Tópicos | ginástica

Medalhista Olímpica nos Jogos de Pequim, em 2008, a ginasta norte-americana Shawn Johnson, de apenas 20 anos, anunciou neste domingo (4) que encerrou suas atividades como atleta profissional. O anúncio foi feito em sua página oficial no Facebook. O motivo da aposentadoria é uma lesão no joelho esquerdo.

A parada de Shawn é uma das perdas dos Estados Unidos para os Jogos de Londres, que iniciará no dia 27 de julho. “Tenho coração, motivação e vontade de competir e ajudar os Estados Unidos em Londres. No entanto, é claro que o meu joelho esquerdo não pode mais suportar as exigências da ginástica. Tudo o que posso fazer neste momento é me parar e agradecer aos que acreditaram em mim e na minha carreira”, declarou na rede social.

##RECOMENDA##

Apesar da pouca idade, Shawn já era uma grande campeã. Em 2007, com apenas 15 anos, ela faturou quatro medalhas de ouro no Pan-Americano do Rio de Janeiro e outras três no mundial de ginástica. Em Olimpíadas, ele só teve uma participação, mas foi o suficiente para subir no pódio quatro vezes: três pratas (solo, disputa por seleções e classificação geral) e uma dourada na competição realizada nas traves.

O Brasil ficou sem medalhas no segundo e último dia da etapa de Maribor, na Eslovênia, da Copa do Mundo de ginástica. Adrian Gomes e Daiane dos Santos foram os melhores brasileiros neste domingo, com o quarto lugar em suas modalidades.

Adrian ficou fora do pódio ao obter 13.200 na trave. O ouro foi conquistado pela holandesa Celine Van Gerner, com 13.850. Daiane, por sua vez, marcou 13.150 no solo. A vencedora foi a croata Tina Erceg, com 13.625. No salto, Renato Oliveira ficou com o sétimo lugar.

##RECOMENDA##

Com os resultados deste domingo, o Brasil deixa a Eslovênia com duas medalhas. No sábado, Arthur Zanetti faturou o ouro nas argolas, enquanto Renato Oliveira conquistou a medalha de bronze no solo.

Rebeca Andrade, de apenas 13 anos, roubou a cena neste sábado ao conquistar a medalha de ouro do Troféu Brasil de Ginástica Artística, no Ginásio de Esportes Alcides Pan, em Toledo (PR). E a ginasta do Flamengo superou, entre outras adversárias, Daniele Hypolito e Jade Barbosa, nomes já consagrados da modalidade no País.

A adolescente obteve o feito justamente em seu primeiro campeonato adulto, sendo que este é o seu primeiro ano na categoria juvenil como atleta. O ouro veio com a somatória mais alta obtida por ela em quatro aparelhos: 55.250 (14.900 no salto, 12.900 nas assimétricas, 13.800 na trave e 13.650 no solo).

##RECOMENDA##

A segunda colocação do Troféu Brasil ficou com Adrian Gomes, do Grêmio Náutico União, com 54.450 pontos ao total, enquanto Daniele Hypolito, do Flamengo, conquistou o bronze. A nota obtida no solo por Daniele, uma especialista neste quesito, foi a mesma recebida por Rebeca Andrade, por sinal.

Jade Barbosa, outra atleta que defende o Flamengo, terminou com a modesta quarta colocação, enquanto o quinto lugar ficou com Bruna Leal, do clube Cegin e que também faz parte da seleção brasileira de ginástica. Outra representante deste grupo da seleção e que também defende o Cegin, Ethiene Franco foi apenas a 13.ª colocada.

Rebeca não escondeu a empolgação com o feito obtido neste sábado e destacou o fato de já ter conseguido superar nomes consagrados da ginástica do País. "Eu queria muito ganhar o Troféu Brasil. Mas nunca pensei em conquistar o ouro competindo do lado da Daniele e da Jade, porque elas são muito boas. Estar com elas no dia a dia só me ajuda e ver as duas torcendo por mim também. Estou muito feliz e espero que mais resultados bons venham com o tempo", disse.

Daniele Hypolito, por sua vez, fez vários elogios à ginasta pelo título precoce. "Significa que a renovação está sendo feita na ginástica e isso é muito importante. Vocês estão começando a ver alguns nomes para a Olimpíada de 2016 e, com certeza, a Rebeca é um deles", comentou, antes de minimizar o peso de ter sido superada por uma adolescente neste evento nacional.

"Temos a Olimpíada pela frente. Estou trabalhando para integrar a seleção e as falhas que tive hoje (sábado) é melhor que aconteçam aqui do que em Londres. Mas, no geral, competi bem. Dificultei minha série de trave e foi um ótimo teste. Meu salto foi bom e o solo vou começar a mudar bastante nas próximas competições", completou.

Atual vice-campeão mundial nas argolas e já garantido nos Jogos Olímpicos de Londres, Arthur Zanetti vai fazer a sua estreia em Copas do Mundo de Ginástica nesta temporada na etapa de Cottbus, que acontece nesta semana, entre os dias 22 e 25, na Alemanha. Além dele, a ginástica brasileira também estará representada pelo jovem Arthur Nory. Os dois viajam nesta segunda-feira.

Zanetti, que defende o Serc/Santa Maria, de São Caetano do Sul (SP), vai se apresentar somente nas argolas em Cottbus. "Nesse momento, a prioridade não é subir no pódio. Ainda estamos no começo do ano e não adianta forçar agora. O desempenho tem que ir melhorando aos poucos para que ele esteja 100% em Londres e busque a medalha olímpica, que é o principal objetivo do ano", comentou o técnico Marcos Goto, que vai acompanhar a equipe na Alemanha.

##RECOMENDA##

O vice-campeão mundial vai apresentar em Cottbus a mesma série do ano passado, sem elementos novos, o que só deverá fazer mais para frente. "Aproveitaremos, principalmente, para estudar os adversários", explicou Goto.

Já Arthur Nory, do Pinheiros, esperança de futuro para a ginástica artística brasileira, vai fazer a sua estreia em uma etapa da Copa do Mundo em busca de experiência. "Quero, primeiramente, competir bem. Meu objetivo é, pelo menos, chegar à final", disse ele.

Já a equipe feminina vai competir entre os dias 30 de março e 1.º de abril na etapa de Doha. Representarão o Brasil no Catar Ethiene Franco e Priscila Cobello. A primeira se apresentará na trave, nas barras assimétricas e no solo, enquanto Priscila nas assimétricas e na trave.

"Será a primeira competição depois do evento teste (Pré-Olímpico) e ajudará na preparação para o Meeting Internacional (em abril, em São Bernardo). Além disso, vai contribuir para avaliarmos as meninas, pensando na formação da equipe para as Olimpíadas de Londres", explicou a técnica Viviane Cardoso. Ethiene e Priscila buscam uma vaga para ser uma das seis atletas da seleção brasileira na Olimpíada.

 O ginasta Diego Hypolito foi submetido a uma artroscopia no joelho direito com o objetivo de corrigir uma pequena lesão no menisco, no Hospital Samaritano, em São Paulo, nesta sexta-feira (16). A previsão é que ele volte a treinar no próximo mês, a tempo de reiniciar os treinamentos para os Jogos de Londres.

Diego estava se recuperando de uma lesão no ombro sofrida em dezembro. Ao invés de operar, o atleta preferiu tratar o problema apenas com fisioterapia, mas nesta semana um incômodo no joelho o obrigou a passar por cirurgia de qualquer jeito.

##RECOMENDA##

Ele já está com a classificação garantida para as Olimpíadas, nas categorias salto e solo. A vaga veio em outubro do ano passado, no Mundial de Tóquio, quando conquistou a medalha de bronze. Outro brasileiro, Arthur Zanetti, também se garantiu também no Mundial após conquistar a medalha de prata.  

O Brasil conseguiu também uma vaga no individual geral, mas a Confederação Brasileira de Ginástica ainda não escolheu o representante. O mais cotado para preencher a vaga é Sergio Sasaki.

 

Daiane dos Santos ganhou a medalha de bronze na prova do solo, nesta sexta-feira, em Londres, no encerramento da disputa do Pré-Olímpico de Ginástica Artística. Assim, o Brasil deixou a competição com três pódios conquistados, pois tinha sido ouro no dia anterior com Jade Barbosa (salto) e Arthur Zanetti (argolas). Mas o mais importante foi a classificação brasileira para a Olimpíada, com equipe completa no feminino e uma vaga individual no masculino.

Na última quarta-feira, Daiane formou a seleção brasileira que conseguiu classificar a equipe completa para a Olimpíada de Londres, ao terminar o Pré-Olímpico em quarto lugar - as outras ginastas foram Adrian Gomes, Jade Barbosa, Bruna Leal, Daniele Hypólito, Ethiene Franco e Priscila Cobello. Além disso, ela se classificou para a final do solo, nesta sexta, quando não havia mais vaga olímpica em disputa, apenas a chance de conquistar uma medalha.

Na final desta sexta-feira, Daiane conseguiu fazer 14.066 e terminou em terceiro lugar, atrás apenas da italiana Vanessa Ferrari (14.400) e da canadense Victoria Moors (14.200). Outra ginasta brasileira disputou medalha na prova do solo, mas não teve o mesmo sucesso: Daniele Hypólito ficou na oitava e última posição entre as oito finalistas, ao marcar 13.733 - no dia anterior, ela obteve a quarta colocação na decisão do salto, que foi vencida por Jade.

Além das três medalhas conquistadas, sendo duas de ouro e uma de bronze, o Brasil deixa o Pré-Olímpico comemorando a classificação para a Olimpíada. Com a equipe completa no feminino, serão seis ginastas brasileiras nos Jogos de Londres. E no masculino, serão outros três: Diego Hypólito e Arthur Zanetti já estavam garantidos por terem sido medalhistas no último Campeonato Mundial, enquanto a vaga individual conseguida agora deve ficar com Sergio Sasaki.

Um dia depois de ajudar o Brasil a classificar equipe completa para a Olimpíada de Londres, Jade Barbosa brilhou nesta quinta-feira no Pré-Olímpico de Ginástica Artística, que também acontece na capital britânica. Nas finais por aparelhos da competição, que não vale vaga olímpica, a brasileira conquistou a medalha de ouro na prova de salto, ao conseguir a marca de 14.799.

Jade já tinha conseguido a melhor nota do salto na fase de classificação do Pré-Olímpico, na quarta-feira, quando fez 14.649 e ajudou bastante o Brasil na somatória dos quatro aparelhos. Assim, a seleção formada também por Adrian Gomes, Daiane dos Santos, Bruna Leal, Daniele Hypólito, Ethiene Franco e Priscila Cobello obteve a vaga olímpica para a equipe completa.

O Brasil conquistou uma das quatro vagas em disputa por equipes no Pré-Olímpico, ao terminar justamente na quarta colocação nas apresentações de quarta-feira, quando foi superado apenas por Itália, Canadá e França. Assim, a seleção brasileira feminina poderá levar seis ginastas para a Olimpíada de Londres, que está marcada para começar no dia 27 de julho.

Além de Jade, Daniele Hypólito participou nesta quinta-feira da final do salto. Mas ela não conseguiu subir ao pódio, terminando em quarto lugar, com 14.066 - foi superada pela israelense Valeriia Maksiuta (14.600) e pela holandesa Wyomi Masela (14.183). De qualquer maneira, terá outra chance de medalha nesta sexta, quando compete no solo, junto com Daiane dos Santos.

O Brasil conquistou mais uma medalha de ouro nesta quinta-feira no Pré-Olímpico de Londres. Foi com Arthur Zanetti, que confirmou o favoritismo na final da prova das argolas e ganhou o título com 15.533 - ele já tinha conseguido exatamente a mesma nota na fase de classificação do torneio, na última terça, quando ficou em primeiro lugar entre todos os ginastas participantes.

Apesar da boa performance dele, o Brasil não conseguiu a classificação olímpica para a equipe completa no masculino - garantiu apenas uma vaga individual, que deve ficar com Sergio Sasaki. Mas o próprio Arthur Zanetti já está garantido na Olimpíada de Londres, assim como Diego Hypólito, após ter sido medalhista de prata na prova das argolas no Mundial de Tóquio, no ano passado.

A ginasta artística do Brasil conseguiu um feito histórico nesta quarta-feira. As brasileiras ficaram na quarta colocação do evento teste de Londres e, assim, conquistaram pela primeira vez na história da modalidade a classificação de uma equipe completa, com seis atletas, para os Jogos Olímpicos de Londres. Itália, Canadá e França também se classificaram, nas três primeiras colocações.

A conquista da vaga no feminino permite que seis brasileiras briguem por uma medalha olímpica inédita. Caso conquistasse apenas uma classificação individual, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) teria que escolher uma única atleta para ir aos Jogos de Londres e assim, impediria que as demais competissem, mesmo tendo chances reais de pódio em determinados aparelhos.

O Brasil chegou à sua última rotação, a trave, precisando somar 52.208 pontos no aparelho para se manter à frente da Bélgica, a quinta colocada. Como comparação, no Mundial de Tóquio, no ano passado, as brasileiras conquistaram 53.199. Logo, bastaria não falhar, repetir o desempenho do Japão, para comemorar a vaga olímpica.

Se tantas vezes as brasileiras falharam em momentos decisivos, desta vez elas buscaram forças nos erros do passado para somarem um total de 53.331 pontos, o suficiente para manter o Brasil no quarto lugar, à frente também da Coreia do Sul. Jade Barbosa foi a única que errou, jogando pressão para Daniele Hypolito, mas a mais veterana do elenco, com três Olimpíadas no currículo, tirou 13.866 e comemorou.

O Brasil terminou o pré-olímpico 217.985 pontos. A Itália liderou, com 224.621. Em segundo veio o Canadá, com 221.913. A França ficou em terceiro, com 220.744. Como comparação, no Mundial, em outubro, as brasileiras somaram 212.497, cerca de 5.5 a menos que agora.

A vaga olímpica também deve pôr fim à polêmica quanto aos rachas no grupo. Nos Jogos Pan-Americanos, as brasileiras decepcionaram e ficaram até fora do pódio, em quinto, atrás até do México a da Colômbia, tradicionalmente mais fortes. Depois, expuseram atritos por conta de vaidades e também do debate sobre a recriação ou não de uma seleção permanente. Em Londres, porém, falou mais alto o interesse coletivo de levar o Brasil pela primeira vez a uma Olimpíada com equipe completa.

Na terça-feira, um dia antes, pouco mais de um ponto afastou a equipe masculina do Brasil da vaga olímpica. Sem Diego Hypolito e Victor Rosa, machucados, a seleção brasileira terminou o evento teste em sexto, dois lugares abaixo do que o necessário. Mesmo assim, três brasileiros vão aos Jogos de Londres. Hypolito e Arthur Zanetti por terem sido medalhistas no Mundial. Uma terceira vaga foi conquistada para o País por Sergio Sasaki que ficou entre os 24 melhores do evento teste. Ele mesmo deve ser o escolhido para voltar a Londres, na Olimpíada.

Não será em Londres que o Brasil irá competir pela primeira vez com uma equipe completa na ginástica artística masculina. Nesta terça-feira, a seleção brasileira falhou em sua segunda tentativa de conquistar a vaga olímpica, ao terminar apenas em sexto no evento teste realizado em Londres. Os quatro primeiros colocados se garantiam nos Jogos Olímpicos: Grã-Bretanha, França, Espanha e Itália.

A primeira oportunidade de conquistar a vaga havia sido no Campeonato Mundial de Tóquio, em outubro do ano passado. Na ocasião, a seleção brasileira terminou em 13.º, fora da zona de classificação, que englobava os oito primeiros. Participaram do evento teste as equipes que terminaram o Mundial entre a 9.ª e a 16.ª posição e o Brasil precisava ganhar uma posição apenas, para chegar à sua primeira Olimpíada com equipe completa.

Mas, já durante a fase final de preparação, na França, a delegação brasileira sofreu duas baixas importantes: Victor Rosa e Diego Hypolito, ambos do Flamengo, tiveram lesões no ombro e tiveram que voltar ao Brasil. Mesmo sem eles, a vaga seria possível, mas os brasileiros erraram demais em Londres. Arthur Zanetti, que vai à Olimpíada por ter sido o medalhista de prata nas argolas em Tóquio, caiu no fim da sua apresentação no solo e acabou sendo o descarte do Brasil no aparelho (até cinco competem, mas só as notas de quatro são computadas).

Com quedas também nas barras paralelas e falhas no cavalo com alça, a equipe brasileira fechou a competição com 345.152 pontos, contra 346.334 da Itália, a quarta colocada. Como um erro grave vale a perda de um ponto, apenas dois erros a menos poderiam ter dado ao Brasil a inédita vaga olímpica.

Na quarta-feira é a vez de a equipe feminina tentar a classificação olímpica, com forma de disputa idêntica dos homens. Depois, na sexta, é a vez de Giovanna Venetiglio Matheus tentar a classificação olímpica na ginástica de trampolim.

As equipes de ginástica masculina e feminina do Brasil seguem neste sábado rumo à Londres para a disputa do torneio pré-olímpico da modalidade. A competição será realizada na capital inglesa entre os dias 10 e 13 de janeiro. Ao todo, oito países lutam pelas quatros vagas que o campeonato oferece. O torneio terá, além do Brasil, as seleções da Bélgica, Canadá, Espanha, França, Itália, Coreia do Sul e Holanda.

As meninas treinaram no Brasil desde o dia primeiro dia do mês passado e embarcaram no último dia 26 de dezembro para a cidade de Ipswich, na Ingleterra, onde concluíram a fase de preparação para a competição. A estreia feminina em Londres está marcada para a próxima quarta-feira (11). O time brasileiro pelas ginastas Adrian Gomes, Daiane dos Santos, Bruna Leal, Ethiene Franco, Daniele Hypólito, Gabriela Soares, Jade Barbosa e Priscila Cobello.

No masculino, a história também é parecida. O Brasil contará com oito atletas em busca da sonhada vaga olímpica. Arthur Zanetti, Francisco Barreto, Sérgio Sasaki, Péricles Silva, Mosiah Rodrigues, Arthur Nory, Caio Campos e Petrix Barbosa serão os representantes do país na competição. As únicas ausências no elenco serão Diego Hypólito e Victor Rosa, que sofreram com dores no ombro durante a fase de preparação em Arques, na França e tiveram que retornar ao Brasil. Os treinamentos dos garotos iniciaram desde o dia 13 de dezembro.

Da equipe masculina, apenas dois atletas já tem vaga garantida nas Olimpíadas, são eles Diego Hypólito, com o bronze no mundial de Tóquio e Arthur Zanetti, que conseguiu na mesma competição do compatriota, conquistar a prata nas argolas.

Ginástica de trampolim

Além da modalidade olímpica, o Brasil também vai buscar uma vaga na ginástica de trampolim. O torneio será realizado entre os dias 12 e 14 de janeiro, em Londres. A representante nacional será Giovanna Matheus, que retorna à competições após dois anos e meio. Ela terá pela frente 15 concorrentes em busca de apenas cinco vagas para a competição olímpica.

 

Depois dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, algumas ginastas da seleção brasileira mostraram insatisfação com a forma que o esporte estava sendo gerido no país. Devido a estes problemas, a preparação dos atletas que buscam vagas na Olimpíadas do ano que vem será diferente.

A principal mudança foi a extinção da seleção permanente. De agora em diante os atletas serão monitorados em seus clubes e a cada dois meses irão para o Rio de Janeiro para treinarem juntos por alguns dias.

Daniele Hypólito e Jade Barbosa, que treinam no Rio de Janeiro, eram duas das atletas que criticavam o modelo de treinamentos da seleção. Enquanto isso, ginastas que fazem o treinamento em Curitiba, como Daiane dos Santos e Adrian Nunes, preferiam a o grupo permanente, que treinava na capital paranaense. “Eu e a Daiane vamos ser as mais prejudicadas de qualquer jeito. Em Curitiba vamos estar longe de casa, e no Rio de Janeiro também. Só que as meninas do Rio vão poder sair, ter tempo para a vida pessoal, e aí cria um conflito”, declarou a gaúcha Adrian, durante o Pan de Guadalajara.

A Confederação Brasileira de Ginástica promete inaugurar um novo centro de treinamento no Rio, em março. O espaço está sendo montado no velódromo construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007.

As brasileiras tentarão a vaga para a Olimpíada, em Janeiro, em um evento teste realizado em Londres. 2011 foi um ano muito ruim para a ginástica feminina. No mundial e Pan, o Brasil não conseguiu nenhuma medalha.

 

 

Tiveram início nesta segunda-feira as obras de construção do novo centro de treinamento da ginástica artística brasileira. O CT começa a ser erguido pelo Comitê Olímpico Brasileiro no Velódromo do Rio de Janeiro, numa parceira com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). A previsão é que a primeira etapa do projeto seja concluída já em fevereiro do ano que vem, servindo de base para a preparação dos atletas brasileiros que forem aos Jogos Olímpicos de Londres.

De acordo com o COB, o CT vai ficar na área central da pista do velódromo, uma vez que o espaço é pouco utilizado pelo ciclismo. Ainda de acordo com o Comitê Olímpico, os espaço vai contar com aparelhos da marca alemã Spieth, de última geração, para o treinamento das seleções masculina e feminina.

##RECOMENDA##

"O CT de ginástica será montado com equipamentos de última geração, que darão todas as condições para atender as seleções brasileiras e para formar as novas gerações da modalidade", explicou o superintendente executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire.

Pelo projeto do COB, o CT terá também equipamentos de musculação e fisioterapia, que poderão ser aproveitados por ciclistas e atletas da patinação que utilizam regularmente o velódromo construído para o Pan do Rio. Numa segunda etapa de instalação do centro de treinamento, o local vai poder passar a atender também outras modalidades consideradas acrobáticas, como os saltos ornamentais e o salto com vara.

Está chegando a hora de mais uma edição do Festival de Ginástica do Recife. Em 2011, o evento completa cinco anos e vem com o tema: “Das Pontes do Recife a Ginástica se Multiplica”. Ao todo, são esperados mais de 1000 participantes, que representarão escolas, universidades e academias em geral. As atividades terão início nesta sexta-feira (25), a partir das 16h, no Ginásio do Geraldão, bairro da Imbiribeira, na capital pernambucana.  

Esse ano, o festival praticamente dobrou o número de instituições. A expectativa do evento é, justamente, promover uma integração entre essas entidades. Dentre os participantes de 2011 estarão alunos das turmas de ginástica artística, rítmica e aeróbica do programa Círculos Populares de Esporte e Lazer (CPEL), desenvolvidos pela prefeitura do Recife.

##RECOMENDA##

O público que comparecer no evento vai aprender um pouco mais sobre o esporte, utilizando elementos como trave de equilíbrio, solo, cama elástica, mini-trampolim. Os presentes também poderão praticar ginástica rítmica, acrobática, pilates e ainda conferir oficinas e apresentações culturais, além de acompanhar de um aulão de matroginástica, que é a atividade física em família.

Os interessados em participar precisam apenas se dirigir até o local. A entrada do evento é gratuita.

Confira abaixo a listagem de entidades que estarão presentes no 5º Festival de Ginástica do Recife

Colégio Imaculada Conceição
Colégio Salesiano
Colégio Vera CruzColégio Visão
Escola Monsenhor Álvaro Negromonte
Escola Antônio Carneiro Leão
Escola Antônio Correia de Araújo
Escola Jarbas Passarinho
Escola Samuel MacDowell
Escola Santa Sofia
Escola Estadual Joaquim Amazonas
Estrelinha Mágica
Faculdade Salesiana
Federação Pernambucana de Ginástica Universidade de Pernambuco (UPE)
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

A irmã mais velha conseguiu seu único pódio nestes Jogos Pan-Americanos. Já o irmão mais novo pela terceira vez subiu no ponto mais e leva a terceira medalha de ouro para casa. Com a nota 15.875, Diego aproveitou o erro dos adversários e foi o campeão no salto sobre a mesa.

As outras medalhas do ginasta foram conquistadas nas competição por equipe e na prova individual do solo. Daniele Hypolito fez a terceira melhor nota na final da trave de equilíbrio e conseguiu 13.750, garantindo a medaçha de bronze.

##RECOMENDA##

Essa foi a única medalha da ginástica feminina brasileira. Brigas internas entre as atletas são um dos motivos que justificam o fraco desempenho das ginastas nos jogos de Guadalajara.

Daiane dos Santos, Daniele Hypolito, Bruna Leal, Priscila Cobello, Gabriela Soares e Adrian Nunes não estão se entendo durante os jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Fofocas e intrigas tomaram conta do ambiente da equipe brasileira de ginástica artística feminina.

Diferente dos rapazes, que conquistaram a medalha de ouro por equipe e individual com Diego Hypólito, até o momento as meninas não conseguiram subir ao pódio ainda. Em entrevista, no México, Adrian Nunes não poupou críticas ao grupo. Segundo ela há uma racha entre as atletas do Rio Grande do Sul com as que treinam no Rio de Janeiro.

##RECOMENDA##

“O problema é só eu e a Daine que somos mais escandalosas. As outras são mais quietas e não falam nada. Só que elas falam umas das outras por trás”, expôs a atleta após conquista o quarto lugar na prova do salto.

Um dos motivos para o desentendimento em relação a nova formação de uma seleção brasileira permanente. Daiane dos Santos pretende voltar a treinar com o técnico Oleg Ostapenko, em Curitiba. Já Daniele não abre mão do seu atual treinador e Adrian é favorável ao confinamento coletivo da seleção. O local onde a equipe tem bem vai treinar é motivo de polêmica. “Eu e a Daiane vamos ser as mais prejudicadas de qualquer jeito. Em Curitiba vamos estar longe de casa, e no Rio de Janeiro também. Só que as meninas do Rio vão poder sair, ter tempo para a vida pessoal, e aí cria um conflito”, declarou Adrian.

Para Daniele Hypólito, que é a única brasileira que ainda pode conquistar medalhas neste Pan (Nesta quinta-feira ele disputa as finais do solo e a trave) rebate as acusações da companheira de seleção. ““A gente tem de treinar mais, é isso. Ginástica não tem segredo”.

Na tarde desta quinta-feira (21/10) o Brasil mais uma vez subiu no ponto mais alto do pódio. Diego Hypólito venceu a final do solo masculino no Pan de Guadalajara 2011. A competição foi realizada no complexo Nissan de Ginástica.

Conseguindo a nota de 15.800, o atleta brasileiro terminou em primeiro, seguido do chileno Tomás Gonzalez, com 15.625, e do porto-riquenho Alexander Rodriguez, com 14.900.

##RECOMENDA##

Esse é o segundo ouro dele na competição. Na última terça-feira, Diego e outros ginastas da equipe masculina garantiram a milésima medalha do Brasil em edições dos Jogos Pan- Americanos com a vitória na final por equipes.

Esse é o bicampeonato de Hypólito nessa prova. Em 2007, no Pan do Rio de Janeiro, ele também foi ouro na final do solo masculino.

Bicampeão mundial, Diego Hypolito confirmou o favoritismo na prova do solo e conquistou também o bicampeonato nos Jogos Pan-Americanos. Na final desta quinta-feira (27), o ginasta brasileiro ganhou a disputa em Guadalajara com 15.800 de nota. Assim, repetiu o título conquistado no Pan do Rio, há quatro anos.

Diego já foi campeão mundial do solo em 2005 e 2007. No campeonato deste ano, realizado há duas semanas, em Tóquio, no Japão, ele também subiu ao pódio e conquistou a medalha de bronze. E, mesmo desgastado, vem brilhando no Pan de Guadalajara, onde já ajudou o Brasil a ganhar ouro na competição por equipes.

##RECOMENDA##

"Estou muito contente e feliz por ter conseguido fazer uma boa prova. Acho que fiz uma boa apresentação, dentro do que fiz nos treinamentos", afirmou Diego, que superou na final desta quinta-feira o chileno Enrique Tomás González, prata com 15.625, e o porto-riquenho Alexander Rodriguez, bronze com 14.900.

Agora, Diego busca mais um bicampeonato no Pan: nesta sexta-feira (28), no último dia de disputa da ginástica artística em Guadalajara, ele faz a final do salto, prova que também venceu nos Jogos do Rio. "Vim aqui com o sonho de conseguir três medalhas de ouro. Espero que eu consiga", disse o ginasta de 25 anos.

A seleção brasileira masculina de ginástica artística formada por Diego Hypolito, Arthur Zanetti, Petrix Barbosa, Sergio Sasaki, Pericles da Silva e Francisco Barreto fez história nesta terça-feira no Complexo Nissan, em Guadalajara. A equipe ganhou a medalha de ouro na competição por equipes e, com isso, marcou a conquista da milésima do Brasil em Jogos Pan-Americanos.

Foi uma acirrada disputa com a equipe de Porto Rico e, com uma ótima apresentação no solo, a equipe somou 346.100 pontos contra 344.850 do adversário. Os Estados Unidos ficaram com a medalha de bronze, 342.000. De quebra, Sasaki é o líder da disputa da medalha de ouro no individual geral e o País também tem chance de medalhas na disputa por aparelhos.

##RECOMENDA##

"A gente conseguiu um ouro histórico que me honra muito, porque eu sempre falei que não existe só o Diego na ginástica masculina, tem uma geração nova", comemorou Diego depois da premiação. "E o mais legal de tudo é que a gente sabe que este é um grupo de seis atletas muito bons, mas para se manterem aqui têm de trabalhar muito porque ainda tem o Mosiah Rodrigues, ainda tem o Victor Rosa, que são atletas do mesmo nível".

Para chegar ao ouro a equipe enfrentou de tudo. De adversários a um tufão, que atingiu o avião da delegação durante a viagem para o Japão, local do Campeonato Mundial, competição que precedeu o Pan.

Petrix Barbosa conta os piores momentos da viagem de quase cinco dias para chegar a Tóquio. "Entramos dentro do Tufão Roke e chegamos a ficar meia hora sem comunicação com a torre. E isso com outros sete aviões à nossa volta. Coisa de Deus mesmo (não ter acontecido nada)".

Ele conta que as comissárias de bordo chegaram a passar mal com a tensão e a turbulência". "Felizmente, no fim, tudo deu certo". Em Guadalajara, outros rivais foram as 14 horas de fuso e o cansaço. "Fiz uma coisa inédita: tive de dar folga um dia antes do treinamento de pódio", conta o técnico Renato Araújo.

Ela já tinha recebido três medalhas bronze em competições por equipes neste Pan. Na noite desta terça-feira, Angélica Kvieczynski conquistou a prata na prova individual da ginástica rítmica, no aparelho maçãs.

Pela primeira vez o Brasil consegue uma medalha de prata na modalidade. A atleta atingiu o feito depois de fazer a nota 25,150 ficando atrás apenas da mexicana Chyntia Valdez. O detalhe que contribuiu para que Angélica não conquistasse o ouro foi o atraso nos últimos movimentos, terminando a apresentação após o término da música.

##RECOMENDA##

Após a conquista nas maçãs a brasileira não teve o mesmo desempenho com as fitas. Nesta competição Kvieczynski ficou no sexto lugar. Com as conquistas de três medelhas de bronze e uma de prata, a ginasta entra para a história como a atleta da modalidade que subiu no pódio mais vezes em uma mesma edição de Pan-Americanos.

Na noite desta segunda-feira o Brasil será representado mais uma vez na ginástica rítmica dos jogos Pan-Americanos do México. Novamente, a responsabilidade fica por conta da paranaense Angelica Kvieczynski, que vai competir em duas categorias, e da capixaba Natalia Gaudio, que participa da final do arco. Primeiro elas vão em busca de uma medalha no arco, competição que já está em andamento no complexo Nissan.

As brasileiras tem pela frente as argentinas Darya Shara e Ana Carrasco Pini, além da venezuelana Andreina Acevedo, a canadense e Mariam Chamilova, da americana Julie Ashley Zetlin, e ainda a queridinha dos mexicanos Cynthia Yazmin Valdez. Já às 18h35, no horário do Recife, Angélica sobe novamente ao solo para a disputa da final com a bola.

##RECOMENDA##

Na decisão ela reencontra Cynthia Yazmin Valdez, Ana Carrasco Pini e Darya Shara, Julie Ashley Zetlin, Mariam Chamilova, além da canadense Maria Kitkarska e da americana Shelby Maureen Kisiel.

O Brasil disputará ainda a final de equipes na categoria com cinco bolas. As canarinhas encaram Venezuela, Canadá, Cuba e Estados Unidos. A decisão começa às 21h35, horário brasileiro, mais uma vez no Ginásio Nissan.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando