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O brasileiro Felipe Massa lamentou seu desempenho no treino classificatório deste sábado no GP da Inglaterra, no circuito de Silverstone. Após passar com dificuldade pelo Q1, o piloto da Williams foi eliminado na disputa no Q2, a segunda fase da atividade.

Com o tempo de 1min31s482, Massa garantiu a 15ª posição no grid. No entanto, largará em 14º em função de uma punição aplicada ao espanhol Fernando Alonso, da McLaren. "Estou decepcionado com o treino de hoje (sábado). Quando se está brigando pelo top 10 em toda sessão, e você fica apenas em 15º é decepcionante", comentou.

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O brasileiro comentou que, por conta da chuva em Silverstone, encontrou dificuldades para conseguir aquecer os pneus e com isso ter um melhor rendimento da Williams. E quando os pneus estavam na temperatura ideal, o tráfego na pista durante o Q2 o impediu de avançar para a parte final do classificatório.

"Tive que dar uma volta na cola da Toro Rosso. Se não tivesse esse tráfego, poderia ter dado uma volta limpa e poderia ter feito um melhor tempo. Estou decepcionado, mas vamos lutar muito amanhã (domingo) durante a corrida", finalizou.

O companheiro de Massa na Williams, o canadense Lance Stroll, largará logo atrás, na 16ª posição do grid. A corrida no circuito de Silverstone terá largada às 9 horas (de Brasília) deste domingo.

Felipe Massa lamentou os problemas que a equipe Williams apresentou durante o fim de semana, mas festejou o desempenho pessoal e o de seu carro ao cruzar a linha de chegada em nono lugar no GP da Áustria, realizado no circuito de Spielberg, neste domingo (9). Após largar no 17º posto do grid de largada - por problemas com os pneus, conforme havia analisado no dia anterior -, o brasileiro conseguiu levar a Williams à zona de pontuação da prova.

"Claro que não podemos celebrar a nona posição, mas começamos em 17º e foi uma corrida fantástica para mim. Tive realmente um bom começo, superando problemas que ocorreriam na curva um, ultrapassando alguns carros. Foi uma primeira volta fantástica e o ritmo estava ótimo, comparado ao qualificatório (treino), o que é algo que nós precisamos trabalhar para entender, para que não se repita (a diferença do carro no treino e na prova)", avaliou o brasileiro em entrevista coletiva.

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O brasileiro entendeu que poderia ter tido melhor sorte na prova, mas reclamou novamente dos pneus. No entanto, Massa ponderou que o resultado acabou sendo positivo para os pilotos da Williams - o companheiro de equipe, Lance Stroll, chegou logo atrás dele na corrida, em 10º lugar.

"No final da corrida, foi um pouco decepcionante não conseguir passar Ocon (Esteban, francês que corre pela Force India). Mas eu estava perdendo muita aderência nas curvas de alta atrás dele e ele teve uma boa velocidade na reta. Então, foi bastante difícil. Estou feliz com a minha corrida e é bom ter dois carros marcando pontos", finalizou Massa.

O piloto brasileiro ocupa a 10ª posição na classificação do Mundial de Pilotos, com 22 pontos, quatro à frente do canadense Lance Stroll (que brilhou na etapa passada, no GP do Azerbaijão, ao chegar em terceiro lugar), que conquistou 18 pontos até agora na temporada.

Daniel Ricciardo aproveitou neste domingo uma série de incidentes inusitados para vencer o GP do Azerbaijão de Fórmula 1, disputado em Baku. Em prova que contou até com a presença de bandeira vermelha, devido ao excesso de detritos na pista, o piloto da Red Bull assumiu a ponta após Lewis Hamilton e Sebastian Vettel terem problemas e chegou na frente do finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes. Já o canadense Lance Stroll, da Willians, surpreendeu ao terminar em terceiro.

Punido por jogar o carro contra o seu principal adversário pelo título, Vettel chegou em quarto, exatamente uma posição na frente de Hamilton, que teve problemas com o protetor de cabeça. Já o brasileiro Felipe Massa fazia grande corrida até abandonar na metade da prova.

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Os resultados deste domingo mantiveram Vettel na liderança do campeonato, agora com 153 pontos, 14 na frente de Hamilton. Bottas é o terceiro com 111 e Ricciardo subiu para quarto, com 92.

Boas ultrapassagens, disputas entre companheiros de equipe, relargadas e até bandeira vermelha. O GP do Azerbaijão foi extremamente movimentado neste domingo, em uma das melhores corridas da temporada.

Com uma boa largada, Hamilton se manteve na frente e escapou da confusão inicial envolvendo Mercedes e Ferrari: Raikkonen tentou colocar o carro por dentro e acabou se chocando com Bottas. Melhor para Vettel, que subiu para a segunda posição. Felipe Massa, por sua vez, saltou de nono para sexto.

Se Raikkonen caiu para quinto após o choque, Bottas levou a pior, precisou parar para trocar o bico e voltou na última posição. Quem se deu bem com a confusão foi Sergio Perez e Max Verstappen, que saltaram respectivamente para terceiro e quarto.

Com melhor ritmo, Hamilton foi se distanciando e abrindo boa vantagem sobre Vettel - na décima volta a diferença já era de quase cinco segundos. Perez e Verstappen, por sua vez, travavam uma boa disputa pela terceira posição. Um problema no motor, contudo, minou a prova do piloto da Red Bull. Massa, assim, subiu para quinto.

O acúmulo de detritos na pista, então, obrigou duas vezes a entrada do safety car. Após a primeira relargada, em boa disputa envolvendo Raikkonen e Esteban Ocon, Massa levou a melhor e ganhou a quarta colocação.

Era o dia do brasileiro. Na segunda relargada, ele ultrapassou Perez, subiu para terceiro e por pouco não superou Vettel. Os dois pilotos da Force India, por sua vez, se chocaram, enquanto Raikkonen teve um pneu furado.

O problema dos detritos, contudo, não se resolviam e a direção decidiu paralisar a prova. Mais de trinta minutos depois, a terceira relargada foi autorizada. E, dessa vez, Massa foi ultrapassado por Ricciardo e por seu companheiro Lance Stroll, caindo para quinto.

Enquanto Hamilton se mantinha na liderança com tranquilidade, o brasileiro foi perdendo rendimento e também acabou ultrapassado por Hülkenberg, Magnussen e Alonso. Acabou, por fim, abandonando.

A sorte também não estava do lado de Hamilton. Com um problema no protetor de cabeça, ele precisou parar nos boxes para encaixá-lo, voltou apenas em nono e fez uma corrida de recuperação nas voltas finais. Vettel, por sua vez, que havia jogado o carro sobre o britânico durante uma das bandeiras amarelas, levou dez segundos de punição no pit e também perdeu importantes colocações.

Em meio a toda essa confusão, Ricciardo assumiu a liderança e abriu boa vantagem sobre o surpreendente Stroll, que foi ganhando posições até alcançar o segundo posto. Já na reta de chegada, porém, ele foi ultrapassado por Bottas.

Vettel e Hamilton, por sua vez, foram se recuperando até terminarem respectivamente em quarto e quinto, corando a excelente corrida em Baku. A próxima etapa será disputada no dia 9 de julho, em Spielberg, na Áustria.

Confira a classificação final do GP do Azerbaijão de Fórmula 1:

1º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), em 2h03min55s573

2º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 3s904

3º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 4s009

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 5s976

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 6s188

6º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 30s298

7º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 41s753

8º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso), a 49s400

9º - Fernando Alonso (ESP/Mclaren), a 59s551

10º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 89s093

11º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 91s794

12º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 92s160

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

Não completaram a prova:

Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

Sergio Pérez (MEX/Force India)

Felipe Massa (BRA/Williams)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Jolyon Palmer (ING/Renault)

O brasileiro Felipe Massa foi o assunto mais comentado do Twitter, na manhã deste domingo (25). O piloto da Williams disputava o o GP do Azerbaijão de Fórmula 1 e fazia a melhor corrida da temporada, com grandes possibilidades de chegar ao pódio, mas um problema no carro fez com que o piloto abandonasse a prova. A Internet não deixou o acontecimento passar em branco e o nome de Massa apareceu no topo dos Trending Topics (assuntos mais comentados) mundial do Twitter.

Felipe Massa tinha largado em 9º e com um desempenho muito bom conseguiu chegar ao 3º lugar. Mas após a relargada, o piloto da Williams percebeu que tinha problemas no carro e saiu da pista no meio da prova. Um internauta comentou: "Se a equipe tivesse dado uma revisada no carro do Massa durante a bandeira vermelha, poderiam ter evitado o problema e a saída dele".

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Em entrevista à Globo, Massa lamentou o ocorrido e reconheceu que era a sua melhor corrida na temporada. "Quando eu relarguei, o meu carro já estava com problema na suspensão e alguma coisa quebrou, acho que o amortecedor. Começou a balançar, chacoalhar, sacudir. Não conseguia fazer as curvas. É uma pena porque tava sendo espetacular, eu estava fazendo tudo de maneira perfeita, inclusive tinha chance de pódio", afirmou. 

Na web, os internautas publicaram mensagens dizendo que o piloto é muito "azarado". "Massa nem quando tá em uma corrida espetacular, tem sorte... uma pena", diz uma postagem. Em outra, "Massa é muito azarado, na primeira chance clara de podium no ano o carro quebra e quem fica é o Stroll". 

Ainda decepcionado por ter abandonado o GP do Canadá logo no seu início, após ser atingido pelo mexicano Carlos Sainz Jr., Felipe Massa chega ao Azerbaijão para a próxima prova da temporada 2017 da Fórmula 1 esperançoso em voltar a pontuar. Para isso, aposta no retrospecto recente da Williams em Baku.

No ano passado, quando o Azerbaijão entrou no calendário da Fórmula 1 como GP da Europa, a equipe colocou os seus dois carros entre os dez primeiros colocados - Massa foi o décimo colocado, enquanto o finlandês Valtteri Bottas, hoje na Mercedes, ficou na sexta posição.

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"Pontuamos com os dois carros no ano passado, e depois do meu abandono precoce no Canadá, espero que possamos sair com outro resultado forte e alguns bons pontos", disse Massa, que chega para a oitava prova do campeonato na décima posição no Mundial de Pilotos.

Para o GP do Azerbaijão, Massa optou por selecionar dois jogos de pneus médios, três de macios e oito dos compostos supermacios. O brasileiro também se declarou empolgado para correr no circuito urbano de Baku, que possui características únicas em seus 6.003 metros de extensão, como definido por ele, pois possui várias curvas lentas, mas também uma longa reta principal.

"Estou realmente ansioso para retornar a um país tão agradável, e a um circuito único, que está no coração da cidade. Há várias curvas de 90 graus e uma setor de pé embaixo da curva 16 que segue na longa reta até a curva 1, onde alcançamos algumas velocidades muito altas", afirmou.

As atividades em Baku se iniciam na próxima sexta-feira, com o primeiro treino livre agendado para as 6 horas (de Brasília). A largada do GP do Azerbaijão ocorrerá às 10 horas do próximo domingo.

Depois de largar na sétima colocação, o brasileiro Felipe Massa não teve o que comemorar no GP do Canadá de Fórmula 1 neste domingo (11). Logo após a largada, o piloto da Williams nem viu seu carro ser atingido pelo colombiano Carlos Sainz e precisou abandonar a prova.

Pelo rádio, o brasileiro tentou entender o que havia acontecido. "Inacreditável. Não faço ideia do que aconteceu aqui. Acho que alguém bateu em mim", disse para a equipe. Em entrevista ao Sportv durante a corrida, ele falou sobre o que sentiu no momento da batida.

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"O carro pegou uma velocidade imensa, como se tivesse perdido os freios. Conversei com o Sainz logo que desci. Ele disse que alguém bateu nele. Era impossível saber o que tinha acontecido, soube agora que vi na televisão", lamentou.

A direção de prova entendeu que Carlos Sainz foi culpado pelo acidente e puniu o colombiano com a perda de três posições no grid de largada no GP do Azerbaijão, que acontecerá dia 25. Sainz, da Toro Rosso, se chocou com o francês Romain Grosjean, perdeu o controle do carro e tirou Massa da prova.

"Pela televisão, vi que havia um carro da Haas (de Grosjean) na direita em meu ponto cego, que não cheguei a ver. Nos tocamos e a partir daí me tornei um passageiro indo para trás, tocando Felipe (Massa) e depois o muro. Graças a Deus não me aconteceu nada, porque foi uma batida muito forte", comentou Sainz.

Um dos mais experientes pilotos do grid da Fórmula 1, Felipe Massa acredita que o GP de Mônaco, marcado para o próximo fim de semana, trará um desafio extra aos pilotos. Afinal, as mudanças no regulamento técnico para a temporada 2017 deixaram os carros mais largos, o que deverá dificultar ainda mais as ações do corredores no estreito circuito de rua de Montecarlo.

"Será a primeira vez que vamos a Mônaco com carros mais largos, por isso teremos de nos adaptar ao novo tamanho para uma pista extremamente apertada. Será um desafio, com certeza, mas é sempre Mônaco. Uma corrida em que tudo pode acontecer", afirmou o brasileiro de 36 anos.

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Assim, a expectativa é de que seja ainda mais difícil realizar ultrapassagens na corrida do próximo domingo. Por isso, o desempenho na sessão de classificação, no sábado, poderá ser, mais uma vez, fator determinante para o resultado do GP de Mônaco.

"O treino de classificação pode ser mais importante do que a corrida, com a posição onde você começa muitas vezes decidindo onde você vai terminar, por isso é importante ter um bom sábado. Monaco é também como o meu segundo GP em casa, então eu estou realmente ansioso", afirmou o brasileiro, que possui residência no principado monegasco.

Com 14 participações no GP de Mônaco, Massa conquistou a pole position em 2008, ano em que foi ao pódio com um terceiro lugar, mesmo resultado obtido por ele em 2007. Na última temporada, ele foi o décimo colocado na prova.

Após cinco corridas realizadas em 2017, Massa ocupa a nona posição no Mundial de Pilotos com 18 pontos. E o brasileiro tentará melhorar esse desempenho a partir desta quinta-feira, quando serão realizados os dois primeiros treinos livres do GP de Mônaco, às 5 horas e às 9h (de Brasília).

O brasileiro Felipe Massa comemorou bastante a sexta colocação no grid de largada para o GP da Rússia deste domingo. O veterano da Fórmula 1 conseguiu colocar o seu carro da Williams entre os dois da Red Bull - o australiano Daniel Ricciardo sairá em quinto e o holandês Max Verstappen largará em sétimo.

"Foi um grande classificatório para nós. É muito bom ver que estamos no meio das duas Red Bulls. Eles foram melhores do que nós nas três primeiras corridas, no classificatório e na prova. Mas este é um bom traçado para nós e estamos lutando com eles", comemorou o brasileiro.

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Felipe Massa foi bastante superior do que seu companheiro de equipe. O canadense Lance Stroll fez apenas o 12.º melhor tempo - no entanto, largará em 11.º, pois o espanhol Carlos Sainz Jr., que havia ficado em 11.º, perdeu três posições no grid por conta de uma punição sofrida no GP do Bahrein.

"Estou muito feliz com a posição que vou largar, mas também estou feliz porque acreditou que amanhã (domingo) a gente consiga briga com a Red Bull novamente. Vou tentar de tudo que puder. Estou muito motivado e espero que tudo dê certo para nós na corrida de amanhã", finalizou Felipe Massa.

O GP da Rússia acontece neste domingo, às 9 horas (de Brasília). O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, está na liderança do Mundial, com 68 pontos, e o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, ocupa a segunda colocação, com 61.

O brasileiro Felipe Massa está otimista para o GP da Rússia de Fórmula 1, que será realizado no próximo domingo (30), no circuito de Sochi. O piloto da Williams espera pelo menos repetir o 4º ou o 5º lugar que alcançou no mesmo traçado em 2015 e 2016, respectivamente.

"Sochi tem uma pista muito boa de pilotar e é um circuito que eu gosto muito. Espero fazer outra boa corrida lá neste ano", disse Massa, que terminou o último GP, no Bahrein, na sexta posição, e agora é o sétimo colocado no Mundial de Pilotos, com 16 pontos.

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Para o diretor técnico da Williams, Paddy Lowe, a pista do autódromo de Sochi apresenta desafios por ser muito lisa, com pouco desgaste dos pneus. "Talvez seja a mais lisa da temporada. Pode ser difícil aquecer os motores durante o treino classificatório e a degradação dos pneus é extremamente baixa", afirma. "O número de fãs de Fórmula 1 na Rússia está crescendo, então queremos dar uma grande show para todos neste final de semana."

Estreante na Rússia, o jovem piloto Lance Stroll, parceiro de equipe de Massa, projeta uma corrida difícil. "Assisti à corrida do ano passado, mas ainda preciso ver como é a pista. Gosto de conhecer novas pistas. Todas têm suas características particulares e é legal descobri-las", disse o piloto de 18 anos.

O brasileiro Felipe Massa terminou o GP do Bahrein na sexta colocação e comemorou o resultado na terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1 como se fosse uma vitória. O piloto da Williams lembrou que o chefe da equipe, Frank Williams, completou 75 anos neste domingo (16) e deve ter ficado feliz com o que aconteceu no circuito de Sakhir.

"Para ser honesto, a posição que terminei hoje (domingo) foi como uma vitória. Foi importante para toda a equipe. Hoje é aniversário do Frank. Ele merece uma vitória, essa posição foi como uma vitória. Tenho certeza que ele está feliz e muito orgulhoso da equipe", comentou o brasileiro.

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Felipe Massa, que largou em oitavo, chegou a ocupar o quarto lugar na prova. No entanto, não conseguiu segurar a pressão do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, e do finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, e terminou em sexto.

"Posso dizer que foi um grande dia, a começar por uma largada perfeita. Passei o (Nico) Hulkenberg e consegui deixar o Kimi para trás na curva 4. Mantive os pneus funcionando da maneira perfeita e passei o Daniel após o safety car. Pouco depois, ele encontraram um melhor ritmo e nos ultrapassaram", analisou Felipe Massa.

Seu companheiro de equipe, o canadense Lance Stroll, levou uma batida do espanhol Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso, e abandonou a prova na 14.ª volta - Sainz Jr. foi considerado culpado pelo acidente e perdeu três posições no grid do GP da Rússia, que acontece no próximo dia 30, no circuito de Sochi.

O brasileiro Felipe Massa ficou satisfeito com a oitava colocação no grid de largada do GP do Bahrein, a terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1. O piloto da Williams, no entanto, lamentou apenas um pequeno deslize em sua volta mais rápida, que, segundo ele, pode ter custado uma colocação.

"Estou feliz com nosso classificatório e o trabalho que fizemos. Talvez a posição perfeita teria sido o sétimo lugar. Perdi um pouco de tempo no final da volta. Mas estou preocupado com a corrida amanhã (domingo)", comentou em referência a um deslize de traseira em uma das curvas.

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Felipe Massa terminou a primeira parte do treino de classificação na sétima posição e avançou com tranquilidade ao Q2. Já o seu companheiro de Williams, o jovem canadense Lance Stroll, seguiu vivo no qualificatório com a 12.ª colocação.

Na segunda parte, caiu da sétima para a oitava posição, mas o posto foi suficiente para avançar ao grupo dos 10 primeiros que foram ao Q3. Lance Stroll manteve o 12.º lugar no grid e foi eliminado da sessão final.

"A performance do carro foi boa durante todo o final de semana. Não apenas com os pneus novos, mas também com os velhos. Amanhã (domingo) será um novo dia e precisamos nos concentrar em fazer tudo certo e tentar uma melhor posição durante a corrida", finalizou o brasileiro.

O GP do Bahrein acontece neste domingo, às 12 horas (de Brasília), no circuito de Sakhir. A pole position foi conquistada pelo finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, antigo companheiro de Felipe Massa. O inglês Lewis Hamilton, também da Mercedes, largará em segundo, seguido pelo alemão Sebastian Vettel, da Ferrari.

Depois de Sebastian Vettel ter dominado os treinos livres de sexta-feira (14) e Max Verstappen liderar o primeiro trabalho de pista deste sábado (15), o finlandês Valtteri Bottas fez bonito ao conquistar a pole do GP do Bahrein de Fórmula 1 na sessão qualificatória para o grid. O piloto venceu a briga direta que travou com o seu companheiro de Mercedes, Lewis Hamilton, que largará da segunda posição na prova que começará às 12 horas (de Brasília) deste domingo no circuito de Sakhir.

Essa foi a primeira pole da carreira de Bottas na F-1, depois de o piloto ter deixado a Williams após o final da temporada passada, herdando a vaga aberta na Mercedes por causa da surpreendente aposentadoria do campeão Nico Rosberg.

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Bottas assegurou a pole ao cravar o tempo de 1min28s769 na última parte do treino classificatório deste sábado, superando por pouco Hamilton, que buscou a pole até o instante final do treino, mas terminou atrás do companheiro de time ao marcar 1min28s792.

Já Vettel ficou longe de lutar pela pole com a sua Ferrari ao conquistar a terceira posição com o tempo de 1min29s247. Entretanto, o alemão superou com certa folga o quarto colocado, o australiano Daniel Ricciardo, que se garantiu na segunda fila do grid ao cronometrar 1min29s545 com a sua Red Bull.

Já o finlandês Kimi Raikkonen abrirá a terceira fila após ter conquistado o quinto lugar ao percorrer a melhor de suas voltas nesta parte final do treino em 1min29s567. Ele dividirá esta faixa do grid com Verstappen, da Red Bull, sexto com 1min29s687.

O brasileiro Felipe Massa, por sua vez, sairá da oitava posição com a sua Williams após cravar o tempo de 1min30s074, ficando logo atrás do alemão Nico Hülkenberg, da Renault, com 1min29s842. O francês Romain Grosjean, da Haas, e o britânico Jolyon Palmer, da Renault, fecham, nesta ordem, os dez primeiros colocados do grid.

Antes de Bottas faturar a pole, Hamilton liderou a primeira parte do treino classificatório ao cravar a sua melhor volta em 1min30s814 e ficou logo à frente do Verstappen, que avançou em segundo para o Q2 ao marcar 1min30s904 com a sua Red Bull.

Já Raikkonen e Vettel se posicionaram nas respectivas terceira e quarta posições, enquanto Bottas, da Mercedes, e o alemão Nico Hülkenberg, da Renault, conquistaram o quinto e o sexto lugares desta fase inicial do treino.

Massa terminou a primeira parte do treino de classificação na sétima posição e avançou com tranquilidade ao Q2. Já o seu companheiro de Williams, o jovem canadense Lance Stroll, seguiu vivo no qualificatório com a 12ª colocação.

Um dos pilotos que não conseguiram chegar à segunda parte da sessão qualificatória para o grid foi o belga Stoffel Vandorne, apenas o 17º com a sua McLaren, enquanto o espanhol Fernando Alonso, seu parceiro de time, conseguiu ir ao Q2 no sufoco ao conquistar a 15ª posição, ficando logo à frente dos cinco pilotos eliminados.

Kevin Magnussen, da Haas, Marcus Ericsson, da Sauber, Sergio Pérez, da Force India, e Carlos Sainz, da Toro Rosso, foram os outros eliminados no Q1.

Já Ricciardo foi apenas o décimo colocado desta fase inicial do treino, tendo sido superado também por Jolyon Palmer, da Renault, e Daniil Kvyat, da Toro Rosso, respectivos oitavo e nono colocados.

Em seguida, no Q2, Hamilton se manteve em primeiro lugar e ainda melhorou o seu tempo ao avançar para o estágio derradeiro do treino com a marca de 1min29s535, enquanto Bottas evoluiu para segunda posição e Verstappen caiu para o sexto lugar, ficando agora atrás de Vettel e Raikkonen, que passaram ao Q3 como terceiro e quarto, respectivamente, e de Hülkenberg, que subiu para o quinto lugar.

Massa, por sua vez, caiu da sétima para a oitava posição, mas o posto foi suficiente para o brasileiro avançar ao grupo dos dez primeiros que foram ao Q3, completado por Grosjean e Palmer, respectivos nono e décimo colocados.

Já Alonso, que sequer conseguiu registrar tempo de volta rápida no Q2, o francês Esteban Ocon (Force India), o alemão Pascal Wehrlein (Sauber), Stroll e Kvyat foram eliminados nesta segunda parte do treino.

'BOTE' NO FIM - E, finalmente no Q3, quando a pole parecia certa de que ficaria nas mãos de Hamilton, Bottas "deu o bote" no minuto final para cravar o melhor tempo do treino. O inglês ainda foi o último a tentar buscar a pole quando o tempo da sessão já havia se esgotado, mas não conseguiu passar da segunda posição após liderar durante quase todo o tempo na qualificação.

Já a grande surpresa deste treino de classificação foi a Renault, que conseguiu colocar dois pilotos entre os dez primeiros, com Hülkenberg em sétimo e Palmer em décimo. Posicionado entre estes dois no grid, Massa lutará para voltar a pontuar neste domingo depois de ter ficado apenas em 14º no GP da China, segunda etapa deste Mundial. Antes disso, o brasileiro abriu a temporada com um sexto lugar na Austrália, posto que lhe garantiu os oito pontos que o deixam na oitava posição do campeonato, que tem Hamilton e Vettel empatados na liderança, com 43 pontos.

Confira o grid de largada do GP do Bahrein:

1) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min28s769

2) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min28s792

3) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min29s247

4) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min29s545

5) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min29s567

6) Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min29s687

7) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 1min29s842

8) Felipe Massa (BRA/Williams), 1min30s074

9) Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min31s074

10) Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min31s074

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11) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min30s923

12) Lance Stroll (CAN/Williams), 1min31s168

13) Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), 1min31s414

14) Esteban Ocon (FRA/Force India), 1min31s684

15) Fernando Alonso (ESP/McLaren), sem tempo

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16) Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min32s118

17) Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min32s313

18) Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min32s318

19) Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min32s543

20) Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min32s900

Após o decepcionante desempenho no GP da China, no último domingo (9), quando amargou a 14ª colocação após fazer um bom treino de classificação e garantir o sexto lugar no grid de largada, Felipe Massa tem pouco tempo para lamentar. Afinal, a próxima prova do calendário da temporada 2017 será disputada no próximo fim de semana, no Bahrein, onde o brasileiro da Williams possui boas memórias.

Ainda pela Ferrari, Massa ganhou duas vezes o GP do Bahrein, em 2007 e 2008, desempenho que só o deixa atrás do espanhol Fernando Alonso na relação de vencedores da prova - o piloto da McLaren ganhou essa corrida em três oportunidades. E o brasileiro exibiu otimismo na possibilidade de conseguir um bom resultado no próximo fim de semana.

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"Eu ganhei duas vezes, por isso é definitivamente um lugar que gosto de ir. Eu realmente espero que nós possamos fazer uma boa corrida neste ano", afirmou o brasileiro na prévia para o GP do Bahrein divulgada pela Williams.

Um dos pilotos mais experientes do grid da Fórmula 1, Massa comentou as características do circuito de Sakhir, que aprecia, e apontou a importância de ter um carro equilibrado para o GP do Bahrein, especialmente em relação às frenagens.

"Como pista, é um pouco diferente das outras. Você precisa ter um carro que é forte nas frenagens, o que é especialmente importante para esta pista. Você também precisa de um carro confiável que tem boa velocidade e tração", comentou.

As atividades do GP do Bahrein começarão a ser realizadas na próxima sexta-feira, com dois treinos livres, sendo o primeiro deles às 8 horas (de Brasília). A prova está agendada para as 12 horas de domingo.

Com o decepcionante desempenho na China e a sexta posição no GP da Austrália, a prova que abriu a temporada 2017 da Fórmula 1, Massa ocupa o oitavo lugar no Mundial de Pilotos, com oito pontos.

O brasileiro Felipe Massa não escondeu a felicidade pelo sexto lugar no grid do GP da China, que acontecerá no domingo em Xangai. No treino de classificação deste sábado, o piloto da Williams conseguiu a vaga na terceira fila ao cravar o tempo de 1min33s507 no Q3.

"Acho que foi um treino de classificação muito bom para nós. Estou feliz com o meu desempenho, com minha volta e com o balanço do carro. Nós pudemos ficar à frente do Hülkenberg no fim, então eu acho que fizemos o melhor que podíamos hoje", considerou.

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Há duas semanas, Massa largou em sétimo no GP da Austrália e deixou o treino de classificação lamentando não ter conseguido a sexta posição. Neste sábado, no entanto, o piloto da Williams conseguiu a colocação esperada ao arrancar no Q3 e superar a Renault de Nico Hülkenberg na última tentativa.

Apesar da boa posição na pista, Massa evitou fazer previsões para a prova de domingo, principalmente por causa das condições climáticas em Xangai. Na sexta-feira, a intensa neblina sobre a cidade interrompeu o primeiro treino livre do dia e impediu que o segundo fosse realizado. Neste sábado, contudo, a classificação para a prova foi definida sem problemas.

"Precisamos estar com a cabeça completamente aberta para amanhã, porque talvez haja um clima maluco e talvez haja chuva. Mas espero que possamos lutar e ter um bom desempenho, como aconteceu na Austrália", comentou.

"Dia chato, mas fãs incríveis". Foi assim, em uma publicação na rede social Instagram, que o brasileiro Felipe Massa resumiu a atípica sexta-feira (7) em Xangai, onde os pilotos pouco puderam treinar para o GP da China, a segunda etapa da temporada 2017, por causa das condições climáticas ruins.

A forte neblina, somada com a chuva, fez com que os pilotos treinassem por menos de 30 minutos na primeira atividade do dia em Xangai. E a segunda sessão nem foi realizada, pois o mau tempo impedia que o helicóptero médico decolasse do circuito e pousasse em um hospital local, uma exigência de segurança para que ocorram as atividades na pista. Assim, os pilotos tentaram, com fotos e autógrafos, entreter de algum modo os fãs.

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No pouco tempo de treino, Massa foi o segundo mais rápido, ficando atrás do holandês Max Verstappen. Mas, claro, esse resultado não pode ser levado em consideração para a sequência do fim de semana, ainda mais que seis pilotos nem registraram voltas, incluindo três dos principais nomes do grid - o alemão Sebastian Vettel, o finlandês Kimi Raikkonen, ambos da Ferrari, e o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes.

"Não há muito a dizer hoje. Fizemos algumas voltas com os pneus de chuva, que pareciam bons nas poucas voltas que fiz, mas não foi o suficiente para entender os pneus. Tivemos algumas voltas com quase ninguém na pista. Embora a segurança seja tão importante, foi uma sexta-feira sem incidentes e espero que tenhamos melhores condições no sábado e no domingo para nós na pista, mas também para os fãs, para que eles possam ver o espetáculo da corrida", comentou Massa.

Apesar do dia praticamente perdido, a Federação Internacional de Automobilismo optou por não alterar a programação do restante do fim de semana em Xangai. Assim, neste sábado, serão realizados o terceiro treino livre, a partir de 1 hora (de Brasília), e a sessão de classificação, às 4h. A largada do GP da China está agendado para as 3h deste domingo.

Se ao longo da pré-temporada a expectativa era para uma possível ascensão da Ferrari e o fim da hegemonia da Mercedes, no primeiro teste para valer da categoria em 2017 o que se viu foi uma repetição dos últimos anos, com a equipe inglesa na frente. Neste sábado (25), Lewis Hamilton deixou para trás seus concorrentes e conquistou a pole position para o GP da Austrália, que acontecerá domingo (26), em Melbourne.

Hamilton sairá na frente na primeira prova da Fórmula 1 na temporada, conquista bastante simbólica para quem via crescer as dúvidas sobre a capacidade da Mercedes de manter a predominância dos últimos três anos. O próprio inglês apontou a Ferrari como favorita ao título em 2017, mas ao menos neste primeiro teste mostrou que sua equipe continua em grande forma.

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A Fórmula 1 chegou a alterar as regras de disputa para esta temporada, justamente para diminuir o abismo entre as equipes. Nos testes de pré-temporada, a Ferrari, de fato, parecia ser mais veloz na pista, mas nesta sexta, Hamilton deixou para trás as especulações e foi o mais veloz com o tempo de 1min22s188.

Esta foi a 62.ª vez que Hamilton conquistou a pole position na carreira. O piloto está a três de seu ídolo, o brasileiro Ayrton Senna, e a seis do recordista, o alemão Michael Schumacher. E ele ainda terá seu novo companheiro de Mercedes bastante próximo. O finlandês Valtteri Bottas, contratado para a vaga do atual campeão Nico Rosberg, que se aposentou ao fim da última temporada, anotou 1min22s481 em sua melhor volta nesta sexta e abrirá a segunda fila no domingo, na terceira posição.

Se não foi capaz de superar a Mercedes neste primeiro teste, a Ferrari ao menos mostrou que deve mesmo ser a equipe capaz de fazer frente aos ingleses e intercalou as posições com a rival. O alemão Sebastian Vettel largará na segunda colocação, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen será o quarto.

Apontado por Hamilton como favorito ao título deste ano, até por seu desempenho nos testes da pré-temporada, o tetracampeão Vettel ficou a quase três décimos do inglês ao completar sua melhor volta em 1min22s456. Já Raikkonen sequer conseguiu ficar na casa de 1min22s, alcançando apenas a marca de 1min23s033.

Havia também a expectativa da Red Bull rivalizar com Ferrari e Mercedes, mas ela não foi confirmada na pista. O holandês Max Veerstapen veio logo atrás destas equipes e sairá em quinto, ao marcar 1min23s485. Já o australiano Daniel Ricciardo foi responsável pelo grande susto do dia, ao rodar e bater logo no início do Q3. Como não anotou tempo nesta sessão, sairá automaticamente na décima colocação.

O primeiro treino classificatório da Fórmula 1 em 2017 também mostrou que os torcedores da tradicional McLaren deverão mesmo sofrer mais uma vez nesta temporada. A equipe segue enfrentando problemas com seu carro, e isto ficou claro nesta sexta. Fernando Alonso sequer foi ao Q3 e sairá em 13.º, após cravar 1min25s425. Já o novato Stoffel Vandoorne foi ainda pior, anotou 1min26s858 e será o 18.º.

MASSA É SÉTIMO - Quem fez bonito no treino de classificação para o GP da Austrália foi o brasileiro Felipe Massa. O piloto que chegou a anunciar a aposentadoria ao fim da temporada, mas voltou atrás após a saída de Bottas da Williams, conseguiu a sétima colocação no grid com o tempo de 1min24s443.

Massa sonhava com uma vaga na terceira fila em Melbourne, mas a sétima colocação fica de ótimo tamanho para quem sofreu com problemas no carro na sexta-feira. Na segunda sessão de treinos livres, o brasileiro viu sua Williams ter falhas elétricas e, por isso, completou somente seis voltas no circuito.

O piloto almeja terminar a primeira prova do calendário entre os seis primeiros, algo que só conseguiu em três das 21 etapas da temporada passada. Ele e os outros competidores da categoria voltarão à pista para a disputa do GP da Austrália na madrugada de sábado para domingo, às 2 horas (de Brasília).

Confira o grid de largada do GP da Austrália:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min22s188

2.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min22s456

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min22s481

4.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min23s033

5.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min23s485

6.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min24s074

7.º - Felipe Massa (BRA/Williams) - 1min24s443

8.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso) - 1min24s487

9.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min24s512

10.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - não marcou tempo

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11.º - Sergio Perez (MEX/Force India) - 1min25s081

12.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - 1min25s091

13.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren) - 1min25s425

14.º - Esteban Ocon (FRA/Force India) - 1min25s568

15.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - 1min26s465

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16.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Sauber) - 1min26s419

17.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min26s847

18.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren) - 1min26s858

19.º - Lance Stroll (CAN/Williams) - 1min27s143

20.º - Jolyon Palmer (ING/Renault) - 1min28s244

O chamado da Williams pesou para Felipe Massa cancelar a aposentadoria e aceitar o convite para disputar pela 15.ª vez uma temporada de Fórmula 1. Até perto do Natal, porém, o piloto não pensava nesta possibilidade. Estudava propostas de categorias como o Mundial de Endurance (WEC), a DTM e a Fórmula E como possíveis destinos, fora analisar projetos como embaixador de marcas e de comentarista de televisão.

O retorno improvável se concretizou quando o atual campeão da F-1, Nico Rosberg, anunciou aposentadoria de forma surpreendente. A decisão inesperada fez a Mercedes recrutar Valtteri Bottas, ex-companheiro de equipe do brasileiro, e deixar a Williams com uma vaga livre. "Voltei porque a minha equipe precisou de mim, tem muito carinho comigo e eu também tenho com eles. Não consegui recusar. Segui meu coração", explicou Massa em entrevista ao canal ESPN Brasil.

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A escuderia quis contar com o experiente piloto para ajudar na transição para o novo regulamento técnico da categoria e na adaptação de um jovem estreante. O outro piloto titular do time inglês será o canadense Lance Stroll, de apenas 18 anos.

Aos 35 anos, Massa disse na chegada à Melbourne, palco do GP da Austrália, que abre a temporada neste domingo, estar ansioso para o novo campeonato. "A Austrália é o lugar perfeito para iniciar a temporada. É uma pista um tanto complicada, por ser metade autódromo e outra metade circuito de rua, mas é bom ter um desafio logo no início", disse. "Estou ansioso para que tudo comece. É a primeira vez que todas as equipes vão competir juntos para valer", completou.

Mais velozes e mais fortes. Assim serão os carros da Fórmula 1 na temporada 2017, que tem início no próximo fim de semana, na Austrália. E para acompanhar os robustos monopostos, os pilotos suaram a camisa nos últimos meses. Do jovem holandês Max Verstappen ao veterano finlandês Kimi Raikkonen, todos deram atenção especial à preparação física, uma consequência direta das mudanças no regulamento técnico que deixaram os carros mais pesados e maiores, e até cinco segundos mais rápidos do que os de 2016.

Bicampeão da F-1, o espanhol Fernando Alonso se concentrou na musculação e intensificou as pedaladas em sua bicicleta. Seu compatriota Carlos Sainz Junior optou pelos treinos de boxe e crossfit para aperfeiçoar força e agilidade. Já o alemão Sebastian Vettel, dono de quatro títulos, voltou a dar atenção ao badminton para melhorar o reflexo. O australiano Daniel Ricciardo, assim como quase todos os rivais, escolheu o treinamento funcional.

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Único brasileiro do grid atual, Felipe Massa foi além e contratou um personal para acompanha-lo 24 horas por dia ao longo das 20 etapas do ano. "Estou me exercitando e treinando mais do que nunca. E, como estou com 35 anos, preciso trabalhar ainda mais. É um grande desafio", diz o experiente piloto.

Toda essa preocupação não é por acaso. Os carros deste ano podem ser até 40 km/h mais velozes nas curvas. E a aceleração da gravidade poderá atingir até 5G em trechos ainda mais rápidos. Estas mudanças técnicas vão exigir mais do coração e dos músculos dos pilotos, principalmente do tronco e do pescoço.

"Com os carros mais agressivos, estamos fortalecendo muito mais o pescoço e fazendo um trabalho cardiovascular mais intenso", explica à reportagem do Estado o preparador físico de Massa, Alex Azevedo. O pescoço ganha atenção especial por sustentar a única parte do corpo que fica para fora no carro e recebe a "pancada" do vento.

A mesma força da gravidade que balança a cabeça de um lado para o outro, a cada curva, exige um tronco mais forte e coração mais resistente. "A musculatura na região do abdômen e da lombar precisam se fortalecer para aguentar o tranco do carro", diz Azevedo, que já trabalha com Massa há um ano e meio, mas somente em janeiro passou a fazer a preparação completa do piloto da Williams. Em apenas dez dias, o piloto já ganhou 2kg de massa muscular.

Ao mesmo tempo que exige do tronco, a maior velocidade cobra mais do coração. Isso porque o piloto sofre maior força da gravidade no carro, o que dificulta os movimentos. Por consequência, cada ação exige maior esforço, o que causa mais estímulo ao coração. "A frequência cardíaca do piloto pode atingir até 200 bpm (batidas por minuto) durante a corrida."

A concentração do atleta precisa ser tão intensa quanto os batimentos cardíacos. "A velocidade de raciocínio tem que ser muito rápida porque ele precisa controlar o carro, que está a mais de 300 km/h, ao mesmo tempo em que ouve orientações do engenheiro via rádio, administra os pneus e ainda tem de prestar atenção nos outros 20 caras querendo ultrapassá-lo", ilustra o preparador físico.

Para dar contar de todas estas ações, o piloto brasileiro faz exercícios inspirados em diferentes técnicas, como crossfit, pilates e treinamento funcional. "Fazemos um trabalho multidisciplinar, com parte aeróbica, anaeróbica, força, equilíbrio, coordenação motora, flexibilidade, além de concentração e raciocínio", diz Azevedo.

Como trunfo para a nova temporada, Massa conta também com a experiência de já ter pilotado carros maiores, como os deste ano, com aderência e forças de aceleração semelhantes, no início da sua carreira na F-1. É a aposta do brasileiro e de outros veteranos, como Alonso e o inglês Lewis Hamilton, na briga pelo título deste ano.

Em uma nova demonstração de força da Ferrari nesta pré-temporada da Fórmula 1, Sebastian Vettel liderou nesta quinta-feira (9) o sétimo dia de trabalhos coletivos de pista das equipes no Circuito da Catalunha, em Barcelona, onde também foi o piloto que mais voltas deu na pista, com 156 ao total. O alemão garantiu a primeira posição ao cravar o tempo de 1min19s024 no melhor giro que fez no autódromo espanhol. Desta forma, o tetracampeão mundial ficou à frente de Lewis Hamilton, segundo colocado com a sua Mercedes ao marcar 1min19s352.

O inglês tricampeão mundial, entretanto, percorreu exatamente três vezes menos voltas do que Vettel, com 52 ao total, sendo que o alemão foi quem mais quilometragem acumulou em um mesmo dia de treinos desde o início desta pré-temporada, cuja primeira bateria de testes aconteceu na semana passada. Vettel marcou a volta mais rápida do dia enquanto sua Ferrari utilizada pneus ultramacios da Pirelli, com os quais foi mais de três décimos de segundo mais rápido do que Hamilton, que treinou apenas pela manhã e depois cedeu o seu monoposto para o finlandês Valtteri Bottas participar da sessão de treinos da tarde.

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E Bottas, mesmo tendo rodado bem mais do que o inglês, com 95 voltas, terminou a quinta-feira na modesta oitava colocação entre os 13 pilotos que foram para a pista ao longo de todo o dia. Ele fez o seu melhor giro em apenas 1min21s819 e assim foi quase dois segundos e meio mais lento do que Hamilton.

Vettel e Hamilton, por sua vez, foram os únicos que conseguiram andar na casa de 1min19s nesta quinta. Quem ficou mais próximo dos dois pilotos foi o jovem francês Esteban Ocon, da Force India, terceiro mais rápido do dia ao cravar 1min20s161 na melhor das 137 voltas que deu no circuito espanhol.

Já a quarta posição foi conquistada pelo russo Daniil Kvyat, que sofreu com problemas técnicos de sua Toro Rosso na primeira parte do dia, mas depois fechou os trabalhos de forma positiva ao cronometrar 1min20s416.

Com 94 voltas ao total, Kvyat assim se posicionou logo à frente do dinamarquês Kevin Magnussen, que com sua Haas garantiu o quinto lugar ao marcar 1min20s504. Com a equipe nanica, ele foi inclusive mais rápido do que o australiano Daniel Ricciardo, apenas o sexto colocado com a sua Red Bull ao cravar 1min20s824. E mesmo com o fato de Ricciardo ter rodado mais do que o dinamarquês (128 voltas a 119).

O belga Stoffel Vandoorne, da McLaren, foi o sétimo colocado em outro dia frustrante para a tradicional equipe inglesa, que teve o seu carro afetado por problemas elétricos. Por causa dos mesmos, ele deu apenas 48 voltas ao longo dia e fez a sua melhor volta em 1min21s348. Na última quarta-feira, o espanhol Fernando Alonso também já havia perdido tempo na garagem da equipe em razão de problemas na sua McLaren e ficou em 12º lugar ao fim do dia.

MASSA É APENAS O PENÚLTIMO - Depois de ter liderado o primeiro dia da semana de testes, na terça-feira, Felipe Massa amargou um 12º e penúltimo lugar, com o lento tempo de 1min24s443. Ele só ficou atrás do seu novo companheiro de equipe, o jovem canadense Lance Stroll, que percorreu sua melhor volta em 1min25s887.

Massa também foi pior do que o alemão Pascal Wehrlein (Sauber), o britânico Jolyon Palmer (Renault) e o sueco Marcus Ericsson (Sauber), respectivos nono, décimo e 11º colocados nesta quinta.

Ficou claro, porém, que a Williams não se preocupou neste treino em fazer seus pilotos andarem com o carro em condições para cravar voltas em ritmo de classificação. Pelo contrário, a equipe testou o monoposto com o tanque cheio para analisar o comportamento do mesmo em uma configuração de corrida.

Durou pouco a aposentadoria de Felipe Massa como piloto de Fórmula 1. Para suprir a saída de Valteri Bottas para a Mercedes, o brasileiro foi anunciado como "reforço" da Williams para 2017 nesta segunda-feira (16), voltando à equipe que defendia até dois meses atrás.

Ao comentar a decisão, ele revelou que tinha outras propostas para seguir correndo. "Desde que anunciei minha aposentadoria no ano passado, vinha avaliado minhas opções e existia muitas oportunidades apresentadas para mim e que eu poderia ter aceitado. Entretanto, eu tomei minha decisão e agora é esse meu foco", contou.

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Na avaliação de Massa, voltar à Williams era sua melhor opção. "Eu tenho uma paixão por correr, por competir e por brigar na pista. Meu retorno não está ligado a ver a Fórmula 1 como a melhor opção, mas sobre ver o papel na Williams como a melhor opção. Eu não teria voltado para qualquer outra equipe", garantiu.

"Minha intenção sempre foi correr em algum lugar. Eu também tenho uma grande paixão pela Williams e desfrutei os últimos três anos com o time. Além disso, voltar para ajudar a equipe a dar estabilidade e experiência na pilotagem em 2017 é algo que eu senti que era o certo a fazer", completou.

VOLTA - A Williams explicou que Massa assinou contrato válido por uma temporada. Ele havia deixado a equipe ao fim do último campeonato, com uma emocionante despedida no GP do Brasil, a penúltima prova do calendário - ele ainda participaria da corrida final do campeonato, em Abu Dabi.

A escolha de Massa é uma aposta da Williams na experiência. Afinal, a equipe havia escolhido o canadense Lance Stroll, de apenas 18 anos e que fará a sua estreia na Fórmula 1 em 2017, para sucedê-lo. Mas tudo mudou com a surpreendente decisão do alemão Nico Rosberg de deixar a Fórmula 1 após conquistar o título da temporada 2016.

A Mercedes, então, equipe dominante da Fórmula 1 nos últimos anos, precisou buscar um substituto para Rosberg e decidiu apostar em Bottas para ser o novo companheiro de equipe do inglês Lewis Hamilton. Assim, a Williams ficou um dos seus assentos livres.

Com um novato no seu outro carro, a equipe decidiu apostar em um dos nomes mais experientes da Fórmula 1 para uma temporada em que os carros passarão por mudanças grandes em razão das alterações no regulamento técnico. E conseguiu convencer o brasileiro a deixar a sua breve aposentadoria para seguir no grid.

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