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O técnico Tite afirmou nesta sexta-feira (27) que não se considera o personagem mais importante da campanha do hexacampeonato brasileiro do Corinthians. O treinador preferiu destacar a qualidade dos jogadores do seu elenco.

"Estão me hipervalorizando. Nenhum técnico do mundo, por maior qualidade que tenha, não consegue trabalhar com material humano sem qualidade. Obrigado pelo elogio, mas é uma baita de uma mentira", disse o treinador em entrevista coletiva no CT do Parque Ecológico.

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Questionado sobre quem foi o melhor do Brasileiro, o treinador dividiu o seu voto entre Renato Augusto e Jadson. "Se um dos dois não ganhar, será uma grande injustiça. Votei nos dois. Divide ou dá dois prêmios. Tem de fazer isso", disse Tite.

O Corinthians deverá enfrentará o Sport, domingo, na Arena Pernambuco, com um time misto. Tite ainda decidiu a escalação, mas poupará quem estiver mais desgastado. Assim, a tendência é o Corinthians jogar no Recife com uma equipe mesclada entre titulares e reservas.

"Todos os atletas estão à disposição, ninguém veio pedir para sair antes de férias. Olha o grau de respeito entre eles mesmos! Romero jogou muito (contra o São Paulo) e a tendência é de que permaneça. Amanhã (sábado) temos a definição da equipe", disse.

O Corinthians conquistou o título brasileiro com três rodadas de antecedência. O time tem 80 pontos e igualou o Cruzeiro de 2014, dono da melhor campanha do Campeonato Brasileiro desde 2006, quando a competição passou a ser disputada por 20 clubes no sistema de pontos corridos.

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Os tricolores tomaram o Aeroporto Internacional dos Guararapes e suas redondezas com preto,branco e encarnado neste domingo (22). Tudo para receber com festa a chegada da delegação do Santa Cruz após a conquista do acesso à Série A, com vitória sobre o Mogi Mirim, em Itu, São Paulo.

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Os torcedores estiverem aos milhares no local, fosse a pé, com carro, moto ou bicicleta. “Essa nação sempre acompanhou o time nestes dez anos e agora é hora de extravazar”, disse Antônio Tenório, tricolor recifense de 37 anos. Os corais lotaram a avenida Mascarenhas de Morais com some fogos de artfícios.

A delegação coral desembarcou por volta das 11h50 (horário do Recife), mas deixou o Aeroporto dos Guararapes apenas às 12h30. O presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes, que esteve com o grupo do jogadores e comissão técnica, disse: “Estamos muito felizes, essa torcida é maravilhosa e merece muito essa festa. Na verdade, para mim, a ficha ainda não caiu”.

O Santa Cruz receberá os torcedores no Arruda ainda neste domingo e terá trio elétrico com Banda Eva e atrações carimbadas pela paixão ao clube coral como Nando Cordel, Maestro Spok, Maestro Forró, Canibal, Maciel Melo e outros.

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A diretoria coral parece ter aprendido com a experiência de 2014, quando o time terminou a Série B na disputa pelo acesso, mas acabou não se classificando. Um dos problemas alegados - e até admitido pelo vice-presidente, Constantino Junior - foi o de salários atrasados. Nesta quinta-feira (12), faltando três rodadas para o fim do torneio e com o Santa Cruz na quarta colocação, as dívidas de salários com o elenco foram quitadas. O mesmo não ocorreu, entretanto, com a comissão técnica e os demais funcionários.

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No próximo sábado (14), o Santa Cruz tem um jogo crucial na luta pelo acesso à Série A. O Tricolor enfrenta o líder Botafogo, às 16h30 (horário do Recife), no Engenhão. A diretoria pagou os salários dos jogadores referentes a outubro. A premiação pela última vitória, sobre Oeste, porém ainda está em aberto - assim como os pagamentos dos últimos dois meses da comissão técnica e dos outros funcionários do clube.

Das Ilhas Faroe ao Vietnã, de Belize à Síria, de Brunei ao Laos. Os jogadores brasileiros deixam de focar apenas no tradicional mercado europeu e se transformam na única mão de obra "verdadeiramente global" do futebol. A desvalorização do real, a dívida dos clubes brasileiros e a abertura de novos mercados foram os principais motivos para essa explosão de exportação para novas regiões do planeta. Movimento que deve crescer.

Para especialistas, esse fluxo deve aumentar nos próximos anos diante da proibição, pela Fifa, do envolvimento de fundos de investimentos e empresas em passes de jogadores. Um mapeamento dos estrangeiros no futebol foi obtido com exclusividade pela reportagem e publicado pelo Observatório do Futebol, do Centro Internacional para os Estudos do Esporte, entidade apoiada pela Fifa e Uefa e que passou a ser uma referência no mundo do futebol.

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Segundo o estudo, nunca as fronteiras estiveram tão abertas ao fluxo de craques, enquanto países relaxam regras que estabeleciam limites em campo. O resultado é a existência de mais de 16 mil jogadores profissionais atuando fora de seus países. Dados oficiais da Fifa confirmam essa explosão. No total, mais de 6 mil clubes pagaram aos jogadores salários que no total ultrapassam US$ 16 bilhões em 2014. Apenas seus agentes receberam US$ 700 milhões.

Em apenas um ano, esses clubes gastaram US$ 2,3 bilhões para reforçar seus times, um recorde. Se 80% dos gastos se concentram na Europa, a Fifa estima que um valor cada vez maior tem sido registrado na Ásia e Oriente Médio.

Nestes novos mercados, o Brasil é o líder absoluto. No total, o levantamento aponta que existem 1.784 brasileiros atuando no exterior em 106 países diferentes, contra menos de mil argentinos. Seria suficiente para montar quase 80 equipes, com titulares e reservas.

O Brasil também já é o maior fornecedor de jogadores para a Ásia, Oriente Médio e Estados Unidos, apesar de especialistas admitirem a falta de grandes estrelas internacionais do País. "Apesar do fraco desempenho da seleção nacional, o Brasil continua sendo o País exportador de jogadores por excelência", disse o informe da CIES. "Encontra-se um brasileiro presente em quase todos os países examinados, fazendo do Brasil o único real fornecedor global de jogadores", apontou.

No total, os brasileiros representam mais de 20% dos estrangeiros atuando na Ásia, com 437 atletas. O segundo lugar é da Nigéria, mas apenas com 127.

NOVOS MERCADOS - Os brasileiros estão nos mais diversos locais: em países fechados, como o Brunei (1), e mesmo em guerra, como na Síria (2). No Iraque, são 12. Na Ásia, o maior contingente ainda está no Japão, que hoje conta com 75 atletas nacionais. Na Coreia do Sul são outros 37. A China é um dos novos mercados em expansão, com 32 atletas. São outros 30 na Tailândia, 24 no Bahrein, 10 na Indonésia e outros 12 no Irã.

A Índia é uma dessas novas fronteiras. Hoje técnico, Zico contou à reportagem que treina um time, o Goa FC, com seis brasileiros, entre eles o zagueiro Lúcio. "E não é nem uma liga oficial ainda", disse. Na Europa, o principal destino é Portugal, com 410 atletas brasileiros. Também existem 82 na Itália, 32 na Alemanha, 47 na Espanha e 24 na Inglaterra, o mais rico de todos.

Faz muito tempo que os brasileiros deixaram de focar apenas nos grandes torneios europeus. Existem sete nos modestos times de Luxemburgo, 37 em Malta, 23 na congelada Finlândia, 17 na Albânia, 31 no Chipre e dois na distante Ilhas Faroe, cuja população não conseguiria nem mesmo lotar o Maracanã.

Na liga norte-americana, os brasileiros também dominam a legião de estrangeiros, liderados por Kaká. São 74 no total, contra 70 de todo o Reino Unido, num mercado em ampla expansão. Os brasileiros estão até mesmo na África, com dois jogadores no Sudão, Angola, Tunísia, nas Ilhas Maldivas ou na diminuta São Tomé e Príncipe.

A única região do mundo onde os brasileiros são superados pelos argentinos é a América Latina. São 511 jogadores da Argentina, contra 124 brasileiros.

Entre as demais nacionalidades, os franceses aparecem na terceira colocação como os atletas mais exportados: 758. Mas muitos deles são africanos com dupla nacionalidade. Juntos, brasileiros, argentinos e franceses representam 20% de cerca de 16 mil atletas estrangeiros atuando fora de seus países.

Para Pedro Fida, especialista em direito desportivo internacional, o fluxo de brasileiros no exterior deve aumentar ainda mais no curto prazo, por causa da proibição da posse de jogadores por terceiros e pelos fundos. "Esses jogadores passarão a ser adquiridos por um preço menor daquele comumente praticado no período pré-banimento", disse.

No longo prazo, porém, ele aposta em um "fortalecimento gradativo dos clubes no Brasil e um enfraquecimento do poder de negociação dos jogadores e seus empresários em contratações e transferências internacionais". Um efeito possível poderá ser o aumento do poder de barganha dos atletas para obterem salários maiores e o retorno às raízes da atividade de intermediação - profissionais sendo remunerados por porcentuais sobre os rendimentos dos atletas e pela intermediação de fato entre clubes e atletas.

Amir Somoggi, especialista na economia do futebol, aponta que os clubes tiram pouco proveito dessas exportações. "Faturamos muito pouco pela quantidade de jogadores que exportamos". Segundo seus cálculos, em 2014, a exportação rendeu R$ 404 milhões aos clubes, pouco mais de 5% do valor envolvido no mercado global. Em dez anos, a renda foi de R$ 5 bilhões.

Para ele, os clubes usam a venda de jogadores para não falir. "Existe uma ‘jogadordependência’ dos nossos clubes que, para tentar equilibrar as contas, vendem qualquer jogador, dos mais renomeados até meros desconhecidos", explicou.

Ao retornarem ao Recife com a sétima derrota no campeonato brasileiro na bagagem, os jogadores do Sport foram alvo de protesto por dezenas de integrantes da Torcida Jovem, no desembarque da delegação no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no início da tarde deste domingo (4). O clima foi de afronta e de muita reclamação. 

Jogadores como Durval, Hernane e Renê foram fortemente criticados pelo grupo; houve empurra-empurra, carros cercados e muitos xingamentos aos atletas. O Sport continua com a sina de não vencer fora de casa; no sábado (3), a derrota da vez foi para o Internacional, em Porto Alegre, pelo placar de 2x1

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Através das redes sociais, a Torcida Jovem emitiu uma nota sobre o protesto no Aeroporto. Segundo o grupo, “em nenhum momento houve qualquer tentativa de tumulto”, apenas conversas e cobranças para que o time mostrasse mais empenho em campo. Confira o texto:

PROTESTO - 04/10/2015

Hoje na chegada da delegação rubro-negra em Recife, nossa torcida recebeu os jogadores com gritos de protesto. Ao contrário do que fantasia a podre imprensa pernambucana, em nenhum momento houve qualquer tentativa de tumulto.

Somos torcedores e temos o direito e dever de cobrar que o time dê raça em campo. É inadmissível que jogadores que começaram o campeonato bem tenham aparentemente desaprendido a jogar bola. Não é um protesto de cunho político, o problema não é a diagramação política do clube, mas sim esse departamento de futebol que talvez pela sua extrema profissionalização acabe deixando a desejar no quesito 'cobrança de resultados'.

Esperamos que os jogadores entendam que somos TORCEDORES e não CLIENTES como alguns passaram a enxergar a torcida rubro-negra e ao contrário do que o atual gestor do clube citou, times são feitos de título SIM, não só de sócios, queremos RESULTADO!

Em uma conversa DIRETA com os jogadores, alguns deixaram transpor que estão dando o máximo em campo, mas alguns estão fazendo o famoso 'corpo mole', pensando no equilíbrio da equipe, agora cobramos uma atitude energética do Sport Club do Recife.

Chega de eliminação no Pernambucano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Sul-Americana!!

Queremos RAÇA!

Até a 27º rodada, o Náutico terá no máximo três dias de preparação entre um jogo e outro da Série B. Por isso, o técnico Lisca planejou um rodízio no elenco e na última semana completa de trabalhos testou alternativas para as próximas partidas. Nesta terça-feira (1º), diante do Criciúma, por exemplo, o treinador não contará com Fabiano Eller, suspenso, e o lateral direito Lucas Farias, poupado por questões físicas. 

“Trabalhamos com três equipes nos últimos dias, deixando todos preparados. Serão jogos sábado, terça, sexta, segunda e sábado. Com certeza vamos revezar jogadores. Será impossível jogar com a mesma equipe. Quem administrar melhor as trocas e tiver um grupo forte, sairá bem. Mesmo quem está nesta terceira equipe, tem de estar preparado porque vamos precisar de todos”, alertou o comandante alvirrubro.

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O time para a partida contra o Criciúma não está confirmado. Contudo, a tendência é de que Guilherme entre na vaga de Lucas Farías e Ronaldo Alves retorne à equipe no lugar de Fabiano Eller. Estas são as únicas alterações certas no Náutico para o jogo desta terça-feira (1º), às 19h, no Heriberto Hulse.

Confira a lista de relacionados do Náutico para o jogo:

Goleiros: Júlio César e Rodolpho

Zagueiros: Elivelton, Rafael Pereira e Ronaldo Alves

Laterais: Gastón Filgueira, Guilherme e Gil Mineiro

Volantes: Fillipe Soutto, João Ananias, Marino e William Magrão

Meias: Bruno Alves, Rogerinho e Hiltinho

Atacantes: Bergson, Daniel Morais, Douglas e Renato

Com uma atuação bem diferente dos últimos jogos, o Sport jogou mal e empatou com a Ponte Preta na tarde deste domingo (16), na Ilha do Retiro. O placar de 1X1 fez o Leão terminar o primeiro turno do Brasileirão fora do G4, na 6ª colocação, com 31 pontos. Diego Souza marcou o tento pernambucano e Borges fez para a equipe de Campinas.

O jogo começou com as duas equipes trocando passes com tranquilidade. A Ponte, em uma dessas trocas, poderia ter levado o primeiro gol aos 4 minutos. A bola foi recoada para o goleiro Lomba no sufoco, o arqueiro chutou do jeito que ela veio e a redonda acabou no peito de Diego Souza, que dominou, mas acabou chutando mal pra fora, tentando marcar por cobertura.

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Só que a tranquilidade de passes acabou aos 9 minutos, quando o Leão começou a tocar a bola com mais ofensividade, envolvendo os defensores da Ponte. Depois de uma tabela dentro da área entre Diego Souza e o atacante André, o meia rubro-negro recebeu a redonda com o gol escancarado e marcou o primeiro tento da partida.

A equipe de Campinas tentou responder com alguns cruzamentos partindo do lado esquerdo de ataque, mas sem sucesso. Aos 24 minutos, a Macaca arriscou atacar pelo chão. A bola foi enfiada dentro da área para o atacante Cesinha, que na hora do chute foi travado pelo zagueiro Matheus Ferraz. Logo depois, mais um cruzamento partiu do lado esquerdo, Bady desviou, porém Danilo Fernandes segurou firme. 

O Sport respondeu com mais uma boa troca de passes entre Diego Souza e companhia, mas faltou a conclusão para o fundo das redes. A Macaca também respondeu aos 36 minutos. Depois de um cruzamento da esquerda, a zaga do Leão cortou mal e o atacante Borges bateu de primeira, pra fora.

Segunda etapa

O Leão iniciou o segundo tempo de jogo tentando chegar ao ataque com boas trocas de passes. Diego Souza, bastante participativo, atuou mais próximo de André, fazendo a bola chegar “mais redonda” ao atacante. Uma boa investida aconteceu aos 9 minutos, quando Marlone fez boa jogada pelo lado esquerdo, limpou para a ponta da área e chutou forte. O goleiro Lomba não vacilou e segurou firme.

Um dos lances mais impressionantes da partida aconteceu aos 17 minutos. E quase era o empate da ponte. Depois de bola enfiada pelo lado direito, o atacante Bady recebeu livre, ele e a barra. O atacante da Ponte chutou por cima e perdeu a chance mais clara de gol do jogo.

A reposta no quesito “chute por cima” foi dada pelo atacante André. Aos 19 minutos, Rithely fez grande jogada e deixou o camisa 90 cara a cara com o goleiro da Ponte. O atacante rubro-negro chutou por cima e perdeu a chance de ampliar o placar.

O time pernambucano caiu de rendimento por volta dos 30 minutos, quando a Ponte Preta começou chegar ao ataque com mais força. E em mais uma investida pelo lado esquerdo, Gilson levantou e o atacante Borges, entre os zagueiros do Leão, meteu a cabeça na redonda e empatou a partida aos 37 minutos.    

FICHA DE JOGO

Sport

Danilo Fernandes; Ferrugem, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Mancha, Diego Souza, Marlone (Neto Moura) e Élber (Régis); André (Hernane Brocador). Técnico: Eduardo Baptista

Ponte Preta

Lomba; Rodinei, Renato Chaves, Pablo e Gilson; Elton, Fernando Bob e Bady (Felipe); Felipe Azevedo (Keno), Cesinha (Leandrinho) e Borges. Técnico: Doriva

O árbitro da partida será Sandro Meira Ricci, auxiliado por Clóvis Amaral da Silva e Francisco Chaves Bezerra Júnior.

Torneio: Campeonato Brasileiro – Série A – 19ª rodada

Local: Ilha do Retiro (Recife)

Árbitro: Sandro Meira Ricci

Assistentes: Clóvis Amaral da Silva e Francisco Chaves Bezerra Júnior

Gols: Diego Souza (Sport); Borges (Ponte Preta)  

Público: 15.595

Renda: R$ 398.030

 

 

 

 

A leitura do técnico Lisca após a vitória do Náutico por 2 a 1 sobre o Vitória-BA foi de que os alvirrubros se adaptaram melhor às expulsões. Ainda no primeiro tempo, aos 29 minutos, o lateral esquerdo Gastón e o atacante Élton foram expulsos. Naquele momento, os rubro-negros já venciam por 1 a 0, mas o Timbu era superior em campo. Mas não se trata apenas de uma questão de adaptação. O triunfo, que viria apenas na etapa complementar, teve participação fundamental de Lisca na montagem da estratégia e dos jogadores na execução. A versatilidade dos atletas colocou em prática as ideias do treinador.

Antes, porém, vamos às formações iniciais das duas equipes. O Náutico no tradicional 4-4-2 trouxe como única novidade Gil Mineiro aberto na segunda linha de quatro pelo lado direito. Marcação forte no meio-campo e saída rápida pelos lados. O Vitória, de Vágner Mancini, é ofensivo e veloz no 4-1-4-1. Amaral entre as linhas se desdobra. Rhayner dá velocidade pela direita e Escudero mais cadência com qualidade no passe, junto com Flávio e Pedro Ken. Time ofensivo e marcando a saída de bola. Assim aconteceu o gol rubro-negro. João Ananias errou o passe no meio, a bola sobrou para Escudero. O camisa 11 lançou Rhayner, que chutou cruzado e abriu o placar aos cinco minutos.

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Embora estivesse atrás no marcador, a equipe do técnico Lisca não se desesperou e acumulou chances desperdiçadas. Até Gastón e Élton serem expulsos. A primeira atitude do treinador do Náutico foi deslocar João Ananias para lateral esquerda quando o time estava sem a bola, com a posse o meio-campista voltava à sua posição de origem e Hiltinho virou um ala. Pedro Carmona já havia entrado na vaga de Rogerinho, machucado, e assumiu a ponta direita. Vágner Mancini deu mais liberdade para Rhayner e Escudero revezarem na referência do ataque. Tudo isto até o intervalo.

No segundo tempo, sem substituições, não houve mudanças no posicionamento dos jogadores. O comandante alvirrubro apostou no bom momento dos atletas e o gol de empate saiu nos primeiros dez minutos. O empate era bom, mas não o suficiente. Por isso, Lisca apostou ainda mais na versatilidade de seus jogadores. Colocou Josimar no lugar de Guilherme, Douglas deixou de ser referência para ocupar o lado esquerdo do campo e Gil Mineiro foi para a lateral direita. Desgastado, não aguentou muito tempo e logo foi substituído.

Rafael Pereira, que viria a ser o herói da partida, alternou entre lateral direito e zagueiro. Na primeira função, foi ao ataque, se infiltrou na área e marcou o gol da vitória ao dominar e chutar de pé esquerdo no canto do goleiro. Devido à força do Leão baiano no meio-campo, João Ananias voltou para sua posição de origem. O Náutico retomou a linha de quatro na defesa com Rafael Pereira pela direita e Hiltinho na esquerda, mais um a mudar de posicionamento e cumprir bem o que foi pedido.

Crédito: Reprodução/TV Globo

Ainda houve tempo para Rafael Pereira atuar como terceiro zagueiro, com Ronaldo Alves centralizado e Fabiano Eller pela esquerda. Mais uma alternativa para as próximas partidas que o técnico alvirrubro ganhou. Foram poucos minutos e já na pressão rubro-negra em busca do empate, porém, sem sucesso. 

Crédito: Reprodução/TV Globo

O confronto comprovou mais do que a força do Náutico na Arena Pernambuco nesta Série B. Lisca mostrou conhecer bem seu elenco e o que pode fazer nas mais determinadas situações de jogo. Afinal, foram pelo menos quatro improvisações ou variações diante do Vitória. João Ananias e Hiltinho na lateral esquerda, além de Rafael Pereira na zaga e na lateral direita - este ainda pode jogar como volante. Sem perder força ofensiva e mantendo a consistência defensiva. 

O mercado brasileiro está em ebulição para os técnicos. A cada rodada um técnico é demitido na Série A ou na Série B. Por isso, é normal comandantes em evidência como Lisca receberam sondagens ou propostas. No último final de semana, o técnico do Náutico recebeu contato de outras equipes, mas garantiu foco no Timbu até o final da Série B. 

“Tem acontecido uma série de situações. Este fim de semana foi bem movimentado, mas estou focado, me firmei aqui e vou permanecer. A não ser que haja uma situação inusitada, mas não é o caso. São times da Série B e da A que estão em baixa”, explicou Lisca, sem citar as equipes que o procurou.

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O elenco do Náutico também está sofrendo assédio de clubes do Brasil. Contudo, o técnico demonstrou tranquilidade e acredita que o clube não deve perder atletas durante a competição. Lisca aposta no bom ambiente do plantel.

“Não tenho medo. Os jogadores também têm esse pacto. É legal essa valorização. Douglas todo mundo soube teve proposta, Marino e outros jogadores também. É difícil conquistar esse ambiente. Todos estão sendo valorizados, se sentindo bem”, finalizou.

O técnico Lisca, antes de qualquer análise sobre a vitória por 2 a 1 sobre o América-MG, elogiou seus jogadores. Para o comandante alvirrubra, o triunfo foi fruto da entrega dos atletas em campo. Por isso, não houve cobranças por qualquer eventual erro durante os 90 minutos.

“O jogo hoje é dos jogadores pelo que fizeram. Viagem para o Rio, depois Maranhão. Buscar resultado no Maracanã e no Castelão, mantendo aproveitamento que já está quase em 90%. Hoje foi na alma. Os jogadores tiveram brio, se superaram. Vários estão exaustos. Eles foram heróis. Time de guerreiros e que o torcedor pode ter orgulho”, exaltou o comandante alvirrubro.

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Lisca ressaltou o cansaço do elenco pela maratona de jogos nas duas últimas semanas. Nem no vestiário o treinador fez qualquer tipo de crítica. Na conversa após o jogo, apenas elogios, embora reconheça que ainda há muito a evoluir.

“Foi nosso quarto jogo em nove dias. O América não fez, foram apenas dois. Faltou uma série de situações, mas não vou cobrar. Fica difícil porque eles foram no limite. Até o empate não estava ruim pelas circunstâncias. Mas pela insistência e superação, conseguimos”, pontuou.

Quatro dos dez jogadores mais caros do mundo serão protagonistas da próxima Copa América no Chile: os argentinos Lionel Messi e Ángel Di María, o brasileiro Neymar e o colombiano James Rodríguez, que, juntos, têm os passes avaliados em 325 milhões de euros. Messi, capitão da seleção argentina e estrela do Barcelona, é o jogador mais caro do mundo, 120 milhões de euros.

Aos 27 anos e com uma carreira que segue em ascensão, Messi tentará deixar para trás a decepção da Copa do Mundo no Brasil-2014, na qual a Argentina foi derrotada na final pela Alemanha, e conquistar o primeiro título da 'Alviceleste' desde 1993.

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Ao seu lado, Messi terá a ajuda de Ángel Di María, atacante do Manchester United que, apesar de uma primeira temporada decepcionante na Inglaterra, tem o passe avaliado em 65 milhões de euros, o que faz dele o quinto jogador mais caro do mundo, segundo o site alemão especializado Transfermarkt.

O Brasil, outro gigante do futebol sul-americano, aposta todas as fichas no talento de Neymar, que, aos 23 anos, é considerado o terceiro jogador mais caro do mundo, com passe avaliado em 80 milhões de euros.

Com o retorno de Dunga à frente da seleção, o jovem atacante ganhou a braçadeira de capitão tentará reerguer o orgulho da seleção brasileira, humilhada com a goleada sofrida para a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo em casa.

Suárez suspenso

No Barcelona, o ex-santista mostra ótimo entrosamento com Messi, e forma um trio sul-americano de sonho com o uruguaio Luis Suárez, que tem o passe avaliado em 60 milhões de euros, na oitava posição da lista.

O 'pistoleiro', porém, não poderá participar da Copa América por conta da punição imposta pela Fifa pela mordida no italiano Chiellini durante a Copa do Mundo no Brasil.

Depois de Messi, Neymar e Di María, fecha a lista dos jogadores mais valiosos do mundo a participar da próxima Copa América o colombiano James Rodríguez, meia do Real Madrid, avaliado em 60 milhões de euros.

Após a grande atuação na Copa do Mundo no Brasil, onde acabou sendo o artilheiro da competição, o passe de James se valorizou muito e hoje o colombiano é o sexto jogador mais caro do planeta.

Na lista dos jogadores mais caros do mundo, figura também o português Cristiano Ronaldo (2º, 120 milhões de euros).

Outros nomes importantes, mas menos valorizados, estarão na Copa América: o atacante uruguaio Edinson Cavani, o argentino Sergio Aguero, o colombiano Falcao e os chilenos Alexis Sánchez e Arturo Vidal.

Não houve uma lista de dispensas no Náutico, como foi especulado. Mas, nesta segunda-feira (11), a diretoria alvirrubra deu destino a alguns atletas que não fazem parte dos planos do técnico Lisca para a Série B. O zagueiro Welton Felipe, contratado no início do ano, sofreu três lesões musculares, jogou pouco e, por isso, está rescindindo com o Timbu.

Além do defensor, o plantel profissional alvirrubro perdeu outros atletas. O lateral Joazi, o zagueiro Feliphe Gabriel e os volantes Guilherme Dentão e Rogério voltam para a divisão de base. Enquanto Hélder Ribeiro, Gustavo Henrique e Danilo Quipapá serão disponibilizados para empréstimos.

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“Disponibilizamos para empréstimo para que busquem outros clubes, possam ter oportunidade de jogar e ganhem rodagem. Quando voltarem ao clube, serão reintegrados no processo. Mas o mais importante é que estejam em atividade para dar continuidade”, afirmou o gerente de futebol do Náutico, Carlos Kila.

A diretoria do Timbu agora estuda o caso de Stéfano Yuri. O jogador não foi relacionado para a estreia da equipe na Série B e não deve continuar no clube. Contudo, o atacante emprestado pelo Santos tem vínculo com o Náutico até o final da Série B.

O torcedor do Náutico verá uma equipe bastante modificada na estreia da Série B, neste sábado (9), às 16h30, contra a Luverdense-MT, na Arena Pernambuco. O técnico Lisca promoverá cinco estreias: Fabiano Eller, Ronaldo Alves, Hiltinho, Rogerinho e Douglas. Contudo, a escalação o treinador não confirmou.

“Fizemos algumas variações. Mas a divulgação será apenas 45 minutos antes da partida. Vamos trabalhar assim neste início de Série B e dificultar para o adversário. Vamos segurar pelo menos na primeira rodada o máximo possível”, explicou o comandante alvirrubro.

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Com praticamente meio time modificado, o entrosamento por dificultar a estreia do Timbu na Série B. No entanto, Lisca demonstrou estar tranquilo quanto a isso por causa da experiência dos atletas. Além disso, todos estão bem fisicamente.

“Não estou preocupado porque os jogadores chegaram em bom ritmo, têm alto nível e se conhecem. Fizemos um bom trabalho em quatro semanas e os reforços se encaixaram naturalmente. O entrosamento está bem acima do que esperava. Quase todos devem estrear, seis devem jogar”, pontuou.

A caminhada do Santa Cruz foi complicada e cheia de percalços. O início ruim do Santa Cruz no Campeonato Pernambucano quase colocou tudo a perder. A pressão sobre o presidente Alírio Morais, o técnico Ricardinho e os jogadores foi enorme. Mas, juntos, superaram tudo isso até conquistar o título Estadual neste domingo (3). Essa superação foi bastante valorizada pelos atletas.

“Só tenho a agradecer a Deus pela oportunidade. Sei da qualidade dos meus companheiros. Tivemos um começo complicado, a pressão era muito grande. Mas, conseguimos superar e todos estão de parabéns. É um título justo e merecido”, afirmou o goleiro Fred.

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O zagueiro Diego Sacoman tinha outros motivos para celebrar, além do título. O defensor venceu uma doença no coração, voltou a jogar e, mesmo sem ser titular, também levantou o troféu.

“Comemorar esse título é muito importante. Por tudo o que passei em 2014 com o problema no coração e por tudo o que este clube passou no início do ano. É uma conquista merecida. Foi com muita luta que chegamos até aqui. Temos de comemorar, mas estamos cientes de que sábado já tem outra competição tão importante quanto erra”, resumiu Sacoman.

A negociação do meia Marcos Vinícius para o Cruzeiro pode render alguns jogadores ao Náutico por empréstimo. A diretoria da equipe mineira disponibilizou uma lista de atletas e o Timbu iniciou as tratativas. Porém, os nomes que interessam podem pegar outro destino. O lateral Diego Renan e o zagueiro Thiago Carvalho têm propostas de clubes da Série A e praticamente foram descartados pela diretoria alvirrubra.

De acordo com o vice-presidente de futebol do Náutico, José Barbosa, a visibilidade de clubes que atuam na Série A atraiu os jogadores. Além disso, as equipes são do Sul/Sudeste do Brasil e que isto também pesou contra o Timbu.

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“Seriam jogadores que viriam sem custo para o Náutico. Mas eles receberam propostas de clubes da Série A e são equipes do Sul do país. Não teve como competir. Os atletas preferiram aceitar essas propostas. Lá eles ficam mais expostos, podem aparecer mais no futebol”, afirmou o dirigente.

O Timbu ainda pode negociar com outros atletas disponibilizados pelo Cruzeiro. Contudo, a diretoria vai aguardar o avanço de outras negociações.

Uma petição criada no site Avazz (clique aqui para acessar) quer tirar a dublagem feita por Pitty do título eletrônico Mortal Kombat X. Ela empresta a voz à personagem Cassie Cage, filha dos veteranos Johnny Cage e Sonya Blade. As falas da cantora no jogo, no entanto, não agradaram os fãs da franquia, provocando a ira de muitos deles. Aberto na última segunda-feira (13), o abaixo-assinado já tem adesão de mais de oito mil pessoas.

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“É importante para o público do jogo que seja entregue um material profissional e de boa qualidade. O que foi feito no geral com a exceção de uma personagem, dublada por alguém que não é profissional (e nem amadora) do ramo. Nada pessoal, obviamente, mas acreditamos que uma experiência não deva ser feita em uma franquia tão grande e aguardada”, diz a descrição do abaixo-assinado, que será entregue à WB Games Brasil, empresa responsável por distribuir o título no País.

Em entrevista ao UOL Jogos, a cantora afirma que as pessoas possuem o direito de não gostar do trabalho. No entanto, ressalta que a responsabilidade pelo trabalho não pode ser dada somente a ela. “Fui convidada para um projeto. Não tenho responsabilidade sobre o texto, nem sobre a direção, nem sobre a edição”, explica Pitty. 

A base da seleção brasileira de hóquei, que disputará o Campeonato Mundial, é formada por jogadores do Sport. Dos onze convocados, cinco são atletas rubro-negros: dois goleiros, dois médios e um atacante. A competição será realizada na cidade de La Roche Sur Yon, na França, entre os dias 22 e 28 de junho. 

Os leoninos convocados foram os goleiros Aurélio Rieger e Vankleber Silva, os defensores Bruno Matos e Jacson Rodrigues e o atacante Laércio Soares. Desses cinco, três foram formados no próprio Sport. Bruno está no clube há sete anos, enquanto Vankleber e Laércio são jovens da comunidade Caranguejo Tabaiares e foram formados em projetos sociais do Leão. 

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O Sport será representado na Seleção também fora das quadras. Os diretores de hóquei do clube José Neto e Felipe Coelho vão chefiar a delegação no Mundial. A competição contará com 16 seleções. O Brasil está no Grupo C com Portugal, Alemanha e Áustria. Na última edição, em 2013, na Angola, a Espanha foi a campeã e os brasileiros terminaram na sexta colocação.

O Náutico venceu o Brasília na estreia da Copa do Brasil com um time recheado de jogadores de base e várias improvisações. E o triunfo por 1 a 0, com gol de Carmona, fez o técnico Lisca elogiar sua equipe mesmo diante das dificuldades dos últimos dias. Os atletas da base, principalmente, ganharam uma atenção especial do comandante.

“Hoje a base do Náutico estava representada com David, Niel, João Ananias, Guilherme, Piauí e Hélder Ribeiro. É preciso dar oportunidade e o planejamento é esse. É preciso dar um passo atrás neste momento. Não se pode fazer loucura. O investimento maior será na Série B. Todo mundo sabe que precisamos de reforços, mas precisamos ter tranquilidade e valorizar esses jogadores”, afirmou Lisca.

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Sobre a partida, o treinador ressaltou que a equipe fez o máximo para eliminar o jogo da volta. Porém, os desfalques e as improvisações impediram o Timbu de conseguir algo a mais. Contudo, Lisca aprovou o desempenho.

“A Copa do Brasil é importante, dá visibilidade. Um jogo diferente com 180 minutos e com o gol qualificado. Ficou difícil para marcar o segundo. O Brasília se impôs, mas só criaram uma chance clara. Fizemos um jogo bem pragmático. Está longe do que a gente quer e ainda precisamos encorpar mais”, finalizou.

Uma equipe da 3ª divisão do futebol sueco, que deveria estar no A320 da Germanwings que caiu nesta terça-feira (24) nos Alpes franceses, se salvou da catástrofe por uma mudança de aviões no último momento.

O Dalkurd FF, de Borlänge, tinha a intenção de embarcar no voo que faria o trajeto Barcelona-Dusseldorf e, na cidade alemã, mudaria de avião para voltar à Suécia, depois de uma estadia na Catalunha.

No aeroporto de Barcelona, os jogadores e técnico da equipe desistiram do fatídico voo porque o tempo de espera da escala em Dusseldorf era muito longo e, finalmente, os integrantes da equipe se dividiram em outros três aviões, que passaram por Zurique e Munique.

"A todos que tentaram falar com a gente nestas últimas horas, estamos em casa sãos e salvos. Era outro avião. Descansem em paz", declarou o goleiro Frank Petterson na rede social Twitter.

O diretor esportivo da equipe, Adil Kizil, explicou ao jornal Aftonbladet que a equipe se salvou por pouco: "Realmente, devíamos estar nesse avião" que caiu nesta terça-feira nos Alpes, com 144 passageiros e seis tripulantes a bordo. Não há sobreviventes e a causa do acidente ainda é desconhecida.

"Havia quatro aviões que faziam esse trajeto rumo ao norte passando pelos Alpes, quatro aviões e nós tínhamos jogadores em três deles. Podemos dizer que tivemos muita, muita sorte", completou. O Dalkurd FF é um clube da comunidade curda da Suécia e seus torcedores são membros da diáspora desta comunidade no mundo todo.

Cerca de 30 torcedores da organizada do Náutico invadiram o campo CT Wilson Campos - que sequer é aberto para visitação em dias de treino -, nesta terça-feira (24), para protestar pelo momento ruim da equipe. Eles tinham autorização da diretoria para o protesto. Com palavras de ordem e até ameaça, membros da uniformizada foram ao gramado, soltaram fogos e conversaram diretamente com os jogadores. Além de raça, os torcedores exigiram a classificação no Campeonato Pernambucano.

Gerente de Futebol do Náutico, Carlos Kila explicou o motivo no qual a direção alvirrubra abriu os portões do CT Wilson Campos para as reinvindicações. “Como havia esta prática nos Aflitos e isso não é mais possível, aceitamos o pedido feito pelos torcedores e autorizamos o protesto aqui no CT”, disse o dirigente. 

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“A gente aqui tem brio. Estamos aqui para fazer vocês jogarem bola. Este é o nosso último esforço pacífico nosso. Queremos raça, exigimos uma postura diferente. Vocês podem fazer mais. Porque nós estamos sempre acompanhando. Fomos à Serra Talhada e vamos para Brasília. Mas não aceitamos o que estamos vendo em campo”, falou um dos torcedores.

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O meia Pedro Carmona foi o primeiro a falar com os torcedores e prometeu uma postura diferente a partir dos próximos jogos. “Podem ter certeza que raça não vai faltar”, afirmou.

O goleiro Júlio César manteve o discurso de Pedro Carmona. “Essa situação me incomoda e está incomodando todo mundo. A gente sabe que está faltando alguma coisa e vamos fazer. Queremos o Náutico grande da mesma maneira que vocês”, resumiu.

Não foi apenas o elenco que foi cobrado. A diretoria também entrou na mira e os torcedores exigiram contratações. Kila tratou de acalmá-los. “Faz parte do nosso planejamento reforçar o elenco na Série B. Este é o nosso objetivo. Mas também tivemos algumas infelicidades com jogadores lesionados”, afirmou o dirigente.

Com gritos de “Ê, ê, ê, se não jogar a porrada vai comer” e depois com o hino do Náutico, os torcedores deixaram o campo e o treino pôde ser iniciado. Alguns foram embora e outros ainda ficaram no CT Wilson Campos acompanhando o treinamento.

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