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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que as mulheres querem fogão a gás, não a lenha. Depois, continuou falando sobre equipamentos domésticos, mas sem associá-los só a mulheres. Disse que as pessoas querem máquina de lavar roupa em vez de tanque.

O presidente deu as declarações em solenidade no Palácio do Planalto para o lançamento da primeira seleção do programa Minha Casa, Minha Vida. Lula tem defendido que as unidades habitacionais proporcionem maior conforto aos beneficiados, com varanda e local para leitura. Enquanto falava sobre o assunto, o petista mencionou fogão e máquina de lavar roupa.

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"Eu, se pudesse, fazia até um fogão de lenha nas casas dos trabalhadores rurais. É que trabalhador rural também não quer mais fogão de lenha. As mulheres querem é fogão a gás. As pessoas não querem mais tanque, querem máquina de lavar roupa. E nós temos que garantir que as pessoas tenham isso", declarou o presidente.

O fogão a lenha que Jesús Cova e sua esposa, Luisa Cortez, usavam para preparar sopas nos finais de semana com amigos agora é a única coisa que têm para cozinhar, devido à falta de gás doméstico, um mal cada vez mais presente na Venezuela.

Embora o preparo de refeições com carvão vegetal, ou a lenha, seja uma prática comum em momentos de relaxamento, a falta de gás transformou este costume esporádico na única alternativa para muitos venezuelanos.

"A cozinha já está cheia de teias de aranha e de poeira, desde maio sem gás", disse Cova à AFP em sua pequena fazenda em Las Violetas, um vilarejo no estado Sucre (nordeste), a cerca de nove horas de Caracas por terra.

"Até para fazer um café, temos que estar colados em um fogão".

A imagem de homens, mulheres e crianças carregando lenha em seus ombros, ou com carrinhos de mão, espalha-se ao longo da troncal 9, uma rodovia que liga Caracas ao leste do país. As vendas de lenha também são comuns na beira da estrada.

- "Gás palito" -

Embora não existam conexões de gás perto de sua pequena fazenda, em Las Violetas, eles antes se abasteciam sem problemas com botijões recarregáveis que compravam a preços muito baixos.

Cova, um carismático músico de 42 anos que liderou protestos que incluem o bloqueio de estradas para exigir soluções, atribui parte do problema à corrupção. "Estão bachaqueando (revendendo) o gás em dólares", a moeda de fato nas transações do país, afirma.

Então, resta apenas uma opção: o "gás palito", como se refere à lenha com ironia Margarita Bermúdez, habitante de Boca de Caño, uma comunidade vizinha.

"A fumaça me asfixia, porque sofro de asma", conta esta mulher de 55 anos de cabelos grisalhos, que aumenta o tom quando descreve o sofrimento que enfrentam.

"Precisamos de gás para cozinhar, porque ao darmos nossos votos ao nosso presidente (Nicolás Maduro), para deixá-lo confortável, também queremos que nos deixem confortáveis (...). Eles nos fazem sofrer, e ele está bem por lá", critica.

Somados ao "tormento" de meses sem gás, estão outros males que colocaram Bermúdez e seus três irmãos, todos mais velhos que ela, e seu único filho, de 22 anos, na pobreza extrema.

O governo de Maduro, que enfrenta seu sétimo ano de recessão, atribui os problemas de abastecimento de combustível às sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos, incluindo um embargo do petróleo.

Um homem foi flagrado transportando um fogão em patinete elétrico na orla da praia de Copacabana, na zona sul do Rio, nesta terça-feira (16). O vídeo, que viralizou nas redes sociais, mostra o usuário com o fogão pendurado nas costas, como "mochila", na Avenida Atlântica.

De acordo com a prefeitura do Rio, o novo decreto de patinetes elétricos proíbe o transporte de cargas e há multa prevista, que depende de regulamentação que será criada pelo grupo de trabalho que trata do tema. A gestão municipal informou que está em fase educativa e de orientação aos usuários de patinetes.

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Em nota, Guarda Municipal do Rio alertou que esse tipo de transporte, além de ser proibido, coloca em risco a vida do próprio patinador e pode causar acidentes na via pública, envolvendo pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas.

Por meio de nota, a Grow, detentora das marcas Grin e Yellow, informou que o decreto municipal 46.181, de 2 de julho de 2019, que regulamenta o uso de patinetes elétricas no Rio de Janeiro, proíbe o transporte de cargas.

No texto, a empresa informou que aposta em ações educativas para conscientizar a população sobre o correto uso dos equipamentos no Rio e assegurar a segurança de todos - usuários ou não dos patinetes, motoristas e pedestres -, bem como colaborar com as discussões sobre mobilidade urbana no País.

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A mulher que sorria de braços abertos agora se encosta em um canto de parede quando descobre que somos jornalistas. Há pouco, nossa equipe havia entrado no restaurante Fogão a Lenha, de sua propriedade, e sido recebida por ela: “boa tarde, vamos almoçar?”. Sem esconder a decepção com a natureza da visita, adianta-se em dizer: “Não faço o que faço para aparecer”. Desde que inaugurou o estabelecimento, há dois anos e dois meses, localizado na Rua Gervásio Pires, no Centro do Recife, a empresária Luana Freitas divide, todos os dias, a comida que produz com pessoas sem-teto que vivem no entorno do Fogão a Lenha.

“Uma vez minha mãe estava chorando porque a gente não tinha comida para o dia seguinte. Eu disse ‘mainha, chora não, vou trabalhar para te ajudar. Eu tinha 10 anos”, lembra a empresária. Luana, que não sabia cozinhar, virou faxineira de um restaurante. Com o tempo, foi promovida a auxiliar de cozinha e a cargos administrativos. “Há três anos, decidi fazer o meu. Comecei com uma lanchonete na Rua do Hospício e com a ajuda de muita gente abri esse restaurante. As doações são minha forma de agradecer pelo que conquistei”, conta Luana.

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Às quatro da tarde, sob os olhares curiosos de alguns comerciantes vizinhos, Luana dispõe três travessas cheias de comida na porta do restaurante. Uma pequena fila começa a se formar timidamente. “Fizeram do lixo, um palácio. Esse terreno aqui era um lixo. A tendência pra quem faz o bem é receber mais do que bem. É de gente assim que estamos precisando nesse país, gente que entende a necessidade do outro ao invés de ficar com pena. Pena não faz ninguém levantar de lugar nenhum”, elogia o cliente Edvaldo Coutinho, atendente comercial. 

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A balconista Elaine Rodrigues sai do Curado para almoçar no Fogão a Lenha. “Venho comer aqui, com certeza essa atitude me incentiva a consumir no estabelecimento. Da primeira vez que vi, chorei na rua. Porque é raro ver uma atitude bonita e porque já trabalhei em restaurante. Jogam muita comida fora”, comenta. Em um post no Facebook da cliente do restaurante Daniela Neves, atitude de Luana vem rendendo outros comentários positivos e mais de 33 mil curtidas. “Eu não quis essa repercussão toda. A gente faz essas doações porque tem esperança em um mundo melhor. Não é só de comida que as pessoas precisam, mas é preciso compartilhar para o mundo, compartilhar a verdade de que amor ao próximo existe”, comenta.

Há empresários vizinhos que, contudo, reprovam a iniciativa do estabelecimento. Para alguns, é arriscado doar a comida. “Dizem que se alguém passar mal, eu vou ser responsabilizada. Mas em três anos de funcionamento, nunca recebi esse tipo de queixa. Eu tenho muito respeito pelo cliente. Quem chega para comer no meu restaurante é para comer comida nova. Então vou doar, porque não tenho o hábito de congelar comida. Da mesma forma que gosto de comer fresquinho, eu vou oferecer isso pro meu cliente. E o que sobra, não chamo de sobra, pois é a mesma comida que levo para minha casa”, explica a empresária. 

 Outros comerciantes ficam incomodados com a movimentação dos sem-teto na área. Luana lamenta: “me criticam pelo fato de eu sustentar ‘marginais’, ‘bandidos’, as pessoas não pensam: ‘ela está alimentando uma pessoa que estava com fome’. Aquelas pessoas precisam saber que Deus existe. Quantos não estão ali porque não tiveram amor, família, acolhimento ou a força de vontade que tive pra vencer? Quantos? Somos muito apontados. Sozinha você não consegue fazer a diferença”. 

 Há quem discorde. Aos 67 anos, Seu Manuel da Silva, tem uma fala confusa, mas reiteira o óbvio: “moro não rua porque não tenho onde morar”. Em frente ao restaurante, com uma embalagem de sorvete cheia de macarrão, verduras, arroz e carne, se prepara para retirar os talheres de um saco plástico vazio de tudo que possui.“Só aqui dão comida pra gente, vai fazer três anos. Se não fosse ela, eu ia esperar para comer na Igreja, às sete da noite. Ela é especial”.   

A goleada por 4 a 1 sobre o Náutico, na última rodada, deixou o Botafogo ainda mais perto do título da Série B e do acesso para a elite do Campeonato Brasileiro. A seis rodadas para o fim da competição, só um desastre deixaria a equipe fora da Série A, mas o discurso alvinegro segue cauteloso. Para Luis Ricardo, por exemplo, é preciso "sabedoria".

"A gente já vinha trabalhando para poder chegar nesse momento e estamos conscientes da responsabilidade que temos. Ainda faltam seis jogos. Para alguns a festa já está feita, mas nós sabemos que o Bahia tem que ser respeitado e briga pelo acesso. Vivemos um bom momento após uma goleada fora de casa, mas vamos jogar com sabedoria para não sermos surpreendidos como aconteceu outras vezes", disse.

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No sábado (31), o Botafogo recebe o Bahia e uma vitória pode deixar a equipe até 15 pontos à frente do quinto colocado, com cinco partidas por jogar. De fato, o acesso está próximo e os próprios jogadores sabem disso. Cabe, então, ao técnico Ricardo Gomes controlar esta empolgação.

"É natural ter um relaxamento na semana, mas o Ricardo e a comissão técnica conversam com a gente para que isso não influencie no jogo. Não podemos achar que está tudo ganho. É uma semana que temos que manter bastante a concentração porque os nossos objetivos dentro da competição ainda não foram alcançados", comentou Luis Ricardo.

O próprio jogador já pensa em 2016 e não escondeu o desejo de ficar no clube carioca. Ele está emprestado pelo São Paulo até o fim do ano. "Ano passado não foi muito legal por eu não ter jogado muitos jogos. Na Portuguesa eu tinha feito mais de cinquenta partidas no ano, o que voltei a fazer aqui no Botafogo e estou feliz. Espero que o São Paulo e o Botafogo se acertem para que eu permaneça aqui ano que vem."

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