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Que tal fazer uma viagem no tempo? Na última Prova dos Casais que rolou nesta quarta-feira (14) os participantes do Power Couple Brasil 5 tiveram que encarar o desafio do filme De volta para o Futuro.

Cada casal começava dentro de um DeLorean, réplica do carro da trilogia, e no telão da arena era exibido um clipe com as 30 provas já realizadas no reality até hoje. A partir disso, eles precisavam lembrar de cada dinâmica para montar um mural com os momentos marcantes das trajetórias dos competidores. Geórgia Fröhlich e Thiago Bertoldo marcaram 30 pontos, a maior quantidade para vencer o game, e viraram o Casal Power da semana. No entanto, a liderança não rendeu imunidade para a dupla - como acontecia nos outros ciclos.

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Por outro lado, Li Martins e JP Mantovani foram direto para a berlinda ao marcarem a pior pontuação na prova. Já Renata Dominguez e Leandro Glória também ocuparam os banquinhos da DR por acumularem o menor saldo da semana.

Durante a votação cara a cara, Mari Matarazzo e Matheus Yurley receberam a maior quantidade de votos da Mansão Power e completaram a DR da vez. A eliminação irá ocorrer na próxima quinta-feira (15).

Tem um novo Casal Power na área. Li Martins e JP Mantovani tiveram agilidade e venceram a liderança no Power Couple Brasil 5. Nesta quarta-feira (7), os dois arrasaram na última Prova dos Casais valendo imunidade, após enfrentarem um baita circuito com diversos desafios, como arremesso de bolinhas, estouro de balões e levantamento de caixas. Tudo isso, enquanto um parceiro da dupla estava com os olhos vendados.

Já Daniele Hypolito e Fábio Castro se deram mal, por desistirem do desafio, e foram direto para a berlinda. Mari Matarazzo e Matheus Yurley também ocuparam o banquinho da DR por acumularem o menor saldo da semana.

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Novamente, durante a votação cara a cara, Renata Domínguez e Leandro Gléria não escaparam da mira dos participantes e receberam oito votos, completando a DR da vez. A eliminação irá ocorrer na próxima quinta-feira (8).

A utilização do atendimento digital cresce cada vez mais por meio plataformas virtuais pela facilidade de compra e venda sem sair de casa. Segundo a pesquisa da empresa Huggyentre os quatro Estados da região Norte, o Pará está na ponta do ranking dos negócios pela internet, com 47% de consumidores conectados.

A eficiência e a facilidade da tecnologia têm mudado a rotina dos brasileiros,  transformados em consumidores digitais, explica o CEO da Huggy, Diego Freire. De acordo com Freire, o crescimento de paraenses na plataforma mostra que o Estado tem aceitado a metodologia digital e a empresa tem garantido o melhor relacionamento com o consumidor.

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"Mais de 40% dos nossos [consumidores] que estão no Norte estão no Pará. Isso mostra que cada empresa está dando uma melhor atenção para seu cliente", afirma.

A empresa, ativa no mercado desde de 2015, faz a pesquisa de consumo da plataforma todos os anos. Dessa vez, foram analisados os consumidores do Pará (47,4%), Amazonas (26,3%), Amapá (15,8%) e Tocantins (10,5%).

Para Gabriel Castillo, que tem um blog, no qual é conhecido como Biel Castillo, a facilidade que o atendimento digital fornece para pagamentos de contas e compras, de forma segura e rápida, fez ele aderir as plataformas on-line. "É muito mais tranquilo fazer todo esse processo pelo celular. O atendimento digital veio para ajudar a vida de quem usa", conclui.

Por Quezia Dias e Matheus Viggo.

 

O cenário de pandemia causado pelo coronavírus (Covid-19) trouxe muitos desafios para líderes de empresas, que precisavam lidar com as medidas de distanciamento social e se reinventarem para manter a produção. Diante deste fato, uma pesquisa realizada pela International Business Report da Grant Thornton, com 4.812 empresas em 32 países, apontou que a liderança feminina soube lidar melhor com a pressão imposta pela crise sanitária.

Movida pela vontade de empreender, a empresária da JLira Green Life, Rayra Lira, 30 anos, de Jacarepaguá (RJ), cresceu na empresa de seu pai e aprendeu na prática as técnicas administrativas. Mais tarde, iniciou o curso de gestão empresarial e começou a modificar alguns aspectos internos da companhia. “Desde a abordagem ao cliente, o atendimento e a forma como somos vistos no mercado. Com isso, algumas mudanças funcionaram, e eu fiquei responsável por garantir que continuassem a dar certo”, comenta.

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Diante de diversos preconceitos que se fazem presentes no mundo, Rayra destaca que ninguém está livre de ser rotulado, seja pela aparência, cargo ocupado ou por ser mulher. “Os rótulos impostos pela sociedade muitas vezes pesam na nossa trajetória. Porém, é muito importante não deixar que os outros falem quem você é. Independentemente do que as pessoas falam, pensam ou dizem sobre você, tenha a certeza do que você quer e sobre quem você é”, declara a empresária.

Crescimento e perspectivas para a mulher no papel de líder

  A perspectiva para participação da mulher em cargos de liderança, deve crescer em 50%, como indica um levantamento feito pela empresa global ZRG Brasil, que entrevistou 30 chefes de companhias de pequeno e médio porte, de segmentos variados, nos períodos de novembro e dezembro de 2020. 

A especialista em gestão de pessoas e liderança, Flávia Knop, afirma que a mulher possui capacidades elevadas em se comunicar bem, construir relacionamentos interpessoais, inspirar, motivar e transmitir confiança para realização de metas. “Tais competências são diferenciais reconhecidas ao assumir um cargo de liderança e gestão de pessoas. Transmitem maior segurança aos funcionários, ainda que em cenários de incertezas. Isso ressalta outra característica comum nas lideranças femininas, que é a preocupação com o bem-estar coletivo”, destaca. 

Além disso, Flávia lembra que as mulheres se diferenciam por serem mais intuitivas, empáticas, comunicativas, diplomáticas e cuidadosas, quando precisam lidar com assuntos delicados. “Mulheres administram muito bem as questões emocionais e são mais propensas a compreender questões latentes, como estresse e frustração”, salienta. 

De acordo com a especialista, as grandes organizações precisam incluir as mulheres, pois elas possuem habilidades naturais de gerenciar múltiplas tarefas. Esse fator trouxe diversos resultados positivos, principalmente nas empresas que adotaram o modelo de trabalho home office. “Acredita-se que a mulher vai conseguir, de fato, progredir até alcançar, pelo menos, 50% da fatia do mercado em posição de liderança, baseado no crescimento de quase 18% em relação ao ano de 2019”, calcula Flávia.  

Em um gesto de aproximação com o PSOL e PSB visando a eleição presidencial de 2022, o PT abriu mão dos principais cargos da oposição na Câmara dos Deputados e apoiou a escolha de nomes das duas legendas. A liderança da minoria será ocupada por Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e a da oposição por Alessandro Molon (PSB-RJ).

Com 56 deputados, o PT tem a maior bancada da Casa e, por isso, teria a prerrogativa de escolher nomes do partido para ocupar as duas lideranças. "A ideia é unificar toda a oposição na ação política. Foi um gesto de aproximação em nome da unidade da esquerda", disse ao Estadão o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que participou das conversas e é um dos interlocutores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara.

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A articulação recebeu aval de Lula, que teve os direitos políticos restabelecidos e planeja disputar a Presidência da República em 2022. A estratégia petista é buscar primeiro alianças no campo da esquerda e, em um segundo momento, abrir pontes com partidos do Centrão.

Na eleição presidencial de 2018, o PSB não apoiou formalmente nenhum candidato no primeiro turno, mas fechou com Fernando Haddad (PT) no segundo. A ideia inicial do partido para 2022 é buscar um nome "outsider", de fora da política, que tenha força para aglutinar as forças de centro. A entrada de Lula no cenário eleitoral, porém, deu força à tese da sigla entrar em uma coligação liderada pelo petista.

Em outra frente, os partidos se reaproximam em Pernambuco, principal base do PSB. Petistas admitem abrir mão de disputar o governo do estado ano que vem para apoiar o ex-prefeito Geraldo Julio (PSB).

No caso do PSOL, o partido, que nasceu de uma dissidência petista, discute internamente pela primeira vez a possibilidade de não lançar candidato próprio ao Palácio do Planalto para apoiar Lula.

Com o apoio ao nome de Freixo para líder da minoria na Câmara, a ala que prega apoio ao petista em 2022 ganhou musculatura no debate interno. O arranjo na Câmara também abre caminho para uma aliança da esquerda na disputa pelo governo fluminense.

Depois de disputar a prefeitura do Rio de Janeiro duas vezes, Freixo é visto como um nome natural. Molon, por sua vez, poderia concorrer a uma vaga no Senado ou ser candidato a vice.

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) será o líder da oposição no Congresso.

Uma pesquisa realizada pela empresa de tecnologia e recrutamento Infojobs aponta que 73,7% das mulheres sentem que precisam ser mais qualificadas que homens para ter uma oportunidade em cargos de liderança. O levantamento ouviu 3 mil respostas de profissionais cadastrados no site.

De acordo com a pesquisa, 70,4% das entrevistadas acreditam que o gênero impacta em processos seletivos de áreas como engenheira e tecnologia, profissões que, segundo dados divulgados pela Secretaria Especial da Previdência e do Trabalho, as mulheres tem ganhado espaço, porém existe diferença salarial na comparação com os homens.

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Ainda segundo o levantamento realizado pela Infojobs, 40,7% das entrevistadas afirmaram que menos de 10% dos cargos de liderança nas empresas em que trabalham são ocupados por mulheres. Já na pesquisa realizada pela empresa de recrutamento especializado Robert Half, 62% das organizações ainda não têm políticas específicas para aumentar a participação de mulheres em cargos de liderança.

Na faixa salarial, a pesquisa da empresa Infojobs mostra que em cargos de liderança 2,3% das mulheres pretendem ganhar acima de R$10 mil. Em sete das dez áreas estudadas, os homens tem maiores pretensões salariais que as mulheres. Já em cargos de serviços gerais e TI, a pretensão salarial das mulheres é maior que a dos homens.

Outros dados do levantamento apontam que 51,1% das mulheres já enfrentaram preconceito no mercado de trabalho. E o percentual das entrevistadas que fazem dupla jornada, considerando os afazeres domésticos, é de 85,8%.

Por Emmanueli Nunes

Estão abertas as inscrições para capacitação gratuita voltada a estudantes e educadores da rede pública. O projeto foi pensado pela Organização Não Governamental (ONG) Ação Tribos.

O curso para mentores iniciará em 30 de março, enquanto que o de estudantes começará dia 4 de abril. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do site das iniciativas.

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Dentro da formação para educadores, será possível desenvolver o papel como mentor de jovens que buscam realizar ações sociais, além de explorar ferramentas on-line e abordagens de resolução de problemas como Design Thinking, entre outros assuntos. Serão dois encontros, nos dias 30 de março e 1º de abril, das 18h30 às 20h30.

Para alunos, as atividades propostas serão conversas sobre como desenvolver ideias em grupo. Os jovens também terão oficinas acerca de fotografia, em que os participantes vão explorar diferentes técnicas. Podem se inscrever estudantes da rede pública de Recife que estejam cursando do sétimo ano do ensino fundamental II ao segundo ano do ensino médio.

As atividades serão realizadas nos dias 12, 14, 19, 23, e 26 de abril e 03 de maio, sempre das 14h às 16h. Ao final dos cursos, os participantes receberão certificado da Unesco. Mais informações estão disponíveis no site tribos.org.br, e dúvidas podem ser enviadas pelo Whatsapp (51) 9483-5461.

Após uma prova que testou a resistência dos brothers e sisters, o BBB 21 tem um novo líder. Fiuk saiu vencedor após oito horas brigando pela liderança ao lado de sua dupla, Rodolfo. Em comum acordo, eles decidiram que o filho de Fábio Jr. deveria ser o líder dessa vez pois o sertanejo já estava imune. 

A prova colocou os confinados para enfrentarem um percurso simples durante toda a madrugada. Gil e Sarah foram os primeiros a desistir da briga pela liderança. Em seguida, Carla Diaz e Juliette também deixaram a prova pois a atriz acabou passando mal. 

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A decisão veio no início da manhã desta sexta (12). Com a desistência de João e Camilla, a vitória acabou ficando para Fiuk e Rodolfo. Os dois conversaram e decidiram que a liderança deveria ir para o primeiro, uma vez que o sertanejo já estava imunizado para essa semana. 

Apesar da luta histórica das mulheres por igualdade, a presença feminina em postos de liderança e em áreas de destaque, como a ciência e a política, ainda é menor que a masculina.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), atualmente, elas são cerca de 54% dos estudantes de doutorado do Brasil. Mas tanto aqui como no resto do mundo, essa participação varia de acordo com a área do conhecimento. Nas ciências da saúde, por exemplo, as mulheres são maioria (mais de 60%), mas nas ciências da computação, engenharia, tecnologia e matemática elas representam menos de 25%, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

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Globalmente, ainda de acordo com a ONU, menos de 30% dos pesquisadores e cientistas são mulheres.

Para a dermatologista Valéria Petri, primeira médica a detectar o HIV no Brasil, em 1982, as mulheres são sinônimo de coragem e força. Elas não costumam desistir, não recusam desafios e estão sempre dispostas a mostrar seu valor.

"Tem o 8 de março que faz as pessoas dizerem assim: ah eu adoro as mulheres. É? Não diga. Tem o 8 de março que aparecem as mulheres que tem a coragem que eu nunca tive. Vou te dizer que coragem elas têm. Elas acordam às 4h da manhã, pegam um transporte, dois transportes, ou três e chegam no trabalho. Seja o que for que ela for fazer, ela está gostando do que ela faz, ela capricha. Ela se diverte, ela se sente bem e ela mostra o que ela é mesmo. Uma pessoa que contribui com a humanidade. É isso que é a mulher”, afirma a médica.

Valéria relembra que, no surgimento dos primeiros casos de HIV no Brasil, a síndrome foi tratada, a princípio, com preconceito, principalmente entre alguns médicos homens. "Eu não recuso, nem as mulheres recusaram. As mulheres não recusaram. Agora, os homens da época ficaram até bravos comigo quando eu mandava pacientes para serem examinados em outras áreas. Alguns diziam: você não me manda estes pacientes porque eu não quero. Por que? Porque para os homens é mais difícil lidar com a transgressão”, afirma.

Mesmo atuando em ambulatórios, Valéria conta que sempre se interessou pela pesquisa científica e pela publicação de seus estudos em livros e revistas da área de saúde.

"Pesquisa é o que a gente faz o tempo todo. Quando você examina um paciente, você precisa saber tudo a respeito daquele caso, você vai procurar. Enquanto eu não resolvesse, eu não sossegava. Depois você se entusiasma para publicar os casos porque é parte do dever acadêmico. Você participa das reuniões científicas, você se relaciona com as pessoas no nível nacional e internacional. Eu fui fazendo isso como um processo natural mesmo, e eu precisava vencer. Porque eu não ia desistir no caminho”, conta.

Depois da descoberta na década de 80, a médica ganhou prestígio internacional, publicou vários livros e chegou a ocupar o cargo de vice-reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), instituição da qual ela é professora titular desde 1996.

Mulheres no esporte

A presença de mulheres em rotinas pesadas de treinos e competições é um fenômeno recente. Ao longo da história, o mito da fragilidade feminina ficou para trás e elas passaram a conquistar destaques, medalhas e pódios, tanto no nível do esporte amador quanto profissional.

É o caso da ex-ginasta Laís Sousa, que ficou internacionalmente conhecida com suas acrobacias e saltos ao fazer parte da equipe de ginástica artística brasileira.

O esporte chegou para a paulista de Ribeirão Preto de forma inesperada, quando ela tinha 4 anos. "Eu fui fazer uma visita onde o meu irmão fazia judô e, bem do lado, tinha um ginásio de ginástica e eu acabei me apaixonando e as meninas lá pulando, fazendo mortais, fazendo coreografia e eu me empolguei. Achei legal, me passou uma sensação de liberdade. Foi assim que a ginástica surgiu na minha vida.”

Aos 15 anos ela representava o Brasil em sua primeira Olimpíada, em Atenas, na Grécia. Depois disso veio outra participação, em Pequim, na China, em 2008. Em 2014, Laís sofreu um acidente quando se preparava para as Olimpíadas de Inverno de Sochi, na Rússia, onde competiria no esqui. A ex-ginasta ficou tetraplégica.

A nova condição mudou totalmente a vida de Laís. "A sensação que eu tenho é que eu vivia dentro de uma casquinha de ovo, feita para fazer aquele tipo de repetição dentro do ginásio, de correr atrás de um corpo perfeito, de séries, coreografias perfeitas e, de repente, eu me vejo sem os movimentos, voltando para um bairro totalmente pobre na cidade onde eu nasci”, conta.

Hoje, ela ministra palestras e fala de suas experiências - tanto no esporte como fora dele - a um público diversificado. Para Laís, ser mulher é lidar com desafios diários e vencer obstáculos sem se calar.

"A gente está conquistando [espaço] pouco a pouco. Tem bastante pra comemorar, mas ainda têm mulheres que, com essa pandemia, estão apanhando em casa. Cada minuto que passa tem uma mulher que está sofrendo algum tipo de maus tratos. Então, acho que a gente não pode relaxar em nenhum momento”, afirma.

João Luiz foi o grande vencedor da prova do líder na noite da última quinta-feira (24). E como sempre, logo após a coroação, os participantes do reality show começaram a especular sobre o mais novo paredão, como por exemplo, Projota. Os internautas logo apontaram que, caso o rapper conseguisse a liderança, sua primeira opção de voto seria João. Agora, parece que o jogo virou.

Em conversa com Rodolffo e Caio, Projota demonstrou preocupação com o próximo paredão. "Nós dois estamos na reta, para ir direto, sem bate e volta", começou o rapper, ao falar com o ex de Rafa Kalimann.

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Ele ainda continuou: "A gente vai ter que escolher uma pessoa, não tem jeito. E não é o Gil".

"Não, nunca", responde Rodolffo.

"Eu já sei qual é o meu foco", declarou o rapper.

"Eu também já sei qual que é o meu. Eu acho que não bate os nossos", respondeu o cantor.

Caio concordou e disse que tem 99,9% de certeza que nenhum dos dois escolheu a mesma pessoa para o paredão. Com isso, deu a entender que eles teriam que combinar suas escolhas.

Por fim, Projota disse: "A gente tem que fazer tudo no pianinho, porque aqui, tudo o que a gente fala, volta contra nós, é impressionante".

Memes

Com a vitória de João também vieram os memes. No Twitter, muitos fãs brincaram sobre a possibilidade de plantas - aqueles participantes que não ganharam ainda um super destaque - conseguirem virar líder: "Planta ganha líder?? Planta faz isso??? Hein??? Planta faz isso???" "A revolta do jardim, gente, passo mal, só as plantas no poder". "O empoderamento das plantas com o João líder".

O Senado aprovou, nessa quarta-feira (10), um projeto de resolução que cria a liderança da oposição. O texto altera o Regimento Interno da Casa e teve parecer favorável do senador Cid Gomes (PDT-CE). A matéria vai à promulgação.

O projeto dos senadores Weverton (PDT-MA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) inclui um artigo no regimento para estabelecer que as representações partidárias ou blocos parlamentares de oposição ao governo federal poderão constituir a liderança da oposição, com as mesmas prerrogativas da liderança do governo. Com isso, a oposição poderá designar líder e vice-líderes, orientar votações e participar do Colégio de Líderes, sem prejuízo da atuação específica dos partidos e blocos.

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O projeto determina ainda que o líder da oposição será indicado pelo bloco parlamentar ou representação partidária com maior número de representantes no Senado e que faça oposição ao governo.  

A liderança da oposição existe na Câmara dos Deputados, mas não está prevista no Regimento Interno do Senado. Atualmente, além dos líderes dos partidos e dos blocos parlamentares, existem as lideranças da maioria, da minoria e do governo. A maioria é integrada por bloco parlamentar ou representação partidária que represente a maioria absoluta da Casa. A minoria será aquela integrada pelo maior bloco parlamentar ou representação partidária que fizer oposição à maioria.

Já a liderança do governo é uma indicação do presidente da República e tem como prerrogativa, segundo o Regimento, indicar vice-líderes dentre os integrantes das representações partidárias que apoiem o governo.

Porém, de acordo com os autores do projeto, se a maioria e a minoria estão em oposição entre si, elas podem não estar, necessariamente, em situação de apoio ou oposição em relação ao governo. “Nessas circunstâncias, como a que vivenciamos na quadra atual, em que o governo não possui nitidamente uma base de apoio formal, a oposição ao governo encontra-se evidentemente desfalcada para cumprir seu mister”, explicam.

O relator, senador Cid Gomes concorda: “As premissas para formação da maioria e minoria estão relacionadas exclusivamente à relação interna entre os blocos e partidos. Maioria e minoria não têm como referência a posição dos partidos em relação ao governo”.

Quando o parâmetro é a relação entre os blocos ou partido e o governo, continua Cid Gomes, o Regimento Interno prevê apenas a liderança do governo, não havendo previsão de previsão de formação de liderança da oposição. “Essa situação configura indesejável desequilíbrio na organização das forças partidárias que compõem o Senado Federal”, avalia.

Para Cid, a proposta de Weverton e Randolfe aperfeiçoa o processo legislativo, colocando em situação de igualdade os blocos que representam apoio e oposição ao governo federal.

"Pacificação"

O líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) agradeceu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por pautar a proposta e manifestou apoio à iniciativa.  

"Bem-vinda a liderança da oposição, para que a gente possa construir sempre um debate produtivo, os entendimentos necessários, e as divergências que são normais dentro do processo democrático", disse Fernando Bezerra.

Já o presidente do Senado lembrou que a proposta era um compromisso de campanha para poder equilibrar as forças no Senado.

"E além do compromisso prático da criação dessa liderança, o compromisso também de buscar sempre a pacificação. Hoje, mais do que nunca, revelada pelo pronunciamento do líder do governo",  disse Pacheco.

Os senadores Lucas Barreto (PSD-AP), Izalci Lucas (PSDB-DF), Carlos Portinho (PL-RJ) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) também elogiaram a proposta por garantir à oposição a oportunidade de exercer seu papel.

"Isso é muito bom para o processo democrático, para a garantia do contraditório e o fortalecimento desse colegiado que é tão importante hoje para o nosso país", avaliou Eliziane.

A votação foi simbólica, com apenas uma posição contrária, declarada pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

*Da Agência Senado

A tarefa por si só já dura para o Sport na próxima rodada. Vencer o Internacional, líder do campeonato, e invicto há 12 rodadas. Além disso, o Leão ainda visita um dos melhores mandantes do torneio. Em 17 jogos dentro de casa, o Colorado perdeu apenas uma vez. Os times duelam na quarta-feira (10), no Beira Rio, em Porto Alegre.

A última derrota do Inter aconteceu na 22ª rodada para o Fluminense, de virada, por 2x1, em Porto Alegre. De lá para cá, foram 12 jogos, nove vitórias e três empates. Sendo que dessas vitórias, metade foram atuando dentro do Beira-Rio. 

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O Sport, além de tudo, ainda tem seu próprio retrospecto ruim como visitante para lutar contra e tentar pontuar para seguir brigando contra a queda. Em 17 jogos fora, o time venceu apenas 3 vezes, a última delas foi justamente na rodada passada contra o Botafogo. As outras duas aconteceram contra Bahia e Grêmio, ainda no primeiro turno. Uma vitória pode levar o time a 42 pontos e deixar os pernambucanos ainda mais próximos da permanência.

O deputado Danilo Cabral (PSB-PE) é o novo líder do PSB na Câmara. O parlamentar assume com o compromisso de intensificar a oposição ao governo Bolsonaro, mas com a preocupação de estabelecer o diálogo para a discussão dos problemas decorrentes das crises sanitária, econômica e social.

“Esse será um ano desafiador e precisamos estar mais organizados, mobilizados e conscientes dos combates que precisaremos travar. Somos de um partido de oposição, mas acredito no diálogo. Pretendemos exercer a liderança construindo mais pontes do que muros”, disse Cabral. “A situação do País exige de nós grandeza, desprendimento e compromisso com o povo que está sofrendo. Temos que focar na solução dos problemas, acima das disputas partidárias”, acrescentou Danilo.

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O parlamentar defendeu que a Câmara acompanhe o andamento da vacinação contra a Covid-19 e coloque, urgentemente, em pauta a renovação do pagamento do auxílio emergencial.

Danilo Cabral também avisou que a bancada do PSB irá lutar para que o presidente Bolsonaro responda por eventuais crimes de responsabilidade. "Não restam dúvidas de que as mais de 225 mil vítimas fatais do coronavírus, também são vítimas de Bolsonaro. Seja por incompetência, pelo mau uso do dinheiro público ou pela ação deliberada para desmobilizar as ações de combate a Covid-19, ele deve ser responsabilizado por suas atitudes”, disse.

Danilo Cabral substitui o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) na liderança do partido.

*Da Agência Câmara de Notícias

A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara Municipal do Recife elegeu, na última quarta-feira (20), a vereadora Liana Cirne Lins como líder do colegiado. Também integram o grupo, os vereadores petistas Jairo Brito e Osmar Ricardo.

"Com alegria e responsabilidade, comunico que, em reunião com os companheiros vereadores Jairo Brito e Osmar Ricardo, definimos meu nome como líder da bancada petista na Câmara Municipal do Recife e o de Jairo Brito como vice-líder", escreveu Liana em publicação no Instagram.

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A vereadora ainda reafirmou a postura de oposição ao prefeito João Campos (PSB) da bancada petista. "Nossa bancada também firmou orientação ao Diretório Municipal para posicionar-se em oposição ao governo João Campos, em razão da campanha eleitoral violenta, mentirosa e misógina adotada pelo PSB na última eleição", observou a parlamentar.

O PT anunciou o rompimento da aliança com o PSB na última semana, com isso, entregou cargos no Governo do Estado. O fim da parceria entre os partidos, se deu por conta da campanha municipal, marcada por ataques contra a legenda por parte da legenda socialista.

Nos bastidores da política local, o nome do vereador Renato Antunes (PSC) é dado como certo na liderança do bloco oposicionista. O parlamentar deverá ser reconduzido ao comando do grupo na Casa José Mariano. A vice-liderança do bloco deverá ficar com um estreante no legislativo municipal, Dr. Tadeu (Podemos) e Alcides Cardoso (DEM) são os principais postulantes.

O novo bloco de oposição deverá contar, além do PSC, terceira maior bancada da Câmara, o PODEMOS e DEM. A nova composição oposicionista é maior que a atual, e poderá ainda ter a chegada de novas siglas que ainda não definiram seu posicionamento.

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 Após eleição da mesa-diretora na Câmara, os debates se deram em torno da liderança do governo e da oposição na Casa. O grupo oposicionista, que deverá assumir um protagonismo neste início da gestão João Campos, vai optar por um nome técnico para assumir a vice-liderança. 

Na bolsa de apostas, Dr. Tadeu (Podemos) deverá fazer a dobradinha com Renato Antunes. Contra o favoritismo do parlamentar do Podemos, há quem aposte em Alcides Cardoso (DEM).

“O nosso trabalho de fiscalização vai continuar e queremos expandir em diversas áreas da cidade, além da educação e saúde. O prefeito eleito pode esperar da oposição um trabalho com propostas e ideias para melhorar a cidade, mas também de confronto, quando for necessário”, afirmou Antunes.

*Da assessoria

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O racismo está presente na sociedade brasileira, em diversos espaços, desde o período da colonização até os dias atuais. Porém, nos últimos anos, a representatividade preta ganha cada vez mais relevância. Um exemplo foi a eleição de quatro vereadoras negras para a Câmara Municipal de Belém, na última eleição, realizada dia 15 de novembro.

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A vereadora mais votada de Belém, mulher negra e LGBTQI+, Vivi Reis ressaltou  o aumento do número de vereadoras eleitas, mulheres negras, LGBTs e pessoas trans. "Isso mostra que a gente vem avançando no processo de organização, de construção e de luta, mas ainda temos muita coisa pela frente”, disse.

Ela destaca também a importância das mulheres negras em espaços políticos. “Nós, enquanto mulheres negras, temos muito a contribuir, pois somos nós que vivemos a realidade da cidade e sentimos na pele tudo isso. Por isso que o poder de decisão também precisa ser nosso”, destacou.

A recém-eleita vereadora aponta que continuará lutando pelo lugar das mulheres negras na política. “Hoje, eu sou uma das poucas que estão nesse espaço da política institucional, mas eu tenho certeza que futuramente nós seremos muitas e que nós vamos conseguir, de fato, mover as estruturas porque é a nossa força de trabalho que move o mundo e que hoje, através da nossa luta, nós vamos transformar toda essa realidade. Então vamos à luta pelas nossas vidas, pelo nosso povo. Vamos virar essa mesa do poder e mostrar que, sim, vidas negras importam e é a luta das mulheres que muda o mundo”, afirmou.

Beatriz Caminha, eleita a vereadora mais jovem de Belém, com 21 anos, falou sobre a representatividade preta na política. “Ser uma mulher negra na política não é fácil, mas é necessário porque, quando a gente entra para a política, a gente entra lutando e defendendo um primeiro direito, que é o direito mais fundamental de todos, o direito de existir, o direito de viver”, ressaltou. “Essa mensagem é a mensagem mais forte, é a mensagem também de esperança, de ver que a gente chegou em três mulheres eleitas nas eleições em Belém e que a gente pode chegar em muito mais, é fundamental, então que a gente esteja nesses espaços.”

Beatriz destaca também a relevância que a candidatura de mulheres pretas. “Se existe uma radicalização do lado de lá, do ódio, do fascismo, daqui existe também um significado que representa a nossa candidatura, que a gente não aceita mais não nos ver nos espaços de poder, que a gente não aceita mais não se ver representado nas Câmaras legislativas da nossa cidade, e é um significado que me traz muita esperança que novos dias virão para a nossa cidade, para o nosso Estado e para o nosso país”, comentou.

Carla Reis, professora de literatura, redação e ativista na luta antirracista, observou como o racismo se apresenta. "Eu olho ao redor e não vejo professoras e professores negros em sua maioria, não vejo o meu igual naquele ambiente”, afirmou. “Trabalhar em locais em que eu talvez seja a única ou uma das únicas professoras negras faz toda a diferença dentro do meu grupo social, dentro da questão de ser mulher, de ser negra e de estar em locais em que a sociedade tenta a todo custo nos tirar faz toda diferença.”

“Antes de qualquer coisa, para as pessoas pretas, a nossa cor se apresenta antes da gente abrir a boca, então por muitas vezes as pessoas estranhavam quando eu dizia que eu era professora, foi um olhar de espanto, não parecia comum, não é comum ter uma professora negra”, comentou Carla.

A professora discutiu também a questão da criação de um componente curricular específico para tratar das relações étnico-raciais. “Eu abordo, por exemplo, a questão da literatura, eu sempre gostei de ler, sempre fui apaixonada pela literatura, mas nunca me sentia representada. Porque o povo preto era sempre subalterno ou quando não era subalterno, era o vilão da história”, afirmou. “A minha monografia na faculdade fala sobre o protagonismo da mulher preta dentro da obra da Conceição Evaristo, 'Olhos D'água', que foi a primeira obra que eu li e eu me vi do início ao fim como protagonista. Eu li e vi os meus pares eu vi os ‘meus’, e fez toda diferença. Então mais do que nunca a gente precisa da criação de um componente curricular específico para tratar das questões étnicos-raciais, embora exista uma lei que diz que as escolas, as faculdades devem trabalhar isso e de forma transversal mas sabemos que isso é totalmente negligenciado.”

Carla ressalta o poder que a educação possui de mudar esse cenário. ”A educação é capaz de mudar tudo sempre, dentro da minhas aulas é muito importante que os alunos reconheçam isso. Se eu eu vou falar de literatura eu trato sempre de autores negros, embora fale de outros brancos, mas autores negros não faltam, eu sempre trato essa questão para que eles possma nos ver, para que eles possam ter a semente da reflexão que as coisas estão erradas”, relatou a professora. “Talvez se eu não fosse professora eu não pudesse fazer isso de forma tão ativa e tão abrangente. Ou seja, o total apoio à educação pode mudar tudo, até esse olhar diante dessa situação extremamente horrível que infelizmente a gente tem que viver todos os dias.”

A psicóloga e professora Bárbara Sordi também debateu sobre o mito da democracia racial no Brasil e o motivo de algumas pessoas proferirem falas ilusórias. “Uma das imagens do povo brasileiro é de fingir que somos um povo alegre amistoso e que não há conflito entre nós. Esse mito da democracia racial faz pensar que no Brasil não tem racismo. O racismo se estabeleceu de formas diferentes em vários lugares do mundo.  No Brasil ele se institucionaliza a partir do mito da democracia racial[...] é uma forma de se camuflar e invibilizar e se fazer com que o racismo continue presente”, afirmou.

A violência contra as pessoas negras tornou-se parte da normalidade do país. O último caso de grande repercussão foi o de João Alberto Freitas, assassinado por seguranças brancos do supermercado Carrefour, de Porto Alegre. Bárbara ressalta essa violência contra a população preta e explica por que ela continua tão presente. “Há uma banalização e uma naturalização da violência contra as pessoas negras, que em sua grande parte é periférica, isso é um processo histórico sociocultural que vem desde o período de colonização”, afirmou. “É importante que a gente comece falar mais para tirar da esfera da naturalização e pra implicar a sociedade nos seus feitos, que são cotidianos, porque essa violência é uma violência que foi publicizada, mas quantas dessas violências não acontecem todo dia, toda hora, perto de nós, muitas vezes cometidas por nós, dentro das nossas casas? A gente precisa começar a debater de forma política e responsabilizar (os autores desses) esses crimes.”

A psicóloga comenta também sobre a importância de pessoas brancas se posicionarem antirracistas. “A maior parte das pessoas acreditam que não precisam se posicionar nesse debate justamente por essa não implicação de não se reconhecer como um corpo político e não reconhecer o outro como um corpo político. Se eu não me reconheço eu não compreendo também os privilégios que eu tenho”, ressaltou. “A autora Grada Kilomba coloca o racismo como algo psicológico, as pessoas são socializadas pelo racismo, são objetivadas pelo racismo e ela coloca o quanto é um trabalho psíquico você conseguir fazer desconstruir o racismo em pessoas brancas, porque é um processo de negação, de projeção, que é muito difícil entrar em contato.”

Bárbara Sordi assinala que a sociedade precisa começar a questionar e a compreender história, política. "Estamos falando de pessoas, todos somos pessoas humanas, mas que infelizmente não somos iguais, porque a sociedade não nos faz iguais, nós somos afetados de formas diferentes e a gente precisa entender onde é que a gente está nessa dinâmica social, que é perversa e que ainda se estabelece hoje”, disse, sobre o ato de reconhecer seus privilégios e lutar contra eles.

Clique no ícone abaixo e ouça podcast com as entrevistadas.

Por Yasmin Seraphico e Sabrina Avelar.

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Na véspera das eleições municipais, candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro continuam empacados nas principais cidades, mas o DEM saiu da sombra e hoje lidera a corrida em Salvador, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis e Macapá. A perspectiva de vitória em cinco capitais após um longo período de declínio em disputas passadas só é comparável ao quadro de 1988, quando o DEM ainda se chamava PFL.

Naquele ano, o então PFL elegeu 1.058 prefeitos no País, sendo cinco em capitais. Na arena municipal, só perdeu para o PMDB, hoje MDB. Na última eleição, porém, conquistou apenas 268 prefeituras.

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As eleições para prefeitos e vereadores são, na prática, o primeiro passo para o projeto de poder desse partido de centro-direita, que comanda a Câmara dos Deputados e o Senado, rumo à sucessão presidencial de 2022. Com três governadores (Goiás, Mato Grosso e Tocantins), 28 deputados federais e 5 senadores, o DEM lançou 33.270 concorrentes na campanha de 2020. Desse total, 1.158 são candidatos a prefeito.

Apoiado pelo prefeito de Salvador ACM Neto, que preside o DEM, Bruno Reis está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto na capital baiana. Além dele, Eduardo Paes (Rio), Rafael Greca (Curitiba), Gean Loureiro (Florianópolis) e Josiel Alcolumbre (Macapá) continuam na liderança. Somente em Macapá a eleição não será amanhã e terá de ser realizada em 13 e 27 de dezembro.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu adiar a disputa na capital do Amapá, acatando o argumento de que o apagão de energia elétrica está provocando ali uma onda de violência. Irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Josiel está na frente, mas caiu nove pontos e seus adversários estranharam o fato de o adiamento da eleição valer apenas para Macapá, uma vez que 13 dos 16 municípios do Estado estão às escuras.

Depois de encolher durante o período em que foi oposição aos governos do PT e amargar um reveses até as eleições de 2016, o partido se aproximou de outros atores políticos. Desde a campanha de 2018, quando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), queria apoiar a candidatura de Ciro Gomes (PDT) ao Palácio do Planalto, o DEM tenta se reposicionar no jogo com uma fisionomia que alia o liberalismo na economia a uma agenda social.

Na disputa de 2018, porém, o grupo de Maia foi vencido. Nos bastidores, havia comentários de que não seria possível sustentar internamente uma guinada tão forte, porque Ciro descia "quadrado" no partido. Diante das divergências, a legenda acabou avalizando o tucano Geraldo Alckmin, que ficou em quarto lugar e teve o pior desempenho da história do PSDB em confrontos presidenciais.

Agora, no entanto, o DEM procura construir com antecedência o caminho para furar a polarização entre a esquerda e a extrema-direita, daqui a dois anos, adotando um estilo de contraponto a Bolsonaro, mesmo ocupando dois ministérios (Cidadania e Agricultura) e cargos no governo. A estratégia tem irritado o presidente, para quem a vida no Planalto é "uma desgraça", cheia de problemas.

O apresentador de TV Luciano Huck foi convidado para se filiar ao DEM, mas ainda não definiu seu futuro político. Maia disse recentemente que a maioria do partido, hoje, prefere a candidatura de Huck à do governador João Doria (PSDB) ao Planalto, em 2022.

A declaração provocou um terremoto político, mesmo porque o DEM divide o governo com Doria em São Paulo e tem um acordo alinhavado para apoiar o tucano à sucessão de Bolsonaro. No arranjo que prevê a saída de Doria, o atual vice-governador, Rodrigo Garcia (DEM), será candidato ao Palácio dos Bandeirantes, daqui a dois anos, com respaldo do PSDB.

Além disso, os tucanos e o DEM são aliados em várias cidades. A principal parceria é em São Paulo, na campanha pela reeleição do prefeito Bruno Covas (PSDB), que está disparado na frente em todas as pesquisas. O deputado Celso Russomanno (Republicanos), candidato de Bolsonaro, ocupa a terceira posição nesse ranking.

A definição da aliança de centro-direita rumo ao Planalto ainda depende, porém, do que vai ocorrer na segunda metade do mandato presidencial, a partir de 2021. "Os próximos seis meses do governo Bolsonaro serão decisivos para seu fortalecimento ou enfraquecimento", disse Maia. "O centro precisa procurar um caminho, porque tem convergência em relação à economia, mas muitas divergências nas outras pautas."

Na lista de nomes que têm participado das conversas sobre a construção de um novo polo político para fazer frente ao bolsonarismo estão, além de Huck, o ex-juiz Sérgio Moro, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, filiado ao DEM, e o governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB.

ACM Neto se recusa a traçar cenários para 2022. "A gente está se reinventando no Brasil todo e vem num processo de crescimento consistente. Se vamos ter ou não projeto presidencial próprio é outra história".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Faltando pouco mais de um mês para a eleição, pesquisas mostram um cenário favorável a prefeitos que tentam mais um mandato e complicado para quem busca fazer um sucessor. Desde 2 de outubro, o Ibope divulgou pesquisas em 15 capitais. Das nove em que há reeleição, seis prefeitos aparecem isolados na liderança. Nos outros seis municípios pesquisados, só Salvador aparece com vantagem para o sucessor do atual chefe do Executivo.

O prefeito com maior vantagem é Alexandre Kalil (PSD), que teve 58% das intenções de voto em pesquisa do Ibope divulgada em 2 de outubro. O candidato numericamente mais próximo é o deputado estadual João Vítor Xavier (Cidadania), com 4%. Considerando a margem de erro de 3 pontos porcentuais, a vantagem de Kalil é de pelo menos 48 pontos. Kalil já disse que não pretende ir às ruas para pedir voto e faltou ao primeiro debate na TV aberta.

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A estratégia também foi adotada pelo prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), que lidera a disputa com 47% das intenções de votos, segundo pesquisa do dia 6, e faltou ao debate alegando falta de segurança sanitária. A distância é de, pelo menos, 33 pontos porcentuais para os demais. Numericamente, ele é seguido por Fernando Francischini (PSL), com 6%, e Goura Nataraj (PDT), com 5%, que estão empatados tecnicamente com outros candidatos.

Com controle sobre a máquina municipal, prefeitos que concorrem à reeleição costumam ter mais facilidade para construir alianças com outros partidos, o que se reverte em mais tempo na propaganda de rádio e TV. Candidatos à recondução aparecem também na liderança em Florianópolis, Natal, Palmas e Aracaju.

Em São Paulo, a pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo mostra Bruno Covas (PSDB) numericamente em segundo lugar, com 21% das intenções de voto. O levantamento, divulgado em 2 de outubro, revela um empate técnico com o primeiro colocado, Celso Russomanno (Republicanos), que tem 26% - a margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

No Rio de Janeiro, o atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) tenta reverter a rejeição de 57% para melhorar sua colocação nas pesquisas. Alvo de investigação, que chegou a apreender seu celular, e de uma decisão judicial que o considerou inelegível, Crivella aparece com 12%, atrás de Eduardo Paes (DEM), com 27%.

Alvo de um processo de impeachment em Porto Alegre, acusado de usar dinheiro da Saúde em campanhas publicitárias, Nelson Marchezan Jr. (PSDB) tem 9% das intenções de voto, contra 24% da primeira colocada, Manuela D’Ávila (PCdoB).

Sucessão

Nas cidades em que disputa é pela sucessão, candidatos apoiados pelos atuais prefeitos estão em situação de empate técnico em três e aparecem atrás das pesquisas Ibope em outras duas. A situação mais confortável é a do vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM). Ele lidera as pesquisa com 42% das intenções de voto, contra 10% do Pastor Sargento Isidório (Avante), numericamente em segundo.

No Recife, João Campos (PSB), com apoio do prefeito Geraldo Júlio (PSB), aparece com 23% das intenções de voto, enquanto Mendonça Filho (DEM) tem 19%. Como a margem de erro é de 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.

Em Goiânia, Maguito Vilela (MDB), apoiado pelo atual prefeito Iris Rezende (MDB), está empatado tecnicamente com o senador Vanderlan Cardoso (PSD): 20% a 21% das intenções de voto. Em Maceió, o candidato da situação, Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB) tem 26%, enquanto JHC (PSB) tem 25%.

O desempenho dos candidatos da situação é pior em Belém (PA) e João Pessoa (PB).

A candidata do PCdoB ao comando da Prefeitura de Porto Alegre, Manuela D'Ávila, lidera as intenções de votos na cidade. É o que aponta a pesquisa divulgada pelo Ibope na noite dessa segunda-feira (5). No levantamento, ela aparece com 24% da preferência dos entrevistados. Já o segundo lugar, o candidato José Fortunati (PTB) tem 14%. A informação foi publicada pelo G1.

Seguindo a escala de preferência apontado pela amostra, o terceiro lugar ficou com o postulante do MDB, Sebastião Melo, com 11%; o do PSDB, Nelson Marchezan Júnior, tem 9%; Juliana Brizola (PDT) 5%, João Derly (Republicanos) 4%, Fernanda Melchionna (PSOL) 3%, Valter Nagelstein (PSD) 3%, Gustavo Paim (PP) 1% e Julio Flores (PSTU) 1%. 

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De acordo com os dados, os candidatos Luiz Delvair Martins Barros (PCO), Montserrat Martins (PV) e Rodrigo Maroni (PROS) tiveram menos de 1%. Os que votariam branco ou nulos somam 13% e os que são souberam indicar um candidato ou não responderam, são 11%.

O levantamento do Ibope foi registrado na Justiça Eleitoral com o número RS-07152/2020. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidas 805 pessoas, de 3 a 5 de outubro.

O Santa Cruz conquistou uma importante vitória neste domingo (4) no estádio Domingão, no Ceará, contra o Ferroviário, então vice-líder do Brasileiro da Série C. Com gols de Pipico, que voltou de lesão, Jaderson, e Didira, de falta, a Cobra Coral chegou aos 18 pontos e tem dois pontos de vantagem na liderança. O novo segundo colocado é o Remo com 16; o Ferrão, com 14 caiu, para terceiro. 

O jogo

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O Ferroviário, desde os primeiros minutos, incomodou a defesa do Santa Cruz abusando da velocidade dos seus atacantes. Com futebol mais apoiado, o time coral pouco fez para levar perigo. Já o ferrão chegou bem no chute de Willian Lira que Maycon Cleiton defendeu. Mas na primeira chega da Cobra Coral, Tinga iniciou o contra-ataque e tocou para Toty cruzar e achar Pipico marcar, e ainda por cima quebrar um tabu. O artilheiro não marcava desde o dia 19 julho, quando atuou no clássico contra o Sport.

Mas de tanto procurar, o Ferroviário, que acabou levando o gol enquanto estava melhor na partida, se encontrou com as redes. Aos 32, André Mensalão, após um lateral cobrado por Siloé na área, teve tempo de dominar e bater firme para empatar o jogo na primeira etapa. Os dois times ainda criaram uma chance cada antes do intervalo. 

No segundo tempo, o Santa veio determinado e aos 12 minutos, em bela falta cobrada por Didira, voltou a liderar o placar. O Ferroviário subiu as linhas, marcava alto a saída coral e chegou a fazer uma blitz com chances de Reinaldo que finalizou mal e Neílson que parou em Maycon Cleiton.

O tricolor cearense pressionou o Santa Cruz nos minutos finais e teve novas chances claras de gol como a de Siloé que, em lance parecido ao de Reinaldo, voltou a desperdiçar ótima chance. O Santa se segurou até o fim do jogo e com um a menos, após expulsão de Olávio, Jaderson terminou achando mais um gol para conquistar a vitória e garantiu mais uma rodada na liderança da competição.

Ficha de jogo

Competição: Campeonato Brasileiro da Série C

Local: Estádio Domingão-CE

Ferroviário: Nícolas; Gabriel Cassimiro (Neílson), Olávio, Willian Machado, Tiago Costa; Lucas Hulk (Reinaldo), Diego Lorenzi, Caíque (Júnior Batista); André Mensalão, Siloé, Willian Lira. Téc. Marcelo Vilar. 

Santa Cruz: Maycon Cleiton; Toty, Danny Morais (Célio), Elivelton, Leonan (Perí); André, Bileu, Tinga (Denílson), Didira; Maycon Felix (Lourenço), Pipico (Jadérson). Téc. Marcelo Martelotte.

Gols: Pipico, Didira (SAN), André Mensalão (FER) e Jáderson (SAN)

Arbitragem: Alinor Silva da Paixão (MT)

Cartão Amarelo: Willian Machado (FER), Bileu, Perí (SAN)

Cartão vermelho: Olávio (FER)

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