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A Ferreira Costa, empresa atuante no comércio de materiais de construção, está oferecendo oportunidades de trabalho em suas lojas situadas no Nordeste. Celebrando seu aniversário de 136 anos, o home center conta com pelo menos 18 vagas em diferentes funções, porém, adianta que, em setembro, novas ocupações serão ofertadas aos trabalhadores interessados.

No Recife, existem vagas para as funções de supervisor de auditoria, manutenção, vendas, coordenador de logística, designer e supervisor de centro automotivo. Em Salvador, a ocupação disponível é na área de supervisão de vendas, enquanto em João Pessoa, há os cargos nos setores administrativo, departamento comercial, além da função de auxiliar de Recursos Humanos. Essas e outras oportunidades podem ser consultadas na internet. Os valores dos salários não foram revelados.

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Segundo a Ferreira Costa, o processo seletivo será on-line, por meio de entrevistas via chamadas de vídeo ou telefone. No site das oportunidades, os candidatos podem consultar os critérios seletivos.

A empresa pretende inaugurar duas lojas, uma em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, e outra em Natal, no Rio Grande do Norte. Recentemente, foi inaugurada a unidade de João Pessoa e, de acordo com a Ferreira Costa, foi registrado aumento de 12% nas vendas. Com as inaugurações que estão por vir, a previsão é de um crescimento nas vendas em torno de 20%.

As vendas da indústria de materiais de construção em agosto no País subiram 0,5% em relação a agosto de 2017 e aumentaram 1,2% em relação a julho de 2018. O crescimento acumulado nos últimos 12 meses chegou a 1,9%, enquanto no acumulado do ano a alta foi de 1,2%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 11, pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

Os materiais de base tiveram alta de 2,1% em relação ao mesmo mês em 2017 e cresceram 1,2% em relação ao mês anterior. Os materiais de acabamento, por outro lado, indicaram baixa de 1,6% em relação a agosto de 2017 e crescimento de 0,8% em relação ao mês anterior.

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"Observamos um mês de estabilidade nos nossos indicadores, mantendo a tendência de retomada do crescimento", afirmou, em nota, Rodrigo Navarro, presidente da associação. "Nossa expectativa é de continuidade para essa recuperação do setor até o final do ano, em linha com a previsão de fecharmos 2018 com alta de 1,5% nas vendas", completou.

Se confirmada a projeção de crescimento em 2018, a indústria de materiais de construção terá uma inflexão nas vendas após três anos consecutivos de queda.

A Saint-Gobain, empresa multinacional que participa do mercado projetando, fabricando e distribuindo materiais de construção, abre inscrições para seu Programa de Trainee 2017. A oferta é de 20 vagas para as áreas de projetos, suprimentos, marketing, industrial, operações, produção, vendas/aplicação, logística, comercial, supply chain, finanças, RH e P&D (pesquisa e desenvolvimento). 

O programa tem duração de 18 meses e oferece formação teórica e prática aos participantes em suas áreas de atuação. Além disso, trainees passarão por programas de desenvolvimento de habilidades pessoais, gerenciais e profissionais com acompanhamento de gestores, mentores e RH.

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As oportunidades são para as cidades de Caieiras, Capivari, Guarulhos, Jacareí, Jandira, Mogi das Cruzes, São Paulo, São Vicente e Vinhedo, no estado de São Paulo. Em Pernambuco, as posições são para a cidade de Abreu e Lima. 

Para participar, é necessário ter formação superior completa entre dezembro de 2014 e dezembro de 2016 nos cursos de Administração de Empresas, Arquitetura, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Engenharias, Estatística, Comércio Exterior, Marketing, Psicologia, Química. 

Também são exigidos dos candidatos inglês em nível avançado e disponibilidade para mudança de cidade e estado. As inscrições já estão abertas e seguem até o dia 19 de setembro através do site da empresa. O processo seletivo inclui testes online de inglês e raciocínio lógico, dinâmicas de grupo, painel com gestores, teste oral de inglês e entrevistas presenciais. A admissão dos selecionados está prevista para o período de dezembro de 2016 a janeiro de 2017. 

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As vendas de materiais de construção caíram 22,2% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2015, de acordo com dados deflacionados de faturamento da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Este é o vigésimo quinto resultado negativo consecutivo, levando em consideração esta base de comparação. Já ante janeiro de 2016, houve baixa de 5,9%.

O varejo é afetado pela continuidade da situação negativa de renda, emprego e crédito. As construtoras, por sua vez, sofrem com a contínua falta de confiança na economia pelas famílias e empresários, de acordo com o presidente da Abramat, Walter Cover.

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"A perdurar o clima político negativo, somente um programa agressivo de crédito imobiliário, para reformas, a ativação do Minha Casa Minha Vida (MCMV) e a aceleração dos leilões de infraestrutura poderão melhorar as vendas da indústria em 2016", explicou o executivo.

A expectativa da Abramat, para o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção, em 2016, é de retração de 4,5% em comparação com 2015.

Em fevereiro, o nível de emprego na indústria de materiais de construção teve queda de 9,4% na comparação com igual mês do ano passado. Ante o mês de janeiro, a baixa foi de 0,5%.

As vendas de materiais de construção caíram 20,5% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2015, de acordo com dados deflacionados de faturamento da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Este é o vigésimo quarto resultado negativo consecutivo, levando em consideração esta base de comparação. Já ante dezembro, houve alta de 5,0%.

A expectativa da entidade, neste primeiro mês do ano, para o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção, em 2016, é de retração de 4,5% em comparação com 2015.

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As condições adversas que predominam desde o segundo semestre de 2015 permanecem tanto no segmento do varejo, quanto no das construtoras, agravadas pela forte intensidade das chuvas nesse inicio de ano, que prejudicam o andamento das obras, afirmou o presidente da Abramat, Walter Cover. "O setor só vai observar uma reação no mercado a partir de abril ou maio", acrescentou.

O executivo disse ainda que a implementação de medidas de crédito para as indústrias de materiais de construção, a retomada do Minha Casa Minha Vida em sua terceira fase, "além das obras de infraestrutura, se de fato implementadas, podem voltar a dar algum fôlego ao setor". Outro fator que pode contribuir para um cenário menos pior do que o apresentado em 2015 é a substituição de importações e o aumento das exportações, auxiliadas pelo câmbio, concluiu.

Em janeiro, o nível de emprego na indústria de materiais de construção teve queda de 8,9% na comparação com igual mês do ano passado. Ante o mês de dezembro de 2015, a baixa foi de 0,3%.

As vendas na indústria de materiais de construção caíram 12,6% em 2015 na comparação com o ano anterior, de acordo com dados deflacionados de faturamento da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Considerando o mês de dezembro, houve queda de 13,7% ante novembro e, comparado a dezembro de 2014, a baixa foi 16,0%.

O presidente da entidade, Walter Cover, afirmou que a situação negativa de renda, emprego e crédito afetou o mercado do varejo e das reformas que, depois de muitos anos de crescimento, apresentou uma queda de 8% com relação a 2014.

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Já o mercado das construtoras foi abalado pela falta de confiança na economia, tanto pelas famílias, que prorrogaram a compra do imóvel próprio, como pelos empresários, que adiaram a construção de shopping centers, hotéis e outros empreendimentos. "Isso além dos desdobramentos da Operação Lava Jato, que afetaram as obras de infraestrutura, e da falta de recursos, que reduziu o Minha Casa Minha Vida. No total, o mercado das construtoras caiu 15%", afirmou.

O índice da Abramat também apontou que o nível de emprego na indústria de materiais caiu 8,8% em dezembro em comparação com dezembro de 2014. Em relação a novembro, a queda foi de 2,4%. No acumulado do ano de 2015, a retração atingiu 5,5%.

As vendas de materiais de construção aumentaram 4,1% em agosto na comparação com julho. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), essa alta não foi suficiente para recuperar o desempenho de um ano atrás.

Comparado a igual período do ano passado, os negócios caíram 10,9%. Também há um recuo de 10,1% no acumulado de janeiro a agosto. Nos últimos 12 meses, o setor registrou queda de 8,7%.

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Em nota, o presidente da Abramat que o dólar valorizado gerou uma redução de 15% no volume de itens importados, abrindo chances no mercado para maior escoamento da produção nacional. 

Apesar da redução de 6,7% das vendas na indústria de materiais de construção no acumulado de janeiro a agosto e da retração nos últimos doze meses de 3,7%, as vendas no setor apresentaram crescimento de 7,1% em comparação ao mês de julho. Os dados foram obtidos através de estudos da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT). 

A pesquisa também apontou aumento no percentual de empregos na indústria de materiais de construção: em relação a agosto do ano passado, houve um acréscimo de 3,1%. Entretanto, em comparação ao mês anterior, houve queda de 0,4%.

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Para o presidente da Abramat, Walter Cover, o crescimento das vendas de agosto em relação a julho são encorajadores. “Continua uma expectativa de melhoria dos resultados nos próximos meses nas reformas de moradias pelas famílias, no Programa MCMV bem como na fase de acabamento de obras residenciais e na infraestrutura. Nos dois últimos meses houve uma recuperação das vendas, porém será um desafio muito grande reverter os resultados obtidos até agora no ano”, afirma. 

Com informações da assessoria

A pretensão de investir entre os empresários da indústria de materiais de construção caiu para o pior nível desde outubro de 2009. No mês de julho, apenas 51% dos empresários manifestaram ter intenção de investir nos próximos 12 meses. O patamar é o mais baixo desde outubro de 2009, quando apenas 47% planejavam investir. O resultado de julho também representa um forte queda em relação aos 60% de junho e aos 70% de julho do ano passado.

A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira, 05, pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Já a comparação dos dados do mês com a série histórica foi realizada pela reportagem do Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

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O nível de utilização da capacidade instalada da indústria se manteve em 79% em julho, mesmo patamar de junho, mas abaixo dos 82% de julho de 2013.

No primeiro semestre, as vendas da indústria de materiais de construção no mercado brasileiro caíram 4,6% em comparação aos mesmos meses do ano passado. Esse recuo é atribuído ao adiamento de compras por parte do consumidores, ao cenário de baixo crescimento da economia nacional e ao grande número de feriados com a Copa do Mundo.

Diante do começo de ano ruim, a Abramat baixou duas vezes sua perspectiva de expansão das vendas em 2014. A projeção feita em janeiro era de alta de 4,5% no ano, revisada para 3,0% em maio e 2,0% em julho.

Governo

A queda na pretensão de investimentos dentre empresários da indústria também pode ser explicada pelo aumento do pessimismo e indiferença em relação às medidas de incentivo por parte do governo.

Na pesquisa de julho, apenas 14% se disseram otimistas em relação às ações governamentais, 22%, pessimistas e o restante indiferente. Em julho do ano passado, 20% estavam otimistas e 20%, pessimistas.

Para agosto, 32% dos empresários acreditam em vendas boas ou muito boas, 57% esperam vendas regulares e 11%, ruins ou muito ruins.

A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) reduziu suas projeções de crescimento para o setor neste ano. A entidade acreditava em alta de 7,2%, mas, após meses seguidos com resultado negativo, a projeção foi revista para uma expansão de 3,5%.

As vendas de materiais de construção no varejo caíram 2,5% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já na comparação com maio, o recuo foi de 8,0%. No acumulado entre janeiro e junho de 2014, as vendas mostraram retração de 3,5% em relação aos mesmos meses de 2013 e no acumulado dos últimos 12 meses até junho, a queda é de 4,5% ante o mesmo período anterior.

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Em 2013, o varejo de material de construção registrou um aumento 4,4% nas vendas e um faturamento recorde de R$ 57,42 bilhões. O presidente da Anamaco, Cláudio Conz, disse que o desempenho das vendas no primeiro semestre ficou aquém do esperado, motivando a mudança na projeção para o fim de 2014. No entanto, a expectativa de alta ainda é mantida, pois as vendas no segundo semestre representam 60% do movimento do ano todo. "Assim que acabarem as festividades da Copa do Mundo e os inúmeros feriados desse primeiro semestre, acredito que vamos retomar um ritmo de crescimento", afirmou em nota.

A intenção de realizar investimentos nos próximos 12 meses foi relatada por 70% dos empresários da indústria de materiais de construção, de acordo com pesquisa realizada em julho pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). O porcentual é menor que os 72% de junho e estável em relação aos 70% de julho de 2012.

O nível de utilização da capacidade instalada do setor subiu para 82% neste mês, resultado acima dos 81% de junho e 80% do mesmo mês do ano passado. A pesquisa mostrou também que 20% dos empresários se consideraram otimistas em relação às ações de apoio do governo nos próximos 12 meses.

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O otimismo vem caindo gradualmente desde o ano passado. Em junho, estava em 26%, e em julho de 2012, estava em 36%. Neste mês, 60% dos empresários se disseram indiferentes, e 20%, pessimistas. Em relação às vendas no mercado interno neste mês, 45% dos empresários consideraram o desempenho bom ou muito bom; 32%, regular; e 22%, ruim. Para agosto, 57% esperam vendas boas; 30%, regulares; e 12% ruins.

Milhares de toneladas de materiais de construção, como cimento e aço, começaram a ser transportadas por meio da Faixa de Gaza neste sábado, segundo autoridades egípcias e palestinas, amenizando temporariamente o bloqueio de cinco anos sobre o território costeiro.

Um oficial de segurança egípcio, que preferiu não se identificar, disse que a remessa foi feita conforme consultas às autoridades israelenses, que estavam no Cairo na quinta-feira (27) para discutir a segurança na Península do Sinai e o acordo de cessar-fogo mediado pelo Egito entre o Movimento de Resistência Islâmica, ou Hamas, e o governo de Israel.

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O diretor da autoridade da fronteira de Gaza, Maher Abu Sabha, confirmou à Associated Press que o total de 20 caminhões que carregavam os materiais devem chegar à faixa litorânea ainda hoje, passando pela passagem de Rafah, na fronteira entre Gaza e o Egito.

O Catar está pagando pelos materiais brutos que foram comprados no Egito, acrescentou o oficial. O pequeno país do Golfo, rico em petróleo, se comprometeu a realizar 24 projetos equivalentes a US$ 425 milhões na Faixa de Gaza para melhorar as residências, escolas, hospitais e estradas. As informações são da Dow Jones.

O pacote de incentivos do governo elevou os planos de investimento por parte do setor de materiais de construção, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Dentre os empresários consultados, 81% disseram que pretendem investir ao longo dos próximos 12 meses. O nível é o maior do ano e está acima dos 67% registrados em agosto e dos 77% de setembro de 2011.

As expectativas positivas em relação às ações do governo para os próximos 12 meses também cresceram. Em setembro deste ano, 58% dos empresários afirmaram estar otimistas. Em agosto, eram apenas 36%, e em setembro de 2011, 54%.

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A sondagem também mostrou que 70% dos empresários consideraram as vendas boas ou muito boas em setembro, e 81% acreditam que o faturamento será bom ou muito bom no mês que vem.

O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais subiu para 83% em setembro, ante 81% em agosto. Por outro lado, a atividade do setor ficou abaixo dos 86% registrados em setembro de 2011.

De acordo com a Abramat, a melhora no setor reflete as ações do governo, como a prorrogação da desoneração do IPI de materiais de construção, além da inclusão de novos produtos na lista. "Recentemente, em reunião com o ministro Guido Mantega (Fazenda), expomos que prorrogar a desoneração do IPI seria aumentar a intenção de investimento pelos empresários. Ficamos felizes que isso tenha realmente acontecido", afirmou em nota Walter Cover, presidente da entidade.

As vendas da indústria de materiais de construção caíram 2% em junho na comparação com maio e tiveram alta de 1,9% ante junho de 2011. No semestre, as vendas mostraram um crescimento de 2,6%, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Com resultados abaixo do esperado no mês passado, o setor já cogita fazer um novo corte nas projeções de crescimento para 2012.

"O resultado acumulado no primeiro semestre está abaixo da expectativa para o ano, que é de 3,4% de crescimento em relação a 2011", afirmou o presidente da Abramat, Walter Cover. "Para atingir esse patamar, teríamos que crescer na base de 4,5% ao mês ao longo do segundo semestre, o que acho difícil. Se a pesquisa de julho não mostrar uma recuperação mais forte, teremos que rever (a projeção)", disse. Caso o quadro se confirme, será a segunda revisão do ano. No mês passado, a associação já reduziu as estimativas de crescimento das vendas de 4,5% para 3,4%.

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Segundo Cover, o setor vem sendo afetado principalmente pelo baixo desempenho das vendas do varejo, que recuaram 3,5% no primeiro semestre. O segmento é representado pelo consumo de materiais de construção para reformas e pequenas obras residenciais, e responde por uma fatia de 55% do volume dos produtos comercializados pela indústria.

"O varejo está desaquecido porque as condições de crédito estão confusas. As famílias escutam que os juros baixaram, mas não encontram as condições esperadas ao buscar crédito bancário para reformas", afirma Cover. Ele também atribui as vendas mais fracas ao maior comprometimento da renda das famílias com o financiamento de outros bens de consumo. "Isso deixa o cidadão receoso para assumir uma reforma da casa".

Outro ponto que preocupa o setor é a lentidão no andamento das obras públicas de infraestrutura, responsáveis por 20% da demanda da indústria de materiais de construção. "A velocidade das obras está abaixo do esperado", observa o presidente da Abramat. Essa lentidão impacta principalmente a venda de materiais de base - como aço, cimento e vidro. No semestre, elas cresceram apenas 1%, enquanto as vendas de materiais para acabamento - como azulejo, pastilhas e porcelanato - subiram 5%. "Estamos preocupados. O setor está crescendo no ritmo do PIB. Nos últimos anos, o setor puxava o PIB", disse Cover.

Para o segundo semestre, o presidente da Abramat acredita que deve haver uma recuperação no ritmo das obras de infraestrutura, já que boa parte dos empreendimentos precisa ser entregue para a Copa do Mundo e a Olimpíada. "Já estamos na última hora". Além disso, Cover também espera que ocorra liberação do crédito para reformas. "Acredito que o crédito não é um problema estrutural. É questão de tempo para os bancos se acertarem", estima.

Enquanto isso, o setor reivindica junto ao governo federal a desoneração do IPI para os materiais de construção que ainda não foram atendidos pelo benefício, além da prorrogação da desoneração para aqueles que já estão cobertos pela medida.

As vendas internas de materiais de construção caíram 3,5% em outubro ante o mês anterior, conforme pesquisa divulgada hoje pela Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat). Na comparação com outubro do ano passado, no entanto, o faturamento do setor apresentou expansão de 3,9%. No acumulado do ano até outubro, as vendas aumentaram 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, foi apurada expansão de 3%.

Ao mesmo tempo, no mês passado, o número de empregados na indústria de materiais de construção se manteve estável em relação a setembro, mas mostrou acréscimo de 6,2% em um ano. Entre os fatores que foram definitivos para o resultado mais fraco do período, a Abramat cita as medidas de contenção da inflação adotadas pelo governo, a redução do ritmo de crescimento no mercado imobiliário e o aumento das importações.

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Em razão do cenário econômico menos favorável, no início de novembro a entidade decidiu reduzir a perspectiva de crescimento para 2011 de 5% para 4%. Apesar da revisão, a Abramat diz que segue otimista com relação ao último bimestre do ano. "Acredito que as expectativas sejam positivas por conta da disponibilidade de crédito, do elevado nível de emprego e da desoneração do IPI dos materiais de construção", afirma, em nota, o presidente da entidade, Walter Cover.

Básicos x Acabamentos

Por segmento, a venda de materiais básicos caiu 2,3% no mês passado ante setembro, mas cresceu 5,2% em relação a um ano antes. Entre os materiais de acabamento, as vendas diminuíram 5,6% em relação a setembro, mas aumentaram 1,6% sobre outubro de 2010. Entre janeiro e outubro, a queda na indústria de produtos básicos chega a 0,7%, enquanto o setor de acabamento acumula alta de 8,3% no período. Nos últimos 12 meses, o primeiro segmento registra queda de 0,3%, enquanto o segundo viu seu faturamento crescer 9,4%.

Já o nível de emprego entre as fabricantes de materiais básicos recuou 0,2% no mês passado em relação a setembro, enquanto na indústria de acabamento aumentou 0,4%. Na comparação com outubro do ano passado foram informados acréscimos de 5,7% e de 7,3%, respectivamente.

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