Tópicos | inquérito

A polícia apontou nove responsáveis pela confusão da apuração do carnaval de São Paulo. Tiago Faria, da Império de Casa Verde e Kaué Santos, da Gaviões da Fiel foram flagrados invadido áreas restritas e levando notas de cima da mesa. Eles foram indiciados por supressão de documentos e danos ao patrimônio público.

Os dois foram os únicos presos em flagrante no dia da apuração. Alexandre Salomão e Wasghiton Campos da Camisa Verde e Branco aparecem nas imagens espalhando documentos que também estavam em cima da mesa. Eles vão responder por supressão de documentos.

##RECOMENDA##

Já os Presidentes da Vai-Vai, Darly Silva, e o presidente da Pérola Negra, Edilson Casal, não foram indiciados porque cometeram crimes de menor potencial ofensivo, o de provocação de tumulto. Durante as investigações da confusão do carnaval a polícia decidiu abrir um segundo inquérito para apurar separadamente o incêndio causado em carros alegóricos que estavam na dispersão do sambódromo.

Com a conclusão dos trabalhos a polícia acredita ter encontrado os integrantes da Gaviões da Fiel que atearam fogos dos carros. São três torcedores, só um confirmou ter participado do incêndio. A liga independente das escolas de samba diz que vai analisar o inquérito e que vai convocar o conselho para decidir a punição dos envolvidos.

A Pérola Negra informou que vai pedir ressarcimento a Gaviões da Fiel pelos carros queimados. E a Gaviões disse que se algum integrante da escola participou do tumulto eles irão responder pelo crime.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) solicitou abertura de inquérito policial para a Delegacia Seccional de Santo André para investigar a postura da advogada Ana Lucia Assad durante o julgamento de Lindemberg Alves, condenado a mais de 98 anos pela morte da ex-namorada Eloá Pimentel.

A promotora criminal Iussara Brandão encaminhou o pedido para Polícia Civil na tarde de quinta-feira, para que o comportamento da advogada seja avaliado. Ana Lucia Assad falou que a juíza do caso, Milena Dias, tinha de "voltar a estudar" quando a magistrada afirmou que o conceito de "verdade real" usado pela defesa não existia.

##RECOMENDA##

Ana Lucia se defendeu e afirmou que também está tomando as devidas medidas contra Milena Dias. "Esse inquérito é leviano e sem propósito, só prova o envolvimento emocional e nada ético da magistrada", afirmou a advogada. "Estou tomando medidas no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e também criminalmente por injúria e difamação".

Hoje, a Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) se posicionou a favor de Ana Lucia Assad. Em nota, o presidente da entidade, Luiz Flávio Borges D'Urso, disse que o embate durante plenário é mais intenso e que a juíza ofendeu a advogada ao afirmar que o termo usada pela defesa não existia, dando a entender que Ana Lucia não estava preparada. "Ela nada mais fez do que responder, sem o intuito de ofender", afirma. Segundo Ana Lucia, na próxima semana ela já deverá ter entrado com ações contra Milena Dias. O MP-SP agora vai aguardar as investigações da delegacia.

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) desarquivou ontem um inquérito no qual o deputado federal Pedro Henry Neto (PP-MT) era investigado por suspeita de contratação de um assessor técnico para trabalhar como seu piloto particular. Pedro Henry é réu na ação que tramita no STF e apura o esquema do mensalão.

Os ministros derrubaram uma decisão monocrática do relator do inquérito sobre a contratação do piloto, Dias Toffoli, que tinha determinado o arquivamento da apuração por considerar que a conduta pela qual Henry era investigado não poderia ser considerava crime.

##RECOMENDA##

Tomada por 7 votos a 3, a decisão determina que o deputado seja investigado por suspeita de peculato. O plenário aceitou um recurso do Ministério Público Federal, para quem o encerramento das investigações era temerário principalmente porque o órgão responsável pela acusação discordava do arquivamento. O Ministério Público observou que o piloto confirmou que prestava serviços particulares, sem nunca ter vindo a Brasília.

Relator do processo do mensalão, o ministro Joaquim Barbosa criticou a decisão de Toffoli. Ele disse que uma decisão monocrática não poderia ter arquivado o inquérito sem que houvesse um pedido do Ministério Público nesse sentido. "Isso é um absurdo. É uma subversão absoluta de tudo o que existe no Brasil em matéria de processo penal", afirmou Barbosa.

O ministro afirmou que os indícios são claros. Ele lembrou que recentemente o plenário do STF aceitou uma denúncia contra um parlamentar que usava funcionários do Congresso para trabalharem como empregados domésticos.

Em defesa da decisão, o ministro Gilmar Mendes disse que os próprios ministros do Supremo usam motoristas cedidos por outros órgãos quando estão em viagem. "Eu utilizo apoio de tribunais nos Estados quando viajo. Isso é peculato?", indagou. Barbosa respondeu que jamais usa esses serviços para fins particulares.

Com a decisão de ontem, será reaberto o inquérito para investigar Pedro Henry por suspeita de peculato. Se ao final da apuração o Ministério Público concluir que há indícios contra o parlamentar, poderá denunciá-lo. A eventual denúncia será analisada pelo Supremo. Caso seja aceita, um processo criminal será aberto.

A Polícia Civil do Distrito Federal vai instaurar inquérito para investigar as causas da morte de Marcelo Dino Fonseca de Castro e Costa, 13 anos, na manhã desta terça-feira (14), no Hospital Santa Lúcia, em Brasília. Marcelo é o filho caçula do presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Flávio Dino.

De acordo com agentes da 1ºDP, a família registrou boletim de ocorrência na manhã de hoje, por conta de uma possível demora no atendimento ao menino, internado nessa segunda (13) com crise asmática.

##RECOMENDA##

A assessoria de imprensa do hospital ainda não tinha informações sobre o que teria ocorrido com o adolescente. Uma nota oficial deve ser divulgada ainda nesta tarde.

Em nota, a Embratur divulgou o horário do velório, que será realizado nesta terça, a partir das 19h, na capela 10, do Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. O sepultamento será nesta quarta-feira (15), às 10h, no mesmo local.

A delegada Gerluce Monteiro do Departamento de Repressão de Polícia da Mulher, vai divulgar, às 10h desta quarta-feira (4), a conclusão do Inquérito Policial referente à morte da professora Izaelma Cavalcante. A coletiva de imprensa acontecerá no auditório do departamento, em Santo Amaro, Zona Norte do Recife.

O crime aconteceu no último dia três de dezembro depois que a professora e o ex- marido, o policial Eduardo Moura Mendes, 50 anos, discutiram no apartamento do agente, em Olinda. De acordo com a polícia, Izaelma foi assassinada com oito tiros, que teriam sido disparados pelo comissário. A vítima já havia registrado um boletim de ocorrência contra o suspeito no dia 9 de outubro do ano passado.

Um mês depois da tragédia o policial ainda não foi localizado. O comissário fugiu levando o filho de cinco anos do casal. A Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) está investigando o paradeiro do menino.

 

Pouco mais de um mês após a confusão que “torcedores” do Sport protagonizaram na Ilha do Retiro, foi divulgado o inquérito que visa punir os protagonistas desse triste capítulo do clube pernambucano nesta temporada. A delegada titular da Delegacia da Mustardinha, Jéssica Japiassú, indiciou quatro pessoas após analisar dados, utilizando cerca de 30 testemunhas e imagens cedidas pela imprensa e por câmeras de segurança de prédios próximos ao clube.

##RECOMENDA##

Com isso, o caso segue para as mãos do Juizado do Torcedor (Jetep) e do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Nessa nova fase, as instituições vão analisar (novamente) a situação, enquanto os suspeitos (termo utilizado para quem está sendo acusado) aguardam a decisão em liberdade.

Em seguida, as punições. Existem dois tipos: a mais provável, como penas alternativas - proibição de frequentar os estádios por três meses ou doação de alimentos para instituições filantrópicas – ou a mais branda, que seria a reclusão entre um e dois anos, mais o pagamento de multa.

Confira os indiciados:

Nome: Felipe Araújo 
Apelido: Felipe Bala ou Felipe da Jovem
Idade: 29 anos
Ocupação: Um dos diretores da Torcida Jovem do Sport
Indiciado por crimes de: dano, tumulto e incitação à violência
Antecedente: Confusão em praças esportivas

Nome: Bráulio Aurélio
Apelido: Bráulio Batera
Idade: 22 anos
Ocupação: Membro da Torcida Jovem
Indiciado por crimes de: tumulto e incitação à violência
Antecedente: Confusão em praças esportivas

Nome: Rafael Siqueira
Idade: 24 anos
Indiciado por crimes de: tumulto e incitação à violência
Ocupação: Membro da Torcida Jovem
Antecedente: Confusão em praças esportivas

Nome: Moisés Batista 
Apelido: Moca
Idade: 26 anos
Ocupação: Coloca faixas do site Sportnet no estádio
Indiciado por crimes de: tumulto e incitação à violência
Antecedente: Porte ilegal de arma

O inquérito sobre a morte da cantora Amy Winehouse concluiu que ela morreu em decorrência de um coma alcoólico. O patologista Suhail Baithun disse que Amy Winehouse consumiu uma "quantidade muito grande de álcool" antes de morrer.

A declaração de Baithun foi feita durante um inquérito sobre a morte da cantora. Segundo ele, amostras de sangue e urina indicaram que os níveis de álcool de Winehouse estavam 4,5 vezes acima o limite legal para motoristas.

##RECOMENDA##

A cantora, que lutou durante anos contra a dependência de álcool e drogas, foi encontrada morta na cama em sua casa em Londres em 23 de julho. Ela tinha 27 anos.

Uma autópsia inicial foi inconclusiva, embora não tenha revelado nenhum traço de drogas ilegais em seu organismo.

A médica da cantora, doutora Christina Romete, disse que ela havia recomeçado a beber dias antes de morrer, após uma período de abstinência. As informações são da Associated Press.

A ministra Carmem Lúcia Antunes Rocha, do Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para investigar as suspeitas de envolvimento do ministro do Esporte, Orlando Silva, no esquema de corrupção na pasta. Ela atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que na semana passada requereu a abertura formal da investigação.

Carmem Lúcia pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que informe se existem processos em andamento no órgão sobre convênios firmados no âmbito do ministério do Esporte. Ela também requisitou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que encaminhe ao Supremo inquérito que investiga a participação do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz nas supostas irregularidades. Quando esse inquérito chegar do STJ, o procurador-geral da República analisará se há conexão entre os fatos investigados naquele tribunal e no Supremo. Se houve essa conexão, o inquérito poderá ser transferido do STJ para o Supremo.

##RECOMENDA##

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra um inquérito contra o ministro do Esporte, Orlando Silva. "Considerando a gravidade dos fatos noticiados, eu deverei estar requerendo nos próximos dias a instauração de inquérito no STF", anunciou hoje. Com isso, Orlando Silva se tornará o primeiro ministro a ser alvo de pedido de abertura de inquérito no governo Dilma. Nem os ex-ministros Antonio Palocci e Wagner Rossi passaram por constrangimento semelhante.

No requerimento, Gurgel requisitará a realização de diligências para apurar a veracidade das acusações feitas pelo policial militar João Dias Ferreira de que Orlando Silva teria se envolvido num esquema de corrupção. Entre as tradicionais diligências pedidas em casos semelhantes estão quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico. "Os fatos noticiados, se verdadeiros, são extremamente graves", declarou o procurador.

##RECOMENDA##

Para Gurgel, não é possível chegar a conclusões apenas com base em um depoimento. "Nós não podemos nesse momento considerar os fatos provados apenas em razão das declarações de uma única pessoa. Nós temos que examinar isso com atenção devida, com todo o cuidado, para verificar a sua procedência e, em sendo procedentes, aí sim serem adotadas as providências que o caso requer", afirmou.

O procurador-geral também avalia a possibilidade de pedir ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que remeta ao STF o inquérito existente naquele órgão para investigar suspeitas de envolvimento do governador Agnelo Queiroz no esquema. Se isso realmente for feito, haverá apenas um inquérito, no STF, para investigar Orlando Silva e Agnelo Queiroz.

"Estamos neste momento examinando isso (concentrar a apuração no STF). Hoje passei a manhã examinando esse aspecto e é possível sim que a Procuradoria peça aqui o inquérito que existe relacionado ao governador e que se encontra no STJ", afirmou. Segundo o procurador, aparentemente há "um relacionamento muito intenso entre os fatos".

O inquérito contra Orlando Silva será aberto no STF porque ele é ministro de Estado e nessa condição tem direito ao chamado foro privilegiado. Se ele deixar o cargo, a investigação será transferida provavelmente para o STJ porque entre os investigados está o governador Agnelo Queiroz. No Brasil, governadores somente podem ser investigados perante o STJ. Depois das apurações, se o Ministério Público concluir que há indícios suficientes do suposto esquema, os investigados poderão ser denunciados. Se a eventual denúncia for aceita pelo Judiciário, eles passarão à condição de réus.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul instaurou inquérito para apurar os danos causados a consumidores que ingeriram o achocolatado Toddynho em 15 municípios do Estado. Ao menos 39 pessoas relataram reações como sensação de queimadura, feridas na boca, náusea e cólicas ao ingerir o produto de 200 ml, do lote com numeração L4 32.

A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Porto Alegre solicitou à Vigilância Sanitária e à empresa Pepsico informações, documentos e laudos sobre os incidentes. O Procon-RS também pediu esclarecimento à PepsiCo.

##RECOMENDA##

A fabricante admitiu que, durante o processo de higienização dos equipamentos na fábrica, "houve uma falha e uma das linhas envasou algumas embalagens de Toddynho com o produto usado para limpeza, à base de água e líquido detergente", impróprio para o consumo. Análise do Laboratório Central do Estado, foi constatado que o pH do produto era de 13,3, alcalino, equivalente ao de produtos de limpeza como soda cáustica e água sanitária.

Para informações sobre como proceder no recall do Toddynho: 0800-703-2222 ou toddynho.com.br.

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), Cláudio Lopes, instaurou inquérito para apurar a responsabilidade do secretário de Transportes, Júlio Lopes, no acidente com o bondinho de Santa Teresa, no sábado, que matou cinco pessoas e deixou 57 feridas. A decisão, de quarta-feira, teve de ser tomada pelo procurador-geral, autoridade máxima do MP-RJ, porque Júlio Lopes, enquanto secretário e deputado federal eleito em 2008, tem foro privilegiado.

Lopes não compareceu à reunião para a qual foi convocado, na manhã de hoje, na sede da procuradoria-geral. A secretaria não soube informar o motivo. Ele enviou um representante, o subsecretário de Transportes e presidente da Central, empresa vinculada à secretaria que até a última terça-feira administrava os bondes de Santa Teresa, Sebastião Rodrigues. A reunião foi convocada pelo promotor de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Capital, Carlos Andresano, que esperava ouvir esclarecimentos de Lopes sobre o acidente.

##RECOMENDA##

O promotor é responsável por outro inquérito, o civil, instaurado na segunda-feira para investigar o acidente. O inquérito criminal é conduzido pela 7.ª DP (Santa Teresa). Andresano espera que o Estado proponha um plano de indenizações às vítimas. Caso isso não ocorra, ingressará com uma ação civil pública. "A ausência dele (Lopes) de forma alguma vai enfraquecer o inquérito. Foi dada a ele a oportunidade de prestar esclarecimentos, e ele abriu mão. Mas a investigação continua e apontaremos responsabilidades", disse Andresano.

Deputados do PSDB protocolaram hoje pedidos de reabertura do inquérito sobre a suposta compra, por petistas, de um dossiê contra o tucano José Serra em 2006, episódio que ficou conhecido como o caso dos "aloprados". Os pedidos foram feitos à Polícia Federal (PF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR).

A oposição quer mais investigações sobre o caso devido à reportagem da revista Veja ter apontado o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, como um dos mentores da compra do suposto dossiê. Segundo a entrevista de um dos envolvidos, Mercadante era um dos responsáveis por arrecadar o dinheiro para realizar a compra das informações.

##RECOMENDA##

Em 2006, a PF apreendeu R$ 1,7 milhão com militantes petistas. O dinheiro seria usado para a compra de informações que poderiam envolver Serra com "a máfia dos sanguessugas", esquema pelo qual se desviavam recursos destinados a compra de ambulâncias. O empresário Luiz Vedoin, apontado como mentor do esquema, negou, posteriormente, o envolvimento de Serra.

O inquérito da PF que apurou a suposta compra das informações foi arquivado por falta de provas. Mercadante nega envolvimento e destaca que a Procuradoria e o Supremo Tribunal Federal (STF) o inocentaram no episódio.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando