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Depois de amargar uma derrota por 3 sets a 0 para a Sérvia no último sábado (8), a seleção brasileira feminina de vôlei sofreu muito, mas venceu a Turquia por 3 a 2, com parciais de 24/26, 25/17, 25/18, 22/25 e 15/13, na casa das adversárias, em Ancara, e reagiu no Grand Prix.

Foi a segunda vitória em três jogos do time nacional nesta edição da competição, na qual haviam estreado na última sexta-feira com um triunfo por 3 sets a 0 sobre a Bélgica, também em solo turco. O torneio é o primeiro maior desafio da equipe brasileira neste ciclo olímpico que visa os Jogos de Tóquio, em 2020.

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Assim, o Brasil fechou a primeira semana de disputas do Grand Prix com cinco pontos em três partidas disputadas, lembrando que triunfos por 3 sets a 2 valem dois pontos ao vencedor, e não três, pontuação garantida a quem ganha por 3 a 1 ou 3 a 0, que foi o que a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães conquistou em seu jogo de estreia ao superar as belgas sem perder nenhuma parcial.

Depois do sofrido triunfo diante das turcas, as brasileiras voltarão a jogar pelo Grand Prix no próximo dia 14, contra o Japão, em duelo programado para começar à 1h15 (de Brasília). Esta fase da competição vai até o dia 23 de julho e as cinco seleções mais bem classificadas irão avançar à fase final. A China, como país-sede, já está garantida no estágio derradeiro do torneio.

A Sérvia, que em outro jogo deste domingo derrotou a Bélgica por 3 sets a 0, chegou aos nove pontos e se garantiu na liderança deste Grand Prix. O país está logo à frente dos Estados Unidos, que chegaram aos oito pontos ao bater a China, também por 3 a 0, neste domingo.

Já a Holanda, mesmo tendo sido derrotada pelo Japão por 3 a 2 em outro duelo deste dia de confrontos, figura em terceiro lugar, com sete pontos.

Tandara e Rosamaria, com 20 pontos cada uma, foram os grandes destaques da vitória da seleção brasileira, que precisou reagir até mesmo no tie-break para reverter uma desvantagem no placar que a Turquia chegou a ter no quinto set. E foi justamente de Tandara o ponto de saque que fechou a partida em 15/13.

Pelo lado turco, Fatma Yildirim foi a maior pontuadora, com 16 acertos, logo à frente de Hande Baladin, com 15. Drussyla e Bia, com 13 pontos cada uma, foram os outros principais destaques ofensivos do Brasil diante das donas da casa.

Entre idas e vindas na seleção brasileira de vôlei, a líbero Suelen será titular na estreia do Brasil no Grand Prix contra a Bélgica, nesta sexta-feira, às 13h30 (de Brasília), na Turquia. Será mais uma oportunidade para se consolidar como uma das apostas do técnico José Roberto Guimarães no processo de renovação da equipe para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, em 2020.

O que mudou nesse caminho ao longo dos anos? O treinador da seleção brasileira responde: "Sempre disse: ‘Falta você investir em você’. Acho que agora isso está acontecendo e ela tem se apresentado muito bem".

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A primeira demonstração da mudança de comportamento é conferida no aspecto físico. Suelen, que tem 1,69 metro de altura e via o ponteiro da balança perto da casa dos 100 quilos, passou por uma cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como redução de estômago. "Perdi um peso considerável, mas continuo fazendo as mesmas coisas com um pouco menos de sobrecarga", disse a líbero.

Zé Roberto Guimarães destaca o grande passo dado pela atleta e já vê os efeitos dentro de quadra. "A Suelen é muito boa tecnicamente e tem um perfil físico que tem de ser respeitado. Mas agora a vejo se movendo melhor, está mais rápida, chegando melhor nas bolas. Ela perdeu uns 25 quilos, isso fez a diferença".

Ao longo da carreira, a jogadora teve de lidar com a desconfiança e até com comentários maldosos por estar acima do peso considerado ideal para uma atleta de alto rendimento. O questionamento tem sido substituído pela aceitação. "Temos de pensar em um biotipo adequado para um atleta, em quanto a resposta muscular influenciará nas bolas que ela vai defender e recepcionar. A gente tem de buscar esse porcentual de gordura. Ela está muito empenhada e isso está sendo muito benéfico em todos os sentidos", valorizou Zé Roberto Guimarães.

Outro aspecto que teve influência no amadurecimento de Suelen foi a vivência internacional adquirida em sua passagem no Foppapedretti Bergamo, da Itália, na última temporada. A convivência com atletas de diversas nacionalidades em uma liga competitiva é um dos pontos positivos enumerados pela líbero, que está de volta ao Brasil depois de sua primeira experiência na Europa e defenderá o Praia Clube, de Uberlândia (MG), na próxima Superliga.

Na seleção brasileira, Suelen tem aproveitado a ausência de Léia, que pediu dispensa por motivos pessoais, para ganhar espaço e quer ajudar o Brasil, atual campeão do Grand Prix, na busca do 12.º título. "Agora tem de mostrar trabalho e colocar uma pontinha de dúvida na cabeça dele (Zé Roberto). Acho que esse primeiro ano é um dos mais importantes do ciclo".

Rafaela Silva voltou aos tatames neste domingo após a conquista da medalha de ouro olímpica, nos Jogos do Rio-2016, e ajudou o Instituto Reação a garantir o bicampeonato do Grand Prix Interclubes Feminino de Judô, disputado em Lauro de Freitas, na Bahia.

Na final da competição, o time carioca derrotou o Minas Tênis Clube pelo placar de 4 a 1. A Sogipa venceu o Pinheiros por 3 a 2 e alcançou um lugar no pódio do Grand Prix conquistando a medalha de bronze.

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Rafaela Silva disputou a competição na categoria até 63kg, uma acima da qual venceu nos Jogos do Rio. Na decisão, ela entrou no tatame para disputar a terceira luta da série e derrotou Ketleyn Quadros, que foi bronze na Olimpíada. O resultado deixou o Instituto Reação em vantagem de 2 a 1.

Antes, Raquel Silva (52kg) venceu por dois yukos Erika Miranda e fez 1 a 0 para o Instituto Reação. Em seguida, Kamilla Silva (57kg), do time mineiro, marcou um wazari no golden score contra Flávia Cruz e deixou tudo igual.

Na sequência, Amanda Oliveira (70kg) garantiu a taça ao derrotar Mariana Silva. No tempo regulamentar, houve empate com uma punição para cada. No golden score, Amanda conseguiu pontuar com um yuko e garantiu o título. Houve ainda o último combate, quando Maria Suelen Altheman (+70kg) bateu Victoria Oliveira por ippon, fechando o placar em 4 a 1.

Para chegar à decisão, o Instituto Reação derrotou Grêmio Náutico União, São José dos Campos e a Sogipa na fase de grupos, classificando-se para a semifinal em primeiro lugar do Grupo A. Na semifinal, o time carioca bateu o Pinheiros por 5 a 0.

Do outro lado, o Minas superou Judô Futuro, Palmeiras e Pinheiros para passar em primeiro lugar no Grupo B. Na semi, as mineiras derrotaram a Sogipa por 3 a 2, com vitórias de Erika Miranda, Ketleyn Quadros e Mariana Silva. Manoella Costa e Rochele Nunes marcaram os pontos para a equipe adversária.

A seleção brasileira feminina de vôlei vai chegar cheia de moral para tentar o tri olímpico no Rio. Neste domingo, as comandadas do técnico Zé Roberto Guimarães fizeram uma partida de altíssimo nível contra os EUA, na reedição da final das últimas duas Olimpíadas, venceram por 3 sets a 2, em Bangcoc (Tailândia), e conquistaram o título do Grand Prix pela 11.ª vez. As parciais do jogo foram 18/25, 25/17, 25/23, 22/15 e 15/9.

Ao longo da campanha, de 13 jogos, o Brasil perdeu duas partidas, apenas, para Sérvia e China, ambas nas casas das rivais. As chinesas, que são fortes candidatas ao ouro no Rio-2016, disputaram a fase final com um time reserva, sendo eliminadas na primeira fase por EUA e Holanda. Com o time titular, entretanto, a China só perdeu um jogo, na última rodada da fase de classificação, e para os EUA.

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Com 60 pontos na fase final (média de 15 por jogo), Natália foi o grande destaque do Brasil na fase final. Na decisão, ela fez 12 pontos, ficando atrás de Fabiana (18), Sheilla (14) e Fê Garay (14). Thaisa também anotou 12.

A campanha em Bangcoc coloca uma grande dúvida na cabeça de Zé Roberto. A líbero Leia, do Minas, de 31 anos, foi escalada como titular contra Rússia e também na decisão deste domingo e foi impecável tanto na defesa quanto no passe. Não será surpresa se ela deixar Camila Brait fora da Olimpíada.

A final também serviu para recuperar Jaqueline, que comandou a reação do Brasil no segundo set, sem deixar de tirar o espaço de Fê Garay, que jogou o resto da partida. Sheilla encerrou a competição mostrando que é fundamental no time titular, assim como Fabiana e Thaisa deixaram claro que seguem sendo a melhor dupla de centrais do mundo, somando 30 pontos na final. Em síntese, o Brasil vem forte para o tri olímpico.

O JOGO - Zé Roberto escalou a equipe com Fabiana, Dani Lins, Thaisa, Natalia, Sheilla, Fê Garay e Leia. A aposta em Sheilla, porém, parecia não ter sido feliz. A experiente oposta fez um primeiro set ruim e destoou do resto da equipe. O saque brasileiro não encaixava e, com o passe na mão, o time americano sobrava, a ponto de fechar o set com certa tranquilidade, em 25/18.

As coisas começaram a melhorar com 3/1 no segundo set. Foi quando Zé Roberto tirou Fê Garay e colocou Jaqueline em quadra. Tudo que a ponteira não jogou ao longo do Grand Prix ela resolveu jogar no segundo set. O passe passou a chegar redondo na mão de Dani Lins e isso e refletiu também no ataque, com Sheilla entrando no jogo. O 25/17 foi o reflexo da superioridade brasileira.

No terceiro set, com Fê Garay de volta, o Brasil conseguiu abrir vantagem de até cinco pontos, em 17/12, mas deixou os Estados Unidos chegarem e encostarem em 24/23. O ponto decisivo foi de Zé Roberto Guimarães, que pediu o desafio de vídeo em um ataque da Thaisa aparentemente para fora. A revisão mostrou que a bola resvalou de leve no bloqueio.

O quarto set não foi menos emocionante e seguiu com os dois times iguais no placar até 20/20. Aí, Natália errou um ataque, os EUA conseguiram um ace depois de o saque bater na final, e o set ficou mesmo com as americanas.

O tie-break foi memorável, com um show do bloqueio e da defesa do Brasil. Sheilla, mostrando por que ainda é titular, foi decisiva, quase perfeita no ataque. O ponto do título foi de Fabiana, pelo meio.

Maior campeão da história do Grand Prix, o Brasil está a uma vitória de conquistar seu 11.º título. Neste sábado, a seleção brasileira feminina de vôlei não tomou conhecimento da Holanda, venceu por 3 sets a 0 (25/18, 25/16 e 25/23), e avançou à decisão da competição. Estados Unidos e Rússia fazem a outra semifinal em Bangcoc (Tailândia) e definem quem será o outro finalista.

Esta é a quarta final "seguida" da seleção brasileira no Grand Prix. A competição costuma ser decidida em um hexagonal, mas já teve formato de final em jogo único em outras oportunidades. As últimas ocasiões foram em 2011 (Brasil perdeu dos EUA), 2006 (ganhou da Rússia) e 2004 (ganhou da Itália).

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Considerando que fará a final no domingo, o Brasil já sabe que vai subir ao pódio pelo nono ano seguido. Foram sete vezes consecutivas com ouro ou prata, sequência encerrada com o bronze do ano passado. De 2004 para cá, a equipe só não ganhou medalha em 2007.

Neste sábado, o duelo contra a Holanda era uma previa do que pode acontecer nas quartas de final da Olimpíada. Mas as holandesas, que vinham animadas depois de eliminar a China na etapa anterior, nem deram para o gasto.

Com Camila Brait como líbero titular depois de boa atuação de Néia contra a Rússia, Zé Roberto escalou o time com Natália, Fabiana, Fê Garay, Sheilla, Thaisa e Dani Lins. Com força máxima, o Brasil foi melhor em pontos de ataques (40 a 39), bloqueio (11 a quatro) e saques (quatro a zero). Também só cedeu 14 pontos por erros seus, contra 20 dados pela Holanda.

Individualmente, a melhor brasileira no jogo foi Natália, com 13 pontos, sendo quatro de bloqueio. Mesmo sem ser das mais altas, a ponteira foi a maior bloqueadora da partida. Fabiana e Fê Garay fizeram 11 pontos cada, enquanto Sheilla anotou 10.

Em um jogo no qual só teve maiores dificuldades no início, a seleção brasileira feminina de vôlei venceu a Tailândia por 3 sets a 0, com parciais de 26/24, 25/16 e 25/11, nesta quarta-feira, em Bangcoc, em sua estreia na fase final do Grand Prix.

As atuais bicampeãs olímpicas usam a competição como último grande teste de preparação para os Jogos do Rio, em agosto, e voltarão a jogar pela fase final nesta quinta-feira, às 8 horas (de Brasília), contra a Rússia.

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A Tailândia só participa deste estágio do torneio por ser o país-sede desta fase que definirá as campeãs do Grand Prix, sendo que o Brasil, maior vencedor da história do evento, busca o seu 11º título, depois de ter ficado com o terceiro lugar na edição passada da competição.

A fase final conta com a participação de seis seleções, separadas em dois grupos, e o time nacional integra o K, que conta também com russas e tailandesas. As duas primeiras colocadas desta chave avançarão às semifinais. Já o Grupo J é composto por Estados Unidos, China e Holanda. Em outro duelo realizado nesta quarta-feira em Bangcoc, as norte-americanas abriram esta fase derrotando as holandesas por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/17 e 25/23.

Nesta quinta, às 5 horas (de Brasília), a China enfrentará a Holanda pela segunda rodada do Grupo J, antes de o Brasil tentar assegurar a ponta do Grupo K no duelo com as russas a partir das 8 horas. Ao projetar o duelo, o técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães, apontou as qualidades das adversárias e exaltou a importância de ter um saque eficiente. "Sabemos que elas são muito fortes no ataque e também no bloqueio. Temos de sermos muitos bons no saque para levarmos problemas para elas na recepção", afirmou o treinador, ainda na quadra após a vitória sobre a Tailândia.

Depois de encarar as russas na quinta, o Brasil irá folgar na sexta, quando ocorrerão os duelos Estados Unidos x China e Tailândia x Rússia, que definirão as posições dos classificados às semifinais, marcadas para sábado. A final e a decisão do terceiro lugar ocorrerão no domingo.

A seleção brasileira fechou a fase de classificação com sete vitórias e duas derrotas, sendo que este foi o 12º triunfo do Brasil em 12 confrontos com a Tailândia na história do Grand Prix.

Neste novo embate, diante de um rival que foi apenas o décimo colocado da fase anterior, o Brasil sofreu para confirmar o seu favoritismo no primeiro set principalmente por causa da empolgação da torcida local, que lotou o Indoor Stadium, em Bangcoc, e empurrou as donas da casa.

Entretanto, a seleção brasileira soube administrar a pressão e depois deslanchou rumo a um triunfo tranquilo. Maior pontuadora do time nacional neste Grand Prix, a ponteira Natália voltou a ser o grande destaque da equipe, com 23 acertos.

Sheilla, com dez, foi o segundo maior destaque ofensivo do time de Zé Roberto. Foram, por sinal, 47 pontos em ataques e 11 em bloqueios da seleção brasileira. Neste último fundamento, as tailandesas praticamente não existiram, pois fizeram apenas um ponto bloqueando o ataque do Brasil em todo o jogo. Ajcharaporn Kongyot foi quem se sobressaiu na equipe da casa, com 14 pontos.

A seleção brasileira feminina de vôlei estreou com uma vitória de virada na terceira semana do Grand Prix. Nesta sexta-feira, em Ancara, na Turquia, a equipe dirigida por José Roberto Guimarães derrotou a Itália por 3 sets a 1, com parciais de 24/26, 25/22, 25/13 e 25/22, em 1 hora e 59 minutos.

Após vencer os três jogos no grupo disputado no Rio, o Brasil caiu de rendimento na semana seguinte, em Macau, quando perdeu dois três confrontos. Assim, chegou para a última semana da fase de classificação do Grand Prix em quarto lugar na classificação geral.

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Por isso, o Brasil precisa conquistar bons resultados na etapa de Ancara para assegurar a sua presença na fase final do Grand Prix, que reunirá seis seleções, sendo as cinco melhores da fase classificatória, além da anfitriã Tailândia - as finais estão marcadas para Bangcoc, entre 6 e 10 de julho.

Nesta sexta-feira, o Brasil voltou a oscilar em quadra, mas assegurou a vitória, liderado pela boa atuação de Natália, que fez 17 pontos, quatro a mais do que Fernanda Garay.

Além disso, acabou pesando o excesso de erros da Itália, o que rendeu 36 pontos para a seleção - o Brasil só cedeu 14 desse modo. Mas o grande destaque da partida foi a italiana Paola Ogechi Egonu, de apenas 17 anos, que fechou o confronto com 26 acertos.

E liderada por Egonu, a Itália venceu o equilibrado primeiro set, por 26/24. Nesa parcial, as italianas tiveram um início melhor, mas depois as brasileiras reagiram, chegando a liderar o placar por 19/17. Só que a vantagem não foi mantida e a equipe acabou sendo batida.

O revés não foi sentido, tanto que o Brasil controlou o placar no equilibrado segundo set. A seleção foi aos dois tempos técnicos em vantagem - 8/5 e 16/13 -, sem permitir a reação das adversárias, triunfando por 25/22.

O terceiro set do duelo foi um passeio brasileiro. Liderada por Natália, que inclusive fez o último ponto da parcial, a seleção foi abrindo vantagem confortável, chegando a liderar o marcador por 20/9 e fechando o set em 25/13.

Na quarta parcial, porém, os erros das brasileiras voltaram a aparecer. E as italianas aproveitaram os vacilos para fazerem 14/7. A partida, portanto, se encaminhava para o tie-break, mas aí a seleção se recuperou. Com ótimo desempenho no bloqueio e os ataques de Natália, o Brasil empatou o placar em 19/19 e assegurou o triunfo por 25/22.

Zé Roberto escalou Dani Lins, Sheilla, Fê Garay, Natália, Thaisa e Fabiana, além da líbero Léia como titulares. Depois, durante o duelo, ele promoveu as entradas de Juciely, Jaqueline, Roberta, Tandara e Camila Brait.

Após a vitória desta sexta-feira, a seleção brasileira volta a jogar em Ancara neste sábado, às 8h30 (horário de Brasília), quando vai encarar a Bélgica. No domingo, a adversária será a anfitriã Turquia.

A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu na madrugada deste domingo sua segunda derrota no Grand Prix. Jogando em Macau, na China, o time comandado por José Roberto Guimarães foi superado pela equipe da casa por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 25/16 e 25/20. Ao fim da partida, o treinador reconheceu a grande atuação das chinesas, principalmente no saque.

"A China sacou muito bem na partida de hoje e dificultou o nosso sistema de recepção. Conseguimos reagir no primeiro set, mas depois não mantivemos o ritmo. Elas fizeram um bom jogo e mereceram a vitória", reconheceu Zé Roberto.

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No sábado, após a vitória a Bélgica, as brasileiras já previam que o saque seria o fator determinante do jogo. Para elas, o Brasil precisaria forçar o fundamento para quebrar a recepção das chinesas. Acabou acontecendo justamente o contrário.

O resultado, contudo, não abala a seleção brasileira. Com quatro vitórias e duas derrotas, o time de Zé Roberto ocupa o terceiro lugar geral. Serão as cinco primeiras colocadas que vão avançar à Fase Final, a ser disputada entre 6 e 10 de julho, em Bangcoc, na Tailândia.

Após testar reservas na partida passada, o treinador voltou com praticamente todas as titulares neste domingo. Assim, escalou a seleção com Dani Lins, Sheilla, Fê Garay, Natália, Thaisa, Fabiana e a líbero Léia - Camila Brait seguiu fora. No decorrer do jogo, Zé Roberto deu chances a Tandara, Roberta, Gabi e Jaqueline.

Diante do ginásio lotado a favor das chinesas, a seleção brasileira começou mal a partida e a China abriu cinco pontos de vantagem com certa facilidade. Com a entrada de Jaqueline, a equipe reagiu e diminuiu a diferença, porém sem evitar a derrota na parcial.

No segundo e terceiro sets, o Brasil começou na frente, mas levou a virada. Na segunda parcial, o revés foi mais doloroso porque as brasileiras tiveram até cinco pontos de dianteira. Fez a diferença a atuação da chinesa Yang, maior pontuadora da partida, com 12 acertos. Zhu e Yan anotaram 10 cada. Pelo Brasil, a ponteira Fernanda Garay foi o principal destaque, com 11 pontos.

O Brasil volta à quadra no dia 24, próxima sexta-feira, para enfrentar a tradicional Itália, às 8h30 (horário de Brasília). Na terceira e última semana da fase classificatória do Grand Prix, o Brasil competirá no Grupo G ao lado também de Bélgica e Turquia, que será a sede desta chave. As partidas serão disputadas em Ancara.

Depois de uma dura derrota para a Sérvia, nada melhor que uma vitória de virada para recuperar o moral da seleção brasileira feminina de vôlei no Grand Prix. Na madrugada deste sábado, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães venceu a Bélgica por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/19, 25/15 e 25/18, em Macau, na China.

Satisfeito com o triunfo, Zé Roberto elogiou a evolução da equipe nos principais fundamentos. "Tirando o primeiro set, gostei de como a nossa equipe se apresentou. Sacamos e bloqueamos melhor do que no jogo contra a Sérvia e mais jogadoras puderam ganhar ritmo de jogo como a Gabi e a Jaqueline e isso foi positivo", destacou o treinador.

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Os destaques da partida foram as atacantes Sheilla e Juciely. Cada uma marcou 19 pontos. A central Thaisa contribuiu com 13 e a ponteira Gabi, com 11. Pela equipe belga, a oposta Lise Van Hecke marcou 16 pontos.

Uma das maiores pontuadoras do jogo, Sheilla ressaltou a vitória tranquila nos sets finais, o que permitiu ao técnico dar chance a outras jogadoras. "Foi uma vitória importante pelos três pontos, mas sabemos que precisamos crescer a cada jogo. Essa partida também foi boa para dar mais oportunidade a outras jogadoras. A Gabi pôde jogar mais tempo", comentou.

Com quatro vitórias e uma derrota, a seleção está no Grupo D desta fase do Grand Prix. Seu próximo adversário será a China, que costuma ser uma das favoritas ao título. A partida está marcada para a madrugada deste domingo.

"Será um jogo muito difícil e diferente das últimas partidas. A China joga com muita velocidade e tem jogadoras muito altas. Vamos precisar sacar bem para quebrarmos o passe delas", projetou a experiente Sheilla, dona de duas medalhas de ouro olímpicas.

Para este jogo contra a Bélgica, Zé Roberto escalou a seleção com Dani Lins, Sheilla, Gabi, Natália, Thaisa, Juciely e a líbero Léia. Camila Brait foi poupada, enquanto Jaqueline, Tandara e Roberta entraram na equipe ao longo da partida.

E, com estas mudanças, o Brasil oscilou pouco. Praticamente, só hesitou no set inicial, em razão da falta de entrosamento das novas jogadoras com as titulares que estavam em quadra. Apesar do revés na parcial, o duelo foi equilibrado até o ponto final.

Mais embalado, a seleção voltou melhor na segunda parcial e liderou o placar do início ao fim. Chegou a abrir 16/08 antes de fechar com um tranquilo 25/19. No terceiro set, o roteiro teve sequência, com vantagem de dez pontos, passando de 14/04 a 25/15 com facilidade. No quarto, com a Bélgica praticamente entregue, o time de Zé Roberto não precisou fazer esforço para manter o ritmo e vencer com tranquilidade.

Após ver a seleção brasileira feminina de vôlei ser derrota de virada pela Sérvia, por 3 sets a 2 (16/25, 29/31, 25/19, 25/19 e 18/16), nesta sexta-feira, em Macau, na China, pelo Grand Prix, o técnico José Roberto Guimarães elogiou a atuação das adversárias, que conseguiram um improvável triunfo diante das atuais bicampeãs olímpicas. O treinador, porém, apontou deficiências apresentadas pela equipe nacional nesta que foi a sua primeira derrota nesta edição da competição.

"A Sérvia jogou muito bem. Nós precisamos melhorar o nosso saque e o bloqueio. A Mihajlovic e a Boskovic tiveram pontuações muito altas e as sérvias fizeram uma partida melhor do que a nossa", ressaltou o comandante, em declarações reproduzidas pelo site oficial da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

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A capitã Fabiana, por sua vez, seguiu a mesma linha de discurso do técnico e reconheceu que o Brasil precisa melhorar seu desempenho já a partir do duelo contra a Bélgica, na próxima madrugada, às 3h30 (horário de Brasília), novamente na China. Será o quinto jogo da seleção comandada por Zé Roberto neste Grand Prix, no qual anteriormente acumulou três triunfos em três partidas.

"Primeiro tenho que parabenizar a Sérvia pela atuação no jogo de hoje. Nós começamos bem, mas ao longo da partida cometemos muitos erros e não mantivemos o mesmo nível até o final. Vamos enfrentar a Bélgica neste sábado e vamos buscar uma melhor atuação", projetou a central brasileira, que foi uma das maiores pontuadoras da seleção contra a Sérvia ao lado de Natália, com 16 acertos cada uma.

A seleção brasileira feminina de vôlei passou bem pela primeira semana do Grand Prix. Jogando em casa, na Arena Carioca 1, uma das sedes dos Jogos Olímpicos do Rio, o Brasil venceu neste domingo (12) a Sérvia por 3 sets a 0 (25/20, 25/18 e 25/18) na melhor atuação na sequência de três vitórias.

A partida teve momentos de emoção no intervalo entre o segundo e o terceiro sets, quando o tempo de descanso é maior. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) levou ao ginásio dezenas de atletas que representaram os Brasil nos Jogos Olímpicos no vôlei feminino desde Moscou-1980. Entre outras, estiveram lá Virna, Fernanda Venturini e Walewska.

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Em quadra, brilhou a nova xodó do vôlei brasileiro. A ponta Gabi entrou no segundo set no lugar de Fê Garay e anotou sete pontos. Mais importante que isso, mostrou que está recuperada das dores no tornozelo que a incomodaram nos últimos meses, inclusive durante a conquista da Superliga pela equipe da Unilever.

Diferente dos jogos contra Itália (quinta) e Japão (sexta), realizados à tarde, em dia de semana, a Arena Carioca 2 teve bom público para o duelo diante da Sérvia na manhã deste domingo. E o Brasil aproveitou bem o apoio da torcida. As europeias até assustaram no meio do primeiro set, passando à frente no placar, mas logo o Brasil voltou à frente para fechar em 25/20.

Nos dois sets seguintes, o Brasil nunca foi ameaçado, conseguindo duas vitórias por 25/18. Pela primeira vez, Thaisa e Fabiana atuaram juntas no meio de rede nesta temporada, marcando 10 pontos cada uma, apenas três de bloqueio. Natália jogou bem na ponta, fazendo 14. Sheilla, com 11, também teve boa atuação.

Zé Roberto aproveitou a partida para testar Leia como líbero. Ela é a reserva natural da titular Camila Brait, mas pode ser preterida por Mari Paraíba, numa ousadia de Zé Roberto, que usaria a atleta tanto quanto ponta, como líbero.

Na semana que vem, o Brasil joga em Macau, território ligado à China, onde enfrenta Sérvia, Bélgica e China. Depois, na terceira rodada, encara novamente Itália e Bélgica, além da dona da casa Turquia em Ancara.

Faltando menos de dois meses para a estreia diante de Camarões nos Jogos Olímpicos do Rio, a seleção brasileira feminina de vôlei começa nesta quinta-feira o seu grande - e único - teste. Em casa, no Rio, mais exatamente na Arena Carioca 1, a equipe abre o Grand Prix contra a Itália.

Em 30 dias, o time fará 14 partidas caso confirme o favoritismo e avance ao hexagonal final. Boa parte desses duelos será contra equipes que, em agosto, estarão no Rio para a Olimpíada, caso da própria Itália.

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"O Grand Prix é muito importante para ganharmos ritmo de jogo. É a competição onde vamos encontrar as equipes que estarão nos Jogos Olímpicos. Também teremos a chance de jogar diante da nossa torcida no Rio de Janeiro, o que vai ser muito bom", comenta a levantadora Dani Lins.

Ela é presença certa na equipe que estará na Olimpíada, mas algumas vagas no elenco ainda estão em aberto. O técnico Zé Roberto vai usar o Grand Prix para definir a convocação. "O Grand Prix será o único torneio que vamos disputar antes dos Jogos Olímpicos. Teremos a oportunidade de ver os outros times em ação, vamos ajustar o nosso grupo e sanar algumas dúvidas na formação da equipe", disse.

Nessa primeira rodada do Grand Prix, o Brasil pega a Itália na quinta, o Japão na sexta (também às 14h10) e a Sérvia no domingo (às 10h05). Todos os times estarão também na Olimpíada e o Japão inclusive será rival da seleção brasileira na primeira fase.

Contra as italianas, o Brasil é favorito, uma vez que venceu 20 de 24 confrontos na história do Grand Prix. Mas ninguém espera vida fácil. "Vamos entrar em quadra prontas para muita dificuldade. Ainda estamos estudando a equipe delas, mas sabemos que são jogadoras novas e que foram muito bem no Pré-Olímpico Mundial. Será um jogo difícil, mas estamos bem preparadas", aposta a ponteira Fernanda Garay.

A uma semana do início do Grand Prix, a seleção brasileira feminina de vôlei concentra seus esforços no principal desafio antes da Olimpíada do Rio. Experiente, Sheilla destaca a importância da competição na preparação rumo ao tricampeonato olímpico.

"O Grand Prix será muito importante para fazermos os últimos ajustes, ganhar ritmo de jogo e ver como estão as outras seleções", explicou a oposta. O Brasil estreia contra a Itália, no dia 9 de junho, às 14h10, na Arena Carioca, no Rio. Na sequência, enfrenta Japão (dia 10, às 14h10) e Sérvia (dia 12, às 10h05).

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No último fim de semana, o Brasil ganhou da República Dominicana em dois amistosos. Sheilla foi titular apenas na segunda partida, mas conta com a confiança do técnico Zé Roberto e é um dos pilares da seleção brasileira. "Tenho uma relação muito legal com o Zé Roberto. É uma parceira muito longa e temos muitas histórias, conquistas e momentos juntos. Vejo isso como algo natural depois de tantos anos de convivência", afirmou.

A bicampeã olímpica se juntou ao grupo no dia 9 de maio, em Saquarema, depois de fechar a temporada no VakifBank, da Turquia. A brasileira passou mais tempo no banco de reservas do que estava acostumada. No entanto, a jogadora descarta que isso vire um problema na reta final da preparação olímpica. "Não acredito que isso me prejudique. Me apresentei muito bem à seleção e pude cuidar bastante do meu físico. O ritmo de treinos foi muito intenso e estou bem e muito motivada."

Concentrada na seleção, Sheilla deixa o seu futuro para a próxima temporada em aberto. "Jogar no meu País é sempre muito positivo. Ficar perto da minha família, dos amigos e fãs, mas no momento estou focada na seleção e não penso em clubes. O momento é de foco total nos Jogos Olímpicos do Rio." Para ela, o desafio é trabalhar forte em busca do sonho da conquista de mais uma medalha olímpica.

País-sede, o Brasil será cabeça de chave do Grupo A na Olimpíada. Rússia, Japão, Coreia do Sul, Argentina e Camarões estão no caminho da seleção na primeira fase. O Grupo B é formado por Estados Unidos, China, Sérvia, Itália, Holanda e Porto Rico. "Vejo pelo menos cinco seleções com chances de vencer os Jogos do Rio e o Brasil é uma delas", projetou Sheilla, sem apontar os nomes.

Depois de um ouro e um bronze no primeiro dia de disputa do Grand Prix de Judô de Tbilisi, na Geórgia, o Brasil fechou o sábado (26) sem novas medalhas. Somente um atleta do País subiu ao tatame. Marcelo Contini até teve uma boa campanha, mas perdeu a disputa pelo bronze na categoria até 73 quilos.

Marcelo começou bem o dia e conseguiu duas vitórias nas suas primeiras lutas. Contra o português Nuno Saraiva, levou a melhor por conta de vantagem no número de punições. Depois, aplicou um ippon no casaque Dastan Yybayev. Só que na terceira luta, não resistiu ao georgiano Nugzari Tatalashvili, que venceu por ippon.

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Na repescagem, Marcelo se reergueu e buscou a vitória diante do norte-coreano Kuk Hyon Hong por ippon. Só que na hora de brigar pelo bronze, ele foi novamente batido por um georgiano, desta vez Lasha Havdatuashvili, e acabou ficando sem medalhas.

Com isso, Marcelo não repetiu o bom desempenho brasileiro do primeiro dia, uma vez que na sexta-feira o País conquistou o ouro com Rafaela Silva, na categoria até 57 quilos, e o bronze com Érika Miranda, na categoria até 52 quilos.

O terceiro e último dia de disputas do Grand Prix de Tbilisi acontecerá neste domingo com participação de outros cinco brasileiros. Entre as mulheres, lutarão Mayra Aguira (-78kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg). Já entre os homens, sobem ao tatame Tiago Camilo (-90kg), Luciano Corrêa (-100kg) e Rafael Silva (+100kg).

Mais curtas que o usual por conta dos Jogos Olímpicos do Rio, a Liga Mundial e o Grand Prix de Vôlei terão apenas uma fase no Brasil em 2016. E tanto a competição masculina quanto a feminina passarão, no País, apenas pelo Maracanãzinho. A ideia da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e do Comitê Organizador dos Jogos é que os torneios sirvam como teste do ginásio, ainda que não caracterizado como "evento-teste".

"Queríamos atender os dois técnicos e foi por isso que conversamos com o Rio-2016 para jogar no Maracanãzinho. É importante porque facilita nossa organização e para testar algumas coisas, como placar, que já vai ser novo, e os voluntários. É juntar a fome com a vontade de comer e dar aos jogadores a chance de jogar mais uma vez no Rio antes da Olimpíada", explica Ricardo Trade, CEO da confederação.

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A Liga Mundial e o Grand Prix terão formatos muito parecidos em 2016, com cada time realizando nove jogos, em três sedes diferentes, em três finais de semana, durante a fase de classificação. Nas duas competições a primeira parada da seleção brasileira será no Rio, com o time feminino jogando em 9, 10 e 12 de junho e o masculino exatamente uma semana depois.

De acordo com a CBV, a decisão de escolher o Rio como sede brasileira dos dois torneios não tem a ver com economia financeira. O Comitê Rio-2016 não irá colaborar com o orçamento e todos os custos serão arcados pela CBV.

"Já estava no nosso orçamento. Eu faria em outra cidade ou aqui. Optamos por fazer aqui (Rio) porque para os nossos técnicos vai ser bom. Conversei com o Giovani (Gávio, responsável, no Rio-2016, pela organização dos eventos de vôlei) e o Agberto (Guimarães, diretor de esportes do Rio-2016) e vamos testar bastante coisa para o vôlei brasileiro", contou Trade.

O fato de que os jogos do Brasil em casa serem logo na primeira rodada tanto da Liga Mundial quanto do Grand Prix é comemorado pela CBV pensando na Olimpíada. "A preparação ficou bem bacana. A gente treina em casa, joga em casa, sai para jogar fora por três semanas e se prepara em casa."

A ideia é que os jogadores tenham cerca de 10 de dias de folga após o fim da Superliga, que terá sua decisão feminina se encerrando em 3 de abril e a masculina uma semana depois. As seleções treinam em Saquarema, jogam no Rio, e depois viajam. As mulheres jogam em Macau (China) e Ancara (Turquia) e buscam a classificação para a fase final em Bangcoc (Tailândia). Os homens viajam a Belgrado (Sérvia) e Nancy (França) e tentam chegar à fase final na Polônia.

A final da Liga Mundial está marcada para 17 de julho, exatamente um mês após seu início, enquanto o Grand Prix termina uma semana antes. Já no Brasil, o time masculino deve fazer amistosos contra os EUA. O feminino negocia para enfrentar a Polônia.

Um dia depois de Eric Takabatake conquistar uma medalha de bronze para o Brasil, o País ficou longe da luta por medalhas nesta sexta-feira no Grand Prix de Jeju, na Coreia do Sul. Únicas brasileiras a subirem no tatame neste dia de competição, Ketleyn Quadros e Barbara Timo foram eliminadas antes das quartas de final.

Bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Ketleyn até estreou com vitória na categoria até 63kg ao superar a local Ji-Hye Myung, que acabou batida por ter recebido duas punições por falta de competitividade, contra nenhuma da brasileira. Em seguida, porém, ela foi derrotada pela japonesa Megumi Tsugane nas oitavas de final, fase em que sofreu um shido a mais do que sua adversária e assim deu adeus precoce ao Grand Prix.

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Já Barbara Timo, da categoria até 70kg, foi ainda pior ao ser vencida já primeira luta pela porto-riquenha Maria Perez, que levou a melhor por ter recebido uma punição a menos do que a brasileira, penalizada duas vezes pela arbitragem.

Após este segundo dia de disputas em Jeju, o Brasil encerrará a sua participação no Grand Prix sul-coreano neste sábado, quando estarão em ação Luciano Corrêa e Rafael Buzacarini, ambos da categoria meio-pesado. Campeão mundial em 2007, o primeiro deles irá estrear contra o eslovaco Miroslav Dzur, enquanto Buzacarini, que vem embalado por uma medalha de prata conquistada no Grand Slam de Paris, terá pela frente o sul-coreano Min Sung Kim em seu primeiro combate.

Além do bronze conquistado por Eric Takabatake na categoria ligeiro, o Brasil acumulou dois quintos lugares com Sarah Menezes (categoria até 48kg) e Rafaela Silva (até 57kg) na última quinta-feira no Grand Prix de Jeju.

Foi suado, mas a seleção brasileira de futsal conquistou o Grand Prix pela nona vez em sua história. Neste domingo (8), diante de um ginásio lotado em Uberaba, a equipe derrotou o forte Irã por 4 a 3, com direito a gol de Falcão, e voltou a ser campeão do torneio, realizado anualmente no País desde 2005.

Com o resultado deste domingo, o Brasil manteve a hegemonia no torneio, tendo o conquistado em nove das dez edições. Somente em 2010, o País perdeu o troféu para a Espanha. Já o Irã chegou à sua terceira decisão, repetindo os feitos de 2007 e 2009, mas como naqueles anos acabou derrotado pela seleção.

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Mas se em 2007 e 2009 o Brasil goleou, desta vez a realidade foi bem diferente. Quem começou melhor foi o Irã, que acertou a trave com Tayebi. Minutos depois, os visitantes abriram o placar após falha da defesa adversária. Ghodrat aproveitou e desviou de cabeça para a rede.

O gol acordou o time brasileiro, que empatou logo em seguida. Diego ficou com a sobra após boa jogada de Leco e marcou. A virada veio a oito minutos do intervalo. Rodrigo cobrou falta pela esquerda, o chute saiu mascado, mas foi o suficiente para enganar o goleiro adversário, que aceitou.

Faltava o gol de Falcão, que sairia ainda antes do intervalo. Em rápido contra-ataque, ele ficou de frente para o goleiro e mostrou a conhecida tranquilidade para trocar de pé e marcar com estilo. No início da etapa final, Rodrigo puxou novo contragolpe e tocou no meio. Ahmad vinha correndo e tocou contra a própria meta, marcando o quarto do Brasil.

O placar adverso, no entanto, não desanimou o Irã, que foi para cima e diminuiu com Mahdi, em chute forte de dentro da área. A três minutos para o fim, Tayebi aproveitou novo erro de marcação para fazer o terceiro. Os momentos finais foram de pressão iraniana, mas o Brasil soube se fechar e segurar o resultado para comemorar.

Com atuação inspirada de Juciely, a seleção brasileira feminina se recuperou do baque sofrido na derrota para a Rússia e reagiu no Grand Prix de vôlei com uma vitória arrasadora sobre o Japão, em Omaha, nos Estados Unidos. Nesta sexta-feira (24), as brasileiras venceram por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/23 e 25/16, e se recuperaram na fase final.

O triunfo por sets diretos era necessário para manter as chances de o Brasil buscar seu 11º título da competição. Depois de levar 3 a 0 para a Rússia e ter dificuldades com a China, a seleção brasileira ocupa o terceiro lugar da fase final, disputada em pontos corridos. Apesar do triunfo, o Brasil ainda torce por uma combinação de resultados para ter chance de se sagrar campeão no domingo.

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Para tanto, o time comandado por Paulo Coco contou com grande atuação de Juciely, maior pontuadora da partida. Ela anotou 19 pontos e foi responsável por oito dos 15 pontos conquistados pelo bloqueio brasileiro nesta sexta. Carol e Natália contribuíram com 13 pontos cada.

A equipe mista da seleção teve ainda Dani Lins, Monique, Gabi e a líbero Leia - as principais titulares defendem o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, sob o comando de José Roberto Guimarães.

Nesta sexta, Juciely desequilibrou a partida nos momentos em que o Japão tentava equilibrar as ações, como aconteceu no início da partida. As japonesas chegaram a liderar o placar, por 8/7. Até que o Brasil virou para 14/13 e, embalado pelos bloqueios, manteve a ponta até fechar o set.

A segunda parcial teve mais equilíbrio, graças em parte aos vacilos na defesa. O time brasileiro caiu um pouco de rendimento porque estava mais à vontade em quadra. Havia entrado na partida sob pressão, em função da derrota para a Rússia. E o triunfo no primeiro set deixou as jogadores mais tranquilas em quadra. Mesmo assim, o time teve Eram cinco set points para fechar a parcial.

O terceiro set foi o mais fácil de todos. A seleção deslanchou logo no início e chegou a ostentar 20/09 no placar. As japonesas reduziram a diferença, mas não puderam evitar a contundente vitória das brasileiras, que vão enfrentar os Estados Unidos no sábado e a Itália, no domingo.

No duelo entre as únicas seleções invictas do Grand Prix, a equipe brasileira levou a melhor sobre a China nesta quarta-feira e venceu de virada, na abertura da fase final. Jogando em um ginásio praticamente vazio em Omaha, nos Estados Unidos, as brasileiras fecharam a partida pelo placar de 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/20, 25/16 e 25/14.

Com o resultado, a seleção segue com aproveitamento de 100% no Grand Prix, mesmo sem contar com sua equipe principal. Das titulares, apenas a levantadora Dani Lins faz parte do time ideal de José Roberto Guimarães, que levou as demais titulares para a disputa do vôlei nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá.

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Sob o comando de Paulo Coco, o time misto vem sendo liderado por Dani Lins e Natália, em busca do 11º título na competição. Monique, Gabi, Juciely, Carol e a líbero Sassá completaram o time titular nesta quarta, contra as chinesas. E não fizeram feio diante das rivais, também candidatas ao título.

Apesar da pressão de enfrentar uma poderosa rival, a seleção brasileira fez bom começo de partida. Mas se perdeu no decorrer do primeiro set e precisou mostrar poder de superação ao longo da partida. Na primeira parcial, o Brasil chegou a abrir 6/2, antes de levar 12/10 e perder por 25/23.

A virada acendeu o time brasileiro. E partir do segundo set Dani Lins passou a variar o jogo, dando espaço para todas as companheiras em quadra. Tanto que os pontos foram bem distribuídos entre três jogadoras: Juciely (17 pontos, sendo sete somente de bloqueio), Gabi (15) e Monique (14).

No segundo set, o Brasil abriu 13/09 e não teve dificuldades de empatar o jogo ao fazer 25/20. A terceira parcial foi mais tranquila. Mantendo-se na frente desde o início, as brasileiras fecharam em 25/16, sem sofrer ameaças. Embalado, o Brasil teve ainda menos dificuldade no quarto set, ostentando diferença de 11 pontos.

Depois da vitória na estreia, a seleção brasileira vai enfrentar Rússia, Japão, Estados Unidos e Itália, nesta ordem. Nesta fase final, todas as equipes se enfrentam e leva o título quem somar mais pontos até o domingo, último dia do Grand Prix.

Mesmo com a seleção feminina dividida para as disputas dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, e do Grand Prix, não há do que reclamar do Brasil na competição mundial. Neste sábado, a equipe comandada pelo auxiliar Paulo Coco - José Roberto Guimarães está no Pan - atropelou a Itália, mesmo jogando em Catânia, por 3 sets a 0 - com parciais de 25/17, 26/24 e 25/17 - e encerrou a fase de classificação com 100% de aproveitamento em nove partidas.

Com 27 pontos, o time nacional só perdeu dois sets em toda a competição - para Japão e Tailândia - e terminou com a melhor campanha. A China também venceu as suas nove partidas, mas neste sábado bateu os Estados Unidos por 3 sets 2 e assim terminou a fase de classificação com um ponto a menos que as brasileiras.

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Na fase final, que será disputada a partir da próxima semana nos Estados Unidos, o Brasil terá como rivais as donas da casa, China, Sérvia, Itália, Rússia e Japão. Atual bicampeã, a seleção brasileira venceu 31 de seus últimos 32 compromissos na competição e mais uma vez a favorita ao título.

A divisão forçada de forças não atrapalhou em nada a campanha do Brasil no Grand Prix deste ano. Zé Roberto deu um descanso para titulares como Sheilla, Fabiana e Thaísa e outras jogadoras importantes como Jaqueline, Fê Garay e Camila Brait foram para os Jogos Pan-Americanos.

Em quadra, o Brasil terminou o jogo com 18 pontos de bloqueio, o dobro da Itália. Quem se destacou, e muito, neste fundamento foi a central Juciely, com 10 pontos. Fez mais oito em ataques e terminou a partida como a maior pontuadora.

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