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As duas grandes revelações da ginástica artística feminina do Brasil, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade, falharam na final das barras assimétricas da etapa da Copa do Mundo em São Paulo, no ginásio do Ibirapuera. Flávia, de apenas 1,33m, não alcançou a barra em um movimento de passagem e foi direto para o chão. Depois, voltou ao aparelho para começar de novo o exercício, até acertou a execução, mas terminou com 12.525, em oitavo e último lugar.

A nota da atleta de 15 anos, estreante na seleção adulta, demorou bem mais do que o usual para ser publicada no telão do ginásio. Enquanto isso, Rebeca Andrade, que se preparava para fazer sua apresentação, dividiu a ansiedade com a amiga. Iniciou a série nervosa, errou um movimento e perdeu velocidade. Precisou descer do aparelho para começar de novo. Com 13.300, terminou em sétimo.

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Entre os homens, uma medalha de certa forma surpreendente. Francisco Barreto foi o último a se apresentar na final das barras paralelas. Fez uma série limpa, ainda que mais simples que dos rivais, e faturou o bronze com 15.300, superando por apenas 0.025 o norte-americano John Orozco, titular da seleção de seu país e 11.º colocado no aparelho no Mundial do ano passado.

O ouro ficou com o alemão Lukas Dauser, também da equipe principal do seu país, que saiu vibrando muito e pedindo para ouvir os gritos da torcida antes mesmo de saber sua nota - 15.750. Xiaodong Zhu, da China, faturou a prata com 15.525.

Apesar de a medalha ter sido apenas de bronze, o resultado de Barreto é bastante importante para a ginástica artística brasileira. Afinal, veio em um dos aparelhos em que há maior deficiência técnica no País. Chico melhorou 0.600 a sua nota em comparação ao Mundial passado, se aproximando do resultado dos finalistas de Nanning.

Assim, o Brasil encerrou o primeiro dia de finais em São Paulo com quatro medalhas. Ângelo Assumpção ganhou ouro no salto, enquanto que Rebeca foi prata na versão feminina do aparelho. Diego Hypolito ganhou o bronze na mesma prova de Ângelo. Letícia Costa também participou da final do salto, ficando em quarto.

Dois dos principais nomes da nova geração da ginástica artística, Ângelo Assumpção e Rebeca Andrade brilharam nas primeiras finais da etapa de São Paulo da Copa do Mundo, no ginásio do Ibirapuera. Ele surpreendeu e faturou o ouro no salto com nota que o deixaria na briga por medalha no Campeonato Mundial do ano passado. Ela falhou no segundo salto, depois de um ótimo desempenho na primeira apresentação, e terminou com a prata. Diego Hypolito ainda ganhou o bronze entre os homens.

Ângelo é o equivalente masculino de Rebeca Andrade. Se entre as mulheres uma atleta só pode competir entre as adultas a partir do ano em que completa 16 anos, no masculino isso ocorre aos 18. Aniversariante em junho, chegou à seleção já no ano passado, aos 17. Agora, mostrou por que é a grande revelação brasileira entre os homens.

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O atleta foi o último a se apresentar na final do salto. Sempre sorridente, parecia não sentir a pressão, que recaía toda sobre Diego Hypolito. Apesar das dores nas costas que quase o tiraram da final, o veterano de 28 anos abriu a final com séries difíceis, errou na aterrissagem, mas ficou com boa média 14.837.

Principal rival, o chileno Tomás González caiu de cara no chão. Com uma série mais simples, o alemão Mathias Fahrig foi perfeito. Cravou as duas apresentações e assumiu o primeiro lugar, com 14.850.

Faltava Ângelo, especialista no salto e no solo e, por isso, concorrente direto de Diego Hypolito por uma vaga na equipe masculina que vai ao Mundial de Glasgow (Escócia), em outubro. O primeiro salto, de 15.050, impressionou.

A torcida, para quem o brasileiro era quase um desconhecido, parecia apoiar sem acreditar muito. Quando Ângelo cravou a segunda apresentação, o público foi ao delírio. Notou que valia medalha. E de ouro. Com 15.000 no segundo salto e 15.025 de média, o topo do pódio era brasileiro. Diego terminou com o bronze.

MENINAS - Em sua segunda competição como "adulta" depois de estrear na etapa de Doha (Catar), Receba chegou à final do salto com a melhor nota da fase de classificação e o posto de favorita. Última a se apresentar, começou bem, com nota 15.075. No segundo salto, entretanto, não conseguiu repetir a qualidade técnica. Falhou na execução e recebeu nota 14.325.

Com média 14.700, acabou atrás da chinesa Yalan Deng (14.962). O bronze foi para Franchesca Santi, do Chile. Mais velha da seleção feminina que compete em São Paulo, Letícia Costa terminou em quarto, com 14.150.

O campeão olímpico Arthur Zanetti deu um show em São Paulo, nesta sexta-feira, e obteve a melhor nota da carreira - 16.050 - na etapa classificatória da Copa do Mundo de Ginástica Artística. Ainda assim, o ginasta e o técnico Marcos Goto esperam uma apresentação ainda melhor na final das argolas, que será disputada no domingo, a partir das 10h55.

"Agora é ajeitar alguns detalhes porque dá para melhorar. E sempre buscar a maior pontuação possível", avalia o especialista no aparelho. A nota de dificuldade da série foi 6.800, a mesma que apresentou em outras competições internacionais. E o resultado inédito veio devido à ótima execução de Arthur.

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Mas o treinador contém a euforia do público e também fala em ajustes. "Não foi tão bom assim. Tem coisa para melhorar ainda, a gente está ajustando". Goto explica que o objetivo da comissão técnica é deixar Arthur em condição de tirar uma nota acima de 16.000 no Mundial de Glasgow (Escócia), em outubro, para ajudar a equipe brasileira a conquistar a tão sonhada vaga para a Olimpíada do Rio, em 2016.

Referência na ginástica, Zanetti ficou satisfeito com o desempenho do grupo no primeiro dia de competições no Ginásio do Ibirapuera. Exceto na barra fixa, os brasileiros avançaram às finais em todos os outros aparelhos. "Foi bom. Tem erros, é lógico. É normal. Qualquer competição vai ter erro, nunca vai ser 100%, mas acho que a equipe toda está de parabéns." Já Goto é mais crítico em sua sucinta resposta: "Razoável".

A chance de disputar uma competição em casa e brigar por uma medalha diante da sua família deixa Arthur entusiasmado. "Saber que meus pais, minha namorada, meus tios e meus primos estão aqui é muito bom porque quase nunca eles estão (presentes) em competição internacional. O Brasil está conseguindo também dar essa alegria para eles. Para mim, é emocionante demais", exalta.

O sobrenome é o mesmo, a história muito parecida. Enquanto Gabriel Medina aponta o padrasto, Charles Rodrigues, como o grande responsável por levá-lo a brigar pelo título mundial no surfe, a relação entre Henrique Medina e Marcos Goto começou de forma inversa. Foi acompanhando o filho nos treinos em São Caetano do Sul que Guadalupe, a mãe do ginasta, conheceu e se apaixonou por Goto, melhor técnico olímpico do País em 2013.

Aos 24 anos, Henrique é hoje um dos cinco melhores do mundo nas argolas, mas nunca foi nem o melhor da escola. Afinal, é amigo de infância e até hoje companheiro de primeira hora do seu maior adversário: o campeão olímpico Arthur Zanetti, o pupilo mais famoso de Goto.

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Desde a infância, Medina se acostumou a ser segundo. Para ser campeão nas argolas, só se Arthur Zanetti não competisse ou tivesse um erro crasso. Como os dois são treinados por Goto no SERC/São Caetano, as disputas iam de torneios regionais a nacionais. A diferença entre os dois, porém, caiu radicalmente desde que Zanetti atingiu seu ápice, no título mundial do ano passado.

"A média de diferença sempre dava cinco décimos. Às vezes mais, às vezes menos. Eu tirava 14.7, ele tirava 15.2. Eu chegava em 15.0, ele fazia 15.5. Sempre essa média de cinco décimos de diferença, mas agora estou a um, dois décimos. Minha nota de partida já está maior que a dele", conta Medina, que parte de 6.9 enquanto Zanetti sai de 6.8. A diferença ainda fica na execução, outro fator que compõe a nota final.

Número 12 do mundo em um ranking informal do ano passado (a Federação Internacional de Ginástica não compara atletas por resultados em eventos diferentes), Henrique subiu muito de produção este ano. Ganhou a primeira medalha em evento internacional na Challenge Cup (antiga Copa do Mundo) de Doha, em março, quando tirou 15.425 para faturar o bronze. Em julho, chegou a 15.670 para ganhar o Festival Pan-Americano do México. A confirmação do bom momento veio há um mês, com os 15.700 que lhe deram o ouro na Challenge Cup de Medellín, na Colômbia.

Fosse no Mundial, os 15.700 pontos deixariam Medina com o bronze, empatado com um chinês e um russo. Ficaria atrás de Yang Liu (China, 15.933) e de Zanetti (15.733). "Meu foco é ganhar do Arthur. Atleta sempre quer o máximo", revela Medina, que ainda em novembro assinou contrato com a Confederação Brasileira de Ginástica para se tornar um dos 12 atletas da seleção brasileira.

Agora ele é um dos ginastas que podem compor a equipe no Mundial de Glasgow (Escócia), no ano que vem. Mas Medina sabe que não basta ser o terceiro melhor do mundo nas argolas. Como o Brasil quer a vaga por equipes nos Jogos do Rio/2016, novamente o time deve ser formado por atletas com bom desempenho em três ou mais aparelhos. Por isso, o ginasta de São Caetano tem treinado na barra fixa, no cavalo com alças e no salto. "Mas, querendo ou não, tem um déficit nas argolas que eu poderia ajudar", pondera. Zanetti, de 2013 para cá, melhorou consideravelmente no salto e no solo exatamente para não sair da equipe.

Se o Brasil conseguir classificar uma equipe de cinco atletas na Olimpíada, vai mudar a estratégia para o Rio. Como aí o foco estará em medalhas, o mais provável é que se opte por especialistas. Mas Medina sabe que é muito pouco recomendável estrear em grandes eventos já disputando uma Olimpíada, em casa. "Tem que ter um teste em uma grande competição. Precisaria ter essa vivência. Porque, para chegar lá, com torcida a favor, tem todo o aspecto psicológico. Tenho que focar para estar dentro da equipe do Mundial."

Assim como foi em Nanning, este ano, a equipe de Glasgow será definida na calculadora. Entre os técnicos que vão fazer contas para ver qual a combinação de seis atletas que pode dar o maior somatório de notas está Marcos Goto, a quem Henrique só não chama de "pai" para não ofendê-lo.

"Eu nunca tive contato com meu pai. Meu RG nem tem filiação paterna. Tenho muita raiva do meu pai, então prefiro não chamá-lo assim", explica Medina, chamado de "filho" por Goto na maioria das vezes. Afinal, são mais de 12 anos de relação, desde que o garoto entrou na escolinha de ginástica. "Quando eu vi, ele e minha mãe já estavam juntos. Fiquei sabendo só depois", lembra.

Os primeiros anos da relação pai/filho/treinador/atleta foram difíceis. "Hoje a

gente consegue separar as coisas e não leva mais as coisas do ginásio para casa ou de casa para o ginásio. Conseguimos separar. Minha mãe também consegue segurar bem isso. Minha família já se acostumou", destaca Medina, que viveu seu maior momento em Medellín, ao lado de Goto. "Na competição a gente comemorou como atleta e técnico. Quando saiu da área de competição conversou como pai e filho."

O Brasil encerrou neste domingo (12) a sua participação no Mundial de Ginástica Artística, que foi realizado em Nanning, na China, com a quinta colocação de Sérgio Sasaki na disputa do salto, com 15,016 pontos. A final acabou sendo vencida pelo norte-coreano Se Gwang Ri, com 15,416.

O pódio foi completado pelo ucraniano Igor Radivilov, que ficou em segundo lugar, com 15,333 pontos, e pelo norte-americano Jacob Dalton, o terceiro colocado, com 15,199. O técnico Renato Araújo acredita que faltou pouco para Sasaki subir ao pódio neste domingo.

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"Eu já participei de várias finais de salto em Mundiais e muitas falhas acontecem. O primeiro salto do Sasaki sempre é muito bom, mas hoje não foi. O segundo é novo e foi apresentado pela segunda vez. Por isso, queríamos que terminasse em pé e ele conseguiu. Não éramos favoritos a medalha, mas entramos em oitavo e conseguimos o quinto lugar. Apesar disso, daria para o bronze, porém como sempre digo, na final de salto tudo pode acontecer", analisou.

O resultado de Sasaki foi o último do Brasil em um Mundial com um saldo positivo para a seleção masculina. Afinal, o País conseguiu um inédito sexto lugar na disputa por equipes. Além disso, Arthur Zanetti foi o segundo colocado nas argolas e Diego Hypolito conquistou o terceiro lugar no solo. Já a seleção feminina ficou apenas na 16ª colocação na disputa por equipes.

Outras finais - Também neste domingo, o ucraniano Oleh Vernyayev conquistou a medalha de ouro na disputa das barras paralelas, o holandês Epke Zonderland foi bicampeão na barra fixa, e a norte-americana Simone Biles se consagrou como principal nome deste Mundial ao vencer mais duas finais, no solo e na trave. Assim, ela encerrou a competição em Nanning com quatro ouros - os outros foram conquistados na disputa por equipes e no individual geral.

A estratégia deu certo e o Brasil conquistou neste sábado vaga inédita na final masculina por equipes no Mundial de Ginástica Artística, em Nanning, na China. Focado na disputa em conjunto, em detrimento do individual, a equipe brasileira avançou à decisão, que conta com oito times, ao obter o sétimo lugar nas eliminatórias.

A equipe liderada por Arthur Zanetti e Diego Hypolito obteve a nota de 348,100. O primeiro lugar na etapa classificatória foi conquistado pela China, com 362,398. Grã-Bretanha, Rússia, Alemanha e Suíça ficaram com as demais vagas na final, entre 48 times na disputa.

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Com a definição dos finalistas, o Brasil garantiu vaga no Mundial de 2015, uma vez que a competição deste ano classifica as 24 primeiras equipes para a competição do próximo ano. A vaga no Mundial de Glasgow, na Escócia, é decisiva porque será lá que serão definidas as vagas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. O time brasileiro busca entrar na disputa por equipes em uma Olimpíada pela primeira vez.

Apesar do foco no conjunto, os brasileiros tiveram bom desempenho também no individual. Em comparação ao Mundial do ano passado, o Brasil obteve apenas uma final a menos em Nanning. Zanetti, atual campeão olímpico e mundial, avançou nas argolas com a quarta nota (15,716, contra 15,933 do líder da prova, o chinês Yang Liu).

Diego Hypolito vai tentar buscar medalha no solo, após obter o terceiro lugar nas eliminatórias, com 15,900. No individual geral, Sérgio Sasaki entrou com o 17º lugar, enquanto Arthur Nory registrou o 25º posto e ficou com a vaga por causa do limite de dois finalistas por país. Sasaki ainda foi à final do salto com o oitavo lugar conquistado na classificação.

Atual campeão olímpico e mundial nas argolas, Arthur Zanetti confirmou o favoritismo em mais competição e conquistou a medalha de ouro na etapa de Anadia da Copa do Mundo de Ginástica Artística, neste sábado, em Portugal. Ele venceu a prova com nota 15.700, bem na frente dos demais finalistas: a prata foi para o norte-americano Alexander Naddour (15.300) e o bronze ficou com o finlandês Markku Vahtila (15.200).

Nas eliminatórias de quinta-feira, Zanetti tinha conseguido nota ainda maior, com 15.800. Na final deste sábado, ele não repetiu a performance, mas fez o suficiente para ganhar mais uma medalha de ouro para sua coleção.

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"Fiz a mesma série da qualificatória e a prova foi boa. Mas, mais para o final da série, perdeu um pouco da qualidade porque eu fui ficando cansado. Acho que a nota da final foi um pouco pior por causa da minha saída. Não fiz uma boa chegada, dei um passo mediano. No geral, gostei sim e estou feliz por ter ficado em primeiro", comentou o ginasta brasileiro.

Antes da vitória na primeira etapa de Copa do Mundo que disputou no ano, Zanetti já tinha sido campeão nas outras três competições em que esteve em 2014: Troféu Brasil, Jogos Sul-Americanos e Meeting Internacional de Santos - neste último, inclusive, fez a melhor nota da sua carreira, com 16.000. Agora, seu próximo desafio é o Pan-Americano de Mississauga, em julho, no Canadá. E tudo isso serve como preparação para o Mundial, em outubro, na China.

Além do ouro de Zanetti nas argolas, o Brasil pode conquistar mais uma medalha em Anadia. Neste domingo, Francisco Barreto Júnior disputa a final da barra fixa, prova em que ele fez a quarta melhor nota nas eliminatórias.

Poder treinar utilizando toda a energia possível é um objetivo comum para qualquer pessoa que treine pesado, já que poderemos treinar sempre em nosso limite (ou provavelmente acima dele), e conseqüentemente gerar mais ganhos.

Mas afinal, como podemos amplificar os níveis de energia para este objetivo?

Atenção a refeição pré-treino:

Devemos nos alimentar corretamente antes da guerra contra os ferros. Geralmente cerca de 45 minutos a 1 hora antes do treino devemos consumir em média 100g carboidratos e 20/40g de proteína (isto é apenas uma média, já que caras gigantes podem precisar de mais), vindos preferencialmente de fontes “limpas” como aveia, batata(doce ou inglesa), arroz integral, frango, salmão, ovos e evitar comidas gordurosas neste horário, pois a mistura “explosiva” de carboidratos com gorduras pode gerar um belo “crash” e fazer você ficar sonolento durante o treino inteiro, o consumo excessivo de açúcares e carboidratos de rápida absorção também possuem este efeito.

Quem nunca ficou morrendo de sono após fazer uma refeição grande e gorda? Pois é, isto não é muito interessante logo antes do treino.

O dia anterior também é importante:

Como você se alimentou e descansou no dia anterior também terá um impacto na performance do seu treino de hoje. Quanto melhor o descanso e a alimentação, melhor e maior é a recuperação. Independente de você ter treinado algum músculo auxiliar ontem que também será treinado indiretamente hoje, o nosso sistema nervoso central precisa se recuperar diariamente e isto não ocorrerá só prestando atenção à refeição pré-treino. Os seus hábitos diários de sono e alimentação (como você come e dorme todo dia) também terão um impacto significativo na performance durante o treino. Por isto muita gente tem um péssimo treino na segunda feira, quando vêm de um fim de semana repleto de bebedeiras e noites mal dormidas.

Por isto é importante manter a dieta de forma consistente e ainda manter um regime de sono controlado, tentando dormir todo o dia no mínimo 7 horas por dia, sendo 8 o ideal.

Uso de estimulantes:

O uso de estimulantes como os famosos “suplementos pré-treino” que muitas pessoas já estão usando, também pode mudar o ritmo do treino para melhor, mas devemos tomar certos cuidados com estas fontes de energia artificial.

Abaixo segue algumas dicas para extrair ao máximo os efeitos desses produtos sem sofrer com seus efeitos indesejados:

1 – Nunca exceda a dosagem máxima do produto. Se você não estiver mais sentindo os efeitos, é porque simplesmente criou resistência aos estimulantes e a única maneira para voltar a ter os efeitos é dar um tempo do produto (aumentar ainda mais a dose não trará benefícios). Cada produto possui recomendações diferentes. O ideal seria ficar no mínimo 30 dias longe de qualquer estimulante.

2 – Se você sente os efeitos benéficos do produto com doses mais baixas, não há motivo para aumentar para a dose máxima (que varia de produto para produto). Quanto maior a dose, mais rápido você se tornará resistente ao produto, portanto procure extrair ao máximo usando doses mais baixas

3 – Excesso de estimulantes pode gerar liberação excessiva de cortisol. Mais um motivo para não abusar destes produtos, já que os efeitos do excesso de cortisol são bem conhecidos quando o assunto é perder massa muscular..

4 – Estimulantes podem afetar os batimentos cardíacos e pressão sanguínea. Se você possuí problemas de pressão arterial ou coração, fique longe de estimulantes. O risco não vale a pena, já que é possível obter ótimos níveis de energia apenas usando as 2 primeiras dicas do texto. O intuito desta dica é apenas orientar, já que este tipo de suplemento virou “moda” e muitas pessoas ainda abusam deste artifício.

Dr. Silvano Brito.
Graduado em educação física e nutrição, pós graduado em educação física e nutrição esportiva, ex atleta de atletismo e fisiculturismo, e personal trainer.
Tels: 9633-1025 / 8768-1025 / 9172-1012 / 3466-4137
e-mail: silvano.brito63@gmail.com
Atenção: As informações fornecidas aqui não são individualizadas, portanto, um nutricionista deve ser consultado antes de se iniciar uma dieta.

Desde que faturou o ouro olímpico em 2012, Arthur Zanetti assumiu o papel de porta-voz da ginástica masculina e tem brigado por melhores condições para os companheiros. "Vou fazer o máximo para sempre ajudar todo mundo, não só as atletas de São Caetano (do Sul, em São Paulo). A gente sabe que não é fácil e precisa ter uma voz que chame atenção".

Em fevereiro, mobilizou os companheiros do clube Serc Santa Maria, em São Caetano do Sul, a cruzarem os braços por um dia. A greve deu resultado e a prefeitura pagou os salários atrasados. Zanetti não sabe se a paralisação é o melhor caminho a ser seguido, mas fica satisfeito pela situação ter sido solucionada. "Sei que funcionou e a gente foi ouvido. Se outro atleta fizer essa ação, não sei dizer se vai dar certo para ele", analisou.

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Com a proximidade dos Jogos do Rio, em 2016, o ginasta fica na expectativa para a construção de mais centros de treinamento de alto nível e alerta para alguns problemas como a superlotação do Pinheiros, que recebeu os atletas do Flamengo após o fim das atividades da modalidade. Em seu clube, exalta a aparelhagem, mas reclama de goteiras quando chove.

Essa é mais uma demonstração do pensamento coletivo de Arthur Zanetti. Para ele, o grupo está em primeiro lugar sobretudo nas competições. "Se você perguntar para cada um, todo mundo vai falar em equipe porque sabe o quanto é difícil trabalhar. Queremos uma melhor pontuação para levar a equipe completa para a Olimpíada".

É claro que ele também foca em seus resultados individuais e, no Rio, tem a tarefa de defender o ouro nas argolas. Para repetir a conquista, o atleta acredita que precisará ser mais cauteloso e detalhista e prevê um caminho complicado. Com isso em mente, vai trabalhar para dificultar a sua série e aumentar a sua nota de partida.

Com a evolução apresentada pelos adversários no Mundial na Antuérpia, na Bélgica, em outubro do ano passado, conta que sentiu uma grande pressão para subir ao lugar mais alto do pódio. Mas explica que tem trabalhado o lado psicológico para não se desestabilizar com a influência externa e ainda aponta que essa responsabilidade pode ficar mais leve com o apoio dos brasileiros. "Com certeza defender o título é muito pior. No Mundial, coisinhas pequenas iam me fazer sair do primeiro para o segundo lugar. Lógico que estar em casa é um ponto positivo para mim, mesmo assim vai ser mais difícil", afirmou.

As meninas da equipe brasileira de ginástica artística brilharam com a conquista da medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos, sábado, em Santiago, no Chile. Na hora do pódio, todas exibiram a letra 'L' com o polegar e o dedo indicador, em homenagem à ex-ginasta Lais Souza, que sofreu grave lesão na coluna durante um treino de esqui em janeiro, nos Estados Unidos, e passa por complicada recuperação.

Durante todo o período de recuperação de Lais, Jade Barbosa tem prestado solidariedade à ex-ginasta. Depois da vitória no Chile, ela conversou com a amiga, que está internada em Miami (Estados Unidos), e contou que seu estado de saúde está cada vez melhor.

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"Ela viu (a conquista do ouro nos Jogos Sul-Americanos) e ficou muito feliz. Só dou boa sorte para ela porque é uma pessoa maravilhosa, tenho certeza que vai passar por isso bem. Se depender de energia positiva, está sobrando", disse Jade, ao comentar sobre a conversa com Lais.

Em Santiago, a disputa tem sido bastante positiva para Jade, que também faturou o título na prova do individual geral. E é ainda melhor por ser o seu retorno às competições, após uma lesão no pé direito sofrida em julho. Os médicos estimavam que ela não estaria pronta para ter um bom desempenho nos Jogos Sul-Americanos, mas não foi o caso. "Fiquei muito feliz pelo resultado, que veio a medalha. Sei que posso fazer uma competição muito melhor do que fiz. Mas, para a volta de lesão, está muito bom", comentou.

Jade volta a brigar por medalha nesta segunda-feira, mas ainda não sabe em quais aparelhos estará na final. Seja qual for a disputa, quer acertar a sua série para ganhar confiança para as próximas competições. O foco das ginastas brasileiras nesta temporada é o Mundial na China, em outubro.

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O setor de academias de ginástica vem obtendo um crescimento bastante expressivo nos últimos anos. É o que mostram dados divulgados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Entre 2007 e 2012, o aumento nesse ramo de estabelecimentos foi de 133%, saltando de 9,3 mil para 21,7 mil. A expectativa do Sebrae é que esse número continue crescendo. 

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Em Pernambuco, a quantidade dessas empresas cresce também no interior do estado. Segundo dados do Conselho Regional de Educação Física da 12º Região/Pernambuco-Alagoas (Cref12/PE-AL), nos últimos cinco anos houve um aumento de 50% no número de academias registradas em Pernambuco. No total, há 670 unidades no Estado; destas, 250 estão no interior. 

Entre os fatores apontados estão o aumento da preocupação com a saúde e a busca por um corpo perfeito. O empreendedor interessado em abrir uma academia deve oferecer serviços voltados à saúde, como atividades leves que melhorem a qualidade de vida, orientação para se alimentar bem e dicas de postura. Profissionais preparados para orientar os alunos também são essenciais em uma boa academia, pois o resultado positivo dos clientes depende de um bom acompanhamento. 

No Recife, academias de médio, grande e pequeno porte disputam espaço entre o público ao oferecer diferentes alternativas de atividades. No bairro do Cordeiro, Zona Oeste da cidade, há menos de um ano a Academia K13 vem atraindo a população do bairro para desenvolver um hábito que, até então, era desconhecido da maioria. “Quando eu abri a K13, poucos sabiam o que era uma academia. Com o tempo toda a comunidade passou a conhecer os benefícios, passou a frequentar”, comenta Kelson Pereira, de 41 anos, dono do estabelecimento. 

Com equipamentos de segunda mão e uma estrutura simples, a academia de Kelson, que é formado em educação física pela UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, foi montada no quintal da casa de seu pai. Com um investimento inicial relativamente baixo e a ajuda de amigos e familiares, Kelson introduziu o hábito saudável entre os moradores da região onde mora. Com cerca de 200 alunos matriculados dos mais diversos perfis, entre pedreiros, manicures e policiais, aposentados e estudantes, Kelson comenta que a academia mudou a vida das pessoas do bairro. “Tudo agora é academia, virou um ponto de encontro do pessoal, tanto pra quem quer melhorar a saúde, quanto por questão de estética”, acrescenta. 

Uma das maiores diferenças entre as academias de bairro e as de grande porte é, além da estrutura e do preço, a proximidade criada entre o público e os donos do empreendimento. “Aqui eu não sou só um professor, sou um amigo, as pessoas me veem como referência, vêm me perguntar o que devem fazer, o que não devem, sou quase um psicólogo”, comenta Kelson, que já estagiou em um grande centro de fitness da cidade. “Aqui o pessoal é quase uma família. Conversa, quer saber da vida, como foi o final de semana, diferentemente de academias maiores, onde o pessoal está mais centrado no exercício, não interage tanto”, diz. 

 

Do treino para o futuro profissional

André Gustavo descobriu na academia a futura profissão

Mais que um lazer ou um passatempo, as academias podem servir de caminho para os jovens encontrarem o que querem para o futuro. É o caso de André Gustavo, 17, que foi aprovado no curso de educação física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Aluno da Academia K13, André descobriu no esporte a profissão que quer seguir. "Eu sempre gostei de esportes, e depois de começar a malhar eu percebi o que queria para minha vida. Quero seguir carreira e estudar fisiologia do exercício", comenta o jovem. 

 

Empreender para o crescimento

Localizada no Derby, área central do Recife, próxima a grandes faculdades e instalada em um bairro residencial, a Academia Treno vem crescendo entre as unidades da cidade. Para o supervisor e professor de musculação, Pedro Henrique, 25, o público da Treno busca a saúde como maior objetivo. “Antes, as pessoas buscavam as academias mais por estética. Hoje, com o avanço nos estudos, percebe-se a importância da ginástica para a saúde. Com isso, conseguimos atingir um público maior”, comenta. 

Em dois anos de atividade, a Treno já conta com cerca de 1.500 alunos matriculados nas diversas opções de atividade da academia, como musculação, ginástica, dança, luta e pilates. “Pretendo aumentar o estabelecimento. Já estamos expandindo o prédio e, futuramente, penso em abrir outras unidades”, diz Edgar Guadagnano, 27, proprietário da Treno. 

Academias de médio e grande porte atraem alunos de classes A e B

Com uma mensalidade média de R$ 160, a Treno tem um público baseado nas classes A e B. “Durante a manhã, vêm mais idosos, que buscam atividades voltadas à saúde. À noite, o público maior é de jovens, que trabalham mais o lado estético”, comenta Edgar. Segundo o supervisor Pedro Henrique, que já trabalhou em academias pequenas, a diferença entre os públicos dos estabelecimentos de grande e pequeno porte está no direcionamento. “As pessoas nas academias pequenas, muitas vezes, não sabem o que buscam. Nas academias maiores, o público já vem com um objetivo”, diz. 

Independentemente do tamanho ou do público alvo, o mais importante em uma unidade de ginástica é oferecer as melhores condições para os alunos desenvolverem a atividade física com segurança e conforto. Ter profissionais habilitados, que possam instruir os clientes da melhor forma, e equipamentos de qualidade e em manutenção constante é essencial para manter o público fiel. Com o grande número de academias ofertadas, ter o melhor é o diferencial que vai destacar a empresa dentro do mercado.

Nesta quita-feira (2), a Academia Recife começa a funcionar 20 dias após sua inauguração. O novo espaço de lazer público é localizado no bairro da Imbiribeira, na Lagoa do Araçá, e funcionará de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 10h30 e das 17h às 21h. O local também estará aberto aos sábados no turno matinal, das 7h às 11h. 

São disponibilizados equipamentos para musculação, alongamento e ginástica localizada, além de monitoramento de profissionais de educação física. Para ter acesso às ferramentas, é preciso realizar cadastro, gratuito, na própria Academia, apresentando documento de identidade. De acordo com a Prefeitura, mais de 600 pessoas já estão inscritas para participar. Turmas de 30 minutos têm capacidade de 40 alunos na musculação e 20 na ginástica e sala de alongamento. 

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Aos que forem pela primeira vez, um questionário médico será entregue para diagnosticar possíveis doenças. Após preenchimento da ficha, o aluno se inscreve e recebe a carteirinha da academia, apto para iniciar os exercícios. O espaço tem 250 m², com uma equipe composta por dois professores, quatro estagiários, duas secretárias, dois auxiliares de serviços gerais e segurança (divididos em turnos).

Mais 12 academias com estas mesmas características estão previstas para serem instaladas em outros pontos do Recife. Na Orla de Boa Viagem, uma já está em processo de revitalização. O Parque Santana, em Santo Amaro, e a Praça Maria Sampaio Lucena, no Ibura, também vão ter as novas academias. 

Com informações da assessoria

BELO JARDIM (PE) - O Polo das Artes é um dos locais onde são realizadas ações da edição de 2013 do Jardim Cultural - festival de arte e cultura. No espaço, além de um palco para apresentações musicais, estão presentes uma feira de artesanato e tendas para realização de quatro oficinas gratuitas para o público.

Uma delas é voltada para a pintura e conta com 11 alunos. Todos eles orientados pelo instrutor Emerson de Souza, que detalha o trabalho desenvolvido junto aos participantes. “Teve gente que começou aqui e não sabia nem pegar em um pincel. Os conhecimentos estão evoluindo bem. Escolhemos apenas um tipo de tela e ao longo das três aulas cada aluno vai fazer a sua”.

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A estudante Jamilly Maria (foto ao lado), 20 anos é uma das participantes e faz uma avaliação sobre as aulas. “Estou gostando. Já faço aulas particulares, mas vim participar por dois objetivos: aprimorar os conhecimentos e relaxar”. Quando perguntada se pretender levar a pintura como trabalho, ela deixa uma esperança. “Quem sabe futuramente?”, afirmou aos risos. A professora Elizabeth Jacome também tem uma visão positiva sobre as capacitações. De acordo com ela, trata-se de “uma oportunidade para aprender e também incrementar a renda, além de ser uma chance do aluno descobrir seus valores e técnicas”, complementou. No entanto, apesar dos elogios, o professor Emerson faz um pequeno alerta. “O barulho atrapalha um pouco a oficina”, se referindo ao palco montado no Polo das Artes, que fica praticamente ao lado das tendas onde acontecem as capacitações.

No espaço ao lado, o público também participa de uma oficina voltada para a música. No local é possível aprender como se faz um pífano, instrumento de sopro, além de ter noções sobre ritmo. “Eles fazem os pífanos utilizando fibra de PVC, além de conhecerem sobre zabumba, pandeiro e prato. Queremos trazer a informação sobre a música que muitas vezes não está na mídia e nas escolas. É importante mostrar para os alunos que esses não são ensinamentos do passado, mas que são sempre atuais”, analisou o estudante de música Anderson do Pife, que ministra a capacitação (foto abaixo). Além dele, participa quem também repassa conhecimentos são os integrantes da banda Zé do Estado, que já viajou por mais de 30 países levando a música nordestina.

Além do trabalho voltado para a área cultural, os idosos também tem um espaço dedicado para eles, com orientações importantes para a manutenção da boa saúde. Sob os olhares e ensinamentos do professor Airton Vital, um grupo com mais de 20 pessoas aprendem sobre como fazer um bom aquecimento, com alongamento e danças. “Temos o objetivo também de fortalecer a ideia de que isso é importante para evitar problemas futuros. Nas aulas falamos, por exemplo, da importância em se aquecer bem antes de fazer um exercício comum, corriqueiro, como uma faxina”, detalha o instrutor.

Quem está aproveitando as oficinas para manter a saúde em dia é dona Josefa Jasmelino (foto ao lado), que no auge de seus 87 anos tem um pique de dar inveja a muita gente. “Esses encontros estão sendo bons demais. Quanto mais a gente faz, mais aumenta os benefícios: saúde e humor”, comenta sorrindo.

Neste domingo (17) estão previstas as apresentações de todos os resultados alcançados nas três oficinas. O público que quiser acompanhar a produção dos participantes pode ver tudo gratuitamente a partir das 17h, no Polo das Artes, localizado no Pátio de Eventos Nivaldo Jatobá, no Centro do município.

Ganhar uma medalha de ouro para o Brasil na Olimpíada já é motivo de muita festa. Se manter no topo e garantir o título do Mundial de Ginástica Artística é melhor ainda. Depois de conseguir tudo isso, Arthur Zanetti, de apenas 23 anos, se concentra agora para manter o trabalho firme, sabendo que, para chegar bem aos Jogos Olímpicos no Rio, ainda há um longo caminho a percorrer. "A gente pensa em 2016, mas também em 2015. A classificatória para a Olimpíada acontece no Mundial e, por isso, a gente foca pensando nos dois", disse o ginasta, especialista na prova das argolas.

Em entrevista para a TV Estadão nesta quinta-feira, Zanetti, que ganhou medalha de ouro na Olimpíada de Londres, no ano passado, também falou sobre a responsabilidade de defender um título olímpico. "No Mundial, eu estava tranquilo nos treinamentos. Mas quando entrei na final, vi que ser campeão olímpico era diferente. Felizmente consegui fazer bem os meus exercícios", contou o ginasta, que recebeu nota 15.800 dos jurados e também foi campeão mundial, no começo de outubro, na Antuérpia (Bélgica).

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Como virou o homem a ser batido nas argolas, Zanetti já detectou o aumento da concorrência na prova para as próximas competições. "Todo mundo chegou num patamar muito igual. Tem um chinês (Liu Yang) que vai dar muito trabalho. Além de novo, eles têm uma cultura na ginástica e muito a evoluir. Com certeza em 2016, se ele estiver competindo, deve dar muito trabalho", afirmou o brasileiro, ao comentar sobre o rival de apenas 19 anos.

Diante dos títulos que conseguiu, Zanetti percebeu um aumento da procura pela ginástica no Brasil. "A gente vê que essa medalha em Londres mudou a cara, porque aumentou o número de praticantes no masculino. Com o surgimento de novos atletas, outras pessoas se motivam", avaliou o ginasta, que treina em São Caetano do Sul (SP).

Ele ainda revelou que as condições para treinar e trabalhar com a ginástica estão melhorando no Brasil. "O investimento está acontecendo. Demora um pouco, mas até 2016 temos a expectativa de ter um novo ginásio (em São Caetano do Sul). Já treinamos em bons lugares, mas sempre pode melhorar um pouquinho", disse Zanetti.

ACADEMIA DA ZONA SUL INVESTE EM TECNOLOGIA DE PONTA

Os empresários Rodrigo Longman e Rodrigo Colaço, da Academia R2, preparando-se para a Copa do Mundo, desde já, com um videowall, inédito nas academias de ginástica da cidade, com nove TVs de 47 polegadas. A ideia tem levado alegria aos frequentadores com imagens dos eventos da casa, dos parceiros e partidas de futebol. Outro objetivo é reunir os malhadores-torcedores em um só lugar para fazer a festa durante grandes partidas da Copa. Outra novidade já lançada antes da abertura do verão são as 16 Bikes italianas da Technogym, líder mundial no segmento. Usadas, inclusive pelos Clubes Flamengo, Milan e Chelsea e Scuderia Ferrari na preparação dos jogadores e pilotos.

 

ENDEREÇO BADALADO

Depois que o casal de empresários Diogo e Daniely Meier, decidiram chamar a jornalista e colunista deste LEIJA.COM Ana Claudia Thorpe, para convidar alguns seletos nomes da arquitetura de interiores para curtir um semanal e descontraído happy hour, a loja deles, no Pina, passou a ser ponto de referencia quando o assunto é décor e design... Nas fotos, Daniely Meier ladeada pelos arquitetos Marcelo Costa e Newman Belo, e ao lado a arquiteta Andrea Danzi com Aline, Clarice e Maria Adélia Correia em visita ao badalado showroom. 

 

GASTRONOMIA E ARQUITETURA

Muito profícua a iniciativa da empresaria Ana Paula Sá de convidar três arquitetos pernambucanos para participar do Livro Evviva de Gastronomia, no qual os profissionais convidados (na foto com Ana Paula, Neide Cirne, Anderson Aragão e Manu Bacelar) passam para os leitores suas receitas prediletas.

 

REPORTAGEM ESPECIAL NA BIENAL

Quem está de bagagem pronta para Sampa é a blogueira Cecília Macedo.  A especialista em beleza feminina, no seu blog dicas de cosméticos, vai contar para o mulherio antenado em maquiagem e tendências, tudo o que vai rolar de novo na SPFW que começa nesta semana. Em tempo: Cecília, também, vai gravar uma série de reportagens nos bastidores e nos desfiles, da maior semana de moda da América do Sul, especialmente para o Programa Revista DeAaZ/TVNOVA NE. Não perca!   

 

JUSTIÇA PARA AS MULHERES AGORA E SEMPRE

Mais um ponto para a atuação dinâmica da Secretária Estadual da Mulher, Cristina Buarque (na foto ladeada pela juíza da mulher Marylúsia Feitosa e a colunista Ana Claudia Thorpe) que iniciou um evento no Cecon, falando dos avanços de medidas de proteção a mulher e de pontos essenciais a serem investidos que são eles: punição, proteção, prevenção e educação. A Secretária trouxe alguns números super atualizados: Doze mulheres são assassinadas por dia no país e no estado de Pernambuco a média é de 20 homicídios de mulheres/mês. A cobertura do evento, com as principais cenas, foi feita pela equipe do Programa Revista DeAaZ, exibido diariamente na TV NOVA NE, CANAL 22 e 21 Digital.

O título mundial de Arthur Zanetti não tem nem uma semana - foi conquistado no sábado, na Bélgica -, mas ficou no passado. Tanto que o técnico do ginasta, Marcos Goto, admite que já está começando a pensar na série que o atleta deve apresentar na Olimpíada do Rio, em 2016, quando brigará pelo bicampeonato olímpico. "Já temos que traçar algumas metas para ele em 2014 e 2015, e também preparar uma série nova para 2016. Temos que começar a trabalhar agora, não pode ser em cima da hora", avisa.

Goto afirma que Zanetti disputa um dos aparelhos de nível mais equilibrado na ginástica mundial. "Dos seis aparelhos, as argolas é o que hoje você tem a menor possibilidade de aumentar a nota de partida. Praticamente todos os elementos do código de pontuação já estão na série, não tem muita escapatória", explica o técnico. O que diferencia, então, o brasileiro do restante dos atletas? "É a execução. O Arthur chegou em um nível, hoje, que eu não tenho que me preocupar com a série dele. Tenho que ficar de olho nos outros."

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Um indício desse equilíbrio é que apenas dois atletas disputaram a final olímpica, no ano passado, e a do Mundial deste ano: Zanetti, que venceu as duas, e o russo Aleksander Balandin, prata na Bélgica e quarto colocado em Londres.

Por isso, técnico e ginasta partiram para a criação de um elemento, o "Zanetti", que entrou no código da Federação Internacional de Ginástica com pontuação máxima. Satisfeito com o resultado, Goto pretende utilizar o movimento em outras oportunidades - para priorizar a exatidão da série, Zanetti não o utilizou na final do Mundial. Mas o treinador descarta partir para a criação de novos elementos - ou seja, não haverá uma "família" de Zanettis. "Ah, criar isso dá muito trabalho", brinca. "Vamos trabalhar em cima do código, porque algumas modificações vão vir."

Zanetti diz ter orgulho de ver seu nome registrado também como pontuação e afirma que, em breve, outros atletas devem apresentar seu elemento. "Ninguém falou nada comigo, mas nem precisava. Só de ficarem observando e filmando, já vi que tem alguma coisa", revela o ginasta, atual campeão olímpico e mundial das argolas.

Esperança de medalha na ginástica brasileira, Diego Hypolito ficou sem lugar no pódio na final do solo no Mundial da Antuérpia, na Bélgica. Neste sábado, o brasileiro não conseguiu passar do 5º lugar, após gerar expectativas por causa do segundo lugar nas eliminatórias.

"Quando se disputa uma final, se cria expectativa pela medalha. É inevitável. Tive erros na execução da chegada, não nas acrobacias. Mas esse ano foi produtivo para mim. Mas quando chega na final, todos têm a mesma chance. Queria ter conseguido uma medalha, mas o resultado foi bom", avaliou o bicampeão mundial, em 2005 e 2007, em entrevista à Sportv.

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O vencedor da prova do solo foi o jovem japonês Kenzo Shirai, de apenas 17 anos. Ele alcançou a difícil nota de 16,000 e não deu chances para os rivais. A medalha de prata ficou com o norte-americano Jacob Dalton, com 15,600, e o bronze foi para o japonês Kohei Uchimura, com 15,500.

A jovem Letícia Costa surpreendeu nesta terça-feira ao obter a oitava colocação no primeiro dia das eliminatórias do Individual Geral feminino no Mundial de Ginástica da Antuérpia, na Bélgica. A brasileira, de 18 anos, conquistou a nota 52,665 e agora espera pela apresentação das demais ginastas para saber se ficará com uma das 24 vagas da final.

"Estou muito feliz por ter conseguido fazer tudo dentro do possível e tudo dentro do que eu treinei", comemorou a ginasta, uma das 43 ginastas a disputar as eliminatórias nesta terça. Na quarta, outras 63 atletas vão se apresentar em todos os aparelhos. As finais estão marcadas para a sexta-feira.

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Letícia mostrou regularidade em sua apresentação. No solo, somou 12,366 e está na 19ª colocação até o momento. No salto, onde costuma se destacar, fez 14,300 (8ª). Na trave, obteve 13,533 (7ª) e, nas assimétricas, 12,466 (21º).

"Eu gostei muito da trave. Foi o último aparelho e achei que me superei. No início estava pensando somente em acertar meus exercícios e ganhar experiência, mas depois que vi que era possível buscar uma vaga na final, me concentrei nisso. Se eu me classificar, vou fazer tudo para limpar mais as séries e ter uma boa colocação", disse a ginasta.

A seleção brasileira conta ainda com outra ginasta no Mundial. A experiente Daniele Hypolito fará sua estreia nesta quarta nas assimétricas e na trave. Ela não disputa o Individual Geral.

A seleção brasileira de ginástica se destacou logo no primeiro dia de competições do Mundial da categoria, disputado na cidade belga de Antuérpia, a partir desta segunda-feira. Sérgio Sasaki brilhou no Individual Geral e ficou perto de garantir a vaga na final da disputa.

Nas eliminatórias, Sasaki alcançou a nota de 88,699. O melhor ginasta do dia foi o japonês Kohei Uchimura. Tricampeão mundial e atual campeão olímpico, ele liderou a disputa no Individual Geral com 91,924. A definição dos classificados à final será nesta terça. Um quarto dos atletas ainda não entrou na disputa e somente 24 avançam à decisão.

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Ao obter o provisório quinto melhor resultado das eliminatórias, Sasaki se aproximou da final e aumentou a confiança na competição. O brasileiro vem embalado pela final olímpica, em Londres, no ano passado, quando terminou no 10º lugar.

"Eu gostei do meu dia. Achei que os árbitros seguraram um pouco a nota, mas isso foi com todo mundo. Na barra e nas paralelas eu fui muito bem. Tive poucas falhas. Quem se classifica entre os seis primeiros ganha um pouco de respeito dos árbitros. Se eu conseguir entrar nesse grupo, será um feito enorme", diz Sasaki, sem esconder a ansiedade.

Sasaki, contudo, não foi o único brasileiro na disputa. O jovem Arthur Nory Mariano, de apenas 20 anos, não foi tão bem quanto Sasaki e tem poucas chances de classificação. Ele somou 85,190 e está na provisória 16ª colocação.

Mesmo assim, o estreante exaltou a experiência que está adquirindo no Mundial. "Comecei o dia um pouco nervoso e cometi alguns erros que não deveria, mas espero chegar à final e se eu chegar, vou corrigir isso. Acho que me desconcentrei um pouco durante a prova, principalmente na barra fixa. Depois, fui para o solo um pouco preocupado", afirmou.

Sasaki e Nory Mariano são os únicos brasileiros na disputa do Individual Geral. Nesta terça, quatro atletas vão estrear na competição por aparelhos. Campeão olímpico, Arthur Zanetti busca vaga nas finais das argolas, enquanto Diego Hypolito disputará no solo e no salto. Francisco Barreto vai competir nas paralelas e na barra fixa e Péricles da Silva, no cavalo com alças. No feminino, Letícia Costa vai estrear no Individual Geral. Daniele Hypolito competirá somente na quarta, na trave e nas assimétricas.

O fim de semana esportivo dos brasileiros será movimentado, principalmente nas competições paraolímpicas. Campeões mundiais da natação, atletismo, halterofilismo e esgrima estarão disputando na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o Circuito Loterias Caixa. Já em Brasília, atletas do hipismo paraolímpico participam do Campeonato Internacional de Adestramento Paraequestre.

Brasileiros também participam de competições nas seguintes modalidades: judô, rúgbi, tênis, ginástica, canoagem, golfe, handebol, boxe e tênis de mesa.

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Confira a agenda esportiva completa:

Judô
A Supercopa de Caxias do Sul irá levar o judô ao Rio Grande do Sul neste sábado (14.09). A competição é a sétima etapa do circuito estadual da Federação Gaúcha de Judô em 2013 e irá reunir 846 atletas de 31 equipes, recorde na temporada.

Além de outras 27 filiadas do Rio Grande do Sul, a Supercopa de Caxias terá a participação de uma equipe formada por cinco atletas uruguaios, que lutarão na condição de convidados. Paralela às lutas, duas seletivas irão movimentar o torneio: a que formará a seleção gaúcha sênior e outra para definir o time do Rio Grande do Sul no Meeting Infantil e sub-13 de Santa Catarina.

Rúgbi
A cidade de São José dos Campos recebe, a partir deste domingo (15.09), o Campeonato Sul-Americano Juvenil de rúgbi, o Consur A, da categoria M-19. Além do Brasil, a competição contará com representantes da Argentina, Chile e Uruguai. O torneio segue até o dia 21 de setembro e é a principal competição deste ano para os atletas até 19 anos.

Os quatros países participantes se enfrentarão em partidas únicas para definir o ranking sul-americano da categoria e o das equipes que disputarão para o Junior Trophy, em 2015.
 
Tênis de Mesa
Os melhores mesatenistas nacionais e internacionais da nova geração estão no Rio de Janeiro para a disputa do Aberto de Jovens do Brasil, etapa válida pelo Circuito Mundial Juvenil da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, na sigla em inglês). A competição segue até o próximo domingo (15.09).

Paraolímpicos
A cidade de Porto Alegre recebe a partir desta sexta-feira (13.09) até o domingo (15.09) o Campeonato Brasileiro de Esgrima em Cadeira de Rodas. Serão 37 esgrimistas que estarão no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE) brigando pelo título nacional.

Também em Porto Alegre, começa nesta sexta-feira a 2ª etapa nacional Loterias Caixa de halterofilismo. A competição contará com a participação de 96 atletas de todo o país.  No sábado e domingo (14 e 15.09), terão início as disputas do Circuito Loterias Caixa de atletismo e natação com a presença dos campeões mundiais Alan Fonteles e Terezinha Guilhermina, na pista do clube Sogipa, e Daniel Dias e Andre Brasil, na piscina do Grêmio Náutico União.

Ainda no fim de semana, Brasília receberá a elite do hipismo paraolímpico brasileiro para a disputa do Campeonato Internacional de Adestramento Paraequestre (CPEDI 3*). O torneio, que será disputado a partir desta sexta-feira (13.09) até o domingo (15.09), Brasília Country Club, reunirá 14 atletas brasileiro, além de dois da Argentina e um da Venezuela.

Ginástica
A cidade de Aracaju será palco do Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística Juvenil, neste sábado e domingo (14 e 15.09). A competição reunirá jovens talentos da modalidade, entre eles ginastas da seleção brasileira da categoria, como Ângelo Assumpção, Lucas Cardoso, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e Lorrane Oliveira. Além disso, o evento contará com uma atração a mais: a presença de Daniele Hypólito e Letícia Costa, que se preparam para o Campeonato Mundial, de 30 de setembro a 6 de outubro, na Bélgica. Elas estarão na capital sergipana, no Ginásio Constâncio Vieira, para treinamentos e avaliações.

Canoagem
A cidade de Praga, na República Tcheca, recebe até o próximo domingo (15.09) o Campeonato Mundial de Canoagem Slalom. Participam da disputa 367 atletas de 51 países.

O Brasil tem dois canoístas classificados para as semifinais da disputa: Pedro Henrique Gonçalves, no K1 masculino; e Ana Sátila Vieira Vargas, no C1 feminino; disputam a etapa nesta sexta e sábado, respectivamente.

Golfe
Começou nesta quinta-feira (12.09) a etapa final do Circuito Brasileiro de Golfe, principal série de torneios do golfe profissional nacional.  O torneio segue até o próximo sábado (14.09), no Clube de Campo de São Paulo. O campeonato faz parte da Série de Desenvolvimento do PGA Tour Latinoamérica, que dá vagas para o mais importante circuito do continente.

Handebol
As equipes Ipanema (AL) e HCP/Unipe (PB) disputam a fase zonal do Campeonato Brasileiro Feminino de Handebol, que garante a vaga para a competição, em novembro. Os confrontos serão realizados a partir desta sexta-feira (13.09), às 20h, e têm como palco o Ginásio Ronaldo Cunha Lima, em João Pessoa. No sábado (14.09), as equipes voltam a se encontrar, às 14h.

Boxe
O boxeador Cassio Oliveira é o único representantes brasileiro no Mundial de Boxe Cadete, que está sendo disputado em Kiev, na Ucrânia. Na quinta-feira (12.09), o brasileiro venceu o indiano Ashish e alcançou a vaga para a semifinal da disputa, garantindo, no mínimo, a medalha de bronze e se tornando o primeiro brasileiro a subir ao pódio em um Mundial Cadete. As semifinais acontecem neste sábado (15.09), quando o brasileiro enfrenta o russo Ilya Kulikov. As finais acontecem no domingo (15.09).

Tênis
A partir deste sábado (14.09), a cidade de Campinas recebe o Campeonato Internacional de Tênis. A competição é realizada com recursos captados por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte e segue até o dia 22 de setembro.

 

Com informações da assessoria

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