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O Plurarte recebe neste janeiro de 2023 o ritmista Max Nawar. Em Pernambuco, onde nasceu, Max começou a tocar aos 10 anos e nunca mais parou. Estudioso, se inspirou em tres grandes instrumentistas: Nana Vasconcelos, Hermeto Pascoal e Airto Moreira. Da África também aprendeu muito. Falou dos códigos, dinâmica e disse que é fundamental tocar baixo para ouvir o parceiro.

Max toca percussão e bateria, acompanhou diversos artistas e teve no bar sua grande escola. Morou também em João Pessoa, Salvador e hoje mora em Brasília, mas com planos para voar mais alto.

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Apresentado por Sandra Duailibe, o Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

 

O músico recifense Nego Henrique, que integra o grupo Cordel do Fogo Encantado, promove, a partir desta segunda-feira (21), a Oficina de Percussão BATUQUEJÊ-Batuque de Sangue. A ação gratuita terá duração de cinco dias, seguindo até a próxima sexta-feira (30), com horário das 19h às 21h30, e os participantes receberão camiseta e certificado ao final do curso. As inscrições já estão disponíveis.

A Oficina de percussão BATUKEJÊ-Batuque de Sangue teve seu início em 2020, numa parceria entre o músico Nego Henrique e a sambista Karynna Spinelli, que assina a produção do projeto. A ação também conta com a participação das produtoras Mulucum e Nosso Ilê, além do apoio do Edital RECIFE VIRADO, iniciativa da Prefeitura da cidade do Recife.

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De acordo com Nego Henrique, o principal objetivo do projeto é movimentar a cadeia produtiva da música, através da troca de saberes ancestrais, gerando emprego e renda para a equipe envolvida na produção. "Essa ação é muito importante para o Morro e para a cidade do Recife", explica Nego.

"Eu fico muito emocionado por poder apresentar essa cultura através do canto, da criação e execução de ritmos, de como eles podem ser usados no mercado fonográfico, em cima de um palco e em várias outras situações. A oficina será também um momento de 'trocadas', onde o professor assume o papel de aluno e o aluno o papel do professor", completa. As aulas ocorrem no GRES - Galeria do Ritmo, que fica localizado na Rua Belarmino Henrique, 147, no Morro da Conceição, Zona Norte do Recife.

Nego Henrique iniciou sua experiência ministrando aulas de percussão no Centro Maria da Conceição e participou de diversos grupos musicais como Raízes do Quilombo/Alafin Oyó. No ano de 2000, foi lançado no cenário da música nacional ingressando no grupo Cordel do Fogo Encantado. Durante as turnês internacionais que fez com o grupo, chegou a ministrar oficinas de percussão na Alemanha, durante um período de seis meses.

*Da assessoria de imprensa

O programa Plurarte desta semana, com apresentação da cantora Sandra Duailibe, entrevista a percussionista Val de Souza. Val de Souza começou a tocar aos 16 anos, sendo uma das primeiras mulheres a se apresentar como baterista no Rio de Janeiro. Estimulada por Nelson Motta - renomado caçador de talentos –, estudou percussão e hoje é uma das mais renomadas percussionistas do Brasil.

O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas. Também será exibido no Espaço Universitário da TV Unama, na TV RBA, no sábado de manhã, e no portal LeiaJá. Acesse o Plurarte no Youtube aqui.

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Thank you for watching

A banda paraense Hits, criada há sete anos pelo músico Marcello Mariano Braga, está ganhando força no Pará e no Nordeste do Brasil. Com elementos como percussão e sanfona, a banda lançou o último EP “É tudo nosso!”, com cinco músicas inéditas, e está finalizando a produção do clipe das músicas “Temporal” e “A dança do caranguejo”, remasterizadas em São Paulo, tudo voltado para a pegada sertaneja.

Hits, hoje com dez integrantes, entre vocalistas, músicos, bailarinos e produção, começou como banda de bailes, e hoje viaja o Brasil inteiro, levando alegria para quem participa dos shows. “Quando a gente percebe que a nossa música está começando a acontecer, que tem aceitação, que até empresários olham para nós com um jeito especial, nos dá alegria e é o reconhecimento de todos os anos de trabalho e dedicação”, explicou Marcello Mariano, músico há 26 anos e um dos vocalistas da banda.

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As músicas da banda já estão entre as mais tocadas nas rádios do Nordeste do Brasil, o que também serve de vitrine para promover os músicos do Pará. “A banda Hits toca boa música e alegria, acima de tudo. Sempre que eu começo um show, digo que a galera pode esperar uma explosão de alegria, porque a banda é muito alegre e concentrada naquilo que faz. Procuramos vender alegria”, disse o músico. 

Hits também faz sucesso no interior do Pará. “A gente procura tocar um pouco da nossa música, do bregaço, muita pisadinha, forró e sertanejo”, disse Marcello Mariano.

Apesar de eclética, a banda foca em estilos como o sertanejo. “Mesmo tocando um ritmo que não é daqui, no nosso CD a gente também coloca ritmos paraenses para não nos distanciarmos da nossa cultura, da nossa identidade musical”, destacou Marcelo.

Com agenda lotada, a banda analisa as propostas para 2020. “Vai ser um ano muito decisivo para a gente. Muita gente quer levar a banda para fora. Tem gente que quer que a gente se mude do Pará, mas ainda temos agenda para cumprir aqui e a gente fica entre a cruz e a espada, sem saber o que de fato vai acontecer”, concluiu o vocalista.

Quem quiser conhecer mais sobre a banda paraense basta seguir nas redes sociais @oficialbandahits.

 

Alfaia, baqueta de condão, fantasia, música e muita diversão. Esses são alguns dos elementos que compõe a Oficina de Percussão Para Crianças, promovida e ministrada pela cantora e percussionista Lulu Araújo, também conhecida como a Fada Magrinha, que retorna a capital pernambucana depois de turnê em São Paulo. As aulas ocorrem no Paço do Frevo, entre os dias 9 e 12 de julho, sempre das 14h às 16h, e são destinadas a garotada com idade de 8 a 12 anos.

As aulas tem como objetivo explorar e despertar a sonoridade que a criança possui, utilizando o corpo e voz como instrumentos, por meio de brincadeiras que se apresentam no cotidiano infantil e que fazem referência ao nosso folclore e cultura local. Instrumentos como pandeiro, alfaia, triângulo, agogô e ganzá serão utilizados durante as aulas.

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Ao final da experiência, os alunos farão uma pequena apresentação para os pais, amigos e visitantes. Os ingressos da oficina custam R$110,00 e podem ser adquiridos através do site Sympla. O Paço do Frevo fica localizado na Rua da Guia,no Bairro do Recife, próximo à Praça do Arsenal.

*Da assessoria

A percussionista e compositora pernambucana Lara Klaus, integrante do grupo internacional Ladama, vai ministrar a oficina O Pandeiro Brasileiro, no Paço do Frevo. As aulas da primeira turma começam na próxima segunda (27) e seguem até a quarta (29), das 19h às 22h. Já a segunda terá início em junho.

A oficina é destinada a pessoas de qualquer idade, iniciantes ou que já possuem experiência com o instrumento. A atividade contará com duas turmas, a primeira, iniciando na próxima segunda (27), e a segunda, com início das aulas no dia 8 de junho, no horário das 10h às 13h. Para o primeiro curso, o investimento é de R$ 90; já para o segundo, de R$ 50.

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A intenção dos cursos é fazer com que os alunos saiam da oficina entendendo a lógica dos movimentos usados na execução dos ritmos. Além do pandeiro, Lara também utilizará outros instrumentos de percussão como surdo, caixa e ganzás para ampliar o entendimento das sonoridades e possibilidades rítmicas. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail laraklaus@gmail.com.

 

O Carnaval de Olinda não é para amadores. Prova disso é a dedicação das agremiações e blocos que meses antes da festa já começam a preparar roupas, coreografias e batuques, para que seus integrantes estejam tinindo nos dias de folia.

Mas os ensaios de blocos percussivos, afoxés e orquestras de frevo são tão bons e divertidos que acabam virando um Carnaval fora de época arrastando para as ladeiras do Sítio Histórico aqueles foliões que não sabem esperar. Para ajudar a localizar alguns desses (mini) eventos, o LeiaJá preparou um roteiro com parte dos ensaios que tomam as ruas olindenses semanas antes da festa oficial.

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Prepare a animação e planeje a folia:

Orquestra Mistura Fina - Terça - 20h, Grêmio Henrique Dias (Quatro Cantos)

Bloco Alafia - Quarta - 20h, Mercado da Ribeira

Orquestra do Maestro Carlos - Quinta - 19h, Clube Vassourinhas (Amparo)

Orquestra do Maestro Oséas - Sextas - 19h ,  Grêmio Henrique Dias (Quatro Cantos)

Aparte Percussiva - Sábado - 17h, Bica dos Quatro Cantos (Amparo)

Maracatu Nação Pernambuco - Sábado e Domingo 15h às 18h, Praça do Carmo

Bateria Cabulosa -Domingo - 16h às 18h, Praça do Carmo

Samba Sol Delas - Domingo - 15h às 17h, Praça do Carmo

Maracatu Batadoni -Domingo - 15h às 18h, Praça do Carmo

Maracatu Batuques de Pernambuco - Domingo - 15h às 18h, Praça do Carmo

Tambores de Saia - Domingo - 15h às 18h - Receptivo Turístico (Praça Maxabomba, no Carmo)

Bloco da Dinda -  Domingo - 16h às 18:00h, Vila Popular

Patusco - Domingo -  15h às 20h, Espaço Cultural do Patusco (Santa Tereza)

Sambadeiras -  Domingo - 15h às 18h, Mourisco (Carmo)

Tambores Dumundo - Domingo - 16h,  Prefeitura de Olinda

Pitombeira dos Quatro Cantos  - Domingo - 13h, Carmo

Afoxé Alafin Oyó - Domingo - 14h, Fábrica do Carnaval (Varadouro)

Afoxé Oxum Pandá - Domingos - 15h, Solar da Marquesa  (Varadouro)

*Algumas agremiações fazem uma parada para as festas de final de ano, retomando os ensaios no mês de janeiro.

A cantora e percussionista pernambucana Chris Nolasco está excursionando pela Europa com a segunda etapa do projeto Intercâmbio Cultural - ALiança Brasil e Bélgica. Ela faz um giro por cidades da Bélgica ministrando workshops e masterclasses sobre o maracatu de baque virado, um dos mais importantes ritmos de Pernambuco.

Além de ensinar toques específicos do maracatu em instrumentos como alfaia, agogô e xequerê, Chris passa para os belgas, em suas aulas, um pouco sobre a história de luta e resistência do maracatu. Em contrapartida, o projeto idealizado por Nolasco já trouxe ao Recife os violinistas belgas Wouter Vandenabeele e Katrien Vanremortel, que ensinaram aos brasileiros sobre a música do país europeu.

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O percussionista pernambucano Gilú Amaral, fundador da Orquestra Contemporânea de Olinda, se prepara para a chegada de seu primeiro disco solo, Peji. O lançamento do álbum acontece na próxima sexta (15), em todas as plataformas digitais, após cinco anos de produção.

O objetivo do álbum é refletir a diversidade do universo musical pesquisado por Gilú. O disco conta com 10 músicas, cinco instrumentais e cinco cantadas, que passeiam pelas várias linguagens com as quais o músico trabalha. O nome Peji, palavra de origem nagô, significa altar, o local onde são colocadas as imagens de santos e orixás, referência presente por meio dos instrumentos de percussão e nas sonoridades que buscam conexão com a natureza, espiritualidade e ancestralidade.

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O trabalho também conta com parcerias, e traz nomes como Hugo Linns, Nilton Junior, Juliano Holanda, Mavi Pugliesi, Rapha B, Hugo Gila, Joás Santos e Gabriel Melo, além das vozes femininas de Sandy Alê e Erica Natuza.

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Nas fortes batidas do tambor e palmadas marcadas no pandeiro, a sonoridade ganha forma em busca do ritmo ideal. A musicalidade recebe ainda o incremento de outros instrumentos de percussão, além de vozes que conduzem canções envolventes, afinadas e com uma proposta que vai além da habilidade musical. Quando dezenas de homens se unem em volta de um professor para dar o tom perfeito a músicas tradicionais da cultura brasileira, o objetivo principal, ainda assim, não é o tom perfeito. O que se busca é a paz mental e a vitória em uma guerra contra o obscuro mundo das drogas.

A cada batida, um passo contra o vício. A cada canção, uma prova que a droga não é imbatível. E no ritmo envolvente da percussão, homens antes submetidos à penúria da dependência química constroem, aos poucos, uma história de superação por meio de atividades que servem como ferramentas de apoio ao tratamento psiquiátrico. Essa é uma das alternativas adotadas no Recife para ajudar quem aceitou brigar contra os malefícios das drogas e passou a sentir prazer em afazeres que despertam talentos e rememoram o gosto pela musicalidade deixado para trás na época da dependência.

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No bairro de Afogados, Zona Oeste da capital pernambucana, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) recebe, há quase três anos, aulas de percussão para cidadãos que precisam de tratamento contra o vício em drogas, tais como crack e álcool. A atividade é promovida pela Prefeitura do Recife de forma gratuita e atende mais de 100 alunos semanalmente, sem exigência de qualquer experiência musical. Um dos objetivos da iniciativa é desenvolver habilidades mentais entre os participantes por meio dos ritmos, além da tentativa de despertar prazer em uma atividade diferente do consumo das drogas. Os instrumentos são distribuídos entre os pacientes e, sob o comando do professor Ubiratan Pereira, todos ensaiam e interpretam canções brasileiras de diferentes ritmos.

Na luta diária contra o vício, as aulas de percussão realizadas no Recife não representam as únicas atividades alternativas de subsídio ao atendimento psiquiátrico. Iniciativas com temáticas artísticas e de terapia ocupacional unem forças para ajudar os profissionais de saúde no tratamento dos pacientes, sob o entendimento de que as drogas, principalmente o crack, tornaram-se uma mazela social que precisa, radicalmente, ser combatida. Para isso, é fundamental o trabalho em conjunto entre poder público, organizações não governamentais e sociedade civil.

 

Ciente da difícil missão que é o enfretamento das drogas no Brasil, o professor Ubiratan explica que as dificuldades não podem diminuir o ímpeto dos educadores e oficineiros que se utilizam das atividades alternativas. Para ele, o lúdico tem um papel importante no processo de ressocialização dos pacientes, e quando a música torna-se uma ferramenta, os próprios alunos passam a se envolver nas aulas com mais afinidade.

“Um dos objetivos também é dar facilidade para que eles se desenvolvam artisticamente. Eles se valorizam e muitos gostam de música! Mostramos a possibilidade de crescerem artisticamente e, mesmo sem experiência com instrumentos musicais, passam a desenvolver o manuseio. Já encontrei até músicos que se redescobriram nas aulas de percussão, e durante os encontros trabalhamos técnicas vocais e canto, por meio de obras da cultura popular, como forró, maracatu, MPB, samba e reggae”, explana o professor de percussão, complementando que os alunos já realizaram apresentações em festividades promovidas no Recife. 

A musicalidade dos instrumentos, de acordo com o professor, desperta a memória dos alunos, contribuindo para o tratamento. “Há o desenvolvimento da saúde mental. Eles puxam pela memória algumas músicas que já conheciam e quando esquecem, eu relembro. Devido ao uso de álcool e outras drogas, eles são afetados, existe esquecimento, falta de concentração. A música ajuda no processo de concentração, porque o alinhamento do ritmo, a partir das batidas diferenciadas que formam uma canção, exige atenção. Eles são muito receptivos com a música e, graças a Deus, todos eles têm aceitado o trabalho. As aulas trazem animação, eles se sentem à vontade, relembram canções que os deixam bem. A música tem o poder de unir e eles estão juntos nessa caminhada contra as drogas”, destaca Ubiratan.

Aos 43 anos, José Cláudio Santana, morador do bairro da Mangueira, no Recife, aceitou o desafio de combater o álcool. Ele procurou os serviços do Caps e resolveu participar das aulas de percussão como complemento do tratamento psiquiátrico. Segundo José, as aulas proporcionam tranquilidade, sentimento praticamente oculto na fase do vício. “Cada aula traz algo de bom para a gente. Aqui esqueço das coisas ruins da rua, canto, toco os instrumentos, me sinto bem. Aqui a gente se une para ajudar um ao outro. E ter música é muito bom”, conta.

Assim como José, Marcilio Antônio da Silva, 34 anos, decidiu lutar. Por causa do vício, passou por problemas familiares, perdeu oportunidades de trabalho, mas teve a consciência de que precisava de ajuda profissional. Além do tratamento psiquiátrico, o rapaz, que também reside na Zona Oeste do Recife, aderiu às aulas de percussão. Embalado no ritmo das batidas, Marcilio enxerga na música um momento de liberdade e que pode ofuscar o caminho das drogas. No vídeo a seguir, acompanhe o professor Ubiratan e os alunos em uma aula de percussão e de que forma ela gera benefícios.

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Artesanato, cores e paz

Objetos cujo destino seria o lixo passaram a ser reciclados em prol do artesanato. Em paralelo, vidas se reciclam em busca da vitória contra a dependência química. Tudo começa a ganhar forma e cor, e por mais que pareça apenas uma simples atividade artística, é de fato mais uma alternativa para recuperar a dignidade de cidadãos antes vítimas das drogas. No bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife, unidade do Caps oferece oficinas para pacientes que, gratuitamente, recebem tratamento no local.

Garrafas pet, papelão, tinta e papel são alguns objetos que dão vida a peças de artesanato, como brincos, diademas, bacias, colares, entre outros. Semanalmente, cerca de 40 alunos recebem instruções de reciclagem e colocam a mão na massa para confeccionar os produtos, utilizando tesouras, tinta, papeis, cola e tecidos coloridos. Além de servir como terapia ocupacional e ajudar o tratamento psiquiátrico, a iniciativa também procura despertar nos participantes uma chance de empreender e fazer da produção artesanal uma fonte de renda. Os produtos, inclusive, são comercializados em espaços públicos do Recife e toda renda é distribuída entre os artesãos. Os valores das peças variam de R$ 7 a R$ 50.

“Trabalho diretamente com os usuários ensinando arte, artesanato. Comecei trabalhando com reciclagem, porque é um tipo de atividade que facilita eles acharem os produtos, como garrafas, latas de queijo, revistas, papelão... Eles têm um interesse enorme de conseguir os materiais para as aulas e é gratificante ver a forma como eles trabalham”, explica a arte-educadora Lourdes Maria Gouveia de Albuquerque.


De acordo com a integrante da equipe técnica da Coordenação de Saúde Mental da Prefeitura do Recife, Veruska Fernandes, além do próprio artesanato como ferramenta parceira do tratamento psiquiátrico, as unidades dos Caps têm como meta incentivar o empreendedorismo entre os participantes. “Dentro dos serviços já existem atividades terapêuticas. E o que a gente vem tentando fortalecer é a questão da geração de renda, porque pode servir como um aporte financeiros para os alunos”, explana Veruska.

Há quase quatro meses, Jorge Coelho Neto, de 53 anos de idade, participa das oficinas de artesanato. Para ele, as aulas se tornaram mais fáceis e atrativas, já que ele próprio trabalha com artesanato, confeccionando miniaturas de barcos. De acordo com Jorge, a reciclagem prende a atenção dos participantes e se apresenta como uma alternativa valorosa no tratamento. 

Segundo o gerente clínico da unidade do Caps do Ipsep, Marcio Soares, a oficina desperta prazer nos alunos. “Muitas vezes, a questão da droga desorganiza os usuários, ao ponto que eles não conseguem sentir prazer em outras coisas. E esta atividade é prazerosa, e saúde, ampliando seu conceito, dá acesso à cultura, arte e direitos. O artesanato tem um impacto na autoestima e na possibilidade da satisfação para além do uso de drogas. Você passa a sentir prazer em outras atividades”, comenta Soares.  

Recife conta com 17 Caps. Parte deles beneficia usuários de álcool e outras drogas, enquanto também existem unidades exclusivas para pessoas diagnosticadas com problemas mentais. Os endereços e telefones dos Centros podem ser conferidos no site da gestão municipal. Assista, a seguir, a um vídeo com mais detalhes da oficina de artesanato.

 

Parceria em nome da saúde

Da mesma forma que é visível a importância da música, arte e terapia ocupacional como ferramentas para o tratamento dos pacientes, é fundamental entender que essas são ajudas que subsidiam o tratamento médico. A psiquiatria não pode ser deixada de lado durante a recuperação de dependentes químicos, mas sim precisa caminhar, harmonicamente, paralela às ideias que levam o lúdico para pessoas que necessitam de ajuda.

Psiquiatra diretora da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, Luciana Paes de Barros explica que o tratamento médico se apresenta indispensável contra o vício. No entanto, ela destaca o valor das atividades alternativas, a exemplo do artesanato e da música. “Esse tipo de atividade não é o tratamento em si, é uma parte dele. O tratamento de dependência química envolve várias áreas, porque é uma doença. Então, quanto doença, precisa ser vista dentro da questão orgânica, como está a saúde desse indivíduo, a situação física e mental. Precisa ser vista a percepção do que está acontecendo, a conscientização dele. Parte do tratamento é usar esse tipo de acessório, para fazer com que esse indivíduo utilize medicamentos e passe por desintoxição”, orienta a especialista. 

Segundo a psiquiatra, também é importante trabalhar a possibilidade dos pacientes se envolverem com algum hobby ou atividade de qualificação que possa ajudá-lo a desenvolver-se mentalmente. “Cursos, verificação de habilidades vocacionais, para uma melhor inserção para a volta nas habilidades laborais. Voltar a estudar é importante. É interessante mostrar outras formas que têm prazer – diferente da droga -. Isso tudo pode fazer com que o indivíduo valorize o real prazer da vida, que antes ele já não tinha mais”, frisa. 

Sobre a prática de trabalho que envolve médicos psiquiatras, oficineiros e terapeutas ocupacionais, Luciana Paes detalha que existem encontros contínuos entre os profissionais para definir o tratamento ideal de cada grupo de pacientes. Esse diálogo facilita a escolha das atividades mais indicadas para a recuperação dos indivíduos. “Nos Caps você tem reunião de equipes e todos participam. Também existem as assembleias, que também contam com a participação dos pacientes que podem reivindicar algo. Nas reuniões sem os pacientes, existe uma troca com os outros profissionais em relação às suas visões sobre paciente, para que se entenda o que precisa ser trabalhado durante o tratamento. É uma complementação das áreas da saúde, psicológica, terapia ocupacional, educação física, psiquiatria, entre outros segmentos”, comenta a diretora da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria. 

Ainda em entrevista ao LeiaJá, Luciana Paes traz mais detalhes dos tratamentos utilizados para combater o vício em drogas, bem como ela opina acerca do principal desafio para quem resolve enfrentar a dependência química. As informações você confere no áudio a seguir:

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Músicas do cancioneiro popular misturadas aos ritmos regionais e batuques amazônicos. Com essa sonoridade, o grupo de percussão Tambores do Conde apresenta o show “Brasilidade”, neste sábado (26), na praça São João Batista, em Vila do Conde, no município de Barcarena, nordeste do Pará. O show repleto de música, cores e dança começa às 16h30 e é aberto ao público.

O Tambores do Conde possui uma trajetória diferenciada e nasceu de um projeto de socialização de crianças e adolescentes. Há oito anos o projeto começou com algumas oficinas de musicalização da Pastoral do Menor de Vila do Conde, em Barcarena, que buscavam ajudar crianças e adolescentes de 7 a 18 anos. Apoiado pela Imerys, mineradora que atua com caulim, hoje já há uma extensão do projeto chamada “Tamborzinhos do Conde”, com crianças de 10 a 14 anos.

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Tradicionalmente, os jovens confeccionam seus próprios instrumentos a partir de materiais oferecidos pela natureza. São utilizados resíduos como sementes, cabaças, cuias, madeiras e cipós. Os próprios integrantes estudam os materiais, criam e experimentam novas sonoridades, trazendo uma rica experiência musical e aprendendo a preservação ambiental e o poder da transformação social. “Não queremos treinar músicos profissionais. A ideia do projeto é criar um espaço onde os jovens possam exercitar a criatividade, a confiança, a autoestima, sem ficar nas ruas”, explica Juliana Carvalho, coordenador de Comunicação & Relações com a Comunidade da Imerys.

O Tambores do Conde tem trajetória reconhecida e já participou de importantes eventos musicais e culturais do Pará, como o Festival Internacional da Música, a Feira Pan-amazônica do Livro, a XII Feira da Indústria do Pará (Fipa), no Hangar, onde o grupo se apresentou no estande da Imerys. Eles também já têm CD e DVD lançados, este último gravado no Theatro da Paz. Para a apresentação do próximo sábado, em Vila do Conde, será montada estrutura com venda de lanches e brinquedos para a criançada se divertir.

Serviço

Show “Brasilidade”, do grupo Tambores do Conde.

Data: 26/11/16 (Sábado)  

Local: Praça São João Batista, Vila do Conde, Barcarena. 

Horário: 16h30.

Entrada gratuita.

Por Iaci Gomes, da assessoria do evento.

 

Promover a troca de conhecimentos entre percussionaistas americanos e brasileiros, além de difundir os ritmos pernambucanos. Esses são os objetivos do projeto Bate Solto: Intercâmbio Brasil-EUA. Serão duas etapas, a primeira começando na próxima quinta-feira (4), com a musicista norte-americana Dra. Julie Hill, no Centro de Educação Musical de Olinda (CEMO), e a segunda em novembro, com a ida do músico Sérgio Soares para o Tenesse, nos Estados Unidos.

Abrindo o projeto, a percussionista Dra. Julie Hill ministra o workshop "A música do Mundo", depois ela apresenta o Duo de Marimbas, acompanhada por Antônio Barreto, professor de música da UFPE e integrante da banda Sagrama. Em seguida, haverá apresentações dos pernambucanos Sergio Soares (Banda Sinfônica do Recife), Mahatma Costa (campão mundial de Acordeom), Gilu Amaral (Orquestra Contemporânea de Olinda), além de um cortejo da Nação Erê, do Centro de Educação Popular Mailde Araujo.

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Já na sexta-feira (5), Julie fará uma intervenção apenas para as crianças do Centro de Educação Popular Mailde Araujo, localizado no Pina, Zona Sul do Recife. A musicista é diretora da Sociedade Internacional de Arte Percussiva e doutora pela Universidade do Tenessee-Martin. 

Na etapa seguinte, o projeto aporta nos Estados Unidos com o workshop de Sergio Soares, na Universidade do Tenesse. O músico trabalhará, com os estudantes americanos, ritmos pernambucanos como frevo, ciranda, maracatu e baião. Encerrando a etapa americana do Bate Solto, a Orquestra da Universidade de Tenesse-Martin se apresenta ao lado da cantora Chris Nolasco (uma das idealizadoras do projeto). 

Serviço

Bate Solto: Intercâmbio Brasil EUA

4 de agosto | 14h30

CEMO (Av. Pan Nordestina, s/n - Salgadinho)

Gratuito

*Com informações de Paula Brasileiro

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Religiosidade, música e muita emoção tomam conta da Assembleia Legislativa de Pernambuco na manhã desta quinta (10) durante o velório do corpo do percussionista Naná Vasconcelos, morto nesta quarta (9) em decorrência de um câncer no pulmão. Um ato ecumênico celebrado pelo pai de santo Raminho de Oxossi teve início pouco antes das 9h e o grupo Voz Nagô cantou em homenagem ao músico.

O também músico Erasto Vasconcelos, irmão de Naná, acompanhou a cerimônia transparecendo bastante emoção. Vários músicos e artistas, além da secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, estiveram presentes nos últimos momentos da despedida ao percussionista. Representantes de agremiações e maracatus também marcaram presença rendendo homenagens a Naná Vasconcelos.

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O poeta israel batista recitou uma poesia ao mestre. O bloco carnavalesco Galo da Madrugada trouxe seu estandarte. "Naná de fato é uma pessoa diferenciada e sempre soube fazer da sua vida um ritmo musical", afirmou o presidente do maior bloco do mundo, Romulo Meneses.

"A cultura pernambucana sempre foi muito dividida entre o popular e o erudito, e Naná teve a genialidade de superar essa dicotomia ridícula. Ele era um gênio da cultura", exaltou o escritor, professor e pensador Jomard Muniz de Britto em conversa com o Portal LeiaJá.

Depois da despedida dos membros da família, o corpo de Naná Vasconcelos segue neste momento em cortejo até o Cemitério de Santo Amaro, onde será sepultado.

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O mundo da música perdeu na manhã desta quarta-feira (9) uma de suas notas mais preciosas. Naná Vasconcelos silenciou seu corpo, aos 71 anos, após perder a luta contra um câncer no pulmão. Talento reconhecido internacionalmente, Naná enxergava música em tudo e em todos. Sua obra é um verdadeiro legado de valorização não só da música, mas também da cultura em Pernambuco. Confira a galeria de fotos com momentos do percussionista.

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Ícone da cultura brasileira, o percussionista Naná Vasconcelos, de 71 anos, não resistiu e deixou seu povo. Vítima de complicações resultantes de um câncer no pulmão, o percussionista pernambucano morreu, nesta quarta-feira (9), no Recife. O artista descobriu a doença no ano passado, fez tratamento e chegou a ser internado.

Em 2015, após 24 dias internado para tratar o câncer, Naná Vasconcelos recebeu alta e demonstrou muita força no combate à doença. No início de março deste ano, o artista, após um período intenso de apresentações no Carnaval do Recife, foi novamente internado.

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Naná Vasconcelos: o Brasil que o Brasil não vê

Juvenal de Holanda Vasconcelos, o Naná, nasceu no Recife. A cultura pernambucana desde sempre fez parte de sua vida, e nem mesmo as viagens feitas para o exterior, como Paris e Nova York, além das décadas morando fora, o fizeram deixar de lado os laços culturais com Pernambuco.

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Nos anos de 1960, o artista se especializou no berimbau, instrumento muito utilizado nas rodas de capoeira espalhadas pelo Brasil. Porém, diante da sua imensa habilidade percussionista e principalmente pela musicalidade, Naná tocava, praticamente, todos os instrumentos de percussão. Era dono de um estilo admirável, que passava até por canções eruditas.

Naná Vasconcelos atuou ao lado de outras grandes artistas. Trabalhou com Milton Nascimento e em 1970 foi convidado para tocar com o saxofonista argentino Gato Barbieri. A partir dessa parceria com o saxofonista, o pernambucano intensificou suas viagens para o exterior, quando encantou o mundo e levou para várias nações a cultura da batida percussionista dos ritmos pernambucanos. Naná tocou com gênios do calibre de Miles Davis, Egberto Gismonti, Pat Metheny, dentre tantos outros.

Entre várias parcerias e experiências marcantes no mundo da música, um destaque que deve ser lembrado é o seu disco Saudades, enaltecido por um concerto que uniu o berimbau a uma orquestra. Em seguida, o artista pernambucano participou de outros grandes projetos musicais, dela ou de outros músicos, sempre deixando um toque especial do seu talento em cada trabalho. Ao todo, Naná Vasconcelos venceu 8 prêmios Grammy, mais prestigiada premiação da música mundial, além de diversos outros prêmios e distinções.

Há mais de uma década, ele é responsável por reger centenas de batuqueiros para abrir oficialmente o Carnaval do Recife. Os tambores de Naná nunca vão findar, se lembrarmos da forma como ele conduziu os carnavais de todos os pernambucanos. O percussionista, chamado por alguns de 'a própria música', deixou marcada sua alma, expressada através dos instrumentos de percussão.

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No próximo dia (18), músicos paraensesn participam, em Belém, do primeiro evento que tem por objetivo ajudar um dos ícones da percussão no Pará, o músico Arytanã Figueiredo.  O show beneficente será no bar Fiteiro, localizado na avenida Doca de Souza Franco.

A festa terá participação do grupo Mundo Mambo, Felix Robatto, Pedrinho Cavalléro e outros convidados. Toda a renda arrecadada será revertida para ajudar na recuperação do percussionista Arytanã. O músico, que recentemente passou por uma intervenção cirúrgica para tratar de uma apêndice supurada, ficará um tempo sem fazer shows. O evento no qual o músico recebe a solidariedade e carinho de amigos tem também como objetivo ajudá-lo a obter um fundo financeiro ao tratamento. E por meio do site eupatrocino foi lançada a campanha de financiamento coletivo “ARYTANÃ É A BASE”.

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A campanha consiste de apresentações musicais com renda de bilheteria revertida para Arytanã, além de outras recompensas como CDs, livros, DVDs de artistas paraenses, companheiros de trabalho de Arytanã, que estão cedendo seus produtos ao projeto. Outros eventos serão confirmados durante a campanha do financiamento coletivo. Também durante a campanha serão anunciadas as recompensas para as pessoas que comprarem CDs, livros e outros produtos.

O segundo evento já tem data marcada. Será uma feijoada no próximo dia (28), no bar Templários, em Belém. O evento terá a apresentação do cantor paraense Bilão e outros convidados.

Tido como um símbolo vivo da diversidade musical de ritmos amazônicos, Arytanã é um dos percussionistas mais importantes do Estado do Pará. Com 30 anos de carreira, já participou da fundação de grupos importantes como “Os Panteras”, “Arraial do Pavulagem” e “Banda Warilou”. Além disso, o músico é um grande pesquisador dos ritmos amazônicos.

No link abaixo as pessoas podem comprar ingressos para a apresentação.

http://goo.gl/roR4Xr
Para visitar o projeto completo basta acessar o site eupatrocino no seguinte link : http://goo.gl/BxFE3u

 

O músico Naná Vasconcelos está iniciando uma batalha contra o câncer. Diagnosticado em agosto com um tumor em um dos pulmões, o percussionista publicou um vídeo em sua conta no Facebook informando que iniciou os tratamentos quimio e radioterápicos e contando como está se sentindo. 

Naná Vasconcelos luta contra câncer no pulmão

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Na publicação, Naná mostra-se alegre e esperançoso. “Poxa, eu to ótimo, eu tô vivo!”, comenta. No vídeo, o músico também divulgou uma nova poesia, que disse ter feito sob inspiração durante a madrugada.

Confira o depoimento de Naná Vasconcelos:

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Um projeto para ensinar sobre a cultura popular pernambucana através de instrumentos de percussão. Este é o mote do Bate Solto, idealizado e executado pelo baterista Sérgio Soares, chefe do naipe de percussão da Banda Sinfônica do Recife. Cerca de 100 crianças e adolescentes de Brasília Teimosa, Camaragibe e São Lourenço passaram por aulas ao longo de 10 meses aprendendo a tocar e a entender um pouco da história do frevo, maracatu, forró e ciranda, entre outros ritmos populares. 

A ideia nasceu da necessidade de Sérgio de passar um pouco do que ele aprendeu ao longo de mais de 20 anos de carreira. Além disso, o baterista queria apresentar às crianças algo que ele próprio sentiu falta na escola de música, o conhecimento da música brasileira e popular, "Eu queria ocupar a mente deles com músicas diferentes do seu cotidiano", disse o músico em entrevista ao Portal LeiaJá

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A primeira turma foi em Brasília Teimosa, em parceria com o Maracatu Nação Erê e o Cepoma - Centro de Educação Popular Mailde Araújo. Em seguida, foi a vez de crianças de Camaragibe receberem o projeto, e a última turma foi formada em São Lourenço da Mata. Sergio pretende expandir o projeto para outros lugares. "A ideia é que o Bate Solto possa ter uma continuidade. Trabalhar com as crianças é um prazer enorme, a gente acaba descobrindo talentos e dando oportunidades a algumas delas.", ratificou o músico.

Encerramento

Neste domingo (25), o Bate Solto terá uma grande festa de encerramento com participação das crianças envolvidas e suas famílias. Elas se apresentam no Instituto Alberto Moura, em São Lourenço da Mata, com um repertório de músicas trabalhadas ao longo das aulas. O show é aberto ao público.

Serviço

Encerramento do projeto Bate Solto

Domingo (25) | 15h

Instituto Alberto Moura (Av. Assembleia de Deus, s/n - Varzea Fria)

Gratuito

(81) 3519 5022

A Secretaria Municipal de Educação de Paulista abre, nesta sexta-feira (21), as inscrições para os cursos gratuitos de iniciação musical. Ao todo, estão sendo oferecidas 80 vagas para diversas modalidades. Entre elas estão bateria, percussão, baixo, guitarra, teclado, piano e sax.

A novidade para essa nova turma é a implantação do curso de acordeon. Podem participar residentes do município que possuam de oito a 80 anos.

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Para se inscrever, os interessados devem comparecer ao Centro de Música e Artes Professor Manoel Vitor, munidos de cópia da Identidade, comprovante de residência e duas fotos 3X4 para efetuar a matrícula no. A unidade está situada na Avenida Marechal Floriano Peixoto, sem número, no Centro de Paulista, e funciona das 8h às 17h. Para obter mais informações, os moradores podem ligar para o telefone (81) 8744-7355.

O Bloco Malagasy, grupo de percussão formado por meninas que vivem em bairros carente de Madagascar, vem ao Brasil para fazer uma turnê inédita. Elas irão passar por São Paulo, Rio de Janeiro e entre esta sexta (4) e o dia 9 de julho estarão no Recife para conhecer a cidade onde realizarão cinco apresentações – Na Fun Fest, no Instituto Cervantes, no encontro de Maracatus no Centro do Recife, na Fundação Joaquim Nabuco e na Aliança Francesa.

O primeiro show acontecerá na sexta-feira (4), durante a partida entre Brasil e Colômbia, na Fifa Fan Fest. No sábado (5), às 11h, o grupo fará um concerto na área externa do Instituto Cervantes do Recife, no Derby. Depois haverá uma conferência, também aberta ao público e gratuita, sobre “O Uso da Arte e da Música na Educação”, com a participação da responsável pelo grupo, Toky Florette e do fundador da ONG Bel Avenir, o espanhol Jose Luis Guirao, idealizador do projeto Bloco Malagasy. No domingo (6) à tarde, o Bloco se apresenta no centro do Recife, durante um Encontro de Maracatus. Segunda-feira, (7) é dia de percussão no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, seguido de palestra. A despedida será quarta-feira (9) com uma apresentação às 19h30 na Aliança Francesa, acompanhada de mostra fotográfica sobre a Ilha de Madagascar.

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Serviço

Bloco Malagasy - Turnê 

Sexta (4) | 17h

Fifa Fun Fest (Cais da Alfândega – Bairro do Recife)

Sábado (5) | 11h

Instituto Miguel Cervantes (Avenida Agamenon Magalhães, 4535 - Derby)

Domingo (6) | 16

Encontro de Maracatus (Bairro do Recife)

Segunda (7) | 19h

Fundação Joaquim Nabuco (Rua Henrique Dias, 609 - Derby)

Quarta (9) | 19h30

Aliança Francesa (Rua Amaro Bezerra, 466 - Derby)

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