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Todo mundo sabe que as viagens, principalmente internacionais, podem não sair sempre muito baratas. Mas, e se buscarmos alternativas para deixar a sua próxima viagem mais em conta?

Isso não é impossível. Pelo contrário! Quando você sabe calcular as despesas de uma viagem para saber como controlar todos os gastos e sabe onde encontrar os melhores preços - especialmente o preço de passagem de avião - você pode fazer uma viagem incrível e sem desembolsar muito.

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O que é preciso para calcular o preço da viagem e fazer um orçamento?

Essas empresas reúnem os voos baratos para o local e o dia em que você quer viajar e mostra as promoções de diárias, aluguel de carros e até transfer. Tudo isso sem precisar pagar nada, como seria o caso se você cotasse os mesmos serviços em agências de viagens!

Mas ainda existem outras formas de economizar na passagem. Quer saber como? Continue acompanhando.

Como conseguir passagens baratas?

Quando você está planejando uma viagem e tem um longo prazo para conseguir resolver tudo, a melhor opção para adquirir passagens aéreas é se cadastrando em um programa de milhas.

Dessa forma, conforme você for viajando outros trechos e usando o cartão de crédito de redes bancárias parceiras da companhia aérea, você vai ganhando mais milhas e pode juntar até ter a quantidade suficiente para trocar por suas passagens aéreas internacionais sem gastar nada. Caso não consiga juntar todas, não se preocupe, é possível completar o preço com dinheiro!

Agora, para quem ainda não é cadastrado em nenhum programa de milhas e não tem tempo de ficar esperando até conseguir a quantidade para trocar por passagem aérea internacional, o melhor a se fazer é comprar milhas com empresas que vendem milhas ou de pessoas que você conhece que tem milhas para poder vender.

Ainda é possível pesquisar por empresas que compram passagens com milhas e depois disponibilizam essas passagens em seu site, para que os clientes que procuram por passagens aéreas baratas consigam aproveitar o melhor preço de passagem de avião - independente de qual seja o destino.

O melhor desses meios alternativos é não ter que esperar ou ficar procurando por promoção de passagem aérea que podem nunca aparecer ao nível que você espera. Além do mais, é a melhor maneira de garantir passagens baratas e não ter que se sujeitar a passagens promocionais com escalas ou conexões.

Essas empresas não precisam de voos em promoção para bater os preços de qualquer outro meio de venda de passagens, porque aproveitam do valor das milhas que na maioria das vezes é inferior ao que seria gasto com passagem!

Quem juntar e vender muitas milhas por viajar com frequência e não usar toda a quantidade, pode optar por vender milhas passagem para que outras pessoas consigam aproveitar passagens aéreas baratas com o sistema de milhagem!

Com a popularização dessa nova maneira de investir em um modelo de negócio de milhas, vender ou comprar milhas é algo bem comum. No entanto, é importante lembrar quando o consumidor tem como comprovar o valor em dinheiro investido para acumular determinado número de milhas, elas podem SIM entrar na declaração do Imposto de Renda.

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Vale lembrar que, quando as milhas são obtidas com o uso do cartão de crédito são constatadas na própria fatura do cartão!

Por que vale a pena usar milhas?

Só por servir para troca por passagem de avião - inclusive para passagens aéreas internacionais -, o sistema de passagens milhas compensa muito e pode ser eficiente também para ganhar um dinheiro extra, vendendo passagens aéreas.

Isso funciona da seguinte forma, você compra a passagem aérea com suas milhas e depois pode vender com um valor justo. É certo que para as pessoas se interessarem você tem que avaliar qual preço de passagem de avião irá estipular! Se não for mais barato do que pela própria companhia ou de alguma promoção de passagem aérea, certamente não vai valer a pena para ninguém comprar as suas passagens.

Você também pode vender suas milhas para alguém que queira comprar passagens com milhas, mas não faça parte de nenhum programa de milhagens.

Essa é uma questão de ver o que fica melhor para ambas as partes e negociarem de forma justa e clara.

Empresas que usam milhagem

Se você quer comprar passagem barata, mas não é cliente fidelidade de nenhuma companhia ou também não conhece ninguém que possa te vender milhas, a melhor opção é procurar por empresas que conseguem proporcionar passagens imperdíveis usando o sistema de milhagem.

Funciona da seguinte forma, por exemplo: a empresa tem um cadastro na Smiles e consegue comprar passagem aérea gol usando as próprias milhas. Sendo assim, pode disponibilizar no site as opções de passagens aéreas nacionais e converter o preço de milhas por preço em dinheiro. Sendo assim, os clientes pagarão em dinheiro para empresa que comprará as passagens com milhas!

Essa alternativa é eficiente para a empresa, porque consegue movimentar seu programa de milhas e usá-las com frequência e também é vantagem para todos que buscam por passagens baratas sem ter que ficar esperando por passagens aéreas promocionais ou ter que ficar procurando por passagens madrugada.

Gostou da dica? Então está na hora de começar usar!

Lembre-se que mesmo tendo cadastro em programas de milhagens, você pode comprar passagens em empresas assim.

Na manhã desta quinta-feira (29), no Auditório do Porto Digital, foi lançado o Programa Milha Campeã, uma parceria entre a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco e o Mestrado Profissional do CESAR (Porto Digital). A iniciativa vai contemplar atletas e paratletas com doações de milhas aéreas para emissões de passagens aéreas visando competições.

Fruto de um projeto desenvolvido pela equipe Fast 5, do Mestrado do CESAR, o resultado é um website onde os atletas e paratletas vão poder se cadastrar e ter a chance de conseguir doações de milhas aéreas para emitir passagens. 

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"Trouxemos essa ideia junto ao CESAR e eles investiram no desenvolvimento da plataforma porque sabiam que era uma iniciativa inovadora. Mais que isso, ela trará um impacto direto no auxílio aos esportistas pernambucanos que estão em busca de competições a fim de aprimorarem suas técnicas. Estamos muito felizes em trazer mais esse programa de incentivo ao esporte estadual", disse o secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras.

Os atletas e paratletas vão se cadastrar no site www.milhacampea.com.br para formar o banco de dados da plataforma. Daí, os esportistas poderão enviar suas respectivas demandas de passagens aéreas para competições, que serão aprovadas e validadas por uma comissão da Secretaria Executiva de Esportes e Lazer de Pernambuco junto às federações locais e confederações das modalidades. Todos os atletas e paratletas de todas as modalidades esportivas vão poder se cadastrar no site e haverá uma campanha de divulgação para angariar doadores.

Umas das pautas em destaque no Senado Federal, na próxima semana, será um projeto de lei em tramitação que quer acabar com o limite de tempo para utilizar as bonificações concedidas pelos programas de milhas das companhias aéreas. A previsão é que o PLS 642/2015 comece a ser analisado e votado, na quarta (28), a partir das 9h, na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). 

O senador Magno Malta (PR) justifica que as milhas não são das empresas e, sim, dos consumidores após a compra de passagens. “Não é brinde, são pagas e por isso não podem perder a validade. Precisamos criar normas e respeitar o consumidor que paga pelo produto”, defendeu. “Além de estabelecer que as bonificações não podem ter prazo de validade, o PLS determina que o regulamento do programa deve ser previamente apresentado ao consumidor e qualquer mudança nas regras terá que ser informada aos clientes pelo menos 90 dias antes de entrarem em vigor”, explicou Magno. O deputado Carlos Bezerra (PMDB) também é autor de um projeto com proposta parecida. 

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A Justiça de São Paulo decidiu nesta terça-feira, 22, que a TAM terá de aumentar de dois para cinco anos a validade das milhas do seu programa de pontos. A sentença, que responde à ação civil pública movida há dois anos a pedido da Proteste, prevê outras alterações no regulamento do programa.

Em sua decisão, a juíza Priscilla Buso Faccineto, da 40ª Vara Cível, acolhe ainda os pedidos da Proteste para que os bilhetes aéreos emitidos com milhas tenham validade de um ano - hoje eles vencem em 360 dias -, e para que, em caso de falecimento do beneficiário da conta, os pontos não sejam mais cancelados, mas, sim, transferidos para os herdeiros.

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No caso do aumento da validade das milhas para cinco anos, a magistrada afirma na sentença que o prazo anterior, de dois anos, "se mostra exíguo, principalmente para passageiros esporádicos".

A TAM fica obrigada ainda a avisar aos clientes, com antecedência de 90 dias, qualquer alteração no regulamento do seu programa de milhagem. A decisão tem validade nacional e ainda cabe recurso. Em caso de descumprimento, a companhia aérea terá de pagar multa de R$ 20 mil por evento.

Procurada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a assessoria de imprensa da TAM informou que a companhia se manifestará apenas nos autos do processo.

Também tramita ação civil pública contra a companhia Gol e seu programa de milhagem Smiles. No processo, a Proteste pede o fim da cobrança de R$ 30 para emissão online de bilhete aéreo com pontos. A ação ainda não foi julgada.

O ano passado foi marcado por perdas para a aviação, mas a Gol tem ao menos um bom motivo para comemorar. A companhia aérea transformou seu programa de milhagem, o Smiles, que funcionava até 2012 como um departamento, em um negócio bilionário. A empresa se tornou independente, abriu o capital e hoje vale R$ 4,4 bilhões, cerca de 50% mais do que a própria Gol.

O Smiles chegou à Gol como uma herança da Varig, adquirida em 2007 por US$ 320 milhões. O programa foi incorporado, mas a gestão de milhas era um negócio secundário dentro da complexa estrutura de uma companhia aérea.

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Com o lançamento da Multiplus, que nasceu a partir do programa de fidelidade da TAM e abriu o capital em 2010, a Gol começou a olhar com outros olhos para o Smiles. Com estrutura enxuta, margens elevadas e uma alta geração de caixa, a Multiplus logo virou a queridinha dos investidores.

A partir de 2011, a Gol iniciou uma série de análises de modelos de negócio para alavancar o Smiles. “Queríamos capturar o valor de um ativo que estava escondido dentro da empresa, seguindo um exemplo de sucesso, que era a Multiplus”, disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

O plano começou a sair do papel em janeiro do ano passado, quando o Smiles nasceu oficialmente como empresa independente. De lá para cá, a nova empresa acelerou na corrida para tentar aumentar sua participação no lucrativo mercado de fidelização brasileiro.

O primeiro passo foi escolher um presidente e preparar a companhia para fazer sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O escolhido para o cargo foi o executivo Leonel Andrade, ex-presidente da Credicard, da financeira Losango e diretor executivo da Visa no Brasil.

A opção por um executivo com trajetória na indústria de cartões não foi à toa. A maior parte do faturamento do Smiles, que somou R$ 1 bilhão em 2013, vem dos bancos, que pagam à companhia cada vez que seus clientes trocam pontos do cartão de crédito por milhas.

Andrade entrou no Smiles em fevereiro, quando a empresa ainda estava incubada na sede da Gol e tinha uma equipe de dez pessoas. De lá para cá, o Smiles ganhou sede própria e hoje tem exatos 81 funcionários, muitos vindos da Credicard.

Com a missão de inovar na indústria de fidelização, eles já começaram a colocar no mercado suas invenções. Nos últimos seis meses, o Smiles passou a vender milhas aos clientes, montou um clube de assinaturas para acúmulo de pontos, liberou a transferência de milhas entre os participantes e deixou que eles reativassem os pontos vencidos - cobrando taxas.

A empresa também fez uma série de promoções com bancos para dar bônus extra aos clientes. A tentativa é convencer o dono do cartão de crédito a levar seus pontos para o Smiles e não para a concorrência.

Essas ações fazem parte da execução de um plano estratégico definido pela empresa em meados de 2013, com o auxílio do Boston Consulting Group (BCG). “A estratégia é ficar mais próximo dos bancos e melhorar a oferta de resgate com empresas aéreas”, disse Andrade. “Podemos inovar na indústria de fidelização.”

Resultado

Em seu primeiro ano como empresa autônoma, o Smiles faturou R$ 1 bilhão e deu lucro de R$ 208 milhões. A ação da empresa acumula alta de quase 70% desde a abertura de capital, em abril de 2013.

“O Smiles estava dormente e sua participação no mercado de fidelização é menor do que a da Gol no setor aéreo. A empresa tende a crescer e a conquistar uma participação que é dela naturalmente”, disse o analista do Santander, Henrique Navarro.

Gol e TAM encerraram o ano passado com uma participação no mercado doméstico muito próxima - 37,3% e 37,8%, respectivamente, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Mas a Multiplus tem entre 20% e 25% mais participantes do que o Smiles e fatura o dobro do concorrente.

O Smiles saiu atrás na corrida pelo mercado de fidelização e agora tem o desafio de recuperar o tempo perdido. Mas, para os analistas, há uma vantagem em ser o segundo. “O Smiles aprendeu com os erros da Multiplus”, disse o analista do BB Investimentos, Carlos Daltozo.

Antes de montar o negócio, a equipe da Gol conversou com pelo menos 25 analistas de mercado sobre de que forma poderia aprimorar o modelo da Multiplus. A resposta foi de que deveria ter mais cuidado com a governança corporativa.

De olho nisso, o Smiles criou um sistema que requer o aval de conselheiros independentes em todos os contratos envolvendo as duas empresas. A companhia também estruturou seu IPO com o comprometimento de que o fundo General Atlantic investiria R$ 400 milhões na empresa - hoje ele é dono de 15% do Smiles. “Ter um grande acionista independente deixa o mercado mais confortável”, disse Navarro, do Santander. “Se o mercado sente o cheiro de ingerência do controlador na empresa, há um impacto na ação gigantesco.”

Multiplus

A sensação de que a TAM poderia usar a Multiplus como instrumento para reforçar seu caixa azedou a relação da Multiplus com os investidores no ano passado. A ação da empresa caiu mais de 40% no último ano e hoje já vale menos do que o Smiles, apesar de ser líder e faturar o dobro.

A empresa começou a perder valor em março, após anunciar uma operação de aumento de capital, estimada em R$ 800 milhões. O dinheiro captado seria direcionado para compra antecipada de passagens da TAM. “O movimento foi interpretado como ingerência do controlador (a TAM) na empresa. A Multiplus tinha caixa e não tinha necessidade de fazer essa capitalização”, explicou Daltozo.

A oferta foi cancelada, mas a confiança dos investidores ainda não foi recuperada. A saída do presidente e do diretor financeiro da companhia reforçaram os temores de que a empresa poderia retomar a operação. Procurada, a Multiplus não quis dar entrevista. Ao dar autonomia para o Smiles, quem mais ganhou foi a Gol. A empresa aérea ainda é controladora do Smiles e dona de 57% de suas ações. Ou seja, seu pedaço vale R$ 2,5 bilhões. As informações são do jornal.

Desafio

O desafio do Smiles é melhorar as opções de resgate para os clientes. Aproximadamente 15,5% das milhas do programa expiraram sem uso em 2013. Parte é descuido do consumidor, mas outra parte reflete a dificuldade de alguns clientes em resgatar os prêmios, uma queixa recorrente nas 5,6 mil reclamações contra o Smiles no site Reclame Aqui.

“Este é o ano de desenvolver novas opções de resgate para os clientes”, disse Leonel Andrade, presidente do Smiles. “A perda de milhas é receita de curto prazo, mas é cliente perdido.”

Apesar de oferecer outros prêmios, a passagem aérea é o item mais desejado pelo cliente. Por isso, a intenção do Smiles é fechar novas parcerias com companhias aéreas estrangeiras neste ano e criar melhores oportunidades para trocas com a Gol.

Para afinar a parceria, Andrade e o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, criaram a rotina de almoçar juntos às terças-feiras. Em um desses encontros, Andrade apresentou a Kakinoff uma lista de destinos mais procurados pelos clientes no Smiles, mas que não tinham conversão. A relação ajudou a Gol a montar a malha de voos para a alta temporada e esses destinos representaram quase metade da oferta adicionada.

Varejo

Diversas empresas de fidelização, como Multiplus, Netpoints e Dotz, têm avançado sobre o varejo para tentar vender seus pontos às empresas e oferecer os produtos delas como opção de resgate.

A tarefa não é fácil, disse Marcelo Bicudo, sócio da consultoria Epigram, especializada em varejo. “O consumidor já percebeu que sai mais caro trocar milhas por produtos e prefere as passagens. As empresas terão de revisar essa métrica.”

A estratégia do Smiles é fechar apenas acordos com varejistas âncoras, como lojas de departamento ou supermercados, mas não entrar na corrida pelo varejo. “Seria uma perda de foco”, disse Andrade.

A opção do Smiles foi participar desse movimento indiretamente, com a compra de 25% da Netpoints no ano passado, um programa focado no setor. As duas empresas vão criar um sistema conversível, que permitirá que o cliente de um programa resgate prêmios no outro.

O avanço no varejo, no entanto, não é a única saída do Smiles para criar opções de resgate. “Dá para inovar”, disse Andrade. Um exemplo é a parceria do Smiles com o cantor Roberto Carlos, anunciada ontem. Os clientes poderão comprar os ingressos dos shows do cantor antes de eles serem oferecidos na bilheteria e pagar com milhas. A ação lembra as promoções feitas pela indústria de cartão de crédito para a alta renda e dá uma ideia do que vem pela frente no setor de milhagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de convencer os bancos de que dar milhas é a melhor forma de estimular o cliente a usar o cartão de crédito, as empresas de milhagem elegeram um novo alvo: o varejo. A disputa de Multiplus e Smiles pelos varejistas já começou e deve ficar ainda mais acirrada nos próximos meses. A Multiplus, da TAM, saiu na frente e tem o maior número de parceiros. Mas a Smiles, da Gol, reagiu e comprou neste mês uma fatia da Netpoints, empresa de fidelização focada no varejo.

A fatia da população brasileira que participa de programas de fidelização ainda é bem menor do que no exterior. A adesão do varejo aos programas é um dos caminhos para aumentar o mercado de fidelização. É também peça-chave para equilibrar o sistema. Multiplus e Smiles têm grande dependência dos bancos (no acúmulo de pontos) e das companhias aéreas (no resgate).

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O discurso das empresas para os varejistas é o de que a concessão de pontos poderá fazer os clientes escolherem uma loja em detrimento de outra. Na prática, a adesão do varejo aos programas de fidelização é uma oportunidade para Multiplus e Smiles ganharem duas vezes com a mesma compra. O cliente que já paga o supermercado com cartão de crédito para acumular milhas pode ganhar mais pontos se fizer suas compras em uma rede parceira. Neste caso, a empresa venderia pontos ao banco e à varejista.

Para avançar no varejo, Multiplus e Smiles vão competir com empresas de fidelização que já nasceram com este foco, como a Dotz, que tem 10 milhões de usuários cadastrados, e a Netpoints, com 3,5 milhões.

Para seduzir o varejo, as empresas investem em ferramentas de CRM (gestão de relacionamento com o cliente, na sigla em inglês) para fomentar as vendas. Dotz e Netpoints estão na frente de Multiplus e Smiles na oferta dessas tecnologias. Elas têm sistemas que conseguem identificar no caixa cada item comprado pelo cliente e computar pontos para compra de produtos promocionais.

Com esse sistema, elas inseriram um novo participante no mercado de pontos: as empresas de bens e consumo. Unilever, Reckitt Benckiser, Pepsi e Vigor já pagaram para dar pontos extras aos clientes que comprarem seus produtos - uma receita que vai para empresas de fidelização e para o varejista.

É possível, portanto, fazer ofertas direcionadas a pessoas que compraram uma marca de xampu oferecendo pontos extras para que comprem outra. “O nosso desafio é mudar o comportamento do consumidor”, disse Roberto Chade, presidente da Dotz.

Multiplus e Smiles correm atrás dessas tecnologias para crescer no varejo. A Multiplus investirá R$ 80 milhões em três anos em ferramentas de CRM e de integração do varejo à sua rede. “Queremos criar um market place (site que vende produtos de várias varejistas) com oferta de produtos e serviços em pontos, integrado com o estoque das varejistas”, disse o diretor de marketing e venda da Multiplus, Alexandre Moshe.

O Smiles preferiu suprir a necessidade de investir em tecnologias para atender o varejo com a compra da Netpoints, disse o presidente da empresa, Leonel Andrade. “O Smiles é focado no passageiro e a Netpoints no consumidor do varejo. São negócios diferentes e complementares”, disse. A empresa vai criar uma fórmula de conversão do pontos Smiles para Netpoints e vice-versa. A operação depende do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Para a Netpoints, a união com o Smiles dá ao programa o acesso a um dos produtos mais cobiçados pelo cliente: a passagem aérea. “Já oferecemos passagens como prêmio por meio de agências de viagens. Mas o Smiles tem uma negociação diferenciada com a Gol e a oferta ficará mais competitiva”, disse o presidente da Netpoints, Carlos Formigari.

Hoje, mais de 90% dos prêmios resgatados com pontos de Multiplus e Smiles são passagens aéreas. O produto é o preferido da classe A e B e é considerado aspiracional para a classe C.

Mas, segundo o analista do BB Investimentos, Carlos Daltozo, é mais vantajoso para Multiplus e Smiles trocar pontos por outros produtos. “A margem é maior na troca de pontos por eletrodomésticos do que passagem”, diz o analista.

A diversificação de prêmios ganha relevância também no atual cenário de redução de oferta de voos das companhias aéreas. Como os clientes continuam a converter pontos do cartão de crédito, o risco é criar uma frustração pela dificuldade de conversão do ponto em prêmio. Essa seria mais uma razão para as empresas assediarem as varejistas.

Adesão

Algumas redes, como Magazine Luiza, Walmart, Ponto Frio, Americanas.com, já oferecem pontos aos clientes. Na maioria delas, a oferta é restrita ao e-commerce. Convencer os varejistas não é fácil. Em um cenário em que o varejo opera com margens cada vez menores, comprar pontos para dar aos clientes soa como um custo adicional. “É uma decisão financeira. O varejista vai avaliar se isso é custo ou receita”, disse o assessor econômico da Fecomercio, Fabio Pina. Segundo ele, a decisão de compra no Brasil ainda é atrelada, principalmente, ao preço. “Poucas pessoas pensam em bonificação na hora da compra.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A abertura de capital da Smiles, gestora do programa de milhagens da empresa aérea Gol, marca um novo ciclo para a companhia, segundo Constantino de Oliveira Júnior, presidente do Conselho de Administração da Gol. "Hoje é um dia muito importante na história da empresa, que se fortalece do lado financeiro para superar as dificuldades no futuro", disse ele, em cerimônia realizada na BM&FBovespa nesta manhã segunda-feira, 29.

Constantino disse que tem plena confiança em que a empresa entregará até mais do que mostrou para os investidores durante as apresentações, o chamado roadshow. Edemir Pinto, diretor presidente da BM&FBovespa, disse que a entrada da Smiles na bolsa marca a quinta Oferta Pública de Ações (IPO, na sigla em inglês) neste ano. "Esperamos mais de R$ 20 bilhões em ofertas de ações em 2013. A Smiles marcou gol de placa com esta operação", afirmou Edemir, aproveitando para fazer um trocadilho com o nome da companhia aérea.

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A GOL Linhas Aéreas anunciou nesta segunda-feira que sua subsidiária Smiles concluiu um acordo de venda de milhas antecipadas com os bancos Bradesco, Banco do Brasil e Santander em cerca de R$ 400 milhões. Esse valor, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), deverá ser recebido pela Smiles em 30 de abril.

Nesta segunda-feira também a companhia anunciou detalhes da oferta inicial de ações (IPO na sigla em inglês) do Smiles e um acordo com a firma de investimentos e private equity General Atlantic Service Company também no valor de R$ 400 milhões por meio de fundo de investimento de participações (FIP), sujeito a determinadas condições. O acordo foi realizado numa negociação privada, mas será liquidado no âmbito da oferta. A General Atlantic não participará do procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding).

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A Smiles S.A. fará oferta pública de distribuição primária de 38.647.343 ações ordinárias, que pode ser aumentada em 15% em lote suplementar e 20% em adicional,

totalizando 52.173.913 papéis. A faixa de preço sugerida por ação é de R$ 20,70 a R$ 25,80. No teto dessa faixa, e incluindo os lotes extras, o IPO poderá alcançar R$ 1,346 bilhão. O período de reserva começa em 15 de abril e vai até 24 de abril. As apresentações a potenciais investidores (roadshow) e o procedimento de coleta de

intenções de investimento (bookbuilding) vão desta segunda-feira até 25 de abril, quando será fixado o preço por ação. Os coordenadores da oferta são Credit Suisse (líder), Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley, Deutsche Bank, Santander e BB Investimentos.

Os bancos estão testando uma nova fórmula para seus programas de fidelidade. Eles criaram verdadeiras agências de viagens exclusivas e passaram a permitir que seus clientes troquem pontos do cartão de crédito diretamente por passagens áreas. Com isso, as instituições financeiras entraram em um espaço até então dominado por companhias aéreas e mudaram a regra do jogo no mercado de milhagens.

No novo modelo, o banco não precisa mais pagar para parceiros como a Multiplus, da TAM, ou o Smiles, da Gol, se quiser oferecer a seus clientes programas de milhagens. O impacto disso no setor é grande, uma vez que as grandes companhias de fidelização ligadas às empresas áreas foram viabilizadas justamente pela forte relação que mantinham com os bancos - interessados em usar os programas de fidelidade para motivar os clientes a concentrar os gastos no cartão de crédito. De aliados, os bancos também viraram concorrentes das empresas de fidelização, que, por conta disso, passaram a ter seu modelo de negócio questionado por investidores.

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O Itaú foi o último a lançar a novidade e provocou um burburinho no mercado, levando a uma queda acentuada do valor das ações da Multiplus. Desde o dia 1º de março, os clientes do Itaú podem resgatar prêmios diretamente do site do seu programa de fidelidade, o Sempre Presente. Bradesco e Santander já oferecem aos clientes plataformas próprias para troca de pontos por prêmios.

O lançamento do serviço do Itaú veio acompanhado de novas regras para conversão de pontos do cartão do banco para Multiplus ou Smiles. A opção ainda está disponível para o cliente, mas a conversão ficou menos interessante. Na regra anterior, um ponto equivalia a uma milha nos programas parceiros. Agora, é preciso ter 1,25 ponto para trocar por 1 milha. Ou seja: ficou 25% mais caro.

A estratégia de dar vantagens ao cliente fiel é nova no Brasil, mas deve atrair mais adeptos, à medida que a renda da população cresce. “A tendência agora é oferecer benefícios para fidelizar o novo consumidor”, diz Decius Valmorbida, vice-presidente para a América Latina da Amadeus, empresa de tecnologia para o setor de viagens. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A ESET identificou um novo caso de phishing (golpe para roubar informações bancárias) – baseado em geolocalização e que afeta exclusivamente endereços IP que estejam no Brasil. O golpe é direcionado aos usuários do site da empresa aérea Tam.

Em abril deste ano, a ESET já havia identificado outro ataque de phishing baseado em geolocalização e que era direcionado a usuários de um grande banco brasileiro.

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No caso do phishing, focado na TAM, os cibercriminosos utilizam a geolocalização para determinar o IP de origem do usuário e só exibir o site malicioso em endereços eletrônicos provenientes do Brasil. Caso o sistema identifique que o internauta está fora do país, automaticamente ele emite uma mensagem de erro.

“Com a geolocalização, os cibercriminosos conseguem otimizar os resultados do golpe, ao se concentrar apenas em internautas brasileiros. Ao mesmo tempo, essa técnica torna mais difícil a detecção dos sites fraudulentos por especialistas e pesquisadores globais. O que dá mais tempo aos criminosos virtuais”, diz Camillo Di Jorge, country manager da ESET Brasil.

Quando o usuário brasileiro entra na página infectada e tenta fazer a busca de voos disponíveis, ele é redirecionado para o site verdadeiro – com o intuito de não levantar suspeitas.

A fraude ocorre na hora de preencher o formulário para participar de uma suposta promoção da companhia aérea. Esse questionário fraudulento solicita dados do cliente, como número do cartão do programa de fidelidade a senha para resgate dos pontos. Com isso, os cibercriminosos passam a ter acesso a essas informações.

Tela do falso formulário exibido para usuários brasileiros

Tela do falso formulário exibido para usuários brasileiros

Os pesquisadores da ESET analisaram o tráfego de dados e descobriram que, após o usuário enviar as informações para o site infectado, elas são enviadas a um servidor remoto.

O executivo afirma que esse golpe reforça a tendência de que os cibercriminosos devem, cada vez mais, utilizar recursos sofisticados. “Por conta disso, os internautas precisam ficar muito atentos na hora de preencher dados ou clicar em links desconhecidos”, afirma.

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