Tópicos | IGP-M

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,65% na primeira prévia de julho, ante avanço de 0,47% em igual período de junho, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou próximo ao teto do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa de 0,49% a 0,67%, com mediana de 0,56%. Até a primeira prévia de julho, o índice acumula variação de 5,01% no ano e de 6,92% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de julho - indicador bastante usado para reajuste em contratos de aluguel. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,56%, em comparação com a alta de 0,35% na primeira prévia do mês passado. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,48% na leitura anunciada hoje, após subir 0,60% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 1,52%, após registrar aumento de 0,90% na mesma base de comparação.

##RECOMENDA##

Os preços agropecuários aceleraram para 0,59% na primeira prévia do IGP-M de julho, após queda de 0,45% no primeiro decêndio de junho.

Já a inflação industrial atacadista perdeu força e registrou alta de 0,55% na leitura divulgada hoje (9), contra avanço de 0,65% na mesma base de comparação.

Matérias-primas

De acordo com a FGV, a inflação do atacado ganhou força na primeira prévia do IGP-M deste mês, comportamento determinando pelas matérias-primas brutas. Soja, aves e minério de ferro ficaram bem mais caros do que em igual índice de junho e puxaram o índice para cima, mesmo com a queda nos preços de alimentos in natura e de materiais e componentes para a construção.

O índice referente às matérias-primas brutas avançou 1,56% na leitura divulgada hoje, contra recuo de 0,19% em junho. Só a soja em grão, principal produto do atacado, acelerou de -1,07% para +2,48% na passagem do mês. Também ganharam força aves (-2,51% para 5,54%) e minério de ferro (4,88% para 7,40%). No sentido contrário, ficaram mais baratos algodão em caroço (4,70% para -1,43%), laranja (-0,92% para -5,31%) e bovinos (-0,36% para -0,86%).

Nos bens finais (0,69% para 0,11%), a desaceleração se deveu à queda de 0,26% nos preços de alimentos in natura. Na primeira prévia do IGP-M de junho, esse resultado havia sido de alta de 2,51%. Segundo a FGV, o tomate cedeu 29,61%, enquanto a batata-inglesa, embora ainda tenha aumentado de preço, subiu num ritmo menor (6,55%).

Já os bens intermediários (0,23% para 0,44%) perderam força diante do comportamento do subgrupo materiais e componentes para a construção, cuja taxa passou de 0,72% para -0,61%, apontou a instituição.

Com isso, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 0,56% na primeira prévia do IGP-M de julho, contra aumento de 0,35% no mês passado. O resultado engloba preços captados entre os dias 21 e 30 de junho.

Bens finais

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,11% na primeira prévia de julho, em comparação com a alta de 0,69% em igual prévia de junho.

Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 0,23% na leitura anunciada hoje, após avançarem 0,44% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram aumento de 1,56%, ante redução de 0,19% na mesma base de comparação.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou de 0,41% em maio para 0,67% em junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (29). O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, entre 0,62% e 0,69%, mas acima da mediana de 0,65%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de 0,30% em maio para 0,41% em junho. Na mesma base de comparação, o IPC-M passou de 0,68% para 0,83%. O INCC-M, por sua vez, saiu de 0,45% para 1,87%. A variação acumulada do IGP-M em 12 meses até junho é de 5,59%. No ano de 2015, o indicador acumula alta de 4,33%.

##RECOMENDA##

Com o processo de desinflação dos preços do atacado praticamente se encerrando, os custos do setor da construção foram o destaque da segunda prévia de junho do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que avançou 0,59%, como informou mais cedo a Fundação Getulio Vargas (FGV), destacou Salomão Quadros, superintendente adjunto da Superintendência de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia (Ibre/FGV).

O INCC-M, que mensura o custo da construção, avançou 1,67% na segunda prévia de junho, após registrar aumento de 0,30% na segunda prévia de maio. "A grande diferença está no INCC", afirmou Quadros.

##RECOMENDA##

Os custos da construção estão subindo mais em junho por causa dos reajustes salariais do Rio e de São Paulo. Os empregados da construção de São Paulo têm data-base de reajuste em maio, então já é normal o INCC de junho passar por uma aceleração. A diferença, explicou Quadros, está no caso do Rio: os trabalhadores cariocas da construção têm data-base em março, mas, neste ano, as negociações atrasaram e os aumentos só foram concedidos na virada de maio para junho.

No caso do IPA-M, que representa os preços no atacado e subiu 0,35% na segunda prévia de junho, em comparação com a alta de 0,39% na segunda prévia de maio, o câmbio falou mais alto. Na passagem de abril para maio, por causa do fim de um ciclo de valorização do dólar, houve desaceleração forte no IPA-M. Agora, com uma estabilização maior do câmbio, a tendência é de a taxa de junho repetir a de maio.

Na inflação ao consumidor, os preços dos alimentos continuaram chamando atenção, mas Quadros destacou que algumas deflações no atacado deverão chegar logo ao varejo. O preço do tomate dentro do IPA-M, por exemplo, já registrou deflação de 12,4% na segunda prévia de junho, ante inflação de 1,64% na segunda de maio.

Ainda assim, por enquanto, a inflação do grupo Alimentação no IPC-M, que mede a inflação ao consumidor, acelerou de 0,49%, na segunda prévia de maio, para 0,82% na segunda prévia de junho. "Junho ainda vem forte em alimentos, mas a tendência é esse movimento se enfraquecer", disse Quadros, destacando que, mesmo com um enfraquecimento da inflação de alimentos no fim de junho e em julho, as variações tendem a ficar acima das verificadas em 2014.

Os preços dos insumos industriais pressionaram a inflação atacadista na primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de abril. Embora algumas matérias-primas agrícolas também tenham ganhado força na passagem do mês, a indústria foi a maior fonte de aceleração do índice, que saiu de 0,74% na primeira prévia de fevereiro para alta de 1,03% na leitura anunciada há pouco pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Itens como minério de ferro e materiais e componentes para a manufatura avançam com força neste mês.

Os bens intermediários foram os que mais ganharam impulso em relação a março. Na primeira prévia de abril, o aumento foi de 1,48%, contra 0,25% no mês passado. Os materiais e componentes para a manufatura - considerados o "centro nervoso" de atuação do câmbio no atacado - aceleraram de -0,17% na primeira prévia de março para 1,62% no dado divulgado nesta manhã. Só o farelo da soja ficou 5,10% mais caro.

##RECOMENDA##

As matérias-primas brutas também aceleraram (1,04% para 1,61%) na passagem de um mês para o outro. O minério de ferro foi um dos destaques, com avanço de 1,93%, após recuo de 1,14% na primeira prévia de março. Outros itens que ganharam força foram café em grão (-3,23% para 4,40%) e bovinos (-0,11% para 1,20%).

No sentido contrário, desaceleraram leite in natura (3,33% para 1,17%), aves (2,56% para 0,34%) e milho em grão (2,86% para 1,00%). A soja, item de maior peso no atacado, começou a ceder lentamente, com alta de 4,43% no índice divulgado há pouco, após subir 4,56% no mês passado.

Os bens finais, por sua vez, saíram de 1,12% para 0,80%. Segundo a FGV, contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 5,12% para -0,94%.

A combinação desses resultados levou o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mostra a dinâmica de preços do atacado, a subir 1,28% na primeira prévia de abril, contra 0,79% na primeira prévia de março. O índice corresponde a 60% do IGP-M. O período de coleta de preços da prévia foi de 21 a 31 de março.

A principal contribuição para a aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Habitação. De fevereiro para março, o IPC acelerou de alta de 1,14% para 1,42%. No mesmo período, Habitação saiu de 1,19% para 2,93%, puxado pelo comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, (de 3,68% para 16,84%).

Segundo a FGV, também foi registrado acréscimo nas taxas de variação de outras duas classes de despesas. O grupo Alimentação passou de 0,92% para 1,10% entre fevereiro e março, com contribuição do item laticínios (de -1,47% para 0,47%). Já o grupo Saúde e Cuidados Pessoais registrou alta de 0,72% ante elevação de 0,39%, com contribuição do item artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,66% para 1,40%).

##RECOMENDA##

As maiores influências de alta do IPC de março são tarifa de eletricidade residencial (de 3,68% para 16,84%), gasolina (de 4,25% para 5,13%), condomínio residencial (de 1,50% para 3,32%), refeições em bares e restaurantes (apesar da desaceleração, de 1,31% para 0,87%) e aluguel residencial (com menor ritmo de alta, de 1,05% para 0,95%).

Por outro lado, a lista de maiores pressões de baixa no período é composta por batata-inglesa (de 0,55% para -5,73%), tarifa de telefone residencial (de 0,02% para -0,75%), camisa masculina (de -0,04% para -1,62%), frango em pedaços (de -0,28% para -1,59%) e tarifa de táxi (de 0,87% para -1,01%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) desacelerou de 0,50% em fevereiro para 0,36% em março. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,41% em março, após o avanço de 0,77% apurado na leitura do mês anterior. Já o índice relativo a Mão de Obra, por sua vez, teve alta de 0,31%, após avançar 0,26% em fevereiro.

Entre as maiores influências de baixa do indicador estão cimento portland comum (de 0,09% para -0,70%), condutores elétricos (de 0,16% para -1,28%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,25% para -0,07%), tubos e conexões de PVC (de 0,25% para -0,09%) e eletroduto de PVC (de 2,34% para -0,29%).

Por outro lado, a FGV entre os itens com maiores influências de alta do INCC-M de março estão ajudante especializado (de 0,15% para 0,40%), elevador (de 0,39% para 0,89%), servente (de 0,41% para 0,28%), esquadrias de alumínio (de 2,21% para 1,40%) e pedreiro (de 0,25% para 0,34%).

A aceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) no mês de março foi decorrente, sobretudo, das oscilações do câmbio, avalia o Bradesco. Neste mês, o indicador registrou alta de 0,98% após avançar 0,27% no mês de fevereiro, divulgou nesta segunda-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV). "Esse movimento é reflexo principalmente do repasse da depreciação da taxa de câmbio, que influenciou a alta de grãos no IPA agrícola e de diversos grupos importantes do IPA industrial", diz o banco em boletim enviado a clientes.

No âmbito dos preços agropecuários no atacado, o Bradesco destaca as altas de soja e milho e as quedas menores de in natura e, entre os preços industriais, a pressão dos preços de minério de ferro, celulose, metalurgia e químicos.

##RECOMENDA##

Para os próximos meses, a expectativa da instituição financeira é de "algum arrefecimento na cadeia agrícola e continuidade da aceleração dos industriais". Este último movimento deve se dar em decorrência da dissipação dos alívios gerados pela queda de petróleo ultimamente, avalia o Bradesco. "Para o IGP-M de abril, esperamos elevação de 0,70%", diz o relatório.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou a alta na passagem de fevereiro para março, com a taxa subindo de 0,27% para 0,98%, no período, divulgou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (30). O resultado do IGP-M deste mês ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,86% a 1,06%, mas acima da mediana estimada, de 0,93%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de queda de 0,09% em fevereiro para alta de 0,92% em março. Na mesma base de comparação, o IPC-M saiu de alta de 1,14% para 1,42%. Já o INCC-M desacelerou de 0,50% para 0,36%, na margem. Até março, a variação acumulada pelo IGP-M no ano é de 2,03% e de 3,16% nos últimos 12 meses.

##RECOMENDA##

Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 2,47% em março, após registrarem retração de 0,06% em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Já os preços de produtos industriais avançaram 0,33% ante recuo de 0,10% em no mês anterior.

Os preços dos bens intermediários subiram 0,34% em março ante queda de 0,35% na leitura de fevereiro. Já a variação dos bens finais foi positiva em 0,65%, após alta de 1,18% no mês anterior. Na mesma base de comparação, os preços das matérias-primas brutas avançaram 2,02% ante recuo de 1,32% no segundo mês de 2015.

##RECOMENDA##

O Índice de Preços ao Produtos Amplo (IPA) apresentou avanço de 0,92% em março depois de recuar 0,09% em fevereiro. O IPA acumula aumentos de 1,40%, no ano, e de 0,75%, nos 12 meses até março.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,84% na segunda prévia de março, ante avanço de 0,16% na segunda prévia de fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira (19). O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam taxa entre 0,79% a 0,91%, e levemente abaixo da mediana das expectativas (0,86%). Na primeira prévia deste mês, o índice havia subido 0,74%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de março. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,75% neste mês, em comparação com a queda de 0,22% na segunda prévia de fevereiro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 1,36% na leitura anunciada hoje, após subir 1,02% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,22%, após registrar aumento de 0,61% na mesma base de comparação.

##RECOMENDA##

O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a segunda prévia de março, o índice acumula aumentos de 1,88% no ano e de 3,02% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do índice mensal foi de 21 de fevereiro a 10 de março. O resultado final do IGP-M deste mês será anunciado no próximo dia 30.

IPA

A inflação no setor agropecuário acelerou no atacado. Os preços subiram 2,08% na segunda prévia do IGP-M de março, após queda de 0,55% na segunda prévia de fevereiro. A inflação industrial atacadista também ganhou força, registrando alta de 0,24% na leitura divulgada hoje, contra redução de 0,10% no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,75% na segunda prévia de março, em comparação com o avanço de 1,03% em igual prévia de fevereiro.

Os preços dos bens intermediários subiram 0,20% na leitura divulgada hoje, após caírem 0,33% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas avançaram 1,44%, contra redução de 1,64% na mesma base de comparação.

A desaceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em fevereiro, de 0,27% ante 0,76% em janeiro, é pontual e os IGPs devem acelerar ao longo de março, avaliou o economista Étore Sanchez, da LCA Consultores. Segundo ele, a estimativa é de que o IGP-M do terceiro mês deste ano avance para a faixa de 0,60%, assim como os demais IGPs do período.

"O IPA, que é o grande protagonista, deve voltar a ganhar força e o IPC tende a pressionar mais por conta de energia, devido ao eventual reajuste extra, com a revisão tarifária extraordinária das distribuidoras, além do possível aumento das bandeiras tarifárias", explicou, ao referir-se ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

##RECOMENDA##

Neste mês, os preços no atacado, medidos pelo IPA, tiveram deflação de 0,09%, depois da alta de 0,56% em janeiro. O recuo foi influenciado tanto pelo IPA Agropecuário, que cedeu 0,06% (ante alta de 1,35%), como pelo IPA Industrial, que teve queda de 0,10% (de alta de 0,26%). Já o IPC ficou em 1,14%, após 1,35%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). "A grande desaceleração vem do varejo, por causa do alívio em Alimentação e também devido à diluição dos reajustes recentes de tarifas de transporte público e de energia elétrica", explicou.

Dentro do IPA, Sanchez ressaltou a queda nos preços do grãos, como a da soja, de 6,39%, que ajudaram na deflação do dado. Segundo ele, os preços devem estar se normalizando e a tendência é que voltem a pressionar à frente. "As commodities agrícolas podem ter um pulso (subida forte) nas próximas leituras", estimou.

A taxa de 0,27% do IGP-M deste mês veio um pouco aquém do esperado pela LCA Consultores, que era de alta de 0,31%. O resultado também veio menor que a mediana das expectativas do AE Projeções (0,28%), obtida das expectativas do mercado, cujo intervalo ia de 0,18% a 0,40%.

O superintendente adjunto de inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros, afirmou nesta quinta-feira, 26, que no mês que vem o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) não deve repetir o resultado de deflação registrado em fevereiro. "Em março, devemos ter uma discreta aceleração", afirmou.

De acordo com dados divulgados hoje pela FGV, o IGP-M desacelerou de 0,76% em janeiro para 0,27% em fevereiro. Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de 0,56% em janeiro para -0,09% em fevereiro. Na mesma base de comparação, o IPC-M saiu de 1,35% para 1,14%. O INCC-M passou de 0,70% para 0,50%.

##RECOMENDA##

Segundo Quadros, a deflação registrada no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - de 0,09% em fevereiro depois de acelerar 0,56% em janeiro, com o maior peso para a desaceleração do IGP em fevereiro -, não deve se repetir, pois alguns dos itens responsáveis por essa pressão não devem ter novas quedas de preços.

"A soja, por exemplo, caiu bastante esse mês, mas já está mostrando elevação. No mês que vem, se vier com queda, ela será menor", disse. O preço da soja em grão registrou uma redução de 6,39% em fevereiro ante queda de 0,74% em janeiro. Já o farelo de soja apresentou deflação de 5,53% ante queda de 2,96% em janeiro.

Quadros reforçou ainda que os preços dos bens intermediários e insumos, que também influenciaram bastante para a deflação de fevereiro, não devem repetir o comportamento em março. "Já houve grande queda nos preços do querosene, por exemplo, que não vai se repetir", afirmou. Segundo a FGV, o querosene de aviação caiu 12,61% em fevereiro ante queda de 1,86% registrada em janeiro.

"Embora eu não acredite em aceleração do IPA, avalio que ele fez uma passagem rápida pelo terreno inflacionário, esse efeito ajudou o IGP, mas não vai se repetir com essa intensidade", explicou.

Os preços no atacado devem ter mais algumas semanas de queda, afirmou na tarde desta quinta-feira (19), o superintendente adjunto de inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros. Mais cedo, a instituição anunciou que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou 0,22% na segunda prévia de fevereiro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), puxado principalmente por soja, milho e derivados do petróleo.

"Acho que tem elementos que ainda vão no sentido de reforçar essa queda. A deflação que o IPA está mostrando tem um certo fôlego", disse Quadros. "Isso mesmo num cenário de câmbio em desvalorização. O dólar vem subindo há uns seis meses, já era tempo de se esperar movimento de alguma magnitude de repasse."

##RECOMENDA##

Entre os elementos que vão exercer pressão negativa, Quadros citou a redução de 7,71% no preço da soja verificada na leitura divulgada nesta quinta. "É provável que o óleo de soja dê uma recuada", disse.

Segundo o superintendente, o IPA deve começar o mês de março ainda negativo, mas não há certeza se encerrará o próximo mês em queda. "Mas também não tem razão para uma virada brusca", comentou.

No varejo, porém, a inflação deve continuar pressionada. Após registrar alta de 1,02% na segunda prévia anunciada nesta quinta, o índice deve permanecer em torno de 1% nas próximas leituras, afirmou Quadros.

A inflação varejista teve uma desaceleração tímida em fevereiro. Embora alimentos e tarifas de eletricidade residencial tenham dado uma trégua, o aumento de impostos que incidem sobre a gasolina impediu que o alívio fosse maior no bolso dos consumidores. Na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) referente a fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,02%, contra alta de 1,06% em igual índice do mês passado.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), as hortaliças e legumes, bastante pressionadas em janeiro, com alta de 11,74%, desaceleram a um avanço de 2,93% neste mês. Com isso, a inflação do grupo Alimentação caiu a menos da metade, de 1,49% para 0,72% no período.

##RECOMENDA##

Além disso, outros três grupos perderam força na passagem do mês: Habitação (1,37% para 1,13%), Vestuário (0,05% para -0,12%) e Comunicação (0,50% para 0,33%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (6,86% para 3,37%), roupas (-0,03% para -0,51%) e pacotes de telefonia fixa e internet (1,51% para -0,05%), respectivamente.

No sentido contrário, o aumento da alíquota de PIS/Cofins que incide sobre os combustíveis impulsionou o preço da gasolina. O item registrou alta de 2,52% apenas na segunda prévia de fevereiro. As tarifas de ônibus urbano também contribuíram, acelerando de 3,34% para 4,64%. Com isso, o grupo Transportes saiu de um avanço de 1,04% no mês passado e subiu 2,22% na leitura anunciada hoje.

Os três grupos restantes também aceleraram no período: Despesas Diversas (0,76% para 1,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,31% para 0,40%) e Educação, Leitura e Recreação (1,04% para 1,07%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens cigarros (1,27% para 2,23%), salão de beleza (0,91% para 1,35%) e cursos formais (2,83% para 2,96%), respectivamente.

No caso de Educação, Leitura e Recreação, a aceleração veio a despeito do recuo de 19,12% nos preços de passagens aéreas neste mês.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,61% na segunda prévia do IGP-M de fevereiro, contra alta de 0,46% no mês passado. O resultado foi influenciado pelo índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,47% para 0,87%), já que o custo da mão de obra desacelerou de 0,46% para 0,37% no período.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,16% na segunda prévia de fevereiro, ante avanço de 0,55% na segunda prévia de janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira (19). O resultado ficou no piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam taxa entre 0,16% a 0,33%, com mediana das expectativas em 0,20%. Na primeira prévia deste mês, o índice havia subido 0,09%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de fevereiro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, caiu 0,22% neste mês, em comparação com a alta de 0,37% na segunda prévia de janeiro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 1,02% na leitura anunciada hoje, após subir 1,06% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,61%, após registrar aumento de 0,46% na mesma base de comparação.

##RECOMENDA##

O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a segunda prévia de fevereiro, o índice acumula aumentos de 0,93% no ano e de 3,75% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do índice mensal foi de 21 de janeiro a 10 de fevereiro.

Os aumentos nos preços dos alimentos in natura impediram que a inflação medida pela segunda prévia de janeiro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrasse desaceleração ainda maior em relação à segunda prévia de dezembro. A prévia do IGP-M divulgada nesta segunda-feira, 19, ficou em 0,55%, ante uma alta de 0,65% em dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Dentro do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que mede a variação de preços no atacado, o subgrupo alimentos in natura passou de 2,20% na segunda prévia de dezembro para 10,47% na segunda prévia de janeiro, maior contribuição para a taxa de variação dos Bens Finais, que saiu de 1,07% para 1,26%, única aceleração registrada no IPA-M.

##RECOMENDA##

No grupo Bens Intermediários, que reduziu a alta de 0,80% em dezembro para 0,36% em janeiro, o destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,63% para 0,23%.

Já a deflação de 0,69% no grupo Matérias-Primas Brutas em janeiro, após a taxa de 0,17% em dezembro, teve influência do milho em grão (de 9,51% na segunda prévia de dezembro para -0,25% na segunda prévia de janeiro), bovinos (de 3,57% para 0,56%) e laranja (de 1,75% para -8,07%). Na direção oposta, houve aumentos em suínos (de -9,57% para 0,82%) e mandioca (de 1,19% para 6,81%), além da redução no ritmo de queda das aves (de -2,57% para -0,99%).

Os alimentos também pressionaram a inflação ao consumidor na segunda prévia do IGP-M de janeiro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 1,06%, ante alta de 0,66% no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesas registraram taxas maiores, mas a principal contribuição partiu do grupo Alimentação (que saiu de 0,64% na segunda prévia de dezembro para 1,49% na segunda prévia de janeiro), com destaque para o item hortaliças e legumes (de 5,07% para 11,74%).

Os demais grupos em que houve aceleração no ritmo de alta foram Habitação (de 0,67% para 1,37%), Transportes (de 0,76% para 1,04%), Despesas Diversas (de 0,15% para 0,76%), e Comunicação (de 0,44% para 0,50%). Houve influência da tarifa de eletricidade residencial (de 2,54% para 6,86%), tarifa de ônibus urbano (de -0,20% para 3,34%), cigarros (de -0,07% para 1,27%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,40% para 1,51%).

Aumentos menores foram verificados nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,52% para 0,31%), Vestuário (de 0,42% para 0,05%), e Educação, Leitura e Recreação (de 1,19% para 1,04%), com contribuição de artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,06% para -0,23%), roupas (de 0,44% para -0,03%) e passagem aérea (de 27,33% para -7,89%).

A inflação agrícola teve leve desaceleração no atacado. Os preços dos produtos agropecuários subiram 1,13% na segunda prévia do IGP-M deste mês, após alta de 1,20% apurada na segunda prévia do mesmo índice em dezembro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 19, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Já os preços dos produtos industriais no atacado tiveram aumento de 0,09% na leitura anunciada hoje, depois da alta de 0,53% na mesma comparação.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 1,26% na segunda prévia de janeiro, após subirem 1,07% na segunda prévia de dezembro. Já os preços dos bens intermediários apresentaram alta de 0,36% no índice divulgado hoje, após a alta de 0,80% na segunda prévia do mês passado. Por fim, os preços das matérias-primas brutas tiveram queda de 0,69%, ante uma alta de 0,17% na segunda prévia de dezembro.

##RECOMENDA##

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,62% em dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira, 29. O resultado veio abaixo do registrado em novembro, quando o indicador avançou 0,98%, e do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (0,64% a 0,83%, com mediana de 0,68%).

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de 1,26% em novembro para 0,63% em dezembro. Na mesma base de comparação, o IPC-M saiu de 0,53% para 0,76%. O INCC-M desacelerou de 0,30% para 0,25%. A variação acumulada do IGP-M no ano de 2014 é de 3,69%.

##RECOMENDA##

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,63% na primeira prévia de dezembro, ante avanço de 0,51% na primeira prévia do mesmo índice de novembro, informou nesta terça-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa anunciada hoje ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam taxa entre 0,49% a 0,95%, com mediana das expectativas em 0,69%. No dado fechado do mês passado, o IGP-M subiu 0,98%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de dezembro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,71%, em comparação com a alta de 0,65% na primeira prévia de novembro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,51% na leitura anunciada hoje, após subir 0,29% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,41%, após registrar aumento de 0,16%, na mesma base de comparação.

##RECOMENDA##

O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a primeira prévia de dezembro, o índice acumula aumentos de 3,69% no ano e também de 3,69% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 30 de novembro.

Setor agropecuário

A inflação no setor agropecuário desacelerou no atacado. Os preços subiram 1,22% na primeira prévia do IGP-M de dezembro, após alta de 2,12% na primeira prévia de novembro. Já a inflação industrial atacadista registrou alta de 0,51% na leitura divulgada hoje em relação à alta de 0,11%, na mesma base.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,77% na primeira prévia de dezembro, em comparação ao recuo de 0,03% em igual prévia de novembro.

Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 0,95% na leitura informada hoje, após subirem 0,66% na primeira prévia do mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram avanço de 0,33%, em comparação ao aumento de 1,46% na mesma base de comparação.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) foi impulsionada em novembro pelos três segmentos que compõem o indicador: atacado, varejo e construção. Entre os produtores, as matérias-primas agropecuárias como soja, milho e bovinos são as que mais pressionam os preços e ajudaram a levar o IGP-M a uma alta de 0,98% neste mês.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo de matérias-primas brutas subiu 2,01%, após alta de 0,12% em outubro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a aceleração foi intensa nos casos de soja (-3,21% para 6,05%), milho (0,15% para 10,92%) e bovinos (2,03% para 5,86%). No sentido oposto, deram algum alívio café (7,00% para -3,02%), leite in natura (0,12% para -4,22%) e aves (3,97% para -0,64%).

##RECOMENDA##

Entre os bens finais, os preços avançaram 0,69% em novembro, após alta de 0,52% em outubro. Os grandes responsáveis pela aceleração foram os alimentos in natura (0,12% para 2,04%). Só a batata-inglesa ficou 78,88% mais cara no atacado.

Já no caso dos bens intermediários (0,04% para 1,21%), a maior pressão veio dos materiais e componentes para a manufatura (-0,09% para 1,36%). Segundo a FGV, o farelo de soja, que compõe a lista deste subgrupo, ficou 8,89% mais caro, refletindo a alta nos preços do grão.

Diante desses resultados, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mensura a inflação atacadista, avançou de 0,23% em outubro para 1,26% este mês. O IGP-M captou preços praticados entre os dias 21 do mês passado e 20 de novembro.

A inflação no varejo acelerou em novembro no âmbito do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), informou nesta quinta-feira (27) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,53%, após avanço de 0,46% em outubro. Tarifas de ônibus, eletricidade residencial e passagens aéreas deixaram os preços mais salgados para as famílias brasileiras.

Ao todo, quatro das oito classes de despesa que compõem o índice ganharam força na passagem do mês. Mas a principal contribuição partiu do grupo Transportes (0,18% para 0,52%). Segundo a FGV, a maior pressão veio do item tarifa de ônibus, que ficou 0,36% mais cara, após queda de 0,36% no mês passado.

##RECOMENDA##

As passagens aéreas, por sua vez, subiram 10,81% em novembro, após queda de 7,98% em outubro. Com isso, o grupo Educação, Leitura e Recreação acelerou a 0,75%, contra 0,06% em igual base de comparação.

Outro destaque veio das tarifas de eletricidade residencial, que avançaram 2,23% neste mês. Em outubro, a alta havia sido de 0,67%. Diante desse resultado, o grupo Habitação ganhou força e registrou aumento de 0,62%, após alta de 0,47% no mês passado.

O último grupo a acelerar foi o de Despesas Diversas (0,16% para 0,29%), diante do desempenho de alimentos para animais domésticos (0,08% para 1,31%).

No sentido contrário, desaceleraram os grupos Alimentação (0,63% para 0,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,45%), Vestuário (0,75% para 0,44%) e Comunicação (0,69% para 0,20%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens laticínios (0,42% para -1,86%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,67% para 0,17%), roupas (0,69% para 0,28%) e tarifa de telefone móvel (1,21% para 0,38%), respectivamente.

Construção

Na construção, a principal pressão veio do custo da mão-de-obra, que avançou 0,22% em novembro, após estabilidade (0,00%) em outubro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços também avançou a 0,43%, contra 0,40% na mesma base. Com esses resultados, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou de 0,20% no mês passado para aumento de 0,30% este mês.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando