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Em defesa de Dilma Rousseff (PT), no final da tarde desta terça (30), no Senado Federal, a senadora Gleise Hoffmann (PT) utilizou um discurso de que os sentimentos machistas afloram e endossam o coro contra a presidente afastada. “Dilma, uma mulher, sem marido, e a primeira presidente mulher eleita. Mesmo que não confessem, isso incomoda muita gente. Querem mandar a mulher de volta para casa, de preferência, para a cozinha com a pauta midiática da mulher bela, recatada e do lar”, disparou.

A senadora continuou. “Ao longo das sessões, todas as teses de que há crimes foram pulverizadas, as mesmas argumentações foram repetidas mil vezes. Falas, às vezes, agressivas e irônicas. Não teria sido diferente, ao invés, de julgar uma mulher fosse aqui julgado um presidente? Sou tentada a dizer que sim. Será o maior desastre se o interino se transformar em efetivo. É assombrosa essa tendência de recuar, de voltar no tempo, de não aceitar qualquer avanço”, acrescentou.

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Ela também usou seu tempo no plenário para exalar as trajetórias de Dilma e do ex-presidente Lula. “Minha indignação com este momento pífio do parlamento brasileiro. Quis o destino que a primeira presidente fosse uma mulher com a história de vida de Dilma, que chegou ao poder após um retirante que, com todas as probabilidades, ascendeu até a presidência”, declarou Gleise, em referência a Lula.

“Dilma também não veio da política tradicional, do berço dos trinta e quatro presidentes que antecederam Lula. O nordestino marcado para morrer substituído pela mulher marcada para morrer. Ambos, ainda que torturados, venceram a morte. Dilma, presa em 1970, nada garantia a sua vida. Eles tiraram da miséria milhares de pessoas. Inacreditável um país tão rico como o nosso, até outro dia, terem brasileiro que morriam de fome. Eu desafio os senhores a dizer, em qual outro momento, a miséria foi enfrentadas como nos governos de Dilma e de Lula? Aqui estão as raízes da poderosa campanha desencadeada contra eles”, declarou 

Homffmann ainda declarou que o processo de impeachment terá um preço. “Os golpistas tentam burlar da opinião pública. Nada se compara com a mídia brasileira produz, nos dias de hoje, em termo de distorções de opiniões. Isso terá um preço porque essa ditadura dos meios de comunicação não dura para sempre. Podem até passar momentaneamente, mas estão com os dias contados. O povo não vai voltar ao chicote”, advertiu a senadora.

 

 

 

 

O presidente do Senado, Renan Calheiros, negou o pedido de suspensão da votação do impeachment solicitado pela senadora Gleise Hoffmann (PT-PR) no início da sessão desta quarta-feira (11). A senadora pediu a suspensão da votação pela admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff até que o mandado de segurança impetrado pela Advocacia-Geral da União (AGU) seja julgado no Supremo Tribunal Federal (STF). 

"Sequer se sabe se [o STF] acolherá as razões ou não da senhora presidente", disse Calheiros antes de recusar a questão de ordem. A ACU entrou com o mandado de segurança na terça-feira (10). O ministro Teori Zavascki será o relator do documento. A escolha foi feita por sorteio.

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O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo ingressou com o mandado argumentando que Eduardo Cunha (PMDB) aceitou a denúncia contra Dilma Rousseff em desvio de finalidade.

Integrantes da cúpula do PT no Paraná definiram nesta sexta-feira, 24, em Curitiba, algumas ações que deverão ser implementadas pelo partido para dar início à pré-campanha da chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, ao governo do Estado. Gleisi deve deixar o cargo no início de fevereiro e ceder lugar ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante. De acordo com integrantes do partido, ela deve ficar em Brasília nos próximos dias para se dedicar à transição do posto.

Na primeira semana de fevereiro, Gleisi deve fazer, entretanto, um primeiro teste de popularidade realizando corpo a corpo com populares no Show Rural, em Cascavel, tradicional evento da região que abre o calendário anual de feiras agrícolas. Além dos grandes eventos do Estado, a chefe da Casa Civil da Presidência da República deve percorrer em fevereiro as cidades participando de plenárias. Na ocasião, Gleisi deve ecoar o discurso de que "as grandes obras do Paraná foram feitas com recursos do governo federal".

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A gestão do atual governador Beto Richa (PSDB), que deve tentar a reeleição, também será alvo de crítica por parte dos petistas. "Agora é hora de mobilizar, viajar pelo Estado e mostrar que a falta de gestão e comando do atual governador nos levou a uma situação inédita em que não se consegue nem pagar a folha do Estado", disse o vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT), que participou do encontro desta sexta-feira no Estado. "O debate sobre a gestão do Richa não é o mote da campanha, mas um tema que se impõe. Ele começou com o debate de choque de gestão e quebrou o Estado", disse o presidente estadual do PT, Enio Verri.

Também está no radar dos petistas a ampliação do leque de alianças no Paraná. Caso o PMDB não lance um candidato próprio a governador, a vaga de candidato a vice-governador será oferecida. Para o Senado, as negociações são em torno do PDT, que deve indicar o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil (BB), Osmar Dias. Caso a aliança com o PDT não ocorra, a alternativa para o Senado é o nome de Vargas. "Temos a tarefa de ampliar a aliança e tentar reproduzir no Paraná a aliança realizada no âmbito nacional", ressaltou Verri.

A reunião da cúpula estadual do PT foi acompanhada pelo publicitário Oliveiros Marques. Ele deve assumir a coordenação de Comunicação e Marketing de Gleisi. Marques acompanha a chefe da Casa Civil da Presidência nos últimos anos e foi responsável pelas campanhas vitoriosas dos prefeitos de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), e de São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP), Luiz Marinho (PT).

Brasília – A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reiterou na semana passada a posição do Governo Federal em relação à manutenção da multa rescisória de 40% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nos casos de demissão sem justa causa de trabalhadores domésticos. Segundo ela, a proposta de regulamentação enviada pela presidenta Dilma Rousseff ao Congresso Nacional é clara.

"O governo mandou uma proposta clara de garantia dos direitos que foram estendidos aos trabalhadores domésticos. Nós entendemos que a multa deve ser paga quando devida e deve ser recebida também quando devida. Mantemos essa posição enviada pela presidenta Dilma", disse, ao participar de solenidade de entrega de equipamentos do Programa Crack, É Possível Vencer ao governo do Distrito Federal.

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O relator da Lei das Domésticas no Congresso Nacional, senador Romero Jucá (PMDB-RR) decidiu alterar o texto do projeto de lei que regulamenta o trabalho doméstico, incluindo na matéria um dispositivo para bloquear, em caso de demissão por atos criminosos, o saque da indenização de 40% a que o trabalhador tem direito.

A minuta do projeto de lei para regulamentar a emenda constitucional, apresentada por Jucá na quarta-feira também previa a extinção do pagamento da multa pelo patrão, quando a demissão ocorresse sem justa causa, como forma de evitar oneração excessiva dos empregadores. Como alternativa, para garantir a indenização em caso de demissão, Jucá propôs o aumento da contribuição patronal ao FGTS de 8% para 11% do valor do salário. Os 3% excedentes serviriam para custear uma reserva que poderia ser sacada pelo trabalhador quando pedisse demissão ou em caso de dispensa sem justa causa.

Ainda durante o evento, a ministra Gleisi Hoffmann comentou a aprovação na Câmara do projeto de lei que modifica o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas (Sinad). Segundo ela, ainda é cedo para avaliar o projeto, que prevê aumento da pena para o tráfico de cinco para oito anos e a possibilidade de internação involuntária de usuários, a pedido de parentes e de agentes públicos.

"Ainda é cedo para fazer uma avaliação porque o projeto passará por uma segunda votação na Câmara, que é a análise dos destaque. Nós não recebemos ainda o conteúdo do projeto e não sabemos qual será sua finalização. Então, só vamos nos manifestar após a finalização da votação”, comentou.

Ela lembrou que o Ministério da Justiça já marcou a posição o governo acerca da questão, manifestando-se favoravelmente ao aumento da pena para traficantes. “O ministério já formalizou e comunicou isso ao relator do projeto, deixando claro o posicionamento do governo”, disse.

A ministra também comentou os esforços para a criação do marco regulatório para o setor de mineração, garantindo que o projeto “avançou bastante” e está em fase final de elaboração. Ela ressaltou, no entanto, que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, é quem está coordenando a matéria. O tema foi discutido ontem (23) no Senado.

O senador de Pernambuco, Humberto Costa (PT), se reuniu nesta terça-feira (16) durante um almoço com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em Brasília e conversou sobre Medida Provisória 595, conhecida como MP dos Portos. O tema vem causando polêmica entre a classe política pernambucana, pois  interfere na autonomia administrativa do Porto de Suape.

Após o encontro, Humberto Costa disse acreditar em um entendimento para aprovação a MP. “A ministra Gleisi foi bastante receptiva. conversamos muito sobre o assunto. O sinal do governo federal foi positivo”, comentou.

O senador também participa da comissão que debate o tema no Senado e tem dialogado com o governo federal e com diversas lideranças do Congresso e de Pernambuco sobre uma possível flexibilização da Medida Provisória.

O senador disse que pretende ainda aprofundar algumas conversas com o relator da Medida Provisória, o senador do estado do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB) e que espera reunir a bancada pernambucana para tratar do tema.

Integrantes da Bancada do Nordeste se reuniram, nesta terça-feira (9), com a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. O coordenador do grupo, Pedro Eugênio (PT), informou que o encontro serviu para estreitar a relação da bancada com o governo durante o processo de enfrentamento da seca no Semiárido.

“A bancada entende que há muitos elementos para agregar às ações de combate à seca, tanto do ponto de vista das informações quanto no aperfeiçoamento do processo que está em curso. Por isso haverá uma troca permanente”, destacou Pedro Eugênio. Segundo ele, o Grupo de Trabalho (GT) criado pela bancada para acompanhar a questão do DNOCS e do fortalecimento dos órgãos federais no Nordeste terá suas atribuições ampliadas e será um instrumento operacional de acompanhamento das ações coordenadas pelo Ministério do Planejamento.

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Outro item discutido durante a reunião com a ministra foi a construção de uma política e um novo modelo produtivo para o Semiárido. “Vamos buscar um modelo sustentável, diferentemente do que vigorou até hoje, que é um modelo vulnerável à seca”, ressaltou Pedro Eugênio. Uma das ideias iniciais do parlamentar é tornar inadmissível a concessão de crédito para projetos de desenvolvimento rural que não estejam ancorados numa assistência técnica previamente definida e contratada com aquela unidade produtiva que está sendo financiada, com metas e prazos, no escopo da lei da Assistência Técnica Rural (ATER).

“Isso é apenas um dos elementos. Também terá que haver incorporação muito forte de novas tecnologias, que é outra grande meta da Bancada para nossa região”, acrescentou o coordenador da Bancada do Nordeste. Pedro Eugênio (PT) ainda informou que o encontro serviu para estreitar a relação da bancada com o governo durante o processo de enfrentamento da seca no Semiárido.

Em uma rápida coletiva de imprensa, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse nesta quinta-feira (13) que o governo federal está "tentando finalizar para este ano" o plano de investimentos em aeroportos. O Planalto já anunciou programas de logística voltados para rodovias e ferrovias e portos, num esforço para melhorar a infraestrutura do País. "Estamos tentando finalizar para este ano o plano de aeroportos", disse a ministra, ao encerrar coletiva de imprensa na qual anunciou a extensão de crédito para agricultores atingidos pelos efeitos da seca.

Gleisi deve se reunir ainda hoje (13) para tratar do tema com o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt; o secretário executivo da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Ramalho; e o presidente da Infraero, Gustavo do Vale. Em visita a França, a presidente Dilma Rousseff prometeu a construção de 800 aeroportos regionais no Brasil e a concessão dos maiores terminais. A ministra se recusou a comentar a possibilidade de o Congresso Nacional derrubar os vetos de Dilma ao projeto que trata da redistribuição dos royalties do petróleo.

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A ministra da Casa Civil, Gleise Hoffmann, interrompeu as férias que se estenderiam até domingo para acompanhar a situação das chuvas em Minas Gerais e os atrasos dos voos nos aeroportos do País. Ela retoma as atividades hoje à tarde. Às 15h30 Gleise despacha com o secretário-executivo, Beto Vasconcelos, e em seguida receberá, em encontros separados, o ministro interino da Integração Nacional, Sérgio Castro, e os diretores da Infraero, Geraldo Moreira Neves (Comercial) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Cláudio Passos Simão (Aeronavegabilidade).

Segundo a assessoria da ministra, ela propôs à presidente Dilma Rousseff, que está na Base Naval de Aratu, na Bahia, retornar ao trabalho para acompanhar de perto os problemas que afligem a população de Minas Gerais e turistas nos aeroportos neste início de ano. O retorno de Gleise coincide com a entrada em férias do marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

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