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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou na tarde desta terça-feira (26) mais um boletim da Microcefalia em Pernambuco e, dessa vez, o número de confirmações para a doença subiu para 398 casos. Além dos bebês, o levantamento expõe o panorama das gestantes. 

O documento esclarece que entre o período de 1 de agosto de 2015 a 23 de julho de 2016 foram notificados 2.074 casos de Microcefalia em Pernambuco. Dentre eles, são 941 prováveis e 1.300 descartados. O número de óbitos também subiu. Em uma semana mais uma morte foi contabilizada, chegando a 78. 

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O protocolo das gestantes realizado no período entre 2 de dezembro de 2015 e 23 de julho de 2016, notificou 4.414 gestantes com exantema – manchas no corpo - e 29 confirmações de Microcefalia intra-útero. A SES informa que a presença dessas manchas no corpo não é indicativo de que a criança terá Microcefalia. 

Um mutirão realizado pela Secretaria de Saúde do Recife, em Pernambuco, nesta sexta-feira (22), descartou 61 casos suspeitos de microcefalia associada ao vírus da zika. Das 67 crianças atendidas na Unidade Pública de Atendimento Especializado (UPAe) Deputado Antônio Luiz Filho, localizada no bairro do Arruda, na Zona Norte, três foram diagnosticadas com a doença. Apenas três bebês não realizaram os exames porque não estavam em jejum.

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--> No Recife, mutirão acelera diagnóstico de microcefalia

Os três casos com diagnóstico positivo serão encaminhados para o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), na Policlínica Lessa de Andrade, bairro da Madalena. O resultado dos primeiros testes deixou a dona de casa Darlene Francelino aliviada. Sua filha Ana Luzia, de apenas três meses, não tem microcefalia. "Estou muito feliz com a confirmação de que não é", declarou.

Além das crianças que já haviam sido agendadas para realizar o exame, o mutirão também acolheu por demanda espontânea. "As mães que ainda não tinham levado os filhos para fazer todos os exames tiveram a oportunidade de receber o diagnóstico no mesmo dia", explicou o secretário municipal de saúde, Jailson Correia.

Depois de passar pela consulta médica, as crianças que continuavam dentro da suspeita, foram encaminhadas para exames de tomografia, retirada do íquido cefalorraquidiano e sorologia – este último responsável por indicar se a malformação foi causada por infecção do vírus zika. Além disso, as mães receberam kits e orientações sobre higiene bucal, sobre amamentação e também atualizaram o cartão vacinal da criança.

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Visando acelerar a confirmação de casos notificados e suspeitos de microcefalia na capital pernambucana, as Secretarias de Saúde do Recife e de Pernambuco realizam em parceria o 1º mutirão para fechar os diagnósticos da má-formação, nesta sexta-feira (22), das 8h às 17h, na Unidade Pública de Atendimento Especializado (UPAE), no bairro do Arruda. Ao todo, são esperados 78 bebês cadastrados na triagem, mas de acordo com o Secretario de Saúde do Recife, Jailson Correia, qualquer criança com a suspeita poderá ser atendida durante o mutirão. 

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Uma equipe de neuropediatras, assistentes sociais, psicólogos e enfermeiros trabalham para agilizar o diagnóstico de crianças que, principalmente, já tenham a suspeita. "Toda criança que teve em algum momento a suspeita ou a notificação de microcefalia está sendo acolhida aqui hoje para podermos fazer o seu diagnóstico, mesmo que não tenham horário agendado", afirmou o secretario de saúde do Recife, Jailson Correia. Ele explicou ainda que caso a microcefalia seja confirmada, as crianças continuam sendo acompanhadas pelos equipamentos de saúde da gestão municipal. 

Segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Recife, de 1º de agosto de 2015 até o dia 2 julho de 2016 já foram notificados 344 casos suspeitos de microcefalia. Desses, já foram confirmados 63 casos e 134 foram descartados. Ao todo, 147 casos ainda estão sob investigação. Para o secretario, a expectativa é de que esse número caia hoje com o atendimento das 78 mães que estão previstas para comparecer no mutirão. "A nossa meta é que todas as mães saiam daqui hoje com o resultado final para que possam programar os próximos passos de suas vidas", completou o secretario.

O diagnóstico

As vizinhas Maria Ilídia e Graciele Maria, moradoras do Alto José Bonifácio, na Zona Norte do Recife, vieram ao mutirão para realizar o último diagnóstico das filhas. Para Ilídia, mãe da pequena Larissa Vitória, de 3 meses, que teve o diagnóstico negativo para microcefalia, a sensação após sair da sala de triagem é de alívio. "Desde que nasceu, minha filha já fez todos os exames. Pra mim ela é normal feito os outros irmãos dela. Ela nasceu muito pequena e com pouco peso. Os médicos diziam que ela era menor do que uma criança saudável. Eu me desesperei no começo, mas depois eu me acalmei. Hoje eu confirmei que ela está bem e que não tem microcefalia", contou.

Para a outra vizinha, Graciele, mãe da Alana Vitória, a espera para obter o diagnóstico final será um pouco mais longa. Ela conta que quando a filha estava com 3 meses, alguns profissionais da Prefeitura do Recife a procuraram para que alguns exames fossem feitos. "Eu ainda vou entrar na sala de triagem e acho que minha filha é totalmente normal, mas o amor é o mesmo", explicou. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente, meninas que nascem com o perímetro menor que 31,5 centímetros e meninos com menos de 31,9 centímetros precisam ser notificados como casos suspeitos.

Emocionada, a moradora do bairro de Nova Descoberta, Darlene da Silva, mãe da Ana Luíza, de 3 meses, deixou o mutirão com a sensação de alívio pelo resultado negativo da filha. Ela explicou que a filha nasceu com o perímetro de 31,5 cm e o hospital notificou a suspeita de microcefalia. Apesar de no início a pediatra ter descartado a suspeita, a mãe conta que preferiu trazer a bebê para a confirmação final no mutirão da Prefeitura. "Eu quis vir acompanhar o processo e ver realmente que ela não tem a microcefalia. Estou muito alegre com o resultado final", falou.

Com Mylene Helena, de 22 anos, mãe de três filhos, a situação foi diferente. Ela conta que parou a vida pra poder dar assistência ao filho mais novo, Davi Henrique, de 11 meses, que tem a microcefalia confirmada desde os 7 meses de vida. Também moradora do bairro de Nova Descoberta, ela veio ao mutirão já com a má-formação do filho confirmada para realizar o procedimento de coleta de líquido cefalorraquidiano (LCR), em que pode ser detectada a origem da microcefalia. 

Morando em uma casa da família com um total de nove pessoas, a mãe explica que com a descoberta a rotina ficou um pouco difícil. "Eu vim descobrir que ele nasceria com algum problema quando ele ainda estava na barriga. A médica disse que ele iria nascer com alguma dificuldade, mas ela não sabia o que era. Com 7 meses, os médicos confirmaram que era microcefalia", falou. Para o pequeno Davi, que completa o primeiro ano de vida no próximo mês de agosto, remédios e calmantes são prioridades no seu tratamento. 

Cenário

Popularmente conhecida por muriçoca ou pernilongo doméstico, o mosquito Culex quinquefasciatus, pode ser mais uma forma de transmissão do vírus Zika. Essa possibilidade foi levantada após estudo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em coletas realizadas no Recife. Até o momento, a literatura não comprovava essa possibilidade de outro vetor do vírus causador da doença. Segundo a Fundação, os resultados preliminares da pesquisa de campo identificaram, no trabalho de campo, mosquitos infectados pelo vírus zika em três dos 80 pools - é constituído de 1 a 10 mosquitos coletados em cada localidade, separados por sexo e espécie. 

 

Para o secretario de saúde do Recife, o panorama da Secretaria de Saúde do Recife não muda por enquanto. "Apesar de ser um estudo importante de uma instituição séria que é a Fiocruz, precisaríamos de mais tempo de análise para entender e confirmar se além do potencial de transmissão há realmente um papel significado da muriçoca na transmissão do zika Vírus. Vamos aguardar os estudos serem feitos e enquanto isso estamos nos mobilizando para que a gente possa dar conta desses desafios", avaliou Correia.

Os primeiros estudos apontaram que o contágio da muriçoca acontece quando ela entra em contato com um hospedeiro infectado, porém, as novas pesquisas irão indicar se a transmissão também pode ocorrer de maneira transovariana, ou seja, a fêmea infectada passar o vírus para sua prole, fazendo com que novos mosquitos já nasçam com o vírus. Além disso, será estabelecido qual espécie, aedes ou culex, vem sendo a maior responsável pela epidemia do zika.

Nesta terça-feira (19), mais um boletim sobre o panorama da Microcefalia em Pernambuco foi emitido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) e registrou mais uma morte por Microcefalia. Há duas semanas não se registrou mais nenhum óbito, no entanto, na última semana o número subiu para 77 casos. 

Desde o dia 1 de agosto de 2015 a 16 de julho de 2016 foram notificados 2.061 casos, sendo 931 prováveis; 1.177 descartados e 371 confirmados. Já dentre o número de mortes, 39 deles foram natimortos e 38 neomortos (óbito logo após o nascimento). Apesar de possuírem Microcefalia, a SES informa que em nenhum dos casos esta foi a causa básica da morte. 

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Dentre os protocolos aplicados, há também o destinado às gestantes. Nos dados foram notificadas 4.402 grávidas com exantema – manchas pelo corpo –, e 29 confirmações de Microcefalia intra-útero. Ainda de acordo com a SES, a presença das manchas no corpo não é determinação de que o bebê será acometido pela doença. 

Em mais uma semana, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) emitiu mais um boletim dos casos de microcefalia e arboviroses em Pernambuco. Durante os últimos sete dias, foi verificada a desaceleração do número de mortes por causa das doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti. 

Pela segunda semana, o número de óbitos por duas das três arboviroses notificadas em protoloco se manteve o mesmo, somando 33 mortes, sendo 26 por Chikungunya e 7 por Dengue. Entre os casos de Chikungunya, foram registrados em Jaboatão dos Guararapes (5), Camaragibe (1), Igarassu (1), João Alfredo (1), Nazaré da Mata (1), Paulista (1), Recife (12), Timbaúba (2), Toritama (1) e Vitória de Santo Antão (1). Ainda sobre a doença, 42.413 casos foram notificados, 13.034 confirmados e 10.416 descartados. 

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Já as mortes provocadas pela Dengue tiveram registro nas cidades de Caruaru (1), Jaboatão dos Guararapes (1), João Alfredo (1), Olinda (1), Timbaúba (1), Venturosa (1) e no Recife (1). Para essa doença, 86.378 casos foram notificados, no entanto, apenas 20.215 foram confirmados e 24.496 descartados. 

Quanto a Zika, foram notificados 10.596 casos, sendo 147 confirmados e 421 descartados. Nenhum óbito foi registrado. 

Infestação predial - Há no Estado 70 municípios com risco de surto, 90 em situação de alerta e 24 em situação satisfatória. 

Dados sobre a microcefalia divulgados nesta terça-feira (13), pela Secretaria de Saúde de Pernambuco, revelam que o número de confirmações da má-formação subiu para 369. O Estado representa quase 23% da quantidade de confirmações de casos no Brasil. O último balanço divulgado pelo Ministério de Saúde revela que o país já têm 1.656 casos confirmados de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso relacionados a infecção congênita.

Pernambuco não teve aumento no número de óbitos de crianças com microcefalia. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o número permaneceu em 76 mortes. A contagem dos óbitos teve início em agosto de 2015. Ainda segundo a secretaria, nenhum dos casos têm a confirmação de microcefalia como causa da morte. 

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O boletim já contabiliza também 2048 casos de microcefalia em bebês, sendo 918 ocorrências consideradas prováveis, por atender aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde para microcefalia. Dos 369 confirmados, 156 casos tiveram resultado laboratorial positivo para zika, outros 150 deram negativos e cinco foram inconclusivos. A região Nordeste do País é a mais afetada, com 86% dos casos de microcefalia confirmados no País. Em seguida está a região Sudeste, com 110 confirmações para a má-formação.

Dados sobre microcefalia divulgados nesta quinta-feira (7), pelo Ministério da Saúde, mostram que o País tem 1.656 casos confirmados da má-formação e outras alterações no sistema nervoso relacionados a infecção congênita. Segundo o governo, do total de casos confirmados, 255 foram relacionados ao vírus da zika por meio de exame de laboratório. Outros 3.130 casos suspeitos de microcefalia ainda estão sendo investigados.

De acordo com a pasta, a microcefalia atinge 588 municípios do Brasil e está presente em todos os Estados, além do Distrito Federal. Pernambuco é o Estado com maior número de confirmações (367), seguido da Bahia (265) e da Paraíba (148).

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A região Nordeste do País é a mais afetada, com 86% dos casos de microcefalia confirmados no País. Em seguida está a região Sudeste, com 110 confirmações para a má-formação.

Em uma semana, três bebês com microcefalia morreram em Pernambuco, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde. Desses três óbitos, dois foram de crianças que já nasceram sem vida e um de recém-nascido.

Desde que a contabilização foi iniciada, em agosto de 2015, o Estado já registra 76 óbitos de crianças com microcefalia. Nenhum dos casos tem a confirmação de microcefalia como causa da morte. 

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O último boletim contabiliza também 2029 casos de microcefalia em bebês, sendo 904 ocorrências consideradas prováveis e 367 confirmadas. Dos confirmados, 173 casos tiveram resultado laboratorial positivo para zika, outros 136 deram negativos e quatro inconclusivos. 

De uma semana para outra, Pernambuco não teve aumento no número de gestantes notificadas com exantema, que são manchas vermelhas na pele, sintoma de zika. As notificações permanecem em 4367 com confirmação de microcefalia intraútero em 29 gestantes. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, notificações de mulheres com exantema não significam, necessariamente, que elas são casos suspeitos de dengue, chikungunya ou zika já que outros fatores podem ser responsáveis pelas manchas.

O balanço semanal ainda contabiliza 273 notificações de óbitos por dengue, chikungunya ou zika. Ao todo, 26 casos foram confirmados como causado por chikungunya . Outros sete óbitos deram positivo para dengue. As demais estão em investigação.   

A partir desta sexta-feira (1º), o Governo de Pernambuco lança uma nova campanha para conscientizar a população sobre a microcefalia. Baseada em casos reais de famílias pernambucanas, a campanha tem origem em um ensaio fotográfico sensível, que apresenta a relação de carinho e afeto entre pais e filhos. Atualmente, de acordo com a Secretaria de Saúde Estadual, Pernambuco lidera o país com 366 bebês com diagnóstico positivo da malformação.

Buscando sensibilizar a sociedade, a campanha contará com fotos em campanha de mídia e uma exposição itinerante que percorrerá todo o Estado. As peças poderão ser observadas em mídia exterior, em ônibus, anúncios de jornal e revista, além de ações noturnas de walkmídia, internet, blogs e cinema. Comerciais também serão exibidos na grade de programação das TVs, com depoimentos e relatos de cada família participante.

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O trabalho contará também com um hotsite específico no qual as pessoas poderão acessar e deixar mensagens, por meio de vídeos, fotos e textos, para os bebês com microcefalia que estão nascendo em Pernambuco. O portal contará ainda com as peças da campanha, fotos das famílias e perguntas e respostas sobre microcefalia, para trabalhar os estigmas sociais relacionados ao tema, além de toda a rede de atendimento descentralizada do Estado.

Mais de 20 mil gestantes vão receber 84.064 frascos de repente obtido após negociação entre a Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) e uma empresa inadimplente desde 1999. Os repelentes foram ofertados pela empresa devedora como uma forma de pagamento dos débitos.

Segundo a PGE-PE, os débitos fiscais da empresa, relativos a Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), datam do período de 1999 e 2001. Em 2005, a empresa foi executada judicialmente por uma dívida no valor de R$ 1.047.127,57.  Em dezembro de 2015, após obter o bloqueio nas contas da empresa, o Estado recuperou cerca de R$ 516 mil em dinheiro de um débito que já alcançava o montante atualizado de R$ 1,9 milhão.

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Após a empresa ofertar os produtos farmacêuticos que são produzidos por ela, a PGE-PE consultou a Secretaria Estadual de Saúde, que se mostrou interessada. Foram solicitados 84.064 frascos do repelente fabricado pela empresa em loção de 200 ml.

Os repelentes foram entregues ao Estado um dia após a expedição do mandado de adjudicação. “Com ações desta natureza, a PGE-PE reafirma sua atuação em prol do interesse público ao recuperar o crédito fiscal e colaborar com a execução de políticas públicas na área de saúde, pondo fim a uma demanda judicial que já durava mais de uma década”, afirma o procurador-chefe da Procuradoria da Fazenda Estadual, Rafael Amorim.

A distribuição dos repelentes ocorrerá em 103 municípios para gestantes atendidas pelo programa Mãe Coruja, do Governo de Pernambuco. Cada gestante que está entre o segundo e o nono mês de gravidez receberá três unidades do produto. A distribuição é uma campanha de incentivo à utilização dos repelentes, para combater as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, em especial o zika vírus, que pode causar microcefalia em fetos. 

Com informações da assessoria

Mães de bebês com microcefalia e sequelas neurológicas relacionadas a doenças transmitidas pelo Aedes aegypti terão licença maternidade remunerada de 180 dias. A ampliação do direito, que hoje é de quatro meses, aplica-se para trabalhadoras contratadas por regime de CLT.

Para o secretário executivo do Ministério de Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, a medida é importante, mas pode causar dúvidas na aplicação. "O ideal é que haja uma regulamentação, para deixar claro como será feita a definição de microcefalia relacionada à zika", disse. A relação entre microcefalia e doenças provocadas pelo Aedes aegypti não é simples. "Como não há exames sorológicos que comprovem a infecção, a definição do caso é mais trabalhosa."

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A lei sancionada pelo presidente em exercício, Michel Temer, lista medidas de vigilância e controle do mosquito transmissor do vírus da dengue, da chikungunya e da zika. A proposta, no entanto, não foi aprovada na íntegra. Ele retirou do conteúdo aprovado pelo Congresso a isenção do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre repelentes, inseticidas, larvicidas e telas de mosquiteiro em geral.

Temer vetou "dispositivos que instituem benefícios e incentivos de natureza tributária que não atendem às condições estabelecidas pelo artigo 14 da Lei Complementar Número 101, de 2000 (LRF), e não se fazem acompanhar dos necessários dimensionamentos do impacto tributário sobre a arrecadação".

Benefício

O texto também dá nova redação para o Benefício de Prestação Continuada, um auxílio concedido para bebês com microcefalia. A regra geral, que se aplica também a pessoas com deficiências e idosos que tenham renda per capita inferior a um quarto de salário mínimo, prevê que o benefício seja revisto em um prazo de dois anos. O novo texto prevê que a revisão seja feita três anos depois da concessão do benefício. "Na prática, não há diferenças acentuadas. A criança poderá ter o benefício concedido novamente, desde que critérios de renda e os problemas físicos permaneçam", disse Beltrame.

Um dos pontos considerados mais polêmicos da proposta é o que permite o uso de aeronaves para dispersão de inseticidas para controle do vetor. "É uma prática inócua, que pode trazer um grande risco para a população e atende apenas interesses econômicos", disse Alan Tygel, coordenador de uma campanha para redução do uso de agrotóxicos no País. "O que será despejado é agrotóxico. Não há critério para tal. Essa é uma prática condenada." Um abaixo-assinado já começou a circular na internet, para a retirada desse dispositivo.

O Ministério da Saúde afirmou, por meio de nota oficial, que o uso de inseticida deve ser feito de forma racional, como medida complementar às ações de prevenção e de controle da doença.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou mais um boletim semanal dos casos de Microcefalia e arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Além do número de notificações, os óbitos registrados continuam a crescer desde que os protocolos foram adotados, no entanto, a quantidade de confirmações permanece a mesma desde a última semana. 

De acordo com o documento, 2.008 foram notificados, sendo 884 prováveis e 1.165 descartados. Apesar disso, 366 foram confirmados, no entanto, esse é o mesmo número registrado no boletim anterior. Ao todo, a quantidade de vítimas por Microcefalia alcançou a casas dos 73, três a mais em apenas uma semana. 

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O levantamento ainda enumera que entre 2 de dezembro e 18 de junho de 2016, foram notificadas 4.360 gestantes com exantemas – manchas no corpo -, sendo 27 com confirmação de Microcefalia intraútero. Apesar do grande número de notificações, a SES alerta que as manchas não são indicativo de que o bebê será atingido.

Arboviroses

A SES, em seu boletim apontou que 82.848 casos de dengue foram notificados, sendo 18.539 confirmados e 22.313 descartados. Em relação ao ano anterior, esse número sofreu uma redução de 18,5%.

Quanto à Chikungunya, foram notificados 37.609 casos, 8.623 confirmados e 8.941 descartados. Já em 2015, em todo o ano, foram registrados 6.840 casos, tendo a confirmação de 3.649 deles e 1.420 descartados. 

A Zika teve 23 confirmações para a doença dentre as 10.467 confirmações. Já em 2015 houve a notificação de 1.386 casos. 

Óbitos

A SES registrou a notificação de 261 óbitos, sendo confirmados 22 deles para Chikungunya e seis para Dengue. Uma das mortes foi descartada como causa alguma arbovirose e as demais estão sob investigação.

Infestação predial

O boletim ainda aponta que 69 municípios estão atravessando risco de surto, 90 estão em situação de alerta e 24 em estado satisfatório. A cidade de Itaíba não informou seu panorama.  

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira, 22, que o Brasil tem 1.616 casos confirmados de microcefalia - destes, 233 foram causados por infecção pelo vírus da zika, detectado em exames laboratoriais.

Os casos confirmados de microcefalia ocorrem em 576 municípios brasileiros, em todas os Estados do País e no Distrito Federal. O Ministério ainda investiga outros 3.007 casos da má-formação.

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Desde outubro do ano passado, início do surto de zika, foram registrados 324 mortes suspeitas de microcefalia ou alteração no sistema nervoso central. Os óbitos ocorreram após o parto ou durante a gestação.

O Estado de Pernambuco é o que registra o maior número de casos confirmados de microcefalia (366), seguido da Bahia (263) e da Paraíba (143).

Olimpíada

Por causa do surto de zika, o atleta irlandês Rory McIlroy, um dos maiores jogadores de golfe da atualidade, disse nesta quarta-feira, 22, que não vai participar dos Jogos Olímpicos. A competição começará em agosto, no Rio.

"Minha saúde e a saúde minha família vêm antes de qualquer coisa", disse McIlroy em um comunicado. "Apesar do risco de infecção por zika ser considerado baixo, ainda assim é um risco que eu não estou disposto a correr". Com agências internacionais

Para analisar o quadro atual das arboviroses no Brasil, a microcefalia em Pernambuco e o zika vírus como emergência mundial de saúde, estudiosos e pesquisadores se reúnem no Seminário Estadual de Vigilância e Resposta às Arboviroses e suas Complicações. O evento é promovido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), instituição vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS). O encontro será realizado no Hotel Mercure, em Boa Viagem, nesta segunda-feira (20) e terça-feira (21), a partir das 9h.

A reunião é direcionada para profissionais de vigilância em saúde e profissionais de saúde que atuam em serviços municipais e estaduais. A principal pauta do evento é o compartilhamento de experiência entre as diversas áreas, além de atualizações técnico científicas em relação a microcefalia e as arboviroses. Os gestores prometem apresentar durante o encontro algumas experiências bem sucedidas no combate às arboviroses e o Aedes aegypti.

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De acordo com a programação do evento, a mesa de abertura contará com a presença do secretário estadual de Saúde, Iran Costa; do secretário de Saúde do Recife, Jaílson Correia; da presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de Pernambuco (Cosems/PE), Gessyanne Paulino, além da consultora da Opas, Adriana Bacelar; e do diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Hage.

Dados

No período de 1º de agosto de 2015 a 11 de junho de 2016, por meio da Plataforma CIEVS-PE, foram notificados à Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco 1.999 casos de microcefalia. Desses 1.159 foram descartados e 366 confirmados.

Já no período de 3 de janeiro a 11 de junho, Pernambuco notificou 80.711 casos de dengue (17.791 confirmados),  35.538 de chikungunya (8.144 confirmados) e 10.319 de zika (23 confirmações). 

O número de casos suspeitos de microcefalia no Pará aumentou de 28 para 40 em uma semana. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde na quarta-feira (15), a alta foi de 42,8%. Desde outubro de 2015, 41 ocorrências foram notificadas – em somente uma delas foi confirmada a associação da doença ao vírus zika.

“Até o momento somente um caso de microcefalia foi confirmado com relação ao zika (registrado em 2016). Continuamos a acompanhar os casos notificados e o referenciamento para o diagnóstico, orientação e assistência social”, informou à Agência Pará a coordenadora estadual da Saúde da Criança, Ana Cristina Guzzo.

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O avanço no número de casos suspeitos no Pará foi um dos maiores do Brasil na semana mais recente avaliada pelo Ministério da Saúde. Em todo o país, a quantidade de ocorrências confirmadas de microcefalia aumentou de 1.551 para 1.581. Mais de 3 mil notificações permanecem em investigação.

O número de mortes causadas pelos desdobramentos das doenças provocadas pelo Aedes aegypti tem crescido a cada dia, somando, somente em uma semana, mais um óbito por Microcefalia. Além desses números, os casos registrados de Chikungunya, Dengue e Zika também continuam crescendo.

A Secretaria Estadual de Saúde, em mais um boletim semanal de microcefalia e arboviroses, divulgou que foram registrados, desde o dia 1 de agosto de 2015 até 11 de junho de 2016, 1.999 notificações para microcefalia, sendo 874 prováveis, 366 confirmados, 1.159  descartados,  474 ainda sob investigação e 70 óbitos. 

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Além disso, o número de gestantes com exantemas – manchas no corpo – é de 4.333 desde 2 de dezembro de 2015 até 11 de junho de 2016. Dentre elas, 27 possuem detecção de microcefalia intraútero. Apesar disso, a SES ressalta que o exantema não é indicativo de que a mulher terá um bebê com Microcefalia. 

Arboviroses 

Ao todo, foram notificados 10.319 casos de Zika em Pernambuco, somente em 2016, sendo 23 confirmações em 147 municípios e Fernando de Noronha. Já sobre os dados da Chikungunya no estado, foram notificados 35.538, 8.144 confirmados, 178 municípios e 22 óbitos. 

Já os números referentes à Dengue, a SES divulgou 80.711 casos notificados, 17.791 confirmados e seis óbitos, em 184 municípios e Fernando de Noronha.

Infestação predial

A Secretaria Estadual de Saúde informou que 91 municípios estão em situação de alerta, 70 em risco de surto e 24 em situação satisfatória.  

Não bastassem as dificuldades naturais do quadro clínico delicado, mães de bebês com microcefalia ainda esbarram no preconceito enraizado na sociedade. Para criticar a falta de respeito sentida na pele por muitas mulheres, a União Mães de Anjos (UMA) realizará uma passeata na próxima sexta-feira (10).

O ato está sendo convocado através das redes sociais. A partir das 16h, inúmeras mulheres se concentrarão na Praça do Derby, na área central do Recife. De lá, sairão em caminhada no intuito de conscientizar o maior número de pessoas. 

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A UMA vem realizando uma série de atividades de suporte para mães de crianças com microcefalia. A organização tem atuado não só na Região Metropolitana do Recife, como também em municípios do interior. Doações - como fraldas, materiais de higiene pessoal e alimentos - são sempre bem-vindos. 

 

Os casos confirmados de microcefalia chegaram 1.551, segundo informações do Ministério da Saúde divulgadas desta terça-feira, 7. Boletim da pasta com dados até 4 de junho no País acrescentou que 3.017 registros da má-formação em bebês permanecem sendo investigados; outros 3.262 foram descartados por apresentarem exames normais.

Dentre os diagnósticos positivos, 224 tiveram confirmação laboratorial para o vírus zika. "O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia", informou a pasta.

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Um total de 556 municípios de todos os Estados, com exceção do Acre, e do Distrito Federal, tiveram casos confirmados. No período avaliado, desde outubro, foram registrados 310 óbitos suspeitos de relação com a má-formação, dos quais 69 foram confirmados. Pernambuco é o Estado com maior número de diagnósticos (363), seguido pela Bahia (252); São Paulo teve oito casos.

A pasta lembrou que a microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.

"A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes", orientou o ministério.

Pernambuco já registra pelo menos 1/4 dos casos de óbitos confirmados de bebês com microcefalia no Brasil. Já são 69 mortes relacionadas à má formação no Estado, enquanto dados do Ministério da Saúde revelam que o País registra 285 confirmações de morte por conta de microcefalia após ou durante a gestação. A estatística é revelada pelo boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde pernambucana, divulgado nesta terça-feira (7), referente ao período de 1º agosto de 2015 até 4 de junho de 2016.

Até o dia 28 de maio de 2016, 65 crianças com microcefalia vieram a óbito em Pernambuco. Uma semana após a divulgação - 1º de junho - do boletim anterior da Secretaria Estadual de Saúde, mais quatro mortes foram registradas no Estado. Segundo o novo boletim, a quantidade corresponde 25% dos casos registrados no País.

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Ainda de acordo com o boletim da Secretaria de Saúde, existem 1.987 casos suspeita de microcefalia notificados em Pernambuco. Desse total, 860 (43%) atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a má formação. Ao todo, 363 casos foram confirmados como microcefalia e 1.148 tiveram o diagnóstico descartado.

Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas foi tornada obrigatória, no período de 2 de dezembro de 2015 a 04 de junho de 2016, 4.310 casos de gestantes com esse quadro clínico foram registrados. Desse total, 27 possuem detecção de microcefalia intra útero. Também foram registrados 36 casos de bebês natimortos e 33 que vieram a óbito logo após o nascimento. Destaca-se que nenhum dos casos teve microcefalia como causa básica de morte.

Em Pernambuco, o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz e o Instituto Evandro Chagas confirmaram 164 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika por detecção laboratorial. Outros 126 casos deram negativos e 4 inconclusivos, totalizando 294 testes realizados.

A partir de 6 de julho, os planos de saúde estarão obrigados a oferecer aos seus clientes três exames para detecção do vírus zika. A determinação consta de norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 6. A agência estabeleceu prazo de 30 dias para que as operadoras de planos de saúde organizem suas redes de atendimento e de laboratórios e comecem a oferecer o procedimento.

Os exames que passam a integrar o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, lista de cobertura obrigatória pelos planos, são o PCR (Polymerase Chain Reaction) e os testes sorológicos IgM e IgG. O PCR serve para detectar o vírus nos primeiros dias da doença e é recomendado para gestantes que apresentem sintomas de zika, mas no máximo cinco dias após o surgimento dos primeiros sinais da doença.

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O IgM identifica anticorpos na corrente sanguínea e é recomendado para gestantes com ou sem sintomas da doença nas primeiras semanas de gestação (pré-natal), com repetição desse procedimento ao final do 2.º trimestre da gravidez, para bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus zika e para recém-nascidos com malformação congênita sugestiva de infecção pelo vírus.

O IgG serve para verificar se a pessoa já teve contato com o vírus da zika em algum momento da vida e é recomendado para gestantes ou recém-nascidos que realizaram pesquisa de anticorpos IgM cujo resultado foi positivo.

Esses exames deverão ser assegurados para gestantes, bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus e recém-nascidos com má-formação congênita sugestivas de infecção pelo zika. Esses são os grupos considerados prioritários para detecção de zika devido ao risco de microcefalia, quando o cérebro da pessoa não se desenvolve de maneira adequada.

"A ANS realizou de forma extraordinária a revisão do rol de procedimentos para incorporação desses testes por se tratar de uma emergência em saúde pública decretada pela Organização Mundial da Saúde", afirmou a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Karla Coelho.

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