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O ministro das Finanças da Índia, Pranab Mukherjee, afirmou que a decisão dos países que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) de adiar o anúncio de quanto iriam contribuir para os US$ 430 bilhões que estão sendo levantados no Fundo Monetário Internacional (FMI) não estaria conectada à falta de progresso na reforma de cotas.

O ministro indiano disse que a demora está ligada a considerações práticas, acrescentando que seu país iria determinar o tamanho da sua contribuição após conversar com o primeiro-ministro.

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Mukherjee incitou, neste domingo, os países que integram o Fundo - e que ainda não ratificaram a reforma do programa de cotas - ajam rapidamente quanto ao tema.

As reformas, que foram decididas em acordo em 2010, são destinadas a dar às nações emergentes mais voz nas decisões do FMI, mas não entrarão em vigor até que 70% dos países membros tenham ratificado as mudanças.

Entre os países que precisam aprovar as modificações estão os Estados Unidos. A administração Barack Obama ainda não decidiu quando irá buscar apoio do Congresso para a reforma de cotas do Fundo.

Mukherjee disse que ainda faltam decisões de 16% dos países para que a marca de 70% seja alcançada. "Então, pedimos aos países que ainda não ratificaram que façam isso", afirmou.

Mukherjee citou que houve discussões, em Washington, sobre a próxima rodada, que deve estar concluída em 2014, de debates para a reforma de cotas.

As nações dos Brics querem que as reformas decididas em 2010 sejam completadas neste ano, conforme havia sido planejado, e também querem nova rodada de reformas, no qual o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) de um país seja o fator determinante para a participação de cada um. As informações são da Dow Jones.

A China aguarda "decisões tão logo quanto possível" do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a reforma de supervisão, que fortaleceria o acompanhamento de risco sistêmico e políticas macroeconômicas de seus membros, disse o presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Zhou Xiaochuan, em relatório publicado neste domingo, no website do BC local.

Em uma conferência do FMI, neste sábado, Zhou disse que a crise financeira mostrou a necessidade de o FMI mudar seus métodos de supervisão e melhorar a eficiência e equanimidade da sua supervisão.

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Zhou também afirmou que o governo chinês está fortalecendo seus ajustes macroeconômicos diante das fracas condições econômicas globais, e mantendo estáveis o crescimento e a balança de pagamentos.

O governo da China também continuará fortalecendo os controles macroeconômicos e acelerando reformas estruturais para manter a economia forte para um crescimento equilibrado e sustentável, citou.

A comunidade internacional deveria fornecer mais assistência para resolver os desafios que os países de baixa renda enfrentam, segundo o documento. As informações são da Dow Jones.

O conselho político do Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou neste sábado para os riscos das reduções orçamentárias na Europa e em outros países desenvolvidos. Estes cortes podem limitar o crescimento econômico considerado vital para que cumpram suas obrigações de endividamento, afirmou o presidente do comitê de direção política do FMI, Tharman Shanmugaratnam, que também é ministro de Finanças de Cingapura.

"Tudo o que fazemos deve apoiar a consolidação fiscal no médio prazo, especialmente em economias avançadas", disse Shanmugaratnam, depois de reunião de ministros de Finanças. Ele acrescentou que houve um amplo consenso no Comitê Monetário e Financeiro Internacional de que é "crítico" para muitas economias avançadas retomar os níveis de crescimento normais assim que possível, dentro de dois ou três anos. "Se não recuperarmos (o PIB doméstico) em seus níveis potenciais, a sustentabilidade fiscal também não é possível", comentou o presidente do conselho. As informações são da Dow Jones.

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Mesmo com a falta de consenso sobre participação dos emergentes do FMI, o fundo conseguiu arrecadar 430 bilhões de dólares do G20. Uma quantia que praticamente dobra o poder de fogo da instituição para lidar com a crise econômica mundial.

O principal assunto da reunião foi a criação de um fundo de proteção anti crise para impedir que problemas nacionais contaminem a economia mundial. A ideia inicial era que a bolada chegasse a 500 bilhões de dólares e contasse com a doação de países emergentes como o Brasil.

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Depois os executivos do fundo refizeram as contas e acharam que 400 bilhões de dólares era o suficiente, pois eles acreditam que a economia mundial já passou pela pior fase. Hoje a diretora gerente do FMI, Cristine Lagarde, anunciou que a rede de proteção terá esse valor.

O Brasil apoia a criação desse fundo, mas o ministro Guido Mantega não quis dizer de quanto seria a contribuição brasileira. O Único país dos Brics que já revelou o valor que irá contribuir foi a Rússia, que irá doar 10 bilhões de dólares para o fundo. O que se acredita é que o Brasil vai contribuir com o mesmo valor.

O Relatório de Estabilidade Financeira Global, divulgado nesta quarta-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), demonstra preocupação com o nível de inadimplência no Brasil e os limites do uso do crédito para conter a crises. O documento destaca o rápido crescimento do crédito no Brasil nos últimos anos, especialmente o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesse processo.

Segundo o FMI, o País experimentou um crescimento anual do crédito de cerca de 20% entre 2008 e 2011 e esse rápido crescimento tem sido liderado pelo BNDES, cuja atuação ajudou a limitar o impacto do colapso do Lehman Brothers na economia brasileira ao longo de 2009.

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"Mas a contínua expansão dos balanços patrimoniais dos bancos públicos e privados já tem provocado aumento nas taxas de empréstimos inadimplentes, particularmente no segmento de pessoas físicas", observa o relatório. "Nessas circunstâncias, o espaço para o uso do canal de crédito para conter choques negativos pode se mostrar limitado", alerta o FMI.

Riscos globais

No documento, o FMI reconhece que o cenário financeiro global está melhor agora do que no ano passado, mas reconhece os perigos que há no caminho. "Os riscos à estabilidade financeira global permanecem elevados", diz o FMI, no Relatório. Para o FMI, a recuperação duradoura da confiança dos mercados "levará tempo".

O Fundo ressalta que financiar a dívida pública ainda pode se mostrar um desafio para alguns países na zona do euro. O FMI diz que as autoridades souberam agir para estabilizar os mercados soberanos, mas que agora precisam aproveitar para implementar políticas que garantam estabilidade mais duradoura. E esse é um recado não somente para a zona do euro.

"Os altos déficits dos Estados Unidos e do Japão impõem riscos elevados à estabilidade financeira", diz o documento. "Houve pouco progresso até agora em colocar em prática estratégias para tratar do problema, em contraste com o que está ocorrendo na Europa". Segundo o FMI, esses dois países precisam adotar planos críveis de vários anos para reduzir seus déficits.

Emergentes

O FMI destacou em Relatório que o fluxo de entrada de capital retornou fortemente aos mercados emergentes uma vez que os temores em relação aos riscos vindos da Europa diminuíram, mas mostrou dúvida sobre se esse movimento deve continuar por muito tempo. "A volatilidade no fluxo de capitais para os emergentes aumentou, mas a direção é altamente incerta", diz o FMI.

Os emergentes, na avaliação do Fundo, devem estar preparados para uma saída repentina de capital caso o cenário global se torne novamente mais adverso e cresça de novo a aversão ao risco. As autoridades também devem estar prontas para usar o espaço de políticas existentes para amortecer choques externos negativos. "O desafio chave será controlar potenciais contágios da zona do euro na Europa emergente e em outras economias mais expostas", diz o FMI.

O relatório lembra que o otimismo renovado mais recente tem estimulado um rali no mercado de ações especialmente no Brasil, Índia e Turquia e que como resposta ao pesado fluxo de capital, autoridades têm adotado o uso apropriado de políticas macroeconômicas. "O uso cauteloso de medidas para fluxo de capital pode ter uma papel de apoio", diz.

Zona do euro

O FMI também afirma no Relatório que a resposta das autoridades à crise na zona do euro foi sem precedentes, mas a questão é saber se o que feito será suficiente para trazer de volta a estabilidade dos mercados. "Muitos soberanos na zona do euro continuam em zona de vulnerabilidade", afirma o FMI.

O documento destaca que os novos governos da Itália e da Espanha responderam às pressões adotando medidas importantes para reduzir déficits fiscais e tratar da fraqueza de suas economias. No entanto, reconhece que as ações recentes ainda não trouxeram de volta a confiança e que, embora a situação do mercado de bônus na região tenha melhorado, ela ainda é frágil.

De acordo com o FMI, os bancos da região vêm passando por um processo de desalavancagem que deve continuar e se ampliar, com as instituições ainda procurando sanear seus balanços patrimoniais e procurando ficar mais bem capitalizadas. O relatório alerta, no entanto, que uma deterioração do cenário na zona do euro que leve a uma redução em larga escala de ativos pelos bancos poderia provocar uma crise de crédito.

A diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Cristine Lagarde, voltou a pedir mais dinheiro aos integrantes do fundo, desta vez, no valor de 400 bilhões de dólares - mas lembrou de que essa quantia não tem limite.

Em janeiro ela teria pedido 500 bilhões de dólares, e espera conseguir a quantia na reunião do G20 e durante a reunião do Banco Mundial. O objetivo desse empréstimo é permitir que a crise europeia não se alastre. Lagarde lembrou que a Europa ainda não saiu da crise.

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já avisou que o Brasil não vai abrir seu cofre para o FMI enquanto não tiver mais representatividade no fundo e disse que o FMI não cumpriu o foi que estabelecido com os países emergentes durante a reunião do G20, em Seul, no ano passado.

O Japão se antecipou e prometeu emprestar 60 bilhões de dólares. Lagarde agradeceu a iniciativa japonesa e pediu que os demais países façam o mesmo.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a maioria das projeções de crescimento para esse ano e o ano que vem.

A instituição estimou um crescimento de 3,5% para a economia mundial, um pouco mais que a revisão de janeiro. Para a Zona do Euro, a projeção sai de uma contração de 0,5% para uma queda de 0,3% A previsão de expansão para a economia brasileira é de 3%. O PIB chinês também ficou parado em 8,2%.

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a defender nesta segunda-feira que o Brasil poderá injetar mais recursos no Fundo Monetário Internacional (FMI), desde que o dinheiro extra gere mais poder para o Brasil no órgão. Ao citar que um dos temas da reunião do Fundo que acontece nos próximos dias será a necessidade de entrada de capital, Mantega comentou que a ajuda do País está vinculada à hipótese de "a partir das reformas, os recursos se transformarem em participação do Brasil na instituição".

Mantega afirmou que o debate sobre os recursos, que estava na casa de US$ 600 bilhões, diminuiu recentemente para o patamar de US$ 400 bilhões. "O Brasil só colocará mais recursos caso haja participação forte (na injeção) dos europeus, caso eles tenham cumprido essas providências para tornar mais segura e mais estável a economia europeia", disse a jornalistas.

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Anunciada nesta manhã, a escolha do Brasil pela candidatura da ministra das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala, para a presidência do Banco Mundial (Bird), reflete também certo descontentamento com o FMI, de acordo com o ministro. "O Fundo está demorando a fazer reformas que deem mais poder de decisão e participação aos países emergentes."

Segundo o ministro, a nova direção do FMI estaria dando sinais de que pode não cumprir a agenda de reformas aprovada pelo G-20 na reunião de Seul, Coreia do Sul, no ano passado. "Vamos insistir para que agenda seja cumprida, para que possamos continuar contribuindo para um fundo mais sólido", acrescentou.

Mantega reforçou ainda que o Brasil não irá contribuir com mais recursos para o FMI caso as reformas já votadas e aprovadas não sejam levadas adiante. "Eu sinto certa reticência dos países europeus. Eles querem dinheiro, mas não querem levar adiante as reformas. Portanto, não vamos colocar mais recursos", ironizou.

Questionado sobre outros temas, Mantega não quis falar sobre atividade econômica, inflação, Lei de Responsabilidade Fiscal e a nacionalização da YPF na Argentina.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou neste sábado que a decisão da China de permitir uma flexibilização maior do yuan é "um passo importante".

"Isso mostra o comprometimento da China com o reequilíbrio da sua economia, em direção ao consumo doméstico, e permite que as forças do mercado exerçam um papel maior na determinação do nível da taxa de câmbio", comentou Lagarde em um comunicado divulgado pelo FMI.

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O Banco do Povo da China informou mais cedo neste sábado que vai permitir que o yuan seja negociado em uma banda mais ampla em relação ao dólar, a partir de segunda-feira. A última vez que o banco central chinês adotou uma medida como essa foi em maio de 2007.

Segundo a instituição, a faixa de negociação do yuan ante o dólar vai passar de 0,5% para 1%, acima ou abaixo da taxa de referência diária. As informações são da Dow Jones.

São Paulo, 6 - O FMI promove conferência sobre "respostas políticas a movimentos dos preços das commodities" em Istambul nesta sexta-feira.

Áustria, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Noruega, Holanda, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido têm feriados. As informações são da Dow Jones. (Renato Martins)

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A Hungria pode receber uma ajuda de 10 bilhões a 15 bilhões de euros do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia (UE), informou neste sábado o jornal húngaro Magyar Nemzet, citando fontes ligadas à diplomacia. A Hungria não iniciou negociações oficiais com o FMI e a UE ainda, embora pretenda chegar a um acordo financeiro que sirva como rede de segurança em tempos de crise.

O FMI e a UE forneceriam o dinheiro ao país em dois anos, segundo o jornal. Além disso, o acordo poderia ser firmado três semanas depois de o governo concluir sua disputa com a UE. A Comissão Europeia tem dois processos de infração em curso contra a Hungria, cuja resolução é amplamente considerada um pré-requisito para o início das negociações oficiais.

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Não há resolução final sobre a quantia exata da linha de crédito, e o FMI espera que a UE transfira cerca de um terço do dinheiro, de acordo com a publicação. Para começar as negociações, o FMI exige que o governo mude a lei do banco central, alinhando-a com a lei da UE, que assegura a independência do banco. As informações são da Dow Jones.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse hoje em Pequim que vê sinais esperançosos de que a economia global está se estabilizando. Mas a diretora também considera riscos, inclusive de desaceleração nas economias emergentes. "A economia mundial recuou da beira do abismo e temos motivos para estar mais otimistas", disse.

Lagarde afirmou que as decisões do Banco Central Europeu (BCE) e de alguns países europeus têm ajudado. Medidas para renovar o apoio à Grécia pelo FMI e países europeus "são ambiciosas e será muito importante focar na implementação e no monitoramento, mas demos um passo importante".

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A diretora-gerente do Fundo também citou alguns indicadores recentes dos Estados Unidos e pelo mundo, sem especificá-los, que "estão começando a parecer um pouco mais otimistas". Ainda assim, alertou sobre riscos iminentes, tanto na Europa quanto nas economias emergentes, que têm sido cruciais para manter o crescimento global nos últimos anos.

Na zona do euro, o setor público e a dívida dos bancos que precisam ser roladas em 2012 totalizam cerca de 23% do Produto Interno Bruto (PIB), ressaltou Lagarde. "Novas pressões em qualquer área podem agravar a outra, levando a contrações muito maiores e prolongadas do crédito e da produção". A diretora acrescentou que o aumento do preço do petróleo está se tornando uma ameaça à economia mundial.

"Há um risco crescente de que a atividade nas economias emergentes vai desacelerar no médio prazo", disse. Na China, há espaço para a política fiscal prover um apoio modesto ao crescimento, afirmou. As informações são da Dow Jones.

É bem provável que o acordo sobre a dívida grega seja um sucesso, disse nesta sexta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em entrevista ao apresentador norte-americano Charlie Rose.

"Parece-me que a crise está passando", disse ela. "Acredito que os números serão promissores", acrescentou Lagarde, poucas horas após o prazo para a participação na troca maciça de títulos da dívida grega. "E você sabe que aquilo que nós projetamos e negociamos arduamente um mês atrás, é provável que se torne realidade ao longo desta noite", afirmou ela.

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Atenas deve ganhar participação suficiente de acionistas privados a fim de evitar um default, e conquistar o apoio do FMI para um empréstimo de emergência estendido, dentro do programa de resgate.

Na quinta-feira, pouco mais de 80% dos credores do setor privado da Grécia tinham concordado em trocar os títulos por outros mais novos que valem menos da metade do valor, de acordo com um oficial sênior do governo grego.

Lagarde também disse que a Europa tem evitado temporariamente uma crise econômica aguda através de reformas de suas políticas, mas que ela ainda precisava "ganhar musculatura" em seus fundos de resgate, especialmente em caso de os programas de resgate para a Grécia falharem. "Eles ainda não construíram esta barreira (firewall) de proteção financeira", advertiu Lagarde. Economistas, inclusive dentro do FMI, alertam que os riscos de a Grécia não cumprir seu programa de metas é extremamente grande.

"Vamos supor, por um segundo... que o negócio, que está em jogo, não funcione. Que esta troca dos títulos da dívida não funcione... Os Europeus têm de parar o contágio porque há o risco de a crise grega se infiltrar em mais territórios", afirmou Lagarde.

Separadamente, a diretora-gerente do FMI disse que as expectativas de crescimento para a recuperação dos EUA em 2012 poderão ser revistas para cima em novas projeções em virtude do mês seguinte. "Eu não ficaria surpresa se essa meta subisse em comparação à previsão de 1,8%", disse ela. As informações são da Dow Jones.

A presidente Dilma Rousseff foi perguntada hoje, após uma reunião com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, sobre a disposição do Brasil em colaborar para a ampliação da base de capital do Fundo Monetário Internacional (FMI) e afirmou que o País ajudará. No entanto, Dilma pediu que as economias emergentes tenham mais voz.

"Desde a reunião do G-20 em Cannes nós favorecemos maiores recursos para o FMI e também mais participação para o Brasil", disse Dilma. Merkel, por sua vez, destacou que no passado o Brasil já havia prometido contribuir para a recapitalização do fundo, embora tenha declarado que não conversou com Dilma sobre esse assunto. As informações são da Dow Jones.

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O conselho do Fundo Monetário Internacional (FMI) decidirá sobre o tamanho de sua contribuição para o pacote de ajuda à Grécia "na segunda semana de março", afirmou a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, nesta terça-feira. Em entrevista coletiva após a longa reunião que fechou o acordo, Lagarde disse que era prematuro especular sobre a decisão do conselho. Relatos não confirmados diziam antes do acordo que o FMI cortaria sua contribuição em 50% ou mais no segundo pacote de ajuda, após assumir 30% do primeiro acordo, fechado em 2010.

Lagarde disse que o FMI acompanharia de perto a implementação dos compromissos anteriores da Grécia, bem como o progresso da Europa no fortalecimento das proteções para conter a crise.

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O comissário para assuntos monetários da União Europeia, Olli Rehn, falando na mesma entrevista coletiva, disse que, como medida interina, o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) e a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) podem ser geridos simultaneamente, até que o mandato da EFSF expire em 2013. Os 17 países da zona do euro já concordaram em princípio em lançar o ESM em meados deste ano, um ano antes do planejado.

Rehn disse que haverá representantes permanentes da chamada troica - formada por Banco Central Europeu (BCE), FMI e Comissão Europeia - ficarão na Grécia para monitorar a implementação do programa de austeridade, satisfazendo uma demanda dos credores. As informações são da Dow Jones.

O ministro das Finanças do Egito, Mumtaz al-Said, disse que seu governo espera assinar um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para receber um empréstimo de US$ 3,2 bilhões no mês que vem.

O jornal estatal Al-Ahram publicou, na sua edição de hoje, entrevista com al-Said dizendo que a quantia seria desembolsada em três etapas: a primeira parcela na assinatura do acordo, e a segunda e a terceira parcelas três meses e seis meses depois, respectivamente.

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O Egito pediu oficialmente o empréstimo no mês passado, depois de rejeitar uma oferta feita pelo Fundo no ano passado. O FMI não comentou as declarações.

A economia egípcia tem sofrido bastante há mais de um ano de turbulência depois do levante popular que durou 18 dias e que pôs fim ao governo do presidente Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011. O jornal afirmou que o Egito também está negociando um outro empréstimo de US$ 1 bilhão com o Banco Mundial.

Uma reunião de mais de sete horas de duração entre os líderes dos principais partidos políticos da Grécia e o primeiro-ministro Lucas Papademos terminou sem um acordo total sobre as medidas de austeridade exigidas pelo trio de credores internacionais do país. De acordo com o chefe de governo, há acordo em torno de quase todas exigências, com exceção de um ponto. Eles divergem sobre o corte nas aposentadorias.

Dois dos três líderes reunidos com Papademos - o conservador Antonis Samaras e o ultradireitista Giorgos Karatzaferis - aceitaram tanto cortes nas aposentadorias convencionais quanto nas pensões suplementares pagas aos aposentados gregos. De acordo com a mídia local, o socialista George Papandreou não aceita o corte nas aposentadorias.

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Os líderes dos três partidos que sustentam o governo provisório grego no Parlamento deixaram o gabinete de Papademos na noite de hoje para que ele negocie a questão com os representantes do trio de credores externos composto por Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE). Um porta-voz do Partido Socialista (Pasok) disse que os líderes políticos poderiam voltar a se reunir ainda esta noite.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está pedindo às maiores economias do mundo que ajudem a zona do euro a ampliar os recursos para combater a crise na região, informou hoje a instituição.

O FMI pediu à Europa que aumente seus fundos de resgate, ao Banco Central Europeu (BCE) que amplie seu balanço patrimonial e ao G-20 que contribua com novos recursos à vista para a linha de financiamento de emergência das economias europeias.

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O Fundo divulgou hoje seu relatório de supervisão e política, que foi entregue aos vice-ministros de Finanças do G-20 em reunião realizada na semana passada, na Cidade do México.

Além de pedir ao BCE que expanda seu programa de compra de bônus soberanos e oferte mais recursos de liquidez aos bancos, as autoridades do FMI recomendaram que a zona do euro duplique o tamanho de seu fundo de resgate. O FMI também pediu aos países do G-20 que aumentem a capacidade de financiamento da própria instituição em US$ 500 bilhões a US$ 600 bilhões.

Esses recursos são necessários, segundo o FMI, para fortalecer os bancos europeus contra o risco de default, evitar uma crise financeira global e mostrar aos mercados que as autoridades dispõem dos recursos necessários para resgatar Itália e Espanha, as duas maiores economias da zona do euro. As informações são da Dow Jones.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou que a despeito dos recentes sinais encorajadores, a economia mundial ainda está em uma situação frágil e todo mundo tem que cooperar para assegurar a volta do crescimento. "A economia mundial está em um padrão apertado e a margem para manobra é extremamente limitada", disse Lagarde, acrescentando que um desfecho favorável é viável apenas "se todo mundo fizer o que tem de ser feito".

Não é apenas a zona do euro que precisa agir e conter a crise de dívida soberana, mas também os EUA, que precisam elaborar um plano crível para equilibrar suas finanças públicas no médio prazo, e a China, que deveria estimular o consumo doméstico para levar seu balanço de pagamentos para mais perto do equilíbrio.

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Os comentários da diretora do FMI foram feitos um dia após o organismo internacional alertar que a economia global vai desacelerar neste ano, o que gerou a revisão dos prognósticos de crescimento e o acionamento de um alerta sobre uma recessão na Europa, caso não sejam tomadas ações mais fortes para conter a crise do endividamento. O FMI projetou que a economia global deve cresce 3,3% neste ano, ritmo inferior ao 3,8% do ano passado. Em setembro, o organismo internacional havia projetado expansão de 4% para este ano. As informações são da Dow Jones.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) fez hoje (24) um esboço sobre o cenário econômico espanhol. Segundo o órgão, a Espanha vive um momento de grande recisão, que vai se estender de 2012 (com uma baixa de -17%) a 2013, com -0,3%.

Com estes resultados, o FMI acredita que o governo da Espanha não cumprirá o objetivo de reduzir o déficit público. Para o Fundo Monetário, a debilidade econômica da Espanha só deverá acabar em 2014.

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O executivo Mariano Rajoy insistiu, desde ao assumir a presidência da Espanha, que cumprirá o objetivo de evitar novas crises que ponham em risco os Estados mais débil da zona do Euro e da União Européia em conjunto. Mesmo que, para isso, tenha que reduzir o déficit público de 8% a 4,4% em um ano.

Já ontem (23), o Banco da Espanha também fez suas previsões econômicas, razão pela qual levou o ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro, a expressar suas dúvidas sobre o alcance das metas acordadas em Bruxelas, referentes ao déficit público.

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