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O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) comentou, nesta terça-feira (20), o conteúdo do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investigou as irregularidades na Petrobras, apresentado na noite dessa segunda (19) pelo deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). O tucano classificou o texto como “deboche” e um “total desrespeito à inteligência do povo brasileiro”. 

Para Betinho Gomes, além de não responsabilizar nenhum político no relatório, o petista indicia apenas pessoas ligadas à iniciativa privada e “ataca de forma incoerente” o processo de delação premiada. 

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"É absurda a postura do relator da CPI da Petrobras ao criticar um instrumento absolutamente legal, que tem ajudado a Justiça brasileira a desbaratar esse monstruoso esquema de corrupção que dilapidou a maior empresa do país", observou o parlamentar.  

Gomes pontuou ainda que o relatório atrapalha na recuperação da estatal, "cujo patrimônio foi aloprado pelo Partido dos Trabalhadores e seus aliados como vem sendo provado a cada fase da Operação [Lava Jato]".

O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as irregularidades na Petrobras pode ser apresentado na próxima segunda-feira (19). Na quarta-feira (14), o relator, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), anunciou que poderia apresentar seu relatório final caso se os sub-relatores da comissão entregarem seus pareceres ainda nesta semana.

A conclusão dos trabalhos da CPI da Petrobras ainda é uma incógnita, já que o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) apresentou requerimento à Mesa Diretora da Câmara, pedindo a prorrogação dos trabalhos da CPI por mais 120 dias. A possibilidade causou discussão entre integrantes da comissão durante o depoimento do presidente da estatal, Aldemir Bendine. Deputados de vários partidos manifestaram a preocupação de que o depoimento de Bendine pudesse ser uma espécie de ponto final da CPI, prevista para acabar no dia 23 de outubro.

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Integrantes do Democratas, PPS e PSOL defendem a prorrogação dos trabalhos, a convocação de mais depoentes e o aprofundamento das investigações, mas o próprio relator se mostrou contrário à prorrogação. 

Para que a CPI seja prorrogada, o requerimento tem que ser aprovado no Plenário da Câmara, depois que o presidente da Casa, Eduardo Cunha, colocá-lo em pauta.

A bancada do PT na Câmara dos Deputados vai indicar Luiz Sérgio (RJ) para a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. A CPI será instalada na próxima quinta-feira (26).

Além de Luiz Sérgio, que foi ministro das Relações Institucionais e da Pesca do governo Dilma Rousseff, os titulares da sigla na comissão serão Afonso Florence (BA) e Valmir Prascidelli (SP). Os suplentes da bancada serão Maria do Rosário (RS), Leo de Brito (AC) e Jorge Solla (BA).

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A comissão terá 27 membros titulares e será presidida pelo peemedebista Hugo Motta (PB).

Criou desconforto ao PT a declaração do ex-ministro da Pesca, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), de que houve um "malfeito" na iniciativa da pasta de arrecadar dinheiro para o partido em Santa Catarina de uma empresa contratada pelo governo. A afirmação aumentou as pressões para que o caso seja investigado.

O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR) voltou a defender nesta sexta-feira que o episódio seja investigado pelo Conselho de Ética da Presidência da República. "Um ex-ministro já testemunha afirmando que houve um malfeito. Isso aumenta a responsabilidade do governo no dever de esclarecer os fatos", cobrou o tucano.

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Sucessor da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no Ministério da Pesca, Luiz Sérgio disse que não é função de ministério arrecadar dinheiro para candidaturas ou para partidos. O comentário Luiz Sérgio sobre a gestão dos antecessores, igualmente petistas, criou desconforto sobretudo porque Ideli Salvatti é coordenadora política do governo.

"Não há porque caracterizar como um malfeito, o ministério não pediu contribuição (para a campanha), foi o PT", afirmou o líder do partido na Câmara, Jilmar Tatto (SP), reforçando argumento do presidente do PT, Rui Falcão. "Além disso, a doação é voluntária", complementou, lembrando que, por essas e outras, o PT defende o financiamento público das campanhas.

Sucessor de Ideli Salvatti no Ministério da Pesca, o deputado petista Luiz Sérgio classificou ontem, sexta-feira de "malfeito" a ação da Pasta de cobrar dinheiro para o PT de Santa Catarina após contratar por R$ 31 milhões uma empresa para fornecer lanchas-patrulha. A Intech Boating doou R$ 150 mil ao comitê financeiro do partido, que bancou 81% dos custos da candidatura de Ideli, hoje ministra de Relações Institucionais, ao governo do Estado.

"Em relação à iniciativa do ministério de buscar contribuições, minha posição é contrária a isso, não é função de ministério arrecadar dinheiro para candidaturas ou para partidos", disse o ex-ministro da Pesca, a quem coube dar destino à maior parte das 28 embarcações compradas. As lanchas-patrulha estavam estragando, sem uso, num caso de desperdício de dinheiro público investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

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Questionado se enxergava corrupção no caso, Luiz Sérgio optou pelo vocabulário adotado pela presidente Dilma Rousseff. "Eu diria, como a nossa presidente tem feito, que é um malfeito". Luiz Sérgio ficou no cargo apenas seis meses, depois de perder o posto de articulador político do governo para a ministra Ideli Salvatti, em junho do ano passado.

Anteontem, o dono da Intech Boating, José Antônio Galízio Neto, informou ao Grupo Estado que a doação ao partido havia sido feita em 2010 a pedido do ministério. "A solicitação veio pelo Ministério da Pesca, é óbvio. E eu não achei nada demais, porque eu estava trabalhando para o governo, faturando naquele momento R$ 23 milhões, R$ 24 milhões, não havia nenhum tipo de irregularidade", disse, mudando em seguida de versão, e apontando um político local, "um vereador ou candidato a deputado, uma coisa assim", como o responsável pelo pedido de doação ao PT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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