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“O defensor da floresta” é o nome da obra, escrita pelo professor e pesquisador José Arnaud, que tem como personagem central uma lenda amazônica, o curupira. O trabalho reúne texto em prosa e quadros e balões textuais, próprios da linguagem dos gibis. 

As ilustrações são assinadas pelos artistas gráficos Gizandro Santos e Andy Brito. O livro foi impresso em papel reciclato, ou seja, feito com 75% de material reciclado, minimizando os impactos ao meio ambiente.

Arnaud foi buscar na sua infância no vilarejo do Juaba, interior do município paraense de Cametá, a inspiração para recontar a lenda do curupira. “A relevância de um autor amazônida recontar a lenda do curupira é a chance de inserirmos elementos genuinamente típicos de nossa região, na linguagem e caracterização dos personagens, mas principalmente nas referências visuais da cultura e biodiversidade local”, explica.

Segundo o autor, o livro gibi é voltado para crianças de 3 a 8 anos, mas a família inteira vai se envolver com a história e se conectar com os personagens que exaltam a cultura amazônica por meio de elementos, costumes, forma de falar e animais típicos da região. Quem quiser também poderá adquirir um pôster do curupira e o livro de atividades “Lendas Amazônicas”, que apresenta para a criançada outras mitologias da nossa região: Vitória Régia, Iara, Cobra Grande, Boto e Matinta Pereira. A pretensão do autor é em breve produzir novos livros gibi sobre essas outras lendas amazônicas.

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O livro é fruto de um projeto selecionado pelo Edital de Livro e Leitura, da Lei Aldir Blanc Pará, promovido pela Secretaria de Cultura do Pará (Secult/PA) com recursos provenientes da lei federal n.º 14.017, de 29 de junho de 2020. A editora é a ONG Rádio Margarida, que já possui outros livros publicados, mas que agora toma a iniciativa de publicar autores paraenses, sendo esse seu primeiro livro infantil. 

A ONG atua há 30 anos na defesa e promoção dos direitos de crianças e adolescentes. Em contrapartida pela realização da obra, o autor irá distribuir exemplares gratuitos do livro para algumas bibliotecas comunitárias da capital e interior do Estado do Pará.

José Arnaud é artista, professor, pesquisador e mestre em Artes pela UDESC/UFPA. Tem 20 anos de experiência na área teatral como ator, clown, bonequeiro, diretor e professor. Atualmente é diretor de criação na ONG Rádio Margarida (Centro Artístico Cultural Belém Amazônia) e também é servidor efetivo da Secretaria Municipal de Educação de Belém - SEMEC, atuando como técnico pedagógico e professor formador na equipe de Educação Infantil.

Serviço

Canal da ONG Radio Margarida [https://youtube.com/user/radiomargaridaong]

Canal da empresa Norte Rios Consultoria [https://youtube.com/channel/UCBpaGYaVIJObK1gQG0juQcQ]

Vendas físicas: Nas livrarias FOX, na Banca do Alvino ou diretamente com o autor

Contatos:

Lorena Esteves (assessora de Comunicação) - (91) 98017-9257
José Arnaud (autor) - (91) 98040-1450 

Da Assessoria de Comunicação - Rádio Margarida.  

 

O desenhista Mauricio de Sousa é conhecido no Brasil inteiro como o criador da Turma da Mônica. Porém, em seu universo de quadrinhos, há espaço para vários outros personagens. Aproveitando a paixão do país pelo futebol, ele já transformou em gibis alguns craques da bola. Pelezinho foi o primeiro, lá em 1976. Em 2006, foi a vez de Ronaldinho Gaúcho ganhar sua revistinha. 

Nessa quinta-feira (13), através do seu perfil no Twitter, Mauricio revelou que outro artilheiro quase ganhou uma versão em HQ. “Agosto de 2002. Converso com Ronaldinho, um dos maiores futebolistas do mundo, hoje Ronaldo Fenômeno, sobre a criação de um personagem de quadrinhos baseado nele. A conversa rendeu, ele gostou da ideia. Fui buscar referências sobre sua infância com sua mãe, seu irmão”, escreveu.

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A negociação ocorreu logo após a conquista do Pentacampeonato pela Seleção Brasileira, mas não foi para frente. “Começava a nascer o personagem, mas… no meio do caminho descobriu-se que ele tinha um contrato com o Real Madrid que impedia o projeto. Qualquer personagem inspirado nele ficaria sob a tutela do clube espanhol. Fiquei desolado. Amigos sugeriram que eu passasse os planos para outro Ronaldinho, o gaúcho. E foi o que aconteceu. E foi um sucesso”, completou.

Pelo menos no mundo dos quadrinhos, o Brasil assumiu a posição de vilão. Na série "House of X", dos heróis X-Men, publicada nos Estados Unidos, os mutantes fundam Krakoa -uma nação soberana localizada em uma ilha. Eles firmam um acordo comercial de medicamentos para mutantes com mais de cem países, entretanto, o Brasil o rejeita por questões "políticas".

Junto de Rússia, Venezuela, Irã, Coreia do Norte e outros nove países, o governo brasileiro não aceita a produção medicamentos a partir de uma planta originária da ilha. Wakanda também recusa, mas alega não precisar de remédios para mutantes.

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A documento fictício "Diplomacia mutante" informa:

"Toda a diplomacia atual -e o futuro da segurança e soberania de Krakoa- depende de relacionamentos com nações humanas, centrando em sua demanda por produtos farmacêuticos mutantes e na capacidade de Krakoa de produzi-los."

"Mais de cem nações aceitaram um acordo comercial com Krakoa. E enquanto as negociações estão em andamento com a maioria das nações restantes do mundo, algumas rejeitaram as ofertas de Krakoa. Nações que rejeitaram o tratado comercial com Krakoa são considerados naturalmente hostis.", diz o documento fictício da HQ de Jonathan Hickman.

O desentendimento entre super-heróis e os brasileiros ocorre após a polêmica envolvendo um beijo gay na edição de "Vingadores - A Cruzada das Crianças". Durante a bienal do livro do Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella mandou recolher os exemplares, ao considerá-los como conteúdo sexual que feria o Estatuto da Criança e do Adolescente. Na ilustração, os personagens masculinos aparecem completamente vestidos.

No Recife, os quadrinhos ganharam um novo meio de transporte. A Gibicleta é uma bicicleta que leva até os leitores exemplares de gibis, de diversos títulos e autores, com o intuito de compartilhar este tipo de literatura e movimentar a comunidade consumidora de graphic novels na cidade. O projeto tem apenas um mês mas já vem conquistando seguidores, nas redes sociais e fora delas. 

A ideia surgiu da cabeça do designer Damião Santana, que olhando sua primorosa coleção de mais de uma centena de gibis, decidiu que era hora de praticar o desapego e compartilhá-los com outros fãs dessa literatura, como ele. Os primeiros a usufruir do acervo de Damião foram seus filhos, João e Thiago, hoje com 14 e 16 anos, e os dois, também apaixonados pelas graphic novels, ajudaram o pai a desapegar: "A gente chegou à conclusão que esses gibis acumulados na prateleira, a gente poderia levar isso para outras pessoas", disse em entrevista ao LeiaJá.  

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Foi a partir da vontade de colocar os exemplares de colecionador na rua que a Gibicleta nasceu. O objetivo era emprestar os exemplares com o menor custo possível. Para isso, Damião e os filhos buscaram na internet as ferramentas para criar uma página e um cadastro para os leitores. A bicicleta foi o meio de transporte escolhido para as entregas por conta de uma outra paixão do designer. Ciclista ativo, a 'magrela' já fazia parte de sua rotina e foi rebatizada para dar vida ao projeto. 

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O empréstimo dura sete dias e é cobrada apenas uma taxa para entrega e recolhimento dos livros. Os leitores precisam fazer um pequeno cadastro no site da Gibicleta e podem acompanhar o acervo disponível através do Instagram do projeto. Damião afirma que tem buscado ferramentas que otimizam ainda mais o processo: "É para não ter desculpa nenhuma para não ler os gibis", brinca. Além disso, os leitores que entregarem os exemplares alugados antes do prazo estipulado ganham 'gibicoins', moedas digitais criadas para o projeto que acumulam benefícios para os cadastrados. 

Sobre partilhar

Desapegar pode ser um ótimo exercício, mas não é fácil. Damião tem gibis especiais, muitos autografados pelos próprios autores, mas ele rapidamente encontrou um incentivo para compartilhá-los sem receio: "Quando a gente doa, a gente acaba recebendo mais em troca". E o retorno tem sido quase imediato. Em apenas um mês de existência, o projeto já acumula mais de 400 seguidores no Instagram e já foi procurado por pessoas de todo o país. A coleção de Damião, então, já está crescendo: "Já tem gente me dando gibis. Inclusive autores independentes souberam do projeto e já querem me mandar exemplares para que suas obras circulem em outras praças". 

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A imaginação infantil é repleta de criatividade, porém, incentivar a leitura nem sempre é uma tarefa fácil. Na sala de aula, principal local de aprendizado dos pequenos, também não fácil, em alguns momentos, praticar o gosto de ler. E para incentivar a iniciação da leitura, algumas escolas do Recife apostam em projetos educativos através de histórias em quadrinhos, os famosos gibis.

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A partir da linguagem utilizada pelas historinhas, além da leitura há vários aspectos cognitivos que são trabalhados em salas de aula. “Os educadores abordam a identificação das características dos personagens e a partir daí elas são contextualizadas para o dia a dia das crianças”, ressalta a coordenadora e pedagoga, Patrícia Brito. Além disso, a educadora também exemplifica como são realizadas as dinâmicas com os gibis.

“Jogos da memória são utilizados para a matemática, os fantoches e os ‘dedoches’ - pequenos bonecos que se acoplam nos dedos - se transformam em personagem para ilustrar as histórias criadas pelos próprios alunos. Através desse trabalho, os estudantes são estimulados de diversas formas”, explica Patrícia.

Com uma biblioteca de aproximadamente mil exemplares, formada por livros e gibis, o ambiente é um dos cenários para o imaginário infantil. Em entrevista ao Portal LeiaJá, as professoras da turma do infantil II da Escola Encontro, Micheline Ferreira e Josiane Lima, falam sobre o projeto com os gibis e como acontece o desenvolvimento cognitivo das crianças. Assista a entrevista em vídeo:

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 O projeto, que foi idealizado há oito anos pela escola, tem duração de dois meses e é realizado nas turmas do infantil II e do terceiro ano. Segundo a educadora Josiane Lima, no final do ano letivo é possível observar a evolução dos aspectos cognitivos trabalhados. “Eles obtêm o conhecimento da importância da higiene, através do Cascão, por exemplo, a diferenciação e conhecimento das frutas e principalmente a identificação dos seus nomes com os dos personagens”, esclarece a professora. “A partir daí eles desenvolvem o interesse pela leitura”, conclui

O grupo pernambucano Coisa Nostra, projeto que envolve várias linguagens artísticas e que antes era conhecido como a banda Babi Jaques e os Sicilianos, em breve vai lançar um gibi. Através dos quadrinhos será contada a história da Ilha de Nostrife, espécie de cidade natal dos personagens fictícios que compõem o grupo. 

O gibi vai ilustrar de forma mais profunda os mitos, a geografia e os costumes dos cidadãos nostrifenses, além de revelar de forma lúdica como o grupo vem trabalhando durante esses cinco anos de existência e de atuação independente. Durante entrevista concedida ao LeiaJá em outubro do ano passado, o baixista Thiago Lasserre havia adiantado o lançamento dos quadrinhos inspirados na banda.

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"A ideia é ultrapassar também o show. A gente vai lançar uma série de gibis que Well (guitarrista) desenha. Ele já fez o primeiro capítulo e através deles a pessoa vai começar a entender um pouco do contexto e da viagem disso tudo que a gente inventou. Vamos também tentar criar várias linguagens. A gente vai lançar uma série de vídeos cujo foco é a música, mas que dão vazão aos personagens. Isso vai fazer com que o público entenda mais um pouco sobre o que vem por trás da música", disse Thiago Lasserre na ocasião.

Em 2013 a até então banda Babi Jaques e os Sicilianos mudou de nome e lançou seu novo disco e espetáculo chamado Coisa Nostra, realizando mais de 60 apresentações em 40 cidades de 18 estados brasileiros, além de passar pela França e nos países sul-americanos do Uruguai e da Argentina

O quadrinista Maurício de Sousa lançou nesta segunda (17) seu primeiro gibi com personagens que têm o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Por meio de Igor e Vitória, o criador da Turma da Mônica vai abordar questões como forma de contágio, o que é o vírus, como viver com crianças soropositivas e o impacto social da síndrome.

A ideia dos personagens foi da ONG Amigos da Vida, que atua na prevenção e combate ao HIV/aids. Christiano Ramos, presidente da ONG, diz que o trabalho deve resolver um problema existente nas mídias voltadas para crianças. “ O Maurício tem uma linguagem bem acessível, bem leve. Ele vem fazer um papel inédito, que é trabalhar a aids com muita leveza, tranquilidade e naturalidade para as crianças”, disse.

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Não é a primeira vez que o autor utiliza personagens de seus quadrinhos para levar informação e conscientizar seus leitores. Humberto, que é mudo, Dorinha, que não enxerga, e Luca, que não anda, mostraram que crianças com restrições físicas são crianças normais e devem ser tratadas como tal.

“Vamos usar a credibilidade da Turma da Mônica e nossa técnica de comunicação para espantar esse preconceito, principalmente do adulto, que muitas vezes sugerem medo à criançada. Vamos mostrar que a criança pode ter uma vida normal, com a pequena diferença de ter de tomar remédio a tal hora e, caso venha a se ferir, tem que ter alguém cuidando do ferimento. Fora isso, é uma vida normal”, diz Maurício.

O autor diz que Igor e Vitória podem vir a fazer parte do elenco permanente da Turma da Mônica, não necessariamente citando o fato de eles serem soropositivos. Ele explica que o gibi é também voltado para os pais. “É uma revista única no mundo. E também é voltada para os pais. Criança não tem preconceito, são os pais que inoculam”, diz.

Cláudia Renata, que é professora, levou seus filhos Maria Teresa e Lourenço para o lançamento. Ela diz que os filhos, antes de lerem o gibi, perguntaram quem eram aqueles novos amiguinhos. Para Lourenço, de 5 anos, são crianças normais. “Eles têm uma doença e têm que tomar um remédio. Só isso.”

No gibi, Igor e Vitória, que aparecem ao lado dos personagens da Turma da Mônica, têm habilidades com esportes e levam uma vida saudável. A professora na história é quem explica que eles precisam tomar alguns remédios e que, no caso de se machucarem, um adulto deve ser chamado para tomar os cuidados adequados.

São 30 mil exemplares do gibi, que serão distribuídos gratuitamente nas brinquedotecas do Distrito Federal, na pediatria dos hospitais da Rede Amil (um dos patrocinadores do projeto) e nos hospitais públicos do governo do Distrito Federal.

O objetivo da ONG Amigos da Vida é que em 2012 as histórias de Igor e Vitória cheguem também a São Paulo, ao Rio de Janeiro, a Porto Alegre, a Curitiba, a Salvador e ao Recife.

A Associação Nacional das Indústrias de Armas e Munições (Aniam) lançou no Congresso Nacionalo gibi Turma Legal. A finalidade é mostrar às crianças, de um modo divertido, o perigo que representam as armas de fogo. O Superlegal, o Levy, a Letícia, o Lelê e o Leguinho – o cachorrinho inteligente da turma – são os personagens da história.

Numa das seis páginas da revistinha há uma tarefa para que as crianças exercitem o conhecimento sobre o que é perigoso à saúde e à segurança. Clique AQUI para fazer o download do gibi, que foi lançado na Câmara, depois de audiência pública na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. A campanha do desarmamento foi o assunto do encontro.

O presidente da Aniam, Salésio Nuhs destacou que as indústrias de armas são a favor da campanha. “Até porque quem detém armas de forma ilegal é um concorrente. Também burlam o governo, porque nós pagamos impostos e empregamos 40 mil pessoas", disse. Ele defendeu que a posse de armas, em casa, deve ser concedida a quem se responsabilize pela guarda. Além disso, o cidadão que a registra deve estar preparado para manipulá-la.

Para o representante da organização não governamental Viva Rio, Antônio Rangel, que também representa o Movimento Desarma Brasil, ter uma arma em casa nunca é seguro. "A criança acaba descobrindo onde está a arma um dia". Por isso, ele acha que todo cidadão deveria fazer a entrega. Outro motivo, segundo ele, é o grande número de casos de furtos em residências, situação em que as armas podem parar nas mãos de bandidos.

A Campanha Nacional do Desarmamento continua em todo o país, tendo em sete meses recolhido 35 mil armas, de acordo com balanço divulgado na semana, durante o Seminário de Desarmamento, Controle de Armas e Prevenção à Violência, organizado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 2010, 35 mil pessoas morreram no país vítimas de disparos de armas de fogo. Estão em funcionamento nos estados 1.861 postos de entrega de armas, cadastrados pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, pelo Corpo de Bombeiros e pela Guarda Municipal. A entrega pode resultar em indenizações entre R$ 100 e R$ 300. Para isso, o cidadão precisa pedir à Polícia Federal uma guia de trânsito para conduzir o objeto e não é exigida a comprovação da origem da arma.

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