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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou os comandantes das Forças Armadas para uma reunião, nesta sexta-feira (20), às 10 horas, no Palácio do Planalto. Será o segundo encontro entre eles na sede da Presidência da República, desde a invasão golpista promovida por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, há 12 dias.

O encontro faz parte de uma movimento de aproximação política entre a cúpula militar brasileira e o Planalto.

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De forma direta, Lula vai cobrar dos comandantes Julio Cesar de Arruda (Exército), Marcos Sampaio Olsen (Marinha) e Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica) que apliquem as regras e não permitam casos de politização na tropa. O presidente exige punição a episódios de indisciplina e aos militares que participaram dos ataques em 8 de janeiro.

Base industrial

Além de Lula, do ministro da Defesa, José Múcio, e dos comandantes das Forças, o presidente da Fiesp, Josué Gomes, participará da reunião. Josué foi chamado por Lula para apresentar aos comandantes um projeto de modernização da base industrial de defesa.

A pedido de Lula, a Defesa vai levar um documento com o andamento e as necessidades orçamentárias do Exército, Marinha e Aeronáutica. O foco são os projetos estratégicos. Todos tiveram impulsionamento inicial nos primeiros mandatos de Lula.

O presidente esse histórico como trunfo e pauta a questão orçamentária, que sabe ser de interesse dos comandantes. O presidente falou em modernizar as Forças Armadas e a base industrial de Defesa. Há interessem dos três comandos, por exemplo, no desenvolvimento de drones.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, recusou o convite para ser ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva chamou Josué na quarta-feira, 14, durante encontro em Brasília. Nesta sexta-feira, 16, porém, ele disse não ter condições de aceitar, sob o argumento de que não poderia assumir o cargo como um "derrotado" na Fiesp. O empresário alegou que, se fizesse isso, pareceria um "refugiado" dentro do governo.

Josué viajou com a família para os Estados Unidos nesta sexta e conversou com Lula, por telefone, antes de embarcar. O presidente da Fiesp tem enfrentado uma crise na entidade porque parte da diretoria quer destituí-lo. Ele, porém, reagiu ao edital assinado por sindicatos patronais, que convocavam uma assembleia para o próximo dia 21, com o objetivo de tirá-lo do posto. Na tentativa de ganhar tempo, o herdeiro da Coteminas conseguiu marcar uma assembleia da Fiesp para 16 de janeiro de 2023.

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A insatisfação com Josué aumentou quando a Fiesp divulgou uma carta em defesa da democracia, há quatro meses. O texto foi lido pelo ex-ministro da Justiça José Carlos Dias na manifestação em frente à Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 11 de agosto, e provocou protestos de representantes da indústria por ser interpretado como um aceno a Lula.

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro, o empresário Paulo Skaf, ex-presidente da Fiesp, é um dos principais críticos de Josué e critica sua administração. Filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em 2011, Josué tem trânsito nos três Poderes e é muito próximo de Lula. A amizade aumentou durante os dois mandatos do petista. No ano passado, Lula chegou a sondar o dono da Coteminas para ser vice em sua chapa, mas ele recusou.

A volta do MDIC

A pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, que será recriada como fruto da divisão do "superministério" da Economia, de Paulo Guedes, nascerá fortalecida no governo Lula 3. Na semana passada, o gabinete de transição confirmou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - a ser comandado por Aloizio Mercadante - e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) terão suas estruturas subordinadas ao MDIC.

Hoje, a estrutura do BNDES, que é o principal instrumento de fomento do governo federal, está sob o guarda-chuva do Ministério da Economia. Já a Apex Brasil, um serviço social autônomo, é vinculada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Como mostrou o Estadão, o futuro ministério deve assumir a elaboração de metas de médio e longo prazos, atribuição que, segundo a equipe de Lula, deixou de ser desempenhada por governos anteriores. Os acordos internacionais, área que o presidente eleito quer priorizar, também serão abarcados pelo novo ministério.

Nessa nova configuração, a pasta do Planejamento poderá ter a função esvaziada para a área de gestão de recursos humanos, inclusive de negociações salariais, além de demandas orçamentárias mais imediatas.

No novo mandato de Lula, o atual "superministério" da Economia deve ser dividido em quatro pastas, que ainda podem mudar de nome: Fazenda; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Planejamento e Orçamento e, ainda, Gestão. O Estadão apurou que este último formato, separando Planejamento e Orçamento de Gestão, foi um pedido feito a Lula pelo novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O novo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, disse, nesta quinta-feira (17), que a entidade se manterá apartidária em relação às próximas eleições. Segundo ele, a entidade "não tomará posições que são mais típicas de partidos políticos".

Apesar dessa posição, ele fez críticas duras ao governo Jair Bolsonaro, em um café da manhã com jornalistas. Disse que os livros de história contarão que o governo Bolsonaro foi o que mais atacou as instituições.

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Afirmou também torcer para que, caso seja reeleito, o atual presidente da República, passe a agir de forma diferente. E ressaltou que, seja quem for o candidato que ganhar as eleições presidenciais, o Brasil não vai acabar.

Dinamismo industrial e reflexos para o PIB

O empresário falou de suas preocupações com as questões sociais, ambientais e, do ponto de vista da economia, com o baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e a perda de dinamismo da indústria da transformação, principalmente por conta da estrutura tributária do País. Segundo ele, o baixo crescimento da economia brasileira tem uma relação estreita com a perda de dinamismo da indústria, especialmente a da transformação, nas últimas quatro décadas.

"Nas últimas quatro décadas, a indústria perdeu três", lamentou o presidente da Fiesp, para quem o setor, que emprega mão de obra de qualidade e com uma média de salários superior à de outros segmentos, tem por obrigação ajudar a reverter a crise social que se abate sobre o País.

"Meu escritório é aqui perto (da Fiesp). Deixo meu carro lá e venho a pé e vejo famílias morando na rua da cidade mais rica do Estado mais rico em plena Avenida Paulista. Não podemos achar que isso é normal", disse ele, acrescentando que uma das metas dos quatro anos de sua gestão é liderar a indústria a investir em educação e geração de empregos com bons salários para as pessoas.

Estrutura tributária

Gomes disse também que a perda de dinamismo da indústria está estreitamente ligada à estrutura tributária do País, que viu no setor facilidade para tributar. Disse que a alíquota de imposto incidente sobre a indústria é de 27% e que a Fiesp vai apoiar e trabalhar pela aprovação de uma reforma tributária.

O empresário disse ainda que o Brasil e seus governantes precisam entender que redução de impostos não quer dizer que haverá perda de arrecadação. Parafraseou o economista americano Arthur Laffer, que dizia que a instituição de alíquotas de imposto zero geram zero de arrecadação e que alíquotas de imposto de 100% também geram arrecadação zero na medida que as pessoas deixam de pagar seus impostos.

"Reduzir impostos para a indústria não implica em aumentar impostos para outros setores da economia. Mas temos que desatar o nó górdio da nossa estrutura tributária", ponderou Josué Gomes.

Por outro lado, segundo ele, o momento da indústria chegou e o mundo inteiro está debatendo o papel do setor no crescimento econômico. E o Brasil, segundo Josué, tem de debater a "reindustrialização" do País.

A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, descartou nesta quinta-feira (26) uma possível aliança com o PR nas eleições para incluir Josué Gomes na chapa como vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato.

"Não tem como ele hoje compor uma chapa conosco, o partido já se definiu que vai apoiar o (Geraldo) Alckmin", afirmou a senadora na saída da sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde esteve reunida com o ex-presidente durante a tarde.

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Segundo Gleisi, Lula e Josué são amigos e o petista "ficou feliz" com a recusa do político em ser vice de Geraldo Alckmin (PSDB) na campanha presidencial. Josué é filho do ex-vice-presidente de Lula, José Alencar, morto em 2010. A aliança com o PT chegou a ser aventada, mas o PR acabou fechando com o tucano, juntamente com o Centrão. "Ele respeita a posição do Josué", disse Gleisi sobre a fala do ex-presidente.

A senadora disse ainda que esteve com Lula para tratar de detalhes de reuniões que o partido tem feito em torno de alianças, principalmente em busca dos apoios de PSB e PCdoB. "Ele acha que é importante a formação de uma frente de esquerda, inclusive para governar o país depois, e está de acordo com o que o partido está fazendo", relatou a presidente do PT.

Segundo ela, a prevalência é pelo projeto nacional, mesmo que as alianças custem a retirada de candidaturas próprias nos Estados, como no caso de Pernambuco, em que a petista Marília Arraes é pré-candidata ao governo, mas a sigla estuda aliança com o PSB de Paulo Câmara.

De acordo com a senadora, o fato de Lula estar no centro das discussões políticas já o coloca como o principal pré-candidato à Presidência nas eleições 2018. "Não dá para discutir política e eleição sem Lula, essa é a realidade", declarou Gleisi.

Os partidos do Centrão, grupo formado por DEM, PP, PRB e Solidariedade, receberam a adesão oficial do PR e decidiram na noite desta quarta-feira, 18, fechar aliança em bloco com uma chapa presidencial. Esse apoio passa pela indicação do empresário Josué Gomes como candidato a vice-presidente da República nessa coligação.

Em jantar na casa do senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, eles descartaram possibilidade de o grupo rachar entre os pré-candidatos Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) e se comprometeram apoiar em conjunto um dos dois nomes. Presidente da indústria têxtil Coteminas, Josué é filho do ex-vice-presidente José Alencar (que morreu em 2011).

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"O vice já está escolhido. Não tem sentido abrir mão da indicação de vice", disse Nogueira. "É impossível haver divisão. Mesmo as pessoas que têm posição contrária. Eu mesmo me comprometi que, se for vencido, acompanho a maioria. Estamos um pouco divididos ainda (entre Ciro e Alckmin), meio a meio", disse Nogueira. "Mesmo que se decida amanhã (quinta-feira, 19), ainda temos que construir internamente essa decisão."

O PDT vai oficializar nesta sexta-feira, dia 20, a candidatura de Ciro Gomes, possivelmente, ainda sem uma resposta oficial do blocão. Ele comunicou ao grupo que deixará em aberto a chapa. O PSDB fará a convenção de Alckmin apenas no dia 4 de agosto, véspera do prazo limite. O tucano recebeu a indicação de apoio do PTB.

O blocão DEM-PP-PR-PRB-SD conta com 164 deputados em exercício e cerca de 40% do tempo de TV, nos cálculos do presidente do PP.

O ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão e ainda o nome mais influente do PR, disse que o partido vai acompanhar o destino do bloco. "Não decidimos nada ainda, mas vou acompanhar o grupo", disse ao deixar o encontro.

Antes, o PR era cortejado pelo deputado Jair Bolsonaro (RJ), pré-candidato do PSL, e por petistas para uma eventual chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato.

Também participaram do jantar o ex-ministro da Indústria Marcos Pereira, presidente do PRB, o prefeito de Salvador, ACM Neto, presidente do DEM, e o deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade.

Os caciques voltam a se reunir nesta quinta-feira em café da manhã marcado para na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desde que deixou o MDB e se filiou ao PR, no início de abril, o empresário Josué Christiano Gomes da Silva já foi apontado como eventual nome de partidos do centro na disputa presidencial e citado como vice ideal do PT e de Ciro Gomes (PDT).

Presidente da indústria têxtil Coteminas, o filho do ex-vice-presidente José Alencar (que morreu em 2011) chegou a ser estimulado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a se aventurar como cabeça de chapa. Também é constantemente lembrado para a eleição majoritária em Minas Gerais, onde estreou numa disputa eleitoral em 2014 - Josué disputou uma vaga no Senado pelo MDB; conquistou 3,6 milhões de votos, mas não foi eleito.

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Ditado

Entre tantas possibilidades, ou "boatos", como define, o empresário prefere ser bem mineiro: "Há um ditado que diz que passarinho na muda não pia", afirmou quando questionado sobre uma real disposição de concorrer à Presidência. "Estou esperando uma decisão do PR, provavelmente nesta semana. Como militante recém-chegado ao partido, o meu papel de conversar, dialogar, eu já fiz. Minhas posições são muito claras", completou Josué.

O PR, sob o comando de Valdemar Costa Neto, negocia seu apoio na eleição presidencial com projetos bem distintos: do PT ao deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL.

O empresário indicou o que está em jogo nas articulações. "Acho que o PR, como qualquer agremiação, tem o interesse no crescimento ou, no mínimo, na manutenção da atual bancada dos atuais 41 representantes da Câmara Federal", disse.

Sobre Bolsonaro, que trabalha para ter como vice o senador Magno Malta (PR-ES), Josué evitou se posicionar. "Não o conheço. Só estive uma vez com ele quando ele foi ao velório do papai, pelo que sou muito grato." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De olho nas doações de campanha do empresariado mineiro, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançam nesta sexta-feira, dia 1º, em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, a candidatura de Josué Gomes (PMDB) ao Senado.

Filho do ex-vice-presidente José Alencar, Josué concorre pela primeira vez a um cargo eletivo e tem como principal adversário o ex-governador de Minas Antonio Anastasia (PSDB), favorito nas pesquisas para ficar com a única vaga que o Estado terá ao Senado nas próximas eleições.

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Na estratégia para reforçar o nome de Josué junto ao eleitorado, os organizadores da campanha recorreram até ao uso da imagem de José Alencar, falecido em 2011, nos santinhos e painéis de divulgação do candidato do PMDB. Em uma fotomontagem, Josué e o pai aparecem ao lado de Lula, Dilma e Fernando Pimentel, ex-ministro do Desenvolvimento e candidato do PT ao governo mineiro.

Lula participa logo mais de um encontro com prefeitos do norte de Minas. O ponto alto da viagem do ex-presidente e Dilma à região, entretanto, ocorre na noite de hoje, a partir das 19h30, com comício em frente à igreja matriz de Montes Claros. Lula queria que o comício começasse mais cedo, mas a igreja da cidade se recusou a cancelar uma missa prevista para as 18h30.

Em entrevista publicada nesta sexta no jornal "A Gazeta de Montes Claros", Lula minimizou os efeitos da inflação na campanha de Dilma. Em longo depoimento, o ex-presidente disse que o País, no seu governo e na atual administração, atingiu boas condições econômicas e que isso será levado em consideração, na sua avaliação, pelos eleitores.

Ele afirmou que a população saberá separar política e futebol durante o processo eleitoral, referindo-se ao fiasco da Seleção brasileira na Copa do Mundo. Em resposta a pergunta sobre a falta de investimentos públicos na região, que é considerada a mais pobre de Minas Gerais, Lula declarou que nos últimos 12 anos o governo federal investiu bem mais que os governos estaduais de Aécio Neves (candidato do PSDB à Presidência da República) e Anastasia.

O empresário Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Alencar e pré-candidato ao Senado pelo PMDB mineiro, fez neste sábado, 13, uma analogia entre empresas e eleição. "O Senado é como se fosse uma entrevista de emprego. Você apresenta seu currículo e contrata a pessoa por oito anos", disse.

O mesmo tipo de comparação foi usado por Josué para criticar o tratamento dispensado pelo Executivo de Minas ao funcionalismo público. No Estado, trabalhadores da Educação e da Saúde estão em greve."Ninguém consegue ter uma empresa vitoriosa que não tenha equipe muito engajada, motivada, competente, trabalhadora e que veste a camisa da empresa. Acho que na administração pública deveria ser o mesmo. É uma pena ver o Estado de Minas Gerais com o funcionalismo tão desmotivado. Se não quiser prestar bons serviços públicos, a melhor forma é desmotivar o funcionalismo. Minas precisa voltar a motivar o funcionalismo", declarou, durante convenção do PMDB mineiro que deve confirmar o apoio à candidatura AP governo do Estado do ex-ministro petista Fernando Pimentel, com o também ex-ministro peemedebista Antônio Andrade como vice.

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Sem citar diretamente as categorias em greve em Minas, o empresário ressaltou que "às vezes a valorização não é só salário". "Às vezes é reconhecimento, é ouvir, atender a reivindicações que não são eminentemente salariais", disse. No caso do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas (Sind-UTE), uma das reclamações é de que o governo não abriu espaço para negociar a pauta de reivindicações que foi apresentada em janeiro.

O Executivo se dispôs a conversar com representantes da categoria após protesto no início do mês que fechou por cerca de cinco horas a MG-010, que liga Belo Horizonte ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana da capital.

"A primeira coisa que você faz numa empresa é motivar e engajar pessoas. No Estado também tem que fazer isso. Se você começa a trabalhar com seu principal corpo de pessoas, que estão na frente dos cidadãos para prestar serviços, mas se você os desmotiva, não os valoriza, o que vai acontecer? Serviço público de qualidade que deixa a desejar.

Tenho certeza que Pimentel e Antônio Andrade vão saber trazer essa visão de valorização e engajamento do servidor público como meio para se alcançar o objetivo, que é o bem servir ao cidadão", concluiu.

Coteminas

A comparação foi feita quando o empresário foi questionado sobre sua posição à frente da Coteminas. Ele não confirmou se deixará a presidência da companhia, mas ressaltou que a campanha eleitoral "é muito curta".

"A empresa tem uma equipe espetacular. Ninguém faz nada sozinho. A primeira coisa que a gente aprende no campo empresarial, que meu pai me ensinou, é que as empresas, antes de serem paredes e máquinas, são as pessoas. Ninguém consegue ter uma empresa vitoriosa que não tenha equipe muito engajada, motivada, competente, trabalhadora e que veste a camisa. Essa é a característica da Coteminas", concluiu.

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