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Como tem feito desde que assumiu a presidência da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), exaltou o trabalhou do Parlamento, na sessão de encerramento da 54ª Legislatura nessa segunda-feira (22). O deputado disse que o Legislativo precisa ser “permanentemente respeitado, honrado e engrandecido, pois representa e defende o povo brasileiro e luta pelo pleno exercício da cidadania”.

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Alves agradeceu o trabalho dos parlamentares, servidores e colaboradores, além de ressaltar que a Casa funciona como “tribuna e espaço para a livre expressão”. “Este foi, sem dúvida, mais um período da história da Casa a ser lembrado em associação a uma série extensa de lições e experiências específicas. Incluiu acertos, confronto de ideias e opiniões, posições divergentes e, na mesma medida, diligências insistentes para o estabelecimento de acordos e caminhos construtivos”, destacou.

Alves não atuará na Câmara na próxima legislatura. Ele concorreu ao governo do Rio Grande do Norte, mas não venceu nas urnas. Ele está sendo cotado para assumir algum ministério durante o segundo mandato de Dilma Rousseff, possivelmente a parta da Integração Nacional, mas o nome dele não foi confirmado pelo Palácio do Planalto, especialmente depois que ele foi indicado como um dos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras pelo ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa.

Os parlamentares só retomam as atividades no dia 1º de fevereiro, para quando está marcada a sessão preparatória para a posse dos parlamentares eleitos e a votação para definir os integrantes da Mesa Diretora para o biênio 2015/2016. No dia seguinte, será feita a abertura dos trabalhos legislativos.

 

Após pressão da oposição, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) se reunirá hoje, às 15h, para nova votação do projeto que desobriga o governo de fechar o ano com superavit primário (PLN 36/14), que havia sido aprovado ontem em reunião tumultuada da Comissão Mista de Orçamento (CMO). O acordo ocorreu após reunião dos líderes partidários com os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB).

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), que relatou o projeto aprovado ontem pela CMO, afirmou que a base concordou com a nova votação, mas descartou a anulação da reunião de ontem, pedida pela oposição. "Não concordamos com o cancelamento. O que a gente entende é que, pelo tumulto, a matéria não foi discutida da forma que poderia ter sido", disse.

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O texto aprovado ontem foi o substitutivo de Jucá, que rejeitou as 80 emendas apresentadas por deputados e senadores, e foi aprovado em menos de cinco minutos, ao final de mais de duas horas de intensa discussão política entre governo e oposição.

Segundo parlamentares do PSDB, do DEM e do PPS, houve irregularidade na votação, que teria ocorrido sem as fases de discussão, apresentação de destaques e votação, e sem que tivesse havido requerimento aprovado para supressão dessas fases. O líder do PSB, deputado Beto Albuquerque (RS), também defendeu uma nova votação. "Não seremos sócios da irresponsabilidade fiscal do governo Dilma", disse.

O embate político em volta desta proposta provocou o cancelamento da sessão do Congresso, agendada para esta quarta, que tinha 38 vetos presidenciais e quatro projetos de lei na pauta.

Obstruções

O líder do DEM, deputado Mendonça Filho, ameçou, mais cedo, obstruir a pauta do Congresso caso a votação de ontem não fosse anulada. "Para que a gente possa avançar nos vetos ou em qualquer outra matéria orçamentária, é preciso necessariamente a anulação da sessão da Comissão de Orçamento de ontem", disse.

Segundo Mendonça, a votação do superavit "mostrou a forma de atuação de parte da bancada do governo, que passa por cima da oposição, desrespeitando o Regimento e a Constituição." A obstrução inviabilizaria a votação dos projetos da nova LDO e do Orçamento de 2015, que ainda aguardam análise da CMO.

Romero Jucá defendeu a legalidade da reunião de ontem da Comissão de Orçamento. "A oposição não teve tempo de discutir porque cercou a mesa, fez tumulto e a votação foi expressa. A oposição não quis discutir, quis tumultuar", disse. Segundo o líder do PSDB, deputado Antonio Imbassahy (BA), a oposição deverá obstruir a votação de hoje, mas se comprometeu a não tumultuar a reunião. 

 

O processo de cassação do deputado federal André Vargas (PT-PR) deve ser analisado no plenário da Câmara na próxima semana. Após cinco tentativas a Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania (CCJ), aprovou, nessa terça-feira (11), negou o recurso do petista que tentava reverter a recomendação de cassação do seu mandato feita pelo Conselho de Ética.

"Vou cumprir o Regimento. O Regimento diz que, após a decisão, (o processo) é encaminhado à Presidência e vai à publicação. Após a publicação, tem prazo de duas sessões ordinárias para levar ao Plenário. Vou cumprir exemplarmente o Regimento", afirmou o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB). A matéria de cassação será analisada em votação aberta. 

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Em agosto, o Conselho de Ética considerou que Vargas havia quebrado o decoro parlamentar por intermediar, junto ao Ministério da Saúde, negócios do doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal por envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro.

No recurso à CCJ, Vargas sustentava que o conselho cerceou seu direito de defesa, baseou-se em provas ilícitas e trocou deputados, no dia da votação, para garantir o quórum e o número necessário de votos para recomendar sua cassação ("em desrespeito ao princípio do juiz natural"). Com exceção do deputado Luiz Couto, os demais petistas da CCJ concordaram com o recurso e usaram expressões como "tribunal de exceção" e "farsa" para se referir aos procedimentos do Conselho de Ética.

O deputado José Mentor (PT-SP) chegou a apresentar um voto em separado recomendando que o processo de Vargas fosse enviado de volta ao Conselho de Ética para ser "corrigido". "Nós não estamos absolvendo nem reduzindo a pena de ninguém. Nós estamos dizendo: Conselho de Ética, não proceda desse jeito; não ataque o direito de defesa; não extirpe o contraditório; respeite o devido processo legal; e, acima de tudo, não fira o juiz natural, não mude, à sua conveniência, os membros do conselho para absolver ou para condenar. No caso, houve explicitamente uma manobra de quinta categoria para prejudicar um deputado", disse Mentor.

A devolução, para alguns deputados, poderia abrir precedentes "perigosos" diante de julgamentos futuros do colegiado. Para o deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), "não houve nenhuma violação contundente do direito de defesa" de André Vargas. O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) reforçou a tese: "quem está sendo julgado (na CCJ) é o deputado André Vargas e não o Conselho de Ética, que agiu corretamente".

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, espera que a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprove na nesta quarta-feira (5) a admissibilidade da proposta do Grupo de Trabalho da Reforma Política (PEC 352/13).

A expectativa do presidente é que, após essa aprovação, seja criada uma comissão especial onde serão vários ouvidos setores da sociedade, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e os movimentos sociais.

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O que for aprovado na Câmara, segundo o presidente, será levado a um referendo popular. “É importante o povo participar dessa decisão e é mais simples tendo um projeto, fácil de entender. Eu acho que isso dá uma reposta imediata de uma reforma política que essa Casa tem de fazer. Já devia ter feito, não fez. Eu acho que é um mea culpa de todos nós, mas a futura legislatura terá de fazer”, argumentou Alves. 

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), espera que a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprove na próxima quarta-feira (5) a admissibilidade da proposta do Grupo de Trabalho da Reforma Política (PEC 352/13).

A expectativa do presidente é que, após essa aprovação, seja criada uma comissão especial onde serão vários ouvidos setores da sociedade, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e os movimentos sociais.

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O que for aprovado na Câmara, segundo o presidente, será levado a um referendo popular. “É importante o povo participar dessa decisão e é mais simples tendo um projeto, fácil de entender. Eu acho que isso dá uma reposta imediata de uma reforma política que essa Casa tem de fazer. Já devia ter feito, não fez. Eu acho que é um mea culpa de todos nós, mas a futura legislatura terá de fazer”, disse o presidente ao chegar à Câmara nesta quinta-feira.

Mais cedo, Henrique Alves participou de reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. A conversa se resumiu, segundo Alves, a questões institucionais, demandas e preocupações do governo com assuntos fiscais em possíveis votações da Casa. O presidente da Câmara afirmou ao ministro que não seria “irresponsável” de votar projetos de impacto econômico e ficou de passar a ele uma pauta acordada com os líderes partidários para o resto do ano.

Orçamento impositivo e FPM

Para a próxima semana, Henrique Eduardo Alves reafirmou sua intenção de colocar em votação a proposta de emenda à Constituição do orçamento impositivo (PEC 358/13), que ainda precisa ser votada em 2º turno, e a PEC 426/14, que aumenta os repasses ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Também na próxima semana, Alves deverá se reunir com a presidente Dilma Rousseff (PT). 

Dono da segunda maior bancada na Câmara e da maioria dos governos estaduais eleitos este ano, o PMDB tem configurado uma relação melindrosa com o PT nos últimos dias. Apesar de ser o partido do vice-presidente reeleito, Michel Temer, a legenda tem travado embates com o governo e articulado derrotas no Congresso contra os interesses petistas. 

A divisão de posicionamento pró Dilma Rousseff (PT) entre os peemedebistas não é novidade, mas depois do pleito eleitoral outros nomes fortes da legenda começaram a se rebelar e a mostrar que não seguirão o alinhamento petista em algumas questões, entre elas a reforma política, pregada pela presidente como um dos focos para o segundo mandato. Outro impasse, este já efetuado essa semana e que tem gerado um imbróglio entre parlamentares do PT e do PMDB, além de outros partidos da base aliada, foi à derrubada, na Câmara, do decreto presidencial que regulamentava os conselhos populares.  

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Os presidentes do Senado e da Câmara, Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves, respectivamente, se posicionaram contra os dois assuntos. Ambos são do PMDB e têm um histórico de defesas presidenciais nas Casas Legislativas, no entanto desta vez os posicionamentos são outros. Além disso, o líder do PMDB deputado federal Eduardo Cunha (RJ), conhecido por encabeçar a ala dissidente da base aliada e dificultar a aprovação de projetos de interesse do Planalto, também se colocou contra o assunto. 

“Não houve concordância do governo para isso, e o governo insistiu, sabendo que tinha a posição contrária do PMDB”, comentou Cunha após a derrota do Executivo na Casa esta semana. "Fazer parte do governo não quer dizer concordar com tudo", acrescentou.

Com a nova legislatura a partir de fevereiro de 2015, Cunha é um dos indicados para assumir a presidência da Câmara. Outro peemedebista conhecido por se opor a Dilma também ingressará a bancada dos deputados no próximo ano, Jarbas Vasconcelos. Ele também é ventilado como o indicado, da oposição, para disputar o maior cargo da mesa diretora. 

Na Câmara, tradicionalmente, a presidência é ocupada pelo partido que tem a maior bancada. Nos últimos anos, PT e PMDB têm se revezado no cargo por terem elegido o maior número de deputados. Pelo acordo, que tem sido firmado desde 2007, no segundo mandato do presidente Lula, o PT tem ocupado a presidência nos dois primeiros anos de governo e o PMDB nos dois últimos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), criticou hoje (29) o julgamento de parlamentares pelas turmas do Supremo Tribunal Federal (STF). Em audiência com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, Alves disse que pretende contestar judicialmente até amanhã (30) a mudança regimental que retirou do plenário da Corte a competência para julgar deputados e senadores.

A mudança no regimento do STF a fim de transferir para as duas turmas a competência para julgar ações penais contra agentes públicos com prerrogativa de foro, como parlamentares e ministros de Estado, foi feita em maio, durante a presidência do então ministro Joaquim Barbosa. A intenção dos ministros foi desafogar a pauta do plenário e acelerar o julgamento dos processos. 

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Segundo o presidente da Câmara, a Constituição determina que parlamentares sejam julgados pelo pleno do Supremo, composto por 11 ministros. As duas turmas do STF são compostas por cinco ministros, cada. O presidente não participa das sessões. 

“O regimento não tem esse poder de alterar a Constituição. É uma visão tão clara, tão lúcida do parlamento, tanto da Câmara e do Senado, que será uma ação conjunta do Congresso para que o Supremo possa analisar de maneira respeitosa e democrática. Entendemos que o regimento não tem esse poder de alterar norma constitucional”, disse. 

A reunião entre Alves e Lewandowski ocorreu uma semana após a decisão da Segunda Turma do tribunal que condenou o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) por violação de sigilo funcional, ocorrido na época em que ele era delegado da Polícia Federal e comandava as investigações da Operação Satiagraha. Na mesma decisão, foi determinada a notificação da Mesa Diretora para que promova a cassação do mandato do deputado em função de condenação definitiva pelo Supremo.

O deputado federal Silvio Costa (PSC) afirmou ter solicitado, nesta quarta-feira (29), que o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), encaminhasse um ofício para o jornalista Diogo Mainardi solicitando que ele peça desculpas aos nordestinos. 

Mainardi ao comentar o resultado das eleições, no último domingo (26), afirmou que o Nordeste “sempre foi subalterno ao poder” e é uma região “pouco educada, pouco construída e que tem uma grande dificuldade para se modernizar na linguagem”. 

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Para Silvio Costa, o jornalista “ultrapassou todos os limites da ética, da liberdade de imprensa e da democracia” ao fazer “uma agressão sem precedentes”. Segundo o parlamentar, Henrique Alves afirmou que se não houver retratação Diogo Mainardi será interpelado judicialmente. 

 

Mesmo derrotado nas urnas na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte e magoado com o PT, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), afirmou que não agirá por "revanchismo" nesses dois meses que lhe restam na condução da pauta de votação dos deputados.

Ao contrário, dá todos os sinais de que deseja recompor com o partido. Ele negou que esteja armando uma "pauta-bomba" que pressione os gastos do Executivo e comprometa ainda mais o equilíbrio fiscal do País.

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"Há demandas importantes que a Casa quer votar, mas nada farei que venha colocar em risco o ajuste fiscal", afirmou Alves nesta segunda-feira, 27. "A minha história, minha vida, minha experiência não permitem isso de jeito nenhum."

Depois de vencer no 1.º turno, Alves foi derrotado no 2.º pelo atual vice-governador Robinson Faria (PSD), que recebeu o apoio do PT. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou um vídeo pedindo apoio a Faria, o que causou "incômodo" a Alves e à cúpula do PMDB.

"Estávamos juntos na candidatura principal da presidenta Dilma. Não esperava que isso acontecesse. Mas já superei", disse. "A experiência ajuda você a administrar os bons momentos e a superar os maus."

Entre os "projetos-bomba" que aguardam análise na Câmara está a proposta que concede aposentadoria integral para o servidor que se aposentar por invalidez e outra que recupera o número de salários mínimos a que tinha direito o aposentado na concessão do benefício. Também podem ser votados o aumento de repasses do Fundo de Participação dos Municípios e o adicional noturno para policiais e para bombeiros.

O gesto cordial de Alves é interpretado por caciques do PMDB como uma sinalização de que o deputado prefere fazer um agrado ao governo para continuar na segunda gestão da presidente Dilma Rousseff.

Há quem diga que ele possa assumir um ministério, como o da Integração Social, ou trabalhar com o vice-presidente, Michel Temer. "De jeito nenhum. Isso não passa na minha cabeça", reagiu, quando questionado se pretende ser ministro.

Ele afirmou preferir fincar os pés no seu Estado e trabalhar com mais tempo para o partido, já preparando terreno para as próximas eleições municipais. Disse também querer assumir mais de perto os negócios de comunicação da família, dona do principal jornal de Natal, da afiliada da TV Globo e de uma rádio.

O prazo para que o Congresso Nacional aprove o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015 termina quinta-feira (17). Para o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), não será possível concluir a votação nesta semana, mas ele afirmou que irá conversar com os líderes partidários para saber o que pode ser feito.

Com isso, o recesso parlamentar será cancelado. Isso porque a Constituição condiciona a pausa nas atividades legislativas à aprovação da LDO. O presidentee da Comissão Mista de Orçamento, deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), já havia dito ser “praticamente impossível” cumprir essa meta inicial. “Vamos fazer um esforço para que no dia 15 possamos votar pelo menos o relatório preliminar e poder abrir o prazo para apresentação das emendas à LDO. Agora, eu já não acredito mais que vote antes do recesso”.

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Há uma possibilidade de votação do texto diretamente pelo plenário do Congresso, sem passar pela comissão, mas isso seria fruto de acordo considerado difícil, já que os parlamentares teriam que desistir de apresentar emendas ao texto. O presidente da CMO acredita na aprovação só em agosto. “Na primeira semana de agosto vai haver um esforço concentrado de Senado e Câmara e espero votar a LDO nessa oportunidade se não der para votar durante o recesso”.

Tramitação

O projeto da LDO está em análise na CMO. O relatório preliminar é de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Somente após a aprovação desse relatório será aberto o prazo para a apresentação de emendas ao relatório final. Cada parlamentar terá dez dias para apresentar três emendas individuais para integrar o anexo de metas e prioridades da proposta orçamentária de 2015. Essa redação final deverá ser aprovada pela comissão e pelo plenário do Congresso Nacional.

O colegiado tem duas reuniões marcadas: uma nesta terça-feira (15) e outra nesta quarta-feira (16).

Proposta

A LDO é o instrumento através do qual o governo estabelece metas e prioridades da administração pública federal. O texto inclui as propostas do Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público da União.

O texto enviado pelo Executivo não incluiu o orçamento impositivo. O governo aguarda a Câmara concluir a votação da PEC do orçamento impositivo para, então, incluir o tema. Pela matéria, o Executivo fica obrigado a executar as emendas parlamentares individuais até o limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União, sendo metade do valor necessariamente destinada à saúde pública.

O projeto também estabelece o aumento de 7,71% do salário mínimo, saindo dos R$ 724 atuais para R$ 779,79. O reajuste é maior do que o previsto neste ano, que foi de 6,78%. Já o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) previsto pelo governo é de 3%. Na avaliação do governo, a projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar a 5%. A meta cheia de superávit primário do setor público será de R$ 143,3 bilhões, o equivalente a 2,50% do PIB.

As prioridades do orçamento são as mesmas que em 2014: o plano Brasil sem Miséria (que inclui o Bolsa Família), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida. O governo incluiu outras despesas obrigatórias, como investimento do Ministério da Educação e das empresas estatais.

A Câmara dos Deputados deverá se reunir em esforço concentrado de votações na primeira semana de agosto e na primeira semana de setembro, de acordo com o presidente da Casa, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O acordo foi firmado durante a reunião de líderes na noite dessa terça-feira (1º).

As votações deverão ocorrer nas terças e quartas-feiras (5 e 6 de agosto; e 2 e 3 de setembro). A pauta de votações ainda não foi definida.

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A semana de esforço concentrado é uma tradição da Casa em anos eleitorais, quando os parlamentares se dedicam às campanhas nos seus estados até o início de outubro, data das eleições. Em 2010, por exemplo, os líderes partidários definiram sessões deliberativas entre os dias 3 e 5 de agosto, e 31 de agosto a 2 de setembro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez um balanço das atividades da Casa na noite dessa quarta-feira (25) em cadeia nacional de rádio e televisão. Ele destacou as propostas aprovadas no primeiro semestre e defendeu a atuação do Congresso Nacional.

Logo no início do discurso, Alves considerou que os projetos aprovados na Casa ajudou o Brasil a avançar nos campos social, econômico e institucional. “Isso só aconteceu porque contamos com a colaboração dos líderes partidários e de todos os deputados. Foi um paciente trabalho de diálogo interno, de interação com a sociedade, com reflexos positivos na vida dos brasileiros”.

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Como tem feito desde que assumiu a presidência da Câmara, ele também defendeu o trabalho dos parlamentares e repudiou qualquer tentativa de manchar a imagem da Casa. “O Parlamento é um poder aberto às pressões legítimas da sociedade. Aceitamos a crítica justa e equilibrada. Mas repudiamos juízos generalistas e apressados, que atingem irresponsavelmente a imagem do Legislativo. Não queremos complacência. Queremos o respeito devido à Casa do povo brasileiro”, salientou.

A decisão mais importante, segundo Alves, foi a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que obriga o governo federal a destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação do país. “O investimento permanente vai garantir a realização das metas do PNE, entre elas a de colocar na escola todas as crianças de 4 e 5 anos, triplicar as vagas no ensino profissionalizante e erradicar o analfabetismo”.

O presidente também destacou o marco civil da internet, a ampliação do Supersimples, a lei de cotas nos concursos do serviço público federal e o novo Código de Processo Civil.

Confira a íntegra do pronunciamento:

“Boa noite.

A transparência é um dever dos agentes públicos. É um direito do cidadão. Em nome da transparência, prestamos contas da atuação da Câmara dos Deputados no primeiro semestre deste ano.

Votamos muitos projetos que fizeram o Brasil avançar nos campos social, econômico e institucional. Isto só aconteceu porque contamos com a colaboração dos líderes partidários e de todos os deputados. Foi um paciente trabalho de diálogo interno, de interação com a sociedade, com reflexos positivos na vida dos brasileiros.

Educação

A decisão mais importante da atual legislatura foi a criação do Plano Nacional de Educação, que obriga o governo federal a destinar 10% do PIB à educação. O investimento permanente vai garantir a realização das metas do PNE, entre elas a de colocar na escola todas as crianças de 4 e 5 anos, triplicar as vagas no ensino profissionalizante e erradicar o analfabetismo.

Liberdade de Expressão

Defendemos a liberdade de expressão, liberando a publicação de biografias sem autorização prévia. E asseguramos a neutralidade e a liberdade na internet, com a aprovação do marco civil, que fez do Brasil o país pioneiro nesse campo.

Desenvolvimento

Trabalhamos pelo fortalecimento da indústria da informática, prorrogando por 15 anos a redução do IPI. Garantimos também a prorrogação, por mais 50 anos, da Zona Franca de Manaus. E ampliamos o alcance do Supersimples para empresas e profissionais liberais de várias áreas.

Direitos Sociais

No campo dos direitos sociais e trabalhistas, a Câmara também ajudou a melhorar o Brasil. Aprovamos a lei de cotas nos concursos para o serviço público, já sancionada pela presidenta Dilma. Vinte por cento das vagas serão de candidatos que se declarem negros ou pardos. Na votação, inclusive, passei a Presidência da Câmara para a deputada Benedita da Silva.

Instituímos o piso salarial nacional de R$ 1.014,00 para os agentes comunitários de saúde e de endemias.

Cidadania e Justiça

Ouvimos o clamor da sociedade e aprovamos leis que fortalecem a cidadania ou restringem práticas questionáveis. Uma dessas leis acaba com o uso indiscriminado de animais em testes na indústria de cosméticos.

Outra lei importante é a chamada Lei Menino Bernardo, que garante a crianças e adolescentes o direito de ser educados sem receber castigos físicos e tratamento cruel ou degradante.

Corrigimos uma grave lacuna no nosso sistema jurídico, com a emenda constitucional que obriga a União, os estados e o Distrito Federal a garantir a presença de defensores públicos em todas as comarcas.

Aprovamos o novo Código de Processo Civil, o primeiro feito no regime democrático.

Municípios

A Câmara participou ativamente da Marcha dos Prefeitos em Brasília. Avançamos com o trabalho para aprovar a emenda constitucional que aumenta os percentuais do Imposto de Renda e do IPI destinados ao Fundo de Participação dos Municípios. Quando aprovado, o acréscimo de 2% significará mais R$ 7 bilhões por ano no orçamento das cidades, que enfrentam graves dificuldades financeiras.

O Parlamento é um poder aberto às pressões legítimas da sociedade. Aceitamos a crítica justa e equilibrada. Mas repudiamos juízos generalistas e apressados, que atingem irresponsavelmente a imagem do Legislativo. Não queremos complacência. Queremos o respeito devido à Casa do povo brasileiro.

Obrigado a todos pela atenção. Boa noite.”

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou na tarde desta terça-feira, 10, que vai representar junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o juiz de direito Marlon Reis pelo livro "O Nobre Deputado", que inspirou uma reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, sobre corrupção no Legislativo e compra de votos.

Alves leu em plenário uma nota repudiando o conteúdo da matéria veiculada no último domingo e afirmou que as denúncias não dizem respeito às atividades do Congresso Nacional. "Ele (Reis) vai responder pelas suas calúnias", avisou o peemedebista. Com o apoio de todos os líderes partidários, Alves afirmou que os exemplos de corrupção veiculados "não podem, de modo algum, ser atribuídos ao Congresso Nacional" e que cabem ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral investigarem.

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O presidente da Câmara disse repudiar as denúncias "genéricas, sem individualização ou indicação de nomes", uma vez que o livro se baseia na história fictícia de um político chamado de Cândido Peçanha, personagem que foi utilizado na matéria jornalística.

"Frise-se, ainda, que as diversas alusões a um deputado fictício e à suposta prática de atos ilícitos por ocupantes de cargos eletivos em geral associadas a repetidas imagens do Plenário da Câmara dos Deputados e do Palácio do Congresso Nacional traduzem exercício impróprio do direito de informar, na medida em que, sem possibilitar o exercício do direito de defesa, vilipendiam a imagem desta Casa e a do Congresso Nacional", afirma a nota lida por Alves.

Por causa da veiculação da matéria, os deputados tiraram de pauta a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo, que obriga o Executivo a executar as emendas parlamentares. O primeiro item da pauta desta noite é o projeto que regulamenta o Direito de Resposta.

Na semana do esforço concentrado pré-Copa do Mundo, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou doze propostas, de temas variados: segurança em piscinas; proteção a animais; isenções tributárias para microempresas, informática e para a região norte; criação de municípios; proteção à mulher, entre outros.

O destaque vai para a conclusão do Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10), que está pronto para virar lei, que aguarda sanção presidencial, e estabelece vinte metas para melhorar a educação nos próximos dez anos. “É o projeto mais importante votado nesta legislatura”, destacou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB- RN).

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Entre as metas do PNE, está a garantia que todas as crianças de 4 a 5 anos estejam na escola, erradicar o analfabetismo, triplicar as vagas no ensino técnico profissionalizante, entre outros. E para que isso se torne realidade, o texto obriga o governo federal a investir 10% do Produto Interno Bruto em educação até 2024.

Produtividade

Vários deputados destacaram a semana de esforço concentrado. A deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) disse que, ao final da noite de ontem, o clima que se encontrava no Plenário era um misto de cansaço com satisfação. “A produtividade da Casa eleva o moral, a satisfação. Mesmo que todos estejamos cansados, saímos com um sentimento de ter cumprido o dever”, ressaltou.

O líder do PT, deputado Vicentinho (SP), destacou o esforço dos líderes para chegar aos acordos que permitiram as votações sem obstrução. “É claro que há divergências aqui, mas nós produzimos muito e produzimos de maneira extraordinária”, afirmou.

Para o presidente da Câmara, a missão de aumentar a produtividade antes da Copa do Mundo foi cumprida.

Isenções

Outras votações de destaque da semana garantiram a expansão do Supersimples, que agora beneficiará o setor de serviços; a prorrogação dos incentivos de áreas de livre comércio na região norte e da Zona Franca de Manaus; além da ampliação de isenções de Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) para empresas de informática.

O Plenário concluiu a votação do Supersimples (PLP 221/12), com a votação de sete destaques, que são tentativas de mudar o texto. Em acordo com o governo, o Plenário incluiu no Supersimples a produção e venda de refrigerantes, águas saborizadas gaseificadas, e preparações para elaboração de refrigerantes.

Os deputados aprovaram ainda impostos mais vantajosos para corretores de imóveis e de seguros, fisioterapeutas e advogados. O texto foi aprovado por ampla maioria, mas não tem o aval do governo. O Supersimples segue agora para o Senado. A maior mudança do projeto foi a inclusão, no regime especial de tributação, de várias profissões do setor de serviços, como arquitetos, médicos veterinários, jornalistas, entre outros.

Também seguem para o Senado a PEC que prorroga até 2073 a existência da Zona Franca de Manaus (PEC 103/11) e o projeto que prorrogou até 2029 os incentivos fiscais previstos pela Lei de Informática para empresas do setor e ampliou para 2050 a vigência de cinco áreas de livre comércio da região Norte (PL 6727/13).

As duas propostas são fruto do mesmo acordo. Desde o começo da tramitação da PEC da Zona Franca, deputados dos outros estados cobraram a prorrogação da Lei de Informática, cujos benefícios terminam em 2019. A intenção era evitar a fuga de empresas para a Zona Franca.

Para o líder da Minoria, deputado Domingos Sávio (MG), as duas propostas juntas beneficiam todos os estados. "Garante-se o desenvolvimento da Amazônia com equilíbrio com outros estados. Uma união em prol do Brasil", disse.

Novos municípios

Outro projeto que dominou as discussões do Plenário foi a regulamentação da criação de novos municípios (PLP 397/14). O projeto faz parte de um acordo para manter o veto que a presidente Dilma fez ao projeto aprovado pelo Congresso no ano passado, que foi considerado muito permissivo. A intenção desta nova proposta é colocar critérios mais rígidos para a criação de municípios no Sul e no Sudeste.

O projeto vai voltar para o Senado porque o Plenário da Câmara mudou o texto. Foi retirado, por exemplo, limites territoriais mínimos para novas cidades. O texto original do Senado exigia área de 200 km² nas regiões Norte e Centro-Oeste; e de 100 km² nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Esse limite foi considerado impeditivo pelo relator, deputado Moreira Mendes (PSD-RO).

Animais

Os deputados aprovaram ainda um projeto que reforça a norma de seguranças nas piscinas (PL 1162/07), que segue para o Senado. Uma das exigências é o uso de tampas antiaprisionamento ou tampas não bloqueáveis para evitar que o equipamento aprisione a pessoa pelos cabelos ou pelos pés ou braços devido à sucção. A medida ganhou força em janeiro deste ano, depois de diversos acidentes em piscinas de clubes que vitimaram crianças.

A restrição ao uso de animais em pesquisas em cosméticos, produtos de higiene e perfumes é outro tema de projeto aprovado pelo Plenário na semana. A proposta aprovada (PL 6602/13) libera o uso de animais apenas no caso de produtos com ingredientes que tenham efeitos desconhecidos no ser humano, desde que não haja outra técnica alternativa. No caso de substâncias de uso comprovadamente inofensivo, a pesquisa em animais é banida.

*Com informações da Agência Câmara

 

Os líderes partidários da Câmara dos Deputados vão se reunir, nesta segunda-feira (2), para definir a pauta de votações da semana. A reunião será realizada às 18h. O Plenário tem sessões deliberativas marcadas até a quinta-feira (5), a primeira no início da noite desta segunda. 

Neste domingo (1º), o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), confirmou que vai colocar em votação, na sessão de hoje à noite, o projeto (PL 8035/10) do Plano Nacional de Educação (PNE), de autoria do Executivo. O texto base do projeto foi aprovado na semana passada. Falta analisar os destaques. O texto, depois de aprovado, será enviado para o Senado.

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Alves disse também que espera concluir na terça (3) a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 221/12, do deputado Vaz de Lima (PSDB-SP), que muda regras do regime especial de tributação das micro e pequenas empresas. O texto base foi aprovado no início de maio.

*Com informações da Agência Câmara

 

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), criticou, há pouco, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em modificar as bancadas estaduais para as próximas eleições. Alves afirmou ter se surpreendido com a retomada das mudança e pontuou que a Casa está muito insatisfeita com a decisão do TSE.

"Já tínhamos nos manifestado a esse respeito e considerávamos assunto resolvido. Entendíamos que o decreto legislativo era o melhor caminho, que era a vontade do Poder Legislativo, que é quem faz as leis", disse o presidente.

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De acordo com a resolução do Tribunal, o número de deputados federais de 13 estados serão alterados,  com base na população medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os estados que perdem cadeiras está Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e Paraíba. Já os que ganham vagas, estão o Pará, Ceará, Minas Gerais, Amazonas e Santa Catarina.  

Câmara e Senado discordavam da medida e aprovaram, no fim do ano passado, decreto legislativo para anulá-la. O TSE entendeu agora, no entanto, que não caberia um decreto legislativo nesse caso, mas uma lei complementar. Avaliou, ainda, que a resposta do Legislativo deveria ter sido votada há, pelo menos, um ano antes da eleição.

Henrique Eduardo Alves afirmou que irá conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para que juntos estabeleçam um diálogo com o presidente do TSE, ministro Dias Tóffoli, e vejam como a decisão pode ser ajustada.

*Com informações da Agência Câmara

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), instala, nesta quarta-feira (14), a comissão especial para analisar o aumento dos repasses da União para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Ele escolheu para presidir o colegiado o deputado João Maia (PR-RN). O relator será o deputado Danilo Forte (PMDB-CE). Alves recebeu, há pouco, na rampa do Congresso, os prefeitos que participam da 17ª Marcha dos Prefeitos a Brasília. O aumento do FPM é a pauta que mais interessa aos gestores das cidades brasileiras.

Pela Constituição, a União deve repassar 22,5% mais 1% da arrecadação com Imposto de Renda e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o FPM. Os prefeitos reunidos na marcha reivindicam que o repasse passe a ser de 22,5% mais 2%.

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A Câmara analisa algumas propostas de emenda à Constituição sobre o tema (PEC406/09 e apensadas). Uma delas, a PEC 341/13, garante os 2% pretendidos pelos prefeitos. Já a PEC 406/09 estabelece um valor mínimo anual de recursos para o FPM e aumenta a parcela municipal na distribuição dos recursos arrecadados com tributos federais e estaduais. As propostas tramitam em conjunto e já foram aprovadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Agora, serão analisadas pela comissão especial.

*Com informações da Agência Câmara

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse, nesta quinta-feira (10) que o resultado da semana "de esforço concentrado" de votações poderia ter sido melhor. Ainda assim, o presidente comemorou o destrancamento da pauta da Casa, bloqueada desde outubro por medidas provisórias e projetos de lei com urgência constitucional com prazo vencido.

"Poderia ter sido melhor. Tinha outras matérias importantes, como a regulamentação da Emenda Constitucional das domésticas, que é uma proposta vital. Mas avançamos, destrancando a pauta após quatro meses e votando hoje propostas de consenso", frisou.

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Henrique Alves lembrou que, nessa quarta (9), tentou colocar em votação a urgência para o projeto que acaba com a possibilidade dos chamados autos de resistência como justificativa para mortes decorrentes de confrontos com a polícia (PL 4471/12). Segundo o peemedebista, por causa da polêmica envolvendo o tema, o assunto só deve voltar à pauta no fim do mês.

Projetos prioritários

Nesta quinta, o Plenário aprovou três projetos: o que estabelece novas regras de segurança e funcionamento para casas noturnas e estabelecimentos similares no Brasil (PL 2020/07); o que atribui a SUS a competência de organizar serviços públicos específicos e especializados para o atendimento de mulheres e outras vítimas de violência doméstica (PL 6295/13); e ainda o que regulamenta a investigação de acidentes aéreos (PL 2453/07).

Ao longo da semana de esforço concentrado, o Plenário também votou duas medidas provisórias (MP 628 e MP 630) e o projeto de lei 6809/13, do Poder Executivo, com urgência, que reabre o prazo para que faculdades com dívidas junto ao Fisco federal possam aderir ao Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies).

Os deputados aprovaram, além disso, projeto de decreto legislativo (PDC 1123/13) que autoriza a venda de inibidores de apetite proibidos pela Anvisa desde outubro de 2011.

Eleição do 1º vice

O presidente confirmou que deverá ser marcada para a última semana de abril a eleição para primeiro vice-presidente da Câmara. Até esta quarta, o cargo era ocupado pelo deputado Andre Vargas (PT-PR). 

Vargas renunciou ao cargo após instalação de processo contra ele no Conselho de Ética. O deputado paranaense é investigado por supostas irregularidades nas relações com o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato, que investiga a lavagem de dinheiro.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), assinou há pouco, ao abrir a sessão solene convocada para debater os 50 anos do golpe militar de 1964, o ato da Mesa Diretora que proclama 2014 como o "Ano da Democracia, da Memória e do Direito à Verdade".

O presidente da Câmara destacou que, ao acolher o pedido da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) para a realização da solenidade, a presidência da Casa tomou uma atitude consciente de repúdio a qualquer requerimento que pudesse vincular o Parlamento brasileiro à comemoração do golpe de Estado.

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“A Câmara dos Deputados, nunca devemos esquecer, é a instituição brasileira que mais completamente representa o ideal de uma sociedade apta a definir seus rumos, com base em debates democráticos entre os representantes de todos os setores sociais relevantes, dentro do marco do Estado de direito”, destacou Alves.

Ao citar diversos ataques do regime militar à democracia e à Câmara, Alves destacou ainda a suspensão de direitos políticos, a cassação de mandatos legislativos federais e os três fechamentos do Congresso pelos militares. “De 1964 a 1977, 173 mandatários eleitos do povo foram autoritariamente expurgados da Câmara dos Deputados. E, com eles, foram indiretamente expulsos da esfera política os eleitores que neles votaram”, disse.

O presidente da Câmara ainda lembrou que o Legislativo de diversos estados e de inúmeros municípios foram colocadas em recesso por decisões autocráticas do Poder Executivo.

Alves rememorou ainda a resistência da Câmara e do Congresso contra atos autoritários do Executivo, como em 1968, quando a Câmara negou licença para que o deputado Márcio Moreira Alves fosse processado por discurso proferido em Plenário.

“É por todos esses motivos que, pelo menos em meu mandato como presidente da Câmara dos Deputados, não será admitida nenhuma iniciativa institucional que possa ser interpretada como um gesto de legitimação do período autoritário iniciado com o golpe de Estado de 1964”, completou Alves.

*Com informações da Agência Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), lançou ontem (28) sua pré-candidatura a governador do Rio Grande do Norte em uma chapa que deve conter, por enquanto, o PR e o PSB.

Apesar da presença do PSB em sua chapa, Alves não deve dar palanque ao pré-candidato a presidente da República, Eduardo Campos, presidente nacional da legenda. Segundo o dirigente do partido, Carlos Siqueira, a presença do PSB na composição não tem ainda o aval da cúpula partidária.

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"Apesar da aproximação estadual com o PMDB, a aliança ainda tem que passar pela chancela da Executiva Nacional. E se isso fosse hoje, não seria aprovado", disse. No desenho de Alves, a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), será candidata ao Senado.

Alves deverá enfrentar o PT na disputa. É a primeira vez que ele disputa o governo do Estado, mas não é a primeira vez que concorre a um cargo no Executivo. Ele já tentou por duas vezes a Prefeitura de Natal, em 1988 e em 1992.

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