petros e divulgado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A agência adotou o mesmo procedimento em relação ao trem-bala.

Essa é uma forma de deixar claro o compromisso do governo de participar do negócio e, dessa forma, aumentar a confiança dos investidores privados. Na avaliação de empresas interessadas em participar do leilão, a medida é importante para dar mais segurança aos empreendedores.

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"Entendo que o governo quer, com isso, garantir que o leilão tenha o maior número possível de concorrentes", avaliou um executivo. Ele explicou que, nos bastidores, já está claro que o primeiro leilão de rodovias, marcado para o dia 18, atrairá competidores. "Mas eles estão desesperados atrás de um desconto grande, porque o pedágio vai ficar caro."

Duplicação

O jornal O Estado de S. Paulo informou, em sua edição de domingo, 1°, que as tarifas de pedágio previstas no programa de concessões rodoviárias poderão chegar a R$ 12. Os preços atingiram esses níveis apesar da decisão do governo de duplicar, com recursos públicos, parte das rodovias que serão concedidas.

A esperança do governo é de que, no leilão, essas tarifas baixem. Os valores divulgados são o máximo a ser cobrado, e vencerá a concessionária que se propuser cobrar menos. O ministro dos Transportes, César Borges, comentou que o valor dos pedágios caiu até 40% em leilões anteriores.

Quase PPP

O conjunto de estímulos do governo ao programa - o aporte de recursos de bancos e fundos de pensão, as duplicações feitas com dinheiro público e os juros subsidiados dos financiamentos do BNDES - estão aproximando as concessões de uma Parceria Público-Privada (PPP), avaliou um executivo do setor. "Só não estão dizendo isso com todas as letras."

O documento de apoio dos bancos oficiais e fundos de pensão informa que o aporte de capital ocorrerá mediante o cumprimento de algumas condições. Por exemplo, a concessionária deverá ter previsão de ingresso no Novo Mercado da BM&F Bovespa, que exige padrões internacionais de governança. O investimento terá como meta um retorno equivalente à variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 8,5%. Essa taxa, porém, poderá sofrer adequações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Autoridades de bancos centrais de vários países estão esperando mais turbulência no mercado financeiro, enquanto o Federal Reserve se prepara para reduzir os estímulos à economia dos EUA. Os mercados globais estão hesitantes desde maio, quando o Fed começou a sinalizar que poderia reduzir as compras de bônus, de US$ 85 bilhões por mês. Os juros de hipotecas aumentaram nos EUA e moedas e ações de várias economias emergentes caíram.

Essa volatilidade é um sinal de que os efeitos dessa redução "podem não ser suaves", disse o vice-presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Charles Bean, durante o simpósio de política monetária do Federal Reserve (Fed) de Kansas City em Jackson Hole, Wyoming.

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O nome do simpósio, "Dimensões Globais da Política Monetária Não-Convencional", tornou-se real demais para pelo menos um dos participantes que eram esperados no encontro. O presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, cancelou sua viagem a Jackson Hole num momento em que o real registrava forte depreciação. Na quinta-feira, o BC anunciou um programa de US$ 60 bilhões para interromper a queda da moeda. o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Luiz Pereira Awazu, participou do encontro em seu lugar e assegurou aos participantes que o Brasil tem condições de administrar a situação.

Investidores injetaram muito dinheiro em mercados emergentes nos últimos anos, enquanto a economia norte-americana se recuperava lentamente e as taxas de juros no país estavam em mínimas históricas. Agora, eles estão tirando dinheiro daqueles países devido à perspectiva de juros mais altos nos EUA e do fortalecimento da economia do país.

A volatilidade é agravada pelas incertezas sobre quando o Fed vai começar a reduzir as compras de bônus. Essas compras têm como objetivo impulsionar o crescimento econômico através da redução dos juros de longo prazo, o que deveria resultar em aumento do consumo, de contratações e de investimentos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros do petróleo operam em alta nesta quinta-feira, 27, após dados mais fracos do que o esperado da economia dos Estados Unidos aliviarem temores de que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, logo começará a desfazer sua política de estímulos.

Na semana passada, o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que se a economia dos EUA se mantiver na trajetória de recuperação, a instituição deverá reduzir suas compras de ativos, hoje num ritmo mensal de US$ 85 bilhões, ainda este ano.

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Na quarta-feira, 26, no entanto, a taxa de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre foi revisada para baixo, a 1,8%, de 2,4% na leitura anterior, alimentando esperando esperanças de que o Fed adie a retirada dos estímulos.

Já os estoques de petróleo bruto dos EUA ficaram praticamente inalterados na semana passada, com uma ligeira alta de 18 mil barris, para 394,139 milhões de barris. Analistas consultados pela Dow Jones previam uma queda nos estoques, de 1,7 milhão barris.

Às 7h45 (de Brasília), o petróleo para agosto negociado na Nymex subia 0,25%, para US$ 95,74 por barril, enquanto o brent para agosto avançava 0,41% na ICE, para US$ 102,08 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, avaliou o mais recente pacote de estímulos monetários, anunciado na última quinta-feira pelo Banco Central do Japão (BoJ), como uma medida bem-vinda para incentivar o crescimento econômico global. Lagarde, no entanto, considerou que a forte expansão do crédito contribuiu para a acumulação de desequilíbrios financeiros e para o aumento dos preços dos ativos no mundo. "Os bancos centrais devem considerar um plano para eventualmente retirar o apoio monetário", afirmou.

Durante fórum realizado na cidade de Boao, na província chinesa de Hainan, Lagarde também considerou que há um limite de tempo durante o qual políticas de afrouxamento monetário podem sustentar a parte mais difícil do impulso à economia global. As informações são da Dow Jones.

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O fraco desempenho da economia em 2012, oficializado ontem, já era esperado pelo governo federal, que não pretende anunciar novos pacotes para incentivar a atividade. Em resumo, tudo o que poderia ser feito para a economia brasileira superar a crise mundial e crescer a um ritmo forte já foi colocado em prática. Novas medidas emergenciais ou pacotes com uma série de estímulos estão descartados. O governo quer um 2013 "suave".

Como definiu um graduado economista do governo, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) "infelizmente vieram dentro das expectativas". Mas o desempenho do último trimestre - o segundo melhor do governo Dilma Rousseff - deixou o governo aliviado, porque os investimentos voltaram a subir, após um ano e meio de queda. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu pessoalmente essa visão junto a Dilma, em reunião na quinta-feira.

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Falando a investidores em Londres, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reforçou a mensagem de que, para o governo, o arcabouço de regras macroeconômicas está completo. "Tudo o que precisava ser feito, foi feito. Os juros caíram e o câmbio se estabilizou." A economia está, aos poucos, incorporando as novas condições criadas pelo governo nos últimos dois anos, entendem os técnicos. Com taxas de juros mais baixas em todas as linhas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem aumentado o volume de empréstimos.

Além disso, diversos setores já receberam o benefício da desoneração da folha de pagamento. Outros dois grandes empregadores - construção civil e varejo - serão incluídos a partir de abril, conforme medida provisória já aprovada pelo Congresso. Nos bastidores, o governo fala na redução de novos estímulos à economia, após a sucessão de pacotes dos últimos anos. O governo entrou em pânico no início de dezembro, quando o PIB do terceiro trimestre foi divulgado, com um desempenho ainda mais frustrante do que o estimado inclusive pelo mercado. Naquele mês, o governo tirou da gaveta uma série de pacotes.

Desta vez, novas medidas estão descartadas. O governo trabalha com a mesma agenda desde o início do ano, que está dividida em três áreas de atuação, todas já conhecidas: um pacote de estímulo à inovação industrial, que deve ser anunciado neste mês pela presidente Dilma. Como antecipou o Estado, o governo abrirá crédito subsidiado de até R$ 30 bilhões para inovação, além da criar uma empresa pública para auxiliar o diálogo entre universidades e empresários com necessidade de pesquisa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta enquanto os investidores se mostram otimistas com a possibilidade de os bancos centrais globais tomarem mais medidas para estimular o crescimento da economia global. "Há uma esperança crescente de que veremos alguma ação novamente dos bancos centrais da China, da Europa e dos EUA", comentou Ole Hansen, diretor de estratégia com commodities do dinamarquês Saxo Bank.

Na segunda-feira, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, indicou durante uma reunião como a instituição daria suporte para os países mais endividados da zona do euro. Os comentários alimentaram expectativas de que o BCE vai anunciar medidas concretas para ajudar a Espanha e a Itália após a reunião de política monetária de quinta-feira.

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Se o BCE comprar bônus soberanos com vencimento de dois ou três anos, isso pode melhorar a estabilidade da zona do euro, gerando um ambiente em que os consumidores estarão mais propensos a gastar com produtos como combustíveis.

"O noticiário ainda está cheio de sinais de relaxamento quantitativo e mesmo os recentes indicadores fracos da China foram vistos como positivos por aumentarem a esperança de que mais relaxamento quantitativo global esteja por vir", comentaram analistas da Petromatrix em um comunicado. "Para hoje nós prevemos uma primeira resistência em US$ 116,25 o barril para o brent e uma segunda na máxima atingida em agosto, de US$ 117,03 o barril", acrescentaram.

Apesar do otimismo, os ganhos deverão ser limitados e o brent poderá ter dificuldades para romper o nível de resistência de US$ 116,50 o barril. Além disso, o aumento dos preços da gasolina nos EUA pode levar à liberação das reservas estratégicas de petróleo, o que também é um fator que contém a alta dos contratos.

Às 8h20 (horário de Brasília), o petróleo para outubro negociado na Nymex subia 0,38%, para US$ 86,84 o barril, e o brent para outubro avançava 0,28% na ICE, para US$ 116,10 o barril. As informações são da Dow Jones.

 

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