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O clima não ficou bom após a derrota do Santa diante do Londrina. Na entrada da sala de entrevistas, um segurança estava atento devido à ameaça de uma torcida organizada de invadir os vestiários. No campo, em entrevista à TV Globo, o lateral Roberto disse que "o pessoal de cima" teria que falar sobre o que estava errado e que a responsabilidade teria que ser dividida. Para Eutrópio, foram "problemas internos de uma família".

Questionado sobre a suposta ameaça de perder o cargo, Eutrópio se mostrou tranquilo. "Eu tenho muito sangue frio. Eu seria o primeiro a apontar os erros, mas minha preocupação é que o trabalho siga. Quando se perde, tentam achar de tudo para justificar, mas perdemos porque não convertemos o que criamos em gol. Independente de arbitragem, se tivéssemos aproveitado 50% do que criamos, teríamos vencido. Foi uma noite que a bola não entrou", disse.

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Sobre os salários atrasados, Eutrópio se limitou a dizer que preferia deixar um diretor responder, mas defendeu o grupo e disse que os jogadores já deram sinais de que querem se recuperar. "Eles já se reuniram e conversaram. Eles sabem onde podem chegar, savem onde erraram e vão dar a volta por cima", afirmou.

Arbitragem

Expulso depois de questionar o árbitro sobre o lance do pênalti de Anderson Salles, o técnico coral não quis se estender nos comentários sobre a arbitragem e explicou o lance. "Achei que o árbitro foi muito rigoroso no lance do Salles. Ele virou de costas para a bola e o juiz intepretou daquela maneira. Eu fui expulso porque não podia sair da minha área, mas só disse que na minha visão não tinha sido pênalti", contou.

Após bela partida do Santa, o técnico Vinícius Eutrópio se mostrou decepcionado na entrevista pós-jogo no Serra Dourada. O técnico lamentou o erro da defesa na bola parada que determinou a derrota diante do Goiás, mas disse que o tricolor já precisa pensar na partida diante do Londrina, na próxima sexta (9), no Arruda.

Para Eutrópio, o Santa foi superior no primeiro tempo e teve reais chances de sair com a vitória. "Jogamos bem, mas um gol de bola parada determinou nossa derrota. Todos os jogos estamos encarando com decisão. Vamos lutar até o fim, nas vitórias e nas derrotas. Os jogadores tem se superado e tem que ser assim. Mesmo com a maratona nossa, praticamente corremos igual a eles. Agora é virar a página e olhar para o próximo jogo", analisou.

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Sem poder contar com Elicarlos para a próxima partida - levou o terceiro amarelo - o comandante coral ressaltou que deve fazer mudanças e valorizou o grupo que tem em mãos. "Sabemos que essa competição é difícil, mas temos equipe e plantel para estar sempre disputando o acesso. É importante que se use todos os jogadores, para manter o ritmo e buscar as vitórias. Vou fazer mudanças pontuais. É necessário", disse Eutrópio.

Transtornado com a derrota diante do CRB, o técnico Vinícius Eutrópio usou os microfones que o cercaram após a partida para fazer um desabafo e acusou o quarto árbitro de favorecer ao CRB. Segundo ele, o alagoano Julio César Ferreira Farias de não se posicionar sobre um suposto pênalti em cima de André Luís no segundo tempo do jogo entre o Santa Cruz e o time de Maceió.

Para Eutrópio, que não respondeu a perguntas dos repórteres, o tricolor foi prejudicado pelos juízes. "É difícil falar, mas perdemos para a arbitragem", afirmou.

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O técnico do Santa disse que em uma reunião recente realizada na CBF, a comissão de arbitragem havia se posicionado favorável ao uso de um quarto árbitro de outros estado que não o de onde acontecem os jogos, o que, segundo ele, teria acontecido nas primeiras rodadas em 2016. Ele criticou duramente o alagoano. "Fica lá fora como uma abelinha e só se posiciona quando é de interesse dele. É muito cômodo. Não vou nem falar do pênalti que deram contra a gente, mas não marcaram o do André Luís, que levou um carrinho frontal", reclamou Eutrópio.

Em entrevista na saída do campo ao SporTV, o zagueiro Anderson Salles se queixou da arbitragem, sem confirmar se a bola bateu em seu braço no lance do pênalti do CRB. "Vocês viram na TV o que aconteceu. O assistente não levantou a bandeira. Só chamou o juiz depois da pressão do banco deles", se queixou.

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A saída de jogadores importantes como Thomás e Pereira e as contusões de outros, como Vítor e Leo Costa, fizeram com que a partida diante do Guarani se tornasse um desafio para o treinador Vinícius Eutrópio. Apesar das dificuldades, o treinador gostou do que viu, principalmente, no primeiro tempo.

"Foi uma vitória com cara de Santa Cruz. Poderíamos ter saído com um placar mais elástico no primeiro tempo. No segundo erramos mais. Mas conseguimos nos reinventar no segundo tempo para garantir o placar", afirmou.

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O futebol não foi o esperado nem pela torcida e nem pelo treinador, que atribuiu a queda de rendimento ao cansaço."Nós temos que ser pragmáticos. São 8 jogos em 22 dias. Os jogadores estão exaustos. O segundo tempo era natural que o Guarani viesse mais para o ataque. A partir do momento que fizemos as trocas, com os jogadores descansados, conseguimos reequilibrar o jogo", justificou.

O Santa ainda vencia por 1 a 0 quando Eutrópio foi obrigado a sacar Pitbull e promover a estreia forçada de Ricardo Bueno, que acabou dando certo. "Foi pela necessidade. O Pitbull vinha de uma inatividade grande e sabíamos que ele não ia aguentar. Temos que valorizar o trabalho da direção que inscreveu o jogador rapidamente e nos deu essa condição de colocá-lo para jogar", disse o técnico coral.

Nininho - Em uma enquete relâmpago promovida pelo twitter do LeiaJá Esportes, o lateral Nininho foi eleito o melhor em campo pela maioria. A atuação dele, que era a terceira opção no começo do ano, também agradou ao comandante. "O Nininho é um caso a parte. É um jogador que simboliza o Santa Cruz. Ele vive o Santa Cruz. É torcedor. O filho dele tá na escolinha do Santa. O que ele está colhendo agora é fruto do que faz no dia-dia", elogiou.

O Santa começou muito mal o jogo em Santa Catarina, dando campo para o Criciúma jogar praticamente sozinho no dia em que completava 70 anos. As dificuldades para montar o time cheio de desfalques deu uma missão indigesta ao treinador Vinícius Eutrópio. Ainda mais porque o Criciúma conseguiu abrir o placar aos 45 da primeira etapa. Mas na raça e na velocidade, o Santa conseguiu encaixar dois bons contra ataques e virou o jogo, estragando a festa do Tigre e largando bem na série B. A nota triste foi a lesão do lateral Vitor, que teve a perna quebrada após entrada dura do volante Ricardinho.

Sono e gol no final

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Sonolento. O primeiro tempo entre Criciúma e Santa Cruz foi muito fraco tecnicamente e as chances foram criadas através de chutes de fora da área. Aliás, só os donos da casa estavam realmente tentando criar oportunidades. A primeira chance de gol só apareceu aos 14 minutos, quando Paulinho bateu de longe e obrigou Julio Cesar a fazer boa defesa. 

Taticamente bem na defesa, o Santa conseguia anular a maioria das tentativas do Tigre de chegar ao ataque. Na frente, porém, os atacantes tricolores tentavam apenas jogadas individuais, já que nem Thomás, que parecia estar pensando na transferência para o Sport, nem Primão conseguiram abastaecer os pouco inspirados Everton Santos e André Luis.

Aos 28, outra chance para os donos da casa, quando Giaretta aproveitou cruzamento pela direita e testou firme no travessão de Julio Cesar, que só torceu para a bola não entrar.

No final da etapa, o Tigre foi para cima e pressionou a defesa. Aos 40, novamente Paulinho bateu de fora da área e Julio César espalmou para frente. Para a sorte dele, Vitor estava atento e chegou para afastar o perigo.

Mas aos 45 não teve jeito. Sem resistência dos homens de meio do Santa, o Criciúma trocou passes com tranquilidade na entrada da área e a bola chegou até Caio Rangel, que rolou para Diogo Matheus, livre, bater colocado no canto esquerdo. sem chance para Julio Cesar. Criciúma 1 a 0.

Empate no começo, capitão ferido e virada no fim

O começo do segundo tempo deu a impressão de que o jogo continuaria no mesmo ritmo. Sem intensidade com o Criciúma jogando "sozinho".

Mas após mais uma batida de fora da área do Criciúma, sem muito perigo a bola foi para escanteio. A zaga do Santa afastou e a bola sobrou para Primão, que avançou em alta velocidade e virou até o outro lado para Vitor aproveitar a falha bizonha de Douglas Moreira, dominar, avançar e bater na saída do goleiro Edson, empatando a partida.

Os donos da casa tentaram a reação na sequencia em um lance confuso, onde o gol do Criciúma não saiu por milagre. Primeiro, após desvio de cabeça de Raphael Silva, Jheimy tentou bater e Julio Cesar defendeu. A bola sobrou para Paulinho que chutou e André Luis salvou em cima da linha. Mas a bola voltou para Raphael Silva cabecear e Julio Cesar defender novamente.

Aos 21, em duas pontadas seguidas, por pouco o Criciúma não faz. Primeiro em cruzamento de Fabinho Alves que Diogo Matheus bateu cruzado e a bola foi cortada por Anderson Salles, ficando a dúvida se a bola passou ou não da linha. Depois, de falta, Silvinho bateu no angulo, mas Julio Cesar foi buscar.

Nitidamente com mais raça, o Santa tentava buscar o ataque quando aos 25, em entrada criminosa, o volante Ricardinho deu um carrinho por cima e quebrou a perna do lateral Vitor. A contusão foi confirmada após o jogo pelo médico do Santa, constatando fratura na tíbia do capitão coral, que deve ficar um bom tempo longe dos gramados.

Após o atendimento o jogo seguiu com o Criciúma em cima do Santa, que se defendeu muito bem na partida.

Ao contrário do primeiro tempo, o final do jogo foi de pressão do Santa. E deu resultado. Na primeira chance, Roberto deu belo passe para Andre Luis, que entrou livre na área, de frente para o goleiro, mas bateu cruzado para fora.

No minuto seguinte, André foi que deu bom passe para Willian Barbio. O cabeludo atacante coral invadiu a área e fuzilou o goleiro Edson, virando o jogo.

FICHA DE JOGO - SÉRIE B - 1ª RODADA

CRICIÚMA: Edson; Diogo Mateus, Raphael Silva, Giaretta e Marlon; Ricardinho, Douglas Moreira (Alex Maranhão) e Paulinho (Adalgísio Pitbull); Silvinho, Jheimy (Fabinho Alves) e Caio Rangel. Técnico: Deivid

SANTA CRUZ: Júlio César; Vítor (Nininho), Salles, Bruno Silva e Roberto; Elicarlos, David e Thomás (Willian Barbio); Éverton Santos, Julio Sheik (Primão) e André Luís. Técnico: Vinícius Eutrópio

Árbitro: Roger Goulart (RS)

Assistentes: Mauricio Coelho Silva Penna e Jorge Eduardo Bernardi (Ambos do RS)

Cartões amarelos: Douglas Moreira, Rafael Silva, Adalgísio Pitbull, Caio Rangel e Diogo Matheus (C); André Luis, David, Julio Cesar, Elicarlos (SC)

O Brasileiro já está batendo na porta dos clubes pernambucanos. Antes disso, Náutico e Santa Cruz precisam decidir quem termina em terceiro lugar no Estadual, garantindo as vagas das copas do Brasil e do Nordeste em 2018. Tendo jogado na quarta-feira (3), os tricolores devem entrar mais desgastados e o técnico Vinícius Eutrópio ainda não sabe com quem poderá contar para o confronto.

"Em virtude dos dois últimos jogos, o ideal seria manter a equipe. Não que faltem jogadores bem fora, mas pelo que eles conquistaram. Infelizmente, não tenho o prognóstico para amanhã. Preciso esperar a resposta dos atletas e do departamento físico", disse.

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Enfrentar o Náutico, mesmo vivendo uma grande crise, é algo que costuma ser complicado para os corais. Por isso, Eutrópio precisa estar com o time em melhor condição física para o duelo. "Talvez sábado seja o nosso jogo mais difícil do ano. Temos um adversário que vem descansado e fez grandes jogos com o Sport e nós precisamos adaptar nossa equipe para poder superá-lo", destacou.

Por conta da aproximação do campeonato nacional e as eliminações no Estadual e Copa do Nordeste, são esperados reforços no Arruda durante os próximos dias. O comandante conta que as negociações já estão andando, porém, descarta um nome que tem peso entre os torcedores e está sendo ventilado na imprensa local; Grafite.

"Está tudo bem encaminhado, número de contratações, as posições. Mas quando chega na hora da negociação, complica. Não podemos falar nada, porque tudo muda. Para ser honesto, não me passaram nada sobre o Grafite", finalizou.

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Nada mais merecido do que os elogios do treinador após o empate conquistado pelo time coral. Jogando com os reservas, o Santa Cruz conseguiu evitar a derrota para o Sport neste domingo (26), na Ilha do Retiro, e deixou Vinícius Eutrópio satisfeito.

"Tivemos apenas três dias para treinar e sabíamos que teriam dificuldades que só seriam superadas na vontade, na garra e com respeito à camisa. E foi justamente isso que demonstramos hoje. Creio que fomos abençoados por essa dedicação com o gol do Pereira", disse o tricolor.

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Quando o time substituto entra em um clássico e consegue um bom resultado, surgem as possibilidades de mexer na equipe titular. Algo que Eutrópio também comemorou. Para o comandante, quanto mais jogadores atuando em alto nível, melhor para seguir avançando nas competições. "Dentro dessa proposta que nós temos, é muito importante receber opções para montar a equipe. Esse empate deixa a disputa pela titularidade ainda maior", destacou.

No geral, o que deixou o treinador mais satisfeito foi a entrega para conquistar um resultado importante. "Jogamos contra um time que tem um ou dois anos de trabalho, que é grande e estava jogando em casa. Sem dúvidas, era essa a postura que nós queríamos, sofrendo pouca pressão e criando oportunidades para marcar os gols", afirmou Eutrópio.

Com o ponto somado, tanto Sport, quanto o Santa garantiram vaga na próxima fase do Estadual. Isso se concretiza de forma antecipada porque o Náutico empatou com o Belo Jardim e o Central foi derrotado pelo Salgueiro. Agora, as partidas irão definir o posicionamento e os confrontos das semifinais. Se a atual configuração permanecer, rubro-negros e tricolores decidem uma vaga na final.

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