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Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, nesta sexta-feira (8), o Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Saúde do Estado, promove a realização de testes rápidos de HIV em pacientes atendidos no Instituto de Prevenção do Câncer (IPC), localizado na Rua Assis Chateaubriand, 58, no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza.

Embora a data comemorativa seja exclusivamente feminina, o atendimento será tanto para mulheres como homens e começa às 7h às 12h, e das 13h às 17h. O procedimento de teste acontece a partir da coleta de sangue da ponta do dedo do paciente. Além disso, também serão realizadas palestras gratuitas sobre a prevenção da aids.

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O relato da cura funcional de um bebê infectado por HIV nos EUA repercutiu intensamente no meio científico. Porém, mais investigações são necessárias para constatar se os procedimentos adotados neste caso teriam os mesmos resultados em outros bebês. Também é preciso observar o paciente por mais tempo, para saber se o vírus permanecerá inativo durante toda sua vida.

O ineditismo da situação deve-se ao fato de o vírus ter sido detectado no sangue do bebê em exames feitos no 2.º, 7.º, 12.º e 20.º dias de vida, antes de se tornar indetectável, no 29.º dia. O recém-nascido recebeu um coquetel de três drogas antirretrovirais apenas 30 horas após o nascimento. O tratamento continuou até os 18 meses de idade, período em que a carga viral ficou indetectável. Nesse momento, a mãe do bebê interrompeu o tratamento por dez meses, contrariando o protocolo.

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Em geral, quando há infecção confirmada, a suspensão do uso do coquetel não é recomendada, mesmo que a carga viral esteja indetectável no sangue.

Quando o acompanhamento médico do bebê americano foi retomado, constatou-se que pequenas quantidades do vírus permaneciam no sangue, porém sem atividade de replicação - estado chamado de cura funcional. Nesses casos, a pessoa deixa de transmitir o vírus, de tão baixa a quantidade do HIV no sangue.

O infectologista Ésper Kallas, professor de Imunologia Clínica da USP, diz que é preciso cuidado ao se falar em cura. "Na cura funcional, o vírus ainda está no corpo. Nesse caso, o organismo da criança conseguiu fazer ele parar de se reproduzir, por algum motivo que ainda não se conhece." Kallas diz que o bebê deve ser acompanhado, pois o vírus poderá voltar a se reproduzir.

Praxe

O protocolo recomenda que o coquetel com três drogas seja administrado somente após a confirmação da infecção pelo HIV. Caso contrário, se utiliza apenas uma droga. "Quando o tratamento com as três drogas foi iniciado, ainda não se sabia se a criança tinha o vírus, o que só foi constatado 48 horas após o parto. A equipe médica não seguiu nenhuma normatização", diz Jorge Senise, do Núcleo Multidisciplinar de Patologias Infecciosas da Gestação da Unifesp. Ele observa que, quando a mãe não é tratada, os riscos de infecção do bebê varia de 25% a 30%.

Para o infectologista Jacyr Pasternak, do Hospital Albert Einstein, não está claro o que aconteceu. "Não dá para dizer que o vírus vai sumir para sempre. Tem muito adulto que a gente acompanha em que o vírus fica indetectável, mas se parar com a medicação, a doença volta", diz.

O médico Ralcyon Teixeira, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, diz que devem ser feitas outras pesquisas para ver se o mesmo pode acontecer. "Pode ser uma particularidade do tratamento, da criança ou do vírus. Pode ser um vírus mais fraco, por exemplo, ou um sistema imunológico mais forte", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A aparente "cura" de um bebê soropositivo tratado menos de 30 horas depois de seu nascimento provocou esperança, mas ainda falta confirmação, alertam os especialistas que apontam que o acesso à prevenção e ao tratamento ainda é ilusório em muitos países.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) comemorou esta novidade que, sujeita a confirmação, "permite esperar que uma cura da Aids é possível para as crianças", enquanto a cada ano 330.000 crianças nascem contaminadas, principalmente na África sub-saariana.

Mas para a OMS, ainda são necessárias pesquisas complementares.

Ainda estamos longe de poder afirmar que tratar mais cedo e de forma mais agressiva os bebês com alto risco de nascerem infectados permitirá evitar um tratamento para a vida inteira, ressaltaram especialistas entrevistados pela AFP.

"É preciso prudência", destaca o professor Stéphane Blanche, pediatra especialista em Aids, que considera "o termo cura não pertinente".

A criança, nascida nos Estados Unidos, foi infectada pelo vírus HIV no ventre materno. O bebê foi tratado com antirretrovirais até seus 18 meses de idade, quando o tratamento foi suspenso. Dez meses depois, os exames não detectaram qualquer presença do HIV no sangue.

A pesquisa é original porque a criança foi tratada muito cedo, desde os primeiros dias de vida, enquanto geralmente os portadores são tratados após algumas semanas (de 15 dias a um mês), revela Blanche.

Esta cura é chamada de "funcional" porque o vírus não é totalmente erradicado do organismo. Neste estado ela se apresenta mais como uma "remissão", que deve ser acompanhada por mais tempo para verificar se o vírus se reativa, observa por sua vez John Frater da universidade de Oxford.

"Esta mãe descapou da detecção e da prevenção. É preciso evitar esta situação", indicou Blanche.

Na França, nos último anos, com o tratamento preventivo da transmissão do vírus da mãe para a criança (um coquetel como o administrado ao bebê americano), apenas 0,5% dos recém-nascidos são contaminados.

Mas em alguns países pobres, apenas 60% das mulheres infectadas pelo HIV se beneficiam de uma terapia com antirretrovirais.

Para a cientista Deborah Persaud, do Centro de Crianças do Hospital Universitário Johns Hopkins de Baltimore (Maryland), principal autora do estudo, o tratamento precoce e intensivo do bebê teria impedido que o vírus se instalasse em estado adormecido nos "reservatórios", de onde poderia ressurgir.

Ela deseja conduzir teste clínicos em um número suficiente de crianças para verificar se este tratamento radical em bebês nas primeiras horas de vida permitirá confirmar o resultado apresentado.

"Será que isso é válido para outras crianças? É preciso esperar para poder dizer", ressalta Blanche.

"Nós não estamos certos de que este resultado é generalizável e reprodutível", ressalta o Dr. Harry Moultrie (University the Witwatersrand, África do Sul). Para este especialista sul-africano um caso único não constituiu uma estratégia aplicável a todos.

Nos países pobres e endêmicos de HIV, pensar que faremos testes e trataremos bebês em seus primeiros dias de vida é "ilusório", acredita Blanche. Quanto a ideia de tratar sistematicamente todo recém-nascido de mãe soropositivo privada de tratamento preventivo durante a gravidez, significaria tratar 80% das crianças, afirma ironicamente.

A aparente "cura" de um bebê soropositivo tratado menos de 30 horas depois de seu nascimento provocou esperança, mas ainda falta confirmação, alertam os especialistas que apontam que o acesso à prevenção e ao tratamento ainda é ilusório em muitos países.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) comemorou esta novidade que, sujeita a confirmação, "permite esperar que uma cura da Aids é possível para as crianças", enquanto a cada ano 330.000 crianças nascem contaminadas, principalmente na África sub-saariana.

Mas para a OMS, ainda são necessárias pesquisas complementares.

Ainda estamos longe de poder afirmar que tratar mais cedo e de forma mais agressiva os bebês com alto risco de nascerem infectados permitirá evitar um tratamento para a vida inteira, ressaltaram especialistas entrevistados pela AFP.

"É preciso prudência", destaca o professor Stéphane Blanche, pediatra especialista em Aids, que considera "o termo cura não pertinente".

A criança, nascida nos Estados Unidos, foi infectada pelo vírus HIV no ventre materno. O bebê foi tratado com antirretrovirais até seus 18 meses de idade, quando o tratamento foi suspenso. Dez meses depois, os exames não detectaram qualquer presença do HIV no sangue.

A pesquisa é original porque a criança foi tratada muito cedo, desde os primeiros dias de vida, enquanto geralmente os portadores são tratados após algumas semanas (de 15 dias a um mês), revela Blanche.

Esta cura é chamada de "funcional" porque o vírus não é totalmente erradicado do organismo. Neste estado ela se apresenta mais como uma "remissão", que deve ser acompanhada por mais tempo para verificar se o vírus se reativa, observa por sua vez John Frater da universidade de Oxford.

"Esta mãe descapou da detecção e da prevenção. É preciso evitar esta situação", indicou Blanche.

Na França, nos último anos, com o tratamento preventivo da transmissão do vírus da mãe para a criança (um coquetel como o administrado ao bebê americano), apenas 0,5% dos recém-nascidos são contaminados.

Mas em alguns países pobres, apenas 60% das mulheres infectadas pelo HIV se beneficiam de uma terapia com antirretrovirais.

Para a cientista Deborah Persaud, do Centro de Crianças do Hospital Universitário Johns Hopkins de Baltimore (Maryland), principal autora do estudo, o tratamento precoce e intensivo do bebê teria impedido que o vírus se instalasse em estado adormecido nos "reservatórios", de onde poderia ressurgir.

Ela deseja conduzir teste clínicos em um número suficiente de crianças para verificar se este tratamento radical em bebês nas primeiras horas de vida permitirá confirmar o resultado apresentado.

"Será que isso é válido para outras crianças? É preciso esperar para poder dizer", ressalta Blanche.

"Nós não estamos certos de que este resultado é generalizável e reprodutível", ressalta o Dr. Harry Moultrie (University the Witwatersrand, África do Sul). Para este especialista sul-africano um caso único não constituiu uma estratégia aplicável a todos.

Nos países pobres e endêmicos de HIV, pensar que faremos testes e trataremos bebês em seus primeiros dias de vida é "ilusório", acredita Blanche. Quanto a ideia de tratar sistematicamente todo recém-nascido de mãe soropositivo privada de tratamento preventivo durante a gravidez, significaria tratar 80% das crianças, afirma ironicamente.

Médicos norte-americanos afirmam terem curado um bebê do sexo feminino que nasceu com HIV depois de tratamento precoce com o coquetel antirretroviral, em um caso potencialmente pioneiro que pode oferecer esperança de erradicar a infecção por HIV entre crianças.

O caso anunciando ontem é o primeiro relato da chamada cura funcional de uma criança - um raro evento no qual uma pessoa atinge a remissão, estado em que não precisa mais de drogas e em que exames de sangue não mostram sinais de que o vírus esteja se replicando.

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Mais testes são necessários para ver se o tratamento teria efeito em outras crianças, mas resultados podem mudar a maneira com que bebês de alto risco são tratados e possivelmente levar à cura de crianças com HIV.

"Essa é uma prova de conceito que o HIV pode ser potencialmente curável em crianças", disse Deborah Persaud, uma virologista da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore, que apresentou a descoberta na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas em Atlanta.

A história da menina - cuja identidade não foi revelada - é diferente do caso famoso do paciente Timothy Ray Brown, conhecido como o "paciente de Berlim", cuja infecção por HIV foi completamente erradicada com um tratamento complexo para leucemia em 2007 que envolveu o transplante de células-tronco de um doador que possuía uma mutação genética que conferia resistência ao HIV.

Quando o bebê nasceu em um hospital rural do Mississippi, a mãe tinha acabado de receber o resultado positivo para o teste de HIV. Como ela não havia feito nenhuma profilaxia durante a gestação, os médicos sabiam que a criança tinha grande risco de estar infectada. Então, o bebê foi transferido para o Centro Médico da Universidade do Mississippi, onde ela passou a ser tratada por uma especialista em crianças com HIV, Hannah Gay.

Por causa do alto risco de infecção, a médica administrou um coquetel com três drogas anti-HIV quando a criança tinha apenas 30 horas de vida. Em gravidezes mais típicas, quando uma mãe infectada com HIV recebe drogas para reduzir o risco de transmissão para a criança, o bebê só receberia uma única droga para reduzir o risco de infecção.

Os pesquisadores acreditam que esse uso precoce do tratamento antirretroviral provavelmente resultou na cura da criança por impedir que o vírus forme conjuntos de células difíceis de tratar conhecidos como reservas virais, que ficam adormecidas e fora do alcance de remédios comuns. Essas reservas "ressuscitam" a infecção por HIV em pacientes que param a terapia, e elas são a razão pela qual a maioria dos indivíduos com HIV necessitam de tratamento pela vida toda.

Depois de iniciar o tratamento, o sistema imunológico do bebê respondeu e testes mostraram que o nível do vírus estava diminuindo, até que se tornou indetectável aos 29 dias de vida. O bebê recebeu tratamento padrão até os 18 meses, mas então parou de comparecer às consultas por 10 meses, período no qual a mãe afirma que a menina não recebeu qualquer medicação.

Quando a criança voltou a ser consultada por Hannah, foram pedidos os exames de sangue padrão para ver como ela estava, antes de voltar a receber o tratamento. O que ela descobriu foi surpreendente. O primeiro teste mostrou que não havia níveis detectáveis de HIV. Assim como o segundo. "Naquele momento, eu sabia que estava lidando com um caso incomum", diz Hannah.

Perplexa, Hannah contatou colegas da Universidade de Massachusetts, que fizeram uma série de exames de sangue mais sofisticados. O primeiro deles buscou reservas silenciosas do vírus, que permanecem dormentes, mas podem replicar se forem ativadas. Então, o grupo procurou pelo DNA do HIV, que indica que o vírus se integrou no material genético da pessoa. Esse teste detectou níveis muito baixos de HIV. Como não havia vírus detectáveis, a equipe médica resolveu suspender a terapia antirretroviral.

O Ministério da Saúde possui um protocolo de prevenção de transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV que prevê a profilaxia imediata do bebê logo ao nascer, mesmo que a mãe não tenha recebido antirretrovirais durante a gravidez. O protocolo recomenda que seja feita a quimioprofilaxia do recém-nascido com a Zidovudina (AZT) ainda na sala de parto ou nas duas primeiras horas de vida.

Testes clínicos de uma vacina contra a Aids começarão dentro de algumas semanas em Marselha, sul da França, com 48 voluntários soropositivos, dando uma nova esperança na luta contra o vírus, anunciou esta terça-feira o professor Erwann Loret, ressaltando a necessidade de se manter cautela.

"Não é o fim da Aids", ponderou o cientista no início da experiência, embora a esperança seja a de se conseguir substituir os coquetéis de antirretrovirais, cujos efeitos colaterais costumam ser bastante incômodos, por uma injeção.

"De 25 a 26 testes com vacinas" anti-HIV são realizados no mundo atualmente, estimou o professor Jean-François Delfraissy, diretor da francesa Agência Nacional de Pesquisas sobre a Aids (ANRS).

"É preciso ser prudente com as mensagens que transmitimos aos pacientes e ao grande público", declarou durante uma coletiva por telefone.

"O alvo é uma proteína denominada Tat" (transativador de transcrição viral), acrescentou o professor Erwann Loret, que apresentou em um hospital de Marselha o teste clínico autorizado em 24 de janeiro pela Agência Nacional de Segurança do Medicamento (ANSM).

Nos soropositivos, esta proteína desempenha o papel de "guarda-costas das células infectadas", explicou o professor. Logo, o organismo não consegue nem reconhecê-la, nem neutralizá-la, o que a vacina testada quer reverter.

Quarenta e oito pacientes soropositivos e em tratamento com coquetéis participaram do estudo. Os testes começarão em algumas semanas, prazo para selecionar os voluntários, explicar-lhes os riscos da experiência e obter seu consentimento.

Os primeiros esboços de resultados são aguardados para daqui a cinco meses.

Os pacientes serão vacinados três vezes, com um mês de intervalo entre cada dose. Em seguida, eles deverão suspender o tratamento com coquetéis durante dois meses.

"Se, após estes dois meses, a viremia (taxa de vírus no sangue) for indetectável", então o estudo terá cumprido os critérios estabelecidos pela OnuAids, explicou o professor Loret.

Em caso de sucesso, 80 pessoas participarão de testes, a metade delas tomando a vacina e a outra, um placebo.

Será preciso, então, vários anos para saber se a vacina constitui ou não um avanço.

Para Marie Suzan, presidente regional da AIDES, associação francesa de combate à Aids, é sábio "aguardar para ver no que vai dar" a pesquisa.

Em 2011, 34 milhões de pessoas viviam no mundo com HIV e 2,5 milhões foram contaminadas. Desde que foi descoberto, o vírus causou, até hoje, mais de 30 milhões de mortes e estima-se que a cada ano, 1,8 milhão de pessoas morra de HIV/Aids, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por meio de manipulações genéticas, cientistas conseguiram desenvolver em laboratório células do sistema imunológico resistentes ao vírus HIV. No futuro, se a eficácia da terapia genética for confirmada em testes clínicos, ela pode vir a substituir o coquetel. A estratégia envolve a inserção de genes resistentes ao vírus nas células que são o alvo do HIV, chamadas linfócitos T.

A descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Stanford foi publicada esta semana na revista Molecular Therapy, do grupo Nature. "Nós inativamos um dos receptores que o HIV usa para obter acesso à célula e acrescentamos novos genes para proteger contra o vírus, de forma a termos várias camadas de proteção, o que chamamos de ‘empilhamento’", diz o pesquisador Matthew Porteus, principal autor do estudo.

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O vírus entra nos linfócitos T utilizando como porta dois tipos de proteína que ficam na superfície da célula, conhecidas como CCR5 e CXCR4. Sem esses receptores, o vírus não é capaz de entrar. Os pesquisadores quebraram a sequência de DNA do receptor CCR5 e lá inseriram três genes conhecidos por conferirem resistência ao vírus da aids.

Depois desse verdadeiro trabalho de "recorta e cola" genético, a entrada do vírus na célula é bloqueada, o que o impediria de destruir o sistema imunológico do paciente. Os pesquisadores observam que a terapia não teria a capacidade de curar a infecção, mas sim de reproduzir o efeito do tratamento com o coquetel, com mais eficácia e menos efeitos colaterais.

A busca por uma terapia genética contra o HIV é algo que os cientistas buscam há mais de 20 anos, desde que a existência dos receptores do vírus foi descoberta, de acordo com o infectologista Esper Kallás, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Ele explica que vários grupos procuram uma forma eficaz de bloquear o receptor CCR5, pois se constatou que sua inativação não compromete outras funções do organismo. "Uma pessoa que não tem CCR5 não morre, pois outras proteínas substituem seu papel; não existe um comprometimento significativo da saúde", diz Kallás, que acrescenta que uma classe de drogas anti-HIV em uso atualmente tem justamente esse princípio.

Paciente de Berlim

Mas o que realmente acendeu a esperança pelo sucesso de uma terapia genética contra o HIV foi o caso do paciente Timothy Ray Brown, americano diagnosticado com HIV em 1995. Enquanto se tratava da infecção, Brown - que vivia em Berlim - desenvolveu leucemia. Seu oncologista encontrou um doador de medula óssea que possuía uma mutação genética que naturalmente protege seu portador contra o vírus.

"Depois que se encerrou o tratamento, ele teve a grata surpresa de ver que, além de ter conseguido curar a leucemia, o vírus não era mais detectado. Ele é considerado como o único caso de cura do HIV", conta Kallás. A partir desse evento, Brown ficou conhecido mundialmente como o "paciente de Berlim". Seu caso abriu as portas para a ideia antiga que se tinha de modificar a genética do paciente para tentar reproduzir os efeitos dessa mutação protetora.

Segundo o médico Olavo Henrique Munhoz Leite, coordenador da Unidade de Referência em Doenças Infecciosas Preveníveis da Faculdade de Medicina do ABC, ainda não se sabe exatamente o que permitiu a cura de Brown. "Será que deu certo porque o doador da medula era um indivíduo que tinha a mutação? Se começássemos a pegar os indivíduos e fizéssemos o mesmo procedimento, os resultados seriam os mesmos? O provável é que uma somatória de fatores tenha permitido a cura."

Não é possível reproduzir a estratégia que curou o paciente de Berlim porque o transplante de medula envolve muitos riscos. Além disso, a mutação protetora é muito rara para ser encontrada em doadores de medula.

A existência da mutação Delta 32 na proteína CCR5, que protege contra o HIV, foi descoberta em 1996. Segundo Kallás, estudos mostram que ela surgiu provavelmente há cerca de 500 anos no norte da Europa. "A teoria é que a peste negra também poupava as pessoas que tinham essa mutação", diz. Ela está presente em 1% da população europeia. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Ministério da Saúde vai tornar compulsória a notificação de todas as pessoas infectadas com o vírus HIV, mesmo as que não desenvolveram a doença. A portaria ministerial que trata da obrigatoriedade de aviso de todos os casos de detecção do vírus da aids no País deve ser publicada em janeiro.

Atualmente, médicos e laboratórios informam ao Ministério da Saúde apenas os casos de pacientes que possuem o HIV e tenham, necessariamente, manifestado a doença. Os dados serão mantidos em sigilo. Somente as informações de perfil (sem a identificação do nome) poderão ser divulgadas para fins estatísticos.

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Hoje, o governo monitora os soropositivos sem aids de maneira indireta. As informações disponíveis são de pessoas que fizeram a contagem de células de defesa nos serviços públicos ou estão cadastradas para receber antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O novo banco de dados será usado para planejamento de políticas públicas de prevenção e tratamento da aids.

"Para a saúde pública é extremamente importante, porque nós vamos poder saber realmente quantas pessoas estão infectadas e o tipo de serviços que vamos precisar", explica Dirceu Grego, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

A mudança ocorre quatro meses após o governo anunciar a ampliação do acesso ao tratamento com medicação antirretroviral oferecido pelo SUS. A prescrição passou a ser feita em estágios menos avançados da aids.

Desde então, casais com um dos parceiros soropositivo passaram a ter acesso à terapia em qualquer estágio da doença.

O ministério também recomendou que a droga seja ministrada de forma mais precoce para quem não têm sintomas de aids, mas possui o vírus no organismo - uma tendência na abordagem da doença, reforçada na última Conferência Internacional de Aids, realizada em julho deste ano nos Estados Unidos.

À época, o ministério calculou que o número de brasileiros com HIV fazendo uso dos antirretrovirais aumentaria em 35 mil. Atualmente, são cerca de 220 mil pacientes com aids.

Outras 135 mil pessoas, estima o governo, têm o HIV, mas não sabem. Elas estão no foco da mudança na obrigatoriedade de notificação, porque não foram ainda diagnosticadas. Segundo Grego, essas pessoas devem ser incorporadas ao tratamento. Assim como ocorre quando os pacientes são diagnosticados com aids, caberá aos médicos e laboratórios avisar ao ministério sobre a descoberta de pessoas infectadas - os soropositivos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um mutirão de teste rápido de HIV será realizado nesta sexta-feira (7), das 20h à 0h, na sede do Instituto Boa Vista, localizado na Rua das Ninfas, no centro do Recife. A iniciativa visa facilitar o acesso do segmento LGBT ao exame de Aids, e também possibilitar o conhecimento do status sorológico a um maior número de pessoas.

O procedimento será oferecido todas as sextas-feiras no mesmo local. O resultado sai em até uma hora. Caso o vírus seja detectado, o paciente será encaminhado para tratamento no Serviço de Atenção Especializada do Recife (SAE) ou do município de residência.

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Na ocasião também serão realizados testes de sífilis e fornecidos preservativos. Dependendo da adesão do público à proposta, também serão oferecidos testes rápidos para detecção de hepatites B e C.

A ação será promovida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Saúde. A iniciativa integra o Programa Quero Fazer, desenvolvido pela ONG Paulista EPAH (Espaço de Prevenção e Apoio Humanizado), financiado pela USAID (Agência Norte-americana para o Desenvolvimento Internacional), com o apoio da Coordenação de Atenção às DST/Aids e da boate Metrópole.

Com informações da assessoria 

Por Juliana Gomes

BELÉM - A campanha "Eu visto o respeito” que existe desde 2009 tem o objetivo de acabar com o preconceito e aumentar os cuidados na prevenção da AIDS através de um hábito simples, que salva vidas: fazer uso do preservativo. A ação tem parceria com o Boulevard Shopping e exibirá em telas, fotos de pessoas públicas e anônimas, fazendo alusão ao ato de se prevenir no momento da relação sexual. “Eu visto o respeito” começou na última sexta-feira (01) e segue até o dia 09 de dezembro.

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No Pará, atualmente 4.690 pessoas soropositivas estão em tratamento, das quais 121 são crianças e 121 começaram a se tratar só em 2012. Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, em cada 100 mil habitantes do Pará a taxa de incidência de casos é de 20 homens e 14 mulheres.

O Programa Estadual de DST/Aids realiza testes rápidos de HIV, nesta quinta-feira (29), no Pátio do Milho da Ceasa, Zona Oeste do Recife. A ação faz parte da programação do Dia Mundial de Luta contra a Aids, comemorado no próximo sábado (1º).

Cerca de 200 exames serão realizados até às 17h. A população também receberá preservativos e será orientada sobre a DST e AIDS. Em Pernambuco, desde 1983, foram registrados 17.459 casos da doença.

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Até julho deste ano, foram registrados 383 novos casos. No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, cerca de 530 mil pessoas são portadoras do vírus HIV, sendo que 130 mil não sabem que estão infectadas. 

Sessenta por cento dos jovens americanos soropositivos com idade entre 13 e 24 anos não sabem que estão infectados com o HIV, vírus causador da Aids, informam autoridades sanitárias americanas em um relatório publicado esta terça-feira.

Estes jovens americanos representam 26% das novas infecções a cada ano no país e 7% do 1,1 milhão de americanos que vivem com HIV, destacou o estudo do organismo federal Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC).

Os homossexuais, os bissexuais e os negros foram os mais afetados pelo HIV, acrescentou o estudo, feito com base em números de 2010.

Os jovens negros representam 57% das infecções, enquanto entre os hispânicos e os brancos, a taxa chegou a 20% em cada grupo.

Quase 75% das 12.200 novas infecções anuais de HIV entre pessoas de 13 a 24 anos se devem a relações homossexuais.

Estes jovens têm um risco significativamente maior de infecção do que os heterossexuais de ambos os sexos, frequentemente devido a relações sexuais sem proteção com múltiplos parceiros e ao uso de drogas injetáveis, destacou o informe do CDC.

Os cientistas também examinaram o comportamento de jovens em 12 estados e nove centros urbanos importantes e constataram que os homossexuais se infectam muito mais com o HIV do que os heterossexuais.

"Este elevado número e jovens infectados com o HIV a cada ano é uma tragédia que poderia ser evitada", disse o doutor Thomas Frieden, diretor dos CDC.

"Todos os jovens podem proteger sua saúde, evitar contrair o vírus e transmiti-lo, e fazer o exame", insistiu.

Estudos anteriores demonstraram que a pobreza, a falta de acesso a cuidados de saúde e a discriminação aumentam significativamente o risco de infecção.

A pesquisa americana, publicada em 9 de novembro pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), mostra que 20% dos jovens que nascem com HIV nos Estados Unidos desconhecem o fato quando têm sua primeira relação sexual.

O estudo, divulgado na revista Clinical Infectious Diseases, também revelou que a maioria das pessoas que sabem estar infectadas com o HIV não contam ao parceiro.

Além disso, a grande maioria dos jovens soropositivos admite ter tido relações sexuais sem preservativos.

Trinta mil testes rápidos anti-HIV serão oferecidos em, ao menos, 526 municípios do Estado de São Paulo até o próximo sábado, 1º de dezembro - Dia Mundial de Combate à Aids. A medida faz parte da campanha "Fique Sabendo" da Secretaria de Estado da Saúde, que também disponibiliza exames gratuitos para detecção de sífilis e hepatites B e C. No total, 150 mil checagens poderão ser feitas em mais de 2 mil unidades de saúde participantes do mutirão.

A campanha, segundo o órgão, pretende incentivar pessoas que nunca realizaram o teste a conhecerem o seu status sorológico, independentemente de sua orientação sexual, além de alertar a população para a importância da checagem periódica. A campanha "Fique Sabendo", promovida pelo Programa Estadual de DST/Aids em parceria com o Instituto Adolfo Lutz e as secretarias municipais de Saúde, tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce dessas doenças.

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O quadrinista Maurício de Sousa lançou nesta segunda (17) seu primeiro gibi com personagens que têm o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Por meio de Igor e Vitória, o criador da Turma da Mônica vai abordar questões como forma de contágio, o que é o vírus, como viver com crianças soropositivas e o impacto social da síndrome.

A ideia dos personagens foi da ONG Amigos da Vida, que atua na prevenção e combate ao HIV/aids. Christiano Ramos, presidente da ONG, diz que o trabalho deve resolver um problema existente nas mídias voltadas para crianças. “ O Maurício tem uma linguagem bem acessível, bem leve. Ele vem fazer um papel inédito, que é trabalhar a aids com muita leveza, tranquilidade e naturalidade para as crianças”, disse.

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Não é a primeira vez que o autor utiliza personagens de seus quadrinhos para levar informação e conscientizar seus leitores. Humberto, que é mudo, Dorinha, que não enxerga, e Luca, que não anda, mostraram que crianças com restrições físicas são crianças normais e devem ser tratadas como tal.

“Vamos usar a credibilidade da Turma da Mônica e nossa técnica de comunicação para espantar esse preconceito, principalmente do adulto, que muitas vezes sugerem medo à criançada. Vamos mostrar que a criança pode ter uma vida normal, com a pequena diferença de ter de tomar remédio a tal hora e, caso venha a se ferir, tem que ter alguém cuidando do ferimento. Fora isso, é uma vida normal”, diz Maurício.

O autor diz que Igor e Vitória podem vir a fazer parte do elenco permanente da Turma da Mônica, não necessariamente citando o fato de eles serem soropositivos. Ele explica que o gibi é também voltado para os pais. “É uma revista única no mundo. E também é voltada para os pais. Criança não tem preconceito, são os pais que inoculam”, diz.

Cláudia Renata, que é professora, levou seus filhos Maria Teresa e Lourenço para o lançamento. Ela diz que os filhos, antes de lerem o gibi, perguntaram quem eram aqueles novos amiguinhos. Para Lourenço, de 5 anos, são crianças normais. “Eles têm uma doença e têm que tomar um remédio. Só isso.”

No gibi, Igor e Vitória, que aparecem ao lado dos personagens da Turma da Mônica, têm habilidades com esportes e levam uma vida saudável. A professora na história é quem explica que eles precisam tomar alguns remédios e que, no caso de se machucarem, um adulto deve ser chamado para tomar os cuidados adequados.

São 30 mil exemplares do gibi, que serão distribuídos gratuitamente nas brinquedotecas do Distrito Federal, na pediatria dos hospitais da Rede Amil (um dos patrocinadores do projeto) e nos hospitais públicos do governo do Distrito Federal.

O objetivo da ONG Amigos da Vida é que em 2012 as histórias de Igor e Vitória cheguem também a São Paulo, ao Rio de Janeiro, a Porto Alegre, a Curitiba, a Salvador e ao Recife.

A estratégia de prevenção contra o HIV aprovada em julho nos Estados Unidos - que envolve o uso do antirretroviral Truvada para homens saudáveis que fazem sexo com homens - é capaz de impedir a infecção mesmo se o uso do remédio não for diário. A conclusão é de um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science Translational Medicine, que teve a participação de três centros de pesquisa brasileiros.

A eficácia da pílula anti-HIV havia sido comprovada em estudos anteriores, que mostraram que seu uso poderia diminuir em até 78% o risco de transmissão do vírus. Ainda não se sabia, porém, qual seria a concentração exata da droga suficiente para garantir um grau satisfatório de proteção nem a frequência de uso do medicamento que resultaria nesse efeito.

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A conclusão foi de que, com o uso da concentração ideal do Truvada, duas doses por semana seriam capazes de reduzir os riscos de infecção em 76%. Quatro doses semanais garantiriam 96% de proteção. E sete doses semanais diminuiriam o risco em 99%. "Surpreendentemente, descobrimos que os participantes do estudo não tiveram de aderir perfeitamente ao regime terapêutico para colher os benefícios do Truvada", disse o pesquisador americano Robert Grant, do Instituto Gladstone, organização dedicada a pesquisas biomédicas ligada à Universidade da Califórnia.

Apesar dos bons resultados, os pesquisadores alertam que, por enquanto, somente o uso diário é oficialmente recomendado para garantir a proteção. Para a médica Valdiléa Veloso dos Santos, do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz, os resultados confirmam que a estratégia é uma intervenção eficaz, com grande potencial de se estabelecer como instrumento de prevenção para esse público.

Valdiléa, uma das autoras do artigo, acrescenta que é possível começar a testar esquemas de uso do medicamento diferentes do diário. "A possibilidade de usar menos doses torna a estratégia mais barata. Também tem implicações em relação aos efeitos colaterais, que seriam menores. Nesse caso, quanto menos, melhor." Para chegar aos resultados, os pesquisadores partiram dos dados de dois estudos anteriores - chamados iPrEx e Strand. Primeiro, eles descobriram qual era a quantidade de medicamento que permanecia no sangue dos participantes de acordo com o número de doses semanais da medicação. Depois, determinaram o grau de proteção garantido em cada frequência de uso.

A dosagem da medicação no sangue foi importante porque a adesão pode não ser corretamente relatada pelos participantes. "Nosso próximo passo é pegar os métodos que desenvolvemos e criar ferramentas simples, mas poderosas, que podem medir a adesão à droga para ajudar os médicos a monitorar o quanto o Truvada está funcionando", diz o pesquisador Peter Anderson, da Universidade do Colorado.

Outras ações

Especialistas alertam que esse tipo de estratégia deve ser aliada a outras medidas preventivas. "Essas estratégias alternativas não devem ser aplicadas isoladamente, mas virem dentro de um pacote, junto com um aconselhamento", diz o infectologista Alexandre Naime Barbosa, da Faculdade de Medicina da Unesp.

Quem optar por adotá-la deve continuar usando camisinha, fazer testes de HIV periodicamente e tratar outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), que costumam deixar o paciente mais vulnerável à infecção por HIV. "Se não houver esse aconselhamento, existe um risco muito sério de relaxamento nos métodos preventivos ou até o aumento da exposição", diz Barbosa.As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Atendimentos gratuitos para a população estão sendo realizados no Centro do Recife. Entre eles, aferição de pressão, atendimento oftalmológico, testes de glicemia e HIV, e exames de ultrassonografia. O objetivo do evento, promovido pela UNINASSAU, o Lafepe e o Procon–PE, é beneficiar mais de duas mil pessoas.

A ação ocorre até as 16h deste sábado (25), no Palácio Maçônico, que fica na rua da Penha, 45, no bairro de São José. As ações são direcionadas para todas as idades, e as crianças terão atendimento preferencial nas consultas oftalmológicas e odontológicas, com a aplicação de flúor. Mais informações sobre o evento podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3413-4611.

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O Estado da Bahia foi condenado pelo Tribunal de Justiça a indenizar uma adolescente de 15 anos que contraiu o vírus HIV durante uma transfusão de sangue no Hospital Roberto Santos, em Salvador, em 1998. Ela contraiu o vírus durante um tratamento para anemia, quando tinha 2 anos e 8 meses, e hoje faz tratamento contra a aids.

A sentença, do desembargador Salomão Resedá, obriga o Estado a pagar indenização de R$ 100 mil, além de uma pensão vitalícia de quatro salários mínimos (cerca de R$ 2,5 mil) à adolescente. O processo corre na Justiça desde 2005 e a família já havia obtido ganho de causa em primeira instância, em 2010, mas o governo recorreu. A Procuradoria Geral do Estado informou que vai recorrer novamente da decisão, desta vez ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.

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Os Estados Unidos aprovaram a primeira droga que mostrou capacidade de reduzir o riscos de infecção pelo HIV, um marco nos 30 anos de batalhas contra o vírus que causa a aids.

A Administração de Drogas e Alimentos dos EUA (FDA, pela sigla em inglês) aprovou o remédio Truvada, da farmacêutica Gilead Sciences, como uma medida preventiva para pessoas que têm alto risco de contrair o HIV, como os que fazem sexo com parceiros infectados.

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A Gilead Sciences Inc. vem comercializando o Truvada desde 2004 para tratamento de pessoas infectadas pelo vírus. Mas estudos da empresa mostraram que a droga pode impedir as pessoas de contrair o HIV quando usada como prevenção. Um estudo de três anos descobriu que doses diárias do medicamento podem cortar o risco de infecção em 42% em homens gays ou bissexuais, quando acompanhado do uso de camisinha e acompanhamento profissional.

As informações são da Associated Press.

O serviço de testagem rápida para identificação de HIV será mantido nesta sexta (29) e sábado (30) no Sítio da Trindade, durante as comemorações juninas. Estandes montados pela Secretaria de Saúde do Recife estarão disponíveis, das 18h às 0h, para atender uma média de 150 pessoas por dia.

Os interessados em realizar o exame precisam apresentar documento oficial com fotos. Eles serão submetidos a um rápido questionário e em seguida farão o exame. O resultado sai em meia hora.

Cerca de 15 profissionais da rede municipal de saúde estarão a disposição do público. As equipes são formadas por psicólogos, bioquímicos, técnicos de enfermagem, aconselhadores, agentes de prevenção e auxiliares de serviços gerais.

Se constatado algum caso positivo do vírus, os pacientes serão encaminhados para as unidades de saúde com referência no tratamento.





 

Nessa época junina a Secretaria de Saúde do Recife montará um serviço de exames de testes para HIV a partir desta sexta-feira (29) e sábado (30). O estande ficará no Sítio da Trindade, das 18h às 0h. No local, os interessados deverão apresentar um documento com foto, em seguida responder um questionário. O resultado sai em 30 minutos.

Psicólogos, bioquímicos, técnicos de enfermagem, aconselhadores, agentes de prevenção e auxiliares de serviços gerais, estarão trabalhando no local, se caso algum exame der positivo o paciente será encaminhado para uma unidade de tratamento.

“É importante porque facilita o acesso da população. Podemos antecipar o diagnóstico e ainda ampliar a divulgação acerca da prevenção e detecção de doenças. A iniciativa ajuda também aqueles que não costumam procurar as unidades de saúde”, explica o coordenador de DST/Aids e Hepatites Virais do Recife, Acioli Neto, que apoia a campanha em épocas juninas. No total mais de 750 exames foram feitos nos dias 22, 23 e 24 de junho.

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