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A reunião de líderes mundiais na COP26, realizada em Glasgow, Escócia, encerrou-se na última sexta-feira (12). No centro do debate, apelos pela urgência de medidas concretas para salvar o planeta da crise do clima. Pernambuco esteve presente no evento e se comprometeu em investir R$ 75 milhões para combater o efeito estufa e proteger o meio ambiente no Estado.

As projeções é que, gradualmente, Pernambuco consiga reduzir o efeito estufa em 2025, 2030 e 2050, sendo este o último prazo pensado para que as terras pernambucanas não tenham mais nenhuma emissão desses gases poluentes.

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O secretário Estadual do Meio Ambiente, José Antônio Bertotti, que esteve em Glasgow, conversou com o LeiaJá e revelou que desde 2010, Pernambuco se compromete com o enfrentamento às mudanças climáticas, se posicionando a favor da neutralidade da emissão de gases poluentes e do efeito estufa.

Segundo Bertotti, o Estado aprofundou suas políticas ambientais em 2020, com a eliminação da maioria dos lixões, estruturação do investimento nas energias solar e eólica, recuperação de bacias hidrográficas como o Capibaribe - contando com a participação das secretarias municipais.

"Montou-se uma programação para essa COP em Glasgow. O governador participou de uma série de eventos falando sobre como é a política de enfrentamento às mudanças climáticas e fez um anúncio, que é o maior anúncio em termos de políticas ambientais que a gente teve nos últimos anos", acentua o secretário.

São R$ 75 milhões em reflorestamento, na preservação de mil nascentes de rios e no tratamento de resíduos sólidos de 43 municípios. Bertotti garante que Pernambuco já vinha fazendo o dever de casa. "Antes da COP26, já tínhamos um edital para a construção de 36 viveiros de muda, cada um com capacidade de produzir 50 mil mudas por ano, que dá 1 milhão e 800 mil mudas de árvores nativas. Em novembro nós iniciamos o reflorestamento de seis áreas do Estado como Afogados da Ingazeira, Jatobá, Glória do Goitá e outras cidades", detalha.

Dos R$ 75 milhões anunciados por Paulo Câmara, R$ 48 milhões devem ser direcionados para a implantação do corredor ecológico da Área de Preservação Ambiental Aldeia-Beberibe, onde sete mil hectares de área devem ser recuperados.

"Essa recuperação é baseada nos corredores ecológicos construídos em 2019 pelo governo estadual, que representam dois mil hectares conectados de fragmentos da mata pernambucana", detalha o secretário.

R$ 12,5 milhões devem ser direcionados para o projeto de restauração das bacias hidrográficas e R$ 15 milhões para o tratamento de resíduos sólidos, que consistirá na instalação de galpões para a separação do material reciclável. 

Um dos pontos cruciais para o Governo de Pernambuco é a eliminação de 43 lixões que ainda existem no Estado e, claro, são de responsabilidade das prefeituras. No entanto, para que o governo estadual consiga ter êxito no que está sendo divulgado, é preciso trabalhar em conjunto com as prefeituras e eliminar, de vez, esses lixões que contribuem para o efeito estufa.

"Nós resolvemos apoiar na recuperação da área degradada que esses lixões fizeram, além da criação de 15 centros de tratamentos de resíduos para fazer o trabalho de separação dos lixos e a compostagem, em parceria com os municípios e cooperativas de catadores", pontua o secretário José Bertotti.

O governador Paulo Câmara (PSB) anunciou, neste domingo (7), um investimento de R$ 75 milhões em ações ambientais em Pernambuco. O anúncio do pacote de ações foi realizado durante discurso do governador na Assembleia Geral da Under 2 Coalition, na COP26, em Glasgow.

O investimento será direcionado para reflorestamento, preservação de mil nascentes de rios e no tratamento de resíduos sólidos de 43 municípios. Paulo Câmara também assinou um compromisso pela neutralidade do carbono, reafirmando a meta de zerar as emissões no estado até 2050.

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"Não viemos aqui apenas para reafirmar promessas, nem para apontar as contradições daqueles que não respeitam a natureza. Estamos fazendo a nossa parte e, por isso, anuncio hoje o maior aporte de recursos para a agenda da sustentabilidade em Pernambuco. Vamos investir R$ 75 milhões no reflorestamento da nossa principal área de Mata Atlântica, a APA Aldeia-Beberibe, na recuperação de mil nascentes de rios em 50 municípios e no tratamento de resíduos sólidos em 43 cidades, que não contam com aterros sanitários", disse o governador.

Para o projeto de restauração de bacias hidrográficas serão investidos R$ 12,5 milhões. A implantação do corredor ecológico da Área de Preservação Ambiental Aldeia-Beberibe vai mobilizar R$ 48 milhões. Já o tratamento de resíduos sólidos consistirá na instalação de galpões para separação do material reciclável, com estimativa de custo de R$ 15 milhões.

Segundo o Governo de Pernambuco, além das ações anunciadas durante o evento, está sendo finalizado o 1º Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa e o Plano Estadual de Descarbonização. A Under 2 Coalition reúne líderes de mais de 60 países.

Com informações da assessoria.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) já havia previsto que 'jogariam pedra' em Jair Bolsonaro (sem partido) se ele fosse à 26ª Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP26) da Organização das Nações Unidas (ONU), na Escócia. A falta do presidente abasteceu os protestos das mais de 1,5 mil ONGs nas ruas de Glasgow, que premiaram o presidente do Brasil como "Fóssil da Semana", pelo tratamento "horrível e inaceitável" aos indígenas.

Acorrentado junto com outros líderes mundiais, uma figura grotesca de Bolsonaro desfilou nos arredores da COP26 para denunciar o que os defensores do meio ambiente consideram como uma postura destrutiva do governo brasileiro.

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Ataques de representantes do Governo 

O duro discurso da jovem ativista indígena Txai Suruí diante dos chefes de Estado foi valorizado pelo teor crítico das alterações climáticas no Brasil. No entanto, ela foi publicamente rechaçada por Bolsonaro, que entendeu a denúncia como um ataque ao Brasil.

De acordo com o Climate Action Network, instituição que lidera o grupo de ONGs, Suruí também chegou a ser intimidada por um representante do Ministério do Meio Ambiente, que teria dito que ela "não deveria esmagar o Brasil". Na mesma semana, outro integrante da comitiva brasileira com lobby no agronegócio foi detido por seguranças da Conferência ao tentar intimidar mulheres indígenas.

"Tal comportamento desprezível está bem documentado no Brasil; invasões de terras indígenas dispararam; a mineração de ouro de gatos selvagens está poluindo os cursos d'água, a intimidação é generalizada e eles têm um vice-presidente que justificou negar a água doce às aldeias atingidas por Covid porque 'os índios bebem dos rios'", acrescenta o Climate Action.

A ausência do presidente pode ter sido proveitosa

Para o grupo, o desleixo de Bolsonaro com a COP26 foi benéfico porque impulsionou que "os diplomatas do país viessem prontos para se comprometer e até mesmo assinar acordos sobre metano e florestas".

Ao invés de comparecer à reunião, o brasileiro optou em um passeio turístico na Itália sob a justificativa de visitar a terra de seus antepassados. No país, aproveitou para se encontrar um líder da extrema-direita.

A esperança dos ambientalista é que a atenção às pautas sobre a Natureza seja realinhada com uma eventual derrota de Bolsonaro nas eleições, que abriria espaço para "políticas progressistas para salvaguardar a terra e os direitos dos povos indígenas e proteger o que resta das florestas tropicais".

Desafiando uma chuva torrencial, milhares de manifestantes se concentraram em Glasgow, no sábado (6), para marchar pela "justiça climática" em um dia de mobilização mundial, depois que a ativista sueca Greta Thunberg denunciou as negociações da COP26 como um "fracasso".

Os organizadores e a polícia estimam em cerca de 50 mil o número de manifestantes nesta cidade escocesa, que recebe, de 31 de outubro a 12 de novembro, representantes de quase 200 países. O objetivo do encontro é chegar a um acordo urgente para limitar o aquecimento global.

A chuva forte e os ventos violentos atrasaram o início da passeata, convocada pela plataforma Coalizão COP26, onde cartazes encharcados exigiam "coloque o planeta na frente do dinheiro agora".

"O que nós queremos? Justiça climática! Quando queremos? Agora!", gritavam os ativistas, quando a coluna iniciou seu trajeto, com a esperança de chegar, três horas depois, ao loca onde diferentes lideranças ambientais discursariam.

"O povo, unido, jamais será vencido", cantavam em diferentes idiomas, em um protesto que reuniu desde jovens que já manifestaram sua frustração nas ruas na sexta-feira, ao movimento de desobediência civil Extinction Rebellion (XR), conhecido pela sua ações ousadas que paralisam cidades e costumam acabar em inúmeras prisões.

"Esta es la COP26. Tivemos 25 antes, e todas foram um fracasso", disse à AFP Lilly Henderson, de 17 anos, membro do grupo Sextas-Feiras pelo Futuro, retomando as palavras que sua fundadora, Greta, lançou à multidão na véspera.

Jayne Whitehead, uma paisagista de 54 anos, compareceu à passeata junto com suas duas filhas.

"Quero que cresçam com um futuro promissor, que aproveitem o mundo como fizemos quando éramos jovens e possam olhar para a frente sem medo", afirmou.

"Um único dia não muda tudo, mas temos que fazer todo o possível, e hoje isso é algo que podemos fazer", apesar da tempestade, completou.

- 'Ação climática já' -

Da Austrália ao Brasil, passando pela Coreia do Sul e pelo Canadá, cerca de 100 marchas deste tipo estavam previstas para acontecer no mundo todo.

"Chega de blá-blá-blá, ação climática já", dizia um cartaz em Sydney, denunciando a posição do governo australiano, defensor da indústria nacional de mineração.

Em Seul, 500 pessoas pediram ações concretas em um país que cobre grande parte de suas necessidades energéticas, importando carvão.

A COP26 deve definir como cumprir os objetivos definidos em 2015 pelo Acordo de Paris sobre o Clima para limitar o aumento da temperatura média global entre 1,5ºC e 2ºC e evitar as devastadoras catástrofes naturais que cada décimo de grau adicional implica.

Esta semana, alguns países se comprometeram a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, a parar de usar o carvão como fonte de energia, a acabar com o financiamento estrangeiro de combustíveis fósseis, a conter o desmatamento e a reduzir a emissão de metano.

Tudo isso depois que um importante estudo mostrou que as emissões mundiais estão a caminho de alcançar, em 2021, os níveis anteriores à pandemia.

Na grande passeata que reuniu milhares de jovens ativistas em Glasgow na sexta-feira, os manifestantes mostraram, porém, sua insatisfação com o que consideram ser pura conversa fiada.

"Esta não é mais uma conferência sobre o clima. É um festival global de lavagem de imagens", criticou Greta Thunberg.

Os negociadores farão uma pausa no domingo antes do que se antecipa como uma semana frenética e de duras disputas sobre questões fundamentais, mas divisivas. Entre elas, estão as normas que regem os mercados de carbono e a transparência, para que todos possam monitorar se os demais cumprem o que prometem.

Os compromissos de redução das emissões para 2030, com os quais os países chegaram à COP26, deixam a Terra a caminho de um aquecimento de +2,7ºC até o final do século, alertam os especialistas.

Até agora, o aumento da temperatura média global tem sido de 1,1ºC em relação à era pré-industrial e já está causando incêndios e secas cada vez mais intensos, destruindo habitats e causando deslocamentos populacionais no mundo todo.

Sob uma chuva fina, um grupo de ativistas climáticos americanos lança bombas de fumaça em Glasgow, cidade escocesa palco de uma COP26 crucial para o futuro do planeta que se prepara para receber líderes e manifestantes de todo o mundo.

A crescente nuvem de fumaça é direcionada aos chefes de Estado e de Governo que são esperados na cúpula da ONU, que começa no domingo (31).

Os manifestantes vão aumentar à medida que os delegados desembarquem em Glasgow, uma cidade que ainda tenta recuperar a normalidade após o confinamento imposto pela pandemia do coronavírus.

"Estou muito orgulhosa que a COP esteja sendo realizada em Glasgow", diz Isabelle Barkley, uma moradora que caminha calmamente em direção aos manifestantes na George Square, no centro.

Nesta praça, Barkley viu Nelson Mandela passar ao longo dos anos, bem como inúmeros comícios pela independência escocesa e protestos do movimento Black lives Matters.

Nas próximas duas semanas, a praça será o ponto de encontro de ativistas do clima. De acordo com os organizadores, espera-se que até 100.000 pessoas participem de uma grande manifestação a ser organizada em 5 de novembro.

"Temos que ser positivos, lembrar que todos podemos fazer alguma coisa. Comer menos carne, comprar menos plástico", ressalta Barkley.

A chuva esvaziou a cidade, onde mais de 100 líderes são esperados, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden.

Como um lembrete de que a ameaça já existe, muitas ruas do centro estão inundadas.

Quanto às medidas de segurança, a polícia bloqueou um grande perímetro ao redor do Scottish Campus Event, que sediará o evento, próximo às margens do rio Clyde, dificultando o dia a dia dos moradores.

Muitos estão preocupados que o evento levará a um aumento nos casos de covid-19, num momento em que o Reino Unido enfrenta uma das taxas de infecção mais altas do mundo.

Segundo Devi Sridhar, professora de Saúde Pública da Universidade de Edimburgo, integrante do grupo encarregado de assessorar o governo escocês sobre o coronavírus, a cúpula, que deve receber 25 mil delegados de 200 países, ocorre no pior momento.

Sridhar acredita que pode levar a um novo pico e o retorno das restrições.

- "Um fracasso e uma mentira" -

"Posso estar errado, e espero que sim", mas "um grande evento com pessoas indo e vindo com um vírus contagioso levará a um aumento de casos", tuitou a professora.

O agravamento da epidemia "pesará sobre o serviço de saúde" e "exigirá mais restrições", disse Sridhar.

Shaun Clerkin, um residente de Glasgow, que observa os manifestantes americanos lançando bombas de fumaça, espera o pior.

"Para ser sincero, acredito que a COP26 será um fracasso e uma mentira", opina o cidadão, de 60 anos, que acredita que os organizadores estão invadindo a vida dos habitantes, isolando os visitantes dos problemas sociais muito reais da cidade.

"Temos pessoas sem-teto em nossas ruas", diz, "que vivem em alojamentos temporários e hotéis, em instalações precárias", acrescenta.

"Mas, no final das contas, o município quer esconder os sem-teto e os pobres dos delegados da conferência", lamenta Clerkin.

Mas para os ativistas na George Square, há apenas uma luta que importa.

"O resultado da COP26 em Glasgow é nada menos do que vida ou morte para as pessoas ao redor do mundo", disse Andrew Nazdin, o organizador do protesto.

"Precisamos que os líderes de todo o mundo se mobilizem", comenta o homem de 33 anos.

De acordo com Nazdin, os chefes de Estado e de Governo têm uma oportunidade de ouro para agir e os manifestantes estarão lá para lembrá-los.

O prédio de uma importante escola de arte de Glasgow, que já havia sofrido um incêndio há quatro anos, estava em chamas na madrugada deste sábado (16).

O incêndio não deixou vítimas, informaram os bombeiros escoceses, que foram alertados sobre as chamas às 23H20 de sexta-feira.

A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, disse estar com o "coração destruído". "Esta é uma situação extremamente grave", declarou no Twitter.

O edifício histórico, quase centenário, projetado pelo arquiteto Charles Rennie Mackintosh já havia sofrido um incêndio em maio de 2014.

Testemunhas afirmaram à BBC o incêndio foi "muito pior" que o registrado há quatro anos.

Uma fonte do corpo de bombeiros classificou o incidente como "extremamente complexo e perigoso" e afirmou que as operações para controlar as chamas devem demorar.

Moradores da região foram obrigados a abandonar suas casas. De acordo com a agência Press Association, o incêndio atingiu um campus vizinho e uma discoteca.

"O 'Mack' está em um trabalho de reforma desde o incêndio de 2014", afirmou o deputado Paul Sweeney no Twitter.

"O edifício é o mais importante em termos de arquitetura de Glasgow, não podemos perder este edifício", completou o deputado, que se declarou "devastado" com a notícia do incêndio.

Charles Rennie Mackintosh (1868-1928) foi um dos principais representantes da Art Nouveau.

A Escola de Arte de Glasgow foi fundada em 1845 e formou artistas contemporâneos muito importantes.

Um padre escocês pediu orações para que o príncipe George, da Inglaterra, que tem 4 anos e é o terceiro na linha de sucessão do trono, seja homossexual e ajude na normalização do casamento gay.

Kelvin Holdsworth, reitor da Catedral de Glasgow (norte) e figura prominente da Igreja Episcopal escocesa (que faz parte da comunidade anglicana), causou polêmica na imprensa nesta sexta-feira ao fazer essa proposta em seu blog.

Para conseguir que a Igreja aceite o casamento homossexual, escreveu, existe a "opção de rezar, na privacidade de seus corações (ou, em público, caso se atrevam), para que o Senhor abençoe o príncipe George com o amor, quando crescer, de um bom jovem cavalheiro".

"Um casamento real ajudará a solucionar as coisas de maneira incrivelmente fácil, apesar de termos que esperar 25 anos para que isso aconteça", acrescentou.

A Igreja anglicana da Inglaterra não aceita o casamento gay, ao contrário de sua representante escocesa.

A proposta foi recebida com indignação nos setores religiosos.

Gavin Ashenden, antigo capelão da rainha Elizabeth II, bisavó de George, disse ao jornal Christian Today que a proposta é "desagradável e desestabilizadora, e equivale a uma maldição".

"As expectativas de todos são que George reine um dia e produza um herdeiro biológico com uma mulher a quem ame", afirma.

"É o equivalente teológico da maldição de uma fada malvada nos contos infantis", acrescentou.

Dois pilotos da companhia americana United Airlines suspeitos de embriaguez foram detidos neste sábado, no aeroporto de Glasgow, Escócia, antes da decolagem do avião que conduziriam até Nova York, anunciou neste domingo a polícia escocesa.

Os pilotos, de 35 e 45 anos, iriam transportar 141 passageiros até o aeroporto de Newark. Eles comparecerão amanhã ao tribunal de Paisley, segundo a polícia.

"Os dois pilotos foram suspensos de suas funções", anunciou um porta-voz da United Airlines.

Dois pilotos da empresa Air Transat foram presos por suspeita de estar sob a influência de álcool pouco antes de decolar em um vôo transatlântico de Glasgow, na Escócia, para Toronto, Canadá.

Um porta-voz disse que a empresa soube das prisões na segunda-feira (18). "Air Transat tomou conhecimento da prisão em 18 de julho de dois tripulantes designados para o seu voo Glasgow-Toronto", disse o porta-voz da Air Transat Pierre Tessier em nota enviada ao site Global News. "Vamos aguardar os resultados dos processos de investigação e judiciais antes de comentar sobre o assunto antes de fazer quaisquer comentários adicionais", completa a nota.

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A polícia escocesa afirma que os homens, com idades entre 37 e 39, deverão se apresentar ao tribunal nesta terça-feira (19). Os passageiros da Air Transat foram hospedados em hotéis e serão levados para Toronto ainda nesta terça.

De acordo com relatos da mídia escocesa, o Air Transat A310 levaria 345 passageiros, juntamente com nove tripulantes. A própria tripulação levantou dúvidas sobre à sobriedade dos pilotos devido ao comportamento antes do avião da decolagem.

As seleções brasileiras masculina e feminina de ginástica artística começam a disputa do Mundial de Glasgow, nesta sexta-feira (23), em busca de duas conquistas que talvez nem representem pódio, mas que para elas é tão importante quanto uma medalha: as vagas por equipes nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Os dois grupos passaram os últimos dez dias treinando na Europa e, além da confiança, demonstram sintonia também no discurso: o importante é não adiar a classificação olímpica.

Mesmo sendo país-sede da próxima Olimpíada, o Brasil só tem assegurada uma vaga no individual masculino e outra no feminino. Para classificar a equipe para o Rio-2016, a seleção precisa terminar entre as oito primeiras no Mundial que será disputado na Escócia até o próximo dia 1.º. Se não conseguir, terá de ao menos terminar entre os 16 mais bem colocados para ter uma última chance no evento-teste de abril do próximo ano.

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Apesar dos discursos semelhantes, as perspectivas são distintas. Entre os homens, é grande a expectativa para que o Brasil se classifique para os Jogos pela primeira vez na história já com uma das vagas do Mundial. "A gente trabalhou o ano todo para chegar este momento", resumiu o ginasta Arthur Zanetti.

Campeão olímpico nas argolas em 2012, Zanetti terá de se superar nos demais aparelhos. "Nas argolas estou tranquilo, mas, como estamos precisando da classificação por equipes, nas provas de solo e salto dá um friozinho na barriga, porque não são minhas especialidades", ponderou. Além dele, a seleção é formanda por Arthur Nory Mariano, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt, Péricles da Silva e Diego Hypolito, que será o reserva.

No feminino, mesmo com a confiança demonstrada pelas atletas, o caminho para os Jogos do Rio promete ser mais difícil. Isso porque, nos últimos meses, a seleção perdeu as ginastas Rebeca Andrade - apontada como grande promessa da modalidade - e Julie Kim Simon, ambas por lesão.

"A gente tinha tudo para estar na final, mas algumas frustrações aconteceram. Quando a gente perdeu a Rebeca foi um baque muito grande, que mexeu com a equipe. O mesmo aconteceu depois, com a Julie, porque as meninas estão muito focadas", comentou Georgette Vidor, coordenadora da seleção feminina.

Apesar disso, ela diz que "não é impossível" a classificação já neste Mundial. "A Jade (Barbosa) começou a crescer, ganhou a prova de trave na (etapa de Copa do Mundo da) Croácia com uma prova muito boa. E a Thauany (Araújo), que era nossa nona menina, fez a dupla pirueta no salto e deu uma chance de ter uma prova muito forte."

A seleção feminina que está em Glasgow é composta por Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Letícia Costa, Lorenna Rocha, Lorrane Oliveira e Thauany Araújo. Entre elas, Flávia, Lorenna, Lorrane e Thauany disputarão o Mundial pela primeira vez.

O ex-agente norte-americano Edward Snowden, responsável pelo vazamento dos documentos que expuseram os abusos das ações de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês), foi empossado no posto de reitor da Universidade de Glasgow em cerimônia realizada hoje.

Por meio de um link de vídeo, Snowden disse aos estudantes que continuaria seguindo o ideal de que "se acreditamos em algo devemos lutar por isso". Ainda de acordo com ele, "em uma democracia as pessoas têm o direito de saber quais são as políticas de seus governos".

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Depois de vazar os documentos da NSA, Snowden fugiu dos EUA e recebeu asilo na Rússia. Em fevereiro, os alunos da Universidade de Glasgow o elegeram reitor, uma posição simbólica de representação dos estudantes. Ainda assim, é improvável que Snowden visite Glasgow na condição de reitor, pois o Reino Unido mantém um tratado de extradição com os EUA e seus serviços de espionagem atuaram em conjunto em diversos dos abusos denunciados pelo ex-agente. Fonte: Associated Press.

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