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Um dia antes do início dos treinos livres do GP da Itália, marcado para este domingo (4), em Monza, Felipe Massa anunciou nesta quinta-feira (1º) que irá se aposentar da Fórmula 1 ao final desta temporada. O piloto de 35 anos de idade revelou que não renovará o seu contrato com a Williams, que expira ao término deste ano, e assim deixará a categoria máxima do automobilismo.

Dono de 11 vitórias pela Ferrari entre as temporadas de 2006 e 2008, sendo que nesta última foi vice-campeão ao perder o título para Lewis Hamilton em campeonato definido apenas na última volta do GP do Brasil, em Interlagos, Massa assim irá encerrar uma trajetória que ele iniciou em 2002, quando estreou na F1 no GP da Austrália, então pela equipe Sauber.

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Ao todo, o brasileiro contabiliza 242 corridas na categoria, na qual, além das 11 vitórias, conquistou 16 pole positions, 15 melhores voltas e esteve presente no pódio em 41 provas. Em meio a momento ruim pela Williams, na qual segue sem conseguir resultados expressivos, ele agora então terá mais oito corridas pela frente nesta sua reta final da carreira de piloto de F1 - a última delas será em 27 de novembro, no GP de Abu Dabi.

"Estou mais nervoso do que em todas as minhas largadas! Depois de 27 anos competindo, desde quando comecei no kart, e após 15 anos na Fórmula 1, esta será a minha última temporada", afirmou Massa aos jornalistas nesta quinta-feira, ao confirmar a sua decisão. "Serão minhas últimas oito corridas na F1 e eu as curtirei o máximo possível. Muito obrigado a todos que estiveram ao meu redor e que acompanharam minha carreira. Estou orgulhoso de minha carreira, mesmo tendo perdido um campeonato por um ponto", completou, lembrando da disputa emocionante que travou com Hamilton no Mundial de 2008.

Massa, por sinal, viu o seu desempenho na Fórmula 1 começar a cair de forma mais significativa a partir do GP da Hungria de 2009, quando sofreu um grave acidente no treino de classificação para a prova. Naquela ocasião, foi atingido em cheio no capacete por uma mola que se soltou do carro do seu compatriota Rubens Barrichello e bateu forte em seguida, precisando ser levado ao hospital em estado preocupante. Após o trauma, ele só voltou a correr em 2010.

Ao lado de Rubinho, por sua vez, Massa é o quarto brasileiro com maior número de vitórias na Fórmula 1, com 11 cada um. Os dois só ficam atrás de Ayrton Senna, que acumulou 41 triunfos, Nelson Piquet (23) e Emerson Fittipaldi (14).

Em sua trajetória na F1, Massa disputou três temporadas pela Sauber entre 2002 e 2005, sendo que em 2003 atuou como piloto de testes da Ferrari e ficou fora do grid do campeonato. E ele foi titular da tradicional equipe italiana entre 2006 e 2013, antes de ser contratado pela Williams, na qual está desde 2014.

Os brasileiros deixaram o circuito de Hungaroring, em Budapeste, com sentimentos opostos neste sábado (23). Enquanto Felipe Massa lamentou o 18.º lugar no grid de largada para o GP da Hungria, Felipe Nasr comemorou a 16.ª colocação e disse que guardará na memória o momento que chegou a ficar na pole.

Felipe Massa rodou e bateu a sua Williams na parte final da sessão. Ele justificou o acidente por conta de um erro estratégico. "Estou muito desapontado com o que aconteceu. Arriscamos entrar com pneus intermediários naquele momento e infelizmente não funcionou para mim, uma grande pena", comentou o piloto.

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A parte final da primeira parte do treino classificatório atrasou por conta da forte chuva. Quando a pista começou a secar, a equipe britânica optou pela estratégia de colocar pneus intermediários. Mas ainda havia pontos encharcados, que atrapalharam o brasileiro.

"Desculpe ao pessoal da equipe porque tentei fazer o melhor que podia, mas em condições como aquela imprevistos podem acontecer. Nós agora temos que nos concentrar na corrida amanhã (domingo). Sabemos que a posição de largada não é das melhores, mas temos que estar prontos para qualquer coisa. Tudo pode mudar na corrida", completou Felipe Massa.

Já Felipe Nasr, foi uma das principais surpresas durante o classificatório. Por conta da chuva, teve um momento que ele apareceu na pole, com a volta mais rápida. Mas depois a pista secou, ele foi caindo e largará em 16.º.

"Foi um treino único. Ficamos todos surpresos que a chuva chegou antes da sessão começar. Acho que extrai o máximo que podia do carro. Para ser honesto, fiquei muito feliz de ver a gente temporariamente em primeiro lugar no final do Q1, quando a pista estava molhada. Infelizmente quando a pista começou a secar e quando nós mudamos para pneus supermacios, não consegui melhorar minha melhor volta e também me atrapalhei com o tráfego. No fim das contas, foi um bom classificatório para mim, que vai ficar na memória".

A corrida no Hungaroring, a 11.ª etapa da temporada de 2016 da Fórmula 1, tem largada prevista para as 9 horas (de Brasília) deste domingo. As Mercedes, mais uma vez, fizeram a dobradinha no classificatório. O alemão Nico Rosberg sairá na pole com o inglês Lewis Hamilton na segunda colocação.

O alemão Nico Rosberg deu um passo importante neste sábado (23) para manter a liderança da temporada 2016 da Fórmula 1. Em um treino de classificação que teve o seu início atrasado pela forte chuva em Budapeste, ele seu deu melhor que seu companheiro de equipe Lewis Hamilton e faturou a pole position do GP da Hungria, a 11ª etapa do campeonato no Hungaroring. Já o brasileiro Felipe Massa bateu logo na primeira fase do treino e vai largar apenas da 18ª posição.

Rosberg lidera o campeonato desde a primeira prova, mas viu a sua vantagem diminuir drasticamente, para apenas um ponto, após Hamilton vencer as últimas duas corridas. Assim, ele chegou para o GP da Hungria sob o risco de perder a ponta do Mundial de Pilotos para o seu companheiro na Mercedes.

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De contrato renovado até 2018 - o anúncio foi realizado pela equipe na última sexta-feira, antes do início das atividades no Hungaroring -, Rosberg, então, começou vencendo a disputa interna, tanto que liderou duas das três sessões dos treinos livres.

Agora, neste sábado, Rosberg garantiu a 26ª pole position da sua carreira, sendo a quarta em 2016. Para isso, registrou o melhor tempo da terceira fase do treino de classificação, o Q3, com a marca de 1min19s965, logo na sua última volta, registrada já com o cronômetro zerado.

A conquista da pole, porém, levantou suspeitas de irregularidade, pois um dos setores do Hungaroring estava sob bandeira amarela, em razão de uma rodada do espanhol Fernando Alonso. Se ficar provado que Rosberg ignorou a sinalização, ele pode perder o seu tempo de volta. Inicialmente, porém, o primeiro lugar no grid para Rosberg não foi alterado.

Quem veio logo atrás de Rosberg foi exatamente Hamilton, que fez o tempo de 1min20s108 e vinha liderando o Q3 até que o seu companheiro da Mercedes garantiu a ponta do grid. Neste domingo, portanto, o inglês terá que superar o alemão para ganhar, assumir a liderança do campeonato e se tornar o piloto com o maior número de vitórias no GP da Hungria - está empatado em quatro triunfos com o alemão Michael Schumacher.

Independentemente disso, o resultado do treino de classificação mostra que a Mercedes tem grandes chances de encerrar um breve jejum de dois anos no Hungaroring, onde não venceu um GP logo no período em que tem dominado completamente a Fórmula 1.

Quem mais se aproximou dos pilotos da Mercedes foi o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que garantiu a terceira posição, com 1min20s280, seguido exatamente os seu companheiro de equipe, o holandês Max Verstappen, com 1min20s557.

O alemão Sebastian Vettel, que no ano passado venceu o GP da Hungria, foi o quinto melhor, com a sua Ferrari. Logo atrás vieram dois pilotos espanhóis, Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso, e Alonso, da McLaren. A equipe inglesa, aliás, colocou os seus dois pilotos no Q3, com o inglês Jenson Button garantindo a oitava posição no grid.

E a relação dos dez primeiros colocados foi completada pelo alemão Nico Hulkenberg, da Force India, em nono lugar, e pelo finlandês Valtteri Bottas, da Williams, em décimo lugar.

Já os pilotos brasileiro ficaram de fora do Q3. O melhor deles foi Felipe Nasr, da Sauber, que até liderou uma parte do treino e garantiu a 16ª posição no grid, duas à frente de Massa, da Williams, que bateu no início da sessão no Hungaroring.

A forte chuva em Budapeste neste sábado atrapalhou o início do treino que definiu o grid de largada do GP da Hungria. A atividade começou com um atraso de 20 minutos e precisou ser paralisada quatro vezes, sendo três delas por acidentes na primeira fase do Q1.

O primeiro deles foi de Marcus Ericssson. Depois, quem bateu foi Massa que, sem conseguir voltar para a pista, fechou a atividade na 18ª colocação. Logo depois foi a vez do indiano Rio Haryanto se acidentar, o que inclusive provocou o fim precoce do Q1, em que foram eliminados Jolyon Palmer, Kevim Magunssen e Pascal Wehrlein, além de Ericsson, Massa e Haryanto. Já Rosberg foi o mais rápido entre todos os pilotos.

A partir daí, porém, a pista secou e não ocorreram mais incidentes na sessão classificatória do GP da Hungria. Na segunda parte da atividade, quem registrou o melhor tempo foi Verstappen. Já Nasr fez o pior tempo entre todos os participantes do Q2, garantindo o 16º lugar no grid. Além dele, os outros pilotos eliminados nesta etapa da atividade foram Romain Grosjean, Dannil Kvyat, Sergio Pérez, Kimi Raikkonen, que garantiu apenas a 14ª posição no grid e Estaban Gutiérrez.

Na parte final, então, a Mercedes repetiu o seu característico domínio e viu Roberg vencer a disputa com Hamilton no fim para faturar a pole do GP da Hungria. A corrida no Hungaroring, a 11ª etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, tem largada prevista para as 9 horas (de Brasília) deste domingo.

Confira como ficou o grid de largada do GP da Hungria:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min19s965

2º - Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min20s108

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - 1min20s280

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min20s557

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min20s874

6º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso) - 1min21s131

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren) - 1min21s211

8º - Jenson Button (BGR/McLaren) - 1min21s597

9º - Nico Huelkenberg (ALE/Force India) - 1min21s823

10º - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min22s182

11º - Romain Grosjean (FRA/Haas)- 1min24s941

12º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min25s301

13º - Sergio Pérez (MEX/Force India) - 1min25s416

14º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min25s435

15º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas) - 1min26s189

16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber) - 1min27s063

17º - Jolyon Palmer (GBR/Renault) - 1min43s965

18º - Felipe Massa (BRA/Williams) - 1min43s999

19º - Kevin Magnussen (DIN/Renault) - 1min44s543

20º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - 1min46s984

21º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor) - 1min47s343

22º - Rio Haryanto (IND/Manor) - 1min50s189

Felipe Massa acumulou um sétimo e um 12º lugares nos dois primeiros treinos livres do GP da Áustria, nesta sexta-feira, no circuito de Spielberg, mas preferiu não lamentar o resultado contabilizado na segunda sessão do dia. Embora tenha ficado fora do grupo dos dez primeiros na parte da tarde, o piloto brasileiro elogiou o comportamento do carro da Williams na pista molhada e festejou a chance de ter andado em condições diferentes na pista austríaca.

"Não foi uma sexta-feira perfeita por causa do tempo, mas ao menos tivemos algumas voltas no molhado assim como no seco para entender o carro em ambas as condições. Por isso não foi ruim. Não poderíamos aprender tudo o que gostaríamos por causa do tempo, mas a sensação é a de que o carro foi OK no molhado, com metade da pista muito molhada e a outra metade bastante seca. Por isso foi uma sexta-feira realmente razoável para entender o carro", afirmou Massa.

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O brasileiro conta com bom histórico no GP da Áustria, onde faturou a pole position da etapa de 2014, a última da sua carreira, e foi ao pódio no ano passado, quando terminou a corrida na terceira colocação. E agora ele destacou que o novo asfalto e a nova configuração das zebras do circuito local deixaram a pista mais rápida e de certa forma mais perigosa para os pilotos.

"A pista é mais rápida do que antes porque a aderência do asfalto é um pouco mais alta e as zebras são planas, então você pode usá-las um pouco mais do que no ano passado. Você pode ter uma complicação se você usá-las muito, mas cabe a você o quanto você as usa. Agora nós temos de esperar até amanhã para entender onde nós estamos (em relação aos rivais), até porque todos estão com um tipo parecido de pneus e quantidade parecida de combustível", completou o piloto, se referindo ao último treino livre e à sessão classificatória para o grid de largada, marcada para começar às 9 horas (de Brasília) deste sábado.

Felipe Massa foi para o grid de largada do GP da Europa esperançoso, por conseguir sair em quinto lugar. Almejava ganhar umas posições e, quem sabe, subir ao pódio na inédita corrida nas ruas de Baku, no Azerbaijão.

No entanto, o piloto da Williams errou ao apostar em dois pit stops e terminou a prova apenas na décima colocação, duas posições atrás de seu companheiro de equipe. Valtteri Bottas saiu em oitavo, parou apenas uma vez nos boxes e chegou em sexto.

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"Foi uma corrida terrível para mim, para esquecer. Tive que lutar muito com o desgaste dos pneus. Não consegui um bom rendimento. Estava tendo muita perda nos traseiros, mais do que imaginava, mais do que podia", comentou o brasileiro.

Por conta dos problemas, Massa comemorou ao menos ter conseguido ficar na zona de pontuação - somou um ponto. "É mais do que poderia ser, porque não consegui dirigir o carro com propriedade e não consegui poupar os pneus. Talvez a gente precise mudar algo no carro para fazer os pneus funcionarem de uma maneira diferente no futuro", finalizou.

NASR COMEMORA - O outro brasileiro da Fórmula 1, Felipe Nasr, deixou a pista satisfeito com a 12ª colocação. Depois de largar em 15º, ele conseguiu boas ultrapassagens com a Sauber e ficou perto da zona de pontuação.

"No fim das contas, fiquei satisfeito com minha performance. Lutei bastante do início ao fim, então podemos ficar contentes com a 12ª colocação. Demos o máximo na pista dentro da estratégia que traçamos. Fiquei perto de somar pontos, mas não foi o suficiente. Estou satisfeito, mas ainda não chegamos na meta que pretendo atingir. Queremos marcar pontos e estamos muito motivados para chegar lá", disse.

O alemão Nico Rosberg, da Mercedes, venceu a prova tranquilamente, com uma vantagem de 16s para o segundo colocado, o também alemão Sebastian Vettel, da Ferrari. O mexicano Sergio Pérez, da Force India, completou o pódio. A próxima etapa da Fórmula 1, a nona da temporada, acontece em 3 de julho, na Áustria.

Ao contrário do seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, Felipe Massa teve uma sexta-feira (17) complicada em Baku, nos primeiros treinos livres para o GP da Europa. O brasileiro ficou em oitavo e 16º lugar nas atividades e responsabilizou os problemas com os pneus pelo desempenho ruim, bem diferente do apresentado por Bottas, que com uma terceira e uma quarta posição, deu esperanças de que a Williams possa ser a segunda força da primeira prova da Fórmula 1 no Azerbaijão.

"Foi um dia muito difícil para mim. Tive dificuldades fazer os pneus funcionarem e nunca tive um problema como este até agora nesta temporada, por isso é algo que temos de analisar. Eu não pude pilotar o carro como gostaria, porque os pneus não estavam trabalhando da forma como que queria, por isso sempre que eu estava na pista, estava com muitas dificuldades. Todos os outros pilotos estavam aprendendo muito e melhorando a cada volta, mas eu não podia", disse.

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Mesmo assim, Massa não perdeu as esperanças de ser competitivo no restante do fim de semana do GP da Europa. "Há muito trabalho a fazer antes de amanhã, mas eu tenho certeza que quando nós olharmos tudo e realizarmos algumas mudanças, vou ser competitivo", afirmou.

Se o dia de Massa foi ruim, a sexta-feira de Felipe Nasr acabou sendo ainda pior. Com o pouco competitivo carro da Sauber, o brasileiro fechou o primeiro treino na penúltima colocação. Depois, ficou em último na atividade final da sexta-feira. Nasr, porém, não demonstrou grande preocupação com o desempenho, pois a partir do sábado terá à disposição o motor de corrida, o que lhe deixa com a expectativa de melhorar o desempenho.

"Como estava com o motor de treino, eu devo ganhar um pouco mais de tempo de volta na retas com o motor de corrida a partir de amanhã. O traçado é dominado pela velocidade máxima, por isso estou confiante de que o quadro de tempos vai ficar melhor amanhã", comentou.

Felipe Massa não deixou de lamentar a batida que abreviou o seu primeiro treino no Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, na preparação para o GP do Canadá de Fórmula 1. No entanto, o piloto da Williams viu evolução no desempenho do carro na segunda sessão livre.

"Não foi um dia positivo, depois do que aconteceu na primeira sessão. Perdemos tempo e muitas peças do carro. Nunca é legal bater, principalmente assim logo no primeiro treino", comentou o brasileiro, que perdeu o controle do carro na curva 1 e atingiu o muro depois de apenas sete voltas completadas no traçado canadense.

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A batida tirou Massa do treino e causou irritação do piloto ainda na pista. Mas, ao fim do dia, o brasileiro já conseguia fazer uma avaliação mais positiva do seu rendimento. "Tivemos um lado positivo: o carro estava muito bom à tarde", declarou o brasileiro. "E ainda há espaço para melhorar amanhã."

Após fazer avaliação do carro de Massa, a Williams explicou que uma falha no DRS, a chamada asa móvel traseira, causou o acidente. "O DRS não se fechou quando ele freou, ainda estamos investigando para descobrir a causa disso. E aí Felipe ficou sem pressão aerodinâmica na traseira, fazendo o piloto rodar na pista", explicou Rob Smedley, um dos chefes da engenharia da Williams.

Na luta para alcançar Nico Rosberg na ponta do Mundial de Fórmula 1, o vice-líder Lewis Hamilton mostrou que está no caminho certo para atingir este objetivo ao terminar na liderança o primeiro treino livre do GP do Canadá, nesta sexta-feira, em Montreal. O tricampeão mundial se garantiu na primeira posição ao cravar o tempo de 1min14s755 na melhor volta que deu com a sua Mercedes.

O piloto inglês, por sua vez, superou com folga o seu companheiro de equipe, que ficou na segunda colocação. O alemão foi mais de três centésimos de segundo mais lento do que Hamilton ao marcar 1min15s086. Líder do campeonato, o piloto da Mercedes se posicionou logo à frente do seu compatriota Sebastian Vettel, que cronometrou 1min15s243 com a sua Ferrari.

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Já Felipe Massa foi a grande decepção deste primeiro trabalho de pista do final de semana no Circuito Gilles Villeneuve, palco da sétima etapa do Mundial de 2016. Depois de apenas sete voltas, o brasileiro perdeu o controle de sua Williams na curva 1 ao errar o ponto da freada, rodar e bater forte com a traseira do carro na barreira de pneus. O choque destruiu a suspensão traseira do monoposto e tirou o piloto desta atividade inicial.

Visivelmente decepcionado, Massa deixou o carro andando normalmente e gesticulou com os braços para expressar o seu descontentamento, sendo que há duas semanas, no primeiro treino livre do GP de Mônaco, ele também bateu a sua Williams. Na comunicação pelo rádio com os mecânicos, o piloto apontou que teve algum problema que fez com que perdesse completamente o controle da parte traseira do monoposto.

Ao abandonar o treino de forma precoce, Massa acabou terminando em 14º lugar, com a fraca marca de 1min17s065, enquanto o seu companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas, foi o sexto colocado, com 1min16s301.

Sexto colocado do Mundial e surpreendente vencedor do último GP da Espanha, o prodígio holandês Max Verstappen, de apenas 18 anos, foi o quarto colocado do treino com a sua Red Bull ao cravar 1min15s553 na sua melhor volta. Assim, ele ficou logo à frente do finlandês Kimi Raikkonen, quinto com a sua Ferrari ao marcar 1min15s618.

Já o australiano Daniel Ricciardo, terceiro no Mundial, foi apenas o 11º colocado deste primeiro treino em Montreal ao cronometrar 1min16s734. Longe do grupos dos favoritos nesta sessão livre, o piloto da Red Bull também ficou atrás de Nico Hulkenberg (ALE/Force India), Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), Sergio Pérez (MEX/Force India) e Fernando Alonso (ESP/McLaren), que fecharam, nesta ordem, o grupo dos dez primeiros colocados. O inglês Jenson Button, companheiro de equipe de Alonso, foi o 12º.

O brasileiro Felipe Nasr, por sua vez, ficou em 17º lugar com a sua Sauber, em resultado que pode ser considerado bom pelas limitações do seu carro para esta temporada, na qual ainda não somou nenhum ponto no Mundial.

O segundo treino livre do GP do Canadá começa às 15 horas (de Brasília) desta sexta, enquanto o último será às 11 horas deste sábado, quando a sessão classificatória para o grid de largada terá início às 14 horas. A corrida de domingo conta com sua largada às 15 horas.

Com contrato somente até o fim do ano com a Williams, Felipe Massa já negocia sua renovação para permanecer na Fórmula 1. Se não chegar a um acordo com a equipe, o piloto brasileiro poderia optar pela Renault, que já demonstrou interesse em contar com a experiência do brasileiro a partir de 2017.

Questionado pela revista inglesa Autosport sobre a negociação com a Williams, Massa respondeu afirmativamente: "Sim, com certeza. Estamos trabalhando nisso". "Com certeza não estou perdendo tempo para compreender o que vai acontecer no próximo ano", declarou Massa à revista.

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O brasileiro poderá ser o fiel da balança no mercado de pilotos, ao fim da temporada. Cotado pela Renault, pode ser substituído pelo inglês Jenson Button na Williams, o que geraria uma "reação em cadeia" nas demais equipes, a começar, claro, pela McLaren, atual time do inglês.

Tentando permanecer na equipe para disputar sua 15ª temporada, Massa aposta na sua experiência para fazer a diferença entre os pilotos concorrentes. "Eu ainda acredito que seja muito importante ter um piloto que sabe o que diz", afirmou, antes de lembrar da sua contribuição para o crescimento recente da Williams.

"Eles sabem onde melhorar [no carro], o que, para ser honesto, foi o que fiz nestes últimos anos na Williams. Parte deste crescimento tem relação direta com os pontos que conquistei, com minha experiência e minha ajuda para tornar o carro melhor", declarou o brasileiro.

Felipe Massa teve muitas dificuldades em manter um bom ritmo nas ruas de Montecarlo durante todo o final de semana. Neste domingo, o brasileiro da Williams terminou o GP de Mônaco na 10.ª posição e conquistou um ponto no Mundial de Pilotos. Para ele, foi muito duro levar o carro até a linha de chegada.

"Foi um dia muito duro, tendo de largar na chuva com voltas de 1min40s para cima. Parecia uma corrida muito difícil de ir até o final, então o ponto positivo foi que eu consegui. Foi definitivamente o final de semana de corrida mais difícil da temporada até agora, mas um ponto é melhor que zero", comentou Massa.

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Felipe Massa conquistou pontos em todas as corridas da temporada. Com o resultado deste domingo, o brasileiro foi a 37 pontos, no sétimo lugar, à frente do seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, com 29.

NASR CRITICA EQUIPE - Durante a prova, Felipe Nasr recebeu ordens da Sauber para ceder posição ao companheiro de equipe Marcus Ericsson. No entanto, o sueco forçou a ultrapassagem em um ponto difícil e colidiu com o brasileiro. Os dois acabaram fora da corrida algumas voltas após o acidente.

"Eu estava fazendo minha corrida e achei que não era hora de trocar posição", disse Nasr em entrevista à TV Globo. O brasileiro ainda não pontuou na temporada e tem sofrido com o desempenho do carro.

Felipe Massa chegou a Barcelona para a disputa do GP da Espanha de Fórmula 1, marcado para este domingo (15), confiante de que o seu grande entendimento da pista local poderá ser um trunfo na corrida e no treino de classificação para o grid de largada, marcado para começar às 9 horas (de Brasília) no sábado (14), mesmo horário da prova no dia seguinte. O piloto da Williams afirmou que almeja até mesmo poder ficar entre os três primeiros colocados nesta quinta etapa do Mundial de F1. "Estou ansioso para ter uma boa corrida aqui e espero que possamos continuar melhorando prova a prova, e seguir marcando pontos. Ser capaz de lutar por um pódio seria ótimo. Sabemos que não será fácil, mas vamos tentar tudo o que pudermos", afirmou.

Massa é o atual sexto colocado do campeonato, com 32 pontos, três à frente do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de Williams, e agora espera fazer valer o seu ótimo conhecimento do circuito de Barcelona, que costuma receber anualmente testes da pré-temporada da F1.

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"A Espanha tem uma pista que a maioria dos pilotos conhece 100% porque nós sempre testamos aqui no inverno. Então eu diria que todos conhecem muito bem a pista. Este é um circuito em que um bom carro normalmente vai bem porque aqui você tem um pouco de tudo: curvas de alta velocidade e de baixa velocidade. Se o carro funciona (desempenha) bem aqui, vai funcionar bem na maioria das pistas", enfatizou.

Mas, apesar do discurso otimista, Massa no fundo sabe que será uma missão muito complicada lutar por um pódio na prova deste domingo, pois a Ferrari e a Williams iniciaram melhor do que a Williams a briga para ser a segunda força da F1, que segue sendo dominada pela Mercedes de Lewis Hamilton e Nico Rosberg. E principalmente pelo piloto alemão, dono de quatro vitórias nas quatro primeiras corridas do ano.

Vice-líder do Mundial, Hamilton tem 57 pontos, contra 100 do seu companheiro de equipe, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen está no terceiro lugar, com 43 pontos pela Ferrari. Já a quarta posição é ocupada pelo australiano Daniel Ricciardo, com 36 pela Red Bull, enquanto o alemão Sebastian Vettel (Ferrari) vem logo atrás, em quinto, com 33, apenas um ponto à frente de Massa.

Embalado por uma impressionante sequência de seis vitórias, sendo três delas na temporada 2016, o alemão Nico Rosberg começou muito bem o fim de semana do GP da Rússia, a quarta etapa do campeonato, ao superar o inglês Lewis Hamilton e liderar o primeiro treino livre desta sexta-feira no circuito de Sochi.

Com a série de triunfos, Rosberg chega ao GP da Rússia com uma vantagem de 36 pontos sobre o vice-líder do campeonato, exatamente Hamilton, que luta pelo tricampeonato mundial consecutivo. E o alemão tenta ampliar a boa fase para manter a condição de favorito ao título, assegurada com o bom início de temporada.

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Nesta sexta-feira, Rosberg ditou o ritmo do primeiro treino livre em Sochi e registrou a melhor volta da atividade com o tempo 1min38s127. A marca impressionou por ter sido 0s722 mais rápida do que a de Hamilton, o segundo colocado, com 1min38s849.

Vivendo um início de campeonato difícil, Hamilton aposta no seu retrospecto para reagir e dar uma resposta a Rosberg, pois venceu as edições de 2014 e de 2015 do GP da Rússia. Nesta sexta-feira, porém, ele teve que se contentar com a segunda posição no primeiro treino livre do dia.

Quem mais se aproximou do desempenho da Mercedes foram, mais uma vez, os carros da Ferrari. O melhor deles foi o alemão Sebastian Vettel. Ainda assim, ele acabou sendo 1s048 mais lento do que Rosberg na sua melhor volta. O finlandês Kimi Raikkonen veio logo atrás, na quarta colocação.

O brasileiro Felipe Massa chegou a ter um problema no sistema de embreagem da sua Williams no início do treino, mas depois se recuperou e garantiu o quinto melhor tempo, com a marca de 1min39s365. Ele foi seguido pelo australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que testou na atividade uma nova solução para aumentar a proteção dos cockpits.

A proposta da Red Bull, chamada de Aeroscreen, é um para-brisa de acrílico, que lembra o formato utilizado em caças, mas cobre a cabeça dos pilotos apenas de forma parcial. Ricciardo deu uma volta de instalação com o dispositivo antes de iniciar o seu programa de testes no treino livre.

A Federação Internacional de Automobilismo pretende implementar alguma proteção padronizada para os cockpits da Fórmula 1 a partir de 2017, diante dos recentes acidentes fatais ocorridos com o francês Jules Bianchi e o inglês Justin Wilson, esse último na Fórmula Indy.

O finlandês Valtteri Bottas, companheiro de Massa na Williams, foi o sétimo colocado, seguido pelo outro carro da Red Bull, de Daniil Kvyat, que corre em casa na Rússia. E a relação dos dez primeiros colocados foi completada pelo mexicano Sergio Pérez, da Force India, e pelo espanhol Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso.

Eles ficaram à frente dos dois carros da McLaren, com o inglês Jenson Button em 11º lugar e o espanhol Fernando Alonso na 12ª colocação, duas posições à frente do brasileiro Felipe Nasr, da Sauber, que utiliza um novo chassi no fim de semana do GP da Rússia.

Nasr ficou logo atrás do novo piloto de testes da Renault, o russo Sergey Sirotkin, que fez a sua estreia pela equipe em Sochi, ocupando o carro do dinamarquês Kevin Magnussen. Já o mexicano Alfonso Celis, que treinou na Force India do alemão Nico Hulkenberg, foi o mais lento da atividade inicial.

Os pilotos voltam a acelerar no circuito de Sochi às 8 horas (de Brasília) desta sexta-feira, quando será realizado o segundo treino livre do GP da Rússia. A sessão de classificação está marcada para as 9 horas do sábado, mesmo horário da corrida no domingo.

O início da temporada de 2016 da Fórmula 1 é todo de Nico Rosberg. Líder da classificação após vencer as duas primeiras etapas - Austrália e Bahrein -, o piloto alemão conseguiu neste sábado a pole para o GP da China, que acontecerá neste domingo, às 3 horas (de Brasília), no circuito de Xangai. Melhor ainda para ele, o seu companheiro de Mercedes e maior rival na briga pelo título, o inglês Lewis Hamilton, teve problemas no motor e largará da última posição no grid.

O tricampeão da categoria já iniciou o treino oficial deste sábado sabendo que perderia cinco posições por causa da troca de caixa de câmbio. Mas as coisas para Hamilton pioraram mais com os problemas na sua unidade de potência ainda no Q1, fazendo com que tenha que começar a corrida na 22.ª e última colocação. O inglês não deixava um treino oficial na primeira parte desde o GP da Hungria de 2014, em Hungaroring.

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Já Rosberg passeou pela pista de Xangai. Só foi incomodado, um pouco, pelo finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, no início do Q3, mas nada que o alemão não pudesse recuperar. Fez rapidamente a melhor volta em 1min35s402 e abriu 0s5 de diferença para os rivais. Com sua primeira pole na temporada de 2016, Rosberg obteve a 23.ª na carreira, superando o espanhol Fernando Alonso.

Dominantes de forma surpreendente nos primeiros treinos livres, os dois carros da Ferrari foram bem na classificação. Só não esperavam que o australiano Daniel Ricciardo fosse ainda melhor com sua Red Bull e "roubasse" a segunda colocação do grid, com 1min35s917. Assim, Raikkonen e o alemão Sebastian Vettel, nesta ordem, sairão na segunda fila. Na sequência, aparecem o finlandês Valtteri Bottas, da Williams, e o russo Daniil Kvyat, também da Red Bull.

Os pilotos brasileiros não tiveram sorte no Q2. Na parte final da segunda parte do treino, Felipe Massa e Felipe Nasr estavam prontos para dar a volta rápida quando a Force India do alemão Nico Hulkenberg teve um problema com a roda dianteira esquerda, que se soltou. Logo a direção da prova acionou a bandeira vermelha e ninguém teve mais tempo para nada. Assim, o piloto da Williams sairá da 11.ª posição e o da Sauber, da 16.ª. Até Fernando Alonso, de volta após se recuperar da forte batida na estreia na Austrália, foi prejudicado e largará em 12.º.

Confira o grid de largada do GP da China:

1.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min35s402

2.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - 1min35s917

3.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min35s972

4.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min36s246

5.º - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min36s296

6.º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull) - 1min36s399

7.º - Sergio Perez (MEX/Force India) - 1min36s865

8.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso) - 1min36s88

9.º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso) - 1min37s194

10.º - Nico Huelkenberg (ALE/Force India) - sem tempo

11.º - Felipe Massa (BRA/Williams) - 1min37s347

12.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren) - 1min38s826

13.º - Jenson Button (ING/McLaren) - 1min39s093

14.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min39s830

15.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - 1min40s742

16.º - Felipe Nasr (BRA/Sauber) - 1min42s430

17.º - Kevin Magnussen (DIN/Renault) - 1min38s673

18.º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas) - 1min38s770

19.º - Jolyon Palmer (ING/Renault) - 1min39s528

20.º - Rio Haryanto (IND/Manor) - 1min40s264

21.º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor) - sem tempo

22.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - sem tempo

O brasileiro Felipe Massa acredita que pode conseguir ir ao pódio pela primeira vez em 2016 no próximo fim de semana, quando será realizado o GP da China. Motivado para a prova, o brasileiro acredita que as características do circuito de Xangai podem ajudá-lo a tirar o máximo potencial do carro da Williams para conquistar o seu melhor resultado, até agora, na temporada 2016 da Fórmula 1.

"Eu tive boas corridas lá, incluindo no ano passado quando terminou em quinto. Estou ansioso para outra boa corrida, e talvez até mesmo terminar no pódio", afirmou Massa, que tem o segundo lugar em 2008, quando estava na Williams como seu melhor resultado, e agora quer explorar a potência do motor Mercedes em uma pista com uma longa reta, com quase 1,4km de extensão.

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Há outro fator que aumenta a motivação de Massa para o GP da China, o fanatismo da torcida local. "Eu acho que Xangai é uma pista agradável e é sempre fantástico voltar para a China. Eu tenho muitos fãs lá, e sempre gosto de vê-los. Temos pessoas esperando fora do hotel durante todo o dia, por isso é realmente incrível estar com eles. Eu estou realmente ansioso para isso. Os fãs sempre tem vários presentes para mim e minha família, o que é incrível", disse.

Antes do GP da China, Massa ficou em quinto lugar na Austrália, na abertura do campeonato, e em oitavo no Bahrein. Assim, após duas das 21 provas da temporada, o brasileiro soma 14 pontos e ocupa a sétima posição no Mundial de Pilotos.

Felipe Massa aprovou o desempenho de sua Williams nos trechos longos, os chamadas "long runs", que percorreu nos dois primeiros treinos livres do GP do Bahrein, nesta sexta-feira (1º). O piloto brasileiro completou quase uma corrida inteira, ao percorrer 55 voltas - a prova de domingo terá 57.

"Foi uma sexta-feira normal para nós. Ficamos focados em tentar compreender o equilíbrio do carro, como ele se comporta em diferentes pneus. E fizemos trechos longos muito bons no final do treino", comentou o piloto da Williams. "Coletamos muita informação hoje e agora vamos entender como podemos melhorar o carro para amanhã."

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Massa foi o décimo mais rápido nas duas sessões que abriram o GP do Bahrein. O brasileiro não se destacou entre os mais velozes justamente por dar preferência às "long runs", que servem de simulação para a corrida, com o objetivo de testar a confiabilidade e o ritmo do carro.

As atividades do fim de semana no GP do Bahrein prosseguem neste sábado, quando vai ser realizado o terceiro treino livre e também a sessão de classificação, agendada para meio-dia (horário de Brasília). O horário é o mesmo da largada da segunda prova da temporada no domingo, no circuito de Sakhir.

Com Mercedes e Ferrari alguns passos à frente das demais equipes, o que resta para a Williams é lutar para se consolidar como o terceiro melhor carro da Fórmula 1. Após terminar o GP da Austrália na quinta posição, o brasileiro Felipe Massa chega ao GP do Bahrein sob a expectativa de voltar a ter uma disputa acirrada com os carros da Red Bull e da Toro Rosso.

"Eu realmente espero que aqui possamos estar na frente. Espero que possamos ser mais competitivos nesta pista, porque sabemos que vamos ter uma grande luta com estas duas equipas e talvez algumas outras equipes também. Eu acho que nós vimos que Mercedes e Ferrari estavam muito fortes, como esperado. Espero que esta pista possa ser melhor para nós", disse.

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Na estreia na temporada, no GP da Austrália, Massa largou em sexto lugar, atrás de um dos pilotos da Toro Rosso - Max Verstappen -, e terminou a corrida na quinta posição, atrás de uma Red Bull, o australiano Daniel Ricciardo.

"Eu acho que foi um bom começo para nós. Foi mais ou menos onde esperávamos estar. Também é verdade que a Red Bull estava muito forte na corrida e até mesmo a Toro Rosso, eles eram muito fortes. Foi uma grande luta com eles, incluindo o treino de classificação", afirmou.

No ano passado, Massa ficou apenas em décimo lugar no GP do Bahrein. Mas ele já venceu a prova duas vezes, ambas pela Ferrari. Por isso, sua motivação é ainda maior para a segunda corrida de 2016. "Sempre quando você tem boas corridas em uma pista, você gosta, então estou ansioso para outra no domingo", comentou.

Faltando dez dias para o início da temporada 2016 da Fórmula 1, Felipe Massa acredita que a Williams deve ficar novamente atrás da Mercedes e da Ferrari no Mundial de Construtores. Avaliando o rendimento das equipes nos testes coletivos da pré-temporada, o piloto brasileiro vê como positiva esta possibilidade.

"[Ficar em 3º] Me parece um bom plano. Mas nunca podemos esquecer que as equipes podem evoluir muito de uma temporada para outra", afirma o piloto, sem esconder a preocupação com o possível crescimento da Red Bull e da McLaren neste ano - em 2015, os dois times decepcionaram nas pistas.

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Na sua opinião, a Ferrari é o melhor exemplo de evolução, em razão do crescimento que ocorreu entre 2014 e 2015. "Foi o time que mais evoluiu em 2015. E realmente acredito que eles podem melhorar ainda mais. Provavelmente a Ferrari é a única capaz de enfrentar a Mercedes atualmente", avalia.

Mesmo ciente das limitações da Williams, Massa não deixa de sonhar com um bom crescimento do time neste ano. "Também podemos evoluir bastante. Será uma temporada interessante. Nosso carro é muito promissor e tivemos a oportunidade de rodar toda a nossa programação e coletar muitos dados nos testes."

Massa diz que a Williams pode crescer especialmente na parte aerodinâmica e em pistas molhadas. "Temos que nos concentrar primeiro nas curvas mais lentas. Precisamos também melhorar na aerodinâmica e buscar melhor equilíbrio do carro com mau tempo. O carro precisa ter maior aderência à pista", diagnostica.

Prestes a iniciar sua 15ª temporada na Fórmula 1, Massa garante a motivação para encerrar seu jejum de vitórias na categoria. "Ainda estou com fome. Tenho a vontade de fazer melhor, de eliminar tudo o que não funcionou bem no ano passado. Porque fazer o mesmo que no ano anterior é um hábito que costuma tirar o piloto da categoria", afirma o piloto, que tem um jejum de oito anos sem vitória na F1.

A Williams confirmou oficialmente nesta terça-feira (12)o calendário de eventos que contará com a participação da tradicional equipe, em Birmingham, na Inglaterra, entre quinta (14) e domingo (17) desta semana. E entre as atrações do evento, promovido pela publicação britânica Autosport, estará Felipe Massa, que terá o prazer de guiar aquele que foi o primeiro carro de Fórmula 1 testado por Ayrton Senna, em 1983.

Massa conduzirá o modelo FW08C, com o qual o tricampeão mundial de F1, morto em 1994, quebrou o recorde da pista do circuito de Donington Park, na Inglaterra, já neste primeiro teste. Naquela ocasião, Senna já deu uma clara demonstração do seu talento, pouco depois de dar dois toques no aerofólio do carro e dizer: "É hoje", com a confiança de quem já estava pronto para dominar os monopostos mais rápidos do mundo.

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No ano seguinte, em 1984, o brasileiro estrearia na F1 com um carro da pequena Toleman, mas já naquela temporada exibiu força ao pontuar em cinco corridas, tendo conquistado, inclusive, um incrível segundo lugar no GP de Mônaco, então vencido por Alain Prost, que se tornaria mais tarde o seu grande rival na categoria.

E Senna não será o único ex-piloto de destaque lembrado neste evento promovido pela Autosport. Os britânicos Damon Hill e Nigel Mansell irão conduzir os carros da Williams com os quais conquistaram os respectivos Mundiais de 1996 e 1992. O primeiro deles pilotará o modelo FW18, com motor Renault, que estatisticamente é o melhor carro da história da equipe inglesa, pois com ele o time ganhou 12 das 16 provas da temporada de 1996.

Mansell, por sua vez, guiará o modelo FW14B, com o qual ganhou nove corridas no Mundial de 1992 e se sagrou campeão com cinco provas de antecedência, assim como aconteceu com a própria Williams na disputa do Mundial de Construtores daquele ano.

Para completar, o primeiro carro produzido pela Williams, o FW06, de 1978, estará em exposição no evento que será realizado nesta semana na Inglaterra.

O oitavo lugar na última prova de 2015, em Abu Dabi, não foi satisfatório para o brasileiro Felipe Massa, da Williams. O piloto, no entanto, acredita que o fraco desempenho no final da temporada pode servir como motivação já para o ano que vem.

"Foi uma corrida muito difícil, mas não aconteceu nada além de uma tentativa de ultrapassagem sobre um carro com ritmo similar ao meu. Nós não tivemos o desempenho que queríamos e pagamos o preço nas últimas corridas. Essa é uma maneira pobre de terminar a temporada", comentou o brasileiro.

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"Mesmo assim, é uma grande motivação para voltar forte em 2016. A equipe está trabalhando pesado para que melhoremos durante o inverno (do hemisfério norte)", acrescentou Massa.

A Williams terminou a temporada 2015 como a terceira força da Fórmula 1, com 257 pontos, atrás de Ferrari (428) e Mercedes (703). Felipe Massa ficou em sexto lugar no Mundial de Pilotos, com 121 pontos, no ano em que Lewis Hamilton conquistou o tricampeonato (381 pontos).

ACIDENTE ESTRAGA PROVA DE NASR - Ao final de sua temporada de estreia, Felipe Nasr teve de lidar com um acidente logo no início da prova e acabou o GP de Abu Dabi em 15.º lugar.

"Não tive sorte, fiquei num 'sanduíche' entre dois carros e perdi a asa dianteira. Tive de parar cedo para trocar a peça e isso me custou muito tempo. Depois, minha corrida foi apenas de recuperação", analisou Nasr. "Não era assim que eu queria terminar a temporada."

Entretanto, o brasileiro da Sauber tem uma visão positiva sobre sua estreia na principal categoria do automobilismo. "Foi uma boa temporada para mim. Estou feliz que pudemos manter a oitava posição no Mundial de Construtores e eu consegui ficar em 13.º entre os pilotos. Mostra a todo mundo que eu me esforcei demais o ano inteiro, agora vou focar em 2016", finalizou.

Após se dizer "frustrado" com o rendimento no GP do Brasil de Fórmula 1, Felipe Massa ganhou mais um motivo para esquecer a corrida deste domingo no autódromo de Interlagos, em São Paulo. O piloto da Williams foi desclassificado da prova por decisão dos comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), no início da noite.

Massa foi desclassificado da prova porque seu pneu traseiro direito apresentava temperatura mais elevada que o permitido. De acordo com os técnicos da Pirelli, o composto estava com 137 graus, quando o máximo permitido é 110. Com isso, o carro do brasileiro infringiu três artigos dos Regulamentos Técnico e Esportivo da F1 e do Código Esportivo da FIA.

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A investigação teve início ainda durante a prova disputada neste domingo. Mas o julgamento demorou cerca de duas horas para ser finalizado. A decisão só saiu no início da noite, definindo o pior resultado de Massa em uma prova da Fórmula 1 no autódromo de Interlagos. A desclassificação também confirma o pior resultado de pilotos do País no GP brasileiro nas últimas cinco edições.

Com a decisão, Massa perdeu os quatro pontos conquistados na prova e se manteve mais distante da briga pelo quarto lugar do Mundial de Pilotos. Agora tem 117 pontos, ainda no sexto lugar, atrás dos 136 do companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, e dos 135 do também finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari. Contudo, não tirou da Williams o terceiro lugar no Mundial de Construtores, garantido neste domingo com a quinta colocação de Bottas.

Por outro lado, a punição beneficiou os pilotos que terminaram a prova logo atrás de Massa, incluindo seu compatriota Felipe Nasr, que trocou o 14.º pelo 13.º lugar. O venezuelano foi o maior beneficiado ao entrar na zona de pontuação, com a nova 10.ª colocação. O holandês Max Verstappen pulou para o 9.º lugar e o francês Romain Grosjean agora é o 8.º colocado da prova.

Mais cedo, Massa se dissera "frustrado" com a corrida por conta das dificuldades encontradas ao longo de todo o fim de semana. Neste domingo, ele não conseguiu se aproximar dos primeiros colocados e ainda esteve abaixo do ritmo de Valtteri Bottas. "Foi um fim de semana para esquecer", declarou o piloto ao fim da prova, antes da punição.

Confira como ficou a classificação final do GP do Brasil de Fórmula 1:

1.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - em 1h31min09s090, após 71 voltas

2.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 7s756

3.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - a 14s244

4.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 47s543

5.º - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - a 1 volta

6.º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India) - a 1 volta

7.º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull) - a 1 volta

8.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 1 volta

9.º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso) - a 1 volta

10.º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus) - a 1 volta

11.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - a 1 volta

12.º - Sergio Pérez (MEX/Force India) - a 1 volta

13.º - Felipe Nasr (BRA/Sauber) - a 1 volta

14.º - Jenson Button (ING/McLaren) - a 1 volta

15.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren) - a 1 volta

16.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - a 2 voltas

17.º - Will Stevens (ING/Marussia) - a 4 voltas

18.º - Alexander Rossi (EUA/Marussia) - a 4 voltas

19.º - Felipe Massa (BRA/Williams) - desclassificado

Não completou a prova

Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso)

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