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A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou relatório com o balanço dos 60 dias da operação Yanomami, em Roraima, que envolveu o emprego de aeronaves para apoiar as ações na região, como transporte de indígenas, distribuição de alimentos e assistência médica.

Segundo o documento, divulgado nessa segunda-feira (3), até o momento 201 indígenas foram transportados, foram distribuídos 350 mil quilos de alimentos e houve 1.903 atendimentos no hospital de campo montado na região Yanomami.

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A operação entregou 20 mil cestas básicas em todo o território indígena, atendendo mais de 40 aldeias. Em relação aos atendimentos médicos, o relatório aponta para uma redução nas ações de saúde, culminando, na última semana, com uma média de dois atendimentos diários.

Reparo emergencial

Quanto às atividades de transporte, o relatório destaca o reparo emergencial da pista do aeródromo de Surucucu, de responsabilidade da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

A reforma possibilitou, desde os primeiros dias de março, as operações de pousos e decolagens da aeronave C-105 Amazonas,  com capacidade para até 64 passageiros ou cinco toneladas de carga, além do C-98 Caravan, outra aeronave empregada na missão. O documento diz, ainda, que foram mais de oito mil cargas (contabilizadas a partir de 7 de março) e 540 pessoas transportadas em veículos militares.

Realizada pela FAB em conjunto com militares da Marinha e do Exército, a operação envolve mais de 580 militares das Forças Armadas no reforço às ações de enfrentamento de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e o combate ao garimpo ilegal no Território Yanomami, em Roraima.

Uma empresa com sede na Flórida, nos Estados Unidos, foi contratada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para fornecer desde equipamentos de computação até livros e bolas de futebol aos militares. Entre 2018 e 2022, a Aeronáutica gastou R$ 134 milhões para comprar 56 tipos de itens da mesma companhia. Os desembolsos foram realizados a partir da representação da FAB em Washington. O escritório fez uma sequência de pagamentos quase diários à empresa ao longo de cinco anos, o chamou a atenção de órgãos de fiscalização.

As informações estão em relatório de auditoria preliminar do Tribunal de Contas da União (TCU) ao qual o Estadão teve acesso. O nome da empresa não é citado, mas o caso aparece como exemplo para demonstrar a necessidade de fiscalização sobre R$19,048 bilhões gastos por escritórios do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no exterior entre 2018 e 2022.

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A variedade de itens comprados pela Aeronáutica junto à mesma empresa ligou o alerta dos auditores porque a prática destoa do que seria possível negociar "em um mercado extremamente competitivo como o norte-americano". Para os técnicos, trata-se de "situação bastante peculiar".

Na reta final do governo de Jair Bolsonaro (PL), Exército,Marinha e Aeronáutica impuseram barreiras ao envio de dados solicitados pelo TCU.O relatório aponta que as Forças Armadas têm criado dificuldades para a auditoria.

Um vaivém de pedidos, negativas e justificativas se arrasta desde o início de 2022. Para negar acesso aos dados, as Forças alegam, entre outras coisas, que as informações solicitadas pelo tribunal esbarram em projetos sensíveis para a segurança nacional.

No entanto, além de o TCU ter competência para acessar tais informações e já as ter obtido em anos anteriores, a fiscalização visa as compras ordinárias, ou seja, as despesas do dia a dia.

O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, autorizou a viagem de auditores a Washington para uma fiscalização presencial nas compras feitas pelas Forças Armadas. A informação foi publicada no fim de semana pela Folha de S.Paulo, e confirmada pelo Estadão.

Com a resistência dos militares, a Corte não consegue avançar com as "análises sobre situações incomuns de alto risco já identificadas" entre as despesas realizadas no estrangeiro. Os militares não abriram os sistemas e informações que dariam aos auditores acesso a bancos de dados que detalham, por exemplo, dinâmicas das licitações e fornecedores participantes das disputas.

"É importante registrar que se pretende acessar dados que nas contratações realizadas no Brasil são públicos", diz a área técnica do TCU em relatório obtido pelo Estadão. "Pretende-se acessar dados que, nos termos da Lei de Acesso à Informação (LAI), são considerados públicos e objeto de transparência ativa, ou seja, deveriam estar disponíveis a qualquer interessado, e não apenas aos órgãos de controle."

Em um dos episódios da resistência dos militares, a Aeronáutica insistiu para que fossem indicados os "tipos de dados" buscados pelos auditores no sistema interno, mas sem que os técnicos tivessem conhecimento dos dados produzidos.

"Observa-se uma tentativa de inversão de papéis entre órgão fiscalizador e órgão auditado. Em vez de a equipe de auditoria selecionar e obter os dados de interesse para a fiscalização com base no conhecimento do objeto auditado, é o órgão auditado quem está se colocando para fazê-lo", frisa o relatório.

As dificuldades criadas pelas Forças Armadas chegaram ao plenário do TCU.No início do mês, pedidos da área técnica do tribunal para imposição de prazos começaram a ser analisados.

O ministro Jorge Oliveira, da Corte, pediu adiamento pelo prazo de 60 dias alegando estar em contato com a Defesa para "ajustes possíveis" que atendam aos interesses da fiscalização e "das particularidades que envolvem as questões militares". Oliveira foi indicado ao tribunal pelo então presidente Jair Bolsonaro.

O relator do caso, ministro Weder Oliveira, apelou para que o colega de plenário devolva o processo em menos de dois meses.

"Se fosse possível trazer o processo antes, seria importante. Essa discussão que foi feita intensamente, com toda diligência, reuniões e até alguns procedimentos inéditos para garantir que tudo o que o tribunal fez estava dentro da adequação, da razoabilidade, sem nenhum excesso, foi feito dentro desse processo ao longo de um ano", afirmou."E a auditoria está de certo modo se ressentindo desses dados para ter a evolução necessária."

O Brasil tem cinco representações militares no exterior. Exército, Marinha e Aeronáutica têm postos em Washington. Marinha e Aeronáutica ainda contam com escritórios em Londres. Esses órgãos podem fazer aquisições de produtos e serviços tanto para as bases em outros países quanto para instalações dentro do Brasil.

São estruturas que demandam serviços de limpeza e manutenção e também firmam contratos para serviços de advocacia, materiais de escritório,internet, tradução de documentos, alimentação e aluguel de carros.A comissão do Exército nos Estados Unidos, por exemplo, tem instalações em três endereços diferentes.

Outro lado

Em nota, o Exército informou que tem "envidado todos os esforços para atender plenamente" às demandas do TCU, mobilizando "pessoal e tempo de diferentes setores". Disse ainda que já forneceu "centenas de processos no exterior" sem violar a "responsabilidade na proteção de dados sensíveis afetos à Segurança e à Defesa Nacional".

"Ressalta-se,ainda, no contexto da auditoria, que a Instituição abriu as portas para a equipe do TCU visitar in loco o sistema de controle de compras no exterior, gerenciado a partir das instalações do Quartel-General em Brasília, bem como conhecer e visitar os trabalhos da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, em 2022", diz o comunicado. O Ministério da Defesa, a Marinha e a Aeronáutica não se manifestaram.

A deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) solicitou ao Ministério Público Federal (MPF), nesta sexta-feira (10), a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tráfico internacional de arma de fogo, peculato (roubo praticado por servidor público) e improbidade administrativa, segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles. 

De acordo com a parlamentar, Bolsonaro cometeu crime de tráfico internacional de arma de fogo por ter chegado ao Brasil sem declarar ou registrar os armamentos. O fuzil, no entanto, dependeria de uma outra autorização, já que se trata de uso restrito. 

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Bolsonaro possivelmente cometeu crime de peculato ao se apropriar de bens públicos e tomar para si presentes dados à Presidência da República. Além disso, ele teria cometido improbidade administrativa ao descumprir uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que envolveu outros presentes recebidos pela comitiva presidencial na viagem de 2019. 

O TCU chegou a ordenar, no mês passado, a devolução de relógios de luxo, e considerou que os itens violam as regras do tribunal. “O ex-presidente Bolsonaro trouxe armas no avião presidencial. Isso caracteriza os crimes de peculato, porte ilegal de armas de fogo e tráfico internacional de armas de fogo. Um crime hediondo. Além de improbidade administrativa, por ter violado o acórdão do TCU”, disse a deputada. 

A arma foi entregue ao ex-presidente dentro do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e, de acordo com integrantes da comitiva, Bolsonaro cumpriu todos os procedimentos formais relacionados à arma. 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, utilizou avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e recebeu diárias para participar de leilões de cavalos de raça que chegam a valer mais de R$ 1 milhão. No fim de tarde de uma quinta-feira, 26 de janeiro, Juscelino saiu de Brasília com destino a São Paulo para uma viagem que justificou como "urgente". Seus compromissos oficiais somaram duas horas e meia. Da tarde de sexta até o retorno na segunda-feira, dia 30, o ministro - que é apaixonado por cavalos - se dedicou a agenda inteiramente privada: assessorou compradores de animais, promoveu um dos seus, recebeu o "Oscar" dos criadores e inaugurou praça em homenagem a um cavalo de seu sócio.

Logo após desembarcar na capital paulista, Juscelino foi à sede da operadora Claro para uma "visita institucional", onde permaneceu por uma hora. No dia seguinte, esteve por 30 minutos no escritório da Telebrás e encerrou os encontros oficiais após uma visita de uma hora à representação da Anatel, cuja sede fica em Brasília.

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A partir daí, o ministro ficou livre para dedicar seu tempo aos eventos com cavalos no roteiro custeado com verba pública. A justificativa do deslocamento foi feita num sistema interno da pasta: "viagem urgente".

Decreto presidencial prevê que as aeronaves da FAB devem ser solicitadas obedecendo a uma ordem de prioridade. Primeiro, em casos de emergências médicas. Segundo, quando há razões de segurança. Depois, viagens a serviço. As diárias são pagas quando há necessidade de cobertura de despesas extraordinárias com o trabalho. A agenda do ministro não informa sua presença em nenhum dos eventos envolvendo animais.

Procurado, Juscelino não explicou por que usou avião da FAB na segunda-feira, quando seu compromisso oficial se encerrou ao meio dia de sexta-feira. Nem o recebimento de quatro diárias e meia no valor de R$ 3 mil quando sua agenda de trabalho justificaria uma.

Embora as atribuições de sua pasta não guardem relação direta com animais, o ministro das Comunicações tem usado o cargo para consolidar seu prestígio no mundo dos cavalos. Durante o tour, no dia 27 de janeiro, Juscelino foi um dos homenageados na festa do "Oscar do Quarto de Milha", na capital paulista, anunciada desde novembro. Ao receber a homenagem, o ministro afirmou que pretende alavancar o mercado de equinos.

"Na função de ministro de Estado, agora no Poder Executivo, mas também como deputado reeleito para o terceiro mandato, tenham certeza, cada um de vocês, apaixonados pelo cavalo Quarto de Milha, que terão sempre o meu compromisso, enquanto estiver com uma função pública, de poder defender cada vez mais o cavalo e os esportes equestres no nosso país", disse ele.

Na programação de sábado, 25, e domingo, 26, Juscelino passou por dois leilões em Boituva, a 122 quilômetros de São Paulo. Os eventos foram realizados em um rancho do empresário Jonatas Dantas - seu amigo e sócio em cavalos - e movimentaram R$ 7,5 milhões.

Os locutores não economizaram citações à principal celebridade política ali presente. "Você já 'lançou' num leilão e teve a assessoria de um ministro? O comprador 'tá' com assessoria do ministro", garantiu um leiloeiro, fazendo propaganda do negócio. "O comprador do lote 8 foi com a assessoria do nosso ministro Juscelino Rezende (sobrenome do titular das Comunicações). Vai para Serraria, no Estado da Paraíba", informou outro, no remate de um dos animais.

Um dos cavalos de Juscelino foi exibido no palco. O locutor descreveu em detalhes as características de Gunner Roxo AD para impulsionar a venda da mãe do cavalo, a égua Palooza, principal animal negociado naquele fim de semana. Os direitos sobre 50% da fêmea foram arrematados por R$ 1 milhão. A apresentação de Gunner, por sua vez, também serviu para a propaganda de um leilão futuro, quando o cavalo criado por Juscelino, em sociedade com Jonatas Dantas, será posto à venda.

Em junho de 2019, o ministro pagou R$ 500 mil por metade do potro. "Quando falaram a pessoa (que queria comprar), eu falei: 'Não posso dizer, não'", lembrou Dantas durante o leilão. "Essa pessoa, hoje ministro, (é) uma pessoa humana, um cara gestor. E eu abri mão. Foi vendida a metade por alta soma. Em breve vamos estar lançando ele. A gente está fazendo um projeto inovador. É bem provável que deve ser nos Lençóis Maranhenses, com show da Simone", completou o sócio de Juscelino. Dantas é vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) e conselheiro da Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ).

Praça

Além da viagem com avião da FAB para participar de leilão de cavalos, o dinheiro público também pagou despesas de Juscelino em outro evento sem qualquer relação com o Ministério das Comunicações. No sábado, 28 de janeiro, o ministro reinaugurou uma praça em Boituva, revitalizada e agora batizada com o nome do cavalo Roxão.

A reforma da "Praça do Roxão" custou R$ 195 mil, dinheiro da prefeitura. Dantas, o empresário que é sócio do ministro e foi proprietário do cavalo, doou materiais elétricos e uma escultura de metal do animal que fez história nas competições de vaquejada.

Ao discursar, Juscelino se apresentou como integrante da "equipe do presidente da República" e prometeu internet grátis naquele espaço. "Se a gente está vivendo esse momento, muito foi fruto do cavalo Roxão, que tem proporcionado bons momentos na vida de muitos aqui", disse ele. A participação do ministro na reinauguração da praça também não apareceu em sua agenda oficial nem nas redes sociais.

Consultoria

Um dia depois de voltar para Brasília do tour em São Paulo, Juscelino recebeu no ministério seu consultor de cavalos. Junior Machado acompanhou Iggor Oliveira (PSD), prefeito de Poço Verde (SE).

O encontro foi registrado no Instagram do consultor. "Tratei com prioridade o avanço tecnológico da internet 5G e TV Digital", escreveu Machado, embora não conste qualquer atividade exercida por ele que tenha relação com a pasta.

Em um leilão organizado por Juscelino, em julho do ano passado, Machado teceu vários elogios ao político e mostrou ali a influência que tem sobre decisões do ministro nos negócios com cavalos. "Sempre que vai comprar, pede orientação. 'Júnior, vamos nessa? Não vamos? 'Tá' caro?, 'Tá' barato?'. Quantas vezes eu liguei, você não estava nem assistindo (ao leilão). 'Deputado, compre esse lote'. Você foi e comprou", revelou ele.

Machado disse ao Estadão que "o ministro conhece muito mais de cavalos" do que ele e que a agenda no ministério foi para "pedir que desse atenção ao Estado de Sergipe sobre essa questão de 5G".

O espaço aéreo do Território Indígena Yanomami, em Roraima, será fechado novamente em 6 de abril e não mais em 6 de maio, como a Força Aérea Brasileira (FAB) havia informado num primeiro momento. A decisão foi tomada durante reunião entre os ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Defesa, nesta quinta-feira (23).

"É importante para desestimular a questão do garimpo. Evidentemente que, nesses últimos dias, tem acontecido um, dois voos, no máximo. Então, nós vamos dar mais esse prazo para, a partir do dia 6 de abril, fechar completamente", disse o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, avaliou que houve uma redução significativa do garimpo ilegal na região, com voos encabeçados por garimpeiros sendo reduzidos a praticamente zero, em alguns casos.  "Como há ainda duas ou três áreas em que as pessoas estão insistindo [em ficar], nessa nova fase vai haver o fechamento do corredor, no que se refere ao tráfego aéreo. E nós vamos agora, já na próxima semana, intensificar prisões das pessoas que estão, infelizmente, descumprindo a lei e fazendo garimpo no território yanomami", disse. 

Os ministros também anunciaram que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai realizar uma espécie de censo no território yanomami para identificar e coletar dados.  

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deixa a Turquia rumo ao Brasil com 17 pessoas neste fim de semana. A aeronave pousou no país para desembarcar uma equipe de ajuda humanitária em razão do terremoto registrado em cidades turcas e sírias na segunda-feira (6).

O voo de volta ao Brasil deve durar cerca de 14 horas e o pouso está previsto para acontecer no início da madrugada deste domingo (12), no Rio de Janeiro.

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O professor brasileiro Guilherme Brito, de 22 anos de idade, integra a lista de passageiros. Ele estava fazendo um intercâmbio na cidade de Adana quando o primeiro tremor aconteceu.

“Tinha acabado de chegar. Estava bem cansado, mas muito feliz. Jantei, fui dormir, e, por volta de 4h da manhã, senti tudo tremer”, disse. Pouco tempo depois, segundo ele, um segundo tremor, ainda mais forte, aconteceu. Já fora do dormitório, ele chegou a ver pelo menos três prédios caídos, mas muitos outros com rachaduras graves.

Fazia bastante frio na cidade no momento em que o terremoto aconteceu e muitas pessoas, segundo Guilherme, perderam a vida em meio aos escombros não somente por conta dos ferimentos, mas também por causa das baixas temperaturas. Ele disse que os termômetros marcavam em torno de 3 graus Celsius (°C), mas a sensação térmica era de -1°C.

“Começamos a andar pelas ruas com um amigo turco, e ele nos alertou para que não andássemos por ali porque havia risco de demolir, de cair. Acabei decidindo não ficar [na Turquia] justamente por isso. Minha ideia era ajudar, mas percebi que aquela zona ainda era de risco, embora não fosse uma área tão afetada. O medo começou a tomar conta”.

Missão humanitária

De acordo com o coordenador geral da missão brasileira na Turquia, Rafael Machado, o acampamento que vai abrigar militares pelas próximas duas semanas fica próximo ao aeroporto da capital, Ancara. Foram montados postos de comando e médicos e demais barracas e a equipe já efetuou buscas para resgate de corpos e de possíveis sobreviventes.

“Agora, com tudo instalado, nossas condições operacionais melhoram, temos mais perspectivas de responder rapidamente. Nossos cães também estão em campo, foram com as equipes, requisitados junto com equipamentos especiais que as equipes brasileiras possuem. É um novo cenário pra gente”, disse o coordenador.

*Colaborou Paula Laboissière

Os professores Álvaro Pereira Barros e Eduardo Silva Mistura foram demitidos do Colégio Brigadeiro Newton Braga, no Rio de Janeiro, após serem acusados de terem cometido assédio sexual contra alunas da escola. As demissões foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

A Força Aérea Brasileira (FAB) demitiu os dois por "incontinência pública e conduta escandalosa na repartição", quando o servidor apresenta comportamentos vulgares e causa perturbação da moral.

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Em maio de 2022, alunas e ex-alunas apresentaram prints de trocas de mensagens, áudios e relatos denunciando assédio dos professores. Os casos teriam acontecido entre 2014 e 2020 e são investigados pelo Ministério Público Federal.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) é aguardado pelo chamado “escalão avançado” do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em Orlando, nos Estados Unidos. A equipe teria desembarcado no país na manhã desta quarta-feira (28), para receber o mandatário, que chegou a negar que faria a viagem. A informação de que Bolsonaro não passaria a faixa para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 1º de janeiro já circulava há semanas e foi confirmada nos últimos dias. 

A informação da chegada do GSI a Orlando é da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, mas o trecho de autorização já consta no Diário Oficial da União (DOU). O mesmo veículo também repercutiu que o presidente derrotado está sendo pressionado e reavalia a viagem aos Estados Unidos. O avião da Presidência que levou a equipe precursora de Bolsonaro decolou de Brasília às 0h48 desta quarta (28) e fez uma escala em Boa Vista (RR) na madrugada. Por volta das 5h30, a aeronave partiu de Roraima rumo a Orlando, onde pousou por volta das 9h30 no horário local (11h30, em Brasília). 

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Caso confirme a decisão de viajar antes de Lula assumir, Jair avalia fazê-lo até mesmo no dia 31 de dezembro (sábado), data limite para que possa usar o avião da FAB.

Período de isolamento 

Após críticas, inclusive do próprio eleitorado e aliados, Bolsonaro negou que viajaria aos Estados Unidos em um avião da Força Aérea Brasileira antes da posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023, mas a expectativa é que ele embarque na próxima sexta-feira (30). O presidente deve ficar na Flórida por tempo indeterminado, para um período sabático, em um condomínio de luxo. 

Trecho de autorização. Imagem: Reprodução/DOU

A Força Aérea Brasileira (FAB) incorporou nesta segunda-feira (19), em uma cerimônia na Base Aérea de Anápolis (GO), a 50 km de Goiânia, os primeiros caças F-39 Gripen. Durante a cerimônia, dois caças F-39 Gripen realizaram um voo de demonstração, sendo pilotados pelo tenente-coronel Gustavo Pascotto, comandante do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), e pelo tenente-coronel Ramon Lincoln Santos Fórneas. Na década de 1970, o 1º GDA, iniciou suas atividades com os Mirage III, de fabricação francesa, já aposentados.

A incorporação ocorre oito anos após a assinatura do contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB). A principal missão para os caças brasileiros será de interceptadores aéreos. Segundo a FAB, as demais capacidades, como ataque ao solo, guerra eletrônica, entre outras, serão adicionadas em fases. Essa é a primeira leva de um total de 36 aeronaves que têm 4,5 metros de altura, 14 metros de comprimento e podem chegar a 2.400 km/h.

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O contrato de exportação da Suécia, de cerca R$ 20 bilhões, foi o maior com Suécia e também prevê a transferência de tecnologia para o Brasil. A FAB enviou diversos militares, entre pilotos, técnicos e engenheiros, para a Suécia, onde foi iniciado a fase de instrução em diversos aspectos do caça, indo da pilotagem ao conhecimento de projeto e produção.

Antes de entrarem em operação, também houve uma série de ensaios e validações realizadas pelo Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC), em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo.

"O início das atividades operacionais do Gripen pela Força Aérea Brasileira é um dia extremamente importante, não só porque marca o início de uma nova era operacional para a FAB, mas também porque é o resultado de anos de muito trabalho em conjunto com a Força Aérea e com nossos parceiros industriais brasileiros Embraer, AEL Sistemas, Akaer, Atech e nossas próprias subsidiárias no Brasil" disse Micael Johansson, o presidente e CEO da fabricante sueca dos caças, a Saab.

O certificado militar, que permite iniciar as primeiras etapas de voo operacional, foi recebido pela Saab em novembro. O documento atesta que o Gripen E cumpriu todos os requisitos de aeronavegabilidade e segurança de voo estabelecidos pelas autoridades militares suecas e brasileiras.

"O Brasil tem agora um dos caças mais avançados do mundo. Além disso, o Programa Gripen traz consigo o mais extenso programa de transferência de tecnologia em andamento no Brasil e é, definitivamente, o maior já feito por qualquer empresa sueca. Ele traz para a indústria de defesa brasileira o conhecimento para desenvolver, produzir, testar e manter um avançado caça supersônico", acrescentou Johansson.

O comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos de Almeida Baptista Júnior, desejou "felicidades" aos próximos comandantes das Forças Armadas definidos na  pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Oficializadas as escolhas dos próximos comandantes das Forças Armadas, registro meu desejo de muitas felicidades e realizações em suas missões", escreveu o comandante, em suas redes sociais.

Baptista Júnior elogiou seu sucessor, Marcelo Damasceno, a quem chamou de "amigo", e disse que o comando da FAB terá um "líder nato, profundo conhecedor de todos os assuntos e com uma visão gerencial apurada". O comandante disse ainda que sua "torcida e apoio serão permanentes."

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A manifestação do comandante ocorre um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) dizer que o destino das Forças Armadas está nas mãos de seus apoiadores. "Nada está perdido. O final, somente com a morte. Quem decide meu futuro, para onde eu vou, são vocês. Quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês", afirmou nesta sexta-feira (9), em frente ao Palácio da Alvorada, a bolsonaristas que contestam a eleição de Lula e pedem intervenção militar.

Além de Damasceno, Lula indicou Júlio César Arruda para o Exército e o almirante Marcos Olsen para a Marinha. Os nomes foram escolhidos em conversa com o futuro ministro da Defesa, José Múcio, anunciado por Lula na última sexta-feira, 9.

A Força Aérea Brasileira (FAB) lamentou, em nota, a morte dos dois militares que estavam a bordo de avião que caiu em Canelinha (SC). A aeronave T-25 Universal da Academia da Força Aérea (AFA) estava desaparecida desde a sexta-feira (4), e foi encontrada no início da tarde de hoje.

"A Força Aérea Brasileira (FAB) lamenta informar o falecimento dos dois militares que estavam a bordo da aeronave T-25 Universal da Academia da Força Aérea (AFA) - acidentada na tarde desta sexta-feira (04/11) em Santa Catarina e localizada no final da manhã de sábado (05/11). O Comando da Aeronáutica expressa suas condolências e ressalta que está prestando todo o apoio aos familiares neste momento de pesar. Também informa que investigará o acidente", disse a instituição.

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Segundo a FAB, os tripulantes realizavam um voo de treinamento. Segundo o prefeito de Canelinha, Diogo Maciel, um sinal de fumaça e luz foi visto por moradores, que acionaram o socorro.

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que perdeu o sinal em Santa Catarina foi encontrado neste sábado (5), numa área de mata de Canelinha, na Grande Florianópolis. Dois corpos foram encontrados carbonizados. A FAB não informou o nome dos militares.

A aeronave T-25 de instrução da Academia da Força Aéreas perdeu o sinal na tarde de sexta-feira (4), quando o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina foi acionado pela Aeronáutica. A FAB começou a usar aviões e helicópteros próprios para as buscas nesta manhã. 

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Segundo o secretário de Obras e Serviços Urbanos do município, Silvio Reis, o avião foi encontrado totalmente destruído por volta das 12h deste sábado. O T-25 era ocupado por dois militares que faziam um voo de treinamento da Academia da Força Aérea. “Há três soldados da aeronáutica no local. A gente ajudou a fazer uma limpeza. Todo mundo ajudou”, comentou. 

Já o prefeito da cidade, Diogo Maciel, informou que um sinal de fumaça e luzes foram vistos no Morro de Morretes, que fica na região, na sexta-feira. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o avião partiu de Pirassununga (SP) com destino a Florianópolis. 

 

Uma aeronave T-25 Universal da Academia da Força Aérea (AFA) desapareceu na região de Tijucas, na Grande Florianópolis (SC), nesta sexta-feira (4). O ocorrido se deu por volta das 16h40, quando o chamado de buscas ao Corpo de Bombeiros do Estado foi acionado.

As operações de resgate estão sendo tocadas pelo Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Curitiba, com uma aeronave e um helicóptero, ambos modelos da Força Aérea Brasileira (FAB). 

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Ainda não há respostas se houve um acidente ou um pouso forçado, circunstâncias que só devem ser apuradas após a aeronave ser encontrada.

O modelo T-25 é utilizado para voos de instrução e estava em uma sessão de treinamento, com dois militares a bordo, no momento em que desapareceu. Segundo o prefeito de Canelinha, Diogo Maciel, um sinal de fumaça e luz foi vistos por moradores.

De acordo com informações do G1, a última localização do jato foi detectada entre os municípios de Canelinha - que teve a Defesa Civil da cidade como reforço nas buscas - e Tijucas, a cerca de 48 quilômetros da capital catarinense.

O candidato Anderson Ferreira (PL) intensificou sua campanha ao Governo de Pernambuco com um sobrevoo em um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), nesse sábado (17). As aeronaves e os custos dos voos são pagos com dinheiro público. 

O ex-prefeito de Jaboatão aproveitou a vinda de Jair Bolsonaro (PL), em mais uma motociata no Agreste, para reforçar o voto dos eleitores bolsonaristas. O candidato ao Senado Gilson Machado (PL) também esteve presente e foi o garupa do presidente no passeio de moto. 

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Os dois concorrentes em Pernambuco utilizaram o helicóptero da FAB e, do alto, acenaram para apoiadores. Silas Malafaia e Jair Bolsonaro também estavam no voo. 

Apesar de ser custeada por dinheiro público, ao Metrópoles, a FAB não comentou sobre número de voos e os gastos para transportar Bolsonaro em suas agendas de campanha. Por lei, apenas o presidente pode usar as aeronaves oficiais para compromissos eleitorais, desde que o partido reponha os gastos aos cofres públicos. 

Ao JC, a assessoria de Anderson Ferreira informou que o voo seria pago pelo PL. "Esse vôo específico está sendo custeado pelo Partido para esse evento. Então, quando o partido tá custeando, é do partido o trajeto. Então, o partido pode por quem ele quiser dentro da aeronave", indicou em parte do comunicado.

   Ao ser questionada sobre o custo dos voos que o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez para se transportar para eventos de campanha, a Força Aérea Brasileira não respondeu ao questionamento do colunista Rogério Rangel, do portal Metrópoles. 

No questionamento, a coluna perguntou à FAB quantos e quais voos foram feitos para agendas de campanha de Bolsonaro, qual o custo de cada um deles e quais critérios estão sendo utilizados para a cobrança do ressarcimento. Porém, inicialmente falaram que não conseguiriam responder na data solicitada. A FAB respondeu nesta quinta-feira (15), que os dados devem ser solicitados à Presidência da República e ao PL. 

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“Em relação à reiteração de parte de sua demanda, informamos que dados mais precisos sobre o número de voos, com os respectivos ressarcimentos à União, devem ser solicitados à Secretaria de Controle Interno/SG da Presidência da República e ao próprio Partido Político”, diz o texto enviado ao repórter. 

Até o momento a Presidência da República ainda não forneceu os números.   

O coração de Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, ou simplesmente, D. Pedro I (1798-1834), já se encontra em solo brasileiro.

Emprestado pelo governo português para ser exposto durante a comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, o órgão do primeiro imperador brasileiro foi trazido de Portugal a bordo de um jato executivo da Força Aérea Brasileira (FAB) que pousou em Natal perto das 6 horas desta segunda-feira (22).

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Da capital potiguar, a aeronave seguiu para Brasília, onde a relíquia permanecerá até o dia 8 de setembro, quando será devolvido à Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, em cuja igreja, na cidade portuguesa do Porto, está guardada há quase 200 anos.

“É de grande significado que o país receba o coração do seu libertador. É uma relíquia que ficará exposta, com visitação pública, no Palácio do Itamaraty, de 23 de agosto a 8 de setembro”, declarou o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, há duas semanas. “Será um elemento catalisador muito relevante para as celebrações do bicentenário da Independência do Brasil”, acrescentou o chanceler na ocasião.

O governo brasileiro já anunciou que, em respeito à memória de Pedro I, tratará a presença do coração do antigo monarca com as mesmas honras de Estado dispensadas a chefes de outras nações em visita ao país. Amanhã (23), o órgão será levado ao Palácio do Planalto, onde está prevista uma cerimônia com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

No Itamaraty, o órgão de cerca de 9 quilos será exposto no interior de uma cápsula de vidro, guardada em uma sala climatizada especialmente preparada para a ocasião e sob a vigilância da Polícia Federal (PF). No dia 7 de setembro, data da independência do Brasil, o coração estará em um evento, ao lado de outros chefes de Estado convidados.

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, nesse domingo (3), em Mato Grosso do Sul, um avião de pequeno porte que entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização. Na operação, foram usadas duas aeronaves de defesa aérea Super Tucano (A-29). Os pilotos da FAB fizeram contato, mas não obtiveram resposta.

A partir de então, a avião foi considerado suspeito, sendo ordenadas a mudança de rota e o pouso obrigatório em aeródromo específico. Como o piloto ignorou ordem dada, foi realizado um tiro de aviso. Ainda sem retorno, a aeronave foi considera hostil, sendo feitos os procedimentos de tiro de detenção.

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Pouso forçado

Após o tiro de detenção, o avião, que entrou no espaço aéreo do Brasil pela fronteira de Mato Grosso do Sul, fez um pouso forçado no estado de São Paulo, entre as cidades de Jales e Pontalinda.

Acionada, a Polícia Federal foi até ao local indicado pelos pilotos da FAB, mas só encontrou o avião abandonado, e, em seu interior, foram vistos cerca de 500 quilos de pasta base de cocaína. O piloto e mais um homem fugiram do local, antes da chegada dos policiais federais.

“De acordo com o Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), os radares identificaram a aeronave entrando no espaço aéreo brasileiro. O avião, sem contato com o controle, descumpriu todas as medidas de policiamento realizadas, mostrando-se hostil. A ação faz parte da Operação Ostium, visando coibir ilícitos transfronteiriços, na qual atuam em conjunto a Força Aérea Brasileira e a Polícia Federal”, informou a FAB.

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Comando da Aeronáutica terá de publicar, na internet, a lista com os nomes de cada pessoa que tenha embarcado em voos da Força Aérea Brasileira (FAB). O órgão do Ministério da Defesa também terá de recolher detalhes de informações sobre cada passageiro, seja um representante do governo ou um acompanhante, por exemplo, como documentos de identificação.

A decisão foi tomada a partir de uma representação feita pelo deputado Gustavo Fruet (PDT-PR), que havia solicitado à Aeronáutica informações referentes a viagens de servidores públicos em aviões da FAB, no período de janeiro de 2019 a maio de 2021. Na ocasião, Fruet pediu a lista de voos dos ministros de Estado, dirigentes de empresas estatais e de agências reguladoras, bem como sobre as respectivas datas das viagens, destino, motivo do deslocamento e nomes dos acompanhantes.

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Em resposta, o Ministério da Defesa afirmou que os voos realizados no período e os trechos foram publicados no portal da FAB na internet, mas que a Força Aérea alegou não possuir a relação dos acompanhantes das autoridades. A FAB informou ainda que não dispunha dessas informações e que apenas divulga em seu site "a lista das autoridades requisitantes dos voos". Para saber mais detalhes, seria preciso recorrer aos órgãos de cada autoridade, na tentativa de obter os dados.

Em sua representação, Fruet apontou violação do princípio da transparência por parte do Comando da Aeronáutica, ao não disponibilizar os dados que apontem a legalidade e legitimidade do uso de aeronaves.

"Estamos tratando de dados que devem ter total transparência. Dizer que a responsabilidade de divulgação é de quem pediu o voo não está correto. Esperamos, agora, os efeitos desta decisão, que tem de ser aplicada imediatamente", disse Gustavo Fruet. "O TCU dá uma resposta em cumprimento à Constituição. Meu objetivo não é fiscalizar o uso apenas por autoridades, mas sim o uso por pessoas e agendas questionáveis".

A norma atual autoriza o uso das aeronaves da FAB exclusivamente para viagens a serviço, por razões de segurança e para emergência médica. É necessário que seja especificada a atividade de trabalho que motivou a viagem, que deve ser uma informação pública.

Para evitar erros na identificação de pessoas, será necessária não apenas a divulgação do nome completo, mas também do CPF dos passageiros, por ser um registro que possibilita a identificação inequívoca de determinada pessoa.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou nesta sexta-feira (1º) da cerimônia de graduação de sargentos da Força Aérea Brasileira (FAB). A graduação dos militares foi autorizada pelo presidente em dezembro do ano passado, quando assinou um decreto que alterou o Regulamento do Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica.

Hoje, 60 militares foram promovidos à patente de segundo-sargento. Mas a medida vai beneficiar cerca de 1,4 mil militares da Aeronáutica, que serão promovidos de terceiro para segundo-sargento do Quadro Especial de Sargentos (QESA), de todos os grupamentos, a exemplo dos de comunicações, saúde, construção, infraestrutura, guarda e metalurgia, entre outros.

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“Vocês fazem parte de uma corrente, um grande elo que existe entre os oficiais e a ponta final da linha, os soldados. Então, vocês são muito importante para nós, prestam os mais importantes serviços à FAB”, disse Bolsonaro.

Durante a graduação, o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, disse que a promoção era uma demanda antiga da FAB e que a iniciativa confere à Força Aérea isonomia ao dar o mesmo tratamento em vigor na Marinha e no Exército.

“Não se pode falar nos valores de uma instituição sem se referir ao seu bem mais precioso, o conjunto formado por seus recursos humanos, os verdadeiros responsáveis por garantir e defender os interesses maiores do país”, disse.

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