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*Por Lúcio de Castro, da agência Sportlight

Um bilhão de reais em contratos espalhados Brasil afora entre governos estaduais, prefeituras e a união. Uma fazenda recém adquirida com 1 milhão de metros quadrados, equivalentes a 100 hectares. Uma mansão em praia paradisíaca. Sete empresas com capital total de R$ 23 milhões.

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Os bens que aparecem em nome de Murilo Sergio Jucá Nogueira Júnior não deixam dúvidas: trata-se de um bilionário. Ao menos considerando o que consta no nome dele.

Ainda assim, 12 dias do mês são dentro de uma delegacia da polícia civil, em um plantão de 24 horas que começa às 7h e só vai terminar no mesmo horário da manhã seguinte. Com adicional noturno, o salário bruto do homem de 1 bilhão chega a R$ 10.531,82. Em maio, o líquido ficou em R$ 7.629,72.

No último dia 1º de junho, algumas luzes começaram a ser jogadas sobre esse misterioso personagem. Durante a “Operação Hefesto”, deflagrada pela polícia federal (PF) para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão, foram encontrados R$ 4,4 milhões em dinheiro vivo em cofre num endereço ligado a Mário Sérgio Jucá.

O objetivo da operação era aprofundar a investigação sobre desvios em contratos para a compra superfaturada de kits de robótica com dinheiro do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). De acordo com a PF, o policial civil recebeu R$ 550 mil de Edmundo Catunda, sócio da Megalic e aliado do presidente da câmara, Arthur Lira (PP-AL). A investigação da PF aponta também que um dos carros para transportar dinheiro em espécie do esquema era de propriedade do policial. Uma outra digital de Murilo Sergio Jucá chega a Arthur Lira, de acordo com a PF: esse mesmo carro, uma Toyota Hilux preta, foi utilizado pelo deputado na campanha eleitoral em 2022, como está na prestação de contas do parlamentar (abaixo). Uma doação para o atual presidente da câmara.

Murilo Sérgio Jucá não abandonou a carreira mesmo tendo feito, ao longo dos anos, cerca de 1 bilhão de reais em contratos com diferentes governos através de suas empresas e diversos bens. Nem mesmo diante dos estressantes plantões de 24 na “Central de Flagrantes de Maceió”, maior delegacia das Alagoas, iniciada em 11 de agosto de 2003, quando foi admitido na corporação. Em 2005, foi aberta a primeira das sete empresas que aparecem em seu nome e consegue os primeiros contratos com entres governamentais.

Vinte anos depois, coleciona contratos com diferentes esferas de governo. A maior parte desses contratos foi obtida nos último quatro anos.

É nas Alagoas que encontra maior campo para seus negócios. Com o governo daquele estado, nossa reportagem encontrou, através de fontes públicas, R$ 372.659.539,15 milhões (trezentos e setenta e dois milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, quinhentos e trinta e nove reais e quinze centavos). Uma parte através da Bra Serviços Administrativos, e a maior parte pela Reluzir Serviços Terceirizados. A imensa maioria dessa verba vem pela secretaria de saúde, via “fundo estadual de saúde”, em serviços de limpeza e conservação.

No governo federal, as empresas de Murilo Sérgio tem no total R$ 49.940.983.59 milhões, a maior parte entre a Bra Serviços e o MEC. Também podem ser encontrados acordos com a Reluzir e com a Ancol Anjos Engenharia.

O governo de Ibaneis Rocha, no Distrito Federal, tem sido pródigo em contratar os serviços de Murilo Sérgio Jucá Nogueira Júnior. Em seu mandato, encontramos R$ 346.630.561,16 milhões, todos através da BRA Serviços Administrativos. 

E na prefeitura de Maceió, são R$ 80.942.377,34, via Bra Serviços. Entre 2022 e 2023.

Com o governo de Santa Catarina, embora a reportagem não tenha encontrado lançado o valor no portal da transparência, identificamos via diário oficial do estado ao menos um contrato de R$ 65.958.966,00 (sessenta e cinco milhões, novecentos e cinquenta e oito mil novecentos e sessenta e seis reais), com a Bra Serviços Administrativos, assinado em 19 de janeiro deste ano, e tendo como objeto a prestação de serviços continuados de limpeza, higienização e conservação de bens (móveis e imóveis), a serem executados nas dependências internas e externas dos prédios do Poder Judiciário daquele estado.

No total, somando governo federal, de Alagoas, do DF, Santa Catarina e prefeitura de Maceio, são R$ 916.132.427,24 milhões. Falar em um bilhão não é apenas arredondar esse montante. Outros contratos encontrados pela reportagem em diários oficiais não foram somados em sua totalidade porque não foi possível quantificar o total, já que não conseguimos via portais da transparência. Mas nesses diários, encontramos pelo menos contratos de Santa Catarina sem confirmação no portal sobre o montante, e ainda da “Disk Container” com o governo estadual de Alagoas, esses últimos verificáveis em contratos mas de soma total sem acesso no portal. Assim, com tantos outros, os R$ 916 milhões, já perto do 1 bilhão, podem ultrapassar a marca facilmente, com eventuais contratos espalhados por prefeituras e governos estaduais Brasil afora.

CONTRATOS DAS EMPRESAS EM NOME DE MURILO SÉRGIO JUCÁ COM DIFERENTES GOVERNOS:

COM O GOVERNO ESTADUAL DE ALAGOAS: R$ 372.659.539,15 milhões

COM O GOVERNO DO DF: R$ 346.630.561,16 milhões

COM ÓRGÃOS DO GOVERNO FEDERAL: R$ 49.940.983.59 milhões

COM A PREFEITURA DE MACEIO: R$ 80.942.377,34

COM O ESTADO DE SANTA CATARINA: R$ 65.958.966,00*

TOTAL: R$ 916.132.427,24 milhões*

SÓCIO DO POLICIAL EM EMPRESA DE ENGENHARIA ERA SERVIDOR DO ESTADO E FAZIA AVALIAÇÕES DO PREÇO DE TERRENOS PARA O GOVERNO

Entre as sete empresas de Murilo Sérgio Jucá, está a Ancol Anjos Engenharia Indústria e Comércio. Como sócio dele, está Davi Toledo Tenório de Amorim. Que até 23 de junho de 2022, era funcionário lotado como assessor especial da secretaria de estado do desenvolvimento econômico e turismo (SEDETUR), onde desempenhava, entre outras a função de avaliar para o governo o preço de terrenos. A reportagem questionou o governo do estado e também Davi Toledo, em seu contato pessoal, sobre um impedimento para alguém com sociedade em empresa de engenharia desempenhar tal função no governo do estado mas não obteve resposta de nenhum dos dois.

A FAZENDA DE UM MILHÃO DE METROS QUADRADOS NO CORAÇÃO DO ESTADO

Em 1º de setembro de 2021, o nome de Murilo Sérgio Jucá aparece como o de comprador de uma fazenda de um milhão de metros quadrados, equivalente a cem hectares. A multinacional Monsanto vendeu para o policial civil a propriedade onde realizava o melhoramento genético de cana de açúcar.

Exatos 945.745 metros quadrados de área de terreno, sendo 3.932m2 de área construída. Com uma recepção e vestiários na entrada, um escritório, um laboratório, 6 galpões, uma estufa, uma casa para almoxarifado e 28.39% do terreno ocupado por campos agrícolas.

A fazenda está em local privilegiado do estado, na rodovia AL-101, a 28 quilômetros do centro de Maceio, e entrada pela orla entre as praias de Jatiuca e Ponta Verde.

MANSÃO NA PRAIA COMPRADA EM 2022 ABAIXO DO VALOR TINHA PROPRIETÁRIOS LIGADOS AO PCC

Em fevereiro de 2022, Murilo Sérgio Jucá comprou uma mansão na praia de Barra de São Miguel, badalado balneário a 28 quilômetros de Maceio. A compra se deu através da Disk Conteiner. Em outubro, a PF realizou busca e apreensão no endereço à beira-mar e a justiça determinou o seqüestro do bem . A investigação demonstrou que o policial civil e empresário adquiriu o imóvel pagando valor muito abaixo do mercado junto a envolvidos com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

A mansão de Barra de São Miguel pertencia anteriormente a Erik da Silva Ferraz, filho de João Aparecido Ferraz Neto, o João Cabeludo, ambos do PCC. Foragido do sistema prisional de São Paulo, Erik Ferraz assumiu a identidade falsa de Bruno Augusto Ferreira Júnior em Maceio e passou a viver como rico empresário, adquirindo, em sociedade com familiares, diversos bens de luxo em Alagoas, como parte de esquema de lavagem de dinheiro. Além do capital proveniente do tráfico de drogas, Erik e o pai comandaram o conhecido episódio do assalto a um avião da TAM no aeroporto de São José dos Campos em 1996, quando R$ 6 milhões foram roubados. Em 2017, Erik foi morto em ação da polícia federal, a “Operação Duas Faces”, contra a quadrilha. Os bens seguiram com sua então companheira, Gabriela Terêncio, também apontada como parte da quadrilha e uma das responsáveis pela lavagem do dinheiro.

Em três depósitos realizados em fevereiro de 2022, nos dias 4,14 e 15, Murilo Sérgio Jucá efetuou o pagamento da mansão através da Disk Conteiner para um representante da organização criminosa. 

OUTRO LADO:

Murilo Sérgio Jucá:

A reportagem enviou questões sobre o tema para o policial civil em diferentes formas, sem obter resposta.

Deputado Arthur Lira:

A reportagem enviou questões sobre o tema mas não obteve respostas.

Polícia Civil de Alagoas:

A reportagem enviou questões sobre a incompatibilidade entre as práticas do policial e a atuação como servidor mas não obteve respostas.

Davi Toledo Tenório de Amorim:

A reportagem enviou questões sobre a incompatibilidade entre a atuação como servidor de Davi Toledo e a participação em empresa de engenharia mas não obteve respostas.

Todos os contratos do governo federal com valores acima de R$ 1 milhão terão de passar por um pente-fino para eventual renegociação e até mesmo extinção da despesa. Incluída no pacote anunciado na quinta-feira (12), a medida consta da Portaria Interministerial n.º 1 dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e de Gestão que foi publicada nesta sexta-feira (13), no Diário Oficial da União.

Na equipe econômica, a revisão é considerada o primeiro passo para um programa de atualização periódica de gastos e políticas públicas, num momento em que o governo avalia também um novo arcabouço fiscal para substituir o teto de gastos - regra em vigor que atrela o crescimento das despesas à inflação.

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Pela portaria, os contratos poderão ser revistos e renegociados com o objetivo de aumentar a capacidade de investimentos da União. Estabelece ainda que os valores poderão ser diminuídos "mediante acordo entre as partes" e que poderá haver "supressão de parcela quantitativa do objeto contratual".

"A renegociação dos contratos administrativos deve visar à obtenção de redução dos valores residuais", diz a portaria. A norma também prevê que, constatada a "desnecessidade" de manutenção de algum contrato, deve ser avaliada a possibilidade de extinção por acordo entre as partes, de extinção unilateral ou de "escoamento" da sua vigência sem nova prorrogação.

Reação

A medida de ajuste fiscal - semelhante ao que existe em outros países, que monitoram e avaliam as políticas públicas para ver se estão dando resultados - já causa apreensão entre empresas que têm contratos com o governo, sobretudo as das áreas de infraestrutura e de construção civil, que pediam uma revisão para cima dos valores contratuais para compensar os efeitos econômicos causados pela guerra da Ucrânia e pelo aumento do valor de insumos.

"Embora o texto da norma tenha dado espaço para a negociação entre as partes contratantes, a atenção por parte do lado privado deve-se à possibilidade de órgãos federais determinarem a redução de escopo ou até mesmo a rescisão de contratos de forma unilateral", diz Luis Fernando Biazin Zenid, sócio da área de construção e infraestrutura do DSA Advogados.

A insegurança dos investidores é com o alcance da revisão. Eles querem saber se ela pode atingir também os contratos de concessão já assinados durante o governo Jair Bolsonaro. "Qual a abrangência? Isso a portaria não responde", critica Zenid.

No anúncio do pacote, coube à ministra do Planejamento, Simone Tebet, anunciar a medida. Ela citou especificamente os contratos celebrados na gestão Bolsonaro. "Não vão anular ou cancelar, mas analisar. Vão ter poder se vão manter ou anular." O potencial de economia não foi detalhado, mas a planilha apresentada pelo governo prevê redução total de R$ 25 bilhões de despesas com o efeito permanente de revisão de contratos e programas.

Os órgãos terão prazo de 60 dias para encaminhar ao Conselho de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (CMAP) relatório contendo descritivo do estágio em que se encontra a revisão e renegociação dos contratos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

China e Arábia Saudita assinaram, nesta quinta-feira (8), contratos milionários, no segundo dia da visita do presidente chinês Xi Jinping a esta monarquia petrolífera do Golfo.

A visita foi criticada pelos Estados Unidos, tradicional aliado do reino saudita, que nos últimos anos ampliou parcerias econômicas e políticas com outros países.

Segundo a imprensa saudita, cerca de 20 acordos foram assinados no valor de mais de 110 bilhões de riais sauditas (cerca de 29,3 bilhões de dólares).

Xi Jinping, que chegou a Riade na quarta-feira, encontrou-se com o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, de 38 anos, no palácio real.

Ele também se reuniu com o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, de 86 anos, que está doente.

"Estou muito feliz em visitar a Arábia Saudita novamente depois de seis anos", disse Xi em declarações transmitidas pela emissora pública CCTV.

O líder chinês vê a Arábia Saudita como "uma força importante em um mundo multipolar".

- Cúpulas na sexta-feira -

Xi Jinping e o príncipe herdeiro assistiram à assinatura de acordos energéticos sobre hidrogênio, um projeto petroquímico, outro de desenvolvimento habitacional e de ensino de chinês, noticiou a agência oficial saudita SPA.

A China é o principal consumidor de petróleo bruto da Arábia Saudita.

Além da energia, os dois países discutem acordos para que empresas chinesas participem de megaprojetos com os quais o príncipe herdeiro pretende diversificar a economia saudita e reduzir a sua dependência do petróleo.

Na quarta-feira, empresas sauditas e chinesas assinaram 34 acordos de investimento nos setores de hidrogênio verde, tecnologia da informação, computação em nuvem, transporte e construção, segundo a SPA, que não divulgou valores.

O comércio entre os dois países totalizou 304 bilhões de riais sauditas (US$ 81 bilhões) em 2021 e 103 bilhões de riais sauditas (US$ 27,4 bilhões) no terceiro trimestre de 2022, de acordo com a SPA.

O presidente chinês participará de mais duas cúpulas na sexta-feira, uma com os líderes dos seis países do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, na sigla em inglês) e outra com líderes dos países árabes.

Xi Jinping se encontrará com chefes de Estado como o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi; o primeiro-ministro iraquiano Mohammed Shia' al-Sudani; o presidente da Tunísia, Kais Saied; o primeiro-ministro marroquino, Aziz Akhannouch, e o primeiro-ministro interino libanês, Najib Mikati.

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu abrir um procedimento interno para apurar se há gastos duplicados em contratos do governo federal e no cartão corporativo da Presidência. O relator será o ministro Antonio Anastasia.

O processo foi aberto a partir de uma representação do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO). "Há despesas informadas na fatura do cartão e contratos firmados pela União para os mesmos serviços. É uma verdadeira farra com dinheiro dos impostos dos brasileiros. Queremos que as contas anuais do presidente sejam rejeitadas e os valores sejam devolvidos aos cofres públicos", afirma o parlamentar.

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Uma auditoria do TCU, revelada pela revista Veja, identificou que, desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), os gastos corporativos somam mais de R$ 21 milhões. O valor considera as faturas do presidente, da primeira-dama Michelle Bolsonaro e do entorno mais íntimo de ambos.

O deputado também fez um levantamento com base em dados disponíveis no Portal da Transparência. De acordo com Vaz, o governo pagou R$ 12,1 milhões a uma empresa para fornecimento de passagens, entre janeiro de 2020 e maio de 2022.

O Estadão trava uma batalha judicial pelo acesso às informações do cartão corporativo de Bolsonaro há dois anos. O pedido de transparência cobra o direito de os jornalistas do veículo terem acesso à descrição de como o presidente faz uso dos recursos públicos para fins pessoais e organizacionais. O valor dos gastos é divulgado pelo Portal da Transparência, mas a explicação sobre os produtos e serviços comprados é omitida.

A agência norte-americana Nasa anunciou nesta quarta-feira (1º) que concedeu contratos a duas empresas para o desenvolvimento da próxima geração de trajes espaciais para missões à Estação Espacial Internacional (ISS) e à Lua.

Os vencedores do Contrato de Serviços de Atividade Extraveicular (xEVAS) foram a Axiom Space, que organizou voos comerciais para a ISS e está trabalhando em sua própria estação espacial privada, e a Collins Aerospace.

"A história será feita com os trajes quando chegarmos à Lua. Teremos nossa primeira pessoa negra e nossa primeira mulher a usar e usar esses trajes no espaço", disse Vanessa Wyche, diretora do Centro Espacial Johnson da Nasa, em Houston, estado do Texas (sul).

Os valores dos contratos ainda não foram anunciados, mas estão limitados a US$ 3,5 bilhões combinados até 2034.

A Nasa pode acabar escolhendo as duas empresas, apenas uma, ou adicionar mais empresas posteriormente.

Os especialistas da agência norte-americana estabeleceram as normas técnicas exigidas das empresas responsáveis pelo projeto, certificação e produção dos trajes, bem como os equipamentos de apoio para as missões ISS e Artemis retornarem à Lua.

"O traje espacial existente tem sido o carro-chefe da agência por 40 anos", disse Dina Contella, gerente de integração de operações da ISS. No entanto, salientou que a nova geração destas roupas especiais será mais flexível, versátil e durável.

O Plenário do Senado tem reunião deliberativa marcada para 16h desta terça-feira (22). Uma da proposições a serem analisadas pelos parlamentares é o Projeto de Lei (PL) 1.360/2021 que endurece as penas para crimes contra crianças e adolescentes, cria mecanismos de enfrentamento à violência doméstica e institui o Dia Nacional de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Criança e o Adolescente.

Conhecida como Lei Henry Borel, a proposta presta uma homenagem ao garoto de 4 anos assassinado em 2021 no Rio de Janeiro. A mãe e o padrasto estão presos e vão a júri popular pelo crime.

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O projeto foi apresentado pelas deputadas federais Alê Silva (PSL-MG), Carla Zambelli (PSL-SP) e Jaqueline Cassol (PP-RO). No Senado, a relatora Daniella Ribeiro (PP-PB) ainda não liberou seu voto. Se não houver alteração, o texto seguirá para sanção do presidente da República. Se os senadores aprovarem mudanças, é necessário novo exame pela Câmara dos Deputados. 

Entre outras providências, a proposição agrava a punição para o crime de homicídio contra menor de 14 anos; inclui o crime de homicídio contra menor de 14 anos entre aqueles considerados hediondos e muda a forma de contagem de tempo para a prescrição de crimes contra a dignidade sexual ou que envolvam violência contra criança e adolescente. 

Contratos temporários

O PL 1.360/2021, no entanto, só poderá ser votado depois que os senadores analisarem a Medida Provisória (MP) 1.073/2021, que está trancando a pauta. A proposta autoriza a prorrogação de contratos temporários no Ministério da Agricultura e na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Conforme a MP, ficam prorrogados, por mais dois anos a contar da data de vencimento, 215 contratos de médicos veterinários no âmbito do Ministério da Agricultura. Em relação à ANS, são 55 contratos prorrogados até 25 de novembro de 2022.

Os temporários do Ministério da Agricultura trabalham na inspeção do abate de animais. Segundo o governo, sem a fiscalização contínua, as empresas frigoríficas não podem operar.

Já os temporários da ANS atuam nas cobranças de ressarcimento dos planos de saúde cujos usuários utilizaram a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS). Sem a prorrogação, a atividade teria redução de 60% no pessoal, o que poderia representar perda anual de cerca de R$ 140 milhões para o SUS.

A medida foi aprovada na Câmara em 16 de março, e o relator, deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), recomendou a rejeição das emendas e a manutenção do texto original do governo. 

Órteses e próteses

Outra pauta que diz respeito diretamente aos jovens é o Projeto de Lei (PL) 1.224/2019, da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), que determina que pessoa com deficiência em idade escolar, notadamente na primeira infância, tenha prioridade no acesso a órteses, próteses e tecnologias assistivas. 

A autora sustenta que as medidas propostas são fundamentais para assegurar o direito de acesso à educação das pessoas com deficiência, inscrito na Constituição Federal e em documentos como a Declaração de Salamanca, “sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais”. 

O projeto já passou pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), onde recebeu voto favorável da senadora Mailza Gomes (PP/AC). Agora, no Plenário, a relatoria ainda não foi definida. 

Fotógrafos e cinegrafistas

O senadores vão analisar ainda duas proposições. O Projeto de Resolução (PRS) 57/2021, que institui o Grupo Parlamentar Brasil-Índia; e o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 141/2015, que confere isenção tributária a equipamentos de fotógrafos e cinegrafistas. 

Conforme o texto, ficam isentos de Imposto de Importação (II), de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e das contribuições PIS/PASEP-Importação e Cofins-Importação os equipamentos importados, sem similares nacionais, para uso exclusivo de fotógrafos, repórteres fotográficos e cinematográficos, cinegrafistas e operadores de câmera.

A aquisição dos equipamentos abrangidos pela isenção, em conjunto ou isoladamente, obedecerá ao limite máximo de R$ 50 mil, e o beneficiário é obrigado a permanecer de posse do material adquirido pelo prazo mínimo de dois anos. 

*Da Agência Senado

A partir desta segunda-feira (7) quem tem contratos firmados até 2017 com instituições financeiras credoras para Financiamento Estudantil (Fies) pode pedir o refinanciamento da dívida. Por lei, os bancos serão obrigados a conceder descontos que podem variar entre 12% e 92%. O saldo devedor poderá ser parcelado em até 150 vezes, a depender da situação.

As regras do programa foram definidas pela Medida Provisória 1.090/22. A norma foi convertida em lei pelo Congresso Nacional e entrou em vigor na última terça-feira (1º). Atualmente, pelo menos dois milhões de contratos do Fies estão na fase de quitação, com um saldo devedor de R$ 87,2 bilhões. A taxa atual de inadimplência é de 51,7%.

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Pelas regras, qualquer estudante com contrato de financiamento estudantil firmado até o ano de 2017 pode se beneficiar da medida. As condições e o percentual de desconto variam de acordo com o perfil de cada aluno e com o tempo de atraso no pagamento:

Estudantes inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ou que foram aprovados no Auxílio Emergencial terão desconto de 92% sobre o valor total da dívida que, no caso, poderá ser parcelada em 10 vezes. A estimativa é de 548 mil estudantes com atraso de mais de 360 dias no pagamento do Fies se enquadrem nessa categoria.

Já aqueles que não efetuam pagamentos há mais de 360 dias, o desconto previsto é de de 86,5% no saldo devedor. Para os estudantes inscritos no  CadÚnico ou que sejam beneficiários do Auxílio Emergencial, o desconto será de 92%. Além disso, o saldo da dívida poderá ser parcelado em até 10 vezes.

Outra situação é a de estudantes que têm dívidas com 90 a 360 dias de atraso. No caso, o devedor terá de 12% no saldo devedor, isenção de juros e multas e parcelamento em até 150 vezes, também com perdão total de multas e atrasos que tenham sido aplicadas antes do refinanciamento.

Na Caixa Econômica, a partir de hoje, a expectativa é de que até 800 mil estudantes com dívida média de R$ 35 mil façam a renegociação de seus contratos de forma 100% digital. Interessados já podem consultar o site do banco para fazer a solicitação.

Após confirmar o enquadramento nas regras e simular a renegociação é preciso gerar um boleto para pagamento da primeira parcela ou de quitação em parcela única.

Já no Banco do Brasil mais de 500 mil estudantes estão com o Fies em atraso. Para aderir à renegociação pelo App do Banco, basta acessar a opção Soluções de Dívidas e clicar em Renegociação Fies. Pela ferramenta, o estudante poderá verificar se faz parte do público-alvo, as opções disponíveis para liquidação ou parcelamento da dívida, os descontos concedidos, assim como os valores da entrada e demais parcelas.

O valor mínimo da prestação é R$ 200. A promessa é que o nome seja retirado dos cadastros restritivos de crédito a partir do pagamento correspondente à primeira parce

Após assinatura do aditivo de contrato do refinanciamento do Fies, no caso do não pagamento de três parcelas da renegociação da dívida, o estudante perderá o direito ao refinanciamento e o desconto inicial aplicado será cancelado.  Para situações de atraso no pagamento das parcelas, são aplicados juros moratórios de 1% ao mês, ou fração, incidentes sobre o valor da parcela em atraso e multa de 2% sobre o total das parcelas restantes.

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) anunciou, nesta sexta-feira (25), o lançamento do programa Professor Conectado CTD's, destinado a servidores vinculados à instituição através de contrato temporário. Os interessados devem realizar inscrições por meio do site do programa.

De acordo com a SEE-PE, estão aptos para aderir ao 'Professor Conectado' 17.782 profissionais temporários. A iniciativa visa a distribuição, por empréstimo, sob o regime de comodato, ou seja, concessão gratuita de notebooks e recursos de conectividade.

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Ainda segundo a secretaria, a adesão dos notebooks será liberada em breve. Além disso, o pacote de conectividade será, mensalmente, disponibilizado no valor de R$ 50 para cada profissional e o participante pode aderir apenas um dos recursos, notebook ou conectividade, disponibilizados.

Raffaelle Kasprowicz, filha de Ricardo Barros (PP-BR), líder do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara, passou a ocupar um cargo em uma estatal na Bahia a partir de contratos com o Ministério da Saúde, dias depois do pai deixar o cargo de ministro da pasta em março de 2018, durante o governo de Michel Temer (MDB). As informações são do jornal Folha de São Paulo. A empresa pública, Bahiafarma, à época, tinha ligações com personagens que recentemente se tornaram alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. 

Além do próprio parlamentar, o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde no governo Bolsonaro, Roberto Ferreira Dias, foi investigado pela CPI. No caso do ex-servidor, por irregularidades na compra de vacinas. Roberto é primo de Ronaldo Dias, antigo presidente da Bahiafarma. 

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Raffaelle Barros foi nomeada para o cargo de assessora especial da presidência da estatal em abril de 2018, cerca de 20 dias depois de seu pai ter deixado o Ministério da Saúde para concorrer à reeleição para deputado federal. A nomeação foi assinada por Ronaldo Dias. No último mês, Raffaelle estava em trabalho híbrido e cumpria jornada de oito horas na Bahiafarma apenas uma vez por semana. Em maio, ela recebeu R$ 10 mil da estatal, segundo uma folha de pagamentos à qual a reportagem teve acesso. 

De acordo com o jornal, a filha do deputado acumula o cargo com o trabalho como nutróloga em uma clínica própria, onde atende duas vezes por semana. Também é dona de uma escola particular infantil na capital baiana. Raffaelle Barros, segundo a própria Bahiafarma, é "responsável pela Farmacovigilância e Serviço de Atendimento ao Usuário da Insulina Humana fornecida ao Ministério da Saúde através de contrato licitado". 

A reportagem aponta que o contrato para fornecimento de insulina pela Bahiafarma para o Ministério da Saúde foi assinado durante a própria gestão Barros e no momento está suspenso. Em dezembro de 2017, Ricardo Barros e Ronaldo Dias assinaram um termo de compromisso de parceria para o desenvolvimento produtivo para produção e distribuição de insulina no país. O acordo foi firmado na reunião do grupo executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), em Brasília. 

Para a produção de insulinas, a Bahiafarma firmou uma parceria com o laboratório ucraniano Indar para a construção de uma fábrica na Grande Salvador. Um mês antes da assinatura da parceria entre Bahiafarma e ministério, contudo, a Indar chegou a ser reprovada em inspeção da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Após visitar as instalações da Indar em Kiev, a Anvisa rejeitou o pedido de renovação do certificado de boas práticas de fabricação de medicamentos. 

Por conta da decisão da Anvisa, a compra do produto da Indar acabou suspensa pelo governo. Na época, a Indar atendia cerca de 7% da demanda de insulina do SUS (Sistema Único de Saúde). 

Em 2019, o TCU (Tribunal de Contas da União) iniciou apuração sobre possíveis irregularidades e antieconomicidade em parcerias, com a empresa ucraniana Indar, para o desenvolvimento produtivo de laboratórios públicos brasileiros para a fabricação de insulinas. 

À reportagem, Rafaelle Barros informou que sua indicação não tem relação com a gestão de seu pai no ministério, a despeito de ela atuar em um projeto fruto de uma parceria viabilizada na gestão Ricardo Barros. 

"Eu sou médica endocrinologista, nutróloga e tenho mestrado em medicina e saúde. Atuei no Cedeba (Centro de Pesquisas de Diabetes do Estado da Bahia) e fui professora da Ufba. Fui selecionada por currículo. Nenhuma das empresas requer minha presença para o seu pleno funcionamento. A clínica conta com um corpo clínico de sete profissionais. Já a escola tem uma equipe de profissionais da área da educação altamente capacitados", disse, em nota

Recentemente, o jogador de vôlei Maurício Souza gerou polêmica nas redes sociais ao postar a foto do beijo entre o filho bissexual do Superman e seu parceiro. O comentário de Maurício teve cunho homofóbico, o que levou a internet à loucura, e assim, não demorou muito para a notícia chegar aos ouvidos de seu clube, Minas Tênis Clube, que de imediato rescindiu o contrato e declarou não compactuar com ideias homofóbicos e preconceituosos. Não é a primeira vez que uma personalidade perde uma oportunidade profissional por conta de declarações ou posicionamentos polêmicos, seja no Brasil ou no mundo. Confira outros momentos que a mesma situação ocorreu:

Gabriela Pugliesi

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A influenciadora digital Gabriela Pugliesi foi uma das personalidades que usou as redes sociais contra si própria. No início da pandemia de Covid-19, em maio de 2020, Gabriela foi responsável por promover uma festa em sua casa, justamente no momento em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que seria necessário a quarentena e isolamento social. Após o acontecimento, diversas marcas como Evolution Coffe, Hope, LBA, Rappi e Mais Pura, decidiram encerrar o contrato com a influenciadora. De acordo com a Brunch, agência de influência digital, estima-se que Gabriela pode ter tido um prejuízo de até R$ 3 milhões com as quebras de contrato.

James Gunn

O cineasta James Gunn passou a ser reconhecido em Hollywood quando trouxe dois grandes filmes da Marvel: “Guardiões da Galáxia” (2014) e “Guardiões da Galáxia: Vol. 2” (2017). Entretanto, em 2018, os chamados “stalkers” foram ao perfil do diretor no Twitter e encontraram publicações feitas entre 2009 e 2013, em que James Gunn brincava com temas polêmicos como pedofilia e estupro. Com a repercussão das postagens, a Walt Disney tratou de demitir o diretor. Em comunicado oficial, o CEO da empresa revelou que o motivo se deu, justamente porque a Walt Disney não compactua com esses tipos de valores. Entretanto, pouco tempo depois o diretor foi recontratado.

Kevin Spacey

Um dos nomes mais famosos dessa geração é Kevin Spacey, que já esteve em grandes produções como “Seven: Os Sete Crimes Capitais” (1995) e “Beleza Americana” (1999). Porém, em 2017 o ator recebeu diversas acusações de assédio sexual por parte dos membros da equipe da série “House of Cards” (2013 – 2018). De imediato, o caso passou a ser repercutido nas redes sociais, o que fez o ator ser cancelado. Em resposta às atitudes de Spacey, a Netflix demitiu o ator, que não participou da última temporada da série. Somente esse ano Spacey retornou aos trabalhos, mas desta vez, em um projeto independente dirigido na Itália.

MC Biel

Em 2016 MC Biel foi umas das figuras mais comentadas nas redes sociais. O cantor na época tinha 21 anos, e durante uma entrevista com uma repórter do portal IG, chamou a jornalista de “gostosinha”, e afirmou que se tivesse relações sexuais com ele, a “quebraria no meio”. O caso foi levado à justiça, e de imediato, a gravadora Warner Music decidiu encerrar o contrato com o cantor. Se já não fosse suficiente, os “stalkers” de plantão foram procurar publicações antigas no perfil do Twitter do MC Biel e o cancelaram de vez. Entre 2011 e 2012 o cantor publicou declarações homofóbicas, sexistas, racistas e machistas.

Monark

Um dos programas de maior sucesso na atualidade no Brasil, é o Flow Podcast, e um dos integrantes do show, Bruno Aiub, conhecido popularmente como Monark, foi o responsável por desencadear o fim de um contrato com o IFood. Após a publicação de diversos tweets sobre liberdade de expressão, o apresentador chegou a questionar os usuários se ter uma opinião racista é crime. A repercussão do caso foi negativa para Monark, junto ao Flow. De acordo com o IFood, a decisão aconteceu porque a empresa assumiu um compromisso público em ser protagonista nas mudanças voltadas para as causas de diversidade e inclusão.

Parlamentares do PSB encaminharam representações ao Tribunal de Contas da União e ao procurador-geral da República, Augusto Aras, nas quais apontam indícios de irregularidades em licitações realizadas pelo Ministério da Defesa, por meio de pregão eletrônico. "Foram encontradas empresas atuando em conluio, visto que quase a totalidade pertence aos mesmos familiares, porém concorrem nas licitações como se fossem empresas diferentes e concorrentes", afirmam os deputados Elias Vaz (GO), Alessandro Molon (RJ), Lídice da Mata (BA) e Ubirajara do Pindaré (MA), que assinam os pedidos de investigação.

Em um dos casos relatados, os autores afirmam que no município de Caieiras (SP). Em 2020 e 2021, mãe e filha venceram R$ 1 milhão em processos de compras do Ministério da Defesa disputando entre si, por meio de duas empresas diferentes.

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Segundo o documento, elas ofereceram propostas iniciais com valores muito próximos, com diferença de centavos. Depois, afirmam os deputados, passaram para a fase de lances e simularam uma disputa - ambas com os mesmos preços e marcas. A representação aponta que o layout e a formatação das empresas no sistema de compra também são idênticos.

"O caso em tela trouxe à baila indícios claros de fraude nos processos licitatórios promovidos pelo Ministério de Estado da Defesa", afirmam os parlamentares. Eles pedem abertura de investigação para apurar a conduta de agentes envolvidos nas compras e reparação do patrimônio público.

Em Taubaté, também em São Paulo, dois empresários apresentam o mesmo endereço de residência para empresas diferentes. Segundo os parlamentares, eles concorrem como se fossem empresas distintas nos pregões eletrônicos dos órgãos do Ministério da Defesa, com os mesmos preços e marcas de produtos. Em 2020, disputaram um pregão promovido pela Base de Aviação de Taubaté, no valor total de R$ 5,2 milhões em gêneros alimentícios. Desse montante licitado, R$ 1,2 milhão foi vencido pelas duas empresas concorrendo entre si.

O Ministério da Defesa e as Forças Armadas informaram, em nota, que "seguem os ditames previstos na legislação em vigor, particularmente no que concerne à habilitação das empresas participantes dos certames".

Segundo a Defesa, somente são habilitadas a participar dos certames as pessoas físicas ou jurídicas que atendam à legislação em vigor. "Nos termos da legislação vigente e dos entendimentos do TCU, a detecção da existência de parentesco ou de identidade entre os sócios das empresas em procedimentos de ampla concorrência não configura motivo suficiente para impedir sua participação na licitação." O ministério declarou que, "se tais fatos apresentarem indícios de irregularidade, haverá a instauração do competente procedimento administrativo, e, se comprovadas a sua veracidade, os autores serão responsabilizados".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou até o próximo 30 de junho o prazo para renovação semestral dos contratos assinados com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

A prorrogação do prazo de aditamento consta da Portaria nº 191, publicada nessa segunda-feira (26) no Diário Oficial da União. A medida vale para contratos simplificados e não simplificados.

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Assinada por Marcelo Lopes da Ponte, presidente da autarquia responsável pela execução de políticas educacionais do Ministério da Educação (MEC), a portaria também estabelece a prorrogação, para 30 de junho, do prazo para os estudantes interessados pedirem transferência de curso ou de instituição de ensino, com dilatação do período de utilização do financiamento estudantil referente ao primeiro semestre do ano.

O Ministério da Saúde informou que irá custear a atuação de 2,9 mil médicos temporários por mais um ano. Os profissionais atuam no programa Mais Médicos e teriam o contrato encerrado em abril.

Os trabalhadores que não desejarem continuar atuando no programa devem se manifestar entre 5 e 8 de abril. Para manter a remuneração, o trabalhador não pode ter carga horária incompatível com o exigido no Mais Médicos.

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Em relação à formação, o médico precisa ter cumprido as tarefas do primeiro ano de programa e realizar ações de ensino, pesquisa e extensão em áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Depois de o Santa Cruz continuar na Série C do Brasileiro, pelos lados do Arruda é hora de "juntar os cacos" e pensar à frente. No caminho, um importante jogo pela fase preliminar da Copa do Nordeste 2021. Em entrevista concedida à assessoria do clube nesta quarta-feira (20), o executivo de futebol Nei Pandolfo falou de algumas questões contratuais no elenco, mas garantiu que pelo menos para os dois jogos eliminatórios, o time deve ser o mesmo da competição.

Na terça-feira, dia 26, o Tricolor vai até o Sergipe jogar o primeiro de dois jogos contra o Itabaiana. Mas com o fim da competição nacional para o time, alguns jogadores emprestados estarão em fim de contrato, porém, Nei acredita que não haverá problemas. Ele ainda ressaltou que cerca de dez atletas já têm contratos mais longos e por isso a equipe não sofrerá mudanças, inicialmente.

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"Temos alguns atletas que terminam o contrato, alguns que estão emprestados, e outros que estão com a gente desde o começo do ano, termina no dia 31 o contrato. Estamos fazendo essa extensão", disse. "Com os jogadores de empréstimo, já ajustamos isso também", completou.

O jogo da volta contra o Itabaiana é no dia 2 de fevereiro, no Arruda, e por isso a relevância de estender ao menos para esse jogo que vale vaga para a Copa do Nordeste 2021.

Já pensando em toda temporada, ele também confessou que alguns desses jogadores emprestados interessam e podem ter um contrato ainda maior para permanecer no clube em 2021. Do atual elenco são emprestados: Elivelton, Leonan, Lourenço, Jadérson, Kleiton e Maycon Félix. 

Agentes da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Receita Federal cumprem nesta terça-feira (12) 11 mandados de busca e apreensão, na 79ª fase da Lava Jato, chamada de Operação Vernissage. Os mandados são em Brasília, São Luís, São Paulo, Rio de Janeiro e no município fluminense de Angra dos Reis.

A Operação Vernissage investiga pagamentos de propina em contratos da Transpetro e da Petrobras e lavagem de dinheiro por meio da compra de imóveis e de obras de arte. Entre 2008 e 2014 foram desviados, segundo as investigações, mais de R$ 12 milhões. Os mandados judiciais foram expedidos pela 13ª Vara Federal em Curitiba/PR.

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De acordo com as investigações, a propina muitas vezes era paga em espécie. A partir daí, eram realizadas várias operações de lavagem de dinheiro para ocultar e dissimular sua origem ilícita, especialmente, por meio da aquisição de obras de arte e transações imobiliárias. Os investigados chegaram a comprar um apartamento de alto padrão por R$ 1 milhão em 2007, pago em espécie por intermédio de empresa dos fraudadores e vendido por R$ 3 milhões, em menos de dois anos.

As fraudes também aconteciam com a compra de obras de arte. As investigações mostraram que a diferença chegava a 529% entre os valores declarados à Receita Federal e os praticados em leilões em galerias de artes.

 

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) teve os prazos de validação das inscrições  e renovação dos contratos prorrogados nesta quinta-feira (24). Os detalhes foram publicados na edição do Diário Oficial da União (DOU).

Segundo portaria publicada no DOU, a validação das inscrições pelas Comissões Permanentes de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) referente ao processo de ocupação de vagas remanescentes do 2º semestre de 2020 vão até o dia 31 deste mês.

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Já os aditamentos de renovação semestral dos contratos de financiamento concedidos pelo Fies, nas modalidade simplificado e não simplificado, tiveram prazo prorrogado até o dia 15 de janeiro de 2021. Os interessados podem conferir a portaria completa aqui.

 

O Governo de Pernambuco poderá ter que priorizar a contratação de mulheres vítimas de violência doméstica. Isso acontecerá se um projeto de lei apresentado pela deputada estadual Gleide Ângelo (PSB), que prevê a prioridade, for aprovado pela Assembleia Legislativa (Alepe). A proposta impacta na seleção de cargos terceirizados das empresas contratadas pelo Estado.

O texto pretende viabilizar a inserção das mulheres em situação de violência doméstica no mercado de trabalho – desde que estas estejam inscritas em programas de geração de emprego, renda, qualificação técnica e profissional do Governo do Estado. “Muitas das mulheres agredidas, saem de casa, se mudam para a casa de parentes. Mas, com o passar do tempo, sem conseguir um emprego que garanta seu sustento, essas mulheres, muitas vezes, não têm outra saída a não ser voltar a viver com seu agressor”, pondera Gleide. 

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Um relatório da ONG suíça Centro pelo Direito à Moradia contra Despejos (Cohre), apontou que a dependência econômica do companheiro aparece como o principal impedimento para que as mulheres rompam os ciclos de uma relação abusiva e violenta. Cerca de 24% das que foram ouvidas pelo estudo disseram que, apesar dos ataques que sofrem, não se separam porque não têm como se sustentar.

Além disso, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2019) nas capitais do Nordeste, 11,9% das mulheres entre 15 e 49 anos sofrem violência emocional e 5,3% sofrem violência física, a cada ano.

“Um emprego remunerado vai significar uma cura para essas mulheres. Vai levar para elas esperança, oportunidades de vida. É preciso libertar essa mulher, mostrar que ela é capaz e que pode muito mais”, observou a deputada.

*Com informações da assessoria de imprensa

Um projeto de lei que acaba de ser apresentado no Senado prorroga por mais um ano os estágios profissionais que deveriam terminar em 2020. Esse projeto (PL 5.382/2020) é de autoria da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES).

Para que seja possível ampliar o prazo desses contratos, a proposta acrescenta um parágrafo ao artigo 11 da Lei do Estágio (Lei 11.788, de 2008): "Ficam prorrogados por 1 (um) ano os contratos de estágio cuja duração se encerrar no ano de 2020".

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Na justificativa do projeto, Rose explica que, devido à pandemia de coronavírus, várias empresas suspenderam suas atividades, o que deixou muitos estudantes sem a preparação que o estágio proporciona.

“Os estagiários ficaram impedidos de receber da entidade concedente a preparação para o mercado de trabalho, deixando o estágio, no ano de 2020, de cumprir a sua primordial função”, argumenta a senadora.

Ainda não há data prevista para a apreciação desse projeto.

*Da Agência Senado

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou para 30 de novembro o prazo para a renovação semestral dos contratos de financiamento concedidos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2020. Os aditamentos dos contratos deverão ser feitos pelo sistema SisFies.

A Portaria nº 655/2020 que prorroga o prazo foi publicada hoje (3) no Diário Oficial da União. A medida vale para contratos simplificados e não simplificados.

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No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o aluno precisa levar a documentação comprobatória ao banco para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.

Os contratos do Fies devem ser renovados semestralmente. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas instituições de ensino e, em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas faculdades no SisFies. Inicialmente, o prazo seria até 31 de outubro, para contratos assinados até dezembro de 2017. Os contratos do Novo Fies, firmados a partir de 2018, têm prazos definidos pela Caixa Econômica Federal.

Prazo

O dia 30 de novembro também é a data limite para a realização de transferência integral de curso ou de instituição de ensino e de solicitação de aumento do prazo de utilização do financiamento, referente ao segundo semestre deste ano.

Os Documentos de Regularidade de Matrícula, emitidos pelas instituições de ensino, que tiveram os seus prazos de validade expirados, deverão ser acatados pelos bancos, para renovação do financiamento até 30 de novembro.

O Fies é o programa do governo federal que tem como meta facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

Nesta sexta-feira (18) o Governo de Pernambuco divulgou o edital de uma seleção simplificada com 30 vagas e salários de até R$ 4.590 para profissionais com escolaridade de nível superior. Os profissionais atuarão na Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e também no Parque Dois Irmãos. 

Os contratos temporários terão 12 meses de duração, prorrogáveis por igual período até atingir a duração máxima de seis anos. As inscrições serão on-line, através do site da banca organizadora, de 8 de outubro a 9 de novembro. Os candidatos serão selecionados em uma única etapa de análise de experiência profissional e títulos. 

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Há vagas para diversas funções, como analista ambiental, médico veterinário, analista de sustentabilidade, engenheiro civil, analista de sistemas e redes, zootecnista, analista de comunicação e redes sociais, analista jurídico, analista financeiro e analista administrativo. Para conferir a formação específica exigida em cada cargo e outras informações, acesse o edital completo, disponível no Diário Oficial do Estado de Pernambuco. 

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