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A inflação percebida pelos idosos encerrou o terceiro trimestre de 2014 com alta de 0,46%, abaixo da taxa de 1,70% apurada no segundo trimestre deste ano, mostrou o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (13). Em 12 meses, contudo, o IPC-3i acelerou a 6,70%.

O resultado do IPC-3i no terceiro trimestre ficou abaixo, no mesmo período, do Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que mede a inflação em todas as faixas etárias. O IPC-Br subiu 0,71% entre julho e setembro. Em 12 meses, a inflação da terceira idade também foi mais branda que os 6,97% percebidos entre a média dos consumidores.

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Todas as oito classes de despesa que formam o índice perderam força na passagem do trimestre. Mas a principal contribuição partiu do grupo Alimentação (1,31% para -0,62%). Segundo a FGV, as hortaliças e legumes ficaram 25,29% mais baratas, depois de seus preços já terem recuado 7,70% no segundo trimestre. Os maiores destaques de baixa de preços no terceiro trimestre foram batata-inglesa (-50,34%) e tomate (-34,86%).

Contribuíram ainda para a desaceleração do IPC-3i os grupos Habitação (2,16% para 1,22%), Saúde e Cuidados Pessoais (2,73% para 1,07%), Vestuário (1,92% para -0,59%), Comunicação (0,19% para -1,08%), Despesas Diversas (2,46% para 0,30%), Transportes (0,76% para 0,51%) e Educação, Leitura e Recreação (0,11% para 0,07%).

Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens condomínio residencial (3,03% para 0,46%), medicamentos em geral (3,65% para -0,29%), roupas (2,07% para -0,96%), tarifa de telefone residencial (-0,10% para -2,92%), loterias (8,74% para 0,00%), tarifa de táxi (2,17% para 0,31%) e hotel (8,71% para -3,31%), respectivamente.

O IPC-3i representa o cenário de preços sentido em famílias com pelo menos 50% dos indivíduos de 60 anos ou mais de idade e renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos.

Os preços de alimentos ganharam força no varejo e foram a principal contribuição para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no âmbito da primeira prévia de outubro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). Outras três classes de despesas avançaram na passagem do mês, levando o IPC a subir 0,30%, contra 0,18% na primeira prévia de setembro.

O grupo Alimentação avançou 0,45% na primeira prévia de outubro, após ter ficado praticamente estável (0,01%) em igual apuração em setembro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), as hortaliças e legumes, que passaram muitas semanas em queda e haviam ficado 7,15% mais baratas no mês passado, voltaram a subir, com alta de 0,74%.

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Além dos alimentos, ganharam força os grupos Comunicação (-0,17% para 0,63%), diante de uma alta de 0,13% nas tarifas de telefone residencial, após queda de 1,91%, e um avanço de 1,12% nas tarifas de telefone móvel; Transportes (0,05% para 0,24%), com uma alta de 0,63% na gasolina; e Vestuário (-0,37% para 0,25%), com um reajuste de 0,25% nas roupas.

No sentido contrário, desaceleraram os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,37% para -0,07%), diante da queda de 5,60% em passagens aéreas e do recuo de 1,54% nas diárias de hotéis; Habitação (0,41% para 0,25%), com uma alta menor no valor do condomínio residencial (0,38% para 0,13%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,35%), com queda de 0,05% nos itens de artigo e higiene pessoal; e Despesas Diversas (0,40% para 0,04%), após alta de 0,49% nas clínicas veterinárias (menos que os 3,87% do mês anterior).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,09%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,12%. A desaceleração veio do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços, que avançou 0,20% em outubro, após alta de 0,26% na primeira prévia de setembro. O custo da Mão de Obra ficou estável (0,00%) pelo segundo mês consecutivo.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,32% na primeira quadrissemana de outubro. Em setembro, o IPC havia apresentado avanço de 0,21%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das estimativas de 12 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de +0,23% a +0,34%, e acima da mediana de 0,28%. Na comparação com a primeira quadrissemana de setembro, o IPC também registrou aceleração. Naquela leitura, o índice tinha apresentado avanço de 0,24%.

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Os preços no grupo de Alimentação tiveram a maior inflação da primeira quadrissemana deste mês, de 1,11%, acelerando a alta em relação a leitura anterior, de 0,72% em setembro.

Outras cinco das sete categorias acompanhadas pelo indicador registraram inflação no período. Os preços em Saúde subiram 0,41%, ante alta de 0,47% em setembro, e em Vestuário avançaram 0,38%, acima dos 0,22% da medição anterior.

O grupo de Despesas Pessoais apresentou alta de 0,36%, de 0,29% em setembro, e Educação, teve inflação de 0,17%, ante 0,10% no período anterior. Transportes registrou avanço de 0,09% nos preços, desacelerando o ritmo em relação a alta de 0,13% auferida na leitura do mês passado.

Apenas uma categoria teve deflação no período. Habitação registrou recuo de 0,18%, ante -0,22% da medição anterior.

A inflação de serviços ficou em 0,77% em setembro no âmbito do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto, a alta havia sido de 0,59%. "Os serviços aceleraram na passagem de agosto para setembro, influenciados pelas passagens aéreas, que subiram, e pelo fim da ajuda dos hotéis, que ajudaram a conter a taxa em agosto", explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

As passagens aéreas saíram de alta de 10,16% em agosto para 17,85% em setembro. Já os hotéis abandonaram a queda de 10,13% nos preços das diárias registrada em agosto para uma alta de 0,81% em setembro. Segundo Eulina, os recentes aumentos de preços nas passagens aéreas podem ser uma recuperação das reduções verificadas na época da Copa, quando houve menor demanda por voos. "Provavelmente eles estão recuperando aquele momento lá", avaliou.

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Outro destaque foi a alta de 0,81% na alimentação fora do domicílio em setembro, após já ter aumentado 0,71% em agosto. "Com o desemprego baixo, os serviços ficam resistentes a qualquer movimento de baixa de preço. Muitas pessoas que antes não usavam determinados serviços passam a usar com alguma melhora de renda", explicou Eulina. Em 12 meses até setembro, a alta nos preços dos serviços ficou em 8,58%, acima da taxa de 6,75% registrada pelo IPCA no período.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,20% no mês de setembro após ter uma variação negativa de 027% em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira, 29. O resultado do IGP-M deste mês ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,25% a 0,45%, e que tinham como mediana 0,34%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de queda de 0,45% em agosto para alta de 0,13%, em setembro. Na mesma base de comparação, o IPC-M saiu de elevação de 0,02% para alta de 0,42%. Já o INCC-M desacelerou de 0,19% para 0,16%. A variação acumulada do IGP-M no ano é de 1,76% e, em 12 meses até setembro, de 3,54%.

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Agropecuária

Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 0,10% em setembro, após registrarem queda de 0,93% em agosto, segundo a FGV. Já os preços de produtos industriais avançaram 0,14%, ante declínio de 0,27% em no mês anterior.

Os preços dos bens intermediários subiram 0,32% em setembro ante retração de 0,04% em agosto, enquanto a variação dos bens finais foi positiva em 0,06%, após recuo de 0,13% no mês anterior. Os preços das matérias-primas brutas recuaram 0,04% ante queda de 1,33%, na mesma base de comparação.

O Índice de Preços ao Produtos Amplo (IPA) apresentou avanço de 0,13% em setembro depois de cair 0,45% em agosto. O IPA acumula retração de 0,01% no ano, e alta de 1,89%, em 12 meses.

A confiança do consumidor subiu 0,7% em setembro, após cair 4,3% em agosto e subir 3,0% em julho, sempre na comparação com o mês imediatamente anterior, revelou nesta quarta-feira (24), a Fundação Getulio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), na série com ajuste sazonal. Em setembro, o indicador, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), fechou em 103,0 pontos. Em relação a setembro de 2013, houve queda de 9,5% do ICC.

"Após um período de queda acentuada da confiança dos consumidores até maio, os resultados se tornaram mais voláteis e, por isso, devem ser analisados com cautela. Em setembro, a melhora deve-se a uma diminuição do pessimismo com a economia nos meses seguintes, possivelmente relacionada a uma redução de incertezas com o final do período eleitoral", informou a FGV, em nota.

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O resultado foi influenciado apenas pela percepção em relação ao futuro, já que a avaliação sobre o momento atual continuou piorando. O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou queda de 2,2%, ao passar de 107,2 pontos para 104,8 pontos, o menor nível desde maio de 2009. No mês passado, o índice já havia recuado 5,1%.

Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,1%, de 100,1 pontos para 102,2 pontos, o melhor resultado desde abril deste ano. Em agosto, o indicador havia caído 1,1%. O levantamento abrange amostra de mais de dois mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 20 de setembro.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de setembro ficou em 80,7 pontos, o que significa recuo de 3,2% em relação ao resultado final de agosto, que foi de 83,4 pontos. No mês passado, o ICI caiu 1,2%. Se confirmada a queda nesta intensidade no fim do mês, o ICI ficará no menor nível desde março de 2009, quando ficou em 77,1 pontos, e manterá a trajetória declinante iniciada em janeiro deste ano. A média histórica recente do indicador está em 104,5 pontos.

"O resultado de setembro decorre da deterioração tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das expectativas em relação aos meses seguintes", informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), em nota. A prévia de setembro demonstra que o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 2,9%, para 80,3 pontos. Enquanto isso, o Índice de Expectativas (IE) caiu 3,4%, para 81,2 pontos, mostrando que a elevação registrada no mês passado não se sustentou.

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O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria atingiu 83,0% em setembro, segundo a prévia. O resultado, já livre de influências sazonais, é inferior ao apurado no resultado final da sondagem de agosto, que foi de 83,2%. A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 782 empresas entre os dias 02 e 18 deste mês. O resultado final da pesquisa referente a setembro será divulgado no próximo dia 30.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,34% em agosto. Em julho, o índice avançou 0,16%. Seis das sete categorias acompanhadas apresentaram desaceleração no mês passado.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou abaixo do intervalo das estimativas de 15 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de 0,37% a 0,55%, o que gerou mediana de 0,46%. Na comparação com a terceira quadrissemana de agosto, que teve alta de 0,43%, o IPC registrou desaceleração pela primeira vez desde a segunda leitura de julho.

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Os preços no grupo de Habitação tiveram a maior inflação da leitura de agosto, de 1,20%, reduzindo, no entanto, o ritmo da alto verificado na 3º quadrissemana do mês, de 1,38%. Outras quatro das sete categorias acompanhadas pelo indicador registraram inflação no período. Os preços em Saúde subiram 0,34%, ante alta de 0,38% na última medição, e em Despesas Pessoais, avançaram 0,25%, de +0,41% na leitura anterior.

O grupo Transporte, que apresentou alta de 0,11%, de +0,12% na leitura anterior, e o Educação, com inflação de 0,01%, ante +0,21% no período anterior, tiveram as menores altas de preço entre os setores acompanhados no período.

Duas categorias apresentaram deflação em agosto. Alimentação, que caiu 0,43%, ante -0,34% da leitura anterior. Já Vestuário teve redução de 0,22%, menos intensa do que a queda de 0,43% da 3º quadrissemana de agosto, sendo a única categoria que registrou aceleração na medição. Os alimentos vêm apresentando queda nos preços há dez medições consecutivas e o Vestuário registra deflação há sete leituras.

No acumulado em 12 meses até agosto, o IPC atingiu 5,49%, ante 5,38% até julho. No ano, o índice acumula alta de 3,57%, o que também representa um aumento do ritmo de elevação dos preços quando comparado ao acumulado de 3,23% verificado no período imediatamente anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 0,19% em agosto, mostrando desaceleração ante a alta de 0,80% registrada em julho, divulgou nesta terça-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (que iam de 0,15% a 0,38%) e abaixo da mediana, de 0,25%. Até agosto, o INCC-M acumula altas de 5,76% no ano e de 7,09% em 12 meses.

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,15% em agosto, após o avanço de 0,45% apurado na leitura do mês anterior. Já o índice relativo a Mão-de-Obra, por sua vez, teve alta 0,23%, após ficar positivo em 1,11% em maio.

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Cinco das sete capitais analisadas registraram desaceleração em suas taxas de variação em agosto ante julho: Brasília (de 3,26% para 0,37%), Belo Horizonte (de 0,12% para 0,10%), Rio de Janeiro (de 0,10% para 0,08%), Porto Alegre (de 2,90% para 0,95%) e São Paulo (de 0,24% para 0,01%). Por outro lado, houve aceleração em Salvador (de 0,09% para 0,17%) e no Recife (de 0,10% para 0,15%).

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou em duas das sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de agosto em relação à segunda leitura do mês, divulgou a instituição nesta terça-feira (26). No geral, o IPC-S teve retração de 0,02 ponto porcentual, de alta de 0,08% para elevação de 0,06% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços no Recife (de 0,01% para -0,19%) e em São Paulo (de 0,04% para -0,15%). Por outro lado, o IPC-S acelerou em Salvador (de -0,48% para -0,18%), Brasília (de 0,08% para 0,09%), Belo Horizonte (de 0,09% para 0,12%), no Rio de Janeiro (de 0,24% para 0,26%) e em Porto Alegre (de 0,33% para 0,36%).

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Os reajustes nas tarifas de energia elétrica fizeram a conta de luz ficar 4,25% mais cara aos consumidores no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O item teve o maior impacto na inflação de 0,14% no mês, uma contribuição de 0,12 ponto porcentual.

Houve aumento nas tarifas de energia nas regiões metropolitanas de Curitiba (23,85%), devido ao reajuste de 24,86% autorizado em 22 de julho e retroativo a 24 de junho; São Paulo (9,55%), decorrente do reajuste de 18% a partir de 4 de julho; e Belém (6,80%), com reajuste de 34,41% em 7 de agosto.

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Como resultado, as despesas com habitação aceleraram de 0,48% em julho para 1,44% em agosto, a maior variação e também maior impacto de grupo no IPCA-15 do mês, com uma contribuição de 0,20 ponto porcentual para a inflação.

Houve pressão ainda dos itens artigos de limpeza (1,47%), taxa de água e esgoto (1,37%), condomínio (1,36%), aluguel residencial (0,66%) e mão-de-obra para pequenos reparos (0,66%). A taxa de água e esgoto aumentou nas regiões metropolitanas de Fortaleza (5,49%), devido ao reajuste de 7,30% em 6 de julho, Rio de Janeiro (2,92%), com reajuste de 6,75% a partir de 1º de agosto, e São Paulo (3,24%), onde houve menor intensidade do alcance do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água, que concede 30% de desconto aos usuários que reduzirem em 20% o consumo mensal.

Os preços das commodities continuam puxando os preços do atacado para baixo, ainda que em menor ritmo. Soja, milho e minério de ferro recuaram menos em agosto quando comparado a julho, no âmbito da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deste mês, enquanto itens como café voltaram a mostrar taxa positiva. Neste mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou 0,57%, contra uma queda de 0,94% em julho.

As matérias-primas brutas ficaram 1,55% mais baratas, ritmo menor do que o registrado na segunda prévia do índice do mês passado (-2,11%). Contribuíram para este movimento café em grão (-2,60% para 7,31%), milho em grão (-9,16% para -4,57%), soja em grão (-3,56% para -1,99%) e minério de ferro (-6,29% para -5,63%). Apesar disso, houve ainda produtos que desaceleraram, como mandioca (1,92% para -8,38%), bovinos (1,03% para -0,59%) e aves (2,05% para 0,00%).

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Nos bens finais (-0,64% para -0,21%), a aceleração foi puxada pelo subgrupo alimentos in natura, que ficou 2,48% mais barato. No mês passado, a queda em igual prévia havia sido de 6,91%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o tomate já começou a ganhar força no atacado, com alta de 8,11%, após recuo de 14,52% em julho. Entre os bens intermediários (-0,26% para -0,13%), a principal contribuição veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,54% para -0,45%. O IGP-M caiu 0,35% na segunda prévia deste mês. A coleta de preços do índice ocorreu entre os dias 21 de julho e 10 de agosto.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido registrou alta de 1,6% em julho na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês). O resultado ficou abaixo da previsão dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que esperavam aceleração de 1,8%. No entanto, pelo sexto mês consecutivo, a inflação anual ficou abaixo da meta do Banco da Inglaterra (BoE), de 2,0%.

Na comparação com junho, os preços caíram 0,3%, uma deflação mais intensa do que a esperada, de -0,2%. Segundo a ONS, os descontos nas vendas do setor de Vestuário foi o maior responsável pela queda do mês, com deflação de 5,7% na comparação anual.

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O núcleo do CPI, que exclui preços voláteis, caiu 0,4% em julho ante junho e teve alta de 1,8% na comparação anual. Com informações da Market News International.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) registrou alta de 0,34% na segunda quadrissemana de agosto, na cidade de São Paulo. Na primeira leitura deste mês, o índice havia apresentado avanço de 0,21%. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas de 14 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de uma alta de 0,24% a 0,38%, e acima da mediana de alta de 0,29%. Na comparação com a segunda quadrissemana do mês anterior, o IPC-Fipe registrou aceleração. Naquela leitura de julho, o índice tinha apresentado avanço de 0,04%.

Os preços no grupo de Habitação tiveram a maior inflação da segunda quadrissemana deste mês, de 1,15%. Esta é quarta quadrissemana consecutiva em que o grupo apresenta aceleração. Outras quatro das sete categorias acompanhadas pelo indicador registraram inflação no período. Os preços em Despesas Pessoais subiram 0,83%, ante alta de 0,95% na leitura anterior, e em Educação avançaram 0,35%, mesmo patamar da 1ª quadrissemana deste mês.

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Os grupos de Saúde, que apresentou alta de 0,31%, de uma alta de 0,41% na leitura anterior, e Transporte, com inflação de 0,11%, ante alta de 0,05% no período anterior, tiveram as menores altas de preço entre os setores acompanhados no período.

Duas categorias apresentaram diminuição dos preços na segunda quadrissemana de agosto. Vestuário registrou redução de 0,54%, mais intensa do que a queda de 0,51% da 1º quadrissemana de agosto, e Alimentação caiu 0,63%, ante queda de 0,67% da leitura anterior. Os alimentos vêm apresentando queda nos preços há oito medições consecutivas e o Vestuário registra deflação há cinco leituras.

O índice de preços ao consumidor harmonizado (HCPI, na sigla em inglês) da Espanha registrou caiu 0,4% na leitura final de julho na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O resultado veio abaixo de junho, quando os preços se mantiveram estáveis, segundo números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O índice harmonizado é utilizado pela União Europeia. Pelos cálculos próprios da Espanha, o CPI caiu 0,3% em julho, de uma alta de 0,1% em junho. O INE afirmou que a desaceleração é explicada pelos preços em segmentos como o de vestuário e calçados, moradia e comunicações.

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A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou queda de 0,04% em julho, ante avanço de 0,35% em junho, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado nesta terça-feira (12) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumula altas de 4,01% no ano e de 6,28% em 12 meses.

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O índice de sentimento atual da economia do Japão melhorou em julho pelo terceiro mês consecutivo, mas ainda não conseguiu recuperar o patamar recorde de março deste ano. Segundo o gabinete de Governo, que divulga os números, "a recuperação gradual tende a continuar mesmo com o impulso dado pelo aumento de impostos na demanda se enfraquecendo".

De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (8), o índice de sentimento atual subiu para 51,3 em julho, de 47,7 em junho. O resultado recorde de março era de 57,9. Naquele mês foi observada uma forte alta na demanda antes do aumento de imposto realizado pelo governo japonês em abril.

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Os números fazem parte da pesquisa de observadores econômicos. O levantamento foi conduzido entre os dias 25 e 31 de julho.

O índice que analisa as condições da economia para um cenário de dois a três meses, no entanto, teve a segunda queda consecutiva, recuando 1,8 ponto para 51,5 em julho. As expectativas com a economia já haviam recuado 0,5 ponto no mês passado.

A pesquisa mostrou que o resultado positivo na demanda causado pelo aumento de impostos no Japão está se dissipando, com as vendas de cosméticos e eletrônicos retornando ao patamar usual. Os empresários se mantém apreensivos em repassar o aumento de custos aos consumidores, uma vez que os salários reais continuam enfraquecidos.

O clima chuvoso também foi apontado como uma das causas para o resultado fraco do varejo na primeira metade de julho. Já o calor esperado para este mês de agosto deve fortalecer a demanda por roupas de verão, ar condicionados e bebidas, informou o relatório. Fonte: Dow Jones Newswires.

A segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho mostrou deflação de 0,64%, contra -0,04% na segunda prévia de maio. O resultado, anunciado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira (18), ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa entre -0,70% e -0,49%, e se posicionou abaixo da mediana das expectativas (-0,60%).

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de junho. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) caiu 1,33% na prévia anunciada hoje, ante queda de 0,45% em igual prévia do mesmo índice em maio. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por sua vez, teve alta de 0,28% na segunda prévia deste mês, em comparação com o aumento de 0,66% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 1,67%, após registrar elevação de 1,06% na mesma base.

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O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de junho, o IGP-M acumula altas de 2,56% no ano e de 6,35% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de maio a 10 de junho.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,22% na primeira quadrissemana de junho. O número representa um crescimento menor em relação a última leitura de maio, quando apresentou um avanço de 0,25%. Na primeira medição de maio, o índice havia marcado alta de 0,45%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 13 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre 0,16% e 0,23%, com mediana de 0,20%.

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A alta nos preços desacelerou em Alimentação, Despesas Pessoais, Saúde, Educação. A inflação nos preços na categoria Alimentação passou para 0,45% na primeira quadrissemana de junho, de 0,73% em maio, enquanto em Despesas Pessoais o índice passou para uma alta de 0,42%, de uma inflação de 0,59% em maio.

Na categoria Saúde, a inflação passou de 0,79% em maio para 0,60% na primeira semana de junho. Já em transportes houve deflação de 0,04% em maio, para 0,13% na 1ª quadrissemana de junho.

Já as categorias Habitação e Vestuário tiveram uma aceleração na inflação. Em Habitação, o IPC avançou para 0,01% na primeira leitura deste mês, de uma deflação de 0,24% no fim de maio. Em Vestuário, a inflação passou de 0,54% para 0,64% na primeira semana de junho.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na primeira leitura do mês de junho:

Habitação: 0,01%

Alimentação: 0,45%

Transportes: -0,13%

Despesas Pessoais: 0,42%

Saúde: 0,60%

Vestuário: 0,64%

Educação: 0,12%

Índice Geral: 0,22%

(Edgar Maciel - edgar.maciel@estadao.com)

Com referência no ano de 2011, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) publicou estudo que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os 5.565 municípios brasileiros, nas áreas de emprego e renda; educação e saúde. Caruaru, no Agreste de Pernambuco, teve a 7ª colocação geral na edição 2014 do Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM).

O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento.

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O município de Caruaru teve uma evolução do 8º lugar, ficando acima da média dos municípios do Norte/Nordeste, com um índice de Desenvolvimento Moderado. Em Pernambuco, 5,9% dos Municípios estão com índices de desenvolvimento moderado e nenhum foi qualificado com índice de desenvolvimento alto.   

O IFDM, que utiliza estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde, Caruaru teve 0,7382 pontos. O município ficou em 5° lugar no Estado.

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