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O inglês Lewis Hamilton "encontrou" uma nova forma de comprovar o domínio que a Mercedes tem da Fórmula 1 nesse momento. O atual campeão mundial ficou de fora de dois terços das sessões de treino livre desta sexta-feira do GP da Malásia, a segunda prova da temporada 2015, mas mesmo assim conclui o dia como o mais rápido no Circuito Internacional de Sepang.

O período perdido na garagem da Mercedes, fora do calor extremo na pista malaia, não foi, porém, uma opção de Hamilton. O seu carro teve problemas no sistema de admissão do motor logo no início do primeiro treino livre desta sexta-feira. Os mecânicos da equipe, então, levaram três horas para resolver o problema, o que levou o inglês a perder 40 minutos da segunda atividade.

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Ele, então, foi para a pista e quase imediatamente fez o melhor tempo do dia no circuito de Sepang, com a marca de 1min39s790 - o inglês, aliás, foi o único piloto a registrar uma volta em menos de 1min40 nesta sexta-feira, no primeiro dia de atividades do GP da Malásia.

Quem mais se aproximou de Hamilton foi o finlandês Kimi Raikkonen, que acabou sendo o segundo mais rápido da sexta-feira com o tempo de 1min40s163. O piloto da Ferrari ficou logo à frente do alemão Nico Rosberg, o outro piloto da Mercedes, que marcou 1min40s218 na sua melhor volta.

Rosberg fez o tempo mais rápido do primeiro treino livre, quando Hamilton não conseguiu registrar voltas, mas depois acabou sendo superado pelo seu companheiro de equipe e também por Raikkonen.

O russo Daniil Kvyat ficou em quarto lugar, com a marca de 1min40s346, bem à frente do australiano Daniel Ricciardo, que terminou o dia em décimo lugar e é seu companheiro de equipe na Red Bull, que passa por um momento de turbulência na relação com a Renault, a sua fornecedora de motores.

Kvyat foi seguido pelos dois pilotos da Williams. O finlandês Valtteri Bottas, que não conseguiu participar do GP da Austrália por causa de uma lesão nas costas, terminou o dia em quinto lugar com a marca de 1min40s450, logo à frente do brasileiro Felipe Massa, o sexto colocado, com 1min40s560.

O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, foi o sétimo colocado, com 1min40s652. O holandês Max Verstappen, de 17 anos, da Toro Rosso terminou o dia em oitavo lugar, enquanto o sueco Marcus Ericsson, a Sauber, foi o nono. Já o brasileiro Felipe Nasr, da Sauber, ficou na 12ª colocação com o tempo de 1min41s988, registrado no segundo treino livre - ele não participou da primeira atividade, sendo substituído pelo suíço Raffaele Marciello.

Fora do GP da Austrália devido aos efeitos de um acidente sofrido durante a pré-temporada da Fórmula 1, o espanhol Fernando Alonso fez a sua reaparição pela McLaren nesta sexta-feira. A boa notícia foi que ele acompanhou o ritmo do seu companheiro de equipe, o inglês Jenson Button. A má é que eles ficaram apenas na 16ª e 17ª colocações, respectivamente, com as dificuldades da McLaren para ser competitiva.

A equipe Marussia, que nem sequer entrou na pista na abertura do campeonato na Austrália, fez uma tardia estreia na temporada. O britânico Will Stevens ficou em 19º e penúltimo lugar, logo à frente do seu companheiro de equipe, o espanhol Roberto Merhi.

Todos eles sofreram com o forte calor nesta sexta-feira, com a temperatura na pista superando a marca dos 60ºC. As altas temperaturas provocaram elevados níveis de degradação dos pneus, o que pode ser fator determinante para o resultado do GP da Malásia no domingo.

Antes, neste sábado, serão realizados o terceiro treino livre, às 3 horas (de Brasília), e a sessão de classificação, às 6 horas. A prova malaia tem largada marcada para as 3 horas do domingo.

Como tem sido regra desde que chegou à Ferrari, Fernando Alonso teve um fim de semana melhor que seu companheiro de equipe e terminou na quinta posição no GP da Áustria da Fórmula 1, no circuito de Spielberg - resultado comemorado pelo espanhol mesmo tendo largado em quarto. Já o finlandês Kimi Raikkonen terminou a corrida como 10.º colocado e se disse decepcionado.

Alonso classificou o GP deste domingo (22) como a melhor corrida que fez este ano. "Terminar a dezoito segundos da Mercedes em uma corrida sem 'safety car' ou qualquer outro incidente é um bom resultado. Era impossível manter Hamilton atrás de mim, então a quinta colocação era o melhor que poderia fazer hoje (domingo) porque os carros da frente eram mais rápidos", reconheceu o piloto da Ferrari.

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O espanhol ressaltou, no entanto, a evolução da equipe nas oito corridas da temporada. "Nós corremos forte durante toda a corrida sem apresentar problemas, o que significa que, pouco a pouco, estamos melhorando, mas certamente ainda há muito o que fazer", disse.

O otimismo de Alonso não se reflete em Raikkonen. O finlandês afirmou ter tido outra corrida muito difícil, em que novamente "brigou com o carro". "No começo eu ganhei uma posição, mas já na segunda volta meus freios começaram a superaquecer e eu tive que diminuir o ritmo. Comparado com o começo da temporada, houve progresso, mas ainda somos muito mais lentos que os melhores carros", afirmou.

Raikkonen também criticou a estratégia da equipe, responsável, em sua opinião, pela perda de duas posições em relação ao oitavo lugar que o piloto conquistou no treino classificatório. "Na minha primeira parada, os pneus estavam completamente desgastados e eu perdi duas posições nos boxes. Nós definitivamente deveríamos ter parado mais cedo", analisou.

O finlandês Kimi Raikkonen terminou o primeiro dia de treinos da pré-temporada da Fórmula 1 em Jerez de la Frontera, nesta terça-feira (28), com o melhor tempo. Mas para o novo piloto da Ferrari isso não foi o mais importante. O veterano de 34 anos celebrou o resultado, mas, mais do que isso, exaltou o "aprendizado" da equipe com as voltas dadas no circuito espanhol.

"Nós tivemos muitas coisas novas para aprender hoje. Mesmo que quiséssemos dar mais voltas, acho que para um primeiro dia foi tudo certo", declarou. "Mais para o fim do treino, a pista estava úmida e nós escolhemos não correr nenhum risco. Agora temos muito trabalho pela frente, mas no geral estamos satisfeitos com nosso primeiro dia."

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Em um treino marcado por problemas das equipes, o que fez com que somente seis pilotos conseguissem completar voltas rápidas, Lewis Hamilton não teve o dia que esperava. O inglês da Mercedes acabou com o segundo tempo e chegou a liderar parte da atividade, mas depois bateu o seu carro em uma proteção de pneus por causa de uma falha técnica.

Mesmo assim, Hamilton deixou o circuito satisfeito com o desempenho. "Para mim, foi um começo incrivelmente positivo ser o primeiro carro na pista a completar um bom número de voltas. O carro esteve bem, especialmente considerando que está tão cedo em nossa programação. Então, no geral foi um dia positivo."

Os incidentes desta terça fizeram com que o atual tetracampeão, Sebastian Vettel, tivesse um dia para esquecer. Ele até foi à pista, mas completou apenas três voltas e mostrou bastante dificuldade com o carro. "Demos um total de três voltas e é difícil ter uma opinião do novo carro", resumiu.

De volta à Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen foi o mais rápido no primeiro dia de testes coletivos na pré-temporada da Fórmula 1, no circuito de Jerez de la Frontera. Mas as atividades iniciais ficaram marcadas mesmo pelos problemas enfrentados pelas equipes, com apenas seis dos nove participantes tendo conseguido completar voltas rápidas.

Os incidentes parecem ser um efeito das mudanças realizadas no regulamento técnico da Fórmula 1, o que forçou alterações bruscas na concepção dos carros. E os incidentes afetaram do atual tetracampeão mundial, o alemão Sebastian Vettel, aos carros menos competitivos, como o da Caterham.

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O inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, chegou a liderar a atividade no circuito de Jerez, mas depois bateu o seu carro em uma proteção de pneus por causa de uma falha técnica. Além disso, três pilotos nem conseguiram registras voltas rápidas por causa de problemas nos seus carros.

A McLaren foi a mais afetada, tanto que nem colocou o seu carro na pista. A Red Bull, com Vettel, e a Marussia, com o sueco Marcus Ericsson, não fizeram muito melhor. Vettel deu três voltas de instalação e Ericsson apenas uma, depois retornando aos boxes. A Williams, com o finlandês Valtteri Bottas, e a Sauber, com o mexicano Estebán Gutierrez, registraram somente sete voltas.

Com tantos problemas, quem se deu melhor foi Raikkonen, o piloto a dar mais voltas nesta terça-feira em Jerez - 31 - e responsável pela mais rápida do dia, com a marca de 1min27s104. Ele foi seguido por Hamilton, que, apesar do acidente, ficou na segunda colocação, com 1min27s820.

Os testes coletivos da Fórmula 1 continuam nesta quarta-feira no circuito de Jerez, que será palco da primeira semana de trabalhos de pré-temporada, até sexta-feira. A temporada de 2014 começará no dia 16 de março, quando ocorrerá o GP da Austrália, em Melbourne.

Confira a classificação do primeiro dia de testes da Fórmula 1 em Jerez:

1º Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min27s104

2º Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min27s820

3º Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min30s082

4º Sergio Perez (MEX/Force India) - 1min33s161

5º Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - 1min36s530

6º Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) - 1min42s257

Sem tempo:

Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)

Marcus Ericsson (SUE/Caterham)

O finlandês Kimi Raikkonen já iniciou a sua preparação para a temporada de 2014 da Fórmula 1. O novo piloto da Ferrari começou a trabalhar com o simulador da equipe italiana em Maranello, na Itália, onde comemorou o seu retorno às atividades depois de ter ficado de fora das últimas duas provas de 2013, com a Lotus, para ser submetido a uma cirurgia nas costas.

"É bom estar de volta ao trabalho", disse o veterano de 34 anos de idade, que foi campeão mundial pela própria Ferrari em 2007 e ficou na escuderia italiana até 2009 em sua primeira passagem pelo time.

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Substituto do brasileiro Felipe Massa, que deixou a Ferrari e foi contratado pela Williams, Raikkonen destacou a importância de trabalhar com o simulador da Ferrari antes dos quatro primeiros dias de testes de pré-temporada, marcados para começar no dia 28, em Jerez de la Frontera. A equipe, porém, ainda não confirmou a presença do finlandês nestas atividades agendadas para a pista espanhola.

"Comecei (os trabalhos) me acostumando com todos os novos sistemas e procedimentos que nós vamos usar este ano. Desse ponto de vista, o simulador é realmente muito útil. É verdade que há muito trabalho a fazer, mas a carga de trabalho não é muito diferente do que foi no passado", ressaltou, para depois completar: "Para mim, esses dias em Maranello são também uma oportunidade para estar com a equipe e passar um pouco mais de tempo com meus muitos amigos aqui".

Os trabalhos de Raikkonen no simulador da Ferrari em Maranello irão continuar até esta quarta-feira. A reestreia do finlandês pela equipe em uma corrida acontecerá apenas no dia 16 de março, na Austrália, palco da prova de abertura do Mundial de 2014.

Horas depois de o empresário de Kimi Raikkonen revelar que o piloto não participará das últimas duas etapas do Mundial de Fórmula 1, a Lotus se manifestou e confirmou a ausência dele nos GPs do Brasil e dos Estados Unidos, que acontecerão respectivamente nos dias 17 e 24 de novembro.

Raikkonen não terá condições de pilotar nestas duas provas porque passará por uma cirurgia nas costas, em razão de uma lesão. "A equipe fará um pronunciamento sobre o piloto substituto em breve", prometeu a Lotus através de um comunicado oficial divulgado neste domingo.

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De saída da Lotus, pois acertou a sua transferência para a Ferrari a partir da próxima temporada, Raikkonen tornou público os problemas com a equipe nas últimas semanas, ao reclamar dos atrasos salariais. Isso levou a rumores, inclusive, de que ele poderia boicotar as provas finais do campeonato. Com a ausência no Brasil e nos Estados Unidos, ele não pilotará mais pela escuderia.

Uma possibilidade é que a Lotus promova seu terceiro piloto, o italiano Davide Valsecchi, de 26 anos, a titular, mas ele ainda não tem experiência em carros de Fórmula 1. Por isso, a hipótese mais comentada é de a equipe colocará o piloto reserva Jerome d'Ambrosio. O belga de 27 tem 20 GPs na carreira e chegou a ocupar o lugar de Romain Grosjean no GP da Itália de 2012, quando o francês ficou suspenso por uma corrida.

Depois de ameaçar não participar das corridas finais de 2013 por conta de uma dívida não paga pela Lotus, Kimi Raikkonen resolveu que não competirá mesmo em Austin e no Brasil. Entretanto, o motivo não é a confusão entre ele e a sua equipe e sim um problema na coluna que vem atrapalhando o “Homem de Gelo” há alguns meses.

Quinto mais rápido no treino de classificação, neste sábado, Kimi Raikkonen largará no último lugar do grid do GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, no domingo. O finlandês da Lotus foi punido depois que o seu carro foi reprovado na inspeção realizada após o classificatório.

"O carro de número 7 (a Lotus de Raikkonen) não estava em conformidade com o artigo 3.17.5 do regulamento técnico da Fórmula 1 em 2013, uma vez que o assoalho frontal desviou mais de 5 milímetros na vertical quando foi aplicada carga vertical sobre ele", diz o relatório técnico do delegado da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jo Bauer.

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Segundo comunicado da Fórmula 1, a Lotus argumentou, assim como fez quando Romain Grosjean teve o mesmo problema na Hungria, que a irregularidade foi causada por uma passagem sobre a zebra. Desta vez, porém, a FIA recusou o argumento, uma vez que a equipe teve oportunidades de corrigir o problema.

Com a punição, a Sauber de Nico Hulkenberg assume a quinta posição no grid, com Romain Grosjean, também da Lotus, pulando para a terceira fila, em sexto. Felipe Massa ganha um lugar e larga em sétimo. Já Fernando Alonso vai sair na décima posição.

Para Kimi Raikkonen, o piloto Sebastian Vettel já pode ser considerado um dos maiores pilotos da historia da Fórmula 1. Com apenas 26 anos o alemão já tem encaminhado o seu quarto título mundial consecutivo, podendo se concretizar já em Suzuka, caso o alemão vença a corrida e o espanhol Fernando Alonso chegue na nona colocação.

Questionado se ele coloca Vettel no hall de maiores pilotos da história, Riakkonen respondeu: “Sim, claro! Ele não precisa provar mais nada, ele já alcançou uma grande quantidade de títulos e vitórias desde o início de sua carreira na Fórmula 1. Ele é um cara muito legal e um excelente piloto.”

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Perguntado sobre a possibilidade do seu companheiro de equipe, Romain Grosjean, se tornar o piloto principal da Lotus, o piloto não quis se estender muito no assunto.

“Não tenho nenhum interesse em tentar adicinhar o que irá acontecer. Ele é um piloto muito rápido que está melhorando o seu nível a cada dia”, afirmou Raikkonen que irá para a Ferrari no próximo ano.

O finlandês Kimi Raikkonen e o espanhol Fernando Alonso garantiram nesta quinta-feira que vão cooperar como companheiros de equipe da Ferrari na próxima temporada, apesar de muitos estarem prevendo atritos entre dois campeões mundiais que estão acostumados com a condição de piloto número 1 das suas escuderias.

Os dois pilotos concederam nesta quinta-feira, em Cingapura, a primeira entrevista coletiva desde que a Ferrari anunciou ter assinado com Raikkonen para as duas próximas temporadas da Fórmula 1, em substituição ao brasileiro Felipe Massa. O finlandês disse que ele e Alonso estão maduros o suficiente para conseguir resolver os problemas que possam surgir.

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"Eu não vejo a razão pela qual não iria funcionar", disse Raikkonen. "Estamos todos com idade suficiente para saber o que estamos fazendo. Se houver alguma coisa, estou certo de que podemos resolver completamente. Não somos caras de 20 anos. Eu posso estar errado, mas o tempo dirá. Com certeza haverá luta dura nas pista, e às vezes as coisas dão errado, mas eu tenho certeza que vão ficar bem".

Alonso disse que foi informado da contratação de Raikkonen pela Ferrari, e deu sua bênção, por isso não consegue entender as muitas previsões de problemas entre os dois. "Vocês continuam a escrever essas coisas, que são exatamente as mesmas de quando eu cheguei aqui, com as pessoas dizendo que seria um desastre com Felipe, e depois de quatro anos, ele é um dos melhores amigos que tenho aqui", disse Alonso.

Chefe da Ferrari, Stefano Domenicali afirmou que as previsões de atrito entre os dois são motivadas por ciúmes das outras equipes. "Talvez eles tenham medo, porque somos fortes", disse Domenicali, acrescentando que isto é "parte do jogo, parte da guerra psicológica desse ambiente". Domenicali também elogiou Massa por aceitar sua saída "com uma serenidade que mostrou que não é comum neste mundo".

Raikkonen disse que problemas financeiros da equipe Lotus são parte da razão dele ter optado pela Ferrari. "As razões que deixei a equipe são financeiras", disse o finlandês. "Eu não tenho o meu salário, é uma coisa lamentável".

No momento da sua saída da Ferrari em 2009, abrindo caminho para a chegada de Alonso, houve relatos de que a Ferrari estava insatisfeita com a pouca atenção dada por Raikkonen ao desenvolvimento do carro e com a falta de entusiasmo com ações de marketing, mas Raikkonen refutou isso. "Há um monte de histórias do meu passado em outras equipes, mas é tudo de vocês (imprensa)", disse Raikkonen. "Na verdade, eu nunca tive problemas com eles".

Foi saudando a chegada de Kimi Raikkonen na Ferrari, que o piloto de desenvolvimento da escuderia de Maranello, Marc Gené, vê com bons olhos o retorno do ‘Homem de Gelo’. Em entrevista nesta segunda-feira (16) para o jornal francês ‘Le Monde’, Gené acredita que a dupla formada por Fernando Alonso e Raikkonen deve ajudar a reerguer a equipe vermelha em 2014.

“A equipe vai ser muito forte e experiente. Os dois melhores pilotos juntos em uma só equipe de Fórmula 1. Logo vai ser uma disputa de verdadeiros campeões mundiais. Kimi [Raikkonen] já está familiarizado com a equipe e isso me motiva a fazer um grande trabalho para eles no próximo ano”, opinou.

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Sobre a saída de Felipe Massa, Gené lamentou pelo desligamento do piloto brasileiro com a Ferrari. “Em primeiro lugar gostaria de dizer que como Felipe [Massa] possui um lugar importante na história da nossa equipe. Mas quero dizer que o retorno de Kimi [Raikkonen] é uma boa notícia”, finalizou.

Antes de saber que perderia Kimi Raikkonen para a Ferrari, equipe para qual o finlandês voltará a pilotar a partir de 2014 na Fórmula 1, a Lotus já vinha estudando um plano B para substituir o campeão mundial de 2007. E, no mesmo dia em que viu a escuderia italiana oficializar a contratação de Raikkonen para o lugar de Felipe Massa após o término desta temporada, o chefe do time de Enstone, Eric Boullier, reconheceu nesta quarta-feira que o próprio piloto brasileiro é uma das opções para ocupar o posto de companheiro do francês Romain Grosjean no próximo ano.

Em entrevista para rádio francesa Monte Carlo, o dirigente revelou até mesmo que o empresário de Massa, Nicolas Todt, já procurou a Lotus com o objetivo de sondar a possibilidade de o atual piloto da Ferrari trocar de posto com Raikkonen a partir da próxima temporada da F1.

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Boullier falou sobre a chance de a Lotus contratar Massa ao ser questionado se Nico Hulkenberg, da Sauber, seria uma opção para o lugar do finlandês. Ele confirmou que o alemão também está na mira da equipe e revelou: "Felipe Massa estará disponível e por isso está na nossa lista (de possíveis pilotos para vaga de Raikkonen)".

Embora esteja longe de viver um bom momento na Fórmula 1, Massa é o piloto mais experiente do grid da F1 na atualidade para ocupar o lugar de Kimi, fato que poderia pesar para a sua possível escolha. Porém, a Lotus prefere ainda não revelar qual é o seu piloto predileto para 2014, até pelo fato de que ainda tem tempo para definir a chegada de um substituto.

Boullier, por sua vez, disse que "entende e respeita" a decisão de Raikkonen de trocar a Lotus pela Ferrari, lembrando que o piloto também está cada vez mais perto de se aposentar da F1. O finlandês completará 34 anos no próximo mês e resolveu aceitar a grande chance de voltar a andar pela Ferrari. "Ele assinou por duas temporadas, e pode querer terminar a sua carreira com um grande desafio", ressaltou.

Kimi Raikkonen é o nome do momento na Fórmula 1. Vice-líder da temporada, atrás de Sebastian Vettel, o finlandês está na mira da Red Bull para substituir Mark Webber, que se aposentará ao fim do campeonato. A Ferrari seria outra equipe interessada nele, para a vaga de Felipe Massa, que não vem agradando. E ainda tem a própria Lotus, que deseja manter o piloto para o Mundial de 2014.

Em meio a tantas possibilidades, e apesar de seu empresário ter descartado a ida à Red Bull, Raikkonen preferiu não se comprometer e garantiu que ainda não definiu seu futuro. "Há sempre opções até que se assine alguma coisa. Eu não tenho nada a dizer até que tenha certeza", comentou. "Eu não tenho ouvido nada há algum tempo. Obviamente esta não é a situação ideal, mas é assim que é", completou.

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Entre os possíveis destinos para Raikkonen, apenas a Ferrari ainda não confirmou o interesse nele e promete apoio a Felipe Massa. Por outro lado, o chefe da Red Bull, Christian Horner disse que "as portas estão abertas" para o piloto, enquanto Sebastian Vettel admitiu o desejo de ter o finlandês como parceiro.

O vínculo de Raikkonen com a Lotus vai até o fim desta temporada e a equipe tenta a renovação. No entanto, o descumprimento de alguns prazos de pagamento estipulados no contrato estariam incomodando o piloto, que ao ser perguntado se estava sendo ressarcido respondeu: "Não como deveria". "Espero que possamos resolver isso rapidamente", completou.

Raikkonen demonstrou irritação com as inúmeras perguntas sobre seu futuro e chegou a responder algumas rispidamente. "Está havendo muita conversa. Dizem que vou para a McLaren, um dia para a Ferrari, na Lotus no dia seguinte", reclamou.

Enquanto não resolve seu futuro, o finlandês segue na Lotus, e com o carro da equipe foi o sexto mais rápido nesta sexta-feira, no primeiro dia de treinos livres para o GP da Bélgica, que acontecerá no domingo.

Embora o empresário de Kimi Raikkonen tenha descartado a possibilidade de o finlandês formar dupla de pilotos com Sebastian Vettel na Red Bull em 2014, o alemão afirmou nesta quinta-feira, em Spa-Francorchamps, palco do GP da Bélgica de Fórmula 1, que gostaria de ter o atual titular da Lotus como seu parceiro de equipe na maior categoria do automobilismo mundial em um futuro próximo.

O atual tricampeão do mundo garantiu não ter recebido informações sobre as negociações fracassadas da Red Bull para contratar Raikkonen, mas não perdeu a esperança de formar parceria com o finlandês daqui alguns anos.

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Ao ser questionado nesta quinta-feira sobre como encarou as últimas notícias sobre Kimi, Vettel enfatizou: "Não sei o quão realista era isso ou não (a possibilidade de Raikkonen ir para a Red Bull)".

Ao mesmo tempo, ele ressaltou que a definição do substituto do australiano Mark Webber, que irá deixar a Fórmula 1 após o fim desta temporada, é uma decisão da Red Bull e não dele. Por isso, preferiu falar de forma hipotética sobre o assunto, sendo que hoje o também australiano Daniel Ricciardo, da Toro Rosso, é o favorito para assumir o posto de titular da escuderia austríaca na próxima temporada da F1.

"Acho que seria legal por vários motivos fazer dupla com Kimi, mas não está acontecendo isso agora, então, não faz muito sentido falar sobre isso. Mas, quem sabe? Ele ainda é jovem. E eu ainda sou jovem, então, não sei. Muitas coisas ainda podem acontecer, então, nunca diga nunca", destacou Vettel, em entrevista coletiva.

Curiosamente, Vettel chegou a ser alvo de gozação da própria Lotus nesta quinta ao chegar ao circuito de Spa-Francorchamps com o cabelo descolorido, bastante loiro. Por meio de sua página no Twitter, a equipe brincou com o visual do alemão ao falar que foi uma tentativa fracassada de ficar parecido com o de Raikkonen. "Algumas pessoas irão ao extremo para conseguir aquele estilo Kimi, boa tentativa, falhou", escreveu a escuderia.

Com contrato com a Lotus somente até o fim deste ano, Raikkonen antes era apontado como principal favorito a assumir a vaga de Webber, mas agora ele passou a ser visto como possível substituto de Felipe Massa na Ferrari a partir de 2014. O brasileiro, que há tempos não consegue resultados expressivos na escuderia italiana, também tem compromisso a expirar com o time de Maranello no fim desta temporada.

O piloto Kimi Raikkonen está com as atenções da mídia todas voltadas para ele. Porém, nesta quita-feira, ele estará ausente das entrevistas, devido a uma doença. O finlandês, que nos últimos dias foi alvo de muitas especulações, só irá retornar as atividades pela Lotus na sexta-feira, em Spa.

Raikkonen era aguardado na coletiva de imprensa pelos jornalistas, para explicar por quê a Red Bull desistiu de contrata-lo e o que ele espera para 2014.

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A equipe enviou uma nota falando: “O piloto Kimi Raikkonen não irá comparecer a coletiva desta quinta feira devido a uma doença. Ele estará aqui na sexta-feira.”

Embora não haja nenhuma palavra oficial da equipe, sobre a doença de Raikkonen, sua ausência é uma forma de evitar o “bombardeio” de perguntas do jornalistas, sobre seu futuro.

A Lotus confirmou nesta sexta-feira que o finlandês Kimi Raikkonen vai participar dos testes da Fórmula 1 na próxima semana, no circuito de Silverstone, programados inicialmente apenas para jovens pilotos, mas que também vão servir para avaliação dos novos pneus da Pirelli. As atividades vão acontecer entre os dias 17 e 19 de julho.

Nicolas Prost será o primeiro piloto a testar pela Lotus, na próxima quarta-feira. Davide Valsecchi vai treinar no dia seguinte e Raikkonen assumirá o caro na sexta. O finlandês será o principal responsável por fornecer dados sobre o novo pneu, que será utilizado a partir do GP da Hungria.

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"Obviamente, nós queremos dar a todos os três pilotos o tempo de pista máximo possível, bem como avaliar as mais recentes atualizações para o carro. Nosso objetivo no terceiro dia será ajudar a Pirelli a entender as últimas alterações em seus pneus, no mesmo local onde eles mais tiveram problemas nesta temporada", disse o diretor de operações de pista da Lotus, Alan Permane.

O dirigente espera que a participação de Raikkonen renda frutos para a Lotus nas próximas corridas da Fórmula 1. "Kimi também foi permitido correr, e ele e outros pilotos vão testar os pneus da Pirelli. Isso vai beneficiar a ele e Romain (Grosjean), nos dando uma melhor compreensão destes pneus antes de irmos para o próximo evento na Hungria", afirmou.

Os testes da próxima semana seriam realizados apenas por jovens pilotos, mas a FIA autorizou a presença de titulares das equipes após os incidentes do GP da Inglaterra, quando vários pneus estouraram durante a corrida no circuito de Silverstone. Agora, eles poderão avaliar os pneus que serão usados nas próximas provas.

A Lotus sabe que a possibilidade de perder Kimi Raikkonen ao término da temporada 2013 da Fórmula é real, mas aposta em ter um carro competitivo para convencer o piloto finlandês a renovar o seu contrato com a equipe. Chefe da escuderia, Eric Boullier lembrou que a Lotus lutou pela vitória com a Red Bull no último fim de semana, no GP da Alemanha, o que vem sendo recorrente nesta temporada.

"Eu acho que ele gosta da equipe e das pessoas da equipe. Ele se sente confortável com eles. Às vezes você tem um bom carro no início da temporada, mas a questão é se você vai ser capaz de manter-se nesse nível - e Kimi pode ver que nós podemos fazê-lo. Com muito menos recursos do que a Red Bull ainda podemos desenvolver o carro e competir no mesmo nível", disse.

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O dirigente da Lotus reconheceu que o salário oferecido pode ser decisivo para a escolha de Raikkonen, pois o finlandês, de 33 anos, está perto de se aposentar da Fórmula 1. Boullier, porém, rejeitou a possibilidade de fazer um "leilão" para manter Raikkonen.

"Durante a vida, você passa por diferentes fases e na cabeça de Kimi deve haver a consideração de que o próximo contrato é o seu último. Então, sim, é possível que no final poderemos ter que levar em consideração algumas questões financeiras", disse. "Vamos oferecer o que acreditamos ser o melhor para Kimi e para nós", completou.

Boullier, ressaltou, porém, que a escolha entre Lotus e Red Bull está nas mãos apenas de Raikkonen. "É verdade que a Red Bull está fazendo de tudo para contratar Kimi e eu tenho certeza que eles vão fazer uma bela proposta para ele, até mesmo facilitando sua vida profissional. Mas, de novo: será a decisão de Kimi", afirmou.

De acordo com Boullier, a Lotus já trabalha com a possibilidade de contratar outro piloto se Raikkonen deixar a equipe. "Eu sempre tenho um plano B, e estamos em uma posição favorável em que somos o time mais desejado por alguns grandes pilotos. Muitos pilotos estão falando com a gente, por isso se essa situação ocorrer, eu tenho um plano B, mas não vou compartilhar isso agora", disse.

Nem bem o australiano Mark Webber anunciou sua saída da Fórmula 1 ao fim da temporada, a Red Bull já trabalha para encontrar um substituto. Nesta quinta-feira, horas depois de o piloto anunciar sua decisão, a equipe admitiu que o finlandês Kimi Raikkonen, atualmente na Lotus, é uma das opções para ser parceiro de Sebastian Vettel em 2014.

"O Kimi tem que ser uma opção se ele estiver disponível", declarou o chefe da equipe austríaca, Christian Horner, elogiando o experiente finlandês, campeão da categoria em 2007. "Nós estamos naquela posição confortável em que há muitas pessoas incríveis que gostariam de guiar um carro da Red Bull", completou.

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Webber anunciou sua saída da principal categoria do automobilismo mundial depois de assinar contrato com a Porsche, montadora pela qual ele competirá no Mundial de Endurance. De acordo com a imprensa europeia, Raikkonen inclusive já teria assinado contrato para ser seu substituto em 2014.

Apesar da saída repentina de Webber, a Red Bull garantiu que apoia o piloto, que vestia as cores da equipe desde 2007. Ao longo dos sete anos de parceria, foram 35 pódios - Webber tem 36 no total - e nove vitórias. O australiano também colaborou para o tricampeonato da equipe no mundial de construtores, em 2010, 2011 e 2012.

"Tenho certeza que o Mark pensou muito antes de tomar o que, sem dúvida, foi uma decisão muito difícil. Suas conquistas na Fórmula 1 são extensas e tenho certeza que ele vai continuar se esforçando até o fim da temporada. Apoiamos a decisão do Mark, ele foi uma grande peça da equipe desde 2007 e desejamos o melhor para ele no próximo estágio da carreira", disse Horner.

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