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Destaque do Santos na temporada, Marinho se manifestou em relação ao comentário de cunho racista proferido pelo narrador Haroldo Souza, da rádio Gre-Nal, a Lucas Braga durante o empate com o Grêmio por 3 a 3, na quarta-feira, em Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro. O atacante santista, que passou por situação semelhante em 2020, lamentou o episódio e chamou o radialista de "racista de m..."

"Lamentável ter que ouvir isso desse mal informado, mal preparado, que infelizmente vive na sociedade para agredir verbalmente alguém. Seu preconceituoso", escreveu Marinho, em uma publicação feita no Instagram.

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Após a repercussão do caso, Haroldo pediu desculpas. Segundo o narrador, não era sua intenção "ofender" o jogador santista. Ele sustentou a sua justificativa ao revelar que é casado com uma mulher negra. Já a rádio Gre-Nal emitiu uma nota de repúdio e disse "não compactuar com qualquer tipo de atitude discriminatória".

RACISMO COM MARINHO - Durante a transmissão da derrota do Santos por 3 a 1 para a Ponte Preta, nas quartas de final do Campeonato Paulista, em julho do ano passado, o comentarista Fabio Benedetti, da rádio Energia 97 FM, disse que Marinho, expulso na partida, "estava na senzala". "Você (Marinho) é burro, você está na senzala, você vai sair do grupo uma semana para pensar sobre o que você fez", disse.

No dia seguinte, Marinho publicou um desabafo. "Quando acontece com a gente, a gente sente mais. E eu brigo toda hora. Por isso brigo pela causa porque quando passamos na pele é horrível", disse o jogador santista.

A definição do título da Libertadores, sábado, no Maracanã, poderá passar pelos pés de Marinho e pelas mãos de Weverton, dois dos principais jogadores de Santos e Palmeiras, respectivamente. Mas se dependesse do desejo do atacante, ele preferia não ter o goleiro como adversário.

Em entrevista ao site oficial da Fifa, Marinho foi questionado sobre qual jogador gostaria de tirar do adversário. E escolheu o goleiro. "Eles têm vários jogadores de qualidade, mas Weverton. Ele está em uma forma incrível. Ele é um goleiro incrível", disse.

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Os elogios de Marinho, porém, não se restringiram a Weverton. O atacante lembrou que o adversário vem conquistando títulos e disputando jogos decisivos ao longo das últimas temporadas. E destacou que o Palmeiras possui um elenco forte, fruto de investimentos realizados pelos seus gestores.

"Eles são uma ótima equipe. Eles têm disputado títulos há alguns anos. Eles são poderosos financeiramente. Temos muito respeito por esse time do Palmeiras. São duas grandes equipes na final, ambas podem vencer esta competição. É um clássico. É ótimo para os torcedores dos clubes, para os torcedores neutros, e será uma grande final", afirmou.

Aos 30 anos, Marinho parece viver o auge da sua carreira, tanto que soma 23 gols marcados em 39 jogos disputados na temporada. Após oscilar em outros clubes, ele avalia que o amadurecimento e o carinho recebido no Santos explicam a sua grande fase.

"Acho que amadureci muito. Quando cheguei ao Santos, o apoio que senti da torcida, de todos que trabalham no Santos me deu muita confiança para ir e dar o meu melhor. É verdade que já passei por muitos momentos difíceis na minha carreira, mas trabalhei muito e, graças a Deus, estou curtindo um grande momento", disse.

Ele ainda assegurou que gosta do apelido "Di Marinho", uma referência ao atacante argentino Di María, hoje no Paris Saint-Germain. "Eu realmente gosto disso. Foi um apelido que veio da torcida do Vitória, quando estive lá em 2016, porque tínhamos, mais ou menos, estilos de jogo parecidos. É um apelido muito carinhoso. Ele é um jogador incrível, um vencedor, joga por um grande time europeia. Tenho muita admiração pela Di María, então o apelido é muito legal", disse.

Outro jogador do Paris Saint-Germain que Marinho admira é Neymar. O atacante brasileiro iniciou a sua carreira no Santos, venceu a Libertadores de 2011 e tem acompanhado a campanha do clube e incentivado o elenco, algo destacado por Marinho.

"Foi muito legal quando ele fez uma chamada de vídeo e pediu para falar comigo. Já joguei com ele em uma partida beneficente no Maracanã. Ele sempre me trata muito bem. Tenho grande admiração por ele. Ele é um cara que eu realmente quero que ganhe o prêmio (de melhor do mundo da Fifa). Espero que ele ganhe o próximo. Eu sou um grande fã", disse.

Caso o Santos supere o Palmeiras, estará classificado à final do Mundial de Clubes, podendo enfrentar o Bayern de Munique na decisão. Marinho preferiu não projetar o confronto com o atual vencedor da Liga dos Campeões da Europa, mas também não economizou nos elogios ao time alemão.

"Não há palavras para descrever o Bayern. Eles ganharam a Liga dos Campeões e veja como a conquistaram. Jogar o Mundial de Clubes é algo com que todo jogador sonha, e talvez chegar à final e jogar contra esse time do Bayern seria ainda mais especial. Mas primeiro temos que dar tudo para ganhar a Libertadores. Não estamos pensando no Bayern. Vivemos o presente e temos um jogo muito duro no qual estamos totalmente focados. Mas se vencermos, assim que soar o apito final, estarei pensando no Mundial de Clubes", declarou.

Elogiado por Tite, que o colocou entre os melhores jogadores em atividade no futebol nacional, Marinho também comentou sobre o sonho de ser convocado pelo treinador e atuar pela seleção brasileira.

"Ouvir o técnico da seleção dizer seu nome deixa você muito feliz. Se eu for convocado pela seleção é por causa do meu trabalho no Santos. Quero me manter dedicado, continuar trabalhando muito aqui não só para que o Tite me chame, mas para que ele tenha a certeza de que pode me colocar em campo sabendo que farei de tudo para ajudá-lo, para ajudar a equipe. Vestir a camisa do meu país seria algo incrível, a realização de um sonho de infância", concluiu.

Atacante do Boca Juniors, Ramón Ábila deu uma declaração polêmica ao jornal argentino Olé. Após o empate por 2 a 2 o Argentino Juniors, o jogador foi perguntado se teria trocado camisas com o goleiro do Santos, John, infectado pela covid-19, em partida pela Libertadores no meio de semana. O argentino respondeu que não e disse que foi com Marinho, se referindo ao brasileiro como "o negro", e ironizou denúncias contra o injúrias raciais.

"Eu troquei com Marinho, com o negro, que já conheço", declarou o atacante. "Bem... Com o moreno. Porque agora você chama de negro e eles começam a denunciar e tudo mais, você viu como é".

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Ábila tem passagem pelo futebol brasileiro. Aqui, defendeu o Cruzeiro entre 2016 e 2017, mesmo período em que o atacante brasileiro, hoje no Santos. Contratado em 2015, Marinho acabou sendo emprestado ao Vitória depois de perder espaço em Minas Gerais.

"Mas é carinhoso", declarou Ábila, tentando se explicar. "Se eu falar preto, o que resta para os outros, certo?", completou o atacante argentino. A declaração do jogador foi publicada neste domingo nas redes sociais do jornal argentino, que além do depoimento, usou um símbolo que expressa risada e causou revolta em torcedores brasileiro.

Além de ser goleador, Ramón Ábila também é conhecido por ser bem-humorado e provocador. Mas a declaração dada ao Olé em tom de deboche ocorre também em um contexto em que uma punição a outro jogador sul-americano tomou grandes proporções.

O uruguaio Edinson Cavani, do Manchester United, foi punido pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) por três jogos de suspensão por usar a expressão "negrito" para agradecer uma mensagem de um amigo após marcar dois gols em vitória sobre o Southampton, em novembro. A entidade entendeu que o atacante fez um comentário "insultuoso e/ou abusivo e/ou impróprio e/ou trouxe descrédito ao jogo".

A pouco mais de uma semana do primeiro compromisso da semifinal da Copa Libertadores contra o Boca Juniors, jogadores e dirigentes do Santos estiveram presentes na Vila Belmiro nesta segunda-feira (28) e descumpriram protocolos sanitários para evitar a propagação do coronavírus durante uma partida beneficente promovida pelo ex-jogador Narciso e que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, que chegou a marcar um gol no duelo festivo.

Em fotos e vídeos publicados nas redes sociais, o goleiro João Paulo, o meia Lucas Lourenço e o atacante Marinho não utilizam máscaras de proteção, assim como o presidente Orlando Rollo. Além disso, há imagens de aglomeração durante o evento.

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Rollo e João Paulo posaram para fotos ao lado de Bolsonaro, enquanto Lucas Lourenço registrou a sua participação no seu perfil no Instagram. Já a presença de Marinho, sem máscara, foi revelada pelo MC Kevin, um dos convidados do jogo festivo de Narciso.

O Santos passou recentemente por um surto de coronavírus em seus elencos profissionais masculino e feminino. A equipe dirigida por Cuca chegou a ter 11 jogadores infectados durante o mesmo período - entre os atletas presentes à Vila Belmiro nesta segunda, apenas João Paulo teve a Covid-19. No fim de semana, o lateral Fernando Pileggi desfalcou a equipe no confronto com o Ceará, pelo Brasileirão, por ter contraído a doença.

O elenco santista passa por testes para o coronavírus com frequência e sempre na antevéspera dos seus compromissos. O próximo será em 6 de janeiro, quando visitará o Boca Juniors, no estádio La Bombonera, para o duelo de ida das semifinais da Libertadores.

O atacante Marinho descartou a folga de Natal no Santos nesta sexta-feira (25) e começou o dia na academia do CT Rei Pelé. O jogador publicou em suas redes sociais uma série de vídeos em que faz exercícios de musculação e aeróbicos, em preparação para a rodada deste fim de semana no Brasileirão.

"Bom dia, gente. Bora sair da cama, vamos trabalhar um pouquinho. Quem trabalha, Deus ajuda. Seguimos o fluxo, daquele jeito. Bom dia, feliz Natal de novo", disse Marinho em seu perfil no Instagram. "Foco nos objetivos. Se você pode sonhar, você pode fazer", escreveu o jogador.

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Marinho vem sendo poupado pelo técnico Cuca em alguns jogos, em razão do desgaste muscular causado pela sequência de jogos. O Santos chegou a disputar Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Libertadores ao mesmo tempo nos últimos jogos. Como foi eliminado na Copa do Brasil, concentra suas atenções nas outras duas competições.

Com Marinho entre os titulares, a equipe paulista volta a campo no domingo para enfrentar o Ceará, na Vila Belmiro, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A derrota por 1 a 0 para o Ceará, na noite de quarta-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza, que custou a eliminação do time nas oitavas de final da Copa do Brasil, pode render mais dor de cabeça ao Santos. O atacante Marinho, expulso após a partida, não poupou xingamentos contra árbitro gaúcho Leandro Pedro Vuaden, que relatou tudo na súmula, o que pode gerar uma punição ao jogador.

Vuaden relatou reclamações de Marinho depois do apito final. O atacante ficou revoltado com a eliminação do Santos e tentou partir para cima da arbitragem. O jogador teve de ser contido pelos companheiros e pelo preparador físico Omar Feitosa para não chegar perto do árbitro.

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"Expulsei com o cartão vermelho direito o atleta de número 11, da equipe Santos F.C, senhor Mario Sergio Santos Costa, por após o termino do jogo vir em minha direção proferindo as seguintes palavras: 'Você é muito fraco, vai tomar no c..., aqui é Santos'. Informo que o mesmo teve que ser contigo por integrantes da comissão técnica, pois tentava se aproximar da arbitragem", relatou Vuaden.

Depois da partida, Marinho utilizou as redes sociais para se desculpar pela expulsão diante do Ceará. "Quero apenas pedir desculpa a toda torcida! Acabei me exaltando hoje, devido ao calor do jogo, me alterei, vou evoluir e melhorar. Seguir lutando e sabendo o peso da camisa que visto, hoje não foi um dia bom! Mais (sic) sempre vai ter amor a camisa que uso, máximo respeito. E vamos juntos dar a volta por cima", escreveu em seu Instagram.

Como foi expulso na Copa do Brasil, Marinho está à disposição do técnico Cuca para o jogo contra o Red Bull Bragantino, neste domingo, em Bragança Paulista (SP), pela 20.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O atacante Marinho costuma acompanhar páginas de santistas nas redes sociais para ver o que falam sobre o time e como avaliam os jogadores. Mas parece ter se irritado com as críticas pesadas que leu e resolveu desabafar e questionar os torcedores.

Ele não anda gostando do que lê na Santos Play e fez um longo texto de cobrança. Iniciou falando que sempre acompanha a página e que no futebol todos têm de "expor o que pensam mesmo". Mas para ele, estão exagerando. "Eu vejo que vocês reclamam por tudo. Têm de agradecer porque estamos em várias competições e almejando algo, nos dedicando".

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Sexto colocado no Brasileirão e disputando as oitavas de final da Libertadores e da Copa do Brasil, Marinho queria mais apoio dos jovens do grupo. Ele cita o Santos sem dinheiro, bloqueado na FIFA para fazer contratações e critica por jamais apoiarem quem está entrando, apoiando, se dedicando. Marinho diz que os torcedores sempre indicam outra opção melhor.

"Estamos no mesmo barco. Saiam do celular e apoiem quem está aqui e quer ajudar. Agora, querem Messi, Neymar, Cavani. P..., estou de saco cheio já."

O Santos sofreu diante do Ceará, sobretudo a partir do momento da expulsão de Lucas Veríssimo. Mas com o 0 a 0, a vaga às quartas de final está aberta. O torcedor preferiu criticar o desempenho de alguns atletas e Marinho não gostou.

"Quando o time ganha é Real Madrid. Quando perde é Íbis! Muito mimimi, vamos sair das redes sociais e apoiar os menino p...", completou. E ganhou muitos elogios pelo desabafo e pela coragem de peitar alguns torcedores.

Marinho, por sinal, foi o grande nome do time na Vila Belmiro. Travou bela batalha com Fernando Prass, mas desta vez passou em branco. O Santos enfrenta o Bahia, domingo, antes da volta com o Ceará. E Marinho estará em ambos os jogos pronto para provar que as críticas são exageradas.

A recente convocação de Tite para os próximos compromissos da seleção nas Eliminatórias contou com quatro jogadores que atuam no futebol nacional, mas sem aqueles nomes que têm sido destaque no Campeonato Brasileiro, como Marinho, Thiago Galhardo e Pedro. Questionado especificamente sobre a ausência do atacante santista, o treinador assegurou que vem acompanhando o torneio, mas que a forte concorrência o leva a optar, nesse momento, por outros nomes.

"Tem muita concorrência em diferentes setores da equipe. Marinho faz parte de uma série de jogadores que têm se destacado no Brasileirão, assim como Galhardo. Na concorrência, tu tens a busca por uma projeção, histórico na seleção. Ele compete com Neymar, Richarlison, Cebolinha, Vinicius Junior, Rodrygo... É uma função em que temos ótimas opções. A gente tem escolhas em função da concorrência", disse o treinador em entrevista ao SBT.

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Na lista de convocados para os duelos com Bolívia e Uruguai, em novembro, foram incluídos quatro jogadores que atuam no País: os palmeirenses Gabriel Menino e Weverton e os flamenguistas Rodrigo Caio e Everton Ribeiro.

Tite também admitiu ser preciso relativizar o bom desempenho de um jogador do futebol do Brasil com o daqueles que se destacam em grandes ligas europeias, como a inglesa, por considerar que o nível e a exigência fora do País são maiores.

"O atleta que está em alto nível jogando a Premier League tem que relativizar o bom momento do que está no Brasil? Sim. É alto nível, o grau de exigência físico, técnico e mental nesses campeonatos é muito grande. Então, momentos, equipes, campeonatos são levados em consideração, sim", afirmou.

Tite também fez elogios a Pedro, lembrando que o centroavante possui experiência pelas seleções de base do Brasil, destacando que o observa desde então. E exaltou as suas características para assegurar que o atacante flamenguista está no seu radar.

"Sobre o Pedro, me sinto muito à vontade para falar pela integração com a base e o trabalho que tem sido desenvolvido. Então se pegar desde (Rogério) Micale, (André) Jardine, (Carlos) Amadeu, todos têm esses atletas todos trabalhados, a gente procura a integração na convocação. Lá atrás buscávamos integração com as categorias sub-23, sub-20 para completar o treinos. Dentre eles, veio o Pedro. É um pivô de qualidade, finalização, bom cabeceio, inteligente", comentou.

A guerra declarada entre os ministros da Economia, Paulo Guedes, e do Desenvolvimento Social, Rogério Marinho, em torno da forma de financiamento do programa Renda Cidadã esquentou a temperatura política em Brasília e evidenciou um racha no governo Jair Bolsonaro.

A divisão entre as alas fiscalista - representada por Guedes e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto - e a desenvolvimentista - liderada por Marinho, ministros militares e líderes do Centrão - gira em torno do teto de gastos, a regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação.

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Nessa disputa, Marinho é o "inaugurador" de obra e próximo ao presidente Bolsonaro. Guedes é taxado como "cortador" de despesas, incluindo benefícios, e defensor do teto.

A ala desenvolvimentista, como mostrou o Estadão/Broadcast, quer colocar de pé o Renda Cidadã excluindo o programa do limite do teto de gastos, mesmo que temporariamente. A iniciativa abriria espaço para investimentos públicos, já que as despesas com o Bolsa Família também poderiam ficar de fora do teto. Com os efeitos da pandemia ainda esperados para 2021, o argumento desse grupo é que será preciso continuar com medidas de estímulo para auxiliar a população mais vulnerável e os investimentos públicos, garantindo a retomada econômica.

Na sexta-feira, depois que Marinho, em conversa com investidores do mercado, disse que o programa seria feito de qualquer jeito, Guedes reagiu e cobrou da ala política "coragem" para fazer o ajuste. Para os fiscalistas do governo, a mudança do teto vai trazer instabilidade e colocar o País em uma trajetória explosiva de dívida pública, com recessão e fuga de investidores.

A expectativa agora é de mais ajustes de alta nas taxas de juros cobradas pelos investidores com as incertezas em torno do Renda Cidadã, ao longo da próxima semana. Marinho e lideranças do governo no Congresso têm estreitado as conversas com o mercado financeiro, mas sem conseguir acalmar o nervosismo em torno do risco fiscal.

Na avaliação do ex-secretário adjunto de Política Econômica e atual diretor de Estratégias Públicas do Grupo MAG, Arnaldo Lima, o ideal é que Guedes e Marinho possam convergir na agenda de reformas, o que traria mais calma para o mercado financeiro. Ele lembra que Marinho foi um dos principais responsáveis pela aprovação da modernização trabalhista e previdenciária. "Chegou a hora da política econômica voltar a se sobrepor à economia política e tanto Guedes quanto Marinho são cruciais para esse reposicionamento estratégico", diz.

Comparação. A briga entre Guedes e Marinho já é comparada ao episódio do envio do primeiro orçamento com déficit pelo governo Dilma Rousseff. Em 2015, a disputa dos dois principais ministros de Dilma, Joaquim Levy, na Fazenda, e Nelson Barbosa, no Planejamento, em torno do envio ao Congresso do projeto de Orçamento de 2016 com a previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões (foi a primeira vez que isso aconteceu) dividiu o governo entre as alas fiscalista e desenvolvimentista. O Brasil perdeu o grau de investimento, o selo de bom pagador, pela agência Standard & Poor’s dias depois.

A divergência de rumo da política econômica acabou levando mais tarde à troca de comando da equipe econômica. Levy aceitou enviar o orçamento com déficit, mas deixou o ministério da Fazenda poucos meses depois, em dezembro do mesmo ano, após uma sequência de derrotas para Barbosa e os ministros palacianos na tentativa de garantir um ajuste fiscal mais rápido a partir de 2016. Barbosa defendia um ajuste gradual para não comprometer o crescimento e os investimentos.

Churrasco no Alvorada após briga

O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi um dos convidados para um churrasco promovido ontem pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho foi convidado, mas ficou em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para tentar explicar sua reação desmedida ao revelar o desejo de agredir um jornalista nesse domingo (23), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que se sente perseguido pelo sistema Globo. O repórter foi chamado de 'safado' ao questioná-lo sobre os depósitos de R$ 89 mil feitos por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

"Minha vontade é encher tua boca com uma porrada", respondeu o presidente ao repórter que apurava uma suspeita de corrupção envolvendo a primeira-dama. "Há pelo menos 10 anos o sistema Globo me persegue e nada conseguiram provar contra mim", publicou no Twitter, após a repercussão negativa da sua hostilidade.

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Embora tenha sido questionado, na manhã desta segunda (24), Bolsonaro virou o tabuleiro e pediu explicações da família Marinho, dona do sistema Globo, sobre a delação de Dario Messer.

O 'doleiro dos doleiros' afirmou ter mantido uma série de repasses aos Marinho durante anos, que totalizaram mais de R$ 1 bilhão. A família Marinho nega os recebimentos.

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O ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, afirmou que a barragem em Jati, Ceará, onde um duto rompeu nesta sexta-feira, 21, está íntegra. "Não houve dano à estrutura da barragem", disse ele em entrevista transmitida pela internet neste sábado, 22.

Cerca de 2 mil pessoas precisaram sair de casa após o rompimento. A obra faz parte do eixo norte da transposição do Rio São Francisco, cujo trecho teve as comportas abertas um dia antes, na quinta-feira, 20, por Marinho.

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Marinho está no município cearense e fez uma coletiva, transmitida pelas redes sociais do Ministério. Ele falou ao lado da prefeita de Jati, Maria de Jesus, e de representantes da empresa responsáveis pela obra. "Esse é o momento de tranquilizar a população", disse.

O ministro afirmou que as ações preventivas, de retirar os moradores de suas casas, foram tomadas de acordo com o governo e a prefeitura. "Estabelecemos a parceria necessária para enfrentar", disse. Ele afirmou ainda que no período de 72 horas a estabilidade deve ser reestabelecida, mas afirmou que esse período inclui uma margem de segurança. No domingo, os técnicos devem fazer nova vistoria no local para saber se é possível antecipar o retorno dos moradores. "Nossa preocupação é com a segurança das pessoas", disse.

Marinho afirmou ainda que devem ser realizadas audiências públicas para explicar para a população local o ocorrido e ainda que as causas serão apuradas. "Vamos permitir que a transposição continue avançando, mas com os cuidados necessários", afirmou.

A barragem faz parte do trecho 1 (Jati-Cariús) do chamado Cinturão das Águas do Ceará. Na quinta-feira, Marinho foi à Jati acionar as comportas para permitir a passagem das águas. Segundo o governo, o reservatório chegou a 94,8% da capacidade nesta semana e vai garantir o abastecimento de 4,5 milhões de pessoas da região metropolitana de Fortaleza.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, informou há pouco que retornou a Jati, no Ceará, para avaliar os danos causados pelo rompimento de um dos condutos da barragem homônima, na tarde dessa sexta-feira (21). A obra faz parte do eixo norte da transposição do Rio São Francisco, cujo trecho teve as comportas abertas na quinta-feira (20) pelo próprio ministro.

"Acabamos de chegar em Jati. Farei uma visita ao local acompanhado do Secretário Nacional de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas. Vamos à barragem para avaliar os danos causados pelo vazamento. Cabe ressaltar que o trabalho de recuperação já foi iniciado", afirmou Marinho há pouco no Twitter.

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Após o rompimento da obra, houve a evacuação preventiva dos moradores que residem em um raio de dois quilômetros da barragem. Imagens divulgadas em redes sociais mostram que o rompimento causou a vazão de grande quantidade de água.

"Também visitaremos as famílias que foram obrigadas a sair de suas casas, atendendo às medidas de segurança previstas no Plano de Ação Emergencial. Tomamos todas as medidas necessárias para preservar as vidas em primeiro lugar. O vazamento foi contido ainda na noite passada", acrescentou Marinho hoje, em seu perfil na rede social.

O ministro disse estar em contato permanente com o governador do Ceará, Camilo Santana, e com a prefeita de Jati, Neta de Toim, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. A barragem faz parte do trecho 1 (Jati-Cariús) do chamado Cinturão das Águas do Ceará e deve garantir o abastecimento de 4,5 milhões de pessoas da região metropolitana de Fortaleza.

Segundo Marinho, haverá uma entrevista coletiva no local às 14h30 deste sábado para atualizar a situação da estrutura da barragem.

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O Santos conseguiu neste domingo a sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro, após três rodadas, ao bater o Athletico-PR por 3 a 1, no estádio da Vila Belmiro, em Santos. Para o técnico Cuca, o bom rendimento do time em campo passa, além do fator técnico, pela experiência de alguns jogadores do elenco como o atacante Marinho.

"Depende do Marinho, depende do Soteldo, depende do Sánchez, depende do Lucas (Veríssimo), depende desses caras mais experientes carregar junto essa meninada. Porque os meninos são bons jogadores, mas precisam estar escorados. É o trabalho desse pessoal mais experiente, eles têm que agir assim, com essa liderança", disse Cuca em entrevista coletiva virtual após a vitória santista.

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No caso de Marinho, o bom desempenho em campo após a retomada das competições impressiona. Desde que retornou de lesão, no último dia 22, atuou em seis partidas, marcou cinco gols e deu duas assistências. O atacante santista participou dos últimos sete gols do clube, utilizando principalmente duas das suas principais características: o chute de média distância e o confronto "mano a mano" com o zagueiro adversário.

Cuca destacou também que a vitória foi importante para recuperar o moral do elenco. "Se você não vence, é uma pressão muito grande para uma equipe jovem. E a moral você não adquire se você não tiver um resultado para conseguir a moral. Acho que a gente recupera um pouco da autoestima, o que é importante pra gente melhorar a performance durante o campeonato", afirmou.

O treinador só não gostou de ter tomado o gol do Athletico-PR no final da partida, quando vencia por 3 a 0. Isso, para ele, tirou "meio ponto" do time na avaliação final. "Dou nota 7,5. Se a gente não toma um gol no final, tiraria oito. Aquele gol no final é um relaxo natural que o jogador tem, por faltar três quatro minutos e estar 3 a 0, mas a gente tem que corrigir isso. O jogo só acaba no apito final. De repente você toma um segundo gol e vira um 'perereco' só. Tem que tomar cuidado. Já conversei isso com eles lá dentro", completou.

Com o resultado positivo, o Santos chegou a quatro pontos e ocupa a oitava colocação. O próximo compromisso no Brasileirão é contra o Sport, fora de casa, nesta quinta-feira, pela quarta rodada.

O atacante Marinho publicou um desabafo nas redes sociais nesta sexta-feira após ser alvo de racismo. Um dia depois de ter sido expulso na derrota do Santoos para a Ponte Preta, pelo Campeonato Paulista, na Vila Belmiro, o jogador chorou em um vídeo e lamentou ter sido associado à senzala pelo o comentarista Fabio Benedetti, da Energia 97 FM.

"Você (Marinho) é burro, você está na senzala, você vai sair do grupo uma semana para pensar sobre o que você fez", disse Benedetti depois da derrota santista por 3 a 1. O comentário veio após Benedetti ser questionado o que falaria caso participasse do grupo de WhatsApp dos jogadores do Santos.

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Já nesta sexta pela manhã, Marinho demonstrou estar inconformado. "Quando acontece com a gente, a gente sente mais. E eu brigo toda hora. Por isso brigo pela causa, porque quando passamos na pele é horrível. E não podemos deixar isso passar. Eu sei quem eu sou, sei o valor que tenho. E aí, eu fico pensando, porque antigamente eu não tinha voz ativa, aí passavam despercebidas todas essas coisas", disse em vídeo publicado no Instagram. "E a justiça não pune esses caras preconceituosos, vermes", completou.

Marinho afirmou perdoar o comentarista, porém afirmou que ficou decepcionado. "O tom de deboche ao falar que eu tinha que ir pra senzala não pegou bem. Tenho orgulho da minha cor, orgulho de onde vim, você é pai e ensine teus filhos a ser diferente de você em pensamento", comentou o jogador.

Após a polêmica, Benedetti se desculpou nas redes sociais. "Quero reforçar que sou e sempre fui totalmente contrário à qualquer tipo de discriminação e lamento muito pelo ocorrido, em momento algum tive a intenção de ofender ninguém", escreveu. "Já entrei em contato com o Marinho para me desculpar e gostaria de tornar público o meu arrependimento", acrescentou.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse que o governo vetou 11 trechos do novo marco do saneamento. Ele não detalhou todos os itens que foram vetados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Até agora, o governo divulgou apenas três desses vetos, e o ministro só mencionou dois deles em entrevista coletiva. Ainda não foi definido se o marco sairá em edição extra do Diário Oficial da União ou apenas na edição de quinta-feira, 16.

Marinho disse que um dos trechos vetados é o que daria sobrevida aos contratos das empresas estaduais públicas de saneamento - uma das principais demandas dos governadores.

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O trecho barrado por Bolsonaro autorizava as estatais a renovar por mais 30 anos os contratos de programa (sem licitação) atuais e vencidos, desde que isso ocorresse até março de 2022. O prazo também valeria para formalização das "situações de fato", quando há prestação de serviço sem contrato assinado. Este é um dos vetos que muito provavelmente serão alvo de pressão, por parte dos Estados que possuem estatais, pela derrubada pelo Congresso.

Outro veto, citou Marinho, é o que permite que o segmento de resíduos sólidos participem de licitações do marco do saneamento. O governo vetou trecho que desobrigava a licitação para serviços de resíduos sólidos e drenagem. Da forma como havia sido aprovado pelo Congresso, o novo marco só obrigaria a concorrência para os serviços de água e esgoto, o que gerou forte reação das empresas privadas que trabalham com resíduos sólidos.

Marinho mencionou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também presente na cerimônia de sanção, e disse que a questão dos resíduos sólidos também é relevante para o setor como um todo. "O artigo impedia que esse pedaço do saneamento fosse contemplado em sua plenitude", afirmou.

O terceiro veto, sobre o qual Marinho não falou na entrevista, é o que trata dos processos de privatização de empresas estatais de saneamento. Nos casos em que há venda do controle acionário da estatal, com substituição do contrato de programa (fechado sem licitação), o dispositivo barrado pelo governo definia que, caso os entes públicos decidissem pela não anuência à proposta, caberia a eles assumir a prestação dos serviços, mediante indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis ainda não amortizados ou depreciados.

Em comunicado à imprensa, o Planalto afirmou que o dispositivo criava uma nova regra para indenização de investimentos não amortizados das prestadoras de saneamento, gerando insegurança jurídica. "Ademais, como não é possível na prática a distinção da receita proveniente de tarifa direcionada para um ativo, haveria inviabilidade de pagamento da indenização."

Morreu nesta segunda-feira, aos 62 anos, o ex-atacante Marinho, ídolo do Bangu na década de 1980 e que também brilhou com as camisas de Atlético-MG, onde foi revelado, e Botafogo. Ele estava internado e entubado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) em um hospital de Belo Horizonte, em decorrência de uma infecção no pâncreas.

Marinho era o atacante do Bangu que foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 1985 - perdeu a final para o Coritiba - e foi eleito o melhor jogador do torneio. A morte foi confirmada pelo próprio clube. O ex-jogador estava internado há meses com problemas no estômago, no pâncreas e na próstata. A situação era tão crítica que um boato sobre a sua morte circulou em maio, mas ele foi desmentido pelo time carioca.

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"ETERNO! Marinho nos deixou hoje, mas a sua história estará guardada para sempre no coração de cada banguense. Os dribles desconcertantes, os gols decisivos e a alegria fora de campo foram algumas de suas marcas. Obrigado, guerreiro! Você lutou contra mais um adversário até o fim! Você é o nosso orgulho! #Luto", escreveu o Bangu em seu Instagram.

Mineiro de Belo Horizonte, Marinho foi revelado pelas categorias de base do Atlético-MG e chegou ao time profissional do clube alvinegro em 1974. Ficou até 1978, retornando em 1982. Ao todo foram 118 jogos com a camisa atleticana e 21 gols marcados. Somando as duas passagens, conquistou as edições de 1976 e 1978 do Campeonato Mineiro e a Taça Minas Gerais de 1976.

Marinho chegou ao Bangu em 1983, após passagem pelo América, de São José do Rio Preto (SP). No clube carioca, chegou ao auge e foi convocado para a seleção brasileira em 1986. Ele fazia parte do grupo que disputaria a Copa do Mundo de 1986, no México, mas foi cortado da convocação final do técnico Telê Santana, que havia o revelado no Atlético-MG. Antes, já havia disputado os Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal, no Canadá.

Depois do sucesso no Bangu, Marinho foi para o Botafogo, onde foi bicampeão do Campeonato Carioca em 1989 e 1990. Ele teve mais duas passagens pelo Bangu antes de se aposentar, em 1996. O ex-jogador continuou trabalhando no futebol após pendurar as chuteiras. Foi técnico do Juventus, do Rio de Janeiro, e também fez parte da comissão técnica do próprio Bangu.

Após as afirmações que fez envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), de quem é suplente, o empresário Paulo Marinho prestou na quinta-feira, 21, depoimento no Ministério Público Federal sobre suspeita de vazamento de informações da Operação Furna da Onça. Durante o depoimento, a defesa do empresário e pré-candidato à prefeitura do Rio pelo PSDB pediu ao MPF que investigue informações de que suas contas bancárias estariam sido alvo de uma "devassa" em represália às suas declarações.

Marinho se disse "perplexo" com a possibilidade de invasão de suas contas. Segundo o site O Antagonista, "algum poderoso de Brasília" estaria demandando informalmente dados bancários do empresário. "Eu solicitei ao procurador que tomasse as providências e apurasse", disse Marinho após deixar a sede do MPF no Rio.

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Ele e sua defesa não deram detalhes sobre o que seria a suposta devassa nas suas contas bancárias.

Na eleição de 2018, o patrimônio declarado do candidato a suplente era de R$ 752,7 mil. A lista de bens não inclui, por exemplo, a casa no Jardim Botânico, zona sul do Rio, que serviu como uma espécie de bunker para a campanha de Bolsonaro. Isso porque a residência e outros bens do empresário estão no nome de sua esposa.

A estratégia seria uma forma de impedir bloqueios de bens na Justiça, já que Marinho enfrenta vários processos envolvendo antigos negócios, como os feitos em parceria com Nelson Tanure, de quem já foi sócio no estaleiro Verolme e com quem trabalhou no Jornal do Brasil. Os dois viraram inimigos na Justiça, onde também responderam a processos movidos por antigos funcionários.

Ao deixar a Procuradoria-Geral, Marinho disse que deixou provas de suas declarações com os procuradores, mas que não poderia revelar mais nada. "Reproduzi o meu depoimento de ontem (anteontem, à Polícia Federal) com riqueza de detalhes maior porque a investigação aqui é mais ampla. Trouxe provas, deixei nas mãos do procurador. E ele me recomendou que eu, igualmente ao depoimento de ontem, não declarasse ou divulgasse o teor."

Entre as provas que podem ter sido apresentadas por Marinho estão papéis que comprovem a realização de reuniões entre ele, Flávio e outros aliados que ele citou em entrevista publicada no domingo pelo jornal Folha de S.Paulo. À publicação, Marinho relatou que Flávio teria recebido, de um delegado da Polícia Federal, informações vazadas sobre uma investigação que poderia atingir seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

O procurador Eduardo Benones disse que o conteúdo apresentado por Marinho é significativo e faz com que as investigações continuem. "Foi produtivo. No mínimo temos razão para continuar as investigações." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O empresário Paulo Marinho prestará novo depoimento na tarde desta quinta-feira (21) desta vez, na sede do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro. Na tarde de ontem, o suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) passou cinco horas na sede da superintendência da Polícia Federal, onde o MPF também estava representado.

À PF, Marinho levou papéis que podem ser considerados provas de que as acusações que fez contra Flávio são verdadeiras. Ao sair da superintendência, contudo, ele alegou que não poderia dar detalhes do que foi dito aos investigadores, já que o processo é sigiloso. No Twitter, ele afirmou que o conteúdo do que apresentou dialoga com o que o ex-ministro Sérgio Moro disse ao sair do governo de Jair Bolsonaro.

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"Sobre o meu depoimento na PF: por mais de cinco horas, trouxe detalhados elementos que vão auxiliar a investigação, indo ao encontro do que o Sérgio Moro trouxe à tona. Por ordem da autoridade policial, não posso revelar o teor do meu testemunho", publicou o empresário, que foi um dos principais aliados de Bolsonaro na campanha de 2018.

Em entrevista à Folha de S.Paulo publicada no último domingo, Marinho afirmou que um delegado teria se encontrado na porta da superintendência da PF - a mesma em que foi depor hoje - com interlocutores do então deputado estadual e hoje senador para informar que a operação Furna da Onça seria atrasada, a fim de não prejudicar a família Bolsonaro em meio ao período eleitoral de 2018.

A operação foi às ruas no dia 8 de novembro e cumpriu 19 mandados de prisão temporária, três de prisão preventiva e 47 de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) e tendo como foco deputados da Assembleia Legislativa do Rio.

Flávio não era alvo, mas relatórios de inteligência financeira produzidos pelo antigo Coaf já apontavam desde janeiro daquele ano movimentações suspeitas nas contas de Fabrício Queiroz, seu suposto operador financeiro no esquema de "rachadinha". Os relatórios tinham como escopo deputados e assessores da Alerj, e o caso específico de Flávio foi revelado pelo Estadão no início de dezembro, quando o procedimento investigativo já havia sido aberto pelo Ministério Público do Rio.

Segundo Marinho, os advogados Miguel Braga Grillo e Victor Granado Alves, que têm longo histórico de relação com a família Bolsonaro em gabinetes e processos judiciais, compareceram à sede da PF junto com outra interlocutora, Val Meliga, para ouvir o que o delegado tinha a dizer.

Após cerca de cinco horas de depoimento na superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, o empresário Paulo Marinho disse que não podia comentar sobre o que falou aos investigadores porque o inquérito é sigiloso. Havia a expectativa de que ele apresentasse provas sobre as acusações que fez contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), de quem é suplente. Ao chegar ao local, o ex-aliado da família presidencial foi perguntado sobre o que carregava na mochila. "Um suco de laranja", brincou.

O depoimento foi prestado a delegados da PF e procuradores do Ministério Público Federal. Enquanto os policiais reabriram um procedimento antigo sobre o suposto vazamento da operação Furna da Onça, o MPF abriu um inquérito a partir das declarações do empresário.

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"Para não prejudicar as investigações, não posso dar nenhuma declaração a respeito do meu depoimento. Em respeito a vocês que estão aqui desde as duas da tarde, vim dar essa declaração", limitou-se a dizer Marinho ao sair da superintendência.

Em entrevista à Folha de S.Paulo publicada no último domingo, Marinho afirmou que um delegado teria se encontrado na porta da superintendência da PF - a mesma em que foi depor hoje - com interlocutores do então deputado estadual e hoje senador para informar que a operação seria atrasada, a fim de não prejudicar a família Bolsonaro em meio ao período eleitoral de 2018.

A operação foi às ruas no dia 8 de novembro e cumpriu 19 mandados de prisão temporária, três de prisão preventiva e 47 de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) e tendo como foco deputados da Assembleia Legislativa do Rio.

Flávio não era alvo, mas relatórios de inteligência financeira produzidos pelo antigo Coaf já apontavam desde janeiro daquele ano movimentações suspeitas nas contas de Fabrício Queiroz, seu suposto operador financeiro no esquema de "rachadinha". Os relatórios tinham como escopo deputados e assessores da Alerj, e o caso específico de Flávio foi revelado pelo Estadão no início de dezembro, quando o procedimento investigativo já havia sido aberto pelo Ministério Público do Rio.

Segundo Marinho, os advogados Miguel Braga Grillo e Victor Granado Alves, que têm longo histórico de relação com a família Bolsonaro em gabinetes e processos judiciais, compareceram à sede da PF junto com outra interlocutora, Val Meliga, para ouvir o que o delegado tinha a dizer.

A decisão da diretoria do Santos de cortar 70% dos salários de todos os funcionários que recebem mais de R$ 6 mil, incluindo nisso jogadores do elenco principal, tomada na semana passada ainda repercute no ambiente do clube. Nesta terça-feira, o atacante Marinho não aguentou as reclamações de um torcedor em suas redes sociais e respondeu dizendo que não recebe há quatro meses.

Na publicação, o torcedor chama Marinho de "símbolo da ganância". De pronto, o atacante respondeu: "Não preciso provar pra ninguém meu caráter, todos que me conhecem sabe, então fique em paz amigo! Se fosse por dinheiro já teria saído do clube, 4 meses que não recebo, estou por respeito e por gostar do clube", afirmou.

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Marinho recebeu diversas reclamações de torcedores na mesma publicação por causa da sua insatisfação pelo corte de 70% nos salários dos jogadores. O atacante aproveitou o espaço para respondê-los e citou, inúmeras vezes, o atraso no recebimento.

Os salários dos jogadores foram cortados sem um acordo entre elenco e diretoria santista. A proposta dos atletas era para reduzir 30%, mas o clube avaliou que seria necessário aumentar o corte para 70% para garantir o pagamento nos próximos três meses e não causar demissões de funcionários.

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