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As incertezas com os rumos da economia brasileira afugentaram os investidores do mercado imobiliário. No terceiro trimestre, apenas 20% dos compradores que adquiriram um bem tinham como objetivo o investimento, segundo a pesquisa Raio-X FipeZap: Perfil da Demanda de Imóveis. No início de 2014, esse porcentual era de 52% e, no mesmo período de 2013, 41%.

"Aparentemente, o mês de novembro foi um pouco melhor de acordo com alguns indicadores antecedentes, mas o pessimismo deve se manter", afirma Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP). Ele avalia que a deterioração do emprego e da renda deve contribuir para tornar 2015 um ano difícil para o mercado imobiliário. Há ainda no radar a elevação da taxa básica de juros, a Selic, que deve encarecer o custo dos financiamentos habitacionais.

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Zylberstajn lembra que esse comportamento mais conservador do investidor também está relacionado com as expectativas em relação aos preços. "Caiu um pouco a ficha de todo mundo e pouca gente espera ter ganho acima da inflação nós próximos anos". Segundo a pesquisa, só 16% dos entrevistados esperam um aumento de preço dos imóveis acima da inflação para os próximos dez anos.

Os investidores do mercado imobiliário são geralmente tidos como os especuladores que contribuíram para a alavancada dos preços nos últimos anos, mas Zylberstajn lembra que é importante contextualizar essa afirmação. "É preciso separar aquele que coloca para locação e o para revenda, mas os dois investidores são importantes. Para locação, é o investidor que vai alimentar esse mercado, onde existe muita gente que não tem condições de adquirir um imóvel", ressalta.

Tendência

A pesquisa ouviu 1.943 usuários do site de classificados de imóvel Zap. Além desse levantamento sobre o comportamento dos compradores, a Fipe e o site de classificados Zap divulgam mensalmente um indicador com o preço anunciado dos imóveis prontos em 20 cidades. De janeiro a novembro, o valor do metro quadrado acumula alta de 6,35% no ano, abaixo da inflação pelo IPCA no período (6,56%). E, daqui para frente, a tendência é de maior acomodação.

Há indicações para isso. O preço de locação em São Paulo, o maior mercado imobiliário do País, subiu 2,15% nos primeiros noves meses do ano, segundo o FipeZap. "Nós olhamos para o mercado de locação porque ele é mais ágil, se ajusta mais rápido, então é sinal de que no mercado de venda pode haver uma pressão de baixa em 2015", diz.

A rede social Reddit, conhecida por ser uma éspecie de página frontal da internet, anunciou nesta terça-feira (30) que arrecadou US$ 50 milhões, aproximadamente R$ 122 milhões, numa rodada de investidores terceiros. O principal investidor foi Sam Altman, presidente da Y Combinator, incubadora que ajudou a lançar o site, e na lista também estão celebridades como o ator Jared Leto e o rapper Snoop Dog.

"Um investimento como esse não significa que somos ricos ou bem sucedidos", comentou no blog oficial do site, o CEO do Reddit, Yishan Wong. "Dinheiro pode ser desvalorizado muito rapidamente, e o valor é algo que é construindo ao longo do tempo com trabalho duro", concluiu, afirmando que mesmo com o financiamento, o importante para o grupo é manter o bom trabalho. O dinheiro arrecadado será usado para contratar novos funcionários, desenvolver ferramentas para o gerenciamento da comunidade e pagar os custos de infraestrutura.

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Wong também anunciou que um porcentagem do dinheiro será separada e dividida com a comunidade, como uma forma de agradecer o apoio. "Os investidores desta rodada propuseram devolver 10% de suas ações para a comunidade, em reconhecimento do papel central que a comunidade tem no contínuo sucesso do Reddit. Nós vamos precisar resolver um monte de detalhes pra que isso funcione, mas estamos esperançosos. Teremos mais novidades para compartilhar em breve, mas até lá, queríamos mencionar isso aqui".

 

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou nesta sexta-feira em Zurique, na Suíça, a proibição da participação de investidores nos direitos econômicos de jogadores de futebol. A medida deve provocar uma forte mudança no mercado de transferências. A entidade estima que os empresários movimentem US$ 360 milhões (R$ 874,9 milhões) por ano, o que representa quase 10% do montante relativo a transferências de atletas no mundo.

"Tomamos uma decisão firme de que a participação de terceiros deve ser banida, mas não pode ser banida imediatamente, haverá um período de transição", disse Blatter. Segundo o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, o prazo para a medida ser implantada deve ficar entre três e quatro anos.

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Para estabelecer as novas regras de participação de empresas e empresários nos direitos econômicos de atletas, foi montado um grupo de trabalho liderado por Geoff Thompson, presidente da Câmara de Resolução de Disputas da Fifa e membro do Comitê de Status de Jogadores. Caberá a ele elaborar o texto, que deverá ser votado na próxima reunião do Comitê Executivo da Fifa, em dezembro, antes de entrar em vigor.

O Brasil será um dos países mais afetados pela medida. Estudo feito pela KPMG, empresa de consultoria e auditoria, apontou que a prática de fatiar os direitos econômicos dos atletas começou na América do Sul e abrange não apenas jogadores profissionais, mas também jovens das categorias de base. De acordo com a KPMG, "quase 90% dos jogadores inscritos para competir na primeira divisão brasileira têm seus direitos econômicos compartilhados entre as diferentes partes interessadas (empresas, investidores privados, familiares, fundos de investimento, etc)". A porcentagem de direitos econômicos que estão nas mãos de empresários varia entre 10% e 50%, dependendo do modelo de parceria adotado.

"Atualmente não há nenhum controle sobre as transações de direitos econômicos no Brasil. É um mercado livre, e livre até demais. Futuramente, quando o banimento entrar em total vigência, serão proibidas quaisquer transações e fatalmente serão puníveis os clubes que desrespeitarem essa obrigação", afirmou o advogado Eduardo Carlezzo, especialista em direito esportivo internacional.

Para Carlezzo, a mudança provavelmente terá impacto relevante nas contratações dos clubes brasileiros nos próximos anos. "Os clubes brasileiros estão fortemente endividados, embora tenham receitas altas, e alguns clubes da Série A, por exemplo, não têm condições de contratar jogadores sem o auxílio de investidores. Além disso, alguns investidores podem querer ao longo dos próximos anos acelerar a transferência de atletas para garantir sua remuneração".

CLUBES - Os principais clubes de São Paulo encaram a determinação da Fifa de maneiras bem diferentes. No Palmeiras, por exemplo, o presidente Paulo Nobre, que chegou a investir mais de R$ 100 milhões do próprio bolso para ajudar o clube, considera a medida negativa. "Os investidores são um mal necessário. O ideal seria que os times estivessem saneados financeiramente e pudessem contratar atletas ou, por opção própria, dividir seus riscos com os investidores. No cenário atual, ficará muito difícil contratar sem apoio externo".

Para o gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar, a decisão da Fifa será ruim apenas em um primeiro momento. "Os clubes e o mercado vão ter de se adaptar. Mas a longo prazo será positivo para os clubes". O dirigente comentou que em certas transferências de jogadores os times têm direito a apenas cerca de 20% dos direitos econômicos dos atletas, parcela considerada insignificante para os cofres do clube.

Já o gerente de futebol do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, prevê que, sem investidores, o valor das negociações vai mudar. "Não vejo grandes complicadores. Os investidores injetam os recursos, mas inflacionam os valores. Acredito que no mercado nacional os valores serão reduzidos. O desafio vai ser com jogadores que têm mercado internacional".

A diretoria do Santos também foi procurada pela reportagem para comentar a nova determinação da Fifa, mas não respondeu até o final desta sexta-feira.

A HM Varejo e Franchising promove, na próxima quarta-feira (21), o curso “Franchising: o que é e como funciona”. A capacitação é voltada para empresários e investidores que têm interesse de entender o mercado de franquias. As palestras serão realizadas das 8h30 às 13h, no Park Hotel Boa Viagem, localizado na Rua dos Navegantes, 9, em Boa Viagem, no Recife. 

Os interessados em participar devem pagar a taxa de inscrição de R$ 100. A candidatura deve ser feita pelo telefone (81) 3327-9430 ou pelo e-mail hmconsultoria@hmconsultoria.com.br.

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As tensões geopolíticas na Ucrânia e o temor com possíveis defaults da dívida chinesa vêm limitando o apetite dos investidores por risco e pressionando as previsões de crescimento para os próximos 12 meses, segundo a mais recente pesquisa mensal do Bank of America Merrill Lynch com gestores de fundos globais.

Os investidores estão cada vez mais questionando o ritmo de crescimento global no futuro. Quase três quartos dos consultados no levantamento preveem que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global será "abaixo da média" nos próximos 12 meses e 20% afirmam ser improvável que os lucros corporativos cresçam mais de 10% no período.

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"Os investidores parecem estar se ajustando para um ambiente de crescimento menor, já que diversos indicadores desaceleraram nos últimos meses", disse Obe Ejikeme, estrategista do Merrill Lynch.

Segundo a pesquisa, 22% dos investidores globais estão assumindo níveis de risco descritos como "abaixo do normal" - o dobro em relação ao levantamento anterior. No entanto, os investidores continuam a dar preferência para a dívida de países periféricos, com Espanha e Itália sendo as principais escolhas. Já Suíça e Reino Unido são os menos preferidos. Ejikeme alertou, porém, que se os dados econômicos continuarem a sinalizar uma desaceleração, a Europa periférica pode ser prejudicada.

O levantamento mostra também que crises geopolíticas, como as tensões na Rússia e na Ucrânia, continuam sendo a principal preocupação dos investidores globais. Em seguida, aparecem os temores com defaults da dívida chinesa, uma possível deflação na zona do euro, o futuro da política econômica do Japão e a inflação nos EUA e no Reino Unido.

Depois do roadshow na Europa, na semana passada, representantes do Tesouro Nacional voltarão a se reunir com investidores internacionais no encontro anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Marcada para o período de 27 a 30 de março, a reunião de governadores do BID será realizada no Brasil, na Costa do Sauipe, litoral da Bahia.

Várias instituições financeiras já marcaram reuniões reservadas com o Tesouro, segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Nos encontros, a área técnica do Tesouro vai detalhar a nova estratégia de diversificação de moedas nas captações externas e falar sobre a perspectiva para a economia brasileira. Representantes das agências de classificação de risco também terão reuniões com a área técnica do governo federal.

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O corpo a corpo serve também para o governo brasileiro testar a temperatura do mercado em relação ao País e tirar dúvidas do mercado sobre a estratégia de política fiscal, anunciada no final de fevereiro com a nova meta fiscal para este ano e o bloqueio de R$ 44 bilhões nas despesas do Orçamento. Os rumos da política fiscal são hoje o maior ponto de incerteza dos investidores.

O anúncio do pacote fiscal foi bem recebido inicialmente, mas os primeiros resultados das contas públicas - referentes ao mês de janeiro -, divulgados na semana passada, decepcionaram e provocaram uma piora das expectativas.

O esforço da área econômica agora é reverter esse quadro negativo para evitar o rebaixamento da nota brasileira pelas agências de classificação de risco - um fantasma que assombra a equipe econômica desde o ano passado e que ajudou a piorar o mau humor dos investidores em relação ao Brasil.

Captação

Nessa estratégia de busca da confiança, também está incluída a futura captação do Tesouro no mercado europeu. Na próxima semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deve receber uma equipe da Standard & Poor’s, que estará no Brasil para fazer a avaliação da economia brasileira e coletar dados para decidir sobre o futuro do rating de crédito do País.

A S&P foi a primeira a agência a promover o Brasil a grau de investimento, em abril de 2008. Até agora, é a única agência que colocou a nota com perspectiva negativa - primeiro passo para o rebaixamento. Por isso, dependendo da avaliação que será feita, a S&P poderá ser a primeira a rebaixar o País - risco que diminuiu depois do anúncio das medidas fiscais e do resultado um pouco melhor do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2013.

A decisão da S&P, que é esperada para até dois meses depois da visita, é vista como um importante balizador para testar a confiança no País. Além do ministro Mantega, a diretora para ratings soberanos para América Latina da S&P, Lisa Schineller, será recebida pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e pelos secretários do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e de Política Econômica, Márcio Holland. A agência marcou encontros com economistas do setor privado, segundo fontes do mercado financeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O mercado de capitais brasileiro enfrentará um aumento da concorrência com outros países da América Latina, principalmente o México. Com os investidores estrangeiros mais seletivos e com mais opções, uma das expectativas é que as ofertas públicas iniciais (IPOs, na sigla em inglês) convivam com uma pressão maior neste ano, que poderá puxar os preços das operações para baixo.

O banco de investimento Credit Suisse, por exemplo, tem olhado com atenção para o mercado de capitais mexicano. No ano passado, o banco participou do mesmo número de operações de IPO no Brasil e no México: foram cinco em cada país. "O ânimo em relação ao Brasil vem diminuindo e aumentando no México, onde a bolsa está crescendo. Nós mesmos fizemos muitas operações no México no ano passado e acho que esse movimento, infelizmente, deve continuar", disse Marcelo Kayath, responsável pela área de mercado de capitais da instituição financeira. Mas ele não está completamente pessimista em relação ao mercado brasileiro. "Mesmo com a bolsa ruim, sempre tem uma boa história. O que muda é que teremos de ser ainda mais seletivos."

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Os estrangeiros estão selecionando melhor seus investimentos no Brasil. A participação deles, que já foi de 90% em algumas ofertas públicas iniciais, em 2013 não passou de 74,6% na oferta da Via Varejo, realizada em dezembro. No IPO da CPFL Renováveis, eles ficaram com apenas 25% das ações.

Para Marcio Veronese, diretor da área de serviços qualificados ao mercado de capitais do Citibank, os estrangeiros vão continuar participando das ofertas por uma questão de estratégia. "Toda vez que temos uma oferta pública no Brasil, os estrangeiros têm participação relevante, embora já tenha sido muito maior. Não me surpreenderia se eles tivessem uma participação razoável em 2014."

O diretor de ADRs do BNY Mellon para a América Latina, Nuno Silva, acredita que, na conjuntura econômica atual, as empresas brasileiras que desejam captar no exterior terão mais trabalho, tendo de buscar novos fundos. "Ter uma boa gestão, uma boa relação com o investidor ajudará as empresas brasileiras. O investidor vai olhar para cada oferta de forma isolada", diz.

Além do México, Chile, Colômbia e Peru já despontam como concorrentes para o Brasil, diz Jean Marcel Arakawa, advogado sócio do escritório Mattos Filho e especialista em mercado de capitais. "Essa é outra frente de concorrência para os novos emissores e para o giro em bolsa", afirma. Na visão do advogado, a reticência dos investidores em relação ao Brasil poderá refletir nos preços das ofertas, que podem ficar até abaixo da faixa inicialmente sugerida. Esse foi o caso, por exemplo, das últimas duas ofertas realizadas no mercado brasileiro em 2013: CVC e ViaVarejo.

Um experiente gestor de renda variável acredita que, mesmo com o ingresso de capital estrangeiro limitado para o Brasil, algumas empresas que estão na fila das ofertas podem anunciar operação. "O cenário vai ditar o ritmo das operações, mas o perfil e setor da empresa também vão determinar quanto e como o estrangeiro vai comprar."

O diretor do BNY Mellon observa, porém, que as empresas terão de aprimorar sua apresentação e buscar novos investidores. "O trabalho do passado não será suficiente. Elas precisam buscar novos canais, como os fundos de pensão."

Portfólio

Apesar do aumento da concorrência pelo capital, o Brasil ainda é um destino para investimentos de fundos internacionais. Entre outros fatores, porque a necessidade de diversificar o portfólio exige que esses fundos olhem para o Brasil.

A sócia do escritório Machado Meyer e especialista em mercado de capitais, Eliana Chimenti, salienta que o País é um mercado relevante quando se fala em diversificação regional para um fundo global. "O investidor estrangeiro ficou mais exigente, mas continua tendo uma participação relevante. Não deveremos ter uma grande mudança nisso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para fazer Tribos, seu mais recente espetáculo, Antônio Fagundes não recorreu a nenhum investidor. "Decidimos não buscar patrocinadores tampouco inscrever a montagem nas leis de incentivo", disse o ator, em entrevista à época da estreia.

O senso comum nos faz crer que nunca faltarão empresas interessadas em associar seus nomes a certos artistas, dotados de fama e projeção. Mas não é essa a realidade que atores e diretores, sejam eles globais ou não, têm encontrado nos últimos meses.

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Mesmo com leis de incentivo aprovadas e autorizações para captar em mãos, muitos produtores não estão conseguindo verbas. "Fácil nunca é. Mas esse tem sido um ano particularmente ruim", aponta Fernando Cardoso, produtor do monólogo Prof. Profa. "Com o atual modelo, ficamos atrelados às empresas e seus lucros. Então, é claro que sofremos quando elas não estão indo tão bem".

Protagonizada por Jandira Martini, a obra não conseguiu recursos. E, após uma temporada no Sesc, reestreia nesta semana no Teatro Eva Herz, em São Paulo.

De acordo com pesquisa divulgada na última sexta-feira (18) pelo IBGE, a cultura foi o setor econômico mais afetado do País pela crise de 2009. E os empregos na área foram reduzidos em 15,6%. Com dinheiro apertado, a opção, em inúmeros casos, tem sido levantar espetáculos com recursos próprios. Mas essa é uma escolha que, obviamente, atinge as produções de maneiras distintas. E pode mostrar-se especialmente cruel para alguns. "Temos 25 atores em cena e 40 espectadores na plateia. Não tem como pagar a conta com o dinheiro dos ingressos", observa o diretor Rodolfo García Vázquez, que não conseguiu financiamento para o espetáculo Édipo na Praça, do grupo Satyros.

A situação não é privilégio de São Paulo. No Rio, o documentário Correspondência Secreta - Teatro de Bolso tenta entender como funciona o modelo de autofinanciamento e quais as alternativas em um cenário em que a demanda é muito maior do que oferta de recursos. "É um meio válido de viabilizar projetos", pontua Fabiano Cafure, diretor do documentário. "Mas não acho que essa deva ser uma forma permanente de produzir. A criação independente tem que servir para abrir portas para outros trabalhos remunerados."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os contratos de petróleo operam em queda em meio a um baixo volume de negócios, enquanto os investidores aguardam notícias sobre importantes reuniões que estão sendo realizadas em Washington e em Genebra. No entanto, um impulso de alta pode surgir em consequência de possíveis interrupções na oferta do Mar do Norte no final desta semana.

O impasse no Congresso dos EUA com relação ao Orçamento do país e ao limite de endividamento prossegue, o que mantém parte do governo paralisado. Em razão disso, o Departamento de Energia (DoE) não vai divulgar os dados semanais sobre estoques, que estava previsto para quinta-feira, 17.

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Analistas da corretora PVM afirmaram que os preços do petróleo provavelmente se moverão conforme houver progresso nas negociações em Washington. "Se eles fracassarem os mercados financeiros entrarão em uma espiral negativa e o preço do petróleo será pego pelo furacão. As chances de Washington deixar isso acontecer deve ser zero, mas isso era o que pensávamos sobre o Lehman Brothers", comentaram os analistas em nota a clientes.

Enquanto isso, uma nova rodada de negociações sobre o programa nuclear do Irã começou nesta terça-feira, 15, em Genebra e inclui os cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha. Qualquer relaxamento nas sanções internacionais ao Irã pode pressionar o preço do petróleo, conforme destacaram analistas do Commerzbank. Durante os dois últimos anos as exportações iranianas de petróleo caíram mais de 1 milhão de barris por dia como resultado das sanções e a Arábia Saudita aumentou sua produção para compensar.

No entanto, "o brent pode em breve ter de lidar com uma interrupção na produção no Mar do Norte se uma planejada greve na refinaria Grangemouth, que tem papel importante na oferta de petróleo tipo Forties, acontecer", observaram analistas da JBC Energy. Trabalhadores sindicalizados informaram a operadora da refinaria, a Ineos, que pretendem fazer uma greve de 48 horas no dia 20 de outubro.

Um aperto na oferta do brent pode provocar alta no preço desse contrato e ampliar ainda mais a diferença entre os preços no Mar do Norte e nos EUA, que está atualmente em torno de US$ 8,77 por barril. Às 7h32 (pelo horário de Brasília), o brent para novembro caía 0,69% na ICE, para US$ 110,27 por barril, enquanto o contrato para novembro negociado na Nymex recuava 0,55%, para US$ 101,85 por barril.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de petróleo operam em queda nesta segunda-feira, 14, com a paralisação parcial do governo dos Estados Unidos, privando os investidores de dados para os mercados da commodity, mas problemas de abastecimento na Líbia, Iraque e oeste da África limitam as perdas.

Alguns indicadores relevantes, incluindo os dados semanais de estoques do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano e o relatório de posições de operadores da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC), deixaram de ser publicados ou foram adiados em função da paralisação federal nos EUA, iniciada no primeiro dia do mês. Esses dados são um valioso subsídio para os investidores, especialmente em tempos de tensão causada pelo impasse fiscal nos EUA, que ameaça a demanda futura por petróleo.

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"O problema não é apenas a crise fiscal, mas também a paralisação do governo, que nos deixa quase cegos no que diz respeito aos indicadores", comentou Eugen Weinberg, chefe de pesquisa de commodities do Commerzbank.

Por outro lado, a queda na oferta da Líbia, Nigéria e Iraque dá algum suporte aos contratos. No país africano, a Royal Dutch Shell está deixando de produzir 150 mil barris por dia por causa de vazamentos que forçaram a empresa a interromper as operações de um oleoduto local.

Mais tarde, os investidores vão acompanhar o último relatório da posição dos operadores (Commitments of Traders) da plataforma eletrônica ICE no mercado do brent. Às 7h54 (pelo horário de Brasília), o petróleo para novembro caía 0,62% na Nymex, a US$ 101,39 por barril, enquanto na ICE, em Londres, o contrato equivalente do brent recuava 0,71%, a US$ 110,49 por barril. Fonte:

Dow Jones Newswires.

Além dos movimentos de acionistas minoritários da OGX no Rio e em São Paulo, outros cerca de 60 investidores da petroleira se mobilizam no Sul do País contra a companhia. Os acionistas levantam as irregularidades, especialmente em relação a promessas de produção não cumpridas. Querem embasar uma possível ação indenizatória, pedindo recomposição de capital e responsabilização civil da companhia e dos diretores por falhas na divulgação de informações.

O advogado escolhido pelos acionistas para compilar o relatório contra a empresa diz que uma possível ação poderia incluir até questionamentos sobre a responsabilidade da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pedido de bloqueio de bens de gestores e pedido de tomada de controle da empresa pelos acionistas.

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"Houve projeções sobre a produção do campo de Tubarão Azul, por exemplo, que se tornaram absolutamente inverídicas", disse o advogado João Fábio Fontoura, sócio da Bornholdt Advogados, de Santa Catarina. "Estamos juntando um dossiê para ver o que respalda uma ação."

Fontoura disse partir do princípio de que o mercado de capitais implica riscos. Mas ressalva que a OGX "ultrapassou os limites da subjetividade e da volatilidade que a lei permite". O advogado defende que as informações divulgadas induziram investidores a erro, com fatos relevantes "que passaram longe e uma previsão de uma divulgação minimamente objetiva". A ação seria instalada em Santa Catarina.

Fontoura disse que ainda não houve contato com os grupos de acionistas que se mobilizam também no Rio e em São Paulo, mas diz que será natural um contato, já que todos compartilham a mesma causa. Os acionistas reunidos no Sul não tiveram a identidade revelada pelo advogado. Em São Paulo a ação é liderada por William Magalhães. No Rio, a ação é do acionista Márcio de Melo Lobo. Ele entrou com ação cautelar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) pedindo o bloqueio dos bens da companhia e do empresário Eike Batista.

Para alguém se tornar um empreendedor, às vezes é necessário um incentivo financeiro. Porém, para conseguir fundos é importante ter em mãos um bom plano de negócios que mostre de forma clara o objetivo do empreendimento e sua viabilidade. O público que assistiu à palestra “Empreendedorismo – Investidores daqui, lado a lado”, na tarde desta quinta-feira (18), na Campus Party Recife, realizada no Chevrolet Hall, em Olinda, teve a oportunidade de entender bem o que os investidores procuram para aplicar recursos financeiros.

 

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No palco principal do evento, reuniram-se em um só painel, alguns dos principais investidores da Região Nordeste do Brasil. Entre eles estava o gestor regional do Fundo Criatec no Estado de Pernambuco, Haim Mesel, que também é formado em ciência da computação. O investidor, durante sua fala, destacou que algumas empresas têm grandes ideias, entretanto, não possuem conhecimento de mercado. Segundo ele, antes de buscar um investimento para sua startup, é imprescindível entender como funciona a área de atuação do negócio.

 

Mesel falou também que o dinheiro não o principal fator que faz virar realidade um empreendimento. “Todo negócio não necessariamente precisa só de dinheiro. É óbvio que muitos crescem mais rápido por causa do investimento, porém, é importante pensar no networking que se pode fazer. Tem um monte de pesquisa que comprova isso”, explicou o investidor.

 

A doutora em internacionalização de empresas, Robertta Mota, também participou do painel. Ela também é gestora regional do Fundo Criatec no Estado do Ceará. Roberta, além de abordar fatores importantes para os empreendedores que buscam investimentos, destacou alguns erros cometidos por futuros empresários que correm atrás de recursos. “O erro principal é não se preparar para conversar com o investidor. Outro erro é não ter informações precisas do tamanho do mercado onde se vai atuar”, comentou a investidora.

 

Na plateia, os futuros empreendedores não se desligaram das informações. A analista de sistemas, Renata Veríssimo, de 43 anos, elogiou a palestra e revelou que procura investimento para um plano empresarial. “O que mais me chamou atenção é que eles foram verdadeiros e mostraram que muitas pessoas têm ideias boas, mas, não admitem que elas podem não dar certo. Eu penso em ter um empreendimento. A minha ideia é criar o hotel exclusivo para cuidar de idosos”, contou Renata.  

As manifestações no Brasil e seus possíveis impactos no setor aéreo brasileiro foram a primeira preocupação de investidores estrangeiros em uma reunião da Gol Linhas Aéreas com um grupo de investidores em Wall Street nesta segunda-feira, 24.

A dúvida dos analistas do setor aéreo era se as manifestações poderiam comprometer a demanda de passagens da companhia e mais: se a mudança de foco na política do governo atendendo às reivindicações de mais gastos em saúde, transporte público e educação poderia comprometer investimentos futuros no setor aéreo.

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O comando da empresa, que veio para Nova York para a reunião, disse que a demanda por passagens não foi afetada e a empresa não sentiu nenhuma redução de procura nos últimos dias, destacou seu presidente Paulo Sérgio Kakinoff. O impacto por enquanto foi basicamente na logística da operação, com passageiros tendo dificuldade de chegar aos aeroportos por causa da manifestações que fecharam o acesso aos terminais em capitais, como São Paulo.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, que veio para Nova York com os executivos da Gol para dar aos investidores um panorama do setor no Brasil, disse que a empresa já estava preparada para eventuais questionamentos dos estrangeiros sobre as manifestações no Brasil, que ganharam ampla repercussão internacional nos últimos dias. Aos cerca de 50 analistas e investidores presentes na reunião, Sanovicz frisou que as manifestações brasileiras são de caráter político e não devem afetar investimentos brasileiros no setor de aviação, sobretudo em aeroportos regionais, um programa que o governo ainda não anunciou.

Uma tendência comum dos investidores estrangeiros, diz ele, é colocar o Brasil no mesmo bolo que a Turquia e outros países árabes e analisar os protestos de forma semelhante, quando na verdade são coisas bem diferentes.

Depois de cinco meses de muita discussão, polêmica e incertezas, os investidores respiraram aliviados na quinta-feira (17), com a aprovação da MP dos Portos no Senado. Um dos principais pontos de comemoração e otimismo foi a extinção da exigência de carga própria para a construção de novos terminais na costa brasileira.

"Esse foi o grande marco da MP, que vai elevar o volume de investimentos no setor e melhorar a competitividade", afirma o diretor-presidente da Odebrecht Transport, Paulo Cesena. Na avaliação dele, embora alguns itens possam ser vetados pela presidente Dilma Rousseff, a medida provisória foi aprovada na sua essência.

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Daqui para a frente, afirma o executivo, todos os esforços têm de ser colocados na regulamentação das novas regras, para que os investimentos se tornem realidade o mais rápido possível. Cesena diz que, a partir de agora, será possível estudar projetos de novos terminais de granéis líquidos e sólidos em várias regiões do País, sem ter a necessidade de encontrar um sócio que garanta a carga própria para o terminal.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também aplaudiu a aprovação da MP. Em nota, o presidente da entidade, Paulo Skaf, disse acreditar que a presidente Dilma pode lançar mão de alguns vetos para "restabelecer o espírito original" da MP e, com isso, abrir as licitações.

Na opinião de Skaf, as novas regras criam condições para a imediata abertura de licitações dos mais de 50 contratos vencidos, usando o critério de menor tarifa combinado ao de maior volume de carga. Na visão dele, a MP é fundamental para dar "um choque de competição", além de atender a reivindicações do setor produtivo.

O diretor executivo da Associação de Usuários de Portos da Bahia (Usuport), Paulo Villa, também aposta em alguns vetos da presidente Dilma para melhorar o conteúdo aprovado pelo Congresso. "O governo tem de ficar atento e deve vetar tudo aquilo que compromete a competitividade da economia. O setor portuário é muito importante e estratégico para o País."

Villa não concorda, por exemplo, com a renovação dos terminais portuários com contratos vencidos. Pela MP, esses terminais poderão ser renovados por mais dez anos, atrelados a um plano de investimentos. "Na minha opinião, o governo deveria fazer novas licitações dessas áreas e estipular aumento de capacidade dos terminais. Esse tipo de medida não beneficia em nada a nação." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O CEO Summit será realizado no Recife nesta quinta-feira (4). O evento reunirá empreendedores, investidores e executivos para debater práticas de gestão, estratégias e tendências de mercado. Promovido pela Endeavor e a Ernst Young & Terco, a ação é exclusiva para convidados, e será realizada no espaço Arcádia de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade.

Entre os convidados do encontro estão Américo Pereira (Rapidão Cometa), Emilio Odebrecht (Odebrecht) e Marcelo Alecrim (Grupo AleSat). Outras informações sobre o CEO Summit podem ser encontradas no site do evento.    

 



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De acordo com a Reuters, alguns dos maiores investidores da Apple venderam suas ações no quarto trimestre de 2012, o que gerou uma queda nos preços das ações da empresa. No total, foram 3 investidores, que se desfizeram de bilhões de dólares.

No mês de setembro as ações da Apple atingiram a maior alta da história de US$ 705,07, apesar de apresentar uma queda de 24% sobre esse valor no final do ano passado.

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“A ação subiu tanto no começo de 2012 e então voltou para a terra", disse Justin Walters, co-fundador da empresa de pesquisa Bespoke Investment Group, em Wall Street. "Daqui a três meses, veremos muitas pessoas que venderam começarem a voltar".

As ações podem ter sido vendidas por descrédito dos acionistas ou pela rápida subida de preço das ações, segundo a agência de notícias.

O ministro das Finanças da Espanha, Luis de Guindos, disse neste sábado que o sentimento dos investidores em relação ao país melhorou muito nos últimos meses e que o governo não terá nenhum problema de pagar dívidas que estão para vencer nas próximas semanas.

"Há muito mais otimismo em relação à Espanha que há três ou quatro meses", disse Guindos, durante entrevista coletiva durante os encontros do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Tóquio.

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Ghindos afirmou ainda que a Espanha já completou quase 90% do cronograma de emissão de títulos deste ano, o que deixa o país numa situação "extremamente confortável" antes do vencimento de grandes volumes de dívida neste mês. As informações são da Dow Jones.

Pela primeira vez na história, mais da metade dos brasileiros possui alguma economia depositada na caderneta de poupança. O investimento mais popular do País superou no primeiro semestre deste ano a marca inédita de 100 milhões de poupadores. O recorde foi alcançado justamente no período em que o governo mudou a fórmula de correção dessa aplicação. E os responsáveis por esse resultado foram, principalmente, pequenos aplicadores, apesar de o número de grandes investidores também ter crescido.

Os dados fazem parte do censo semestral divulgado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), a entidade privada responsável por garantir as aplicações em até R$ 70 mil por pessoa em caso de quebra de algum banco. Em junho deste ano, havia 102,2 milhões de CPFs com pelo menos uma caderneta aberta. Considerando a estimativa oficial para a população, 53% dos brasileiros têm pelo menos uma caderneta.

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O número de pessoas com aplicações de até R$ 100 na caderneta cresceu 10% em relação a dezembro do ano passado. Isso representa o ingresso de 5 milhões de poupadores nessa faixa de investimento. Também houve aumento no número de grandes investidores. Há cerca de 350 mil pessoas com aplicações acima de R$ 10 mil. Já as poupanças com saldo entre R$ 100 e R$ 10 mil perderam participação no total. A quantidade de investidores nessa faixa caiu, com a saída de 1,2 milhão de pessoas.

Para a Caixa Econômica Federal, responsável por quase 40% da captação registrada neste ano, o desempenho da poupança pode ser atribuído, principalmente, à boa rentabilidade para aplicações no curto prazo. A queda na taxa básica de juros, que derrubou o rendimento das aplicações de renda fixa, teve impacto maior sobre fundos que cobram altas taxas de administração. A vantagem da poupança, além de não ter taxa, é a isenção de Imposto de Renda, que fica com até 22,5% do rendimento das outras aplicações de renda fixa.

"Para aplicações de até 12 meses, a poupança continua ganhando em rentabilidade, por exemplo, dos fundos de renda fixa DI com taxa de administração acima de 0,85% e dos CDBs de varejo que pagam abaixo de 88,4% do CDI", diz o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza. Segundo ele, mesmo com a regra nova que reduz a rentabilidade para 70% da taxa Selic, a caderneta garante um bom retorno ao investidor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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